O Despertar n.º70

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Jornal do Centro de Aprendizagem em Comunicação Social do

Agrupamento de Escolas Vale D’Este

Livro andante suplemento

A preparação para os exames

> p.2

O Despertar na Universidade do Minho oferta educativa 2013-14 > pp.4-5 TÉCNICO DE

Audiovisuais TÉCNICO DE

ciências e tecnologias

TURISMO AMBIENTAL E RURAL

Direção: Amália Teixeira Escola-Sede: Escola Básica e Secundária de Vale D’Este, Viatodos, Barcelos Trimestral - número 70. junho 2013 http://issuu.com/odespertar http://www.facebook.com/jornal.Odespertar

> p.3


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> A ESCOLA E O MEIO

Editorial

A preparação para os exames

NÃO ESTAMOS FORMATADOS Desde que nascemos, e ao longo das nossas vidas, somos orientados para adotarmos determinados padrões de comportamento da vida em sociedade, onde os desvios, muitas vezes, nos podem sair caros. Tal como acontece com o disco rígido de um computador, também nós somos formatados antes de podermos ser aceites entre os nossos pares. As nossas crianças e os nossos jovens passam tempo significativo a absorver mensagens publicitárias, cada vez mais omnipresentes, através dos media, que os bombardeiam com as mais diversas informações. A formatação é sistemática, persistente e incontornável. Aos adultos, é o processo de reformatação que mais se aplica, pretendendo-se preferir esta marca àquela, este produto a outro, esta atitude em detrimento de outra. Sem que nos apercebamos, esse quadro começa a tomar forma, a crescer, a penetrar nas nossas mentes e, de repente, entranha-se no nosso modus operandi. Nascemos para a vida, para SER, para VIVER. Nasci para nascer, como escreveu Pablo Neruda. Nascemos todos para termos uma vida com qualidade e sonhos a concretizar, assim o queiramos. No entanto, não temos de seguir todos pelo mesmo caminho, nem de chegar ao mesmo destino. Todos somos diferentes. Nestes tempos, em que parece existir em Portugal o desejo de copiar a Europa, não deixemos que a Escola seja um caixote de formatação de jovens sem horizontes, sem perspetivas para o futuro. Sonhar é preciso! Arriscar é preciso! Acreditar também é muito preciso! As pessoas precisam de se tornar diferentes do que sempre foram ou não irão marcar a diferença no mundo atual. A nossa escola deve ser um espaço de transformação e não de formatação. Os nossos jovens precisam de desenvolver a pretensão e a ambição (saudável!), esforçando-se por se mostrar capazes de extrair vantagens da dinâmica da sociedade. Aquele que executa melhor, tem um capital personificado na sua perícia e no seu conhecimento, e é capaz de investir mais em si mesmo. Nós, professores, devemos ter em conta o capital que administramos: a preparação de homens e mulheres para uma vida de maior humanismo em toda a sua plenitude, capazes de desenvolver o seu próprio pensamento e de agir de acordo com as suas convicções, de agarrar o futuro com ambas as mãos, moldarem-no e por ele subirem as íngremes encostas da vida. Nesta edição, O Despertar dá conta de muitos desses jovens destemidos e corajosos, com vontade de agarrar o mundo: é o caso dos nossos participantes nos concursos de leitura e de poesia que muito nos orgulham; os nossos jovens deputados que muito bem souberam representar o distrito na Assembleia da República e de muitos outros de que aqui damos conta, do pré-escolar ao secundário, mostrando as suas habilidades nas mais diversas áreas do saber. É chegado o fim do ano e, com ele, muitos alunos são chamados a prestar contas do trabalho desenvolvido: são as Provas Finais para os alunos do 6.º e 9.ºanos, nas disciplinas de Português e Matemática, de quem se espera que deem o seu melhor! Esperamos também que leiam atentamente o artigo do Serviço de Psicologia e Orientação que aqui apresentamos, onde encontram conselhos úteis a seguir antes e durante as Provas. Com as férias à porta, a equipa d’ O Despertar deseja a todos os seus leitores um bom descanso e boas leituras!

ficha técnica

> A Direção d’ O Despertar

Sentimo-nos nervosos sempre que somos avaliados, quer tenhamos 10 ou 25 anos. Esse nervosismo é natural e constitui uma resposta imediata do nosso organismo a uma situação que nos causa desconforto ou receio – neste caso, um exame final. Então, como nos preparamos para reduzir a sensação de ansiedade no grande dia? Sabemos que, quando estamos confiantes e certos de algo, não somos tão facilmente influenciados pela insegurança, portanto, o truque é sentirmo-nos seguros de que sabemos realmente as coisas. Esta preparação começa com o ano letivo e desenvolve-se de forma diferente à medida que a época de exames se aproxima. Vejamos então como se desenrola uma preparação adequada: Ao longo do ano letivo: • Privilegiar a atenção e concentração durante as aulas; • Definir um local de estudo com as condições adequadas (luz, conforto, tranquilidade); • Programar as rotinas de forma a incluir um horário de estudo diário para as diferentes disciplinas e não negligenciar pequenos intervalos para descomprimir ao longo do estudo; • Eliminar pensamentos negativos, substituindo-os por uma atitude positiva e confiante; • Sublinhar as secções mais importantes e elaborar esquemas de fácil compreensão; • Redigir resumos das matérias à medida que são aprendidas – no final do ano, toda a matéria estará sintetizada e fácil de recordar; • Realizar exercícios diversificados e testes de treino, em casa – isto permite-nos consolidar o que foi aprendido e descobrir o que necessita de mais treino ou esclarecimento; • Insistir nas matérias mais complicadas, solicitando a ajuda do professor ou fazendo pesquisas sobre o tema; Nas semanas antes do exame: • Optar por uma alimentação adequada e saudável – valorizar o pequeno-almoço e não saltar refeições; • Fazer boas noites de sono – mantém a mente relaxada e fresca para esta fase de estudo intensivo; • Fazer intervalos durante o período de estudo, e aproveitá-los para algum exercício físico – liberta-nos da preocupação e estimula a memória e o bom humor; • Conversar com amigos e familiares sobre o exame – falar das nossas preocupações com alguém ajuda-nos a decidir que estratégia devemos utilizar para superá-las; • Reorganizar o calendário de estudo definido no início do ano letivo, adaptando-o às disciplinas que necessitam de maior treino;

• Recorrer aos resumos e esquemas realizados ao longo do ano letivo; • Complementar o estudo com manuais de apoio e exemplos de exames de anos anteriores; • Procurar a ajuda dos professores para o esclarecimento de dúvidas; • Estudar com colegas, colocando e respondendo a questões sobre a matéria – uma estratégia muito eficaz para a memorização e compreensão do que foi aprendido. • Fazer apenas uma revisão geral da matéria no dia anterior ao exame. No dia do exame: • Ler o enunciado com calma e muita atenção aos detalhes que são pedidos; • Decidir a ordem pela qual as questões serão resolvidas e calcular o tempo necessário para cada uma começando pelas questões mais fáceis para nós; • Passar para a questão seguinte quando não conseguimos resolver a questão atual – poderemos voltar a tentar no final da prova; • Tentar resolver todas as questões – uma resposta incompleta poderá ser parcialmente cotada, ao passo que uma resposta em branco é um 0 garantido; • Responder apenas ao que é solicitado; • Utilizar caligrafia legível; • No final, rever todo o exame com calma, procurando possíveis erros ou exercícios que tenham sido deixados por resolver. Depois de concluído e entregue, o importante é relaxar e evitar rever imediatamente o exame ou comparar as respostas. A atenção deverá estar focada no próximo objetivo: mais um exame. E depois, mais outro exame, e outro... até às tão merecidas férias! > Serviço de Psicologia do 1.º Ciclo Carlène Barbosa e Catarina Carvalho

Propriedade: Agrupamento de Escolas Vale D'Este - Barcelos Sede: Escola Básica e Secundária de Vale D’Este, Viatodos, Barcelos - Rua das Fontainhas, nº 175 - 4775/263 Barcelos - Telf: 252960200; Fax: 252960209 - e-mail: info@eb23-viatodos.rcts.pt/ jornalodespertar@gmail.com Direção: Professora Amália Teixeira Equipa: Professor Pedro Ferreira (paginação), Professores Jorge Pimenta, Joaquim João e Nuno Martins (colaboração). Colaboração da Direção e dos Departamentos. Tiragem: 700 exemplares. Execução Gráfica: Oficinas S. José - Rua do Raio, Braga; Telefone: 253 609 100; e-mail: geral@oficinasaojose.pt


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> A ESCOLA EM MOVIMENTO

O Despertar na Universidade do Minho Jornada Boas Práticas em Línguas Ciente da centralidade que a cooperação entre pares assume hoje na construção de dinâmicas em Educação, a Universidade do Minho, o Centro de Línguas daquela instituição do ensino superior (BabeliUM) e a rede APPEAL (organismo que conjuga o Instituto de Letras e Ciências Humanas da UM e 33 escolas, agrupamentos de escolas e cooperativas do norte de Portugal) organizaram, nos dias 12 e 13 de abril, a jornada Boas Práticas em Línguas, ação que visava propiciar um espaço de partilha e discussão que permitisse a professores, investigadores e alunos do ensino superior trocar experiências de projetos bem sucedidos bem assim como incentivar a efetiva prática de trabalho colaborativo entre os participantes. O plurilinguismo, a interculturalidade e a aprendizagem em línguas foram alguns dos temas em torno dos quais gravitaram as palestras e a discussão. A sessão de abertura, às 9h30 do dia 12, pela presidente do Instituto de Letras e Ciências Humanas da UM, Maria Eduarda Keating, e pelo diretor do BabeliUM, Orlando Grossegesse, precedeu mais de duas dezenas de intervenções que versaram sobre temas tão diversos como os projetos radiofónicos em línguas estrangeiras, os clubes de Alemão, o caso do idioma turco em Portugal, a literatura através da música, os jornais escolares, o treino da perceção de sons, o papel dos filmes nas aulas de Inglês, bem como os projetos Six Teen Stories (premiado a nível europeu), Cuore: namoro e casamento em Português e Italiano e o Laboratório Digital de Ficção. No âmbito da programação destinada aos projetos editoriais, no primeiro dia da jornada, o jornal O Despertar, publicação do nosso Agrupamento

que comemora, no próximo ano, três décadas de existência, marcou presença pela mão do anterior diretor e atual colaborador, professor Jorge Pimenta. Numa sessão de cerca de 30 minutos, o docente procurou, num primeiro momento, apresentar a publicação, os seus princípios e fundamentos (marcar uma linha cultural, educativa, formativa e informativa na Comunidade Educativa de Vale D’Este), os seus propósitos (visibilizar o pulsar do coração do Agrupamento para além de se assumir como ferramenta pedagógica de reflexão, aquisição, expressão e partilha de conhecimentos em língua) e a sua dinâmica de funcionamento, no quadro da sua ação no Centro de Aprendizagem em Comunicação Social. Num segundo momento, o orador procurou demonstrar em que medida O Despertar se assume como ferramenta de aprendizagem em língua, propiciando, de modo especial, o crescimento

dos jovens em leitura e em escrita. Para o efeito, foi mobilizado um quadro teórico em ambas as modalidades verbais que, uma vez confrontado com as dinâmicas de construção do jornal, sugere uma relação direta entre a planificação, a textualização e a monitorização de textos escritos, para além da ativação das dimensões afetiva e cognitiva inerentes ao processo de leitura, fundamentais no quadro do desenvolvimento da literacia em leitura e do exercício de cidadania. No final, e acompanhada do manuseamento de exemplares das últimas dez edições, deu-se entrada na discussão, onde os presentes procuraram perceber aspetos particulares da dinâmica deste projeto, designadamente ao nível do envolvimento dos alunos, dos custos por edição, do financiamento e do seu impacto na Comunidade Educativa.

Festa/homenagem ao Professor Fernando Martins No dia 26 de abril, realizou-se uma festa/ homenagem ao nosso diretor Professor Fernando Martins. Numa sala repleta, todos fomos poucos para lhe expressar a nossa gratidão e o nosso reconhecimento por tudo o que fez e continua a fazer por nós. Profissional ímpar na competência e humanismo, permanecerá nas nossas vidas e nos nossos corações, onde continua a deixar a sua marca indelével. O seu caráter íntegro foi sempre um exemplo a seguir: por ele aprendemos a ser melhores professores e melhores pessoas. Com ele vivemos bons e maus momentos, mas nunca um instante de desânimo o impediu de prosseguir o rumo traçado, partilhando connosco o ir sempre mais além. E foi assim que, com o seu inesgotável empenho, conseguiu a nossa ascensão a escola secundária e a independência tão ambicionada. Ele está connosco em todas as horas, na escola onde transmite a sua notável experiência, aconselhando e resolvendo problemas com uma inteligência e perspicácia brilhantes, sempre com um sentimento de colaboração e ajuda que perpetua o seu estar na vida. A Escola de Viatodos é, e será sempre, a Escola do Professor Martins: toda ela lhe corre nas veias e é por ela e com ela que a sua vida também faz sentido. E como são parcas as palavras quando o coração transborda de sentimentos e afetos... > Professora Rosa Maria Cardona

> O Despertar


04

> A ESCOLA EM MOVIMENTO: OFERTA EDUCATIVA Escola Básica e Secundária de Vale d’Este, Viatodos, Barcelos:

janela aberta para o (teu) futuro! O ano letivo de 2012/2013 representou uma viragem no Agrupamento de Escolas de Vale D’Este com a inclusão do ensino secundário na sua oferta educativa. 2013/2014 assume-se como ano decisivo de um projeto que a todos nós diz respeito: a consolidação da oferta de todos os ciclos e níveis de ensino que presentemente percorrem a escolaridade obrigatória. Aos dois cursos em pleno funcionamento – um CientíficoHumanístico, de Ciências e Tecnologias, e um Profissional, de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos –, o Agrupamento tem em agenda, para o próximo ano letivo, juntar três novos projetos que assim visam renovar e aprofundar o leque de opções dos nossos jovens do 9.º ano de escolaridade, mas também o de todos aqueles que, encontrando-se ainda a dois ou mais anos do ingresso no ensino secundário, podem começar a delinear decisões no seu horizonte pessoal. Assim, espera-se o lançamento de um novo Curso Científico-Humanístico, de Ciências e Tecnologias – curso mais vocacionado para o prosseguimento de estudos no ensino superior – e dois outros Profissionais que, podendo igualmente possibilitar o ingresso posterior numa universidade ou instituto politécnico, proporcionam a aproximação mais direta dos estudantes ao mundo do trabalho; referimo-nos aos cursos profissionais de Técnico de Turismo Ambiental e Rural e de Técnico de Audiovisuais. Mas, se a oferta existe em Viatodos como noutras instituições vizinhas, que vantagens em optar pela prossecução dos estudos na nossa escola? Desde logo, e considerado o inegável impacto do ensino secundário no progresso e no desenvolvimento

da região, os alunos acabam por ficar ligados, material e simbolicamente, ao lançamento de todo este projeto, ajudando a criar raízes e uma renovada cultura e identidade formativa e educativa na escola bem assim como na região.

maturidade e responsabilidade dos jovens que frequentem o 10.º, 11.º ou 12.º ano, é legítimo esperar-se a definição de um território simbólico que lhes seja adstrito, desde que se assuma o integral cumprimento do Projeto Educativo e do Regulamento Interno da Unidade Orgânica.

Por outro lado, e sabendo-se que a transição do 3.º Ciclo para o Ensino Secundário gera inevitáveis constrangimentos de ordem diversa (sobretudo de adaptação), a permanência dos jovens num Agrupamento que conhecem bem fisicamente bem como nos planos do seu funcionamento e das relações humanas, pode vir a ser importante para se minimizarem os seus efeitos. De resto, e como é do conhecimento geral, esta Unidade Orgânica tem-se caracterizado, ao longo dos anos, pelo ambiente salutar, de convívio e de respeito entre os seus diferentes elementos o que seguramente sairá reforçado com a permanência de alunos que, pela idade e pelo tempo de permanência, se assumem, desde logo, como referências para os demais.

Nessa medida, os alunos do ensino secundário gozam, já, de maior flexibilidade no controlo de entradas e saídas da escola nos intervalos; podem, também, contar com a criação, a curto prazo, de espaços próprios, suscetíveis de distinguir a sua ação, necessariamente distinta da dos colegas do ensino básico. No quadro da sua formação, estão previstas iniciativas de aprofundamento com visitas ao exterior que lhes permitam, consoante a especificidade dos contextos formativos, contactar diretamente com, entre outros, a Universidade do Minho, empresas destacadas da região e até do país, as cidades de Lisboa e de Sintra, palcos da obra Os Maias, de Eça de Queirós, a estudar no 11.º ano, entre outras. No plano da promoção das relações interpessoais, está prevista a realização de uma festa-convívio anual para alunos, a organizar pela Associação de Estudantes em estreita articulação com a Direção da escola.

A dimensão humanista anteriormente enunciada é extensível à relação entre alunos e demais agentes educativos; com efeito, existe uma cultura de proximidade entre os alunos e a Direção, os professores e os assistentes operacionais que concorre para o estabelecimento de uma linha de trabalho personalizada, sólida e muito apoiada. A escola jamais será, mesmo que com a introdução do ensino secundário, um espaço bicéfalo e dividido; pelo contrário, a presença dos mais velhos é sempre fator determinante para a unificação, a integração, o acompanhamento e o bem-estar dos mais novos. Em todo o caso, e face à idade dos alunos, à natureza dos cursos, à

Em síntese, a primeira pedra foi já lançada, todavia o edifício encontra-se ainda em fase de construção. Contamos contigo para a concretização de um projeto que não é de alguns, mas de todos e que apenas com o envolvimento de todos deixará a sua marca no mapa educativo da região e do país. > A Direção


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> A ESCOLA EM MOVIMENTO: OFERTA EDUCATIVA

curso científico-humanístico

curso profissional - 10.º/11.º/12.º

10.º/11.º/12.º

TÉCNICO DE AUDIOVISUAIS

ciências e tecnologias

curso profissional - 10.º/11.º/12.º TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL

Perfil profissional: O que são? São cursos vocacionados para o prosseguimento dos estudos de nível superior, de caráter universitário ou politécnico. Têm a duração de 3 anos letivos correspondentes ao 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade. Estes Cursos conferem um diploma de conclusão do ensino secundário.

Geral

Atividades principais desempenhadas por este técnico:

• Operar câmara vídeo em exteriores e interiores; • Editar imagem e som; • Pré-produzir, produzir e pós-produzir imagem e som; • Informatizar arquivos de imagem e som;

Carga horária semanal (a)

• Prestar assistência técnica nas áreas de comunicação, imagem e som;

x 90 min

• Operacionalizar instrumentos óticos de audiovisuais;

11.º

12.º

Português

2

2

2,5

Filosofia

2

2

-

Língua Estrangeira I, II ou III

2

2

-

• Produzir e/ou realizar conteúdos audiovisuais para os vários suportes;

Educação Física

2

2

2

• Integrar conteúdos de Audiovisual e Multimédia.

1

1

1

3

3

3

Física e Química A

3,5

3,5

-

Biologia e Geologia

3,5

3,5

-

3

3

-

DISCIPLINA OBRIGATÓRIA

Geometria Descritiva A ESCOLHER 2 DISCIPLINAS NO 10.º Biologia ou Química ou Física ou Geologia (b) Psicologia B ou Economia C ou Antropologia ou Aplicações informáticas B ou Ciência Política ou Clássicos da Literatura ou Direito ou Filosofia A ou Geografia C ou Grego ou Língua Estrangeira I, II, III *(c)

• Conceber e/ou realizar eventos com luz, imagem e som;

-

-

-

-

2

2

(a) A definir pela escola. (b) e (c) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções de b) (a oferta das disciplinas de b) e c) está dependente do projeto educativo da escola) * O aluno deve escolher a língua estrangeira estudada na componente de formação geral, no 10.º e 11.º anos.

Quais os Exames Nacionais Obrigatórios?

• Fotógrafo;

• Duas disciplinas bienais da componente científica (por ex. Física e Química A e Biologia e Geologia) ou Filosofia e uma disciplina bienal da componente científica (final do 11.º ano)

e

• Participar na divulgação do património gastronómico local e regional, contribuindo para o desenvolvimento de marcas e de produtos da região; • Proceder à promoção e animação de espaços naturais e zonas rurais; • Participar na sensibilização e preservação ambientais e culturais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das populações; • Organizar e dinamizar a animação turística, nomeadamente com atividades de turismo de natureza, entre outros; • Colaborar na gestão e dinamização de empresas e unidades de Turismo em Espaço Rural;

• Operador de câmara, som e luz;

Saídas profissionais:

• Misturador de som e imagem;

• Empresas de Turismo em Espaço Rural;

• Guionista/Argumentista;

• Autarquias (departamentos de turismo, postos de turismo, etc.);

• Técnico de pós-produção e montagem; • Designer gráfico (TV, Publicidade e Internet);

• Parques de campismo;

• Designer de interfaces e páginas web;

• Áreas Protegidas (Parques Naturais, Reservas, etc.);

• Realização, programação e produção de CD Rom e DVD;

• Pousadas da Juventude; • Unidades Hoteleiras;

• Elaboração de Projetos Multimédia.

• Agências de Viagens; • Empresas e Associações de Animação Cultural;

Plano de estudos: Componente de formação

• Regiões de Turismo. Disciplinas

Português Formação Sociocultural

FORMAÇÃO CIENTÍFICA

• Português (final do 12.º ano) • Disciplina Trienal da componente científica (final do 12.º ano) – Matemática A

• Proceder ao levantamento de recursos potencialidades turísticas locais e regionais;

• Proceder ao atendimento e acompanhamento de clientes, orientando as suas preferências e as suas escolhas.

Saídas profissionais:

Matemática A

O Técnico de Turismo Ambiental e Rural é o profissional que participa na aplicação de medidas de valorização do turismo em espaço rural, executando serviços de receção em alojamento rural e de informação e organização de eventos.

• Colaborar na divulgação da oferta turística local e regional;

• Captar e tratar a imagem fotográfica;

10.º

Educação Moral e Religiosa (facultativo)

Específica

Atividades principais desempenhadas por este técnico: • Registar imagem e som;

Os cursos científico-humanísticos destinam-se a alunos que, tendo concluído o 9.º ano de escolaridade ou equivalente, pretendam obter uma formação de nível secundário.

Disciplinas

Perfil profissional:

• Instalar e processar o sinal vídeo e áudio analógico e digital;

A quem se destinam?

Componente de formação

O Técnico de Audiovisuais é o profissional qualificado apto a desempenhar tarefas no domínio do som e do vídeo e de caráter artístico no domínio de imagem, para o exercício de profissões ligadas à produção de conteúdos audiovisuais.

FORMAÇÃO TÉCNICA

horas 320 d)

Língua Estrangeira I, II ou III

220

Área de integração

220

Educação Física

140

TIC

100

Componente de

Disciplinas

formação

Formação Sociocultural

horas

Português

320

Língua Estrangeira I ou II d)

220

Área de integração

220

Educação Física

140

TIC

100

Geografia

200

História e Cultura das Artes

200

Matemática

100

700

Ambiente e Desenvolvimento Rural

399

100

Turismo e Técnicas de Gestão

408

Técnicas de Acolhimento e Animação

283

Comunicar em Francês, Espanhol, Alemão ou Inglês e)

90

Formação em Contexto de trabalho

420

História e Cultura das Artes

200

Matemática

200

Física

100

Técnicas Audovisuais Comunicação Visual Sistemas de Informação e Multimédia

240

Projeto e Produção Audovisual

140

Formação em Contexto de trabalho

420

TOTAL DE HORAS DO CURSO

Plano de estudos:

3100

FORMAÇÃO CIENTÍFICA

FORMAÇÃO TÉCNICA

TOTAL DE HORAS DO CURSO

3100

d) O aluno escolhe uma Língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma Língua estrangeira no EB, iniciará, obrigatoriamente, uma segunda Língua no ES. e) A disciplina a oferecer depende da opção da escola, no âmbito da sua autonomia.


06

> A ESCOLA EM MOVIMENTO / O CANTINHO DAS LÍNGUAS Workshop

Ginástica Artística e Voleibol 4x4 No dia 1 de abril de 2013, o grupo de Educação Física deu, uma vez mais, luz a um Workshop de Ginástica Artística onde se pretendia juntar pais, família e alunos numa megaclasse. Os nossos objetivos foram totalmente alcançados com a presença de cerca de 40 alunos e mais de 50 acompanhantes. O mesmo se passou no Voleibol 4x4 em que os alunos organizaram, promoveram e participaram ativamente num torneio, promovendo assim, a modalidade. Professores, assistentes operacionais, pais, família e restante comunidade estão de parabéns! Temos que repetir para o próximo ano letivo! > O Grupo de Educação Física

Concerto didático

ARTAVE

Cantinho das línguas

FRIENDS Good friends are so hard to find Friend is someone who truly cares for you Is someone who is always there when you need Is someone who supports you Is someone who gives you advice Is someone who is loyal Is someone who makes your day different Is someone who makes you happy when you are sad A true friend is someone that you consider like a brother A friend can´t be confused > Mónica Costa, 9.ºD

No passado dia 22 de abril fomos à Casa das Artes em Vila Nova de Famalicão para assistir ao concerto didático da ARTAVE – a orquestra e os seus instrumentos. Este concerto serviu essencialmente para relembrar os instrumentos da orquestra e as suas respetivas famílias. Para alguns alunos foi a primeira vez que assistiram a um concerto. Foram tocadas peças de vários compositores como J. S. Bach e G. Hull, dirigidas pelos maestros Francisco Ribeiro e Jaroslav Mikus. A orquestra era composta por: violinos, clarinetes, fagotes, violas d’arco, saxofones, trompas, violoncelos, contrabaixos, trompetes, flautas, trombones, oboés e também instrumentos de percussão. Dela faziam parte alunos do 7.º ao 12.º ano. Este concerto incentivou-nos para seguir música e para estar mais atentos nas aulas. > Maria João Silva, Marta Machado e Diogo Loureiro, 6.ºD

F is for fabulous R is for real true I is for important E is for extravagant N is for when I need them D is for different from the others S is for special > Sílvia Figueiredo, 9.º D

If you have a friend that never go away, that is always there, and always care, you can be sure that friend is true, because a true friend always be there for you. > Catarina Faria, 9.º D

Spelling Contest The spelling contest, hosted in our school library, took place on the 19th April at noon. Before the contest we were a little nervous about the difficulty of some of the words we had to spell. The contest consisted on spelling 10 words, 5 easy and the other 5 hard, in the shortest time and with the fewer amounts of mistakes. Once the contest started the nerves disappeared and, when we had all given our best spelling the words, we waited anxiously for the results. The first, second and third places were given their prizes three weeks later again in the school library. The prizes were delivered by the school headmaster, Professor Luís Ramos and pictures of the three winners were also taken. It was a really amusing and interesting contest and we all liked it a lot. Next time we are not going to be nervous about it. > Telma Costa, 9.º C


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> A ESCOLA EM MOVIMENTO Exposições sobre

A Presença dos Romanos em Portugal e A Revolução do 25 de Abril O Grupo Disciplinar de História fez incluir no Plano de Atividades desta Unidade Organizacional a realização de exposições comemorativas de acontecimentos marcantes da nossa história coletiva. Nesse âmbito, e neste 3.º período, organizou uma exposição sobre A Presença dos Romanos em Portugal, que esteve patente ao público entre os dias 2 e 12 de abril, e outra sobre a Revolução dos Cravos – 25 de Abril de 1974, que esteve patente ao público entre os dias 22 de abril e 10 de maio. Para a sua concretização, foi pedida a participação dos alunos do 7.º e 9.º anos, respetivamente, para pesquisa de informação e a elaboração dos trabalhos para expor sobre os temas em causa. Estes trabalhos poderiam ser elaborados individualmente ou em grupo e apresentados em cartolina ou em pequenos dossiês. Os trabalhos realizados foram expostos na Biblioteca com o objetivo de publicitar o trabalho feito, motivar os alunos para novas propostas, dar a conhecer estes acontecimentos históricos e sensibilizar toda a Comunidade Educativa para o impacto da presença dos Romanos em Portugal e sobre a importância da Revolução do 25 de Abril de 1974. As exposições foram divulgadas na Escola, através da elaboração de pequenos cartazes, afixados em locais estratégicos. Estes trabalhos também estiveram expostos durante a Feira da Isabelinha. > Professor João Oliveira, Coordenador do Departamento CSH

Olimpíadas da História

No passado dia 13 de março, de acordo com o previsto no Plano Anual de Atividades, realizaram-se, na biblioteca da escola, as Olimpíadas da História. Participaram nesta atividade 36 alunos dos três anos de escolaridade do 3.º ciclo, distribuídos por seis equipas de seis alunos, sendo dois de cada ano de escolaridade. Os participantes foram previamente selecionados pelos professores de História. A constituição das equipas foi definida por sorteio, nos momentos que antecederam o início do concurso, de acordo com as orientações constantes do regulamento.

Os alunos participaram de forma entusiasmada, respondendo a questões que abrangiam os conteúdos programáticos do 3.º ciclo. Os participantes das três equipas mais bem classificadas receberam prémios e todos os envolvidos na atividade receberam diploma de participação. Os docentes de História congratulam-se com a forma como decorreu esta atividade e felicitam todos os vencedores. As classificações foram as seguintes: 1.ª classificada – Equipa 6: Duarte Sá, 7.º E, Diogo

Martins, 7.º F, Maria Barbosa, 8.º D, Marta Silva, 8.º D, Jorge Bezerra, 9.º D, e José Nuno Azevedo, 9.º A. 2.ª classificada – Equipa 2: Fátima Silva, 7.º B, Ana Luísa Ferreira, 7.º D, Jorge Novais, 8.º A, Inês Bogas, 8.º D, Sara Lemos, 9.º B, e Bruna Rei, 9.º B. 3.ª classificada – Equipa 1: André Clemente, 7.º D, Francisca Silva, 7.º F, Eduarda Sá, 8.º B, Eduardo Vale, 8.º A, João Luís Ferreira, 9.º A, e Daniel Pinho, 9.º A. > Professor João Oliveira, Coordenador do Departamento CSH


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> A ESCOLA EM MOVIMENTO / EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE gabinete de saúde escolar

Acordar

Doenças Cardiovasculares

As doenças cardiovasculares são patologias associadas ao coração e a todo o sistema vascular. Ocorrem devido à acumulação de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos e nas paredes do coração que faz com que o sangue seja impedido de passar ou passar com muita dificuldade. Destas doenças destacam-se as seguintes: aterosclerose, valvulopatias e enfarte do miocárdio. Estas doenças aparecem frequentemente em pessoas que têm maus hábitos de vida como: grande stress quotidiano, fumar, não praticar exercício físico regularmente, ter uma alimentação pouco saudável e não controlar o peso. Estas doenças são normalmente acompanhadas por outras, como a hipertensão, a obesidade e a diabetes.

alimentares, físicos e psicológicos. Em termos alimentares, é preciso ter em atenção o que se come, evitar ingerir sal, gorduras, álcool e açúcares, aumentar o consumo de legumes e frutas e não fumar. Em termos físicos, é essencial praticar exercício com regularidade, pois assim também se controla o peso. Em termos psicológicos, é fundamental estarmos bem, pois o stress diário pode dar uma sensação de desconforto, que pode ser um malefício para a saúde e pode afetar a normalidade do aparelho cardiovascular. Mas para prevenir estas doenças, que são praticamente invisíveis, é também imprescindível manter a saúde sob constantes cuidados. Para isso, as idas ao médico ou exames médicos são essenciais. Quando aparecem os primeiros sintomas neste tipo de doenças, geralmente a doença já está numa fase avançada. Por isso, previne-te, vai ao médico! > Cidália Santos e Telma Costa, 9.ºC

Para prevenir esta doença é necessário ter-se cuidados em termos

FQ-Mérito Sempre aprendi que devemos incentivar, motivar os alunos ou qualquer ser humano que esteja sob a nossa alçada ou até mesmo perto de nós. Somos professores, mas também educadores da e para a vida. Estamos na reta final, decisiva para alguns e problemática para outros, mas, como dito anteriormente, importa é salientar os aspetos positivos de cada um para que um dia mais tarde possam aprender com os erros cometidos mas, o mais importante, que possam relembrar o bem e bom que aprenderam, pois foram corrigidos a tempo e direcionados de forma correta. Importa é incentivar a memória da prática do bem, do bom caminho, do bom comportamento, do bom estudo para que sejam melhores seres humanos e poder direcionar outros, outras pessoas e assim sucessivamente. Desta forma, se essas pessoas se disponibilizassem, na altura certa, ao bom incentivo, ao bom comportamento, (juntamente com o trabalho de casa, certamente não haveria tantos casos denominados de problemáticos!) Desta forma, serve o presente texto para incentivar e salientar todos aqueles que se esforçaram, mas em especial aqueles que aceitaram o bom caminho, o caminho do estudo para mais tarde colherem o fruto do sucesso, profissional e pessoal. Mais uma vez, parabéns a todos eles!

7.º ANO Turma

Nome

N.º

A

João Pedro Ferreira Campos

10

B

Pedro Silva

20

C

Maria Inês Campos da Silva

23

D

Diogo Costa Fernandes

13

E

João Miguel Torres

10

F

Francisca Oliveira Guimarães Silva

5

8.º ANO Turma

Nome

N.º

A

Jorge Filipe da Costa Novais

11

B

Diogo Emanuel Martins Oliveira

9

B

Marília Azevedo Torres

25

C

José Manuel Ferreira Araújo

12

D

Maria Barbosa

22

E

Diogo José Fonseca Vilas Boas

11

para a vida

Sinto sempre que não devemos desperdiçar a vida, muito menos num instante! Aproveitar todos os momentos intensa e arduamente, acordar para depois despertar para a vida e poder usufruir calmamente daquilo com que nos deparamos. Nem sempre as coisas correm como gostaríamos, mas há sempre uma pontinha de esperança, uma pequena alegria em que podemos pegar, lembrar, recordar e até mesmo usufruir para que as coisas corram sempre pelo melhor…o chamado pensamento positivo. Há sempre algo de bom que nos aparece diante de nós. Pois, já dizia o outro, falar é fácil, agir é que é difícil. Com todas as situações que acontecem, vem o desânimo, a desistência, a incompreensão, mas o que importa é que sejamos felizes, ou tentemos sê-lo, pois as coisas acontecem e não é por acaso. São poucas as oportunidades que nos aparece para sermos felizes, existe somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Então só nos resta deslumbrar o encanto da vida e viver apaixonadamente e desfrutar de tudo com toda a intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer. Pode-se dizer que a gente pode criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança, vestir-se com todas as cores, experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. No fundo, gozar a vida com garra e energia com todo o entusiasmo e coragem encarando o desafio como um convite à luta que enfrentamos com toda a disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso, pois a vida é o presente que tem a duração do instante que passa.

Turma

Nome

N.º

A

Cátia Sofia Sá

8

B

Sara Isabel Maciel Lemos

20

C

Vítor Hugo Silva Campos

19

D

Jorge Miguel Moreira Bezerra

14

E

Anabela Carvalho

2

Citando Alexandre Cury: Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Resumindo e concluindo, A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. – Charles Chaplin.

9.º ANO

10.º ANO Turma

Nome

N.º

A

Liliana Patrícia Carvalho Sousa

15

> Professor David Ferreira

> Professor David Ferreira


> A ESCOLA EM MOVIMENTO / A ARTE PARA LÁ DAS PALAVRAS

Joana Vasconcelos

(Paris, 1971)

Formou-se no Ar.Co, em Lisboa, cidade onde vive e trabalha. O seu reconhecimento afirmou-se depois das participações na Bienal de Veneza, em 2005 e 2007. As suas obras distinguem-se pela forma como se apropria, descontextualiza e subverte os objetos do quotidiano, mas também pelo uso da escala e da cor numa linguagem pop e neorrealista.

09

A Música da Minha Vida

Se alguém me perguntasse sobre a Viagem da Minha Vida, a resposta seria fácil: esta ainda está por fazer, mas quanto a músicas, a resposta não é tão pronta. Começo por dizer que não existe apenas uma Música da minha vida. Creio que todos temos uma Trilha Sonora que nos acompanha e que vai aumentando à medida que o tempo passa, porque a vida é feita de muitos e variadíssimos momentos, que considero impossível cingir-me a uma música apenas. Há músicas da adolescência, dos bailes de garagem, do primeiro namorado, da entrada para a Faculdade, dos primeiros dias com a carta de condução… Músicas para dançar, para pensar na vida, nos amigos e nos amores e até músicas para chorar. Mas o desafio é indicar uma música transversal.

Produz esculturas, instalações, performances, vídeo e fotografia, num discurso sobre a sociedade contemporânea, e temas recorrentes, como a identidade nacional (portuguesa), o estatuto da mulher e a discriminação de classes.

Your Song – Elton John – é uma singela e doce canção de amor escrita por um desatento jovem apaixonado que nada mais tem a oferecer à sua amada do que uma canção. Quando a ouço, sorrio com a alma por revisitar momentos especiais. Já a ouvi 7809 vezes e sei que irei ouvi-la outras tantas porque, a cada vez que a ouço, a emoção se renova.

> Professor Cândido Sousa

> Professora Carmo Andrade

Alunos da Escola Básica e Secundária de Viatodos na

Assembleia da República Depois da brilhante participação na sessão distrital do Parlamento dos Jovens, os alunos Tiago Araújo, André Lemos, ambos do 9.º ano e João Torres, do 7.ºano, participaram, nos dias 6 e 7 de maio, na Sessão Nacional realizada no Palácio de São Bento. Os alunos partiram de Braga na segunda-feira de manhã bem cedo, mas logo no autocarro começaram a conviver com colegas de diversas escolas. Chegados ao Palácio de São Bento, tiveram a oportunidade de ser deputados por um dia, discutindo e votando diversas resoluções sobre o tema Ultrapassar a Crise. Para além disso, os alunos conviveram com deputados de todas as bancadas parlamentares que foram acompanhando e orientando o decorrer dos trabalhos, formando-se ainda um painel de deputados que esteve disponível para responder às questões pertinentes colocadas pelos alunos. Depois de um jantar no Palácio de S. Bento, a noite foi passada nas excelentes instalações do Inatel de Oeiras, onde mais uma vez os nossos alunos desfrutaram de um saudável convívio com colegas de todo o país. O dia seguinte foi passado a ultimar os debates e as últimas sessões de trabalhos, para, no final da tarde, rumar a casa, onde depois de uma viagem de autocarro muito animada, chegamos já a noite ia longa. Mas foi uma experiência inesquecível para todos, alunos e professor. Esperemos que para o ano se repita… > Professor João Luís Silva

A nossa ida à Assembleia da República - A REPORTAGEM A viagem para Lisboa iniciou-se de madrugada, pela 6.30h da manhã, onde nos encontramos com os colegas de outras escolas do distrito de Braga. A viagem foi longa, mas tão animada que nem demos pelo tempo passar, pois não é todos os dias que fazemos tantas e novas amizades… Chegamos a Lisboa ao início da tarde e iniciamos logo os trabalhos parlamentares, onde a melhor parte foi poder conhecer deputados que vemos na televisão, como a deputada Aloísia Apolónia do partido Os Verdes. A meio dos trabalhos, esperava-nos um farto lanche. Os meus colegas deputados voltaram para a sua comissão, enquanto eu, como jornalista, aproveitava para fazer uma visita guiada ao palácio de S. Bento. Por vezes, é melhor não ser deputado! Por fim, jantamos no Parlamento e, no início da noite, partimos para as instalações do Inatel. O nosso professor João Silva confiou em nós e deu-nos liberdade para estarmos com os colegas das outras escolas. Foi uma noite bem passada. De manhã cedo, voltamos para o Parlamento, para a sessão do plenário que decorreu na belíssima Sala do Senado. Mais uma vez, tínhamos à nossa espera um belo repasto. A tarde passou depressa e tivemos que iniciar a viagem de volta, que foi muito mais animada do que na ida, pois agora já nos conhecíamos todos. O nosso professor não nos deixou dormir, como castigo por termos passado a noite acordados. Já a noite ia longa quando chegamos, mas felizmente, não tivemos de ir para a escola no dia seguinte. Foram dois dias em cheio! > Tiago Araújo, 9.ºC


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> ENTRE NÓS E AS PALAVRAS

Cinquentenário da Morte de

Aquilino Ribeiro O escritor português Aquilino Gomes Ribeiro nasceu em Sernancelhe, Carregal da Tabosa, no dia 13 de setembro de 1885, tendo vindo a falecer em Lisboa, em 27 de maio de 1963. Passou uma infância rústica e bucólica, o que veio a refletir-se na sua obra. Aquilino é considerado por alguns como um dos romancistas mais fecundos da primeira metade do século XX. Foi o escritor que melhor desenhou com palavras as suas paisagens, o bichedo das serranias, suas gentes, seus modos de falar, suas lendas e costumes. Era um cidadão do mundo que nunca largou as raízes da terra. Aos 17 anos, acabou o liceu em Lamego e os pais queriam que ele fosse estudar para o seminário. Deixaram de falar com ele e de lhe dar dinheiro mas, já se sabe que água mole em pedra dura, tanto bate até que fura… No seminário de Beja, como a disciplina era branda e não se esfolavam os joelhos a rezar, acabou por se despedir por completa ausência de vocação. Mais tarde, trabalhou na Biblioteca Nacional, em Lisboa, onde contactou com livros, dando continuidade à sua formação autodidática. Em 1907 adere à Carbonária (uma organização secreta), acabando por ser preso. Auxiliado pelo pai, acaba por se evadir e, em junho de 1908, apanhou o Sud-Express no Entroncamento e seguiu

para Paris, onde residiu durante seis anos. Aí conviveu com vários artistas e escritores. Regressou a Portugal aquando da Proclamação da República (1910), mas logo regressou a Paris, onde estudou letras e filosofia na Sorbonne. Foi nesta altura que escreveu o primeiro livro de contos Jardim das Tormentas (1913). A linguagem de Aquilino Ribeiro caracteriza-se fundamentalmente por uma excecional riqueza lexicológica e pelo uso de construções frásicas de raiz popular, cheias de provincianismos. Apesar de ter optado por uma literatura de tradição, Aquilino procurou ao longo da sua vida uma renovação contínua de temas e processos, tornando-se assim muito difícil sistematizar a temática da sua vastíssima obra. Num número considerável de obras, Aquilino reflete, ainda que distorcidas pela imaginação, cenas da sua vida: o convívio com as gentes do campo, a educação ministrada pelos sacerdotes, as conspirações políticas, as fugas rocambolescas, os exílios. Até 1932, ano em que fixa residência na Cruz Quebrada, todos os ambientes, contextos e personagens que Aquilino cria, remetem para a sua querida Beira natal. O Malhadinhas, Andam Faunos pelos Bosques e Terras do Demo constituem o melhor exemplo desta situação. De facto,

ver-nos-emos, com uma extrema facilidade, envolvidos com as suas personagens beirãs, os seus costumes, tradições e modos de falar típico. Como escritor, Aquilino Ribeiro não pode ser enquadrado em nenhuma das escolas nem tendências da sua época. Aquela que é considerada a obra-prima do mestre Aquilino - A casa grande de Romarigães - alberga três séculos de história portuguesa e gerações de personagens. Publicada em 1957, o autor chamou-lhe crónica romanceada, pela sucessão de paixões, desamores, invasões e outros desvarios de gentes que viveram sob o mesmo teto. A casa (ou o que hoje resta dela!) ainda a podemos encontrar em Paredes de Coura, no Minho. Foi morada do ex-presidente da República Bernardino Machado e também do próprio escritor que casara com sua filha, em 1929, quando ambos se encontravam em Paris, no exílio.

Centenário do Nascimento da Escritora

Ilse Losa (1913-2006) Comemorou-se em março o centenário do nascimento de Ilse Losa, escritora portuguesa de origem alemã e ascendência judaica. Passou a sua infância com os avós. A morte do seu pai fez com que ela fosse para Londres, onde tomou conta de crianças durante um ano. Regressou à Alemanha e, devido à sua origem judaica, foi perseguida pela Gestapo e teve de abandonar o país. Veio para Portugal em 1934, instalando-se no Porto, onde casou com o arquiteto Arménio Losa, adquirindo assim nacionalidade portuguesa. Toda a sua escrita se destina principalmente aos mais jovens, que vai desde o romance, ao conto e à crónica. Também colaborou em jornais, como por exemplo O Público, O Jornal de Notícias, entre

outros. Em 1949 inicia a sua atividade literária com o romance O mundo em que vivi, inicialmente destinado aos adultos, mas foi muito bem recebido pelos jovens. Nesse ano ainda escreveu o livro Faísca conta a sua história, inaugurando assim o seu vasto conjunto de obras de literatura para crianças. Em Portugal, nesta altura, o livro infantil não era relevante, ao contrário do que se verificava em Inglaterra ou na Alemanha, por exemplo. Algumas obras da autora: • Aqui havia uma casa (contos e novelas) • Encontro no outono (contos) • O quadro roubado (infantil) • Beatriz e o plátano (infantil) • O príncipe nabo (teatro para

a infância) • O Sr. Pechincha (infantil) • Sob céus estranhos (romance) • Bonifácio (infantil) • A estranha história duma tília (infantil) • Estas searas (contos e crónicas) • Viagem de Wish (infantil) • O rei Rique e outras histórias (infantil)

• Ilse Losa ainda traduziu o Diário de Anne Frank Prémios à obra • 1980: Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (um fidalgo de pernas curtas) • 1982: Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (na quinta das cerejeiras) • 1990: Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (Silka) • 1998: Grande Prémio de Crónica APE/C.M. Beja (à flor do tempo) Prémios à autora • 1984: Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (pelo conjunto da obra) • 1991: Prémio Seiva de Literatura > Ricardo Azevedo e Telmo Pereira, 6.º A

Contos • A Filha do Jardineiro (1907) • Jardim das Tormentas (1913) • Valeroso Milagre (1919) • Estrada de Santiago, onde se inclui o Malhadinhas (1922) • Quando ao Gavião Cai a Pena (1935) • Arca de Noé I, II e III (1963) • Sonhos de uma Noite de Natal (1934) Romances e novelas • A Via Sinuosa (1918) • Filhas da Babilónia (1920) • O Homem Que Matou o Diabo (1930) • A Batalha sem Fim (1932) • Maria Benigna (1933) • Aventura Maravilhosa (1936) • Mónica (1939) • O Servo de Deus e a Casa Roubada (1941) • Volfrâmio (1943) • Os avós dos nossos avós (1943) • Caminhos Errados (1947) • Cinco Réis de Gente (1948) • O Romance de Camilo (obra em 3 volumes) - a mais importante biografia de Camilo Castelo Branco já escrita e publicada (1956) • A Casa Grande de Romarigães (1957) • Quando os Lobos Uivam (1958) • O Romance da Raposa (1959) • Arcas Encoiradas (1962) • Casa do Escorpião (1963) Aquilino na Televisão O Romance da Raposa foi adaptado para uma série de televisão, de 13 episódios de 13 minutos cada, em 1988. A série foi produzida pela RTP. A adaptação esteve a cargo de Marcello de Morais, os diálogos e letras das canções foram escritos por Maria Alberta Menéres e a música foi da autoria de Jorge Machado. Ricardo Neto criou as personagens. Quando os lobos uivam foi adaptado ao cinema numa produção, de 2008, da RTP. Aquilino é personagem da série O dia do regicídio produzida pela RTP em 2008. > Hélder Barbosa e Pedro Oliveira, 6.º E


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> ENTRE NÓS E AS PALAVRAS diário breve da noite e da quase loucura

O meu estudo Vou ter de decorar Amanhã teste vou ter Matemática, vamos contar Um, dois, três… História, vamos lá estudar Rei um, rei dois, rei três… Agora dizer outra vez Rei um, rei dois, rei três… Já os sei. Agora vamos a Português Advérbio um, advérbio dois, advérbio três… Acabei de estudar Afinal eu já sei contar. > Raquel Vieira, 7.ºA

O Mar Naquela praia maravilhosa Onde todos os barracões já estavam arrumados Imaginei uma cena espantosa Assim, com os olhos fechados. ergo o cigarro com a língua alta à procura de silêncios, de queimar as pontas das cicatrizes e de não deixar que a noite desate a doer. é de sal e frio toda a linguagem que nos ensinou a ver e os olhos, em crepitante loucura, afundam-se na ceifa como se o amanhã fosse todos os nossos dias. levanto-me e, arrastando o casulo, perco os passos entre o balcão e a pista de dança guiado por uma garrafa que me prende ao teto de nuvens às pétalas de açucena e a tudo o que estremece na estação passada dos corpos. até a canção da jukebox é antiga como as erosões da pele quase muda porque me não equilibro já nas palavras nem na voz. há um copo vazio que desafia a atenção, entorna-se debaixo de mim roubando-me a coragem para enterrar o poeta e voltar a amanhecer. uma ave acorda nos arbustos de metal segreda-me ao ouvido telhados de nunca-alcançar e eu, sem saber como varrer o hálito para debaixo da noite, estendo as patas, agito as asas e levanto voo à procura de outras mortes. > eurico portugal (poema e fotografia)

Imaginei que mergulhei na água gelada E comecei a nadar. Naquela altura não via nada Mas continuei a procurar. Vi trutas, sardinhas, baleias e um camarão. Vi tanta coisa gira Ai que emoção! Reparei num velho submarino Que estava meio enterrado. Puxei por um canto mais fino Mas desfi-lo num pequeno bocado. Quando reabri os olhos Reparei que já estava escuro. As nuvens surgiam aos molhos E eu já me sentia inseguro. Este poema já acabou E agora tenho de sair. A última gaivota já voou E a maré já está a subir. > Hugo Costa, 7.ºA

A sombra O que é a sombra? Uma pintura a fugir Um espelho que me segue Sem nunca partir Ela é negra Escura como breu Será alguém Que quer ser como eu? > Gabriela Sousa, 7ºA

Quando a primavera chegou Quando a primavera chegou Todos se alegraram E com o Gato Malhado Todos se admiraram. Ele mostrou um grande sorriso Sorriso esse profundo Desmaiou a Pata Branca E abalou todo o mundo. Pensavam eles que era “manha Manobra de engano Estava a tramar alguma A formar um plano”. Pensavam eles bem enganados Que ele era o mau da fita E que dos ovos e da pomba-rola Fizera a sua marmita. A Culpada dos problemas Era a Cobra Cascavel E o gato (que era bom) Fez-lhe logo a folha (de papel) A Andorinha Sinhá Esteve sempre acreditada De que o Gato era bom, Pois estava apaixonada. > José Araújo, 8.ºC


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> À VOLTA DOS NÚMEROS

A MATEMÁTICA ESTÁ EM TODO O LADO… A sucessão de Fibonacci ou sequência de Fibonacci é uma sequência de números naturais, na qual os primeiros dois termos são 0 e 1, e cada termo subsequente corresponde à soma dos dois precedentes. Esta sequência tem o nome do matemático natural de Pisa do século XIII, Leonardo de Pisa, conhecido como Leonardo Fibonacci, e os termos da sequência são chamados números de Fibonacci. Os números de Fibonacci são, portanto, os números que compõem a seguinte sequência de números inteiros:

natureza de maneira estética e funcional.

o terço inferior da face nos segmentos da proporção áurea: da ponta do nariz à linha dos lábios e da linha dos lábios até o queixo (retângulo de ouro). A espiral Na espiral formada pela folha de uma

A Sequência Fibonacci no Nautilus.

0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, … No seu livro Liber Abaci, de 1202, Fibonacci introduziu a sequência na matemática da Europa Ocidental, embora ela já tivesse sido descrita anteriormente por matemáticos indianos. A sequência de Fibonacci tem aplicações na análise de mercados financeiros, na ciência da computação e na teoria dos jogos. Também aparece em configurações biológicas, como, por exemplo, na disposição dos galhos das árvores ou das folhas numa haste, no arranjo do cone da alcachofra e do abacaxi. A Sequência de Fibonacci na natureza

Na espiral da concha do Nautilus, por exemplo, pode ser facilmente percebida a sequência de Fibonacci. A composição de quadrados com lados de medidas proporcionais aos números da sequência mostra a existência desta sucessão numérica nesta peça natural. O primeiro quadrado terá os lados com medida 1, o segundo também, o terceiro terá os seus lados com medida 2, o quarto com medida 5, o sexto com medida 8 e, assim, sucessivamente. Anatomia humana - dentição

bromélia, pode ser percebida a sequência de Fibonacci, através da composição de quadrados com arestas de medidas proporcionais aos elementos da sequência, por exemplo: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13… , tendentes à razão áurea, tal como acontece na concha do Nautilus marinho. Os arranjos das folhas de algumas plantas em torno do caule são também números de Fibonacci. Com este arranjo, todas as folhas conseguem apanhar os raios solares uniformemente. Esta formação, em caso de chuva, também facilita o escoamento da água na planta.

Vistos frontalmente, os dentes anteriores estão na proporção áurea entre si. Por exemplo: a largura do incisivo central está proporcional à largura do incisivo lateral, assim como o incisivo lateral está proporcional ao canino, e o canino ao primeiro pré-molar.

As sementes das flores, frutos e, de forma particularmente interessante, as pinhas, trazem no seu escopo natural esta sequência. Como esta proporção se trata de uma sucessão numérica, é possível perceber, em vários traços notáveis, a manifestação desta em muitos aspetos da

O segmento incisivo central até ao primeiro pré-molar encontra-se na proporção áurea em relação ao canto da boca (final do sorriso). A altura do incisivo central está na proporção áurea em relação à largura dos dois centrais. Na face relaxada, a linha dos lábios divide

Curiosidade:

Desafio - VAI DAR GALHO

Com um mais um navios no alto mar, fiz duas tentativas e voei. Paguei com três moedas e fiquei nos meus cinco sentidos a sonhar. Aos oito dias fui eu navegar em oito ondas... Oito, mas tamanhas...! E quanta espuma branca nesse mar onde te banhas...! E eu não sei nadar... > Jorge Leal

Poderás ainda encontrar este assunto no livro Margarida, o Gnomo e a Matemática, de Maria de Lurdes Marcelo, da editora Impala.

Arranjos nas folhas

A sequência de Fibonacci está intrinsecamente ligada à natureza. Estes números são facilmente encontrados no arranjo de folhas do ramo de uma planta, em copas das árvores ou até mesmo no número de pétalas das flores.

Sequência

desenha quadrados com arestas de medidas proporcionais aos elementos da sequência de Fibonacci e sobrepõe-nos ao desenho do Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci, trazendo-lhe certezas às suas convicções de que a matemática é a linguagem da natureza. Noutra cena, Max apanha uma concha numa praia e observa a espiral nela descrita. Noutro trecho do filme, Max encontra o judeu Lenny Meyer, que lhe fala da crença em que a Torah seria uma sequência de números que formam um código enviado por Deus, quando entendidas as correspondências entre as letras do alfabeto hebraico a números. Max diz que alguns dos conceitos apresentados por Lenny são similares a uma sequência de Fibonacci.

A Sequência de Fibonacci no cinema O filme Pi, de Darren Aronofsky, apresenta várias referências à sequência de Fibonacci. O protagonista é Maximillian Max Cohen (Sean Gullette), um matemático brilhante e atormentado que tenta descodificar o padrão numérico do mercado de ações. Numa cena, Max

A árvore do professor Fernando cresce de acordo com a seguinte regra: • na primeira semana a árvore começa a crescer com apenas um galho; • após crescer durante duas semanas, esse galho dá origem a um novo galho por semana; • cada galho novo gerado continua a crescer e, após crescer duas semanas, dá origem a um novo galho por semana. A figura ilustra a árvore do professor Fernando após cinco semanas depois do início do seu crescimento. Nota que após três semanas havia dois galhos; após quatro semanas havia três galhos e após cinco semanas havia cinco galhos. a) Quantos galhos haverá após seis semanas? b) Quantos galhos haverá após sete semanas? c) Quantos galhos haverá após treze semanas? > Professora Lília Neves

Margarida, o Gnomo e a Matemática Trata-se da história de Margarida, uma menina com quase 10 anos, muito curiosa, que um dia tropeça numa pedra e descobre o seu melhor amigo – o Gnomo Silvestre. É ele que a vai ajudar a resolver um problema, (o problema dos Coelhos), criando-lhe o gosto pela Matemática, mostrando-lhe como os números são o pensamento da Natureza. A partir daí, partem à descoberta da Matemática, onde Margarida repara que, de facto, ela pode ser encantadora, divertida, mágica, e faz parte do dia a dia de todos nós. Verifica que todos aprendemos de maneira diferente e que nem na Natureza existem duas folhas iguais, como dizia António Gedeão, Ai, não há não, duas folhas iguais, em toda a criação… Esta é, certamente, uma história que vai ensinar leitores de todas as idades a observar com mais atenção as pétalas de uma flor, a ouvir as vibrações das cordas do violino e o ritmo da água do ribeiro que cai sobre as pedras, entre muitos outros segredos que a Natureza esconde e que nos cabe descobrir. Este livro ensina-nos ainda a acreditar em nós próprios, sem medos, e a descobrir o que de melhor se esconde no íntimo de cada um, sempre com os valores da Amizade e da Verdade presentes. Boa leitura!

> Amália Teixeira


> A ESCOLA EM MOVIMENTO

RTAMENTO

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dia do departamento

matemática e ciências experimentais

Bingo da matemática

Imita o gráfico

Atividades laboratoriais

Feira de minerais

Torneio de Xadrez

Atividades experimentais com microscópio

Jogos matemáticos

Jogos matemáticos

Demonstração de robótica

Atividades laboratoriais

Vencedor do torneiro de xadrez - 2.º ciclo

Vencedor do torneiro de xadrez - 3.º ciclo

No dia 15 de março, realizou-se a 4.ª edição do dia do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, dedicado a toda a comunidade educativa e onde as atividades de sala de aula ganham outra dimensão mais lúdica e apelativa. É assim que comprovamos como a matemática e as ciências experimentais são bem mais do que densos manuais, complexas fórmulas e muita teoria. A experiência, a descoberta, a pesquisa e o encantamento do saber, estão ali na prática do dia a dia ao alcance de todos nós. Todos aprendemos fazendo, divertindo-nos e orgulhando-nos, ao descobrirmos como somos capazes de vencer desafios, encontrar soluções e espantarmo-nos como afinal, com empenho, todas as dificuldades podem ser superadas. Vamos mais uma vez revisitar a nossa escola, com os olhos da surpresa e da descoberta: Na biblioteca o torneio de xadrez todo era concentração, estratégia, desafio e saudável competição. E toda a tarde assim foi, até os alunos vencedores receberem os

merecidos troféus. No laboratório 1, as ciências naturais do 2.º ciclo criaram um ambiente de exploração e descoberta, analisando o sistema digestivo, circulatório e respiratório de um porquinho, que se expôs honrado perante tanto olhar inquiridor. E a investigação continuou na sala repleta: observaram fungos e líquenes com lupa; células sanguíneas ao microscópio ótico; processos que simulam o tratamento de água à escala industrial e a magia de colorir peças de flores. No laboratório 2, as ciências físicoquímicas desdobraram-se para surpreender e mostrar como a fantasia se pode tornar realidade, quando o saber é consistente. E numa sala onde só se ouvia a voz dos professores, os alunos acotovelavam-se para ter um lugar, observando e experienciando: sanduíches de líquidos; a construção de um ludião; o perigo das areias movediças, o balão mágico; a coluna de espuma (espuma, espuma e mais espuma!) e o já indispensável pegamonstros.

Já na sala EVT1 a feira dos minerais tinha-nos trazido a beleza da cor, a fantasia das formas, o espanto da variedade. A sala estava repleta de olhares curiosos, de mãos que pegavam a medo em tantas peças cheias da luz infinita da natureza, como se, ao tocar-lhes, os sonhos que emanavam se desfizessem em pó.

de curiosos entusiastas. As oficinas do desarranjo, onde tantos computadores da escola são reparados; o clube da informática onde se gizam projetos e testam hipóteses também abriram as suas portas, fazendo a transmissão em streaming de todos os eventos, em parceria com o Gil Vicente Futebol Clube.

No pavilhão C estavam os jogos da santa matemática. Logo à entrada, a tômbola trocava as fichas ganhas por prémios e, no andar de cima, as salas estavam a transbordar de jogadores, que faziam fila às portas e se acotovelavam para ter um lugar: Bingo da matemática na sala 12, Bingo das equações na sala 8, Euromilhões na sala 10 e Sala dos jogos e imita o gráfico na sala 11. E como foi maravilhoso ver o sorriso entusiasta dos vencedores mostrando os prémios ganhos com orgulho.

Os trabalhos em Pascal elaborados pelos alunos foram também expostos e a lan party como sempre cheia, com os seus fiéis adeptos.

No polivalente dominavam as TIC: mais uma vez a Escola Secundária de Maximinos trouxe-nos o futuro, numa demonstração do clube de robótica, que junta sempre à sua volta uma horda

E para o ano vai, com certeza, haver mais e MELHOR!

A visita terminou já a tarde ia alta ainda com muitos alunos persistentes, continuando nas salas abertas, sem darem conta do tempo passar…. O departamento, como de costume, sentiu cumprida a sua missão, muito trabalho, muito empenho e a colaboração dedicada de todos, são o segredo….

> A coordenadora do Departamento, Rosa Maria Cardona


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> BIBLIOTECA ESCOLAR: ENCONTRO COM ESCRITORES

Encontro com

Albertina e Miguel Fernandes

No dia 15 de abril, pelas dez horas da manhã, a autora Albertina Fernandes e o seu filho Miguel chegaram à nossa Escola para um encontro com os alunos do 5.º ano, na Biblioteca. Apesar de não termos aulas de manhã, eu e alguns colegas da minha turma não quisemos deixar de participar. Fomos os primeiros a chegar e garantimos lugar na primeira fila. Entretanto os alunos e professoras das outras turmas foram chegando e começou a sessão. Depois da apresentação, iniciamos uma conversa muito agradável, em que os autores foram respondendo às nossas perguntas. Ficamos a saber que, quando tinha a nossa idade, Albertina Fernandes adorava ler. Contou-nos que na sua infância só existia uma livraria onde ela pudesse adquirir livros, e que esta ficava numa vila perto da aldeia onde ela morava. Então, sempre que os seus professores lhe falavam de um livro na escola,

ela pedia logo ao seu pai para o ir lá comprar. E, como isso até acontecia muito, ele acabou por lhe abrir uma conta nessa livraria. Também gostava muito de escrever, e escrevia bem, mas ficava envergonhada sempre que os seus professores liam os textos dela em voz alta. Como tínhamos lido alguns dos contos da obra Conta a canção, perguntamos-lhe como tinham surgido as ideias para os escrever. Explicou-nos que se inspirava na vida, no que lhe acontecia a ela, às pessoas da sua família, a amigos, a vizinhos mais ou menos conhecidos. Só que não escreve as coisas tal como elas acontecem, muda alguns factos, acrescenta outros, muda nomes, constrói histórias em que as pessoas já não se conseguem rever. Para ela, os 12 anos foram uma idade muito importante, pois foi nessa altura que ela viveu o seu primeiro amor, por um rapaz mais velho, filho de emigrantes, que tinha vindo passar as férias lá à sua aldeia (e que até falava francês!). Contudo, a paixão do seu filho Miguel não era tanto a leitura, mas sim a música. Tal como a mãe colecionava livros, ele colecionava discos e, mais tarde, CD. Por isso, hoje em dia, é professor de Biologia e, simultaneamente,

Albertina e Miguel Fernandes

Um abraço carinhoso da autora.

A música e a boa disposição foram contagiantes.

Nós também presenteamos a autora com os nossos trabalhos que ela elogiou.

músico. Aprendeu a tocar guitarra e este é o seu instrumento preferido, tendo já adquirido muitas ao longo da vida e cada uma delas tem uma história. Começou então a tocar algumas das músicas que vêm no CD que acompanha o livro e aí… acabou a conversa! Adoramos ouvi-lo e fomos-lhe pedindo que continuasse a tocar e a cantar. Muito simpático, ele atendeu a todos os nossos pedidos e foi uma alegria! Até conseguiu pôr alguns alunos e funcionárias a dançar.

No fim, houve uma pequena sessão de autógrafos com ambos a assinarem alguns livros que os alunos compraram. Nós ficamos muito contentes por ter participado nesta atividade, ainda bem que viemos mais cedo para a Escola! > Catarina Cunha e Tomás Miranda 5.º B

Testemunhos A escritora Albertina Fernandes e o seu filho Miguel Fernandes vieram contar algumas das suas histórias presentes no livro Conta a Canção e falar um pouco das suas vidas. Ficamos a saber que as histórias que a escritora publicou tinham sido já contadas aos seus netos que as queriam sempre ouvir. Foi então que o seu filho Miguel resolveu musicar estas histórias tornando-as mais animadas e com muito ritmo.

São quinze lindas canções que acompanham este livro, que podemos ouvir e que no final da sessão pôde ser autografado por quem o comprou. Foi uma sessão animada e divertida, onde também nós pudemos fazer perguntas e dançar ao som das músicas. Adorámos! > André Oliveira e Rui Miguel Marques, 5.ºE

Conhecemos a escritora Albertina Fernandes e o seu filho Miguel Fernandes. A atividade teve início pelas 10h00 na biblioteca da nossa escola. Miguel Fernandes veio acompanhar a sua mãe, porque foi ele quem gravou o CD com as músicas que fazem parte do livro Conta a Canção. Nós exploramos este livro nas aulas de Português, lemos várias histórias, fizemos resumos e ilustrações. Preparámos várias questões que muitos de nós colocamos a Miguel Fernandes que, sempre acompanhado pela sua guitarra, nos foi alegrando, tocando e cantando as suas músicas. No fim pediu a colaboração de alguns alunos para dançarem o Vira num momento musical de que todos gostámos muito. > Juliana Silva e Ruben Lopes, 5.º D

Eu gostei do encontro com a escritora Albertina Fernandes e do seu filho Miguel Fernandes. Ela foi muito simpática e falou sobre algumas das histórias, nomeadamente aquelas que nós tínhamos gostado mais de ler. O seu filho tocou algumas das músicas que acompanham o livro e até teve que repetir algumas, por insistência dos alunos. Eu adorei estar presente neste encontro! > Inês Castro, 5.º A

Adorei conhecer a escritora Albertina Fernandes e o seu filho Miguel Fernandes. São pessoas muito talentosas! A escritora ouviu e respondeu a todas as perguntas colocadas pelos alunos com muita satisfação. O filho mostrou-se uma pessoa maravilhosa e, para além disso, canta muito bem! Nós acompanhámo-lo nesta cantoria, e que foi do agrado de todos.

Mal cheguei à biblioteca senti um calafrio, porque nunca tinha estado tão perto de uma escritora. A melhor parte foi quando a escritora Albertina Fernandes começou a responder às nossas questões. Também fiquei a saber onde é que ela vai buscar inspiração para escrever as suas histórias. Neste encontro ela falou sobre si e houve uma altura em que eu fiquei espantada! Foi quando ela referiu momentos da sua vida, de quando era mais jovem.

Na minha opinião, deveríamos ter mais vezes escritores na escola, porque é motivador para o exercício da leitura.

Foi tudo muito interessante! Eu adorei esta atividade! Fez-me ter a certeza de que os livros e a leitura são coisas muito importantes na nossa vida.

> Lara Araújo, 5.º C

> Diana Ferreira, 5.º C


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> BIBLIOTECA ESCOLAR: CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

Histórias que saltam do baú e viajam pelo mar… No dia 7 de maio, os meninos do JI de Silveiros vieram visitar a nossa Biblioteca. Para os receber, preparou-se uma pequena festa, com direito a lanche e a uma sessão de contos com a Alexandra, animadora cultural da Biblioteca Municipal de Barcelos. E assim que a contadora de histórias abriu o seu baú e de lá retirou peixes e outras criaturas marinhas, o encanto começou. O mar e alguns dos seres fantásticos que nele habitam deram-se a conhecer aos mais pequeninos, em histórias diversas – como a do cavalo-marinho, único caso na natureza o deste pequeno macho a quem é atribuída a tarefa de carregar os ovos até aos filhotes nascerem, como a da menina que vai à praia e desafia o mar ou aquela do porquinho que se recusava a comer sopa verde até concluir que era a melhor sopa do mundo! Participativos, entusiastas e malandros q.b., os nossos pequeninos saíram felizes e enriquecidos deste encontro. Nos dias seguintes, continuaram a trabalhar a temática do mar com a sua educadora, Adelaide Araújo, aproveitando para pintar os desenhos que lhes foram oferecidos no fim da sessão. > Dionísia Costa Rodrigues

segundo e terceiro lugares respetivamente. Adoramos os prémios: cheques-prenda para aquisição de livros à nossa escolha. Só mais para o final do segundo período é que soubemos que a fase distrital do concurso se ia realizar em Guimarães e que obras tínhamos de ler: Marley & Eu, de John Grogan, e novamente uma obra de Alice Vieira, o romance Às dez a porta fecha.

Na primeira fase deste concurso, decorrida na biblioteca da nossa escola logo no início do 2.º período, participaram muitos alunos do 3.º ciclo. Estávamos ansiosos, prontos para mostrarmos que nos tínhamos preparado com grande cuidado, tendo lido e relido o livro a concurso: Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira, uma peça de teatro que fala de amor, de ingratidão e do que acontece a um rei quando a coroa lhe cai da cabeça. A prova consistiu num exercício de expressão escrita seguida de um teste feito em suporte informático, ambos, claro, sobre a obra. Depois das provas, houve um pequeno intervalo, em que o ator Armindo Cerqueira declamou alguns poemas. É sempre bom ouvi-lo, mas nesse dia estávamos todos expectantes e um pouco nervosos, aguardando os resultados. Soube com alegria que tinha sido a vencedora, e que a Bruna Rei e a Graciana Carvalho, ambas do 9.º B, tinham ficado em

No dia 23 de abril - Dia Mundial do Livro - partimos para Guimarães, levadas pela professora Dionísia no seu próprio carro. Estava um dia lindo e quente, uma maravilha depois deste inverno e início de primavera tão chuvoso! A viagem correu bem, mas com bastantes voltas e reviravoltas, e ainda tivemos de pedir indicações para dar com o local da prova – o Centro Cultural Vila Flor, um espaço muito interessante e com excelentes condições. Logo que chegamos, fomos fazer a prova e esta pareceu-nos muito fácil. No intervalo, a organização entregou-nos um saquinho com prendas e um lanche, o que muito nos agradou.

Aqui estamos as três, logo depois da realização da prova – eu, a Graciana e a Bruna (da direita para a esquerda).

Centro Cultural Vila Flor - Guimarães

argumentação (secundário). Depois, assistimos a um espetáculo musical. Foi ótimo para relaxar, apreciamos a música (e os músicos!) E, depois de toda esta emoção, foi enquanto aguardávamos a divulgação dos cinco tomado o caminho de regresso à escola, desta vez com muito pouca hesitação, finalistas. mas com muita alegria e muito para Infelizmente, nenhuma de nós foi apurada, mas ficamos a conversar. Foi uma tarde divertida e assistir às provas que os concorrentes tiveram de prestar emocionante! nesta última fase da eliminatória e foi superinteressante. Algumas eram bem difíceis, mas os participantes eram > Telma Costa, 9.º C muito bons, não erraram uma única resposta e saíram-se bem nas provas de leitura de poemas (3.º ciclo) e de


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> BIBLIOTECA ESCOLAR: CONCURSO DE POESIA

Pequenos Grandes Poetas 2013 No dia 24 de abril, pelas 21 horas, realizou-se a final da 2.ª edição do concurso concelhio de poesia Pequenos Grandes Poetas, que decorreu no auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos. Tal como no ano passado, a nossa Escola concorreu nas duas modalidades. No âmbito da poesia inédita, com os poemas do Marco Ferreira (6.º D), do Hugo Costa (7.º A) e do Raúl Araújo (10.º A). Na modalidade de declamação, o João Pedro Costa e o André Lemos enfrentaram, confiantes e destemidos, o público que enchia completamente o recinto e declamaram respetivamente os poemas A última Nau, de Fernando Pessoa e Cântico

Mar

Negro, de José Régio.

Marés de alegria Mares de gente, Sonho árduo e difícil Único, de quem o sente.

Pela capacidade criativa, entrega e envolvimento, muitos parabéns a todos os nossos participantes. Eles são os nossos grandes vencedores.

Compromissos e promessas Deixados para trás, Em busca da honra Pelo Mar caminharás.

O André entregou-se com alma e paixão, enchendo o palco com a sua atuação, brilhando e encantando o público que o presenteou com uma fortíssima ovação no final da sua apresentação. Este nosso miúdo tem sem dúvida um GRANDE TALENTO!

Não O trates por tu, Pois ele é Senhor, É quem decide e ordena Não conhece o significado da dor. Por quem a glória espera Ele abrirá caminho, Facilitando o que dizem fácil Para quem não conhece o perigo.

> Dionísia Costa Rodrigues

O João Pedro mostrou-se muito seguro e a todos nos orgulha com a sua atitude.

O Mar Naquela praia maravilhosa Com todos os barracões já arrumados Imaginei uma cena espantosa Assim, com os olhos fechados.

O André entregou-se com alma e paixão, enchendo o palco com a sua atuação, brilhando e encantando o público que o presenteou com uma fortíssima ovação no final da sua apresentação. Este nosso miúdo tem sem dúvida um GRANDE TALENTO!

Imaginei que mergulhei na água gelada E comecei a nadar. Naquela altura não via nada Mas continuei a procurar. Vi trutas, sardinhas, baleias e um camarão. Vi tanta coisa gira Ai que emoção! Reparei num velho submarino Que estava meio enterrado. Puxei por um canto mais fino Mas desfi-lo num pequeno bocado. Quando reabri os olhos Reparei que já estava escuro. As nuvens surgiam aos molhos E eu já me sentia inseguro. Este poema já acabou E agora tenho de sair. A última gaivota já voou E a maré já está a subir.

Os declamadores da noite juntaram-se para uma última foto.

> Hugo Costa, 7.º A

Dia da Mãe

> Raúl Araújo, 10.º A

O Mar e os descobrimentos Muitas ventanias Fizeram os nossos barcos afundar Mas não foi isso que fez Os portugueses parar. Sempre a descobrir Os portugueses continuavam… Sem nunca desistir De mais terras encontrar. Sempre que uma terra encontrávamos Com muita alegria ficávamos E quando os marinheiros voltavam Glória e honra recebiam. O rei muito contente ficava Com os marinheiros se alegrava E logo os mandava Para o mar novamente. Muitos barcos foram assaltados E por piratas roubados Mas novos tesouros encontrávamos De mãos vazias não ficávamos. > Marco Ferreira, 6.º D

E foi com muito carinho que, na disciplina de EMRC, fizemos umas prendinhas para oferecer às nossas Mães.

À mãe, a todas as mães São as nossas melhores companheiras, as nossas melhores amigas, as nossas confidentes, as nossas fadas protetoras Mas por nós são também verdadeiras guerreiras, a sua dedicação e amor não têm limites. Sofrem pelos filhos, ajudamnos a crescer, educam-nos… Amam-nos e só querem o nosso bem. Bem sei que lhes é dedicado especialmente o primeiro domingo de maio, mas é muito pouco para tudo o que representam nas nossas vidas. O Dia da Mãe? É todos os dias! > Andreia Gomes 7.º B

Mas quando olhares Lá bem para o fundo do horizonte Verás que não te diz adeus, Ele é o tesouro escondido Para quem O ama é um Deus.

in Poesia de Fernando Pessoa para todos, Porto Editora, 2009 (ilustração de António Modesto).


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> A VOZ DOS MAIS PEQUENOS

Biblioteca Escolar da Escola Básica do 1.º Ciclo e Jardim de Infância de Cambeses

Semana da Leitura

OPINIÕES DOS ALUNOS ACERCA DA SEMANA DA LEITURA Eu gostei muito da Semana da Leitura. A atividade de que mais gostei foi de ir ao teatro a Cabreiros, ver a peça A loja dos brinquedos. Também gostei da sessão que houve na Biblioteca Escolar com o livro Ler Doce Ler, de José Jorge Letria. A Semana da Leitura foi muito divertida. > Daniel Silva, 4.º ano

Decorreu na Biblioteca Escolar da Escola Básica do 1.º Ciclo e Jardim de Infância de Cambeses, a Semana da Leitura, de 8 a 12 de abril, cujo tema foi O Mar.

a oradora, revelavam o seu interesse pelo tema e mostravam já uma consciência da necessidade de se preservar o ambiente e os ecossistemas.

Ao longo desta semana, houve uma Feira do Livro aberta à comunidade, montada na Biblioteca. Estava atrativa e pautou-se pela variedade e diversidade dos livros para venda, especialmente, no âmbito da Literatura Infanto-Juvenil adequada ao nível etário dos alunos desta escola. Contemplou também títulos para um público mais adulto. Esta feira, para além de ter os livros mais atuais e mais lidos, apresentou as novidades literárias que vão sendo editadas no nosso país. Talvez por isso, tenha sido muito visitada e participada quer por alunos, professores, encarregados de educação e familiares dos alunos.

No dia 10 de abril, da parte da tarde, todos os alunos do 1.º ciclo foram à Biblioteca Escolar, ouvir o conto Ler Doce Ler, de José Jorge Letria, contado pela professora bibliotecária. Partindo deste livro, entrou-se no mundo mágico dos livros e fez-se uma reflexão conjunta sobre a importância do livro e da leitura.

Ao longo da Semana da Leitura, foram ainda dinamizadas outras atividades como constava do respetivo programa: Ondas de Poesia; Ciência do Mar; Ida ao Teatro; e Mar de Leituras Partilhadas. Para a atividade Ondas de Poesia, todos os alunos do 1.º ciclo foram preparados para declamarem poemas previamente estudados, no âmbito do projeto Oceano das Palavras e apontados pelas Metas para a Educação Literária. Realizaram-se duas sessões na Biblioteca Escolar, onde declamaram poemas para toda a comunidade escolar. De uma forma agradável e divertida, porque a isso as referidas obras se prestavam, os alunos tomaram consciência das características específicas deste género literário. Foi um excelente exercício para desenvolver a sua expressividade. O projeto A Ciência do Mar foi concebido em parceria com o Externato Infante D. Henrique, de Ruílhe, onde trabalha a presidente da Associação Juvenil de Ciência do distrito de Braga. Esta veio à escola e fez quatro sessões (pré-escolar; 1.º e 2.º anos; 3.º ano; e 4.º ano). Partindo da leitura da obra A menina gotinha de água, de Papiniano Carlos, falou do ciclo da água, da importância da água e de como a devemos preservar. Falou também de fenómenos e conceitos científicos relacionados com o mar e mostrou muitas imagens de plantas e animais marinhos. Gerou-se um ambiente muito profícuo em que os alunos, em interação constante com

No dia 11 de abril, de manhã, toda a escola foi ao salão da Junta de Freguesia de Cabreiros para também assistir a uma peça de teatro intitulada A Loja dos Brinquedos, representada por alunos do 8.º ano da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Cabreiros. Esta iniciativa fez parte de um intercâmbio de atividades entre as Bibliotecas Escolares do concelho de Barcelos, no âmbito da Semana da Leitura Concelhia. Foi um espetáculo educativo, divertido e de qualidade surpreendente. Os fatos das personagens eram coloridos, adequados, maravilhosos e atrativos. Visto ser um musical, a alegria contagiou a plateia e os atores souberam, através da expressão dramática, levar-nos ao mundo mágico dos brinquedos e fazer refletir sobre a importância dos mesmos na infância. Esta atividade revelou-se um momento alto desta Semana da Leitura. Os alunos adoraram como comprovou o feedback que obtivemos. À tarde, veio à Biblioteca a mãe de um aluno do pré-escolar, contar uma história. Sempre que na receita se misturam e conciliam os ingredientes leitura e afetos, o resultado é sempre surpreendente e magnífico. Foi bonito ver meninos e meninas desta idade muito contentes e motivados, porque é diferente ver uma mãe na escola a contarlhes uma história. Em jeito de conclusão, pode considerar-se o balanço dos resultados desta Semana de Leitura muito positivo, muito satisfatório. Os alunos de Cambeses participaram com entusiasmo e empenho em todas as atividades. Considero que a dinâmica e experiências vividas, durante esta semana, perdurarão por muito tempo nas suas memórias. > A professora bibliotecária, Maria Glória Braga

O que eu apreciei mais na Semana da Leitura, foi quando lemos os poemas a todos os meninos da escola. Também gostei da vinda da Professora Lília que nos leu A menina gotinha de água, de Papiniano Carlos, com ilustrações de Joana Quental. Adorei a Feira do Livro! Tinha livros muito variados e eu comprei o livro A melhor condutora do mundo, de António Mota. Adorei a Semana da Leitura! > Lara Guimarães, 4.º ano

Na Semana da Leitura, eu gostei muito de ir ao teatro a Cabreiros, chamado A Loja dos brinquedos. Também gostei da vinda da Professora Lília que nos leu A menina gotinha de água, de Papiniano Carlos. Foi divertido ler esse livro que falava de uma gotinha de água. Na Semana da Leitura, houve livros à venda. Adorei a Feira do Livro da minha escola! > Jonas Monteiro, 4.º ano

Eu gostei muito da Semana da Leitura, porque a professora Glória leu-nos uma história muito engraçada que se chamava Ler Doce Ler, de José Jorge Letria. Este título é muito bonito! Depois, a professora Glória fez-nos perguntas sobre esta história. Também fomos ver uma peça de teatro que tinha muitas personagens: um robot, o dono da loja, o Trovão, a bola, três bonecas… Eu gostei muito das bonecas, porque elas tinham umas falas muito divertidas e engraçadas: Hoje faço anos.; Vamos saltar à corda.; Dá-me um beijinho!. Houve uma Feira do Livro com muitos livros variados e coloridos. Passou a correr a Semana da Leitura! > Diana Sá, 4.º ano

A Feira do Livro era toda colorida, cheia de livros, de histórias, de desenhos, de imaginação. Adorei! > Patrícia Reis, 4.º ano

A minha parte favorita foi quando a Professora Lília que nos leu A menina gotinha de água, de Papiniano

Carlos. Mostrou-nos muitas imagens de plantas e animais do mar e falou-nos do ciclo da água. Achei a Semana da Leitura muito importante, porque houve uma Feira do Livro. É muito importante, porque assim, as pessoas que não leem todos os dias, pelo menos, leem na Semana da Leitura. > Lara Silva, 4.º ano

A Semana da Leitura foi muito bonita, porque treinamos a leitura. Eu gostei de tudo. Nesta semana, houve uma Feira do Livro e havia muitos livros. Eu gostei muito dos livros, só que não podia comprá-los todos. > Diogo Costa, 4.º ano

Na Semana da Leitura, eu gostei de tudo, especialmente, de ler o meu poema O Crocodilo, para toda a gente da minha escola. > Ana Luísa Gomes, 2.º ano

Na Semana da Leitura, tudo foi divertido. Os poemas que nós lemos para toda a escola eram imaginativos, encantadores e divertidos. Eu gostei especialmente da peça de teatro que fomos ver: A Loja dos Brinquedos. > Ana Beatriz Dias, 2.º ano

Na Feira do Livro, comprei um livro que é muito fixe. > Hugo Silva, 2.º ano

Eu gostei da Semana da leitura, porque gosto de ler. Eu achei que a Feira do Livro estava muito gira e tinha livros muito bonitos. > Mariana Lopes, 1.º ano

O que eu mais gostei da Semana da Leitura foi do teatro e de quando fizemos as letras a dizer Semana da Leitura, para decorar a biblioteca. Mas adorei quando lemos o poema que escolhemos para toda a escola. Foi tão engraçado! > Andreia Pinto, 3.º ano

Eu acho que a Semana da Leitura foi bem organizada e muito divertida! Eu gostei mais do teatro A Loja dos Brinquedos, porque tinha umas personagens engraçadas e umas canções muito giras. Também gostei dos poemas que eram muito, muito e muito engraçados! Achei a história A menina gotinha de água muito bonita. Ensinou-me muito sobre o percurso de uma gotinha de água. Para mim, foi a Semana da Leitura mais divertida de sempre! > Ana Sá, 3.º ano


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> A VOZ DOS MAIS PEQUENOS Rio Covo

Visita à Escola Básica e Secundária de Viatodos Todos os anos a visita ao Agrupamento de Escolas de Vale D’Este por parte dos alunos do 4.º ano do 1.º ciclo tem sido muito importante como atividade de articulação entre estes dois níveis de educação, no sentido de atenuar as dificuldades de integração próprias da verticalidade que esses níveis representam. Assim, os alunos do 4.º ano tiveram a oportunidade de conhecer a biblioteca, o bar, o pavilhão gimnodesportivo, os laboratórios, nomeadamente os laboratórios de físico-química, a papelaria e as salas de aulas.

oportunidade de participar numa aula de demonstração de Educação Musical e noutra de Educação Física. Nas aulas de físico-química participaram na realização de experiências, nomeadamente na elaboração de pega-monstros. A visita terminou com o almoço na cantina da escola que irá receber a maioria dos alunos no próximo ano letivo e serviu para assimilar regras de funcionamento do espaço. Os alunos mostraram-se entusiasmados perante a nova experiência.

Os finalistas do 1.º ciclo tiveram a

Jogos de ontem e de hoje com pais e filhos A escola de Rio Covo S.ta Eulália, articulou o projeto levado a cabo pelos Departamentos do Pré-Escolar e 1.º ciclo do ensino básico do Agrupamento de Escolas Vale D’Este, subordinado ao tema Brinquedos e brincadeiras, com as comemorações dos dias do pai e da mãe. Nesses dias, os pais e as mães vieram à escola para, juntamente com os seus filhos, realizarem alguns jogos dos seus tempos de criança. Os jogos foram dinamizados pelos alunos do 4.º ano, tendo apresentado aos pais corridas de sacos, lançamento do pião, jogo da malha, das latas, do berlinde, macaca, do arco, do elástico,…. O dia terminou com uma canção cantada por todos os alunos da escola dedicada aos pais, com a recitação de quadras e oferta de presentes, nomeadamente o pião pintado pelos alunos para o pai e a corda de saltar acompanhada de uma rosa para a mãe. Para finalizar o dia em grande, partilhou-se um lanche com todos os presentes. > EB1 de Rio Covo

> EB1Rio Covo

O amor

A palavra amor morre por ti de amor. A palavra amor é bela como o luar. A palavra amor passeia livremente. O amor é grande alegria. Amor, amor, amor, és tão bonito e contente. A grande felicidade vem de ti, amor. A palavra amo-te é familiar da palavra amor. Na vida não há coisa mais bonita que o amor. Os namorados dizem a palavra amor quando estão apaixonados. Vida com amor, que vida tão bonita! O amor de Deus é maior que o universo. > Inês Maria Cibrão, 4.º ano

Chavão

CHEGOU A PRIMAVERA! A nossa horta de plantas aromáticas e medicinais continua a dar os seus frutos. Além da existência permanente destas, os alhos e as favas também completam este cantinho que tanto orgulho e empenho trazem aos nossos pequenos agricultores. Além de tratarmos a horta, tirando as ervas daninhas, regando e colhendo aqui e ali raminhos de cheiros, ainda temos tempo para plantar algumas alfaces, tomates, pimentos e até melões. Todos os dias sentimos o perfume e regalamos o olhar.

É tudo tão mágico aos olhos dos nossos pequeninos!... > Jardim de Infância de Aldeia Chavão


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> A VOZ DOS MAIS PEQUENOS Fonte Coberta

Semana do livro No âmbito do projeto brinquedos e brincadeiras dos departamentos do pré-escolar e 1.º ciclo do Agrupamento de Escolas de Vale D’Este, a EB1/JI de Fonte Coberta proporcionou uma semana do livro subordinada ao tema histórias com brinquedos. Assim, entre os dias 22 e 26 de abril de 2013, todas as crianças da escola estiveram envolvidas em promover, de uma forma lúdica, a importância do livro nas suas aprendizagens. Foi escolhido o livro da escritora Alice Vieira, intitulado Contos de Andersen: para crianças sem medo e selecionada a história: O pião e a bola, por se adequar mais ao tema do projeto. Cada sala da escola trabalhou essa história, tendo o jardim de infância transformado o texto em imagens

e contado a referida história através de um powerpoint aos colegas do 1.º ciclo. Os alunos dos 1.º e 3.º anos de escolaridade exploraram a história, produzindo um teatro, e os da turma dos 2.º e 4.º anos apresentaram-na através de um teatro de fantoches. Todos os alunos se envolveram com entusiasmo nesta atividade aliando a componente do ensino/ aprendizagem ao prazer da concretização de um projeto desenvolvido com o seu grupo e apresentado aos colegas da escola. > EB1/JI de Fonte Coberta

Jogos de ontem e de hoje com os pais Enquadrado no projeto brinquedos e brincadeiras dos departamentos do pré-escolar e 1.º ciclo do Agrupamento de Escolas de Vale D’Este, comemorámos, na EB1/JI de Fonte Coberta, os dias do pai e da mãe com um conjunto de jogos que os próprios e com mais evidência os avós das crianças da escola realizavam nos seus tempos de recreio escolar. No dia do pai, e mais tarde no dia da mãe, a participação foi muito elevada, considerando que as atividades se realizaram no período da tarde, isto é, em tempo de trabalho. Em cada um dos dias

a atividade teve início com uma receção por parte dos alunos dos 3.º/4.º anos de escolaridade com uma música tocada em flauta e uma canção cantada por todos os alunos dedicada ao seu progenitor. Este momento musical foi orientado pela professora de expressão musical. Os pais e as mães brincaram com brinquedos e brincadeiras de ontem numa partilha de momentos de prazer e descontração com os seus filhos. Com os brinquedos que alguns avós das crianças fizeram, após a atividade do dia dos avós, passaram uma tarde na escola com os seus filhos

brincando como há muito não faziam. Puderam realizar corridas de pares (pais/ mães e filhos com uma perna atada um ao outro), corridas de sacos, de andas, de corropias, jogo do botão, do pião (pais), das almofadinhas (mães), de saltar à corda (mães), do pedreiro, de cartas (pais) e do rapa. Após cerca de uma hora de brincadeira, os pais/mães tiveram a oportunidade de ouvir os seus filhos a dedicar-lhes um poema, e no caso das mães ouvir uma história projetada em powerpoint, tendo, de seguida, recebido um presente (para os pais um pião,

embrulhado num cubo feito em cartolina e pintado por cada uma das crianças. Para as mães, o jogo das almofadinhas, acompanhado por uma rosa vermelha). Esta atividade terminou com um lanche partilhado com todos os presentes numa conversa animada, relembrando os tempos em que quase todos eram colegas de escola, em que quase todos partilhavam algumas das brincadeiras que hoje tiveram a oportunidade de recordar numa viagem no tempo carregada de saudade. > JI/EB1 de Fonte Coberta


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> ENTRE NÓS E AS PALAVRAS / CRONICAGEM

mais poesia...

A pequena Andorinha

Se eu fosse uma andorinha

A pequena Andorinha Teve sempre razão, Pois o narrador explicou Que o Gato não era mauzão.

Se eu fosse uma andorinha… Falaria com a gente, Ficaria contente E certamente viajaria Em direção ao mar Realmente isto não seria normal As andorinhas não falam, Elas só cantam. E andam pelo mar Têm pena de não falar Mas há outras brincadeiras Que poderiam fazer, Como por exemplo Saltar à corda em pleno ar… > Andreia Gomes, Fátima Silva, Igor Araújo, Márcia Ferreira, 7.º B

A poesia A poesia é arte de fazer o mais belo, o mais simples! É livro aberto de tristezas, alegrias, puras fantasias! É flor, E vida, E fonte de palavras lindas! É revolta que nos invade, E enigma indecifrável E dança de palavras E remédio para a alma! É raio de luz E palavras dançando nas páginas do mundo! > 7.º E (poema coletivo)

Coitado do Gato, Pois era discriminado Chamado de impuro Só por ser malhado. A atual sociedade Nunca há de mudar os seus comportamentos Nunca mudará a crueldade, Os seus próprios sentimentos. Cada um é como é Cada um é especial Olhem por vocês Olhem pela Paz mundial.

No seguimento da análise do poema Mãe Negra, de Aguinaldo Fonseca, elaborei o meu poema:

Mas olha o céu estrelado Mas olha o céu estrelado E de repente sorri. É uma mão acenando Com simpatia e saudade… A mãe egra é doente E não tem ninguém. A não ser a estrela cadente Que só com a sua luz Faz com que ela não se sinta sozinha E lhe traz alegria. A mãe negra não tem alimentos Para o seu filho E sente-se cada vez pior… Ela chora todos os dias Com lágrimas de muita dor…

Obrigado! > José Araújo, 8.ºC

> Andreia Gomes, 7.ºB

O Mundo O que é o mundo? O mundo (para ser mais rápido), é…enfim… uma coisa. Tudo o que existe no mundo são coisas: uma árvore, um lápis, um ferro, um animal…E como se formou o mundo? Segundo a ciência, formou-se através de uma explosão, o denominado Big Bang, (que também é uma coisa!) e, segundo a minha religião, foi Deus, que não se vê, não se sente, não se cheira, não se ouve, não se saboreia, mas se crê, quem criou tudo o que existe no mundo. E não se vê, não se sente, não se cheira, não se ouve, não se saboreia, porque todas as coisas visuais, sensoriais, visíveis, audíveis e gustativas associam-se a Ele. Da explosão, ao fim de sete dias, gerou-se o Homem e, do Homem, gerou-se a Mulher que têm sobrevivido, não só mas também, à custa das plantas que criaram oxigénio para tal. Plantas? São coisas. Origem? É uma coisa. E todas as coisas que possam existir no mundo e em redor dele? São coisas. Agora o leitor pensa: Já estou farto de ler coisas que não têm nada a ver com o tema. E eu digo: Caro leitor, tudo isto tem a ver com o mundo! O mundo é feito de todas estas coisas e cada uma tem o seu significado

e o porquê da sua existência. Se o ser humano e as coisas existem, são para alguma COISA! E todas estas palavras, linhas, frases, parágrafos, só para dizer que o mundo é uma COISA inexplicável, abstrata, mas no qual existem muitas outras que não o são. > José Araújo, 8.ºC


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