Edição 157

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Nova opção de ensino a distância

Os placares de uma jogadora de handebol

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6.430 casas de caxienses em Arroio do Sal e um prefeito cassado

Acalmando a angústia para não acabar com a própria vida

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10 A miss que rouba atenção dos mestres

14 Nora e sogra casando no mesmo dia

Os 5 alimentos que levam mais veneno

12 Papai Noel não trabalha sozinho

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Um cardápio para perder peso e ganhar saúde

Fotos: 3,14 e 17: Paulo Pasa/O Caxiense | 10: Maicon Damasceno, Arquivo/O Caxiense

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decida viver

por Daniela Bittencourt 30.nov.2012

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A corda havia sido comprada há uma semana. Mateus acomodou-a sob a camiseta, dentro de uma sacola plástica, e saiu. De ônibus, foi até o bairro Esplanada, onde teria uma entrevista de emprego às 7:30. Mas, antes mesmo de ser chamado pela psicóloga para a conversa, pediu licença e deixou o local. O foco, naquele momento, era outro. Quando saiu de casa, naquela manhã nublada de março de 2010, o jovem, que hoje tem 30 anos, já estava decidido a se suicidar. “Era uma vontade de acabar com tudo”, lembra. Saindo da empresa, caminhou pela Perimetral Bruno Segalla até chegar ao bairro Cinquentenário e sentouse em uma praça, onde ficou quase até o meio-dia. “Passei o dia caminhando, pensando. Estava predisposto a fazer aquilo”, afirma. Se fosse realmente dar cabo da vida, como estava planejando, teria que procurar algum lugar isolado. Tomou um ônibus até a Rota do Sol. Chegou até um bosque, avaliou o tamanho das árvores, recebeu ligações no celular que não foram atendidas. Era agonia o que Mateus sentia, e mais ainda uma vontade de acabar com a situação. Mas foi quando decidiu terminar com a vida que ele descobriu que não queria morrer. “Me dei conta de que aquela não era a solução. Pensei muito no meu filho, no que ele iria pensar se acontecesse isso. Pensei nos meus irmãos, meus tios, meus familiares, em como eles iriam me ver depois disso”, recorda. Assim como Mateus, a cada 100 pessoas, 5 planejam suicídio ao longo da vida. Destas, 3 tentam o ato e uma chega a ser atendida em pronto-socorro, de acordo com informações da Or-

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ganização Mundial da Saúde (OMS). Coordenador do Centro de Promoção da Vida e Prevenção ao Suicídio no Hospital Mãe de Deus, o médico psiquiatra Ricardo Nogueira alerta que todos nós temos algum pensamento relacionado ao suicídio ao longo da vida. O cerne da questão é que, assim como outros pensamentos, estes são passageiros. “Pensar, todo mundo pensa em algum momento, mas nem todos planejam. Pensar a respeito é comum, mas algo ser comum não significa que seja normal”, ressalta. Nogueira aponta o suicídio como um problema de saúde pública. Em 2011, Caxias registrou 31 casos de óbito por suicídio, de acordo com a Vigilância à Saúde do município. Em 2012, o número de óbitos já chegou a 32 até o mês de setembro, e foram registradas 227 tentativas até o mês de novembro. Definir as motivações que levam ao ato é um desafio tanto para profissionais da saúde quanto para pesquisadores do assunto. Mesmo já tendo sido apontado como terceira maior causa de morte de pessoas entre 15 e 35 anos pela OMS em 2001 – a organização estima que a cada 40 segundos uma pessoaa cometa suicídio em todo o mundo

–, o assunto ainda é tabu. Fora da área da saúde, e principalmente nos círculos sociais, é pouco ou nada comentado. Mateus e Ângela, personagens desta reportagem, são nomes fictícios para pessoas reais. Ambos preferiram não se identificar para preservar a si e à família. Nogueira destaca 4 sentimentos como gatilhos para o suicídio: depressão, desespero, desesperança e desamparo. A boa notícia é que alguns deles podem ser evitados, ou pelo menos trabalhados. “Muitas vezes o pensamento vem em uma hora de desespero: perdi o emprego, fui diagnosticado com alguma doença, terminei um relacionamento. Amanhã, podem acontecer coisas melhores, mas até que estas coisas aconteçam, a pessoa se desespera”, explica. Nesses momentos, falar a respeito pode contribuir para abortar a ideação suicida. Em Caxias, 23 voluntários estão disponíveis no Centro de Valorização da Vida (CVV) para ouvir, por telefone, qualquer tipo de desabafo. O apoio humanitário pode ser acessado pelo telefone 3019-1141, das 8:00 às 22:00. “O voluntário do CVV busca ouvir o conflito, o sentimento, e estimula o desabafo. Ao desabafar, a pessoa acaba se


Mateus, um sobrevivente | Paulo Pasa/O Caxiense

reconstruindo, entendendo que aquele é um problema, mas é um problema pontual que ela consegue transpor”, diz Mirian Gemelli, coordenadora da ONG no município. Ela acredita que assim a pessoa se sente integrada, respeitada, e consegue elaborar a dor: “Ao falar, se coloca a dor para fora.” O psiquiatra Nogueira lembra que a ansiedade pode estar presente em quase 90% dos casos de suicídio, e destaca que, na maioria dos atendimentos realizados após uma tentativa, a vítima se mostra arrependida. “Naquele momento, deu um desespero e ela perdeu o controle”, relata o médico. Falar a respeito desse sentimento pode ajudar a diminuir a ansiedade e passar pelo momento sem danos à vida. Para Mateus, o plano suicida foi interrompido quando ele pensou no filho, que na época tinha um ano e meio. Recém separado após um relacionamento de 9 anos, Mateus havia voltado para Caxias depois de quase 15 anos morando em São Paulo. O filho con-

tinuou na capital paulista com a mãe, onde os dois moram até hoje. Longe do filho e sem emprego em uma Caxias com a qual ele não tinha mais tantos vínculos, apesar de ter sido acolhido pelos tios e primos, Mateus perdeu as referências. Sem elas, parecia não valer mais a pena continuar. “Depois você cai em si. Eu tenho um filho, e aí você fica pensando: mais lá na frente, o que ele pode pensar?”, analisa. Nogueira afirma que a pergunta que deve ser feita ao suicida é por que ele vive, e não por que pensa em se matar. Mesmo para os que garantem não ter motivação alguma para manter a vida, o médico defende que é possível encontrar motivos pelos quais persistir: “Quando um paciente me diz que quer se matar, sempre pergunto o que ele diria a um amigo que demonstrasse a mesma intenção. A resposta sempre é: ‘Eu aconselharia ele do contrário’. Bom, então é por aí que a gente segue”. Familiares, amigos e colegas de trabalho podem ajudar a evitar o ato es-

Em Caxias, a marca de 31 suicídios registrada no ano passado já foi ultrapassada em 2012. O Município planeja capacitar funcionários para tratar da questão já nas UBSs

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tando atentos aos sinais emitidos pelo possível suicida. Um dos principais mitos sobre o assunto é a crença de que quem anuncia que vai se matar não chega a cometer o ato. Dados da OMS dão conta de que mais de 2/3 das pessoas que se suicidam já haviam manifestado essa intenção de alguma forma. Ângela conviveu com a bipolaridade do marido durante quase 30 anos. Durante os períodos de depressão, era comum ele verbalizar a vontade de acabar com a vida. Nos últimos meses, a motivação para o suicídio ficou mais evidente. “Ele estava com essa ideação suicida quando foi internado. Ele dizia que queria morrer, que não queria mais viver, que iria se matar”, lembra. Ao longo da vida conjugal, ela conta que o marido teve pelo menos 4 crises sérias de depressão. “Quando ele estava doente, algumas vezes em crise, falava na vontade de se matar. Mas a gente dava a volta, ele entrava em tratamento e passava anos bem, sem manifestar nada. Depois desistia de tomar os remédios e tinha nova crise. Mas, desta vez, ele estava verbalizando mais frequentemente, e tudo sinalizava para isso”, relata. Ele se matou em 2011. Um dos sinais mais percebidos pela

Mitos sobre o suicidio Quem ameaça não se mata Mais de 2/3 das pessoas que cometeram suicídio manifestaram a intenção. O fato de verbalizar a vontade de morrer é um alerta. A tentativa de suicídio é uma forma de chamar atenção Este mito está muito relacionado aos jovens. A tentativa deve sempre ser levada a sério: para cada suicídio consumado, acontecem 10 tentativas. A verbalização é um sinal de que a pessoa está sofrendo. Quem quer se matar simplesmente age A maior parte dos suicidas emite sinais, com a vontade inconsciente de ser ajudado. Nada impede o suicida As tentativas são, na verdade, pedidos de ajuda. Há formas de evitar o suicídio. Falar sobre o assunto de forma acolhedora e procurar apoio profissional são

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família em seus últimos meses, antes de ser internado e cometer suicídio, foi a perda de interesse naquilo que antes era fonte de prazer. “Ele adorava o Jornal Nacional toda a vida, desde que o conheci. Quando estava em casa, gostava de assistir e prestar atenção. De manhã, ele ouvia as notícias no rádio, lia todos os jornais. Quando chegou no fim, na fase do isolamento, ele não queria mais ouvir rádio, se incomodava com o som da televisão, os jornais entravam e saíam e ele nem passava os olhos. Era uma coisa que ele adorava, estava sempre muito antenado com as notícias, mas no fim não queria mais nem ouvir”, recorda Ângela. Perda de interesse, isolamento e mudança de comportamento podem ser sinais de alerta de que algo não vai bem. Para a psicóloga Maria Elisa Carpena, professora da UCS e supervisora de estágio do curso de Psicologia, estes são os sintomas mais clássicos quanto à ideação suicida: tristeza profunda, falta de estímulo, tentativa de se distanciar das pessoas, falta de entusiasmo e desinteresse pelo que até então era prazeroso. Ao perceber os sinais, a família pode falar sobre o tema, encaminhar e buscar apoio médico. “O tratamento tem por objetivo mostrar que existem

“Quando um paciente me diz que quer se matar, sempre pergunto o que ele diria a um amigo que demonstrasse a mesma intenção. A resposta sempre é: ‘Eu aconselharia ele do contrário’”, diz Nogueira

iniciativas que devem ser seguidas. O maior desejo do suicida é a morte Na verdade, o desejo do suicida é acabar com a dor e o sofrimento, mesmo quando ele não está, aparentemente, em um estágio de doença psiquiátrica. O desejo de morrer pode ser disparado por um momento de desespero, que sempre é passageiro. Quem se mata é fraco Julgamentos morais sobre o suicídio alimentam o preconceito sobre o tema. O que leva ao suicídio não é uma atitude de coragem ou covardia, é uma percepção alterada sobre os fatos ou sobre o momento. Suicídio é coisa de rico A ideação suicida atinge todas as camadas sociais e não está relacionada à situação econômica. Fonte: Manual de Prevenção do Suicídio – Divisão deVigilância Epidemiológica/NVDANT

CVV, fone 3019-1141 |

Daniela Bittencourt/O Caxiense


outras formas de lidar com o sofrimento que não esta. Na maioria das vezes, são sofrimentos que para outras pessoas podem ser banais, mas para quem está pensando em suicídio é algo impossível de conviver”, explica. Não banalizar a dor é uma forma de acolher e apoiar no enfrentamento à situação. “É importante lembrar que quem avisa também pode se matar. Quando existe essa demanda, a família tem que acolher, prestar atenção, ficar por perto, dar ouvidos”, orienta. A crença de que falar sobre o assunto pode estimular o suicídio é outro mito sobre o tema. Conversar sobre isso de forma acolhedora e proporcionar espaço para que a pessoa com intenção suicida diga o que pensa a respeito favorece o vínculo e mostra que outras saídas são possíveis. “A gente precisa sensibilizar para o problema, que é social, de saúde pública. É para isso que estamos chamando atenção”, destaca o psiquiatra Nogueira. Em Caxias, a rede de saúde tem se estruturado para trabalhar de forma mais eficaz no combate ao suicídio. No município, o coeficiente de mortalidade por suicídio foi de 7,8 óbitos por 100 mil habitantes em 2011. Menor do que a taxa estadual no mesmo ano, de 9,8, mas próximo à taxa da região Sul, que possui o maior coeficiente entre as regiões brasileiras: 8,2 por 100 mil habitantes. Além do registro de mortes por suicídio, este ano a rede passou a contabilizar o número de tentativas e tem buscando capacitações de seus profissionais. O objetivo é que em 2013 cada Unidade Básica de Saúde tenha uma pessoa de referência para atender àqueles que chegam identificados como possíveis suicidas, conta a enfermeira Arlete Maria Viezzer, que atua no setor de Doenças e Agravos Não Transmissíveis. Atualmente, o serviço que acolhe estas pessoas é o Centro de Atendimento Integrado em Saúde Mental (CAIS Mental), que oferece tratamento psiquiátrico. Mas o alcance do suicídio é mais devastador do que mostram as taxas. A OMS estima que, para cada suicídio cometido, de 5 a 10 pessoas são afetadas emocionalmente, socialmente ou economicamente. Um ano após a morte do marido, Ângela tenta guardar a imagem boa, de um homem cheio de vida, mas acredita que a morte por suicídio seja ainda mais triste do que aquelas causadas por outras formas.

Falar sobre o que aconteceu ainda é doloroso. “Todos nós na família ficamos muito penalizados por ele. Eu acho que é uma perda dupla. Te deixa impotente. De qualquer forma, toda morte deixa a gente assim. Mas é muito triste, tu vês que a pessoa chegou a um ponto de sofrimento que se impôs isso. Te deixa uma tristeza maior pelo fato de não ter podido fazer mais por ela”, desabafa. Diferentemente de muitos familiares, Ângela não sentiu raiva nem culpa, mas atribui essa postura ao fato de ter convivido tanto tempo com a doença do marido. O preconceito, porém, é grande em relação à causa da morte. Ela lembra que mesmo no momento do velório já precisou lidar com julgamentos. Uma amiga íntima, ao pensar que ele havia morrido de infarto, e por saber do histórico bipolar do amigo, tentou confortar a viúva dizendo que, pelo menos, a morte havia sido digna. “Como se a dignidade dele dependesse disso”, observa Ângela. Para a família que fica, o chamado pacto de silêncio, ou seja, a dificuldade em falar sobre o tema, aumenta ainda mais a dor da perda. “É algo que destrói toda a família. As pessoas que ficam se sentem muito culpadas, e por isso não querem remexer nesse assunto. A gente nasce para viver, aí quando tu não queres mais viver, se torna absurdo”, explica o médico Nogueira. Mateus também evita falar sobre o tema. Dos familiares, poucos sabem da história. Dos conhecidos, alguns especulam, mas ele nunca confirmou. Para o psiquiatra, o foco deve ser a vida, não a morte. “A abordagem profissional é no sentido de que a pessoa volte à lucidez, fazer as pessoas mudarem de ideia, quebrar a onipotência do pensamento. O que importa não é a morte, é a vida, é o legado que a gente deixa”, argumenta. Depois de ter mudado o foco sobre a vida, Mateus garante que só há lugar para novos planos: “Quero prestar vestibular, fazer Direito, entrar para a Polícia Federal, casar, ter filhos de novo. Acho que vou estar bem atarefado pelos próximos 20 anos, pelos menos”, brinca. Nogueira lembra que a dor é intensa, sim, mas é passageira. “A dor se torna maior do que a própria pessoa, mas ninguém em sã consciência quer se matar. Não é a morte que a pessoa procura, é a saída para uma nova vida, que não tenha aquele sofrimento”, explica. Uma nova vida que é possível, mas que só é descoberta ao se manter vivo.

“O voluntário do CVV busca ouvir o conflito, o sentimento, e estimula o desabafo. Ao desabafar, a pessoa acaba se reconstruindo, entendendo que aquele é um problema, mas é um problema pontual que ela consegue transpor”, diz Mirian

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Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) | 95020-471 | Fone: (54) 3027-5538

Origens sOciOlógicas | O mOdO de falar | a luz dO jOrnalismO – e da ciência

Encarando o mito Desde que o pensador francês Émile Durkheim tratou o suicídio como um fato social, 115 anos atrás, ao publicar um dos textos fundamentais da Sociologia, a imprensa se pergunta como deve tratar desse tema. Particularmente, a reflexão de Durkheim sobre a hipótese do suicídio por contágio – segundo a qual ao ler notícias ou saber de casos de morte voluntária pessoas em situação emocional semelhante teriam maior tendência a optar pelo mesmo fim – estimulou uma saudável autocrítica em jornais e revistas, que na época exploravam histórias de suicídio em seus detalhes mais macabros. Entretanto, deu também o impulso inicial para a construção de um mito em torno do assunto: é melhor calar do que falar. Pouco mais de um século depois de Durkheim, o jornalista brasileiro Arthur Dapieve estudou alguns dos principais diários do país para verificar se, por aqui, ainda imperava o mito. Constatou que sim. Suicídio é um tabu nas Redações. Ocorre que o silêncio do jornalismo sobre o suicídio é antes um sinal de incompetência do que de prudência. Bastaria ler com mais atenção o que próprio Durkheim escreveu em suas conclusões:

“Em realidade, o que pode contribuir para o aumento do suicídio ou dos demais crimes não é o ato de falar deles, mas o modo de falar.”

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Quando decidimos que esta edição falaria sobre suicídio, algumas semanas atrás, ficou claro que antes de tudo precisaríamos estudar bem este “modo de falar”. Assim, o editorchefe Marcelo Aramis e a repórter Daniela Bittencourt partiram para uma revisão bibliográfica do assunto, lendo textos científicos e reportagens de referência. Essa pesquisa gerou as reflexões que orientam nossa reportagem de capa. Mas talvez a orientação mais importante tenha vindo dos especialistas entrevistados: falar sobre suicídio, ao contrário do que grande parte da imprensa pensa, ajuda a preveni-lo. Desde que se fale com responsabilidade. Na reportagem, preservamos a identidade das fontes diretamente envolvidas com histórias de suicídio. Não interessa quem elas são. Interessa o que têm a dizer. Ouvimos especialistas, que apontam as patologias associadas aos casos de suicídio e ressaltam sua condição passageira. Mostramos como as pessoas podem buscar ajuda, e também como se pode ajudar. Por último, combatemos a desinformação, confrontando ideias do senso comum com o que a ciência já sabe sobre o assunto. O jornalismo, como a ciência – e há quem defenda que o jornalismo é uma ciência autônoma, como já fazia o alemão Otto Groth no início do século passado –, deve se preocupar em jogar luz sobre as zonas obscuras do conhecimento e, consequentemente, da sociedade. O suicídio ainda é uma delas. Mas encaramos o mito. Boa leitura! Felipe Boff, publisher

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Andrei Andrade Daniela Bittencourt Gesiele Lordes Leonardo Portella Paulo Pasa Designer

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Eloisa Hoffmann Assinatura trimestral: R$ 30 Assinatura semestral: R$ 60 Assinatura anual: R$ 120

FOTODE CAPA Paulo Pasa/O Caxiense.

TIRAGEM 5.000 exemplares


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BASTIDORES

164 finais felizes |Os vilões da feira| rainha dO blues | eles querem mexer na internet | decepçãO faz parte dO jOgO

Arroio do Sal espera por você. E pelo próximo prefeito também

Maicon Damasceno, Arquivo/O Caxiense

por Andrei Andrade

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O destino preferencial dos caxienses no verão vive dias de incerteza. Quase dois meses após a eleição, o município de Arroio do Sal e suas 48 praias, no Litoral Norte do Estado, ainda não sabem quem irá assumir a cadeira de prefeito no próximo dia 1° de janeiro. Com o diploma cassado pela Justiça Eleitoral após denúncias de uso da máquina pública em sua campanha, o prefeito reeleito Luciano Pinto (PDT) corre contra o tempo para reverter a sentença e dar continuidade ao trabalho no gabinete. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a tendência é que Luciano Pinto (que na última quartafeira estava em Brasília e não atendeu O CAXIENSE) entre com recurso pedindo a reversão da sentença e efeito suspensivo para que possa ser diplomado enquanto é julgado. Tem sido prática recorrente do TRE dar o ganho do efeito suspensivo, mas não é uma garantia. Se Pinto obter o efeito e o caso não for julgado até 19 dezembro, data da diplomação dos prefeitos eleitos, é ele quem assume o cargo. Caso o efeito não seja concedido ou mesmo se o recurso não for julgado até a diplomação, quem assume a prefeitura da praia queridinha dos caxienses é o segundo colocado na eleição, o candidato Bolão, do PMDB. Isso ocorre também no caso de Pinto recorrer a instâncias superiores como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto o processo estiver em andamento, a cadeira do prefeito é de Bolão. O efeito suspensivo ou a reversão da sentença são as únicas chances do atual prefeito assumir, pelo menos até nova decisão. Em 2013, cerca de 6.430 carnês de IPTU serão expedidos pela Secretaria da Fazenda de Arroio do Sal com destino a Caxias do Sul, um número maior do que é destinado a proprietários fixados naquele município, que é de 6.400. Para a temporada de veraneio, a população da cidade, que normalmente é pouco inferior a 8 mil habitantes, pode chegar a 90 mil, segundo estimativa da prefeitura. Apesar da polêmica, Arroio do Sal se prepara como pode para receber os turistas. A temporada oficial de veraneio tem início marcado para 15 de dezembro, apenas 4 dias antes da diplomação ou não do prefeito eleito. Antes disso, no dia 8, terá início o evento natalino “Mar de Luz”, cuja programação inclui desfiles temáticos, teatro e apresentações musicais. Para facilitar o acesso dos turistas, equipes da Secretaria de Obras trabalham na terraplanagem dos acessos à Estrada do Mar e também na retirada da areia que cobre o calçadão da Beira-Mar. A Secretaria do Meio Ambiente restaura os canteiros centrais da avenida principal. Com ou sem prefeito, a temporada de veraneio só depende de tempo bom. Pelo menos enquanto o sol e a água do mar não se envolverem em processos eleitorais.


CAM

PUS

Professores na rede

A utilização de métodos eletrônicos como aliado na sala de aula será discutida neste sábado (1º), no Seminário UCA na Serra: compartilhando ideias e construindo cenários. Professores da rede pública e acadêmicos dos cursos de licenciatura estarão reunidos no auditório do bloco E, a partir das 8:30, para debater a in-

serção do professor nessa nova realidade educacional e aprender a criar sites, conhecer as redes sociais e ter noções básicas de programação. O evento também realiza a formação de professores de 3 escolas de ensino fundamental da Serra Gaúcha, que participaram do projeto federal Um Computador por Aluno.

Massa para competir Moda sustentável O desafio de construir uma ponte feita com espaguete chega a sua segunda edição, na competição organizada pela FSG. Neste ano, além da participação de estudantes de Engenharia Civil e Produção, a competição terá também a participação dos acadêmicos do curso de Arquitetura. Na primeira edição, as pontes de espaguetes suportaram 32,2 kg. Divididos em 10 grupos, de no máximo 5 integrantes, os acadêmicos projetaram e construíram pontes com 1 metro de vão e peso máximo de 900 gramas. A curiosidade é que a ponte deveria ser feita exclusivamente com massa do tipo espaguete e cola. A segunda edição ocorre na quarta (5), a partir das 19:30, no auditório da faculdade.

Novidade na Ftec

A Ftec oferecerá cursos de Educação a Distância (EAD). A novidade foi publicada no Diário Oficial da União na segunda (26). Segundo a instituição, a ideia é trabalhar com Ambientes Virtuais de

Coordenado pela professora Ana Mery Sehbe de Carli, o projeto de sustentabilidade Moda no terceiro milênio – novos valores, novas práticas foi selecionado no edital Prêmio Economia Criativa – Estudos e Pesquisas em Economia Criativa, do Ministério da Cultura. O projeto integra os 19 trabalhos selecionados entre teses de doutorado, dissertações de mestrado ou produção científica de grupos, sendo o único do Rio Grande do Sul. Segundo Ana Mery, com o dinheiro da premiação, que chega a R$ 60 mil, há a intenção de investir em equipamentos direcionados ao artesanato e promover cursos voltados para a metodologia de ensino para artesãos.

Aprendizagem (AVA), com interação por vídeos, chats e fóruns, e centralizar o recebimento de conteúdos e trabalhos. Leia a entrevista com Claudio Meneguzzi, diretor da Ftec, em www.ocaxiense.com.br.

+ VESTIBULAR

Murialdo. Prova: 10/12. Inscrições até 10/12. R$ 25 La Salle. Prova: 1/12. Inscrições até 30/11. R$ 20 FSG Prova: 11/12. Inscrições até 10/12. R$ 50 FAL. Prova: 12/12. Inscrições até 11/12. R$ 25 FTSG. Prova: 6/12. Inscrições até 5/12. R$ 25 FAI. Prova: 4/12. Inscrições até 3/12. R$ 20 FTEC. Prova: 8/12. Inscrições até 7/12. R$ 35 Anglo-Americano/IDEAU. Prova: 22/12. Inscrições até 21/12. R$ 30

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23.nov.2012

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Aranilde e Marcelo |

Andréia Copini, Divulgação/O Caxiense

De papel passado por Gesiele Lordes Quatro filas de casais esperavam pelo principal evento de suas vidas, na parte inferior do Centro de Eventos da Festa da Uva. Vestidas de noiva, Aranilde Maria Xavier e Izabela Bittencourt compartilhavam muito em comum: 40 anos de idade, pele bronzeada, piercing no nariz e preferência por homens mais jovens. Agora também uniriam, oficialmente, as famílias. Izabela casaria com Rafael Pagno, de 23 anos, filho de Aranilde. Esta não estava lá somente como mãe do noivo. Aproveitava a ocasião para oficializar a união de 9 anos com Marcelo Perondi, de 28 anos. Na parte superior do pavilhão, um tapete vermelho contornado com colunas e flores conduzia ao palco do sim: 4 mesas onde os 82 casais iriam assinar as certidões de casamento na 7ª edição do Casamento Comunitário de Caxias do Sul, no último sábado (24). Uma mesa com bolo fantasia e um painel de tecido vermelho e branco, ao lado e nos fundos do palco, eram os ambientes organizados para o registro fotográfico. Os vestidos e acessórios que embele-

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zavam Aranilde e Izabela fazem parte de uma conquista recente, conta Janete Tavares, diretora de Segurança Alimentar e Inclusão Social e idealizadora do projeto. Graças ao empenho da equipe da pasta e à boa vontade de algumas lojas, o projeto conseguiu, no ano passado, doações de vestidos de noivas, além de trajes para noivos e aias. Antes disso, poucas conseguiam casar-se a caráter. Hoje, as roupas estão disponíveis também para mulheres que casam fora do casamento comunitário e não têm condições de alugar um vestido. Entre os convidados, os trajes eram diversos. Mulheres desfilavam produções de salão de beleza, bolsa de mão, vestido chique e salto alto em plena harmonia com aquelas que carregavam sacolas de mercado e guarda-chuva, usavam rasteirinhas e prendiam os cabelos com atilho. Entre os homens, o estilo Neymar era tendência entre os mais jovens e calça e camisa social de manga curta, entre os de meia idade. Cada um foi como pode. Por opção, o prefeito José Ivo Sartori, convidado de honra, vestiu calça jeans, tênis e camisa sem gravata. “Perguntei para algumas se achavam que casamento

é fácil. E pior que responderam que é”, disse o prefeito, com uma das piadas que distribui como lembrancinhas. Casado há 36 anos, Sartori também acha fácil o casamento. Ao lado do prefeito, no palco, o Coro do Samae se encarregava de emocionar a entrada de cada casal, com versões instrumentais de canções como Quem de Nós Dois, Primavera, Como é Grande o Meu Amor por Você e From This Moment On. A trilha, aliás, pode ter contribuído para aumentar a emoção de Rafael, que quase deixou a aliança cair depois de ter pego a mão errada da noiva Izabela. O som também impediu que pessoas além dos noivos ou de quem estivesse ao lado do juiz de paz ouvissem a cerimônia. Mas o beijo carinhoso do casal evidenciou que estava tudo nos conformes. Como comemoração, os recém-casados Izabela e Rafael organizaram um almoço com amigos e parentes. A mãe do noivo não pode comparecer. Comemorou seu casamento em um almoço em Antônio Prado, com parentes de Marcelo. E antes que partissem, Izabela alertou a repórter. “Agora é Izabela Bittencourt Pagno”. Eis o registro, senhora Pagno.


TOP5 Agrotóxicos

De acordo a Vigilância Sanitária Estadual, Caxias do Sul é a cidade que mais utiliza agrotóxicos no Estado. Para o engenheiro agrônomo Gilmar Onzi, da Secretaria Municipal da Agricultura, esse dado se explica pela quantidade de alimentos que Caxias produz. “O município registra uma produção intensiva o ano todo, isso claramente aumenta a demanda”, diz. Com base em uma pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que lista os 10 alimentos que mais recebem agrotóxicos no Brasil, pedimos para Gilmar elencar os que são mais produzidos em Caxias e o

porquê do uso do agrotóxico. Uma opção é adquirir produtos sem pesticidas na Feira Ecológica (sábado, das 6:30 às 11:30 na Estação Férrea, e quarta-feira, das 14:00 às 18:00, na Rua Santos Dumont, bairro Exposição).

Uva – O período da floração, no início do novembro, é o que exige mais aplicações de fungicidas.

Tomate – Recebe as aplicações de herbicidas no período do plantio ao início da colheita, entre agosto e novembro. Quando o plantio ocorre mais cedo a colheita se torna mais lenta, exigindo mais aplicações. Cuidado.

Alface – Parece saudável, mas produtores usam pesticidas o ano todo. Intensidade varia conforme o clima.

70 mil trabalhadores e seus dependentes. Para se ter uma ideia, dos 496 municípios do Rio Grande do Sul, apenas dois superam as indústrias metalmecânicas da base do SIMECS em investimentos em saúde.

MISSÕES SIMECS 2013 Com o objetivo de inserir as empresas do seu segmento num mercado tecnológico e globalizado cada vez mais competitivo, o SIMECS já está preparando para 2013 a realização de Missões Técnico-comerciais a importantes feiras no Brasil e no exterior. Em São Paulo o foco será Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços – Automec, de 16 a 20 de abril. Em nível internacional, o alvo será a Alemanha, onde estarão acontecendo no mês de setembro do próximo ano três importantes feiras técnicas. De 16 a 21 de setembro será realizada a Schweissen & Schneiden – Feira de Soldagem e Corte. Já no período de 12 a 22 de setembro será realizada a Feira IAA, voltada para o segmento de automóveis. Enquanto isso, de 16 a 21 de setembro será a vez da Feira EMO, especializada em máquinas e operatrizes. Por fim, em novembro, acontecerá a Feira Internacional de Havana em Cuba – FIHAV e no México, a Feira Expotransporte. As empresas metalúrgicas interessadas em participar das Missões do SIMECS devem entrar em contato com a entidade, através do fone (54) 3228.1855. MÉRITO GIGIA BANDERA Mais de 300 pessoas, entre autoridades, convidados e imprensa, participaram no dia 23 de novembro, no Clube Juvenil em Caxias do Sul da solenidade de outorga do Mérito Gigia Bandera 2012. Os três empresários escolhidos para a 20ª edição do mérito foram: Darte Carvalho Labatut, José Alceu Lorandi e Dolaimes Maria Stedile Angeli (In memorian). Os filhos de Dolaimes, Fúlvia Stedile Angeli Gazola e Sandro Angeli Gazola, representaram a mãe, falecida em 1995. Para apresentar os homenageados, o ponto alto da noite foi um vídeo documentário com imagens e fatos marcantes de cada um. Desde 1987, o SIMECS reconhece com o Troféu Gigia Bandera personalidades que, com sua visão estratégica, representação institucional, empresária e de defesa da livre iniciativa, projetam suas organizações. BALANÇO SOCIAL Aproximadamente R$ 370 milhões foram investidos pelas empresas representadas pelo SIMECS em benefícios sociais aos seus funcionários no ano de 2011, entre os quais, programas de saúde, educação, transporte, alimentação. Ao lançar a 13ª edição do Balanço Social durante o Mérito Gigia Bandera, o presidente Getulio Fonseca salientou que este trabalho certamente será motivo para uma reflexão do volume de ações realizadas pelas empresas do segmento do SIMECS, beneficiando

ENCONTRO NACIONAL DA INDÚSTRIA Nos próximos dias 05 e 06 de dezembro, o presidente Getulio Fonseca e o diretor executivo Odacir Conte estarão em Brasília representando o SIMECS no Encontro Nacional da Indústria – ENAI. Realizado anualmente pela CNI, o evento reúne empresários e líderes de entidades de representação da indústria, dos seus diversos setores e de todos os estados do Brasil. Consagrou-se, ao longo de suas edições, como o mais representativo evento empresarial da indústria brasileira. Seu objetivo é refletir e discutir alternativas para o fortalecimento da indústria nacional e a criação de novas fontes de dinamismo econômico no país. Em 2012, em sua 7ª edição, terá como tema central “O Futuro da Indústria”. Produtividade, investimento, infraestrutura, inovação, tecnologia, educação, conjuntura econômica, e política, também estão na pauta de debates do ENAI deste ano. FEIRA DE HAVANA Os dirigentes do SIMECS Getulio Fonseca e Odacir Conte participaram de 02 a 09 de novembro em Cuba da Feira Internacional de Havana – FIHAV, evento que também contou com a participação das empresas Marcopolo, Agrale, Lavrale, Metalúrgica Martinazzo e Perfilline. Considerada como o principal evento multissetorial de Cuba, as principais categorias de exposição na feira foram bens de consumo, máquinas, equipamentos, tecnologia, matérias-primas e serviços. Participaram cerca de 30 países (incluindo Brasil, China, Espanha, Canadá e Alemanha) representados por mais de mil expositores. Os representantes do SIMECS também integraram a Missão Governamental, Institucional e Empresarial do Rio Grande do Sul a Cuba, além de receber convite da Apex para participar da Feira em Havana. CARTA DE INTENÇÕES Com a assinatura de uma Carta de Intenções com o Ministério das Indústrias Sidero-Metalmecânicas de Cuba, bem como em contatos mantidos com importantes autoridades e lideranças cubanas, além da premiação de qualidade concedida à empresa Perfilline Componentes Metálicos, o SIMECS concluiu de forma exitosa a sua missão aquele país. A assinatura do protocolo entre o governo cubano (representado pela Tecnosime, empresa comercializadora de serviços técnicos e tecnológicos) e o SIMECS, ocorreu após um importante e exclusivo encontro do presidente Getulio Fonseca e do diretor executivo Odacir Conte, com o Vice-presidente do Conselho de Ministros de Cuba, Ricardo Cabrisas Ruíz. O acordo firmado vai estreitar o relacionamento do segmento metalmecânico de Caxias e região com o setor industrial cubano. O mercado cubano está se tornando cada vez mais atrativo

Beterraba – Recebe veneno principalmente no inverno, considerada uma época ruim para o plantio.

Pimentão – Aplicações de agrotóxicos em agosto e novembro. para a realização de negócios, especialmente envolvendo os segmentos de máquinas agrícolas, implementos rodoviários, ônibus, Construção civil, estruturas metálicas, cutelaria, entre outros. EMPRESAS COREANAS Uma delegação de 17 empresas Coreanas lideradas pela KITA (Korean International Trade Association) visitou o SIMECS no dia 22 de novembro. Liderados pelo diretor-executivo da Kita, Ho keun Jang, os empresários coreanos estiveram em Caxias do Sul, a convite do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Na oportunidade, o presidente do SIMECS Getulio Fonseca fez uma apresentação do potencial metalmecânico de Caxias e região, representado pelas 2.900 empresas do segmento. Conforme Getulio, a visita foi uma oportunidade importante para estreitar a relação técnico-comercial do polo metalmecânico da serra gaúcha com a Coréia do Sul. A Kita é a organização de promoção comercial mais influente da Coreia do Sul, voltada para o apoio à expansão das empresas do país asiático pelo mundo e promoção de parcerias entre companhias coreanas e estrangeiras. Com 70 mil associados, a Kita possui representações na Bélgica, na China, em Cingapura, nos EUA, no Japão e no Vietnã. A Coreia do Sul é o 12º destino dos produtos gaúchos e recebe 1,9% dos embarques totais. Nos dez primeiros meses do ano, as exportações para o país asiático somaram US$ 281,38 milhões. PRÊMIO AUTODATA 2012 As empresas Agrale, Randon, Marcopolo e Neobus, associadas ao SIMECS, foram destaque do Prêmio AutoData 2012, durante evento realizado no dia 22 de novembro em São Paulo. Esta edição revelou os premiados em todas as suas 21 categorias oficiais, que receberam milhares de votos dos leitores da Revista AutoData e dos participantes do Congresso AutoData Perspectivas. A Agrale, pelo seu aniversário de 50 anos recebeu através de seu diretor presidente Hugo Zattera, a homenagem especial do Prêmio AutoData 2012. Na categoria Encarroçador de Ônibus, o prêmio foi para a Marcopolo que esteve representada pelo diretor Valter Gomes Pinto. Já a Randon S.A Implementos e Participações, representada pelo diretor corporativo e de relações com investidores, Astor Milton Schmitt, foi premiada como Produtora de Implementos Rodoviários. Por sua vez a Neobus, representada pelo seu diretor superintendente Edson Tomiello recebeu o prêmio como melhor Empreendedora.

SIMECS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul. Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 – Caixa Postal 1334 – Fone/ Fax: (54) 3228.1855 – Bairro Jardim América. CEP 95050-520 – Caxias do Sul - Rio Grande do Sul. Web Site: www.simecs.com.br E - Mail: simecs@simecs.com.br

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Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense

BOA

GENTE

Ahhh...Miss Mae

Desde a 2ª edição, em 2009, o Mississippi Delta Blues Festival tem uma rainha. Durante os 3 dias em que Caxias respira blues, ela atende por Miss Mae. Nos resto do ano, por Etiene Nadine dos Reis, uma bela mulata de 25 anos, que já foi modelo – “antes de engordar”, brinca – e atualmente trabalha como garçonete em um café caxiense. Vestindo ora um maiô preto com meia arrastão e adornada por boá vermelho e cartola nas cores norte-americanas, ora um microvestido com franjas, de melindrosa, sempre com a faixa de miss que a identifica, Miss Mae talvez seja a personagem mais fotografada do festival. Segundo a própria, a ideia foi do músico Rafa Gubert, que propôs uma homenagem à última cena do filme A Encruzilhada (Crossroads), em que uma dançarina sensual anima o público em um duelo

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de guitarristas de blues. Na época, Etiene trabalhava como bartender do Mississippi Delta Blues Bar, e aceitou na hora o convite para encarnar Miss Mae. Desde 2010, a dançarina ganhou até uma banda que a acompanha para cima e para baixo no festival: a New Orleans Quartet. “Todo mundo respeita e se interessa pela personagem. Às vezes alguém propõe um encontro, solta alguma piadinha. Mas quando vejo que a pessoa fala sério, consigo me sair bem. Tenho que entender que uma negra passando de maiô chama mesmo a atenção”, brinca. Para a rainha dos blueseiros de Caxias, o respeito com que todos a recebem no festival é o mais legal de ser Miss Mae. “Adoro que peçam para tirar fotos. Mesmo quem não assistiu ao filme e não conhece a personagem, acaba curtindo e tratando com carinho”, comenta.


Fábio Velho|

Paulo Pasa/O Caxiense

Terceira idade está on por Andrei Andrade Eles sabiam datilografar, o que era suficiente para aquela juventude. A informática, então um luxo, avançou rápido e se tornou básica. Sem perceber, eles ficaram obsoletos, como as Olivetti. Mais por vontade do que por necessidade, eles querem participar ativamente desse novo mundo. Com muita paciência, dois professores da UCS, Fábio Velho e Andréia Witt, ajudam a recuperar o tempo perdido. São responsáveis por inserir na vida digital centenas de idosos – alguns nem tanto – através do curso de informática para a geração analógica oferecido pela UCS. O projeto, que integra o programa Universidade da Terceira Idade, existe há 12 anos e não para de aumentar. O curso, que começou com 3 módulos e duração de 3 semestres, logo precisou ser estendido, tamanho o interesse dos alunos não só pelas aulas, mas pela convivência. Hoje, são 3 anos de aulas e muitas jantas e almoços de confraternização. Além de tudo o que envolve mexer em um computador, desde apertar o botão para ligar até criar um perfil no Facebook, os alunos também aprendem noções básicas de outras parafernálias

tecnológicas, como celular e câmera digital. Tudo para não ficar de fora das vidas cada vez mais conectadas dos filhos e netos. Os alunos se dividem em 17 turmas, com média de 13 pessoas em cada uma. Todos têm mais de 50 anos, mas segundo Fábio, as faixas etárias são bem diversas, muitos alunos têm mais de 70 anos. O professor conta que alguns processos que são naturais para quem nasceu ou cresceu na era digital exigem mais tempo e esforço de aprendizado para quem começa do zero e depois dos 50. A maior dificuldade que eles encontram, segundo Fábio, é copiar conteúdo da internet para um arquivo de texto, o natural ctrl C + ctrl V. Apesar disso, ele garante que ninguém sai do curso sem aprender. “É fantástico o interesse que eles demonstram, a vontade de aprender. É um processo bem mais lento, mas todos saem mandando e-mail, editando texto, atualizando as redes sociais.” Se você anda tendo suas fotos mais constrangedoras postadas na rede por sua mãe ou avó, agradeça a iniciativas como esta. Se já matou a saudade de um familiar distante por alguma forma que só a internet oferece, agradeça também. 30.nov.2012

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ple

na rio

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Atuação coerente

A deputada estadual Marisa Formolo (PT), presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente na Assembleia Legislativa, tem apresentado uma atuação coerente nas propostas e discussões relevantes para a sociedade. No último mês, realizou audiência para discutir os malefícios (como câncer, por exemplo) causados por antenas de celular, o debate sobre o uso de agrotóxicos na produção de alimentos (Caxias do Sul é a cidade que mais usa herbicidas no RS, leia na página 13), e audiência pública para debater política de luta contra as drogas, realizada na última segundafeira (26), em Montenegro. Além disso, Marisa defende que escolas, hospitais, abrigos e presídios públicos adquiram produtos agroecológicos. “Os benefícios dos alimentos orgânicos para a saúde são inegáveis e com isso o Estado economizaria recursos que não precisará investir em saúde para o tratamento de doenças e ainda estará estimulando a produção e o desenvolvimento para os micro e pequenos produtores”, argumentou em reunião na Secretaria Estadual da Administração e Recursos Humanos, no último dia 20.

postos de emprego foram fechados em Caxias em outubro de 2012. Em setembro, o número foi significativamente inferior, com 26 vagas de trabalho formais encerradas. A indústria de transformação foi a que mais fechou postos (195), seguida da construção civil (119), utilidade pública (11) e extração mineral (6). Mesmo assim, o saldo de empregos foi positivo em outubro, com 43 novas vagas abertas. Número bem abaixo dos postos criados em setembro na cidade: 595. Os dados são da Carta do Mercado Formal de Trabalho, uma realização do Núcleo de Inovação e Desenvolvimento (NID) do Observatório do Trabalho da UCS.

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Retrocesso gaúcho

Na próxima segunda-feira (3), às 14:00, no plenarinho da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, será realizada uma audiência pública para debater os agrotóxicos na agricultura gaúcha. A audiência será conduzida pelo presidente da Comissão de Agricultura, Ernani Polo (PP). Em debate recente, o projeto de lei 78/2012 que permitiria a utilização de agrotóxicos hoje proibidos no Rio Grande do Sul foi retirado pelo seu autor, Ronaldo Santini (PTB). Seria um claro retrocesso para a saúde de todos. Exemplo ao país, a lei original proíbe importações de pesticidas que são vetados no seu país de origem. Ernani Polo convida a comunidade para debater a lei n.º 7.747, de 22 de dezembro de 1982.

Alerta para Caxias

Não dá para aceitar que Caxias do Sul seja a cidade que mais utiliza agrotóxico em todo Estado apenas por ser a maior produtora de hortigranjeiros. Está aí algo para a próxima administração se debruçar com a devida atenção. Caxias do Sul é exemplo e líder em diversos segmentos. Ser líder em agroecologia seria um título muito mais adequado do o de campeã no uso de pesticidas. Quem tem impulsionado a consciência agroecológica na cidade é a UCS, através de seminários e cursos de extensão e especialização, e os próprios produtores ecológicos, através de seus grupos. Mas a prefeitura pode e deve ser protagonista neste cenário.

PCP ensinando a pescar

A 9ª turma do Projeto Pescar da PCP Produtos Siderúrgicos, com 23 alunos, se formou na última terça-feira (27), na CIC. No total, já são 180 alunos formados pela Escola Projeto Pecar Antônio Ludovico Martini. As inscrições para a turma de 2013 já estão abertas. Estudantes a partir de 16 anos terão aulas profissionalizantes gratuitas no turno inverso da escola. A inscrição pode ser feita na seda da PCP Cortes (Rua Evaristo de Antoni, 780), com o professor Casemiro Tisatto, até 14 de dezembro.

Soluções em impressão

Alexandre Lazzarotto, diretor da Full Service comemora as conquistas de 2012 após ganhar o Prêmio Jovem Talento Empreendedor 2011, uma parceria entre Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sebrae, e o Q-Comércio, uma parceria entre CDL e Sebrae. Alexandre ministrou duas palestras apresentando seu case em decorrência da premiação na categoria Comércio, vencida no ano passado. A Full Service presta serviço de gestão de máquinas de impressora, papéis e cartuchos, facilitando a projeção de orçamento das empresas e também suporte técnico. Em 2012, os vencedores do Jovem Talento Empreendedor foram Stevan Scussel Tomiello, da Plasmar Indústria Metalúrgica (Indústria), Cristiane Marcante, da Cristiane Marcante Decoração (Comércio), Paula Sperb, da revista O CAXIENSE (Serviços), e Vitor Augusto Pistorello, da Granja Giplan (Agronegócio).


72 dias na vida de ... uma jogadora de handebol

Aline Candido Marques |

UCS x Blumenau |

Divulgação/O Caxiense

por Leonardo Portella

Paulo Pasa, Divulgação/O Caxiense

nossa derrota. Tivemos um primeiro tempo bem ruim, nos recuperamos depois, mas já era tarde demais...

viagem e hospedagem, além da ajuda de custo para cada atleta. Os valores Duas vitórias e 4 derrotas. Esse foi dependem, até porque temos as atletas o resultado da participação da equido Uruguai, duas do Nordeste, além de pe da Universidade de Caxias do Sul Concórdia (SC) 32 X 28 UCS | 15 algumas que vieram de São Paulo e do (UCS), na Liga Nacional de Handebol, de setembro Distrito Federal. Em média, as ajudas a competição mais importante da moFicamos em Santa Catarina pela pro- chegam a R$ 800. dalidade. Com esse resultado, a equipe ximidade das datas e das cidades. Jocaxiense amargou uma quinta cologamos bem, foi uma partida extrema10 de novembro | cação na competição, com 7 equipes mente “pegada”, com ótimas jogadas UCS 18 X 25 São Bernardo (SP) participantes. Nas últimas 4 edições e defesas bem importantes, de ambas Nem bem tivemos tempo de nos da Liga, a equipe conquistou o quarto equipes. Já estávamos mais atentas empolgar com a primeira vitória e já lugar, com grandes chances de classiao grupo de meninas do Concórdia, tomamos um banho de água fria. Queficação. Desde 2006 no grupo, Aline que é bem forte quando joga em casa. ríamos embalar na competição e essa Candido Marques é armadora direita Mesmo assim, não deu certo. vitória seria uma motivação a mais. da equipe treinada por Gabriel Citton. Não podemos reclamar do público, A jovem de 22 anos concilia a facul6 de outubro | que nas 3 partidas em casa, compadade de Educação Física e o trabalho UCS 29 X 32 Cianorte (PR) receu em grande número. O horário como instrutora de musculação com Era a nossa estreia em casa. Tínha– eram sempre jogos noturnos – e a treinos diários da equipe, que conta mos um ginásio a nosso favor, mas er- entrada franca no ginásio ajudaram com outras 18 atletas. Aline – que já ramos muitos passes, que levou o time bastante. Nessas alturas, com essa disputou partidas vestindo a camisa adversário a marcar gols nos contraderrota, já não tínhamos mais chance da Seleção Brasileira de Handebol – ataques. Com 3 derrotas seguidas, sen- de classificação. conversou com O CAXIENSE e narra do essa em casa, acabou desmotivando como foi a breve participação da equi- as meninas. Não é fácil ter que explicar 24 de novembro | pe na competição nacional. Abaixo, pro treinador e pro teu patrocinador o Itapevi (SP) 18 X 26 UCS leia o relato: porquê de tantas derrotas... Era a nossa chance de encerrar a competição com uma vitória e ser a 13 de setembro | 3 de novembro | primeira fora de Caxias. Felizmente, Blumenau (SC) 31 X 20 UCS UCS 23 X 18 Novo Hamburgo (RS) deu tudo certo. Jogamos bem e exploEra a nossa estreia e tínhamos noviEra a partida da reabilitação, uma ramos o erro das adversárias. Não é dades na equipe. A armadora Alejanespécie de tudo ou nada. Foi a partida uma campanha que me deixa feliz, até dra Aida Zaglio e a ponta Paula Ittié que tudo deu certo, os passes, as deporque nos outros anos, conseguimos são uruguaias e chegaram para fortale- fesas... Tanto a UCS, como os demais ir bem na competição e brigar pela cer ainda mais o time. Acabou faltando patrocinadores, investem um alto valor classificação. Nosso foco agora é no ritmo de jogo, o que influenciou na financeiro no time. São despesas de Estadual de Handebol. 30.NOV.2012

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Equipe do Papai Noel em ação | Divulgação/O Caxiense

Onde vivem Os ajudantes dO PaPai nOel

O bom velhinho tem equipes organizadas e motivadas para trabalhar no Natal em Caxias do Sul. Voluntários fazem o período natalino virar mágica para crianças carentes e aceitam recrutas de bom coração

por Andrei Andrade 18


“Eu tava com a barba grande. Aí uma criança ceguinha pediu pra ver se era natural. Pegou e puxou. Homem de Deus, me emocionei que tiveram que me ajudar”, conta Antônio Grupo de Vanessa Nicolao | Divulgação/O Caxiense

Deixar a barba e a barriga crescerem um pouquinho só para ficar mais próximo do que se espera de um típico Papai Noel. Sacrificar a véspera de Natal em uma expedição rumo a um bairro pobre em uma caminhonete lotada de brinquedos, roupas e alimentos. Abrir as portas da própria casa para receber a vizinhança em uma grande sessão de cachorroquente grátis. Sempre que o Natal se aproxima, um certo espírito de caridade parece tomar conta de todos. Caxias do Sul abriga diversas histórias de pessoas anônimas, inseridas em diversas classes sociais, que aqui e ali tomam pequenas grandes iniciativas para dar um significado menos comercial e mais humano à comemoração do nascimento de Jesus. Mesmo que no fim também envolva dar um presente, este acaba sendo mero pretexto para um sorriso, que é o presente trocado. Há 5 anos, a advogada caxiense Vanessa Nicolao, de 31 anos, cansou da forma como as festividades natalinas se apresentavam para ela, nada mais do que compras e comilanças. Achou que era a hora de transformar o

feriado em uma data realmente importante. “Comprar um monte de coisas, ganhar um monte de presente que tu não precisas, comer até não poder mais, beber, beber, beber. Acho que Natal é outra coisa, tem que ter um significado real”, explica. Naqueles últimos meses de 2007, a advogada, que é cadeirante e atua em um escritório no bairro Rio Branco, deu início a um projeto beneficente na escola pública em que a mãe era funcionária, no bairro Mariani. Escolheu 10 crianças carentes das séries iniciais e, dias antes do Natal, visitou a casa de cada uma delas para entregar um rancho, material escolar e um brinquedo. Tudo obtido com a ajuda de amigos interessados na causa. Só que, como Vanessa descobriu, “a caridade é viciante”. No ano seguinte, com o apoio de mais voluntários – que ela nunca precisou fazer força para encontrar – foi realizado um evento nas dependências da escola, em que cada criança de 1ª a 4ª série recebeu um brinquedo em uma festa. Além da bebida e comida, não fal-

tou o bom velhinho para animar a garotada. Mas Vanessa e os amigos a quem intitulou a “Equipe do Papai Noel” ainda não estavam satisfeitos e, um ano depois a festa, envolveu todo o ensino fundamental da escola, totalizando 600 crianças que tiveram um Natal mais feliz. Só em 2010, quando o projeto já havia despertado a atenção de algumas entidades que começaram a querer “pegar carona” na equipe do Papai Noel, Vanessa achou que era hora de dar outro rumo à sua festa beneficente. Desde então, a véspera do Natal é o dia em que ela e sua equipe visitam 70 casas no bairro Santa Fé, com uma caminhonete lotada de brinquedos. A escolha pelos beneficiados não é aleatória. A lista foi construída a partir do cadastro de um centro espírita que Vanessa frequenta, mas a advogada faz questão de ressaltar que não há uma relação direta do seu trabalho com a entidade ou qualquer outro cunho religioso. Para ajudar a forrar o saco do Papai Noel, toda ajuda é bem-vinda. As doações preferenciais são de brinquedos novos ou dinheiro. Fica mais fácil trabalhar assim. “As pes-

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Antônio Pereira da Silva aguarda o uniforme |

soas acham que doar pra caridade é tirar o lixo pra fora de casa. Mas não é porque é uma criança carente que ela precisa ter um carrinho de 3 rodas”, comenta. Com o montante que arrecada, a equipe vai até um atacado em São Leopoldo fazer a compra dos presentes. No porão da casa em que vive no bairro Pioneiro, um Papai Noel que mal deixou a barba crescer, como faz todo ano quando se aproxima o Natal, mas que já ostenta a barriga mais a rigor que o velhinho do Polo Norte pode ter, aguarda pela roupa que irá vestir nas festividades deste ano. Estamos falando de Antônio Pereira da Silva, mais conhecido por Tonho, de 64 anos. Recém chegado de um jogo de cartas com os amigos no boteco, conversou no porão de sua casa, onde estavam as primeiras cadeiras à disposição. Desde que se aposentou, o ex-carreteiro passa os dias curtindo a vida com os amigos, pescando sozinho ou cozinhando para a família. Das obrigações que aos poucos a vida de aposentado desobriga, não consta ainda aquela de, a cada ano, vestir a roupa de Papai Noel e ir até Jaquirana, município de 4 mil habitantes onde nasceu, para distribuir roupas e brinquedos para a criançada.

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Vanessa Nicolao decidiu recuperar o sentido do Natal |

Sem esconder as emoções, Tonho conta sobre algumas das experiências que a vida de Papai Noel de Jaquirana já lhe proporcionou nos últimos 3 anos, desde que assumiu a função pela qual não cobra um centavo das entidades que doam os presentes, como o Sindicato dos Metalúrgicos e o Centro Assistencial Joana D’Aarc. Entre histórias de crianças que têm medo do homem da roupa vermelha e outras que se puxam os cabelos disputando seu colo, chora ao lembrar de um caso específico. “Barbaridade...eu tava com a barba grande. Aí teve uma criança ceguinha que pediu pra ver se a barba era natural. Pegou e puxou. Homem de Deus, me emocionei que tiveram que me ajudar. Aquilo me tocou muito.” Na infância simples que teve quando Jaquirana ainda era distrito de São Francisco de Paula, Tonho, que vive em Caxias há 42 anos, conta que só na cidade grande veio a descobrir o que era o Natal, e só depois de casado teve a primeira ceia. No interior, não tinha nada disso. “Eu não tive brinquedo, não tinha nada. Era outro tipo de vida. A nossa brincadeira era subir em árvore, tentar andar que nem índio de galho em galho. Hoje é muito diferente. Tem que ver a felicidade daquelas crianças quando tu entrega um

Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense

presente para elas”, compara. Neste ano, além da obrigatória passagem pela terra em que nasceu, Tonho pensa sobre o convite que recebeu do presidente da associação de moradores para que ele seja o Papai Noel do bairro. Ainda não decidiu. Talvez vá acampar com a família, aproveitando as férias da esposa para se esconder um pouco. Mas para Jaquirana, é certo que vai. Já tem alguns brinquedos separados. Só falta a roupa de Papai Noel, que em anos anteriores ele conseguiu emprestada, mas para esse Natal ainda não tem. Como diz a advogada Vanessa, “nessa época do ano, as pessoas estão mais solidárias e querem ajudar, só não sabem como.” Se o leitor quiser fazer uma doação de brinquedo, alimento ou dinheiro para a Equipe do Papai Noel de Vanessa, basta entrar em contato pelo e-mail contato@equipedopapainoel.com.br, ou fazer o depósito na conta poupança 00043729-1, agência 1590 da Caixa Econômica Federal. Mas se tiver uma roupa de Papai Noel para emprestar ao Tonho, e ainda quiser doar algum brinquedo para a criançada da pequena Jaquirana, o número para contatá-lo é (54) 3227-5704. Um sorriso de criança aguarda pelo seu gesto.


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PLATEIA

A revoltA, o tempo e A dAnçA | mAtAnzA de voltA | desenhos AnimAdos nAs telAs | referênciAs femininAs

Cristofer Giacomet, Divulgação/O Caxiense

Natal Luz de Caxias do Sul A árvore de Natal e a pequena fábrica de brinquedos na praça Dante Alighieri dão as boas-vindas às comemorações natalinas e contagiam principalmente as crianças. A decoração anuncia o Natal Brilha Caxias que, até janeiro de 2013, promove diversas atrações culturais nos bairros e nos distritos caxienses. Aos adultos, a atração principal será no dia 13 de dezembro. A Orquestra Sinfônica da UCS e a Orquestra Municipal de Sopros, sob a regência do maestro Gilberto Salvagni, ganham a companhia da cantora Zizi Possi. O repertório ainda não está definido, mas as chances de os caxienses ouvirem os hits obrigatórios de Zizi, Per Amore e Passione, são grandes. Rafa Gubert, figura conhecida da noite musical da cidade, é um dos destaques da programação especial que ocorre neste sábado (1º). Gubert será um dos solistas ao lado de Reginaldo D. Araldi, que acompanhará a Orquestra Sinfônica La Salle (OSLA), com o maestro Ion Bressan. O repertório inclui, além das canções natalinas, temas de filmes e obras de

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canto coral. Mas é no interior onde o Natal caxiense tem mais luz própria. Não é preciso ir a Gramado para aproveitar o verdadeiro sentimento natalino. Opte por missas, presépio vivo, filós, chegada do Papai Noel e atrações musicais em Vila Oliva, Vila Seca, Criúva, Galópolis, Fazenda Souza, Ana Rech, Vila Cristina, Santa Lúcia e Forqueta. A programação do interior está em www.ocaxiense.com.br. Orquestra Sinfônica La Salle (OSLA) Ion Bressan, Rafael Gubert e Reginaldo D. Araldi SÁB. (1). 18:00. Parque dos Macaquinhos Caxias Jazz Festival DOM. (2). 15:00. Parque dos Macaquinhos Musiparque – Festival de Bandas SÁB. (8). 17:00. Parque dos Macaquinhos

Festa da Rádio Viva DOM. (9). 13:00. Parque dos Macaquinhos Natal na Praça - Bênção dos Freis Capuchinhos e apresentações artísticas QUA. (12). 9:00 às 20:00. Praça Dante Alighieri Orquestra Sinfônica da UCS e Orquestra Municipal de Sopros. Gilberto Salvagni, maestro, e Zizi Possi, convidada especial. QUI. (13). 20:30. Parque dos Macaquinhos Concerto da Orquestra Unisinos Anchieta SÁB. (15). 20:00. Parque dos Macaquinhos Mateada da 25ª Região Tradicionalista DOM. (16). 15:00. Parque dos Macaquinhos Cantata de Natal SÁB (22). 20:00. Lagoa do Rizzo


CINE

Marcelo Adnet. Eduardo Sterblitch. De Andrucha WAddington.

OS PENETRAS Um malandro profissional, Marco, e um maluco beleza, Beto, (as definições são do trailer do longa), se encontram, meio que por acaso, no Reveillon carioca, e decidem entrar o ano novo aproveitando a vida ao máximo. Tipo Se Beber Não Case, só que sem a parte da amnésia, com Stepan Nercessian e uma russa chamada Svetlana. Estreia. gnc 14:30-16:50-18:50-21:00 cinÉPoliS 12:40(somente SeX., SÁb. e dom.)-13:30-14:50-15:5017:10-18:10-19:30-20:30-21:40-22:40(somente SeX. e SÁb.)

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A SAgA CREPúSCulO: AmANhECER PARTE 2 – O FiNAl * Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de responsabilidade dos cinemas.

Depois de 4 filmes, todos os fatos importantes dos livros de Sthephenie Meyer, é claro, acabaram. E, com eles, o romance. Para a parte 2, ficou sobrando só a parte mais sanguinária da série: a batalha entre os clãs Cullen – que ganhou o reforço de Bella versão vampira e sua filha com Edward, Renesmee – e Volturi. Fofoca da semana: diz que Kristen e Pattinson não só voltaram a namorar como ela está grávida do ator. Os fãs, óbvio, já começaram a campanha para que a filha do casal na vida real também se Peter rAmSey chame Renesmee. Super apoiamos, A ORigEm dOS guARdiõES só que ao contrário. Com Kristen Que o Papai Noel sempre vem a gente já sabe (e você leu na última Stewart, Robert Pattinson e Taylor semana). Mas não é sempre que ele vem na voz do mesmo dublador Lautner. De Bill Condon. 3ª semana. de Sacha Baron Cohen (um empurrãozinho no riso dos pais que não curtem muito levar a criançada no cinema nessa época do ano). Na gnc 14:00(somente QUi. versão legendada, a voz é do ator Alec Baldwin. Sob a liderança do (06))-14:10-16:40-19:00-19:20Papai Noel, a Fada do Dente, o Sandman, o Coelho da Páscoa e um 21:40-22:00 | 13:30-13:40garoto que tem a habilidade de congelar as coisas, Jack Frost, são con- 16:20-16:30-19:10-21:50 vocados para uma importante missão natalina: proteger a inocência cinÉPoliS 12:30 (sodas crianças de um espírito maligno, Pitch. Estreia. mente SeX., SÁb. e dom.)13:20-16:00-17:30-18:40-21:20 cinÉPoliS 3d . 13:00-15:30-17:40-20:10 | 3d | . 22:20 15:00-20:00-22:30 14 gnc 3d . 13:10-15:20-17:30-19:30 | 3d 21:30 1:57

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a viDa De OuTra mulher E se você tivesse a chance de voltar ao passado e mudar algo na sua vida? Marie tem. Mais ou menos. É que, inexplicavelmente, após uma noite normal de sono, a mulher de 40 anos acorda achando que tem 25. Com Mathieu Kassovitz. De Sylvie Testud. ORDOVÁS SEX. (30). 19:30. SÁB. (1°) e DOM. (2). 20:00

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1:37

O DiáriO De TaTi O verão da garota ter sido filmado em 2006 e o filme estar em cartaz há 8 semanas nem são números tão ruins assim quando a gente lembra que a personagem foi criada, tipo assim, em 1994, para a Escolinha do Professor Raimundo. Tati é ruim de matemática, registra os problemas adolescentes no diário, mas não tem Twitter e não está no Facebook, portanto, non ecziste. Com Heloísa Périssé, Márcia Cabrita e Marcelo Adnet. De Mauro Farias. CINÉPOLIS 14:00-19:00

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1:30

aTé Que a SOrTe nOS Separe Você acha que gastar R$ 100 milhões em 10 anos é difícil? Difícil é inventar sinopse para um filme que está há 9 semanas em cartaz. Pelo menos Atividade Paranormal 4 passou de vez para o próximo plano. Com Leandro Hassum e Daniele Winits. De Roberto Santucci.. GNC 16:10-18:30 CINÉPOLIS 16:30-21:10

12

1:44

007 – OperaçãO Skyfall “Um retorno triunfante do Bond clássico”. Foi assim que o jornal britânico The Times classificou o novo filme do agente mais charmoso das telonas. Para a crítica, a essência de Bond está ali, mas o longa não se apega às velhas fórmulas. Incluiu até um nerd novinho e super conectado entre as engenhocas do agente. Com Daniel Craig, Judi Dench e Javier Bardem. De Sam Mendes. 7° semana.

★★★★★ 14

GNC 21:10

2:25

inTOcáveiS Driss é contratado para ser o cuidador de Philippe, um milionário que ficou tetraplégico. O emprego perfeito para o desajeito imigrante argelino, que não vê necessidade de cuidado em quem não está doente. A relação que, na prática, deveria ser de trabalho, acaba virando uma grande amizade. Com François Cluzet. Omar Sy. De Oliver Nakatache e Eric Toledano. 7ª semana.

★★★★★

GNC 13:50

14

1:52

animacaxiaS 2012 A programação, que teve oficinas gratuitas e sessões durante toda a semana, encerra neste domingo (2). Quem for ao cinema pode votar para eleger os melhores filmes do festival de cinema de animação, que também é uma mostra competitiva. Sessões de cinema (livre). SEX. (30). 8:30-10:00-14:0015:30 | SÁB. (1°) e DOM. (2). 15:00 e 17:00. Ordovás Oficinas (infantil). SEX. (30). 8:30-10:00-14:0015:30. Gratuita. Vitrine Cultural

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Divulgação/O Caxiense

MUSICA + SHOWS SextA-feirA (30) Hardrockers

22:00. R$ 10. Bier Haus

Marco Samba

23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13

toco e Buja Acústico

22:00. R$ 5. Cachaçaria Sarau

festa Go Back! – UCS fM

23:00. R$ 20 e R$ 25. Havana

festa Meninas Más – duplas de Dj’s 23:30. R$ 10. Level

Jaimar e Alexandre

22:00. R$ 6 e R$ 8. Paiol Pura Ousadia 22:00. R$ 20. Portal Bowling

Bad Medicine (tributo a Bon Jovi)

23:00. R$ 12 e R$ 15. Vagão

Blind Dogs

22:30. R$ 20 e R$ 15. Mississippi

SÁBADO (1º)

A estação férrea volta a ser palco

A 5ª edição do ManiFestaSol, festival que contempla teatro, dança, música e tudo mais que se relacione de certa forma com estas artes, ocorre neste final de semana no Largo da Estação Férrea. Os destaques da programação musical deste ano ficam por conta das bandas Ligante Anfetamínico, Mindgarden e Diagnóstico Urbano. A organização ainda promete uma atração surpresa para encerrar a noite. Alguém arrisca um palpite? Confira a programação completa.

Creedence Clearwater tribute

SextA-feirA (30)

DisqBrazuca e Rogers e Guto Peixoto

Montagem Colaborativa de Cenografia 17:00. Casa das Oficinas PóstV economia da Música, com instituto estadual da Música + fora do eixo 19:30. Casa Paralela ou em http://postv.org

22:00. R$ 10. Bier Haus

23:00. gratuito. Cachaçaria Sarau

Local House – Vários Dj’s

23:00. R$ 25 e R$ 15. Havana

encerramento ManifestaSol – Vários Dj’s

23:30. R$ 10. Level

festa Madonna erótica

SÁBADO (1)

Pátria e Querência

Oficina de Yoga com Vinícius Rocha (Prakriti Yoga) 9:30. Casa das Oficinas, pagamento facultativo de R$10 Oficina Meditação Kundalini com Cínthia Pretz 10:30. Casa das Oficinas, pagamento facultativo de R$10 Oficina Danças Circulares com Alessandro rivelino 11:40. Casa das Oficinas, pagamento facultativo de R$10 Piquenique Solidário 12:30. Gramado do Largo da Estação Férrea Oficina Conselho das Árvores 13:30. Gramado do Largo da Estação Férrea Oficina Confecção de instrumen-

23:30. R$ 25. Nox Versus 22:00. R$ 6 e R$ 8. Paiol

Charque in Blue

22:30. R$ 20 e R$ 15. Mississippi

fullgás + Display

23:00. R$ 20 e R$ 15. Bukus Anexo

tos com Materiais reciclados 14:00. Casa das Oficinas Oficina de estêncil 14:00. Casa das Oficinas, sugestão: leve uma camiseta a ser pintada CineManifesta 14:00 na Casa das Oficinas Hip Hop Como Prática Pedagógica, com instituto Naumild 16:00. Casa das Oficinas intervenção de Música Computacional, com Guilherme Santin 16:00. Palco Pira Ateliê Livre – Curadoria independente Mona de Carvalho 16:00 Casa das Oficinas Dança do Ventre com Cia. Hayet 17:00. Casa das Oficinas No fim da tard” com Cia. Municipal de Dança 17:30 Shows musicais A partir das 18:00 Mindgarden ( foto) Diagnóstico Urbano Slow Bricker JL Saturno de José Ligante Anfetamínico

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Divulgação/O Caxiense

+ SHOWS Domingo (2) mateus e Fabiano + Roda de samba

21:00. R$ 20. Portal Bowling

Set com DJ’s

16:00. Gratuito. Zarabatana

QuaRta (5) Jhonatan e Carlos

20:00. Gratuito. Paiol

Quinta (6) Banda Disco

22:00. R$ 10. Bier Haus

grupo macuco

22:00. R$ 5 e R$ 15. Paiol

uma dose de jazz depois da overdose de blues

Integrando a programação do Brilha Caxias 2012, o Caxias Jazz Festival irá encher de boa música o domingo do Parque dos Macaquinhos (mas se chover, o evento será transferido para o Zarabatana Café). Confira quem sobe ao palco:

apresentação de Dj’s 15:00-16:00 Quarteto de Saxofones da orquestra municipal de Sopros – traditional Jazz 16:00-16:30 Paulinho Cardoso e banda 16:45-17:25

Banda de Pífanos Folclore Verde de mestre Romão e mestre João Faustino 17:40-18h20 Projeto CComa slançando o CD Peregrino 18:30-19:15

DOM. (2). A partir das 15:00. Parque dos Macaquinhos

a voz e os muitos instrumentos de Kátya

Violão, rabeca, viola de cocho e percussão. Tudo isso, acompanhada por viola caipira, flauta, acordeon, percussão, violino, bandolim. E, é claro, a voz. Assim é o show da cantora paulista Kátya Teixeira, que desde 1997 desenvolve um trabalho musical feito a partir de muita pesquisa da cultura popular brasileira e suas influências. Já se apresentou ao lado de grandes artistas do cenário nacional como Ednardo, Tom Zé, Elza Soares e Dona Ivone Lara.

Divulgação/O Caxiense

QUI. (6). 21:00. Gratuito. Zarabatana

Da pesada

Quem gosta de rock pesado, com letras que falam de muito álcool, mulher e ódio no coração, certamente gosta de Matanza. Em Caxias, certamente não falta público para esses cariocas que consagraram o estilo country hardcore no país, e que já tocaram por aqui outras vezes. Dessa vez, eles estreiam no palco do Vagão Classic, talvez em sua última passagem antes do fim do mundo. SÁB. (1°). 23:00. R$ 40. Vagão

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PALCO AgendA AbertA

O Teatro Municipal agenda espetáculos de teatro, dança, música ou outras atividades artísticas culturais para os meses de janeiro, fevereiro e março de 2013. Os interessados podem fazer contato pelo e-mail teatromunicipal@caxias.rs.gov.br, apresentando proposta, material informativo (release, ficha técnica, necessidades técnicas, etc.), fotos do espetáculo, dados do responsável e indicação de data e horário pretendido. Os espetáculos serão marcados respeitando a ordem de chegada das solicitações.

Cadência, arte e tango

Em 2011, a Compacto Espaço Cultural apresentou o espetáculo Tango Nóia, a história de um maluco através do tango. Agora o título migra para Tango Nóia II: Tic Tac, onde o tango não é mais a trilha principal. Entre diversos ritmos de dança, 20 alunos da escola atuam e dançam. Em uma praça onde o movimento nunca cessa, conta-se a história de um pintor, o personagem de uma revolta. Os motivos são revelados ao longo da trama do teatro e da dança. O espetáculo foi escrito por Mara Quadros e tem direção artística de Cristiano Vieira. SEX. (30), SÁB. (1°) e DOM. (2). 20:30. R$ 15 e R$ 7,50. Teatro Municipal L

1:00

Criançada

As crianças da Mostra de Produções GentEncena 2012 apresentam duas peças coordenadas pela professora Elisa Mendes. Em O Segredo das Bonecas, a turma da tarde contará a história da menina Isabelle, sua boneca e seu pai. Eles se mudam para uma antiga casa onde vivem outros brinquedos, que foram testemunhas oculares de uma tragédia. Em O Boi da Cara Preta, a turma da manhã será convocada pela fada Helena em uma missão de salvamento extraordinária no mundo imaginário. O objetivo é encontrar a filha de uma informante do mundo real, que foi sequestrada pelo Boi. DOM. (2). 18:00. Teatro do SESC

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Para compartilhar a dança

No 1º Encontro Etnocultural de Caxias, o foco não estará nas apresentações, mas na formação. O primeiro workshop é de Tribal, com Fernanda Zahira Razi (Porto Alegre), das 9:00 às 10:30. Depois, tem Dança Oriental Clássica, com Michele Pletsch (Bento Gonçalves), das 10:30 às 12:00; Tribal Fusion, com Bruna Gomes (Porto Alegre), das 13:00 às 14:30; e, por fim, Dabke, com Kristian Galvão (Porto Alegre), das 14:30 às 16:00. Quem fizer apenas uma atividade paga R$ 60, mas tem desconto para quem encarar duas (R$ 90), 3 (R$ 120) ou 4 (R$ 150). É só no fim da tarde que sobem ao palco Estilo Tribal Espaço Cultural, Studio Yalla, Grupo Záhira, Grupo de Capoeira Grilhões da Liberdade, Escola Maria Gitana e Graziela Susin, a Cia. Michele Pletsch de Danças Árabes (Bento Gonçalves) e a Cia. Essência Oriental (Nova Petrópolis), e os bailarinos porto-alegrenses Kristian Galvão e Bruna Gomes. SÁB. (1°). Workshops 9:00-14:30. De R$ 60 a R$ 150. Studio Yalla

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CA

ARTE

MA RIM

Marcelo araMis

Arte ao sol

Depois de realizar a 1ª Feira de Arte Coletiva, de agosto a novembro na Casa da Cultura, e de surpreender com a qualidade das obras e da programação da Blues Art Ville, no Mississippi Delta Blues Festival, a curadoria de Mona Carvalho lança uma nova – e corajosa – ação. O Atelier Livre, uma parceria de Mona com o o grupo de artistas 005arte, vai levar a arte ao vivo para bairros e distritos de Caxias do Sul. A primeira edição ocorre durante o Festival Manifestasol 2012, no sábado (1), no Largo da Estação Férrea. A partir das 16:00, além dos artistas da 005, Lindonês Silveira, Mirian Gazola, Natália Bianchi, Rafael Dambros, Artur Volpato e Jaqueline Pauletti se reúnem para fazer arte no gramado da Estação. Qualquer pessoa pode participar do encontro. Leve suas ferramentas e compartilhe criatividade.

Mulheres inspiradoras

O neozelandês Theo Bennet, treinador do Serra Rugby, é Fghta Fsh quando assina suas obras de arte. Conhecido por criar formas através do espelhamento de imagens, capturadas em detalhes menosprezados do cenário urbano, Fghta Fish leva a estética da arte urbana para a exposição Bakna Girl. As obras são inspiradas em entrevistas do artista com mulheres caxienses. Ele ouviu boas histórias a partir da pergunta “que mulher inspira você?”. O projeto de arte é paralelo ao movimento pelo fim da violência contra as mulheres. Bakna Girl

Fghta Fsh. A partir de SEG. (26). SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

Capelinhas: Memória e Fé

O Brilho das Flores

Miserere – Visões do Inferno de Dante

Releituras

Coletiva. TER.-SÁB. 9:0017:00. Museu Municipal

Bea Balen Susin. Até SÁB. (1). SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

Monumentos de uma trajetória

Bruno Segalla. SEG.-SEX. 9:00-12:00 14:00-17:30. Instituto Bruno Segalla

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Iva Spinelli. Até SÁB. (1). SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 9:00-12:00. Ipam Tatiana Cavagnolli e Carla Esteves. SEG.SEX. 9:00-19:00 SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

UCS 45 anos – Homenagem Desenhada

Coletiva. A partir de TER. (4). SEG.-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:0016:00. Galeria Municipal

Olhar verde Integrante da direção da Editora São Miguel por 28 anos, 25 como diretor da Redação do Correio Riograndense, Moacir Molon lança o livro Olhar e Olhares, que é parte das comemorações dos 60 anos da editora. A obra reúne fotografias do jornalista, que destacam a trajetória em favor do meio ambiente, além de um pequeno perfil de Molon e da editora. Em acabamento, o livro é um catálogo de processos ecologicamente corretos: verniz atóxico a base d’água, cortes especiais, relevo seco, hot stamping, laminação bopp soft touch.


A

os

cinemas: cinÉPOLis. AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. seG.QUa.QUi. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). seX.sÁB.DOm. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CARTEIRINHA. | Gnc. RSC 453 - kM 3,5 SHOPPING IGUATEMI. 3289-9292. seG. QUa. QUi.: R$ 14 (INTEIRA), R$ 11 (MOVIE CLUB) R$ 7 (MEIA). Ter: R$ 6,50. seX. saB. DOm. Fer. R$ 16 (INTEIRA). R$ 13 (MOVIE CLUB) R$ 8 (MEIA). saLa 3D: R$ 22 (INTEIRA). R$ 11 (MEIA) R$ 19 (MOVIE CLUB) | OrDOVÁs. LUIz ANTUNES, 312. PANAzzOLO. 3901-1316. R$ 5 (INTEIRA). R$ 2 (MEIA) |

mÚsica: aBsOLUT Bar. RUA ENGENHEIRO EUCLIDES DA CUNHA, 355. RIO BRANCO. 9143-8579 | arena. BRUNO SEGALLA, 11366, SÃO LEOPOLDO. 3021-3145. | arisTOs. AV. JúLIO DE CASTILHOS, 1677, CENTRO 3221-2679 | BaTeras BeaT. JúLIO DE CASTILHOS, 1452, CENTRO. 3533-6079 | Bier HaUs. TRONCA, 3.068. RIO BRANCO. 3221-6769 | BOTecO 13. DR. AUGUSTO PESTANA, S/N°, LARGO DA ESTAÇÃO FÉRREA, SÃO PELEGRINO. 3221-4513 | BULLs. DR. AUGUSTO PESTANA, 55. ESTAÇÃO FÉRREA. 3419.5201 | BUkUs aneXO. RUA OSMAR MELETTI, 275. CINqUENTENáRIO. 3215-3987 | camPeÃO sOciaL cLUB. RUA MáRIO DE BONI, 2128 - SALA 02. 3419-6957 | cOaFFee. RUA DR. AUGUSTO PESTANA S/Nº - MOINHO DA ESTAÇÃO 3419-0063 | cOLVaLe. RUA CORONEL FLORES, 172, CENTRO. 3021-1687 | cOnD. RUA ANGELO MURATORE, 54, BAIRRO DE LAzzER. 3021-1056 | HaVana. DR. AUGUSTO PESTANA, 145. MOINHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619 | LeVeL cULT. CORONEL FLORES, 789. 3223-0004. | OLimPO mUsic. PERIMETRAL BRUNO SEGALLA, 11655, SÃO LEOPOLDO. 3213-4601 | mississiPPi. CORONEL FLORES, 810, SÃO PELEGRINO. MOINHO DA ESTAÇÃO. 3028-6149 | nOX VersUs. DARCy zAPAROLI, 111. VILAGGIO IGUATEMI. 8401-5673 | PaiOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | PLace Des sens. 13 DE MAIO, 1006. LOURDES. 3025-2620 | POrTaL BOwLinG. RST 453, kM 02, 4.140. DESVIO RIzzO. 3220-5758 | saraU. CORONEL FLORES, 749. ESTAÇÃO FÉRREA. 3419-4348 | TaHa’a. RUA MATHEO GIANELLA, 1444, SANTA CATARINA. 3536-7999 | TeaTrO DO sesc. RUA MOREIRA CÉSAR, 2462. 3221-5233 | VaGÃO cLassic. JúLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616 |

Carol De BarBa

Design

Apesar de não se tratar de design de moda, a notícia merece o espaço. A Coleção K da empresa caxiense Riva, que esta à venda no Museu de Arte Contemporânea de Chicago e foi finalista do Prêmio Museu da Casa Brasileira, e a fruteira Toledo são vencedoras do iF Design Award 2013. O prêmio é considerado o Oscar do design mundial, e já foi conquistado por gente do calibre de Philippe Starck. Ben Hur Ribeiro, Divulgação/O Caxiense

endere

TeaTrOs: TeaTrO mUniciPaL. DOUTOR MONTAURy, 1333. CENTRO. 3221-3697 | TeaTrO sÃO carLOs. R. FEIJó JUNIOR, 778. SÃO PELEGRINO. 3221.6387 | TeaTrO DO sesc. RUA MOREIRA CÉSAR, 2462. 3221-5233 | sTUDiO YaLLa. ERNESTO ALVES, 1703, 4º ANDAR. 8100-6998 GaLerias: camPUs 8. ROD. RS 122, kM 69 S/Nº. 3289-9000 | esPaçO cULTUraL Da crisTiane marcanTe DecOraçÃO. FEIJó JUNIO, 1006. VIA DECORATTA | FarmÁcia DO iPam. DOM JOSÉ BAREA, 2202, EXPOSIÇÃO. 4009.3150 | GaLeria mUniciPaL. DR. MONTAURy, 1333, CENTRO, 3221-3697 | insTiTUTO BrUnO seGaLLa. R. ANDRADE NEVES, 603. CENTRO. 3027-6243 | mUseU mUniciPaL. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | OrDOVÁs. LUIz ANTUNES, 312. PANAzzOLO. 3901-1316 |

LegendA Duração

Classificação

Avaliação ★ 5★

Cinema e Teatro Dublado/Original em português Legendado Ação. Animação. Artes.Circenses. Aventura. Bonecos. Comédia. Documentário. Drama. Fantasia. Ficção.Científica. Infantil. Musical. Policial. Romance. Suspense. Terror.

Música Blues. Coral. Eletrônica. Erudita. Folclórica. Funk. Hip.hop Indie. Jazz. Metal. MPB. Pagode. Pop. Reggae. Rock. Samba. Sertanejo. Tango. Tradicionalista

Dança Clássico. Contemporânea. Flamenco. Folclore. Forró. Jazz. Dança.do.Ventre. Hip.hop Salão.

Artes Acervo. Fotografia.

Desenho. Diversas Grafite. Gravura. Instalação

Escultura. Pintura.

Moda e emoção

Depois de muita pesquisa, na segunda etapa do projeto Identidade Cultural como Suporte para o Design na Serra Gaúcha, do Polo de Moda com orientação do estilista Walter Rodrigues, as empresas que participam da iniciativa finalmente apresentaram suas coleções autorais. O clima, a geografia, as manifestações artísticas e simbólicas, e a culinária locais eram os valores que deveriam ser agregados às peças, utilizando a seguinte método: 10% experimentar, 30% inovar, trabalhando com a tecnologia dominada, e 60% criação de produtos, formando o DNA da marca. A fórmula deu certíssimo, e o resultado foram produtos emocionantes. O tipo de exemplo que merece ser copiado. Acompanhe a versão online da coluna na próxima semana para ver uma galeria de fotos do trabalho. 30.nov.2012

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Jason M., Divulgação/O Caxiense

SA DE cardapio Café da manhã

Se tratando da primeira refeição do dia, Kalizia sugere uma mistura de integrais com produtos ricos em proteínas. Ela sugere um sanduíche com pão integral, com peito de peru e queijo branco, 8 morangos e iogurte natural com granola para acompanhar.

Lanche

“Antes do almoço, uma fruta é sempre bem-vinda”, diz. Kalizia sugere uma goiaba.

Almoço

Aqui vale a tradicional regra: quanto mais colorido de verduras e legumes, mais saudável o prato. Então, aí vai: arroz (branco ou integral), peito de frango grelhado, tomate e alface à vontade, brócolis e cenoura cozida.

Corpo ideal para o verão A temporada de férias está chegando e os caminhos levam os caxienses ao litoral. O sol é um convite para um bom banho de mar. Mas para levantar a autoestima e exibir um corpo sarado – sem as indesejáveis gordurinhas –, será necessário esforço. “Cuidados com a alimentação e uma rotina de exercícios físicos ajudam a disfarçar e ir bem pro verão”, conta a nutricionista Kalizia Dall Ven, de 26 anos. A nutricionista conta que uma dieta balanceada e a ingestão de líquidos é fundamental para a busca de um corpo ideal para o verão. “É possível comer de tudo um pouco, com moderação e sem exageros. E sempre beber água e não outros líquidos, como sucos ou chimarrão”, ensina. Para ajudar, Kalizia ensina a preparar pratos coloridos e dá sugestões de frutas para a ingestão diária. “Comer a

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mesma fruta diariamente enjoa. Pode-se intercalar, de manhã come uma maçã e à tarde, uma goiaba”, sugere ela. A ingestão de integrais também é uma recomendação da nutricionista. “Normalmente, ingerimos arroz no almoço e no jantar, mas existem outras alternativas, como granola e linhaça”, diz. Sobre os chocolates e doces, ela sugere pequenas ingestões diárias. “Dois quadradinhos de chocolate por dia é suficiente. Quanto às sobremesas, pode-se intercalar também, uma semana come, na outra já deixa de lado. Assim o corpo vai se acostumando”, conta. Para ajudar na alimentação daqui em diante, Kalizia montou o cardápio ideal para adotar. Lembre-se de seguir as dicas, beber bastante água e fazer pequenos exercícios diários, como caminhadas prolongadas e andar de bicicleta, por exemplo.

Lanche

Pela tarde, podem ser seguidas duas opções: frutas ou barra de cereal. “Na barra de cereal, é preferível aquelas com frutas, principalmente com banana. Não recomendo aquelas com chocolate”, diz.

Jantar

Moderação. A partir de agora, alimentos pesados não devem ser ingeridos. Kalizia sugere ou um café – parecido com o café da manhã, podendo acrescentar o leite – ou repetir o almoço, fazendo algumas trocas nas saladas.

Ceia

A ceia não é obrigatória. “Depende do horário que a pessoa vai dormir”, conta. Uma fruta é a sugestão.


5,2 kg

Verão Hidrata

Indicado para pele sensível, o protetor contém vitamina E, que age na pele e deixa ela mais hidratada. sundown FPs 50 R$ 38 | 120 ml

sensível

Os pequenos é que acabam ficando mais expostos ao sol. E os protetores kids se preocupam exatamente com a pele sensível das crianças.

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morenas

Boca

Rosto, braços, pernas, tórax... na hora de se proteger contra os raios solares, não se esqueça dos lábios. A indicação é que seja feita aplicações ao longo do dia.

sundown labial FPs 30 | R$ 15 | 4,5 g

A fórmula em gel é mais indicada para pessoas com pele morena, que já possuem maior proteção natural. E ganha pontos por ser menos oleoso que os protetores em creme. gel creme colágeno l’oréal FPs 50 R$ 30 | 120 ml

maquiagem

Xô, rugas

A fórmula combate a ação dos radicais livres e inibe antioxidantes que causam envelhecimento da pele. E deixa cheirinho de Aloe Vera. nivea sun loção Hidratante Pós-sol | R$ 16| 125 ml

Hospital ampliado

A Unimed Nordeste aprovou, em assembleia, a ampliação do hospital da cooperativa, tendo como foco principal o Pronto Atendimento e a construção de uma Unidade Materno-Infantil. As obras serão feitas em um terreno de aproximadamente 2 hectares, contíguo ao hospital, adquirido em 2010 já com a intenção de abrigar o PA e a nova unidade. O Hospital Unimed é o único da cidade a possuir um heliporto.

O produto é absorvido rapidamente, o que facilita a maquiagem das mulheres poucos minutos após a aplicação. Peca por ser uma embalagem econômica e durar menos que os outros protetores. l’oréal FPs 30 uv Perfect | R$ 45 | 30 g

Rock contra a Aids

Um show com a banda HardRockers, neste domingo (2), às 10:00, encerra as atividades da campanha de prevenção de HIV/Aids, realizada durante toda a semana. A promoção é do Laboratório de Pesquisas sobre a doença da UCS, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde. A apresentação acontece no estacionamento da Vila Poliesportiva, na Cidade Universitária, em Caxias do Sul. Em caso de chuva, ele será transferido para o Auditório do Bloco J.

de agrotóxico é a média que cada brasileiro consome por ano, segunda a Anvisa. O Brasil é responsável por 5% da área plantada no mundo e usa cerca de 20% do veneno produzido. Os defensivos agrícolas contaminam o meio ambiente, principalmente o solo, a água e os animais; são extremamente tóxicos para os trabalhadores das lavouras, causando doenças graves, como câncer; e quem ingere os alimentos provenientes dessas culturas pode apresentar, em qualquer fase da vida, sintomas de intoxicação pelos químicos. A longo prazo, o consumo está associado ao aumento da incidência de diversos tipos de câncer. Pioneiro no Brasil, o Rio Grande do Sul não permite, no caso de importação, o uso de agrotóxicos proibidos em seu país de origem. Mas, um projeto do deputado Ronaldo Santini (PTB) tentou alterar essa medida (leia mais na coluna Plenário, na página 16).

Mercado fitness

Seja por beleza ou por saúde, o fato é que o brasileiro está frequentendo cada vez mais as academias. Conforme pesquisa realizada pela Central Mailing List, empresa especialista em fornecer banco de dados, com pelo menos 26,7 mil estabelecimentos, o país já é o segundo no mundo em número de academias, atrás dos apenas Estados Unidos. A maior parte delas (2,7 mil) está concentrada em São Paulo. O Rio Grande do Sul aparece depois de Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 644 academias. 30.nov.2012

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