Odespertar71

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O DESPERTAR Jornal do Centro de Aprendizagem em Comunicação Social do Agrupamento de Escolas de Vale D’Este

entrevista com

PROFESSOR ZÉ MANEL

> pp.14-15

agrupamento distingue alunos pelo desempenho académico

MÉRITO ESCOLAR > pp.8-9

> PP.14-3

> pp.2-3

em análise

RESULTADOS ESCOLARES

> pp.3-5

novo desafio na liderança da associação de estudantes

RICARDO FERROS

> p.6

Direção | Jorge Pimenta Escola-Sede | Escola Básica e Secundária de Vale D’Este, Viatodos, Barcelos Periodicidade | Semestral | número 71. fev. 2014 novidade http://issuu.com/odespertar

http://www.facebook.com/jornal.Odespertar

http://jornalodesperta0.wix.com/odespertar


> A ESCOLA E O MEIO

Editorial As publicações escolares assumemse, cada vez mais, como bandeiras de ideias, projetos e dinâmicas que circulam no sangue dos Agrupamentos de Escolas. Em Viatodos, O Despertar tem já uma longa tradição, assim percorrendo gerações de alunos, professores e encarregados de educação que sempre o dotaram de sentido e o acarinharam. Em 2013/2014, ano do seu trigésimo aniversário, O Despertar propõe-se, não receber um presente, mas antes oferecê-lo à Comunidade Educativa: juntar às tradicionais edições em papel e digital, um site de internet no qual, à medida que as notícias se vão sucedendo, venham a ser divulgadas. Não se trata, esta, apenas de uma forma de antecipar acontecimentos e ações ocorridas no Agrupamento; é também, e de igual modo, um mecanismo de resposta, no século da tecnologia e da informação, aos desafios que se nos colocam. Com efeito, o site não pretende ser mais do mesmo ou uma mera duplicação das edições em papel; assume-se, fundamentalmente, como instrumento que combina a dupla função da agilidade e do complemento. Na verdade, esta nova proposta visa, por um lado, divulgar trabalhos com uma mediação temporal mais curta entre o acontecimento e a notícia, logo se apontando à divulgação de eventos de forma tão rápida e expedita quanto possível; por outro lado, procura reforçar o papel informativo/ formativo desta publicação escolar ao ampliar informação, tanto escrita como audiovisual, que, por razões diversas, não caberia nos formatos de papel e digital. Em ano de aniversário e de celebração do tanto que une o espírito d'O Despertar a todos os elementos da Comunidade Educativa, não basta renovar ideias ou apresentar novos figurinos; o nosso jornal tem, sobretudo, sentido na justa proporção do quanto todos sejamos capazes de construir e de partilhar em interação permanente e reiterada de uns com os outros e de todos com o conhecimento. É aí que reside a chave da aprendizagem e é nesse território que O Despertar reafirma a sua natureza e reforça a sua posição. Contamos contigo, pois.

ficha técnica

> A Direção d’O Despertar

2

Receção aos novos alunos do 5.º ano Provenientes das 9 escolas das freguesias que compõem o nosso Agrupamento, chegaram à escola-sede 117 novos alunos que foram distribuídos pelas cinco turmas do quinto ano. Tal como tem vindo a acontecer, os alunos foram recebidos pelos seus diretores de turma que, acompanhados por outros professores e alguns encarregados de educação, os apoiaram no preenchimento do novo horário, seguindo-se depois a tradicional visita à zona dos cacifos, ao bar e à cantina. Seguiu-se uma visita a várias salas da escola que os esperavam com variadas atividades relacionadas com diversas áreas: música, ciência, química, artes… Os alunos ainda puderam visitar a biblioteca e a sala de informática. Ficaram, com certeza, motivados e ansiosos por começar mais um ano letivo, agora na escola dos grandes! Já um pouco cansados, e depois do habitual lanche, os alunos puderam regressar a casa acompanhados pelos seus pais, certos de que, a partir daquele dia, as suas responsabilidades seriam muito maiores!

C

D

A

B

E

NOVOS ROSTOS ELETRÓNICOS DO AGRUPAMENTO E D'O DESPERTAR

novo site do agrupamento

http://www.agrupamentovaledeste.pt

novo site d'O Despertar

http://jornalodesperta0.wix.com/odespertar

Propriedade: Agrupamento de Escolas de Vale D'Este - Barcelos Sede: Escola Básica e Secundária de Vale D’Este, Viatodos, Barcelos - Rua das Fontainhas, n.º 175 - 4775/263 Barcelos - Telf: 252960200; Fax: 252960209 - e-mail: agrupamentoviatodos@gmail.com/ jornalodespertar@gmail.com Direção: Professor Jorge Pimenta. Equipa: Professor Pedro Ferreira (paginação), Professora Amália Teixeira e Alunos Ricardo Ferros, 9.ºA; Beatriz Lopes Ferreira e Maria Inês Silva, 8.ºC; Ana Silva, Daniela Costa, Hélder Lopes, José Araújo e Rafaela Moreira, 9.ºC; Sofia Araci Silva e Liliana Sousa, 11.ºA; Catarina Cunha e Mariana Miranda, 6.ºB (colaboração). Colaboração da Direção e dos Departamentos. Tiragem: 750 exemplares. Execução Gráfica: Oficinas S. José - Rua do Raio, Braga; Telefone: 253 609 100; e-mail: geral@oficinasaojose.pt


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> A ESCOLA E O MEIO: RESULTADOS ESCOLARES

Resultados Escolares Quando se fala de resultados em Educação, inúmeras dúvidas, subjetividades e variáveis estão subjacentes à frieza dos números e das percentagens. É sabido que a avaliação quantitativa tem dificuldades em exprimir uma dimensão qualitativa da Educação que a maior parte do tempo não é materializada, de forma visível, no produto final obtido. Também é verdade que é necessário um instrumento de medida aproximadamente fiel que possibilite a observação, a comparação e a respetiva reflexão sobre os resultados obtidos numa determinada Organização Escolar. Por isso, distanciando-nos de uma abordagem interpretativa obsessiva na leitura das percentagens, não podemos deixar de estar atentos aos sinais que a avaliação dos resultados pode transmitir dentro de um contexto que nos é particularmente familiar

e que conhecemos profissional e humanamente bem – a comunidade educativa deste Agrupamento de Escolas. Nessa perspetiva, está já enraizada nesta Organização Escolar uma cultura de Autoavaliação que se opera a vários níveis: por docente na sua disciplina, nos diferentes grupos disciplinares e nos respetivos departamentos. Também a Equipa de Autoavaliação monitoriza dados e processos escolhidos por si estrategicamente e que visam averiguar o grau de sucesso/insucesso da operacionalização das orientações para a ação legalmente estabelecidas e concretizadas através dos diferentes atos de gestão/ administração da Direção e diferentes Órgãos de Gestão Intermédios que visam a obtenção de um sucesso escolar alargado ao maior número de alunos possível.

I - AVALIAÇÃO INTERNA

2012/13 ANÁLISE GLOBAL

Efetuando uma análise global das percentagens verificadas nas tabelas apresentadas, podemos concluir que os resultados alcançados, no ano letivo 2012/2013, foram muito satisfatórios, visto verificar-se, em algumas situações, taxas de sucesso igualando os indicadores de sucesso perspetivados. Relativamente ao insucesso global, no que se refere à escola-sede e ao Agrupamento, comparando os resultados de 2012/2013 com os do ano anterior, 2011/2012, verifica-se que, embora se observe uma ligeira subida do insucesso, ela não é significativa (2011/2012 - EscolaSede: 4% / Agrupamento: 3%; 2012/2013 - Escola-Sede: 6% / Agrupamento: 4%), assim representando subidas de insucesso de dois pontos percentuais e de um ponto percentual respetivamente. Da informação apresentada, observa-se, de igual modo, que as percentagens de sucesso encontram-se compreendidas entre os 93% e os 100%, o que sugere, na globalidade, Muito Bons resultados. ANÁLISE COMPARATIVA DO 3.º MOMENTO DE AVALIAÇÃO NOS ÚLTIMOS 5 ANOS LETIVOS

PRÉ-ESCOLAR

1.º CICLO

• Verifica-se a obtenção de Excelentes resultados 100% de sucesso;

• Verifica-se a obtenção de Excelentes resultados 98% de sucesso;

• O indicador de sucesso foi atingido.

• O indicador de sucesso foi atingido.

Aproveitamento Insuficiente/ Alunos

%

100

0

0

100

0

0

107

100

0

0

277

100%

0

0%

N.º alunos

Sucesso/ Alunos

%

3 Anos

75

75

4 Anos

95

95

5 Anos

107

TOTAL

277

Idade

AN O LET IVO

Nível

n.º alunos

Aprovados

%

Não Aprovados

%

1.º Ano

142

142

100

0

0

2.º Ano

130

127

98

3

2

3.º Ano

128

123

96

5

4

4.º Ano

150

147

98

3

2

TOTAL

550

539

98%

11

2%

95

92

91

96

90

94

sucesso insucesso

2007/08

2008/09

10

9

8

5

2009/10

2010/11

4 2011/12

6 2012/13

Gráfico 1

2.º CICLO

3.º CICLO

• Verifica-se a obtenção de Muito Bons resultados 94% de sucesso;

• Verifica-se a obtenção de Muito Bons resultados 93% de sucesso;

A análise do gráfico 1 permite-nos efetuar um estudo comparativo dos resultados globais do Agrupamento alcançados ao longo dos últimos 5 anos e compará-los com os dados obtidos no ano letivo 2012/2013 em termos de avaliação interna. Assim, verificamos que o ano letivo transato, não sendo o ano de maior sucesso escolar, é o 3.º melhor ano, dos 6 anos letivos apresentados, o que é um Muito Bom resultado.

• Apesar de tudo, o indicador de sucesso não foi atingido (97%) e o insucesso duplicou comparativamente com os anos transatos (2011/2012, 3%; 2012/2013, 6%).

• O indicador de sucesso foi atingido, pois estava fixado nos 93%.

II - AVALIAÇÃO EXTERNA

Nível

n.º alunos

Não Aprovados

Aprovados

%

%

5.º ano

109

104

95

5

5 7 6%

6.º ano

165

154

93

1(cf ) + 10(pf )

TOTAL

274

258

94%

16

Nível

n.º alunos

Aprovados

%

Não Aprovados

%

7.º ano

139

136

98

3

2

8.º ano

126

114

90

12

10

9.º ano

114

103

90

8 (cf ) + 3 (pf )

10

TOTAL

379

353

93%

26

7%

1- PROVAS FINAIS – 4.º ANO PORTUGUÊS 53

47

Nacional

53

47

sucesso insucesso

Agrupamento

Gráfico 2 TOTAIS DA ESCOLA-SEDE

TOTAIS DO AGRUPAMENTO

• Verifica-se a obtenção de Muito Bons resultados - 94% de sucesso, embora se verifique um ligeiro aumento da taxa de insucesso relativamente ao ano transato em dois pontos percentuais (de 4% para 6%).

• Verifica-se a obtenção de Excelentes resultados – 96% de sucesso;

1.º e 2.º Ciclos

n.º alunos

Aprovados

TOTAL

653

611

% 94%

Não Aprovados

%

42

6%

• Ainda assim, a taxa de insucesso, comparada com a do ano transato, sofreu uma ligeira subida, um ponto percentual (de 3% para os 4%). 1.º, 2.º e 3.º Ciclos

N.º alunos

Aprovados

%

Não Aprovados

%

TOTAL

1203

1150

96%

53

4%

No que diz respeito às Provas Finais de Português – 1.º Ciclo, verificamos, através da análise do gráfico 2, que o sucesso alcançado pela Organização Escolar foi apenas de 53%, percentagem idêntica àquela que foi conseguida a nível nacional e que consideramos Pouco Satisfatória. Na verdade, tal percentagem encontra-se muito abaixo dos resultados alcançados no ano letivo anterior – 80%. Consideramos que este insucesso se relaciona de forma direta com o grau de exigência da prova final estruturada para este ano letivo, dado verificar-se idêntica descida do sucesso a nível nacional.


> A ESCOLA E O MEIO: RESULTADOS ESCOLARES

MATEMÁTICA 79 64 sucesso insucesso

36 21 Nacional

Agrupamento

Gráfico 3 No que se reporta à Prova Final de Matemática – 1.º Ciclo, e tendo em conta as percentagens apresentadas no gráfico 3, verificamos que o sucesso obtido pela Organização Escolar foi de 79%. Efetuando uma comparação entre o resultado alcançado no Agrupamento e a percentagem alcançada a nível nacional, verificamos que a taxa de sucesso do Agrupamento, 79%, se sobrepõe à percentagem nacional, 64%, o que é um Muito Bom resultado. Naturalmente, a taxa de insucesso de 23% é bastante inferior no nosso Agrupamento relativamente àquela que marca os níveis de insucesso a nível do país, 36%, como se verifica no gráfico. PROVAS FINAIS – 6.º ANO PORTUGUÊS 59

58 42

Nacional

sucesso insucesso

41

Agrupamento

Gráfico 4 No que se refere às Provas Finais de Português – 2.º Ciclo, observa-se, através do gráfico 4 apresentado, que o sucesso escolar foi de 59% a nível do Agrupamento. Esta percentagem encontra-se um ponto percentual acima dos resultados alcançados a nível nacional: 58%. Embora esta percentagem não seja, para nós, motivo de contentamento, porque Pouco Satisfatória, visto que se encontra muito próximo da mediania, não deixa de ser fator de alguma satisfação o facto de se situar ligeiramente acima da média nacional. Porém, convém aqui ressalvar que, mais uma vez, se constata que a queda do sucesso escolar verificada no Agrupamento acompanha a tendência de queda verificada a nível nacional. Esta circunstância remete-nos, inevitavelmente, para o grau de dificuldade que a Prova Final apresentava este ano letivo e que, em nossa opinião, terá sido decisivo para o surgimento dos menos bons resultados alcançados globalmente no país e em particular no Agrupamento.

4

de os resultados ficarem um pouco aquém das nossas expectativas. A este menos bom resultado alcançado este ano letivo a Matemática, no 2.º ciclo, está implicitamente associada, em nossa opinião, uma maior complexidade da Prova Final. Esta, embora tenha apresentado um formato idêntico à do ano anterior, obrigava os alunos a realizarem cálculos com um número excessivo de casas decimais, o que facilmente os conduzia a erros de transcrição e de cálculo. Os critérios de correção eram mais exigentes e, por vezes, não valorizavam o raciocínio nem o cálculo mental.

invocadas, uma vez que se situa nos 49,1% de sucesso, valores nunca antes atingidos no nosso Agrupamento. Apesar de tudo, qualquer dos ângulos de análise se encontra alinhado pela média nacional que regista uns preocupantes 49,5%. MATEMÁTICA

62,2

60,4 39,6

sucesso insucesso

37,8

PROVAS FINAIS – 9.º ANO PORTUGUÊS Nacional

49,5

50,5

Nacional

49,1

50,9

Agrupamento

Gráfico 7

sucesso insucesso

Relativamente às Provas Finais de Matemática – 3.º Ciclo, observa-se, através do gráfico 7 acima apresentado, que o sucesso escolar se fixou nos 37,8% a nível do Agrupamento.

Agrupamento

Gráfico 6 No que se refere às Provas Finais de Português – 3.º Ciclo, observa-se, através do gráfico 6 acima apresentado, que o sucesso escolar foi de 49,1% a nível do Agrupamento. Esta percentagem encontrase 0,4 pontos percentuais abaixo dos resultados alcançados a nível nacional (49,5%), o que é, em nosso entender, um diferencial manifestamente pouco significativo, tendo em linha de conta os constrangimentos verificados a nível da complexidade da prova, relativamente à sua estrutura, construção, cotação e critérios de correção, como os resultados a nível do país de per si confirmam. Apesar disso, consideramos este resultado objetivamente, em termos absolutos, Pouco Satisfatório independentemente das realidades

Esta percentagem encontra-se 1,8 pontos percentuais abaixo dos resultados alcançados a nível nacional (39,6%). Estes resultados são Pouco Satisfatórios tendo em conta que se situam abaixo da média nacional e que são os resultados mais baixos alcançados neste nível de ensino a Matemática e no Agrupamento nos últimos anos. Também neste contexto, verificamos que a Prova Final de Matemática apresentava um grau de dificuldade elevado e, por isso, consideramos estar, porventura, um pouco desasjustada do nível de ensino médio nacional que uma aferição deste género deveria abranger. Assim, pensamos que esta prova estava mais direcionada para alunos com capacidades médias/altas, facto que, em nosso entender, se refletiu, inevitavelmente, na percentagem média negativa alcançada em todo o país e ao nível do nosso Agrupamento também.

RANKING DAS ESCOLAS DO DISTRITO DE BRAGA ENSINO BÁSICO - PROVAS FINAIS - ANO LETIVO: 2012/2013 PORTUGUÊS E MATEMÁTICA – 6.º E 9.º ANOS – ENSINOS PÚBLICO E PRIVADO. As tabelas (quadros a), b) e c)) que seguidamente se apresentam foram retiradas e trabalhadas a partir de um ranking divulgado pelo jornal Correio da Manhã, no dia 18 de outubro de 2013. Referem-se aos resultados obtidos pelas escolas públicas e privadas do distrito de Braga, relativamente à avaliação externa – Provas Finais –, 6.º e 9º anos de escolaridade, a Português e a Matemática. PORTUGUÊS E MATEMÁTICA – 6.º e 9.º ANOS – ENSINO PÚBLICO E PRIVADO. DISTRITO DE BRAGA - Ranking - ESCOLAS - 2.º e 3.º Ciclos – Provas Finais nº

Escola

Localidade

Nota 9º

Pr. 9º

Nota 6º

Pr. 6º

1

Colégio D. Diogo de Sousa

Braga

274

4,00

254

4,06

10

Escola Básica de Cabreiros

Braga

156

3,29

244

2,99

20

Escola Sec. Alcaides de Faria

Barcelos

260

3,13

30

Escola B. Prof. Carlos Teixeira

Fafe

304

2,97

466

3,03

40

Colégio de Vizela

Vizela

98

2,90

94

2,83

44

Escola Básica e Sec. de Viatodos

Barcelos

232

2,88

284

3,15

50

Escola B. de Arnoso Sta. Maria

Famalicão

76

2,87

138

3,24

Gráfico 5

60

Escola B. Professor A. Arantes

Vila Verde

168

2,81

220

2,72

No que se refere às Provas Finais de Matemática – 2.º Ciclo, observa-se, através do gráfico 5 acima apresentado, que o sucesso escolar foi de 59% a nível do Agrupamento. Consideramos estes resultados, em termos gerais, Satisfatórios. A percentagem de sucesso, a nível de escola (59%), ficou 9 pontos percentuais acima do resultado nacional (50%). Todavia, considerando todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo, sublinhamos o facto

70

Escola B. Dr. Francisco Sanches

Braga

422

2,77

442

2,81

80

Escola Básica Prof. G. Sampaio

P. Lanhoso

212

2,69

403

2,84

90

Escola Básica de Monte longo

Fafe

210

2,57

239

2,65

MATEMÁTICA 59 50

50

Nacional

sucesso insucesso

41

Agrupamento

100

Colégio João Paulo II

Braga

26

3,42

101

Exter. Nª Senhora das Graças

Braga

40

3,33

Quadro a)


5

> A ESCOLA E O MEIO: RESULTADOS ESCOLARES

- PORTUGUÊS E MATEMÁTICA – 2.º CICLO, 6.º ANO - ENSINO PÚBLICO E PRIVADO.

- II -

CONCELHO de BARCELOS - Ranking - ESCOLAS - 2.º Ciclo - 6.º ano Distrito

Concelho

Escolas

Provas 6.º

Nota

74

1

Escola Básica e Secundária Vila Cova

150

3,33

94

2

Escola Básica Gonçalo Nunes

545

3,28

12

3

Cooperativa de Ensino Didálvi

460

3,22

44

4

Escola Básica de Viatodos

284

3,15

51

5

Colégio La Salle

162

3,14

7

6

Escola Básica Rosa Ramalho

383

3,14

17

7

Escola Básica e Secundária Vale do Tamel - Lijó

182

3,08

75

8

Escola Básica de Manhente

208

2,88

55

9

Escola Básica Abel Varzim

226

2,97

29

10

Escola Básica de Fragoso

148

2,90

Quadro b)

O ranking do Quadro b) ilustra a posição do Agrupamento comparativamente às escolas do Concelho de Barcelos, no que se reporta às Provas Finais do 2.º ciclo – 6.º ano de escolaridade. A quarta posição obtida coloca-nos num lugar que podemos considerar como Muito Bom, pois estamos quase posicionados no primeiro terço de um conjunto de 10 escolas do concelho, incluindo duas escolas privadas. - III O ranking do Quadro c) ilustra a posição do Agrupamento comparativamente às escolas do Concelho de Barcelos, no que se reporta às Provas Finais do 3.º ciclo – 9.º ano de escolaridade. A oitava posição obtida coloca-nos num lugar que podemos considerar como Satisfatório, pois estamos quase posicionados na segunda metade de um conjunto de 13 escolas do concelho, incluindo duas escolas privadas. REFLEXÃO FINAL

- PORTUGUÊS E MATEMÁTICA – 3.º CICLO, 9.º ANO - ENSINOS PÚBLICO E PRIVADO CONCELHO de BARCELOS - Ranking - ESCOLAS – 3.º Ciclo, 9.º ano Distrito

Concelho

Escolas

Provas 9.º

Nota

7

1

Escola Básica Rosa Ramalho

184

3,41

12

2

Cooperativa de Ensino Didálvi

364

3,29

17

3

Escola Básica e Secundária Vale do Tamel - Lijó

140

3,19

20

4

Escola Secundária Alcaides de Faria

260

3,13

29

5

Escola Básica de Fragoso

116

2,97

36

6

Escola Secundária de Barcelinhos

144

2,93

42

7

Escola Secundária de Barcelos

254

2,90

44

8

Escola Básica de Viatodos

232

2,88

51

9

Colégio La Salle

158

2,87

55

10

Escola Básica Abel Varzim

228

2,84

74

11

Escola Básica e Secundária Vila Cova

150

2,74

75

12

Escola Básica de Manhente

212

2,74

94

13

Escola Básica Gonçalo Nunes

76

2,54

Quadro c)

BREVE ANÁLISE INTERPRETATIVA DESTE RANKING -IO ranking do Quadro a) ilustra a posição do Agrupamento comparativamente às escolas do distrito de Braga, no que se reporta às Provas Finais do 2.º e 3.º ciclos – 6.º e 9.º anos de escolaridade. A média de cada ciclo (6.º e 9.º anos) é calculada sobre o total de provas realizadas (6.º + 9.º). A quadragésima quarta (44ª) posição obtida, em 101 escolas, colocanos num lugar que podemos considerar como Bom, pois estamos na primeira metade das escolas do distrito.

Tendo em linha de conta todas as informações e dados apresentados, não será exagerado concluirmos que, embora tenham surgido alguns constrangimentos que obstaculizaram o normal funcionamento da Organização Escolar (políticas educativas contestadas pelos professores com greves às reuniões de Conselhos de Turma, greves aos exames nacionais e a iminência de greves às Provas Finais), causando instabilidade prejudicial ao desenrolar harmonioso da ação educativa, assim como mudanças legislativas que foram implementadas ao longo do desenrolar do ano escolar 2012/2013 e que, de forma direta e indireta, alteraram algumas rotinas do Agrupamento (passagem das Provas de Aferição para Provas Finais, no 4º ano, com a deslocação da sua realização dos diferentes estabelecimentos de ensino para a escolasede; implementação de novos programas e metas em diversas disciplinas, etc.), todas as orientações e ações desenvolvidas ao longo do ano, em termos de planeamento estratégico, conduziram, em nossa opinião, a Muito Bons resultados. Estes, de certa forma, acabam por traduzir os índices de produtividade atingidos por esta Unidade Organizacional, num ano particularmente conturbado. De igual modo, o Conselho Geral e o Conselho Pedagógico desta Unidade Organizacional encontram-se em sintonia com a Direção deste Agrupamento considerando que têm sido efetivamente desenvolvidas dinâmicas de trabalho conducentes à obtenção de bons índices de produtividade e, consequentemente, a resultados muito satisfatórios dentro dos constrangimentos verificados e dentro de lógicas de boa gestão, de maior eficácia e de uma melhor racionalização de meios e de custos, visando, conforme o preconizado no Projeto Educativo, a satisfação dos alunos e da comunidade, a formação e o sucesso escolar das crianças e jovens que nos são confiados e a qualidade do ambiente interno em harmonia com o meio envolvente ao Agrupamento. Deste modo, esta Organização Escolar tem, na atual conjuntura financeira e económica de crise, o desafio de continuar o seu árduo trabalho de educar/ensinar, esgrimindo soluções a fim de ultrapassar os inúmeros obstáculos que vão surgindo, sempre com o intuito de minimizar o efeito do insucesso e do abandono escolar que a crise poderá potenciar. > O Diretor, Luís Dias Ramos

Este ano, com a ajuda de alguns alunos do 7.ºA que estudam diversos instrumentos musicais, como o violino ou o clarinete, na Academia de Música de Viatodos, foi possível organizar uma pequena orquestra que teve a sua estreia na Festa de Natal. No próximo período, o Clube de Viola irá realizar algumas atuações na escola e noutras instituições do concelho de Barcelos, tal como a Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Quem quiser frequentar o Clube de Viola ainda o pode fazer nos horários seguintes:

Clube de

Viola horários Segunda-feira 8.20h - 9.05h | 9.05h-9.50h Terça-feira 8.20h - 9.05h | 10.10h - 10.50h | 10.50h - 11.40h Sexta-feira 10.50h -11.40h | 13.15h - 14h | 16.40h-18h

Professor João Luís Silva

Pelo quinto ano consecutivo, o Clube de Viola continua a oferecer aos alunos desta escola e a toda a comunidade em geral um espaço de aprendizagem musical, sendo frequentado por alunos de todos os anos letivos, num total de 75.


> A ESCOLA E O MEIO

6

Eleições para a Associação de Estudantes

RICARDO FERROS [ListaB]

o novo rosto da liderança 2013/2014 trouxe uma acesa disputa pela liderança da Associação de Estudantes da Escola Básica e Secundária de Viatodos que pôs frente a frente o Bruno Faria, pela Lista A, o Ricardo Ferros, pela Lista B, e o presidente cessante e experimentadíssimo em matéria de associativismo, Paulo Campos, pela Lista C. Após uma intensa, muito vivida e não menos renhida campanha eleitoral, na qual se apresentaram e discutiram os respetivos projetos, o sufrágio de 7 de novembro acabaria por ditar a eleição do candidato da Lista B e da sua equipa que têm, agora, pela frente, o desafio de, em colaboração estreita com as estruturas diretivas da escola-sede, cumprir o mandato, executar o projeto e, assim, contribuir para uma escola com um forte envolvimento académico e cívico de todos os alunos. A urna abriu às 09:30 horas e encerrou às 16:00 horas, tendo-se

registado uma expressiva afluência; com efeito, dos 750 eleitores, exerceram o seu direito eleitoral 507, ou seja, quase 70% dos alunos constantes dos cadernos eleitorais que distribuíram as suas preferências da seguinte forma: Lista A: 106 votos; Lista B: 209 votos; Lista C: 175 votos. No final, os diferentes líderes assumiram os resultados com grande fair-play e sentido democrático tendo mesmo, tanto o Bruno como o Paulo, assumido a'O Despertar a sua disponibilidade em colaborar ativamente com a equipa agora eleita. Quanto ao presidente eleito, agradeceu a confiança de todos quantos o escolheram tendo ainda reiterado a sua pretensão de fazer um trabalho na linha do prometido esperando, com a sua atuação, não defraudar os estudantes da escolasede e a Comunidade Educativa, em geral.

O universo dos

> O Despertar

Lista A

Lista B

Lista C

videojogos

Com o desenvolvimento tecnológico a que temos assistido nos últimos anos, é comum, na vida das crianças e adolescentes, o contacto regular, quando não mesmo ostensivo e desregulado, com videojogos. A investigação por parte dos psicólogos tem confirmado a opinião de que os efeitos do “jogo” podem ter um impacto negativo por potenciarem a violência, o vício e, por vezes, até a depressão. É indiscutível que, em alguns casos, o uso dos videojogos acaba por ter efeitos muito perniciosos nos jovens estudantes. No entanto, estudos recentes que fundaram a sua análise em quatro domínios essenciais - cognitivo (ex.: atenção), motivacional (ex.: capacidade de resiliência face ao fracasso), emocional (ex.: gestão do humor) e social (ex.: comportamento social)- asseveram que a sua utilização pode, desde que moderada e equilibradamente, trazer, igualmente, benefícios aos videojogadores.

pontos obtidos, moedas ) mostram como o esforço contínuo pode recompensar. Assim, os jogadores mantêm-se em motivação constante equilibrando experiências de sucesso e de frustração. Esta motivação é desejável que se generalize a outros contextos, nomeadamente ao escolar. Benefícios emocionais A utilização do videojogo pode desenvolver competências de autorregulação e de resolução de problemas, podendo mesmo, em alguns casos, potenciar o controlo emocional, promover o relaxamento e diminuir a ansiedade. Benefícios sociais

Contrariamente às crenças tradicionais de que os videojogos não estimulam intelectualmente, verifica-se que podem promover as habilidades cognitivas, já que quem joga este tipo de jogos revela, tendencialmente, melhores capacidades de navegação espacial, raciocínio, memória e perceção.

Ao contrário do comummente dito e aceite de que os jogos promovem o isolamento, os estudos recentes apontam para a existência de casos em que o videojogo se assume como mais-valia por ser, muitas vezes, exercitado em equipa ou a pares. Neste sentido, a partilha do jogo pressupõe que sejam rapidamente aprendidas competências sociais e comportamentos pró-sociais que podem ser generalizados ao relacionamento com os pares e com a família, fora do ambiente do jogo.

Benefícios motivacionais

Conclusão

O feedback imediato e consistente dos videojogos (ex.:

Não obstante os dados apurados, a investigação, sendo

Os dados apurados em estudos recentes: Benefícios cognitivos

recente, aponta limitações na procura e definição inequívoca dos efeitos benéficos dos videojogos. Todavia, e porque estiveram, durante anos, associados à agressão, a comportamentos aditivos e à depressão, os dados recentemente divulgados acabam por ser uma boa notícia já que sugerem a existência de possíveis benefícios na sua utilização que, apesar de tudo, não excluem os já comprovados efeitos negativos. Perante esta ambivalência, que postura adotar relativamente aos videojogos? Como em tudo na vida, seria excessivo dizer-se que os videojogos são apenas um fator destrutivo na vida dos seus utilizadores, do mesmo modo que não aceitamos que se diga que eles podem solucionar grande parte dos seus problemas, nomeadamente nas quatro áreas sobre que versou o estudo. Nesse sentido, importa recomendar uma abordagem equilibrada que permita uma utilização moderada e controlada dos videojogos, o que, certamente, não se nos afigura como prejudicial. Para isso, é realmente importante a supervisão parental de práticas adequadas e controladas na utilização deste tipo de entretenimento. > Psicóloga Marta Fernandes


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> A ESCOLA EM MOVIMENTO: FESTA DE NATAL

regressou a FESTA DE NATAL na nossa escola A Festa de Natal na nossa escola regressou este ano após um curto interregno e acabou por saldar-se num grande êxito. As expetativas eram altas mas foram aumentando à medida que a data da celebração natalícia se aproximava, pois este evento não se realizava há já três anos. Apesar dos naturais receios de que alguma coisa corresse mal ou mesmo pudesse inviabilizar a Festa, tudo decorreu com normalidade, o que significa que com a presença de todos, com excelentes números, bons apresentadores, “artistas”, público, e, sobretudo, num ambiente de muito boa disposição. Em entender da equipa d’O Despertar destacada para a cobertura do evento, esta foi mesmo uma das melhores edições da Festa de Natal já celebradas na escola.

Depois de um curto discurso do Diretor da escola, seguiram-se as apresentações, desde a homenagem à Ana Isabel Marques e ao Professor Quinzé até à atuação do Clube de Viola e do Clube de Canto, passando ainda por vasto leque de atuações de diversa natureza. Por fim, um momento que toda a plateia aplaudiu vivamente: a atuação improvisada de Bruno Ferreira. Na verdade, sem qualquer preparação prévia, Beat Bruno arrasou a plateia com a sua performance

alguns momentos

musical tendo na boca todos os instrumentos de que necessita; fez uma, fez duas e, a pedido do público, fez ainda uma terceira atuação que redundou num verdadeiro sucesso. Tendo em vista um conhecimento mais próximo por parte de quem viveu a Festa, os repórteres d’O Despertar foram ouvir uma das estrelas da tarde: Beat Bruno:

entrevistas Beat Bruno OD - O que sentiste quando te pediram para voltares a atuar? BB - Foi uma sensação emocionante quando pediram “Mais uma”. Soube, desde logo, que adoraram e isso dá-me forças para seguir o meu futuro… Mas não só a plateia; todos os meus amigos me deram muito apoio. OD - Pensas seguir carreira no mundo do espetáculo? BB - Talvez, mas apenas como passatempo. Tenho outra carreira em mente… OD - Os teus amigos apoiaram-te muito? BB - Ao fazerem-me rir, descontraíram-me, incentivaram-me… eu pensava que não era nada de especial, mas eles mostraram-me o contrário… Mas não só foi importante o Bruno para a animação da festa; também os apresentadores tiveram um papel decisivo. Por isso, Marília Torres, no fim das suas apresentações, foi entrevistada:

Marília Torres OD - Fala-nos da tua experiência como apresentadora. MT - É uma experiência nova. No início, senti-me um pouco nervosa, mas depois já me sentia melhor. OD - Pensas seguir carreira na comunicação/apresentação de eventos públicos? MT - Não é bem o que penso para o meu futuro. Mas quem sabe?!... OD - Gostaste, portanto, da experiência? MT - Gostei imenso, porque foi algo que nunca pensei fazer e consegui surpreender-me a mim mesma. OD - O que é que tens a dizer àqueles que também querem ter essa experiência e, talvez um dia, serem mesmo apresentadores? MT - Eu incentivo-os, porque, para além de querermos aquilo que queremos ser/fazer, é uma excelente experiência. Claro que também é bom estarmos perante muita gente. É uma experiência por que acho que toda a gente deveria passar. > A equipa d’O Despertar: Daniela Costa, Hélder Lopes e José Araújo, todos do 9.ºC


> MÉRITO E EXCELÊNCIA ESCOLARES

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Cerimónia de Entrega dos Diplomas de Mé

Agrupamento de Escolas de Vale D’Este entregou, em cerimónia pública, no dia 21 de dezembro de 2013, no Salão dos Bombeiros Voluntários de Viatodos,


> MÉRITO E EXCELÊNCIA ESCOLARES

érito e Excelência

, os Diplomas de Mérito e de Excelência do ano letivo de 2012-2013.

Cambeses: Maria Miranda Cunha- Diana Maria Moreira de Sá - Lara Ferreira da Silva - Lara Gonçalves Guimarães - S. Miguel da Carreira: Maria Francisca Marinho Costa - Vera Fernandes Duarte - Catarina Maria Araújo Pereira - Duarte Machado Leitão - Inês Maio Oliveira - Luís Bourgin Gonçalves - Maria Inês Martins da Costa - Mariana Costa Miranda - Miguel Bourgin Gonçalves - Rita João Ferreira Gonçalves - Sílvia Silva Rodrigues - Sónia Silva Rodrigues Ana Raquel Costa Oliveira - Jorge Miguel Moreira Bezerra - Andreia Filipa Pereira Fernandes - Gabriel António Leitão Miranda - Helena da Cunha Francisco - Maria Raquel Farinhas Afonseca - Hugo Manuel Gonçalves da Costa - Nuno Luís Miranda Oliveira - Vera Patrícia Amorim Torres - Ana Luísa Carvalho Ferreira - Diogo Costa Fernandes - Marta Alexandra Ferreira Silva - Bruno Freitas Ferreira - Cláudia Sofia Araújo Rodrigues - Sara Filipa Gonçalves Castro - Chavão: Diana Filipa Araújo Ferreira - Lara Fabiana Ferreira Araújo - Ana Margarida Oliveira Silva - Diogo Pereira Miranda - Hugo Miguel da Costa e Silva Barbosa - Joana Leitão Silva Faria - Pedro Rafael Taveira da Silva - Ângela Sofia Ferreira Pereira - Francisca Santos Costa - João Pedro Soares da Costa - Fátima Catarina Costa e Silva - Pedro Silva - Vanessa Maria da Cruz Carvalho - Diogo Emanuel Martins Oliveira - Daniel Pereira Pinho - Hugo Manuel Freitas Sousa e Silva - Chorente: Liliana Filipa Costa Barros - Miguel Aguiar Lopes - Pedro Pereira Sousa - João Pedro Ferreira Campos - Liliana Costa Furtado - Sara Filipa Faria Fernandes - Liliana Patrícia Carvalho de Sousa - Fonte Coberta: Joana Filipa Gomes Araújo - Mariana da Silva Moreira - Rúben Simão Pinheiro Loureiro - Ana Cristina Martins Ferreira - Tatiana Silva Campos - Andreia Isabel Miranda Gomes - Jéssica Alexandra Araújo Silva - Cristiana Alexandra G. Pereira Gomes - Inês Isabel Ferreira Bogas - Vítor Hugo Silva Campos - Grimancelos: Gabriela Salazar Ferreira Sousa - Gonçalo Rafael Silva Soares - Cecília Maria Araújo Faria - Angélica Passos Fernandes - Bruna Daniela Martins Ortiga - Mara ferreira Gonçalves - Ana Patrícia Simões Carvalho - João Ricardo Vale Simões - Jorge Filipe da Costa Novais - Sara Isabel Maciel Lemos - Minhotães: Francisca Oliveira Guimarães Silva - Ana Luísa Silva Carvalho - João Miguel da Silva Torres - Fábio Miguel Martins Araújo - Paulo Ricardo Mesquita Barbosa - Tânia Sofia Sousa Campos – Rafaela Araújo da Silva - Catarina Gomes Ribeiro - Francisco Eduardo Silva Moreira - Negreiros: Liliana Isabel Correia dos Santos Raquel Brito Oliveira - Tiago Pinheiro Silva - Ana Silva Santos - Inês da Silva Campinho Inês Raquel Oliveira Matos - Lucas Soares Ferreira - Pedro Daniel da Costa Oliveira - Susana Isabel Ferreira de Carvalho - Pedro Manuel Mesquita Campos - Rúben Barbosa Lopes - André Joaquim Fonte da Silva - Juliana Alves Carvalho - Luís António Oliveira Machado - Marco António Guimarães Silva - Tiago Alexandre Ferreira da Silva - André Clemente Ferreira da Silva - Ângela Inês Pinheiro Guimarães - Cristina Sofia Leitão Costa - Hugo Filipe da Costa Moreira - Hugo Rafael Carvalho Cerqueira - Juliana Leitão Campinho - Luís Henrique Silva Azevedo - Maria de Fátima Sousa Silva - Sara Isabel Machado da Silva - Rui Moreira Lopes – Sara Alexandra Oliveira Ferreira - Vítor Emanuel Araújo Ferreira - Rio Covo Santa Eulália: Ana Rita Azevedo Carvalho - Inês Maria Cibrão Ferreira - Vítor Hugo Fernandes Loureiro André Filipe da Silva Castro - Inês Isabel Campos Faria - Simão Martins Costa - Simão Pedro Araújo Vilaça - Ana Alexandrina da Silva Capelo - Beatriz Ferreira Araújo - Catarina Leonor Pereira Cunha - Inês Simões Fernandes - Joana Silva Cunha - João Carlos Silva Penedos - Maria Inês Pinto Costa - Mariana Ferreira Miranda - Clara Raquel Borges Azevedo - Jorge Gabriel Faria Silva - Pedro Miguel Vilaça da Cruz - Maria Inês Campos da Silva - Diogo José Fonseca Vilas Boas - Maria Margarida Gonçalves Vilas Boas - Hugo Manuel da Cunha Ferreira - Pedro Duarte Capelo Ferreira - Silveiros: Diana Novais Ferreira - João Paulo Campelo Gomes - Fábio Ribeiro da Silva - João Pedro Vale Ferreira - João Carvalho Ferreira - Manuel António Santos de Faria - Guilherme João Andrade Carvalho - Maria Laura Fonseca Garcia - Pedro Miguel Miranda Pereira - Fábio Miguel Mendes Ferreira - Luís Filipe Azevedo da Costa - Marta Daniela Fernandes Machado - Rúben Carvalho Miranda - Beatriz Lopes Ferreira - José Miguel Oliveira da Cunha - Maria de Fátima Costa Silva - Duarte Ferros de Sá - Eduardo Miranda do Vale André Horácio Carvalho Silva - Cláudia Sofia Araújo Pereira - Cidália Filipa Oliveira Santos – Inês de Araújo Macedo Amorim - Hugo André Novais Ferreira - Viatodos: Daniela da Silva Cruz - Joana da Silva Cardoso - Nuno Miguel Silva Sousa - Pedro Miguel Martins Guimarães Ana Luísa Gaspar Moreira Lopes Fernandes - Francisca Teixeira Machado - Gonçalo Vilas Boas Oliveira - Manuela Alexandra Costa Pinto - Ana Sofia Costa da Silva - André Costa Oliveira - Carlos Rafael Faria de Sá - Jéssica Ferreira Salazar - João Filipe Oliveira Araújo - Lucas Manuel da Silva Osório - Marília Conceição Meneses Faria - Miguel Araújo Costa - Vasco Lopes Ferreira - Beatriz Faria Fernandes Araújo - Isabel Maria Ferreira da Silva - João Carlos Vieira Pereira Margarida Senra Gonçalves Costa - Ana Sofia Lopes Ferreira - Inês Magalhães Moreira - Joana Isabel Rodrigues Ribeiro - João Paulo Faria Miranda - João Pedro Miranda Barbosa - Margarida Filipa Lemos Pinheiro - Ana Sofia Ferros Gomes - Maria João Ferreira da Silva - Joana Patrícia Gomes Machado - Érica Alexandra Araújo Serra - Luís Miguel Rodrigues Guimarães - Ana Catarina Ferreira Pereira - Ana Sofia Campos Miranda - Diogo André Torres Martins - Helena Sofia Azevedo Araújo - José Alberto Costa Pinto - Manuel José Campos Guimarães - Maria João Araújo Gonçalves - Miguel Marino Azevedo Araújo - Rui Miguel Lemos Cunha - Adriana Sofia Salazar Pereira - Ana Margarida C. Meneses Oliveira - André Cunha Azevedo Moreira - Eduarda Sofia Martins de Sá - Gonçalo Sá Miranda - Marília Azevedo Torres - Ana Sofia Meneses da Silva - André Filipe Ferreira Lemos - Gabriel de Jesus da Cunha Barbosa - João Luís Pereira Ferreira - José Nuno Meneses Amorim Azevedo - Cátia Sofia da Silva Gomes - Márcia Filipa da Silva Oliveira - Raul António Silva Araújo - Monte Fralães: Marisa Campos Machado - Mariana Campos Machado - Lara Bruna Freitas Oliveira - Nine: Maria Inês Cunha Araújo - Maria da Silva Andrade Barbosa - Cátia Sofia Costa de Sá - Louro: Maria João Bouças Faria Carvalhas: Marco da Costa Ferreira - Airó: João Miguel Araújo Pereira Ribeiro.

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> A ESCOLA EM MOVIMENTO

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ATLETISMO

corta-mato escolar Já sabes como foi, porque marcaste presença, mas nunca é de mais recordar que, no dia 6 de novembro, ao longo do período da manhã, se realizaram as já tradicionais corridas de corta-mato que habitualmente marcam este mês na tua escola. À semelhança do ocorrido em edições anteriores, as provas estiveram divididas nas categorias Infantis A, Infantis B, Iniciados e Juvenis, sendo certo que a maior taxa de participação se concentrou na segunda categoria. A assistência manteve-se sempre presente e muito atenta ao desenvolvimento das passadas dos atletas, mas foi sobretudo com as partidas e na hora de cortar a meta que todos mais vibraram. Diluída na multidão, uma equipa de reportagem d’O Despertar quis conhecer e dar a conhecer um pouco mais os participantes e a organização, razão por que, calçadas as sapatilhas, correu ao seu encontro para uma breve conversa.

Bruna Ortiga (7.°F) 1.° LUGAR NA CATEGORIA DE INFANTIS B O Despertar: Como é que te sentes depois desta prova?

BO: Sim, nos treinos e, por vezes, em competições regionais ou distritais.

Bruna Ortiga: Sinto-me muito bem, porque adoro correr e, sempre que corro, gosto de ganhar; foi precisamente isso que aconteceu (risos).

OD: Julgas existir alguma relação entre as tuas competições e o sucesso escolar?

OD: Existiu alguma preparação específica da tua parte para esta prova, como por exemplo ao nível da alimentação e da metodologia de treino? BO: Eu frequento uma escola de atletismo e, portanto, treino para provas e todas as metodologias que habitualmente tenho na minha preparação acabam por ser muito importantes na hora das provas; confesso que isso me ajudou um bocado nesta prova. OD: Fazes, então, este tipo de atividade física regularmente?

BO: Como gosto muito de correr, isso causa-me uma certa felicidade e talvez por isso queira seguir isto como carreira no futuro. Sei o que quero e isso incitame a estudar, a única forma de assegurar o cumprimento das minhas metas. OD: E como classificas este cortamato? BO: Foi muito bom, porque aumentou o grau de dificuldade relativamente a edições anteriores e exigiu mais de mim. O melhor de tudo é que comecei em 3.° e consegui chegar em 1.º, mesmo com dificuldades do percurso. Estou muito contente!

Miguel Correia (8.ºC) 1.° LUGAR NA CATEGORIA DE INICIADOS O Miguel Correia, do 8.°C, também vencedor, mas desta vez na categoria de Iniciados, disponibilizou-se para umas breves perguntas: O Despertar: Como te estás a sentir neste momento? Miguel Correia: Estou feliz tal como nos outros anos me sinti ao cortar a meta em 1.º lugar. OD: Preparas-te muito para esta prova ou és um pouco desleixado nesse aspeto? MC: Treino no futebol e isso já ajuda mas para esta prova não faço nenhum tipo de treino específico. OD: O atletismo, e em particular o corta-mato, é uma modalidade que

praticas regularmente ou fizeste-o hoje pontual e excecionalmente? MC: Tenho participado todos os anos, à exceção do ano passado, mas à margem destas iniciativas de escola nem por isso. OD: E o teu sucesso escolar poderá ter algum tipo de relação com a prática de atividades físicas? MC: Acredito que não, acho que são coisas totalmente distintas. OD: Que balanço final fazes desta prova? MC: A escola já nos habituou a iniciativas com qualidade, por isso faço o mesmo balanço de todos os anos: muito bom.

Mas esta prova não se fez apenas de vencedores; fez-se igualmente de todos os alunos da escola-sede. O Despertar não ficou satisfeito e quis falar com outros participantes que assim contribuíram para o sucesso da iniciativa. Este propósito conduziu-nos a uma conversa com a Soraia Oliveira, do 8.°F, que, com um grande sorriso, acedeu.

Soraia Oliveira (8.ºF) O Despertar: Embora não tenhas conseguido o primeiro lugar, verificamos que estás bem-disposta, mas era esse o teu estado de espírito ao cortar a meta? Soraia Oliveira: Sim, estava muito cansada, mas não estava nada triste porque ganhar ou perder é desporto; completei a prova e isso deixa-me muito satisfeita. OD: Fizeste alguma preparação para que tudo corresse bem?

SO: Pratiquei um pouco no dia anterior num plano em que treinei e testei a minha resistência. OD: A prática de exercício já é hábito em ti ou acontece mesmo só pontualmente? SO: Pratico natação e, por vezes, faço corridas (atletismo). OD: Para ti, há alguma relação entre a prática de exercício físico e o sucesso escolar? SO: A mim, particularmente, ajudame quando estou mais nervosa, porque me relaxa e me permite uma maior disponibilidade para a matéria e a aprendizagem. OD: E esta prova deu para te sentires mais feliz? SO: Foi uma volta muito grande e até complicada em alguns setores; havia um certo fervilhar de competição, mas gostei muito de participar.


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> A ESCOLA EM MOVIMENTO Os escalões mais novos acabaram por merecer a nossa atenção, também. Fomos à conversa com o Gonçalo Oliveira, do 5.ºC, vencedor da categoria Infantis A – masculino, e com a Beatriz Araújo, 5.ª classificada na categoria B, feminino.

Gonçalo Oliveira (5.°C)

GO: Acho que a minha prova correu lindamente; fiquei em 1.º lugar! (risos).

O nosso trabalho no terreno não estaria completo sem uma abordagem à Organização, neste caso na pessoa do Prof. Carlos Rodrigues, uma vez que este é o primeiro ano em que se encontra na Escola Básica e Secundária de Vale D’Este.

Beatriz Araújo (5.°C)

O Despertar: Preparar este tipo de atividades é estimulante? Que balanço faz?

OD: Como correu a tua prova?

5.° LUGAR NA CATEGORIA INFANTIS B

1.° LUGAR NA CATEGORIA INFANTIS A

O Despertar: Há quanto tempo é que participas nesta atividade?

O Despertar: É a 1.ª vez que participas no Corta-Mato escolar, ou já participaste nos anos anteriores?

Beatriz Araújo: Participo nesta atividade desde o 4.ºano, por isso já lá vão 3 anos.

Gonçalo Oliveira: Já não é a 1.ª vez que participo no Corta-Mato, pois comecei a fazêlo no 4.º ano, mas porque adoro correr, renovo as minhas participações. OD: Como te sentias antes da prova? GO: Confesso que estava muito ansioso por correr esta prova, pois sentia que tinha muitas hipóteses de ficar num bom lugar.

OD: Costumas praticar exercício físico para te preparares para este tipo de provas? BA: Eu pratico exercício físico todos os dias, quer seja a andar, quer a correr, quer a fazer as coisas habituais do dia a dia. OD: Ficaste feliz por te classificares no 5.º lugar, ou nem por isso? BA: Sim, fiquei bastante feliz, porque superei as minhas expectativas.

Classificações Class.

INFANTIS A (Feminino) Nome

Turma

1.º

Iara Margarida Teixeira Azevedo

5C

2.º

Liliana Raquel Oliveira da Silva

5C

3.º 4.º 5.º 6.º

Márcia Patrícia Araújo Carvalho Ana Margarida Oliveira Silva Mariana Filipa da Silva Machado Adriana Filipa Cunha Sousa

5D 5D 5D 5D

INFANTIS B (Feminino) Class.

Nome

Turma

1.º

Bruna Daniela Martins Ortiga

7F

2.º

Joana Margarida Silva Cruz

7F

3.º 4.º 5.º 6.º

Helena da Cunha Francisco Isa Mara Oliveira e Costa Beatriz Ferreira Araújo Ângela Sofia Ferreira Pereira

6A 7D 6B 7B

INICIADOS (Feminino) Class.

Nome

Turma

1.º

Rafaela Araújo da Silva

8F

2.º

Catarina Alexandra da Silva Correia

9D

3.º 4.º 5.º 6.º

Inês Araújo Martins Cláudia Sofia Araújo Pereira Juliana Leitão Campinho Mariana Machado

8C 9D 8E

JUVENIS (Feminino) Class.

Nome

OD: Todo este tipo de atividades têm algum impacto no sucesso escolar? PCR: Existe uma relação causa-efeito, sim. O exercício físico proporciona uma atividade biológica que é de tal forma saudável que potencia o sucesso escolar. Satisfeita a curiosidade d’O Despertar, decidimos encerrar as entrevistas em simultâneo com o encerramento das provas, agradecendo a todos os que nos prestaram declarações e à organização desta iniciativa pela dedicação e empenho.

INFANTIS A (Masculino)

Femininos e Masculinos Class.

Prof. Carlos Rodrigues: Sem dúvida que sim. Sabemos o quão importantes a competição e este corta-mato são para muitos dos alunos que participam; o balanço que faço é, pois, muito positivo; está tudo a correr bem até à data.

Turma

1.º

Barbara Alexandra Gaspar Araújo

8C

2.º

Luísa Isabel Sampaio Pinto

9C

Nome

Turma

1.º

Gonçalo Vilas Boas Oliveira

5C

2.º

Luís Manuel Guimarães Silva

5A

3.º 4.º 5.º 6.º

Fábio Ribeiro da Silva Paulo Alexandre Ferreira Carvalho Gabriel Barbosa Ribeiro João Paulo Araújo Rodrigues

5B 5D 5C 5A

INFANTIS B (Masculino) Class.

Nome

Turma

1.º

Pedro Miguel Ferreira Miranda

6E

2.º

Tiago Daniel Lopes Coutinho

7D

3.º 4.º 5.º 6.º

João Pedro Soares da Costa Daniel Filipe Ferreira Rios Novais Nuno Miguel Silva Sousa Rui Tiago Ferreira Miranda

7A 7F 7C 7F

INICIADOS (Masculino) Class.

Nome

Turma

1.º

José Miguel Oliveira da Cunha

8C

2.º

Rafael Filipe de Araújo

7A

3.º 4.º 5.º 6.º

Jorge Gabriel Abreu Barbosa Luís Filipe Silva Carvalho Ismael António Ferreira Moreira André Martins da Silva

8C 8A 8A 8D

JUVENIS (Masculino) Class.

Nome

Turma

1.º

Paulo Alexandre Ferreira da Silva

8D

2.º

Diogo Soares Campos

9C

3.º

Pedro Manuel Silva Leitão

10. 1

4.º

Bruno Rafael da Silva Machado

10. 1

5.º

Paulo Flávio Oliveira Leite

10. 1

6.º

Fábio Miguel Rodrigues Pereira

9E

> A equipa d’O Despertar Sofia Araci e Liliana Sousa (11.ºA) Catarina Cunha e Mariana Miranda (5.ºC)


> A ESCOLA EM MOVIMENTO: BIBLIOTECA ESCOLAR

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O Teatro veio à Escola

Um Auto das Índias

Adaptação e apresentação do Auto da Índia, de Gil Vicente, pel’A Capoeira, Companhia de Teatro de Barcelos. Dezembro, dia 6. Noite fria, mas sem chuva. São 21 horas quando chego à escola. A sessão está prevista para daqui a meia hora. Já cá se encontram alguns carros, outros chegam neste momento. Entro, vou falando com alguns dos espetadores e vou conhecer os atores. Há um nervoso miudinho atrás do palco, há expetativa nos que aguardam, sentados na plateia. A sala vai-se enchendo, os lugares ficam todos ocupados. Sentome ao lado da Cristina, antiga aluna que aproveitou um momento livre para aqui estar com a família. Já dei a máquina à minha colega Guilhermina, será ela a repórter fotográfica de serviço. Sorrisos, minutos finais de espera, o frio ficou lá fora, já posso tirar o casaco.

pois claro, se no século XVI saíam deste Portugal os esposos em busca de fortuna, a presente onda de emigração que agora vivemos também leva muitos homens para longe do lar. E ele lá foi, trabalhar nas obras, num qualquer país europeu. E ela ficou, com o castelhano e com o Lemos. As divertidas peripécias vividas por este trio fazem gargalhar o público, que se derrete à passagem do castelhano pelo meio da sala. E quando o marido regressa, numa carrinha velha e recheada de ferramentas e materiais de construção, é recebido com uma falsa alegria pela esposa. Mas este reencontro apresenta-se dúbio, com o homem entre a mulher que o engana e ele a enganá-la com a moça que para ela trabalha…

Ouve-se música e o espetáculo começa. Em palco, os atores dão vida à recriação que Tânia Faria fez do texto de Gil Vicente. Estamos no século XXI e,

E assim termina a peça. Os atores sobem ao palco e são maravilhosamente acolhidos por uma calorosa onda de aplausos. Há alegria no ar. Valeu a pena

Auto da Índia Apresentado pela primeira vez no ano de 1509, em Almada, perante a rainha D. Leonor, foi uma das primeiras peças de teatro da Península Ibérica a ter uma intriga, ao invés de ser apenas um mero monólogo teatral recitado por um indivíduo, como era feito até então nas cortes palacianas. Foi também a primeira “Farsa” escrita por Gil Vicente, ou seja, uma sátira social que mistura comédia e crítica aos maus costumes. Tendo como pano de fundo os descobrimentos e as suas consequências sociais, apresenta uma história cómica onde denuncia as práticas de adultério cometidas pelas esposas dos navegadores e marinheiros que, na longa ausência dos maridos, não tinham pudor nenhum em traí-los. O Auto da Índia é uma peça do seu tempo, passada numa altura em Portugal sofria grandes transformações socioeconómicas; numa altura em que os portos estavam constantemente cheios de embarcações que chegavam e partiam, em que os cais eram inundados com mercadorias nunca antes vistas e com estrangeiros que vinham de todos os cantos da Europa para as comprar. Há, contudo, uma certa ironia no uso do título da peça, pois ela não fala sobre a expansão ultramarina na Índia e muito menos a glorifica como outras obras da altura, sobretudo Os Lusíadas, que Camões escreveria 70 anos depois. Gil Vicente, como autor satírico que era, preferiu explorar e expor, de forma cómica, as suas consequências nas relações matrimoniais. A peça em si foi inédita para a época. Apesar do adultério ser hoje um tema universal na literatura, na altura ainda era um assunto tabu. Contudo, Gil Vicente não teve pudores em o abordar, criticando-o, claramente – não fosse a peça uma Farsa – mas não o condenando expressamente, preferindo caricaturálo na sua bizarria e deixando ser o público a tirar dele juízos de valor. In http://www.luso-livros.net/Livro/auto-da-india/

sair de casa, vir à escola e participar nesta atividade. Valeu a pena conhecer o trabalho deste grupo. Todos amadores, todos apaixonados pelo teatro. Seria interessante participar num grupo de teatro…, diz a Cristina. Dias depois, a Adriana comenta: O meu pai quer ir a

Barcelos ver as peças da Capoeira. E um menino do sexto ano, que encontro na Biblioteca, reforça: Quando houver mais teatro, eu volto a vir ver! > Prof.ª Dionísia Costa Rodrigues

À descoberta d’O Futuro da Ciência, no Champimóvel, em Barcelos

No dia 17 de outubro, os alunos das turmas A e B do 6.º ano da nossa Escola foram ao Parque da Cidade de Barcelos. Lá, encontraram o Champimóvel e, devidamente guiados pela personagem Champi, fizeram uma viagem em 4D através do corpo humano. O Champimóvel é um projeto da Fundação Champalimaud e tem como principais objetivos divulgar a investigação científica biomédica junto dos mais novos e captá-los para o mundo da ciência e da investigação. O equipamento, um simulador em forma de cápsula transportado por um camião TIR, é muito apelativo, o que por si só já motiva os participantes. E, no seu interior, espera-os uma apresentação interativa

sobre O Futuro da Ciência que se desenvolve sob a forma de um jogo com muitas voltas e reviravoltas à mistura. Promovida pela Rede de Bibliotecas do concelho, a vinda do Champimóvel a Barcelos permitiu, assim, que alguns dos nossos alunos testemunhassem os problemas mais relevantes e mais contemporâneos da ciência médica, tais como as células estaminais, a nanotecnologia, o ADN e a terapia genética. Só é pena que o tempo da estadia do Champi em Barcelos não tenha sido suficiente para que mais alunos também pudessem participar nesta viagem inesquecível. > Prof.ª Dionísia Costa Rodrigues

Estas atividades foram promovidas no âmbito da parceria estabelecida com o Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares do Município de Barcelos.


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> A ESCOLA EM MOVIMENTO

Actus Teatro leva a cena

https://www.facebook.com/pages/Teatro-actus/236330663101272

Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett Alunos do 11.º ano, Cursos Científico-Humanístico e Profissional, no Instituto Português da Juventude, em Braga

que confirmam aquilo que todos adivinham mas se recusam a crer ser verdade: D. João está vivo - é ele o próprio Romeiro. “Frei Luís de Sousa está para o teatro em Portugal assim como Hamlet está para o teatro no mundo” - foi desta forma perentória e definitiva que o ator/encenador Tomé Vieira, do Actus Teatro, se dirigiu aos nossos alunos de 11º ano, no final da representação da obra-prima de Garrett que estes tiveram a oportunidade de assistir no auditório do IPJ, em Braga, no passado dia 12 de dezembro. Exagero ou apenas retórica pedagógica? A verdade é que os programas de Português do ensino secundário têm sofrido sucessivas alterações ao longo dos anos, mas Frei Luís de Sousa mantém-se agarrado ao elenco de leituras intocáveis. Autodesignado de drama, em três atos, Frei Luís de Sousa é uma peça que se baseia em personagens e factos reais, apontando a uma época particularmente sensível da História de Portugal: após o desastre de Alcácer-Quibir, perdem a vida, para além do próprio rei D. Sebastião, centenas de soldados e cavaleiros portugueses, arrastando consigo para as sombras o país que passou a estar sob o domínio castelhano - Filipes I, II e III de Portugal. Um dos nobres que participaram na campanha e não regressou foi D. João de Portugal, à data casado com D. Madalena de Vilhena. Ainda que nunca tendo aparecido os corpos, o tempo foi-se encarregando de acentuar a ideia de morte, o que fez com que dezenas refizessem as suas vidas, como sucedeu com a esposa de D. João, que viria a casar de novo com o nobre Manuel de Sousa Coutinho, de quem teve uma filha, Maria, adolescente frágil e padecendo de tuberculose. Embora vivendo felizes, ao lado de

Telmo, velho e fiel aio de D. João, a família mantém vivo o espectro do pecado que resulta do hipotético regresso do primeiro marido e, com isso, a assunção de um casamento, de uma filha e de toda uma vida vividos em pecado. Este drama que não se vê, mas se sente, tem contornos profundamente dramáticos em D. Madalena e quase proféticos em Maria, a filha do casal, que como que augura o regresso de alguém que haveria de transformar e transtornar as suas vidas. Telmo, o escudeiro, mantém a secreta esperança de que isso suceda, sem, contudo, perceber que tal desiderato representaria a destruição de tudo em quanto hoje acredita, designadamente o amor a Maria, a “menina do meu coração”. Mais racional e frio, Manuel Coutinho procura ser o fiel da balança que mantém em equilíbrio toda a família, dizendo, por um lado, que D. João está morto mas receando, por outro lado, secretamente, que não seja exatamente assim. No final do ato I, um momento de especial relevância: fugindo da peste que percorria Lisboa, os dominadores castelhanos mudam-se para Almada e decidem ocupar o palácio onde vive a família; patriota e convicto, Manuel decide lançar chamas à propriedade que assim ficaria destruída e sem préstimo para si e a sua família, é verdade, mas menos ainda para os usurpadores de além-fronteiras. Acaba por se mudar para a antiga casa de D. João e D. Madalena o que alvoroçou profundamente toda a família. Com este prenúncio de retorno ao passado, dá-se a entrada em cena de um misterioso Romeiro, peregrino que, vindo do Santo Sepúlcro, traz notícias para Madalena, notícias

Inevitavelmente, o pecado e o castigo passam a pairar sobre toda a família: Maria morre da doença de que padecia; os pais acabam por ingressar na vida religiosa renunciando a todas as fraquezas mundanas assim morrendo também simbolicamente. O drama faz-se tragédia... Escrito em 1843 e levado ao palco, a primeira vez, em 1847 (no teatro Salitre e numa versão entretanto censurada), Frei Luís de Sousa é uma obra que percorre um conjunto de temáticas características do Romantismo - período estético e artístico em cujo espírito se funda - mas perpassa outras que revelam um inacreditável intemporalidade. De todas, porventura a mais relevante, o facto de então existir a permanente aura sebastiânica de um regresso que restituiria a independência de Portugal (se o do próprio rei) mas arrastando consigo para a destruição aqueles que não acreditaram nem esperaram (se a vinda de D. João); ora, hoje, e em tempos de crise, quem não desespera pela chegada de alguém que, qual D. Sebastião, numa manhã de nevoeiro, ouse aparecer e seja capaz de cambiar o rumo dos acontecimentos devolvendo ao povo e aos portugueses a esperança num novo recomeço, desta feita mais equilibrado e sustentável? É que o futuro não pode esperar... > Professor Jorge Pimenta

Crónica de SofiaAraci 11.ºA

És o que não sei definir Descreveria o pedaço de Terra em que me encontro, descreveria todo o reboliço de sentimento que me corre nas veias, redigiria até as várias teorias que explicam o porquê de tudo isto, mas limitome a descrever o centro de todas estas palavras aglomeradas.

Ao longo do tempo, vou apreciando o teu andar, o teu jeito de ser, o teu sorriso rasgado, as brincadeiras que vais desenvolvendo e vou percebendo o porquê de querer ser as pedras por onde caminhas, a mão que te ampara, as paredes que te escutam e o chapéu que não te deixa voar para rumos distintos.

“És tu, és tu, é tudo para ti”, canta a Lana del Rey na sua melódica voz, e é isso mesmo que me leva a escrever: tu, tu e ainda tu.

Vou obtendo resposta ao porquê de cruzares o meu caminho e fazeres dele teu. Vou tendo a perceção de que a chuva não cai por acaso e o acaso é a chuva que nos vai corroendo entre a alma.

Nas manhãs atuais, frias e típicas de inverno, consigo sentir teu abraço mesmo quando só 15 minutos depois se torna realidade, consigo ver os teus olhos vidrados que ainda arrastam o doce quente da cama, sinto a tua voz tão leve e tão baixa a acenar-me com um “bom-dia”, imagino até como deves ser a tomar o pequeno-almoço, com um intenso cheiro a café e a torradas estaladiças na boca.

Vou percebendo o significado da razão que nos lança ao mundo e da única indicação de que este serve para explorar… o valor disso reúne-se em ti, pois tu és a prova de que os maiores tesouros são os que menos esperamos e estão em sítios únicos. Não sei se deva agradecer à Natureza (talvez isso seja uma ofensa ao seu poder), no entanto é

exatamente isso que necessito fazer do cume mais alto que esta tenha, para que ecoe no teu ser e nos que nos rodeiam, para que a chama se mantenha e do seu fumo as palavras se soltem e te aqueçam nos momentos em que mais necessitares. Como agora, vou largando sorrisos suaves de cada vez que me recordo de toda essa junção de perfeição reunida em ti, e de todos aqueles pequenos momentos que são quase como sinais radioativos e, vai daí, a termos de deles cuidar com tanto cuidado. Oh, se tenho medo de os perder para a erosão do vento... Já é noite cerrada e eu aqui a divagar entre memórias e logos. Não sei o que seria de mim se o destino não me presenteasse com a sua capacidade de surpreender e me entregasse a maior e a mais pequena das criações e sobre isso repousarei durante uma de tantas noites; como esta.


> ENTRE-VISTAS

Entrevista com

PROFESSOR

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ZéManel

O professor José Manuel, ou simplesmente Zé Manel como é carinhosamente tratado por todos, é uma figura carismática incontornável da Escola Básica e Secundária de Vale d’Este, Viatodos, Barcelos. Na verdade, o Zé Manel é alguém que conhece a “casa” desde os tempos da antiga escola, junto aos BVV, acompanhou a mudança para a “nova” escola, em 1985, tendo-se-lhe mantido sempre fiel até à data da sua aposentação, no ano letivo de 2012/2013.

gente de fora que por ela passa. Mas isso gostaria de agradecer também aos alunos que, sendo tantos, nos ouvem e nos respeitam quando deles solicitamos alguma coisa. OD - És daqueles saudosistas que creem que só nas brumas do tempo tudo funcionava ou acreditas na mudança e no seu papel renovador? ZM - Mal seria se me conformasse com o que lá vai nas brumas do tempo… Se assim fosse, teria ficado entre elas. Não! Acredito na mudança e no papel renovador. Só com isso o “mundo pula e avança”. O que está para trás, ficou… bem ou mal, está lá. Agora há que avançar e preparar o futuro. O Mundo não para!

Hoje, mesmo à distância, continua a manter uma relação próxima com colegas e alunos que sentirá, seguramente, como seus bem para lá do tempo que a memória habita. O Despertar quis conhecer um pouco mais a fundo o professor, o músico e o homem.

OD - Elege: - Um(ns) momento(s) especialmente marcante(s) do teu percurso como docente em Viatodos.

Zé Manel, o homem e o professor O Despertar (OD) - Toda a gente te conhece, mas curioso é saber como te conheces.

ZM - São alguns, mas gostaria de salientar todo o apoio que pude prestar para manter a escola como um espaço dignificante. Gostaria de referir toda a paciência dos meus colegas e auxiliares aos meus “repentes” e sobretudo do grande carinho e estima por parte dos alunos.

Quem é o Zé Manel? Zé Manel (ZM) - Vou usar a expressão de uns meus amigos acerca da minha pessoa… Diziam eles, quando me apresentavam a alguém, o “Zé Manel é IC”, ou seja Inconstante e Contrastante. É isso que poderá dizer de mim quem me conhece…

OD - Uma ideia/projeto que te orgulhes de ter conseguido. ZM - Talvez dois. Um, na área ambiental, que foi a jardinagem feita com os alunos, durante alguns anos, e que suscitou, direi até hoje, um maior respeito pela Natureza e pelo ambiente em toda a comunidade escolar.

OD - Foram muitos os anos que dedicaste à escola-sede do Agrupamento. Que escola tínhamos então e temos hoje? ZM - Se falamos de instalações, poderei dizer que a diferença é enorme. A escola velha, no lugar onde hoje são os Bombeiros, era uma escola que, se não me engano, já vinha velha dos lados de Barcelos. Eram velhos pavilhões de madeira, completamente degradados e colocados sobre pequenas colunas de tijolos, à semelhança das palafitas. Lembro-me de uma vez, ao entrar na sala de Educação Musical (uma das melhores), o chão ter rompido e ter resvalado no buraco. O mesmo problema do piso verificava-se na Biblioteca e noutros espaços da escola. Também, em determinada altura, começou a correr água debaixo da entrada da sala de música. Para se poder entrar, tive, com os alunos, de construir uma calçada em pedra coberta com cimento, trabalho

esse não eficaz como se pode imaginar. São muitos os episódios à volta do estado lastimoso dos vários pavilhões. Um que não resisto a contar é o de uma parede ter caído na totalidade quando uma professora simplesmente se encostou a ela. Só isto bastava para falar da velha Escola. A nível ambiental, as salas eram geladas. Também o espaço do bar era pequeno para os poucos alunos que tínhamos e muitas vezes os alunos, para se aquecerem, faziam pequenas fogueiras onde, com os livros debaixo dos braços, conversavam em pé. Se pensarmos bem, isto não parece coisa de um país da Europa em pleno século XX.

Mas, tudo isto era superado pelo relacionamento humano entre professores e sobretudo os alunos. Foi isso, simplesmente isso, que me levou a permanecer o resto da minha vida profissional – 30 anos – em Viatodos. Quanto à escola que temos hoje, foi um presente caído do céu! Lembrome da canseira do Presidente da Junta de Freguesia, professor João Maria, e também do professor Martins para a conseguirmos. Inaugurada em 1985, já lá vão anos… a escola hoje começa a estar na altura de melhorar em muitos aspetos. Contudo é uma escola que, devido a muita canseira, se foi mantendo de pé condignamente. Continua a ser um espaço agradável e acolhedor aos meus olhos e a muita

O outro, um Projeto Europeu com Áustria e Suécia sobre Pedras, que viria a culminar com o Monumento à Pedra, desenhado pelo professor Luís Gaspar, todo ele feito pelos alunos, desde o poema e sua inscrição na pedra e com a colaboração de inúmeros professores que aderiram à ideia. OD - Uma ideia/projeto que tenha ficado esquecido na gaveta. ZM - São muitas. Sonhei em fazer muita coisa a que não pude dar resposta. Referirei apenas duas, três ideias, que me deixaram pena de verdade: um campo de minigolfe para entretenimento dos alunos; a construção de materiais didáticos em Tecnologias de Informação para pôr em prática em sala de aula e ter tido tempo para fazer, de quando


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> ENTRE-VISTAS

em vez, sessões de audição comentada abertas a todos. Zé Manel, o professor de Educação Musical OD - A UNESCO refere que a cultura e a arte são componentes essenciais de uma educação completa que conduza ao pleno desenvolvimento do indivíduo. Achas que, no nosso país, tem sido dada a importância e o valor devidos ao ensino da Educação Musical desde tenra idade? ZM - Penso que nas últimas décadas houve algumas preocupações nesse sentido. Com pena direi que o mesmo não me parece que esteja a acontecer no atual momento. Não sei se a “crise” será uma boa desculpa para isso... OD - Temos, até à data, apenas dois anos de formação musical formal no ensino público (5.º e 6.º anos). Consideras este quadro curricular ajustado? Até onde pode/deve ir a escola na formação musical a proporcionar aos indivíduos? ZM - Completamente desajustado! Pensando no que a prática/estudo da música traz ao indivíduo, a formação musical, até como contributo positivo a outras matérias, deveria acompanhar sempre o aluno ao longo da sua escolaridade. OD - Nessa medida, qual julgas tenha sido/seja o teu contributo e o da disciplina para o reforço da cultura artística e musical? ZM - Fiz o que pude e dei o que sabia. Embora me sinta na pele de um indivíduo que estudou a música num parâmetro mais clássico, fui sempre aberto às novas ideias e cheguei mesmo a trabalhar na área da música nas novas tecnologias. Ao longo da minha carreira profissional, preocupeime em frequentar muitas e muitas formações com pedagogos de renome nacional/internacional e escolher a melhor forma, a meu ver, de trabalhar a matéria que pediam os programas e ir mesmo mais além. Desde 1988, tentei aproximar Luiz Costa, um compositor da região, a todos os alunos da escola. Penso ter ganho alguma coisa com essa preocupação patrimonial. Também, nos últimos anos, criei aulas de piano, o que nada tem a ver com a educação musical da sala de aula, mas como um reforço à mesma, numa perspetiva de ocupação de tempos livres direcionados aos interesses dos alunos.

OD - O que pode ganhar um jovem que cresça não apenas escutando música mas percebendo-a simultaneamente pelos lados de dentro e de fora da pele? ZM - Penso que qualquer jovem gosta de mostrar, usando a inteligência, o que sabe. Saber dissecar o conteúdo que forma a música é ainda um trabalho de intelecto grande, se pensarmos que, por exemplo, num fragmento musical há aspetos rítmicos associados à melodia, nesta há a altura, os aspetos de dinâmica e tímbricos, para já não falarmos da forma, de géneros, etc. É um trabalho de intelecto grande e de muito cruzamento de informação simultânea, não será? OD - Recordo-me de que foste um dos motores de dinamização da rubrica O Som e a Letra, n’O Despertar, através da qual sempre percorreste a galeria dos clássicos, dos maiores. És elitista nos gostos musicais? Que estilos mais aprecias? ZM - Serei um pouco elitista, sim, devido à minha formação musical. Contudo, como IC que sou (…) sou aberto a muitas ideias novas da música. Se vos disser que adoro o Bruce Springsteen, provavelmente não irão acreditar que os meus períodos favoritos da história da música sejam o Barroco e o Impressionismo. OD - Em teu entender, qual o papel que as novas linguagens rítmicas, urbanas e um tanto underground, confundindo-se, por vezes, com registos marginais e que são tão populares entre os jovens (ex.: RAP, Hip Hop, entre outros) ocupam no contexto da Música? Acreditas poderem vir a eternizar-se, como sucedeu com o rock, por exemplo?

tempo para ler e passear também… OD - Qual é, para ti, a música perfeita ou, na impossibilidade de resposta, que elementos combinarias? ZM - Nunca gostei muito de definições para isto ou aquilo. Não sei se é uma resposta correta dizer que os elementos que combinaria seriam a imaginação, a exploração, a organização e combinação do som. Zé Manel, “o homem dos sete instrumentos” OD - Na sua cantiga, o homem dos sete instrumentos, Sérgio Godinho refere: Chegou o homem dos sete instrumentos/ Sua cantiga aos quatro ventos repartiu/ Às duas por três chegou/ E às duas por três partiu/ Segue para a rosa dos ventos… Como convivem o professor, o músico e o homem dos sete ofícios (na escola e fora dela)? Complementam-se e entreajudam-se? ZM - Acho que o Sérgio Godinho escreveu a sua música a pensar em mim… Acho que fui um pouco, sim, o homem dos sete instrumentos. Se calhar quem tudo quer fazer deixa muito por

acabar. Vejo-me assim. Se calhar valeria a pena ter feito menos e melhor. OD - E tu, para onde segues? ZM - Não sei. Talvez atrás da rosa dos ventos… OD - Terminamos a entrevista recordando-te a frase Um som é sem dúvida uma coisa viva, de Takemitsu, colocada por ti na porta da sala de Educação Musical. Funciona, quase, como candeia que alumia aqueles que entram no “templo”, que resiste ao tempo, como todos aqueles que, pelo que foram e são, deixam a sua marca por onde passam. ZM - Como gosto dessa frase! Gostaria apenas de referir que é um trabalho em conjunto com o aluno Pedro Laranjeira e outro aluno de que não me lembro o nome. OD - Um abraço reconhecido d’O Despertar e de toda a Comunidade Educativa. ZM - Obrigado, eu. Entrevista conduzida pelos professores Amália Teixeira e Jorge Pimenta

ZM - Acredito que tudo o que tem qualidade permaneça. Também, na história da música muita coisa ficou para trás do muito que se fez. Acredito que algumas dessas ideias vão continuar e, direi mesmo, transformar-se noutras de maior valor. OD - Hoje, já retirado do ensino de forma ativa e oficial, o que mudou na tua vida? E, do ponto de vista da tua relação com a música, como a manténs viva presentemente? ZM - Mudou tudo, tudo mesmo! Não sou pessoa de ficar quieta e desde que a porta, mal aberta, da aposentadoria se abriu, corri a fazer tudo o que não fiz em quase quarenta anos! No que respeita à música, ainda não tive tempo de assistir aos concertos que queria e alguma coisa tenho feito no sentido do estudo do piano. Quero O seu primeiro, ainda em vinil, Concertos para violinos e oboé, de Bach.


> A ESCOLA E O MEIO

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Rosa dos Ventos

Petra-Jordânia A História Petra é um local histórico, tornado mundialmente famoso devido ao filme Indiana Jones e a Grande Cruzada, filmado em 1989. Situada na Jordânia, perto da fronteira com Israel, Petra já foi um local de encontro de culturas. Fundada pelos Nabateus, uma tribo nómada da Arábia Ocidental por volta do século VI a.C., depressa enriqueceu com a pilhagem das caravanas que cruzavam o deserto, pois para alcançar a cidade é preciso atravessar um espetacular desfiladeiro que se estende por mais de 3 quilómetros, por entre dois imensos blocos rochosos que chegam a medir 200 metros de altura e a distar apenas um par de metros entre si até atingir a entrada principal. Esse desfiladeiro seria o lugar ideal para emboscadas às caravanas que atravessavam o deserto, na Rota do Incenso, da Índia ao Egito. Os Nabateus cedo se aperceberam de que seria mais lucrativo vender proteção e bens aos mercadores do que roubá-los, e assim Petra foi-se tornando num importante ponto de passagem das rotas comerciais do Médio Oriente, chegando no seu auge a ter cerca de 30 000 habitantes. Mais tarde, no século I d.C., os romanos conquistaram a cidade, e esta foi caindo em declínio, sofrendo ainda dois violentos terramotos no século IV. Petra mergulhou, assim, no esquecimento, e só em

1812, um explorador suíço, Johann Ludwig Burckhardt, disfarçado de viajante muçulmano, conseguiu conquistar a confiança dos beduínos, descendentes dos antigos Nabateus, que o guiaram à cidade perdida. Passados dois séculos, e depois de muitas expedições arqueológicas, Petra ainda tem muito por revelar.

A cidade Uma das principais características de Petra e que a torna tão especial é o facto dos primeiros construtores, os Nabateus, terem escavado os edifícios na rocha (arenito). Depois de atravessarmos o espetacular desfiladeiro, encontramos o edifício mais conhecido e mais bem preservado de Petra, com uma fachada de estilo grego que deixa qualquer visitante sem fôlego quando se encontra frente a frente com a imponente fachada. Conhecido como a câmara do tesouro, este edifício foi construído para ser o túmulo para o rei Aretas III. Mas houve quem acreditasse que na urna que encima a fronte do edifício estaria escondido um tesouro de um faraó, e a tentasse quebrar a tiro, mas o tesouro nem vê-lo… Mas não é só este edifício que brilha em Petra, pois logo à frente encontramos a “rua das Fachadas”, enquadrada por mais de quatro dezenas de túmulos e casas, seguido

do impressionante Teatro Romano, escavado na rocha, com capacidade para 8 500 lugares. Muitos visitantes questionam se Petra não terá sido apenas uma necrópole, dada a abundância de túmulos e a quase inexistência de edifícios residenciais. No entanto, a resposta será “não”, pois tal como os beduínos de hoje, os Nabateus viviam em tendas, recorrendo à construção apenas para edifícios públicos ou rituais, daí que os que restam hoje em dia sejam, essencialmente, recintos fúnebres e religiosos. Visitar Petra, percorrer o desfiladeiro, percorrer as fachadas esculpidas na rocha e subir os 45 minutos de degraus até aos pontos mais altos e apreciar a soberba panorâmica, é uma experiência inesquecível para qualquer viajante. > Professor João Luís

> EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM

Curso Profissional no terreno: Visita de Estudo ao PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS

No dia 12 de outubro, entre as 9.00h e as 18.00h, os alunos do 10.º 1, do curso profissional de Técnico de Gestão do Ambiente, participaram, conjuntamente com os professores Augusto Peixoto, Fernando Marques, Rosa Barbosa e o professor Fernando Correia, da Educação Especial, numa visita de estudo ao Gerês. Esta atividade foi o ponto de partida para o trabalho a desenvolver no âmbito

dos conteúdos de disciplinas técnicas como Conservação da Natureza, Qualidade Ambiental e Projetos em Ambiente. A atividade foi agendada para o dia 12 de outubro, pelo facto de ser sábado e, assim, não causar “prejuízo” às atividades letivas restantes. A partida deu-se, da escola-sede, às 9.00h e, por volta das 10.30h, o grupo começou uma longa e agradável

caminhada na Serra do Gerês, designadamente ao longo da Geira Romana e da Mata de Albergaria. A visita foi sempre guiada pelos professores Augusto Peixoto e Rosa Barbosa, ambos profundamente conhecedores do local, uma vez que já tinham efetuado o percurso em anos transatos, no âmbito do projeto Comenius, do qual também fizeram parte.

Por volta das 13.30h, aconteceu a tão esperada paragem para almoço e descanso e, pelas 15.00h, a caminhada foi retomada em direção ao parque de campismo, o nosso ponto de encontro com o autocarro. Toda a caminhada foi muito animada e, às 17.30h, iniciou-se a viagem de regresso a Viatodos, com os pais a aguardarem a chegada dos nossos jovens exploradores. > A Organização


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> A ESCOLA E O MEIO / EFEMÉRIDES

Visita de estudo/passeio pedestre ao

Monte da Saia e Museu Etnográfico de Chavão No passado dia 25 de maio, a Escola Básica e Secundária de Vale D’Este, Viatodos, viveu um dia diferente. Professores, alunos e familiares calçaram as botas/sapatilhas e partiram à aventura para um dia de cultura, convívio e lazer. O destino desta aventura: o contacto com o nosso património. Esta atividade, organizada pelo Grupo Disciplinar de História, teve a participação de 120 pessoas e realizouse na manhã de sábado, dia 25 de maio, entre as 8.30 e as 13 horas. A jornada iniciou-se com uma visita ao Museu Etnográfico de Chavão, orientada pela sua conservadora, Dra. Marta Sá. Na sala de exposições temporárias, os visitantes puderam apreciar todo o ciclo do linho, desde a preparação da terra para a sementeira até ao produto final: o vestuário feito em linho. Foi interessante verificar, in loco, o longo percurso desta cultura ancestral e, através deste percurso, compreender a

velha expressão “as voltas que o linho dá”. O resto da visita fez-se calcorreando caminhos em direção ao cimo do Monte da Saia. A visita aos vestígios arqueológicos foi orientada pelo Dr. Cláudio Brochado, arqueólogo da Câmara Municipal de Barcelos. O primeiro local visitado foi a Mamoa de Chavão. Este importante vestígio arqueológico é um monumento megalítico com cerca de cinco mil anos, constituído por uma pequena elevação artificial de terra e cascalho e que, no seu interior, tem uma Anta ou Dólmen, construída com grandes pedras e composta por uma câmara funerária e um corredor de acesso. Depois de alguns quilómetros e de algumas gotas de suor, visitámos o Monumento com Forno do Monte da Saia. Este monumento, datado do 3.º milénio a. C., está situado na vertente

oriental do habitat da Idade do Ferro (Castro do Monte da Saia) e seria um balneário dos habitantes desse povoado. Depois de retemperadas as forças com a água da “Fonte da Pegadinha”, situada mesmo ao lado deste monumento, arrancámos para a etapa mais dura. Depois de umas boas centenas de metros pela encosta íngreme, chegámos ao cimo do Monte da Saia (303 m) onde se localizam os vestígios do Castro do Monte da Saia. Os Castros eram povoações construídas no cimo dos montes e que datam do I milénio a. C.. Os moradores dos castros escolheram relevos de pequena e média dimensão e, na medida do possível, providos de naturais condições de defesa e instalação.

é constituído por um penedo de coroa aplanada no qual está cavado um recipiente, de forma retangular, que ocupa a parte central da fraga. O comprimento ronda os 2,20 m, a largura oscila entre os 60 e os 63 cm e a profundidade máxima atinge os 65 cm. A jornada terminou na escola-sede de Viatodos, já com a hora bem avançada, onde os pais aguardavam os alegres e bem cansados “turistas”. Porque só conhecendo podemos valorizar e preservar aquilo que é nosso, considerámos ter sido uma ótima atividade para melhor se conhecer e divulgar o património da nossa terra. Que todos tomem consciência da importância do nosso património.

Já com o meio-dia a bater à porta, descemos a encosta do monte a caminho de Monte Fralães. Aqui visitámos a Campa dos Mouros. Este monumento

> Professor João Oliveira

Os 85 anos do Rato Mickey Foi há 85 anos que o Rato Mickey nasceu para o teatro, para o cinema, basicamente, para as luzes da ribalta. Mickey foi gerado por dois génios da arte, Walt Disney (1901-1966), que o idealizou, e Ub Iwerks (1901-71), que o desenhou. Mickey chamava-se inicialmente Mortimer. No entanto, por sugestão da esposa de Walt Disney, teve o seu nome alterado, já que Lillian considerava o primeiro nome formal demais para a personagem. Inicialmente, Mickey bebia e fumava, mas a popularidade que ganhou em pouco tempo foi tão grande que Walt Disney resolveu torná-lo politicamente correto logo em 1930. No dia 18 de novembro de 1928, o Rato Mickey embarcava num pequeno barco a vapor para uma viagem inesquecível que faria a sua vida mudar completamente tornando-o numa das personagens mais conhecidas do Mundo. A data de nascimento da personagem ficou associada à data de lançamento de Steamboat Willie, por isso é que se diz que Mickey Mouse nasceu a 18 de novembro de 1928. Steamboat Willie foi o primeiro filme de Mickey Mouse e um de muitos filmes com o som

sincronizado com a animação, a partir do qual Walt e Roy Disney estabeleceriam o seu império de entretenimento familiar. Na história, que dura pouco mais do que sete minutos, Mickey pilota um barco a vapor cujo comandante é João Bafo de Onça, que com o tempo se tornaria num dos principais rivais do rato. O mesmo filme marca a estreia de Minnie, a eterna namorada de Mickey. A curta-metragem foi inovadora e, na altura, levantou polémica, nomeadamente devido à lingerie da Minnie e à ordenha da vaca. A ordenha de uma vaca, a utilização de animais como instrumentos musicais, a falta de pudor com a lingerie de Minnie e o mascar de tabaco do capitão, tornam este filme politicamente incorreto à luz das regras hoje em vigor. Isto torna-o, também, num filme de animação que se mantém fresco e muito divertido, mesmo 85 anos depois da sua estreia. Desde então, o Rato Mickey tem sofrido várias alterações na sua imagem. Desde a sua estreia, o Rato Mickey nunca mais parou de ter fama e os seus amigos continuaram a aumentar. O Pato Donald e o Pateta são

os melhores amigos do Mickey, mas não nos podemos esquecer do seu fiel cão, Pluto. Mickey e a sua eterna namorada, Minnie, viveram várias aventuras juntos, mas também tiveram muitos momentos românticos. Ao fim de 50 anos de existência, o célebre Passeio da Fama de Hollywood fez uma estrela em homenagem a Mickey. Com isso, o Rato Mickey foi o primeiro desenho animado a receber uma homenagem tão grande quanto esta. E esta é a história grande popularidade de Mickey Mouse.

da

Com tudo, Walt Disney não quer que ninguém se esqueça que “tudo começou com um ratinho” e Mickey só é como é devido a muito trabalho ao longo de vários anos. > Catarina Cunha, 6.ºB

texto baseado em recolha de informação na internet


> O CANTINHO DAS LÍNGUAS

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HALLOWEEN

HALLOWEEN – Para conheceres um pouco mais

Comemorou-se, no dia 31 de outubro, mais um Halloween, com uma exposição de trabalhos na Biblioteca Escolar, realizados pelos alunos do 2.º Ciclo, no âmbito da disciplina de Inglês. Os alunos trabalharam com muito empenho para criar um ambiente realmente assustador, onde não faltaram as bruxas, as abóboras (Jack-o’-lanterns), os fantasmas, os esqueletos, os morcegos e os vampiros.

Inicialmente, o Halloween era um ritual dos Celtas, um povo que habitou a Grã-Bretanha e a França entre o ano 2000 e o ano 100 antes da era cristã. A noite de 31 de outubro marcava o fim das colheitas, o Ano Novo celta e o início do inverno, a estação da escuridão e do frio, um período associado ao mundo dos mortos. Segundo a mitologia desse povo, no Halloween era possível entrar em contacto com o mundo dos desencarnados. As pessoas acreditavam que, durante aquela noite, fantasmas, demónios e fadas andavam à solta. Para representar esse caos sobrenatural, os celtas fantasiavam-se com peles e cabeças de animais abatidos para o inverno. Mais tarde, no século IX, a festa foi influenciada pela expansão do cristianismo na Grã-Bretanha. Para acabar com os festejos pagãos, o Papa Gregório III consagrou o dia 1 de novembro à celebração de Todos os Santos, vindo daí a própria palavra,

My favourite actor and series Jensen Ackles

Cameron Diaz

originada de All Hallows Eve, que em português quer dizer véspera do dia de Todos os Santos. Aos poucos, a comemoração foi-se tornando pública e muitos rituais começaram a ser praticados, mas sempre em tom de brincadeira. Assim, o costume de festejar a data foi ganhando adeptos, principalmente entre crianças e adolescentes. Levado para os Estados Unidos pelos colonizadores, o Halloween é, hoje em dia, uma das festas mais populares desse país, tendo ganho já bastante expressão um pouco por todo o mundo. Fantasiados conforme manda a tradição, meninos e meninas percorrem as casas vizinhas repetindo a frase Trick or Treat? (doçura ou travessura?), e recebem doces em troca do sossego dos donos das casas. > Grupo disciplinar de Inglês do 2.º ciclo

Johnny Depp

My favourite series is “Supernatural”. The story is about two brothers: Dean Winchester and Sam Winchester. They are hunters and they hunt deamons, ghosts, angels... My favourite actor is Jensen Ackles. He was born in Dallas on 1st March 1978. He has got one brother and one sister. He is the actor of “Supernatural”, he is Dean Winschester. Her name is Cameron Diaz. She was born in 1972 in San Diego. She is 41 years old. She is American. Her mother Billie is English and her father, Emilio, was from Cuba.

Rowan Sebastian Atkinson was born on 6th January 1955 in Consett, United Kingdom. He has got short, straight, black hair and brown eyes. He is tall, slim and good-looking.

Cameron is a model and an actress. She has appeared in many movies such as: ”The Mask”, “Charlie’s Angels”, “The Holidays”… She won an award for best actress in The MTV Movie Awards. Cameron was also nominated four times for best actress in the Oscars.

His wife is called Sunetra Sastry. Rowan has got a daughter and a son: Lily Atkinson and Benjamin Atkinson.

She is a fantastic actress. I like her very much.

My favourite actor is Johnny Depp. He is an american actor. He was born on 9th November, 1963, so he is 50 years old. He is Captain Jack Sparrow in “Pirates of Caribbean”. He also participated in “Charlie and the chocolate factory”. He is a very good actor and he has got a star with his name in the Hollywood Walk of Fame.

> Angélica Fernandes, 7th A

He is a comedy actor. He is a globally known as Mr. Bean.

Victoria Deborah

My favorite actress is Victoria Deborah Sousa Lark Guerra. She is a Portuguese actress model. She was born on 18th April 1989, in Faro. She is 24 years old. Her hair is long, straight and brown. She has got green eyes and a big mouth. She is pretty and intelligent. She has got a sister and two brothers. Her mother is English, but her father is Portuguese. > Beatriz Araújo, 7th A

> Isabel Silva, 7th A

O jornalismo em inglês Victoria Guerra > Professora Fátima Oliveira

Rowan Atkinson


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> EDUCAR PARA A SAÚDE

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VIATODOS

em exercício de evacuação da escola, em simultâneo com um simulacro de incêndio Realizou-se na manhã do dia 14 de novembro, na Escola Básica e Secundária de Vale D’Este, Viatodos, Barcelos, o tradicional exercício de evacuação da escola, em simultâneo com um simulacro de incêndio, realizado pelos Bombeiros Voluntários de Viatodos. Esta ação inscreve-se no teste periódico do Plano de Emergência do Agrupamento de Escolas de Vale D’Este, em execução desde 13 de novembro e que se prolongou até

AÇÃO DE FORMAÇÃO

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Realizou-se, a 5 de setembro, na escola-sede, uma ação de formação subordinada ao tema Alimentação Saudável, no âmbito do Programa PASSE Ecológico, para assistentes operacionais deste Agrupamento. Desejando proporcionar aos A.O. do Agrupamento estratégias de atuação face a uma alimentação saudável, a ação de formação foi organizada pela Unidade de Cuidados na Comunidade de Barcelinhos, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Vale D’ Este, e ministrada pela Enfermeira Josefina Morais, do Centro de Saúde.

16 DE OUTUBRO

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO Com o objetivo de promover uma alimentação saudável, assinalou-se, na semana de 14 a 18 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação com atividades que visaram a promoção de hábitos alimentares saudáveis. A Enfermeira Josefina Morais, do Centro de Saúde, “visitou” todas as turmas que tiveram a oportunidade de assistir a um pequeno filme alusivo às práticas de uma alimentação e de vida mais saudáveis, esclarecer dúvidas, ouvir recomendações para uma alimentação saudável e prestar esclarecimentos relativos à roda dos alimentos. Roda dos Alimentos O que é? A Roda dos Alimentos é uma imagem, ou representação gráfica, que ajuda a escolher e a combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária. É composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção com que

27 do mesmo mês, abrangendo todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento. Todos os alunos, professores e assistentes operacionais participaram empenhadamente na atividade que teve momentos de grande emoção como o salvamento de alunos retidos no edifício por parte dos Bombeiros. > Professor Joaquim João

17 DE NOVEMBRO

DIA DO NÃO FUMADOR

O projeto da Educação para a Saúde assinalou, mais uma vez, o Dia do Não Fumador, a 18 e 19 de novembro. Assim, a par da visualização de um filme, alertando para os malefícios do tabaco, e discussão do mesmo nas aulas de OC, pretendeu-se, ainda, motivar os fumadores a deixar de fumar com a atividade “Em vez de fumar…”, na qual se oferecia uma maçã.

GIA

GABINETE de INFORMAÇÃO e APOIO ao ALUNO

É um espaço onde podes conversar, obter informações, esclarecer dúvidas, pedir ajuda sobre tudo o que te preocupa nas diversas temáticas da área da Saúde. Equipa constituída por: Enfermeira, Professoras e Psicóloga. Contactos: e-mail: espacos.viatodos@gmail.com blogue: http://www.blogger.com/home - Gabinete em frente à cantina (conforme horário afixado) - Biblioteca - Caixa de perguntas

cada um deles deve estar presente na alimentação diária. O que nos ensina? De uma forma simples, a Roda dos Alimentos transmite as orientações para uma alimentação saudável, isto é, uma alimentação completa: comer alimentos de cada grupo e beber água diariamente; uma alimentação equilibrada: comer maior quantidade de alimentos pertencentes aos grupos de

maior dimensão e comer menor quantidade dos que se encontram nos grupos de menor dimensão, de forma a ingerir o número de porções recomendado; uma alimentação variada: comer alimentos diferentes dentro de cada grupo variando diariamente, semanalmente e nas diferentes épocas do ano. Como se utiliza? Diariamente, devem-se comer porções de todos os grupos de alimentos. O número de porções recomendado depende das necessidades energéticas individuais. As crianças de 1 a 3 anos devem guiar-se pelos limites inferiores e os homens ativos e os rapazes adolescentes pelos limites superiores; já a restante população deve orientar-se pelos valores intermédios. > Coordenadora da Educação para a Saúde, Professora Fátima Oliveira


> ENTRE NÓS E AS PALAVRAS Ainda não vivo sem ti

Sem Tema Nenhum poeta que exista Consegue escrever sem temas Pois estes são fundamentais Para a escrita dos poemas. O tema é a base da escrita: É nele que tudo se baseia. A obra, com ele é bonita, Mas sem ele fica mais feia. Apelo a todos aqueles Que quiserem escrever poemas Que em primeiro lugar Escolham uns belos temas. Depois, que saibam brincar Com as palavras corretas Para que fique brutal Este grande conjunto de letras. Por fim basta pedir Que escrevam para o Jornal. Quem sabe se encontrarão Uma proposta de carreira profissional. > José Araújo, 9.ºC

oração

aqui o corpo a cerzir cansaços, ali artérias a rugir embaraços

Será crise? Nos tempos em que vivemos Muito se fala em depressão Uns têm medo do futuro Outros no bolso não têm tostão O futuro nada promete Mas temos que nos preparar Com pouco ou com muito Não podemos desesperar Quem sempre viveu com pouco Com pouco vai dando solução Aquele que sempre teve tudo Por vezes entra em depressão Nem sempre é fácil falar O que sentimos ou pensamos Mas algo nos anda a chocar Nos dias em que estamos

enquanto das gengivas escorrem migalhas de pão e mesa vazia porque lá fora és somente chuva frio e tantos vestígios de setembros e desfolhadas

Ainda não sei de mim, de cada vez que no écrã teu nome não está. Ainda não sei de mim, quando ao adormecer não tenho uma palavra que me amarra e me faz sentir segura. Ainda não sei de mim, nas manhãs que acordo e não vejo o computador sobreposto na mesa de cabeceira. Ainda não sei de mim, quando entro no que antes era nosso. Ainda não sei de mim, quando ouço a música. Ainda não sei de mim, nas lágrimas que caem e no teu sorriso que as já não desertifica. Ainda não sei de mim, no reflexo que olho ao espelho sem ti ao meu lado. Ainda não sei de mim, quando na rua passeio e uma criança sorri. Ainda não sei de mim, na saudade que me invade e me mata os sentimentos. Ainda não sei de mim, na tatuagem do coração. Ainda não sei de mim, nas imagens do tempo. Ainda não sei de mim e do meu caminho sem ti. Ainda não sei de mim, no baloiço das nossas pontes. Ainda não sei de mim, na rosa dos ventos que só me leva a ti. Ainda não sei de mim, nesta luta contra o hábito. Ainda não sei de mim, no meu desgaste e nas palavras que me fogem. Ainda não sei de mim, na corrida que não termina. Eu não sei de mim. E procuro por mim. > Sofia Araci, 11.ºA

É na crise que se fala Assunto em liderança Com ela ou sem ela Não podemos perder a esperança Com amor e compreensão Contra ela temos que lutar Temos que ser mais otimistas Para que nada nos possa derrubar > Natália Ferreira (Assistente Operacional)

fotografia de Jorge Pimenta

Pesou-me na carne sua coroa de espinhos E eu nada quis ser para não fazer barulho Ira Buscacio, Um estranho quase íntimo

mãos a prumo em novelo de lã, pulsação do sangue estação quente e cio, toda a seiva masculina a escavar o ventre na incandescência do fogo

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naufragados no calendário de frutas macias e outras tantas fulgurações é esta a canção do homem em que fundes o corpo e cada uma das recordações: a memória é dardo e mãos a farejar o ouro que não é. > Jorge Pimenta

Este é um Natal ingrato Manter acesa, em tempos de crise, a chama do otimismo e da esperança é uma tarefa árdua. Temos sempre de lidar com o que se vive e o que se deseja, o que se sonha e o que se pode. Daí o Natal mexer comigo. Altura de crise, altura de pedidos e desejos, de solidariedade… altura de querer mudar! Mesmo tendo a imensa vontade de viajar, de trocar o tão conhecido prato tradicional, as batatas com bacalhau, por um prato mais “fresquinho” rodeado de calor, por mais que queira esquecer o infortúnio, a crise, o desespero que se sente à volta, fico sempre. Resisto e fico. E porquê? Porque é Natal, e Natal é família, mesmo tendo uma família pequena, ou até mesmo com o pensamento de que o Natal é para as crianças! E quem é que, nem que fosse por um bocadinho, não gostaria de voltar a ser criança? “Esquecer” a realidade, voltar a ser inocente e não pensar nas desgraças que a “televisão” nos traz. Natal é família e não o consumo desmedido que se vê por aí. Natal é um tempo de reencontro connosco, com a família, uma altura para parar e pensar, para fazer balanços, para perceber o que andamos aqui a fazer. Seguindo esta linha de pensamento, que o Natal é família e não consumo, adotei uma postura diferente: não há troca de prendas, não há prendas para ninguém, ou então apenas para as crianças (aquilo que mais lhes fizer falta). Essas é que ainda conseguem viver o Natal. Qualquer que seja a decisão de cada um, o ideal de Natal de cada um, uma coisa é certa, ficamos mais tristes, mais nostálgicos, mais pensativos, vá, mais “encolhidos” (quer em espírito, quer na carteira). E há pessoas que tentam disfarçar, enganar esse pensamento, ignorando-o, não acreditando no que se está a ver ou a acontecer. Mas a verdade é só uma: há que encarar a realidade, pois o que é mau, é mesmo mau e quando se sofre, sofre-se mesmo… mas ainda há quem tenha a ousadia de encarar a vida, esse espírito de uma forma positiva, pois a vida é dois dias e nós só ainda vamos no primeiro! Por isso, se é verdade que há coisas boas a retirar de todos os maus momentos, o que eu retiro deste Natal de 2013 é, uma vez mais, essa aproximação ao essencial da vida: os outros, nós com os outros, os nossos, nós com os nossos. A vida só faz sentido quando sentimos o sentido que fazemos entre todos. E todos entre nós. > Professor David Ferreira


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> OS SONS E A LETRA / A ARTE PARA LÁ DAS PALAVRAS

Alberto Carneiro

AS NOVAS TECNOLOGIAS na disciplina de

EDUCAÇÃO MUSICAL Tendo em conta a popularização dos computadores e a propagação da internet, surgem as novas tecnologias capazes de gerar motivação, surpreender os alunos e auxiliar o processo de ensino-aprendizagem.

escultor, 1937

Alberto Carneiro nasceu em S. Romão do Coronado, concelho da Trofa, um vale de prados e bosques, entre Douro e Minho, com uma atividade agrícola dominante. De resto, as “coisas” da terra foram os seus brinquedos de criança e essas vivências acabariam por tornar-se fundamentais para as suas futuras criações plásticas. É, por isso mesmo, alguém com um forte sentimento de preservação da Natureza, valor que procura transmitir nos seus trabalhos, reforçando o seu papel no equilíbrio do mundo e na vida de todos nós.

A utilização das novas tecnologias de informação e comunicação é extremamente positiva, permitindo ao aluno o desenvolvimento da sensibilidade musical, estabelecendo relações entre sons, imagens e movimento. No entanto, a apresentação de conteúdos e conceitos de forma dinâmica e interativa, deverá ter, da parte do professor, o papel de mediador no processo de desenvolvimento do aluno, evitando que estes tipos de aplicações não sejam abordados de forma isolada.

Com este processo, verifica-se uma melhoria da performance dos alunos ao nível da interpretação vocal e instrumental, da audição musical e na realização de exercícios rítmicos/

Evocações d´água - Madeira de Buxo - 1991

Ao falarmos de tecnologia musical, podemos observar e registar com agrado a inclusão dos modernos recursos nos manuais na disciplina de Educação Musical: karaokes instrumentais com visualização da partitura, animações 3D de instrumentos tradicionais portugueses, orquestra digital e testes interativos.

O artista inclui-se na Land Art, um pouco na esteira do artista americano Robert Smithson. Os artistas da Land Art têm como motivo principal a Natureza e trabalham quer com os seus elementos, como rochas, troncos ou mesmo o solo, quer com elementos não naturais, mas que, de algum modo, chamem a atenção para a Natureza. É, pois, frequente, nas obras de Alberto Carneiro, encontrarmos elementos da Natureza, como troncos ou fenos de palha a servir de base a esculturas em torno das quais, e até através das quais, se pode circular; dessa forma, e com esses elementos, cria composições diferentes das que aparecem na Natureza.

melódicos. É interessante verificar-se um grande entusiasmo e curiosidade na aplicação das novas tecnologias relacionadas com a música. > Professor Manuel Leitão Um campo depois da colheita para deleite estético do nosso corpo - 1973

> Professor Cândido Sousa

Crónica de JoséAraújo 9.ºC

Por Incrível que Pareça… Agora que chego ao 9.º ano e é altura de fazer escolhas responsáveis, paro para pensar na minha vida escolar. Mais ou menos a partir do 5.º ano e até ao 8.º ano, queixava-me e ouvia queixarem-se: - A escola é uma seca! Mas para que é que precisamos da escola? Nem sei por que foi inventada a escolaridade e o ensino obrigatório. Aprender... o que é aprender? Que seca!... Realmente é assim, meus amigos. Mas quando chegarem à altura da responsabilidade e da juventude, apercebem-se de outra realidade. Devemos usufruir de tudo a que temos acesso, incluindo o raciocínio. Nunca pensaram na vossa vida sem a escola? Pois é. É esse o mal dalguns estudantes. Onde é que iam arranjar amizades sem irem para a escola? Lembrem-se de que todas as atividades extracurriculares são feitas por escolas especializadas nessa arte: karaté, judo, música, ginástica, natação, atletismo, etc. A escola não trata somente de aulas. Trata também de amigos, brincadeira, correrias, ensino, aprendizagem…

Sendo certo que o ensino da vida, da cidadania, do quotidiano, da humanidade é fundamental, a verdade é que cabe à escola ensinar-nos a viver consoante a sociedade onde estamos integrados. O verdadeiro objetivo de uma escola é educar. Educar psicologicamente, sociologicamente, culturalmente… Sinto que já estou a escrever muito (e agradeço imenso a forma como escrevo às minhas professoras do 2.º e 3.º Ciclos), por isso finalizo dizendo que

a Escola é um bem de que todas as crianças deveriam poder usufruir… E, se todos nós (alunos) temos essa possibilidade, devemos aproveitá-la, porque um dia tudo isto vai fazer de nós verdadeiros cidadãos de um país e do mundo, educados e cultos.


> A ARTE NA ESCOLA

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2013 - XI Concurso de Artes Plásticas No final do ano letivo anterior, no Dia das Expressões, realizou-se a décima primeira edição do Concurso de Artes Plásticas. Nessa ocasião, foi possível apreciar os mais de quatrocentos trabalhos a concurso. Desses, o júri distinguiu 29 alunos (ou grupos de alunos) do Préescolar ao terceiro ciclo. Comissão organizadora: Luís Gaspar, Cândido Sousa e Domingos Machado. Júri: Maria do Sameiro Maia (Préescolar), Luísa Maria Pereira Oliveira (1.º Ciclo), Marta Pereira (Educação Especial), Miguel Fonseca (Conselho de Docentes de E.V. e E.T. - 2.º Ciclo), Domingos

Machado (Conselho de Docentes de E.V. - 3.º Ciclo), Susana Manuela Andrade Cunha (Associação de Pais), e Sofia Araci (Associação de Estudantes). Desta iniciativa que se propõe conferir visibilidade à capacidade de expressão criativa dos nossos alunos, proporcionar uma consciência alargada sobre a importância e a atualidade da Educação pela Arte e desenvolver cooperação integrada com o 1.º Ciclo e o Pré-escolar, aqui fica breve memória. > Comissão Organizadora Simetrias na natureza

Pintura Dia da Criança

Castelo de Sonhos

Brincadeiras tradicionais Brinquedos/Reciclagem

Presépio, Família e Animais

Outono Carreta

Cozinhando histórias

Trator e motorista 'Tás a olhar para onde?

Retrato de J.P. Mésseder


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> A ARTE NA ESCOLA

Artgalito

A cara

O luar O mamudo

Gigantones/bonecos

Galo frito

Malevitch / Autorretrato

Instrumentos musicais Sempre a abrir

Tronco nu, m達o na anca

Entrada / Amadeo de Sousa Cardoso

Partilha I / Partilha II

Cascata Santos Populares

Mundo cinza

Cores A bela


>A ARTE NA ESCOLA / A VOZ DOS MAIS PEQUENOS premiados - 2013

XI CONCURSO DE ARTES PLÁSTICAS PRÉ-ESCOLAR

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VISITA AO CASTELO DE GUIMARÃES/

PAÇO DOS DUQUES

EXPRESSÃO PLÁSTICA BIDIMENSIONAL JI Rio Covo Santa Eulália

JI de Rio Covo Santa Eulália

Brincadeira tradicionais

2.º prémio

JI Aldeia - Chavão

Maria Oliveira Ferreira Diogo Alexandre Leitão Miguel Alexandre Pereira

Simetrias na natureza

3.º prémio

JI / EB1 de Chavão

Crianças do Pré-escolar

Pintura Dia da criança

1.º prémio

EXPRESSÃO PLÁSTICA TRIDIMENSIONAL 1.º prémio

JI de Ribeiro - Silveiros

Tomás Vilas Boas Azevedo Inês Barbosa Carneiro Luísa Ribeiro da Silva

2.º prémio

JI / EB1 de Chavão

Carolina Campos

Carrinho de mão (cortiça)

3.º prémio

JI de Rio Covo Santa Eulália

JI de Rio Covo Santa Eulália

Cozinhando Histórias

Raul Amorim Silva e Tio Domingos

Trator e motorista

m. honrosa JI de Ribeiro - Silveiros

Presépio, Família e Animais

1.º CICLO EXPRESSÃO PLÁSTICA BIDIMENSIONAL 1.º prémio

EB1 de Rio Covo

Trabalho turma 4.º ano

Artgalito

EXPRESSÃO PLÁSTICA BIDIMENSIONAL 1.º prémio

Eb1 de Negreiros

Hugo Guimarães André Silva Mariana Ferreira Maria Lemos

Brinquedos/reciclagem

2.º prémio

EB1 de Viatodos

Trabalho coletivo

Castelo de sonhos

3.º prémio

EB1/JI de Padrão-Carreira

Gonçalo Dinis Castro

Sempre a abrir

trabalho coletivo

Instrumentos Musicais

m. honrosa EB1 de Viatodos ENSINO ESPECIAL EXPRESSÃO PLÁSTICA 1.º prémio

Básica e Secundária

Grupo de Educação Especial

Cascata Santos Populares

2.º prémio

Básica e Secundária

Daniela Vilaça

A Bela

3.º prémio

Básica e Secundária

Daniel Santos Rafaela Carriço

Partilha I/Partilha II

Os alunos do 4.º ano de escolaridade das escolas do 1.º ciclo do Agrupamento de Escolas de Vale D’Este têm vindo, de há vários anos a esta parte, a participar numa atividade orientada para a promoção de valores culturais e tradicionais como contributo para o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem e para a sensibilização dos alunos para a conservação do Património Nacional. A visita de estudo ao Castelo de Guimarães/ Paço dos Duques foi intencionalmente realizada no dia 8 de outubro por se comemorar o Dia dos Castelos. Assim, para além das questões relacionadas com a sensibilização para o património,

procurámos reforçar, nos alunos, conceitos teóricos de diferentes áreas e, de modo particular, da de Estudo do Meio, por via do contacto com a realidade. Assim, em grupos separados e rotativos, visitámos o interior do Paço dos Duques, acompanhados por um guia que explicou os aspetos mais relevantes de cada sala e de cada objeto, nomeadamente a sala dos Passos Perdidos, o salão dos banquetes, algumas tapeçarias, armas da época, armaduras, mobiliário, entre outros, tudo isto enquadrado no desenvolvimento da História de Portugal. > A Organização

2.º CICLO EXPRESSÃO PLÁSTICA BIDIMENSIONAL (Desenho/pintura) 1.º prémio

Básica e Secundária

Ricardo Azevedo/6.ºA

Galo Frito

EXPRESSÃO PLÁSTICA BIDIMENSIONAL (Pintura) 1.º prémio

Básica e Secundária

Francisca Costa/6.ºG

A cara

2.º prémio

Básica e Secundária

Daniela Cruz/6.ºA

O luar

3.º prémio

Básica e Secundária

João Vilaça/6.ºD

O mamudo

EXPRESSÃO PLÁSTICA TRIDIMENSIONAL 1.º prémio

Básica e Secundária

Turma 6.ºE

Gigantones / Bonecos

3.º CICLO EXPRESSÃO PLÁSTICA BIDIMENSIONAL (Desenho/pintura) 1.º prémio

Básica e Secundária

Daniel Pereira Pinho/9. ºA

Retrato de J. P. Mésseder

2.º prémio

Básica e Secundária

Sílvia Figueiredo/9.ºD

Mundo cinza

3.º prémio

Básica e Secundária

Ana Cristina Rodrigues/9.ºD

Cores

EXPRESSÃO PLÁSTICA BIDIMENSIONAL (Pintura) 1.º prémio

Básica e Secundária

Paulo Silva/8.ºE

Malevitch autorretrato

2.º prémio

Básica e Secundária

Daniela Milhazes/9.ºA

Tronco nu, mão na anca

3.º prémio

Básica e Secundária

Daniel Pinho/9.ºA

Entrada – Amadeo Sousa Cardoso

m. honrosa Básica e Secundária

Vítor Campos/9.ºC

Tás a olhar para onde?

m. honrosa Básica e Secundária

Cristiana Costa/7.ºD

Outono

m. honrosa Básica e Secundária

José Pinto/7.ºF

Ornitorrino

O J.I. de Silveiros mantém um blogue em atividade, com uma dinâmica regular, desde 2009, o Com Brincadeiras e Traquinices... Aprendo. Trata-se de um espaço de construção e partilha de experiências de aprendizagem. Convida-se todos aqueles que o queiram conhecer a aceder a http://jisilveiros.blogspot. com// > Educadora Adelaide Araújo


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> A VOZ DOS MAIS PEQUENOS: BIBLIOTECA ESCOLAR DE CAMBESES

Alô, alô… aqui fala-se de Cambeses

ENCONTRO COM A ESCRITORA Manuela Mota Ribeiro

Recebemos, na Biblioteca Escolar da Escola de Cambeses, no passado dia 15 de novembro, a visita da escritora Manuela Mota Ribeiro. Este encontro foi extensivo a toda a comunidade escolar e, como tal, tivemos a presença de alguns pais / Encarregados de Educação. Esta médica do Porto abandonou a profissão para enveredar pela literatura infanto-juvenil, defendendo que esta também é uma forma de ajudar os outros e de educar para um mundo melhor. “Escrevo para ajudar crianças e famílias.”, afirmou. Educar para a cidadania, considerar as crianças mais recetivas a mensagens educativas e porque, geralmente, são elas que conseguem gerar novos comportamentos, foram os principais motores que a levaram a fazer esta opção de vida. As suas histórias falam sobre bullying, albinismo, alimentação saudável, beleza interior. Abordam os temas de uma forma criativa e divertida, mostrando, simultaneamente, uma grande sensibilidade e proximidade àquilo que é o dia a dia das crianças e jovens. “Transformo em história tudo aquilo que me preocupa.” – referiu a autora. Dois dos seus livros fazem parte do Plano Nacional de Leitura. Contou-nos como também envolveu nesta tarefa das histórias, numa tentativa de os ajudar, doentes seus, como por exemplo Maria, de 14 anos, com anorexia nervosa, que ilustrou o seu livro “Rosinha” e agora é aluna de Design; igualmente o senhor

A Autora a apresentar os bonecos que a apoiam ao contar as suas histórias.

Queirós, com artrite reumatoide, que criou e construiu muitos dos seus bonecos de madeira, com os quais Manuela Mota Ribeiro conta as suas histórias nas escolas. Manuela Mota Ribeiro exerce um trabalho junto das crianças num estilo muito próprio, dando o seu melhor nesta belíssima arte de educar. As suas histórias, lúdicas e educativas, assim como as músicas que as acompanham, têm tido um grande impacto nas milhares de crianças que já as escutaram nas sessões nas escolas. A Escola de Cambeses não fugiu à regra: os alunos adoraram trabalhar algumas das suas obras. A autora encantou toda a plateia, em especial os mais novos, fazendo com que todos participassem e interagissem entusiasticamente ao longo da atividade, pois, além do dom da escrita, tem, também, o dom da comunicação, cativando naturalmente e sem esforço toda a comunidade escolar. Depois de fazer uma incursão por

DIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Alunas a apresentarem um trabalho sobre uma história da escritora.

algumas das suas obras, deteve-se numa e contou a história do “Kiko, o dentinho de leite”, indo ao encontro do Projeto SOBE (Saúde Oral na Biblioteca Escolar), ao qual a Biblioteca Escolar da nossa escola aderiu. A escritora explicou como nasceu a história e os cuidados a ter com os dentes. Foi uma iniciativa que teve como objetivos essenciais a promoção da leitura e a promoção dos hábitos de higiene oral, valorizando-os e mostrando, assim, a importância e o cuidado com os dentes de leite, pois são eles que guiam o nascimento saudável dos definitivos. Os alunos adoraram ouvir a história contada pela própria autora, auxiliada por um boneco e por uma música criada especificamente para o livro em questão. Manuela Mota Ribeiro deixou-nos mensagens valiosas sobre a importância da autoestima e sobre o valor da bondade e do respeito pelos outros. Sublinhou a importância da leitura diária, “nem que seja uma página por dia”… Aprendemos, sobretudo,

A nossa Horta Biológica

A Biblioteca Escolar de Cambeses, no passado dia 3 de dezembro, assinalou o Dia da Pessoa com Deficiência apresentando a história A Ovelhinha Preta, de Elizabeth Shaw, para chamar a atenção dos mais pequenos para todas aquelas pessoas que são “diferentes”. Com a metáfora desta ovelhinha, também ela diferente das outras, os alunos perceberam a importância da tolerância, da mútua ajuda, da compreensão, da aceitação da diferença… Perceberam que todos temos valor… Como Elizabeth Shaw escreve no final da história “Em breve tinha um rebanho de ovelhas e carneiros brancos e pretos e malhados. Eram todos diferentes, e ainda bem, porque agora

Alunos, pais e Encarregados de Educção a assistirem à apresentação da escritora.

que é importante gostarmos de nós próprios, como é indispensável sermos felizes, respeitando-nos a nós mesmos e aos outros, com todas as diferenças, virtudes e defeitos que cada um tem. Foram momentos de sabedoria, de aprendizagem, de intervenção social e de entusiasmo os que foram vividos com esta simpática escritora. No final, oferecemos-lhe um ramo de flores e trabalhos realizados pelos alunos. > Professora Glória Braga

Nos somos as três ursinhas Nos somos as três ursinhas Três irmãs muito diferentes A Rosinha a mais feliz As outras nunca estão contentes. Eu sou a Lara, a mais velha. Sou muito vaidosa e Trato muito bem de mim. O espelho é o meu melhor amigo! Gosto de elogios e tenho que Estar sempre bonita e arranjada. Eu sou a Bruna, a irmã do meio. As roupas são a minha perdição Pela manhã, experimento tudo, mas nada me fica bem. Fico sempre infeliz por não me ver bonita.

eram todos iguais.”, a nossa individualidade pode fazer a diferença na persecução do bem comum e na construção de uma sociedade melhor. > Professora Glória Braga Atividade também realizada na Biblioteca do Centro Escolar de Viatodos.

Eu sou a Rosinha, a mais nova. Posso não ser bonita, Mas isso não me importa! Gosto de mim como sou. Os animais são todos meus amigos, A floresta é a minha casa. Sou feliz a ajudar os outros!

Aqui vai uma amostra dos progressos da nossa Horta Biológica; Um regalo para os olhos! Frescas, naturais, biológicas, apetitosas… Alimentação saudável. Fruto dos cuidados e do ar puro de Cambeses.

A Lara e a Bruna Aprenderam uma grande lição: As roupas e a vaidade Não trazem felicidade. > Alunas do 3.º ano


> A VOZ DOS MAIS PEQUENOS

26 Realizou-se na Escola de Cambeses, no dia 15 de novembro, a partir das dezassete horas e trinta minutos, a Feira de S. Martinho. Esta feira anual é feita com a colaboração de toda a comunidade escolar, em especial dos pais/encarregados de educação, que ofereceram produtos regionais, frutas e legumes próprios da época outonal. Os alunos tiveram oportunidade de tomar contacto com realidades quotidianas e de experienciar trocas comerciais.

Feira de São Martinho

Esta feira foi muito participada num clima salutar de boa disposição, de convívio e de partilha entre a comunidade, onde o valor da tradição se mantém como fator essencial da cultura de um povo. > Professora Glória Braga

PALESTRA sobre

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Mais uma vez, a Escola de Cambeses convidou os pais/Encarregados de Educação para virem à escola e serem intervenientes ativos no percurso escolar dos seus educandos e coadjuvar a escola na sua missão difícil de educar. Foram convidados a assistir a uma Palestra, no âmbito do projeto PASSE (Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar), dinamizada pela Enfermeira Josefina Morais que, por esta via, procurou sensibilizar pais e filhos para a necessidade de uma alimentação saudável.

minutos. Estiveram presentes pais e filhos para aprenderem e refletirem acerca do tipo de alimentação que têm e/ou deveriam ter. A abordagem do tema “Alimentação saudável” passou por focar a importância do pequeno-almoço, da necessidade da ingestão de quantidades suficientes de fruta, legumes e água. Foram também dadas sugestões para a composição de diversas refeições saudáveis, tendo por base a roda dos alimentos. Nunca é demais reiterar a importância da alimentação para manter “uma mente sã num corpo são”.

Esta palestra realizou-se no dia 25 de novembro, pelas dezassete horas e trinta

> Professora Glória Braga

OS DIREITOS DAS CRIANÇAS

No âmbito da comemoração dos Direitos Humanos, que se assinala a 10 de dezembro, a Câmara Municipal de Barcelos, em parceria com a Biblioteca Municipal de Barcelos, o Museu da Olaria e as escolas, promoveu a atividade “Olhares sobre os nossos Direitos”, no sentido de consciencializar as crianças para os seus Direitos, de as fazer refletir sobre a importância do respeito e do cumprimento dos Direitos do Homem para que tenhamos um mundo onde impere a dignidade e a justiça social. Esta atividade realizou-se na Biblioteca

“Foram muito interessantes, divertidas e informativas as palestras realizadas na nossa escola. Acho louvável este tipo de iniciativas que chamam os pais a participar na vida escolar dos seus filhos.” > Céu Carvalho, Encarregada de Educação

Escolar de Cambeses, em duas sessões: na primeira, com o apoio da Biblioteca Municipal, os alunos falaram sobre os Direitos da Criança e desenharam dois cartazes ilustrativos do Artigo 12.º, “A criança tem direito a dar a sua opinião em relação às questões que lhe dizem respeito e que essa opinião seja posta em prática.”, e do Artigo 13.º, “A criança tem o direito de exprimir o seu ponto de vista e os seus conhecimentos, independentemente do meio ou da forma”. Na segunda sessão, realizada com o apoio do Museu da Olaria de

Barcelos, os alunos projetaram os seus desenhos para azulejo e pintaram-nos de forma a construírem-se dois painéis. Estes serão expostos, juntamente com todos os outros realizados pelas várias escolas do concelho que integram este projeto, em sítio a determinar pela Câmara Municipal. Os alunos aderiram entusiasticamente a esta atividade, tão entusiasticamente que, por vezes, foi difícil “enDIREITálos”. > Professora Glória Braga

RIO COVO S.TA EULÁLIA

RECEÇÃO aos alunos

Foi com alegria, entusiasmo e alguma ansiedade que ocorreu o regresso dos alunos à escola de Rio Covo Santa Eulália para um novo ano letivo, 2013/2014. Este momento de reencontro com colegas e professores de outros anos e o primeiro contacto num novo espaço com os caloiros foi vivenciado com especial sabor pela surpresa proposta pela Associação de Pais, através do lançamento de balões com mensagens de esperança e de sucesso para todos. Estiveram também presentes as crianças do jardim de infância da freguesia, numa festa alargada a todos os elementos da comunidade escolar, agora agregada numa mesma denominação (EB1/JI), embora continuando a funcionar em edifícios separados. A Associação de Pais entendeu adocicar o convívio com algumas guloseimas oferecidas às crianças. Os alunos do 1.º ano sentiram-se bem recebidos no seu novo contexto escolar. > A Organização


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> A VOZ DOS MAIS PEQUENOS EB1/JI DE FONTE COBERTA

DIA INTERNACIONAL da Pessoa com Deficiência Este ano letivo, a EB1/JI de Fonte Coberta fez uma parceria com o Banco Local de Voluntariado de Barcelos (BLVB) a fim de comemorar o dia 3 de dezembro, Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência. Um grupo de voluntários concretizou, com todo o pessoal docente, não docente e discente da escola, um conjunto de atividades enquadradas no projeto “Gosto de ti”, com o intuito de educar para uma cidadania ativa e de promover uma consciência cívica de solidariedade, de partilha e de inclusão de pessoas com limitações físicas ou psicológicas. Os voluntários apresentaram-se ao projeto “Gosto de Ti” com um jogo, utilizando sete fitas com as sete cores do arco-íris, onde cada uma representava a resolução de um problema e, ao recebê-la de outro elemento, este ajudava-o na resolução desse problema,

como aconteceu, por exemplo, com a fita de cor vermelha em que o elemento que a recebeu ficou contente porque teve ajuda para fazer um desenho. De seguida, foi apresentada a história “O som das cores”, onde é chamada a atenção para as dificuldades das pessoas invisuais. Nesta história, a “Mariana” ajuda o “Tomás” a identificar as cores do arco-íris pelo som que “produzem”; por exemplo, o vermelho tem o som do bater do coração. Após visionamento de um filme e respetiva reflexão, os intervenientes ouviram uma canção, parte da película, sempre acompanhada por linguagem gestual, para as pessoas com deficiência auditiva percecionarem quer o filme, quer a canção. De seguida, foi criada uma corrente do bem que apontava à transformação do mundo a partir de um conjunto de pequenos

gestos que vão passando de pessoa em pessoa, assim se pretendendo sensibilizar as crianças para a importância da prática do voluntariado. Noutro momento, todas as crianças fizeram um livro (Minibook), ilustrando as páginas com a explicação da história sobre o som das cores. Os livros ficaram expostos na escola até ao final do período, tendo sido posteriormente levados para casa com o propósito de se

partilhar, com familiares e amigos, os valores do voluntariado e da inclusão das pessoas portadoras de deficiência na nossa sociedade. No final, os voluntários ofereceram a cada criança um balão com a identificação do projeto “Um sorriso para todos”. > A Organização

RIO COVO S.TA EULÁLIA

Dia de S. Martinho Este ano letivo, em Rio Covo S.ta Eulália, aconteceram duas alterações administrativas na organização do território que produziram um novo enquadramento de envolvência da escola em novas e mais exigentes dinâmicas de articulação educativa. Aconteceram duas agregações: uma com o jardim de infância, formando a instituição escola do primeiro ciclo com jardim de infância de Rio Covo S.ta Eulália, e outra entre esta freguesia e a de Silveiros.

EB1/JI de Rio Covo de S.ta Eulália, uma atividade de união entre alunos, docentes, assistentes operacionais, associações de pais e junta de freguesia de Rio Covo S.ta Eulália e Silveiros. A iniciativa envolveu a logística presente na deslocação da comunidade de Silveiros para Rio Covo, na aquisição de castanhas, pães de leite e sumo.

Foi com esta nova organização que se comemorou, neste ano letivo de 2013/2014, o dia de S. Martinho na

Esta atividade teve um tempo de preparação que envolveu a construção de “cartuchos” para neles se colocar

Jardim de Infância de Chavão

CHEGOU O OUTONO

as castanhas, tendo, para o efeito, sido reutilizados pacotes de leite; a memorização de canções alusivas à época, para além da recolha de castanhas e de caruma para o magusto. Enquanto as castanhas assavam, entoaram-se as canções sobre a temática do magusto. O divertimento continuou com o saltar da fogueira por parte das crianças, mesmo as mais pequenas dos jardins de infância, com a sempre importante proteção dos adultos. Antes de se comer as

Festa de S. Martinho na EB1/Jardim de Infância de Chavão - Magusto tradicional

A FOGUEIRA

castanhas, confortou-se o estômago com um doce pão de leite para depois, então sim, se chegar às tão ansiadas castanhas acompanhadas de um bom sumo. Foi uma manhã divertida e bem passada, em que os alunos brincando, aprenderam um conjunto de valores que ficarão gravados nas suas memórias para mais tarde recordar. > A Organização


> CRONICAGEM

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Discos da minha vida

Tindersticks [no Coliseu] A noite era fria como quase todas as de outubro; a banda, os Tindersticks. Não sei porquê, mas antes mesmo de comprar os bilhetes imaginei um ambiente outonal, com folhas de cores dissipadas a aveludar a voz sussurrada e rouca de barítono de um Stuart Staples prenunciando a melancolia que percorre esta estação do ano e as canções da inesquecível banda de Nottingham. Não me enganei. Nem mesmo a temperatura baixa e a claridade que emoldurava os céus do Porto conseguiram iludir a sonoridade que invariavelmente marca os acordes da banda, caracterizados, justamente, pela simplicidade triste e melancólica, potenciada por uma voz que segue a melhor tradição de trovadores que (en)cantaram uma geração, como é o caso de Leonard Cohen. O palco foi um dos mais emblemáticos do país: o Coliseu. Casa cheia (o que não estranha, tal é a força dos Tindersticks junto do público português que, desde 1993 – o ano da sua formação –, sempre lhes devotaram veneração); na heterogeneidade do público, apenas a certeza de que não há uma idade ou um tempo para se gostar de escutar boa música. No palco, exibe-se a parafernália instrumental a que a banda recorre com o propósito de renovar o seu som, num exercício que, se dúvidas houvesse, reputa os seus elementos como músicos verdadeiros e não apenas rapazes que vendem canções. Nunca assistira antes a qualquer concerto dos Tindersticks, mas confesso que figurava no elenco daqueles que teria de garantir, mais cedo ou mais tarde. E a razão é apenas uma: vivi ao som de faixas como Can we start again ou My oblivion, sempre bordadas pelo fino recorte da voz do seu imortal vocalista. O espetáculo começou à hora marcada (ou não fosse a banda natural da Old Albion), sem grande aparato ou alarido. Os sete músicos invadiram o palco e por ali permaneceram durante cerca de hora e meia, focando a sua atenção em temas do último álbum, mas não ignorando clássicos intemporais, como Buried bones, Here ou Tiny tears, este já num muito aguardado encore. A atuação foi sóbria, elegante, muito performativa e quase nada espetacular, bem secundada por uma variedade de efeitos de luz que, em momento algum, se revelaram ostensivos ou distrativos. E nem mais seria necessário, pois o intimismo da voz e das canções, a beleza das letras, bem assim como o ambiente encantatório

que os tímidos movimentos de Staples e a sua banda esboçavam em palco, garantiam um quadro de delicadeza e ternura que embalou para momentos de desprendimento material. Os mais desatentos, os menos conhecedores dos ritmos dos Tindersticks ou os papa-concertos desabridos podem alegar que a atuação foi sonsa (os habituais piropos pontuando o final de cada canção oscilavam entre o Marvellous! e o És uma salgadeira!). A verdade é que a beleza não tem de ser explicada: é, ou não é; sente-se, ou não se sente; tudo o mais é fait-divers. Lá fora, com as luzes apagadas e já no carro, o concerto continuava, ainda com Staples e os Tindersticks. Naquela noite de outono, o regresso fez-se depressa de mais… > Jorge Pimenta

Crónica de RaquelMendes

O SENHOR (A)PROVA? O despertador não tocou, porque o meu relógio biológico, vá-se lá saber porquê, leva-me a acordar sempre uns minutos antes da hora.

quer contratados, quer do quadro. A ser assim, até poderia estar de acordo, poderia, mas não estaria. Tal como não estou agora.

Entre o preparar das coisas, arranjar o petiz e arranjar-me, saio, como sempre, a correr, para enfrentar mais uma hora e cinco de alcatrão antes de chegar à escola.

Termina a primeira reunião, depois de toda a papelada e burocracia, os colegas saem com um sorriso nos lábios. A mim é-me impossível sequer mexer os lábios. Não sei quantos professores fizeram a prova, ou se esta virá a ter algum valor no final. Penso nos colegas que, após anos nas universidades e nas escolas, como contratados, muitas vezes olhados de lado e como professores de segunda, coisa que eu já senti na pele e às vezes ainda sinto, foram sujeitos a esta pressão.

Enfrento as estradas nacionais, municipais, quelhas e, no fim de tudo isto, do lado esquerdo, o edifício corde-rosa. Chego à escola. A primeira reunião. Posso respirar, posso respirar porque estou viva, mas não posso respirar de alívio. Hoje, não sei quantos professores contratados, dizem na comunicação social que mais de três mil, ou três mil e quinhentos, dirigem-se para fazer uma prova, grande parte deles morreram a ver a linha da praia, por alguns dias são obrigados a fazer esta prova absurda. Depois dos inquéritos de opinião, nalguns canais de rádio, grande parte da população é favorável a que seja feita esta prova a todos os professores,

Partilhei quatro anos com uma colega que suponho estará a fazer a prova. Nesses anos, partilhámos material, experiências, dinamizámos actividades experimentais para os alunos. Eu, com mais de doze anos de tempo de serviço nunca me senti de algum modo mais profissional do que a minha colega de grupo. E agora eu posso escapar ilesa e ela não, injustamente. Que os professores devem todos ser avaliados? Sim, nós contratados somos

avaliados todos os anos.

por vocês.

Que os professores devem fazer formação? Sim, nós fazemos formação nos centros de formação das escolas onde leccionamos.

Nós apenas estamos cansados de fazer tudo para conseguir um lugar no ensino, em Agosto vivermos o pesadelo do desemprego e passar os meses que se seguem entre visitas obrigatórias à junta de freguesia, listas onde o nosso nome teima em não aparecer e entrevistas onde, algumas vezes, somos enxovalhados.

Que os professores estão sentados nas suas cadeiras acomodados? Sim, nós enfrentamos estradas, longas viagens, alguns são obrigados a mudar de casa, deixar a família. Que os professores só fazem greve e têm férias? Sim, neste momento estamos todos em casa, as aulas acabaram e nós estamos de férias. Não temos reuniões de avaliação, não temos formações, não temos serviço nas escolas até ao dia 6 de Janeiro. Que todos os professores devem fazer a prova? É um país democrático, pensem

Venha a próxima reunião. Marco de Canaveses, 18 de Dezembro de 2013 Esta crónica é escrita com o antigo acordo ortográfico. Prendam-me.


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