Edição 169

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22.fev.2012

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Breve teste das rampas para cedeirantes: reprovadas

4 Quanto custa estudar em uma escola que tem tudo, exceto merenda

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A arte de entender os próprios rabiscos

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O que ocupa o dia de Jackson Bottim

Um prezinho bem maduro

10 Milhões em multas por tráfico de animais que o Ibama nunca vai receber

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MODA E BELEZA Artesanato com design e empreendedorismo

8 30

Fotos: 11: Colégio São José, Div./O Caxiense | 8: Paulo Pasa/O Caxiense | 10: leonardo Portella/O Caxiense | 16: Jaime Pereira, Ibama, Div./O Caxiense

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Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) | 95020-471 | Fone: (54) 3027-5538

ocaxiense@ocaxiense.com.br

Decepção com a Justiça | Mitos locais | Opiniões dos leitores É um pouco frustrante ser filha única e saber que decepcionei meu pai, mesmo que de leve. As alegrias – e também as tristezas – sempre ficaram concetradas em mim (até a chegada do neto, meu filho João, que agora recebe as atenções). Sempre soube que meu pai, um grande cara, sonhava em ver a filha atuando como advogada. O assunto, volta e meia, vem à tona. Faço brincadeira (além do nome Paulo, também temos um humor peculiar em comum), dizendo que vou ser “doutora” só quando acabar o doutorado. Ele – que é coronel da Brigada Militar, advogado por formação e especialista em Direito Penal – sempre confiou na Justiça. E sempre agiu dentro de todas normas. Um exemplo em todos os sentidos para mim. Mas optei por um caminho diferente, ou nem tanto. Decidi ser jornalista também por acreditar em um mundo mais justo, só que usando outras ferramentas que não as leis, mas as palavras. Minha profissão permite que eu veja uma série de situações com oprimidos e injustiçados. Só que eu não sou advogada, nem promotora ou juíza. Não tenho o poder decisivo, só o informativo – que também é poderoso. Duas vezes durante a última semana fiquei com vontade de ter seguido o desejo do meu pai e ter cursado Direito. Porque sou do tipo que não culpo o mundo pelos problemas, prefiro fazer a diferença. Queria ter sido uma promotora para ter evitado o que o Ministério Público fez com o garoto Jackson Bottim, que precisa de um aparelho que vai lhe garantir mais mobilidade (leia na página 10). Por causa de um parecer, a verba para o aparelho que ajudaria o garoto tetraplégico está trancada (depois de todo o esforço para que o Estado cumprisse a liminar do Tribunal de Justiça). Nunca imaginei assistir ao MP, que deveria defender a sociedade, jogar contra um garoto indefeso. Queria ter feito a diferença nesse caso. Queria também ser juíza para evitar o absurdo que ocorreu na questão da praça de pedágio CaxiasFarroupilha, que ao invés de fechar em 16 de abril, deve cobrar pelo direito de ir e vir até dezembro. Prepare seu bolso. Dois juízes entenderam que a Convias tem prejuízos na operação do pedágio e, por isso – além do terror sobre o futuro das estradas – decidiram que a cobrança deve seguir. Justo? Os números mostram que não.

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Mas não sou promotora nem advogada. Sou jornalista e o que posso fazer é contar essas histórias. O CAXIENSE é reflexo desse desejo de fazer a diferença e, por isso, toca seus leitores:

“Venho acompanhando a revista O CAXIENSE há um bom tempo e gostaria de parabenizar a redação, fotografia, diagramação e demais setores envolvidos na montagem de cada edição. Considero O CAXIENSE um dos jornais/revistas melhor escrito e mais bonito da região. Matérias que vão direto ao ponto e fotos e ilustrações de extremo bom gosto, o conjunto perfeito para despertar no leitor interesse pela leitura de toda a reportagem.” Junior Kremer A edição passada, sobre as bruxas de Caxias, também gerou comentários:

O CAXIENSE já deve ter conteúdo para um livro sobre os mitos regionais. Gostei da matéria sobre as “strias” (bruxas). Rose Brogliato Ótima reportagem “Bruxa Boa, Bruxa Má”, da revista O CAXIENSE. Assim como existe o bem, existe o mal, fruto da ignorância do ser humano. Gabriela Marcon

Diretor Executivo - Publisher

Felipe Boff Paula Sperb Diretor Administrativo

Luiz Antônio Boff

Editor-chefe | revista

Marcelo Aramis Editora-chefe | site

Carol De Barba Andrei Andrade Daniela Bittencourt Leonardo Portella Paulo Pasa Designer

Luciana Lain

COMERCIAL Executiva de contas

Pita Loss

ASSINATURAS Atendimento

Eloisa Hoffmann Assinatura trimestral: R$ 30 Assinatura semestral: R$ 60 Assinatura anual: R$ 120

foto de capa Marcelo Aramis/O Caxiense

TIRAGEM 5.000 exemplares

A minha mãe acaba de ler a edição das bruxas (que ela é fã) de O CAXIENSE e se apaixonou pela revista. Pedro Guerra Boa leitura! Paula Sperb, diretora de Redação 22.fev.2012

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BASTIDORES

Nenhuma lágrima na estreia escolar | 110 palavras escritas por minuto | O dia de Jackson | Todas deficiências atendidas

Acessibilidade limitada aos cadeirantes por Daniela Bittencourt Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. A definição é da NBR 9050:2004, norma elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas

Largura

(ABNT), que especifica como devem ser os padrões de acessibilidade na área urbana. No sábado (23), a Associação Caxiense de Promoção de Cidadania e Defesa do Consumidor fez uma blitz no Centro de Caxias. O objetivo era avaliar, nos pontos mais movimentados da cidade, as condições das rampas de acesso às calçadas. Foram avaliadas 10 rampas entre as ruas Sinimbu, Marquês

INCLINA

do Herval, Montaury, Júlio de Castilhos e Visconde de Pelotas. O resultado foi reprovação geral. Embora a maioria dos pontos possuísse acesso para cadeirantes, nenhuma das rampas estava totalmente dentro do padrão establecido pela norma, e nenhuma delas possuía piso tátil, que deveria ser colocado antes da rampa, fundamental para orientar cegos e pessoas com baixa visão.

O RESPONSABILIDADE

PADrÃO 8,33% da largura De acordo com a NBR 9050, as rampas devem ter no mínimo 1,2 metros de largura (as cadeiras têm distância de 60 a 70 cm entre uma roda e outra). Das 10 rampas avaliadas, 3 estavam dentro do padrão no que diz respeito à largura da rampa: uma tinha 1,45 metros, outra tinha 1,30 metros e outra 1,20 metros. As demais tinham em média 90 cm de largura.

Na maioria dos pontos visitados, as rampas não obedeciam à inclinação padrão. Uma rampa ideal deve ter, em meios fios com até 80 cm, uma inclinação de no máximo 8,33% de seu comprimento, para facilitar a subida dos cadeirantes. Por exemplo, para um cordão de 9 cm, seria necessária uma rampa de, no mínimo, 1,1 metros de comprimento. Somente 4 delas obedeciam a este cálculo: 6 tinham inclinação maior do que o determinado pela norma, sendo que duas tinham quase o dobro da inclinação máxima permitida.

3 aprovadas 7 reprovadas

4 aprovadas 3 reprovadas

PADrÃO 1,2 m (mínima)

CONSERVA

O

Três rampas possuíam piso irregular, o que dificulta a subida dos cadeirantes. Uma delas tinha ainda uma lajota quebrada logo na subida.

5 aprovadas 5 reprovadas 4

POSI

O

As rampas devem estar alinhadas de uma esquina a outra e estar livre de obstáculos na calçada. Entre as avaliadas, duas estavam entre placas e postes de luz.

8 aprovadas 2 reprovadaS

O presidente da Associação Caxiense de Promoção de Cidadania e Defesa do Consumidor, Claudio Abreu, defende que é responsabilidade da gestão pública oferecer as condições ideais de acessibilidade e fiscalizar o cumprimento. A mesma norma que vale para passeios públicos, também rege a entrada de edifícios e estabelecimentos comerciais, de responabilidade dos proprietários. A responsável pela Coordenadoria de Acessibilidade em Caxias, Rosa do Carmo Fonseca, afirmou que, por ser recente, a coordenadoria ainda se inteirou da situação e conta com uma parceria com a Secretaria de Urbanismo para que, a partir de março, fiscais possam averiguar a situação das rampas. Só depois, em parceria com a Secretaria de Obras e Serviços Públicos, deve começar alguma ação efetiva, de acordo com as necessidades. “A gente sabe que tem algumas rampas que não estão seguindo as normas”, afirmou. A coordenadoria também planeja ações de conscientização da população.


Paulo Pasa/O Caxiense

Especialista automotivo

Uma professora para todas as deficiências

Atender em um único espaço pessoas portadoras de toda e qualquer deficiência. Essa é a regra que consta no estatuto da Associação Brincar Para Aprender, que desde julho do ano passado atua junto à Faculdade Anhanguera, presidida pela professora de Educação Física Munique Salvador, de 29 anos. Apesar de recente, a associação tem origem em um projeto voluntário iniciado por Munique em 2005, com o mesmo nome. Sediado na Escola Irmão José Otão, onde ela estudou, as atividades eram basicamente físicas e voltadas para deficientes visuais. A cada ano, era dado um foco diferente: futsal, natação, musculação, xadrez. Quando surgiu a possibilidade da parceria com a faculdade, optou-se por abranger todas as deficiências. Contando hoje com cerca de 15 voluntários, a Brincar Para Aprender oferece, além de

atividades físicas, tratamentos com psicólogo e fonoaudiólogo e aulas de português e matemática. Ente os 35 cadastrados, não estão apenas deficientes físicos e mentais, mas também pessoas com déficit de aprendizagem, autismo e síndrome de asperger. Segundo Munique, que se formou em Educação Física em 2007 pela UCS e também trabalha com reabilitação cardíaca no Instituto do Coração, a associação ainda engatinha, mas a intenção é conseguir apoio do poder público (hoje todos os colaboradores trabalham de forma voluntária) e conquistar um espaço físico maior, para poder atender mais pessoas. “O trabalho voluntário é uma experiência muito gratificante. Essa troca que temos com os alunos é um aprendizado maior para nós do que para eles. Faz crescer muito como pessoa.”

+ MBA

da Serra Gaúcha Já estão abertas as inscrições para o MBA em Gestão da Qualida- Faculdade Gestão Estratégica de Pessoas, de Automotiva, oferecida pela FTSG em parceria com o Instituto da Competências e Coaching. InscriQualidade Automotiva (IQA). Com início em abril, as aulas estão ções até 22 de fevereiro. Início em 25 fevereiro. previstas para as sextas-feiras, das 18:30 às 22:30 e aos sábados, das de Controladoria, Finanças e Audito8:00 às 13:00. Entre os conteúdos previstos, estão o Planejamento da ria. Inscrições até 8 de março. Início Gestão Competitiva; Mapeamento e Modelagem de Processos; Ges- em 13 de março. Gestão da Inovação nas Empresas tão da Qualidade; Gestão de Pessoas e Gerenciamento de Equipes; (com Ênfase em Fomento e ProcesGestão de Relacionamento com os Clientes, entre outros. Ao final do so de Inovação). Inscrições até 11 de Início em 15 de março. curso, o concluinte estará habilitado a realizar exame para Certifica- março. Gestão Empresarial. Inscrições até 4 ção IQA como profissional Especialista em Qualidade de Fornecedo- de março. Início em 22 de março. res, reconhecido pela Anfavea e Sindipeças. Informações e inscrições Mestrado Profissional em Administração e MBA Executivo Interpelo telefone 3022-8700. nacional. Inscrições até 15 de março

Pós-graduação em Direito

CAM

PUS

(processo seletivo) Gestão da Qualidade, Competitividade e Certificações. Inscrições até 30 de março. Início em 3 de abril.

A Faculdade Murialdo aceita inscrições para os cursos de pósgraduação em Direito Penal e Processual Penal e Direito Privado Contemporâneo até o dia 15 de março. O processo é feito pelo site da + VESTIBULAR instituição. As aulas começam dia 22, e ocorrerão nas sextas-feiras à Anglo-Americano/IDEAU Vestibular agendado. Última prova noite e sábados pela manhã. Os cursos têm parceria com a Fundação 22 de fevereiro, às 19:00. R$ 30 Escola Superior do Ministério Público do RS (FMP). A faculdade também retoma o cronograma de cursos de extensão. Com aulas de 24 de abril a 29 de maio, a biblioteconomista Clarissa Padovani Mussoi coordena o curso de Auxiliar de Biblioteca. O outro curso é Estratégias, Recursos e Avaliação para a Educação, coor3218-2800 | WWW. denado pela professora Ingrid Augustin, que será realizado de 24 de WWW.UCS.BR FSG.BR 2101-6000 | WWW.EUSOUabril a 23 de maio. Para ambas as especializações, o prazo de inscri- MAISANGLO.COM.BR 3536-4404 ções segue até 24 de abril, na secretaria da instituição. 22.fev.2012

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Paulo Pasa/O Caxiense

Traduzindo: “O que o taquígrafo taquigrafa só o taquígrafo consegue entender”, taquigrafado por Jaqueline Pagno | Paulo Pasa/O Caxiense

A insubstituível taquigrafia Andrei Andrade Em uma sala no subsolo da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, bem abaixo do plenário, uma equipe de 3 pessoas se desdobra em legar para a posteridade cada palavra dita por cada um dos 23 vereadores de Caxias do Sul nas sessões ordinárias, extraordinárias e solenes da Casa. A cada 2 meses, os vereadores produzem um livro de mais ou menos 650 páginas com tudo o que dizem, do grande expediente previamente elaborado à intervenção improvisada na fala do colega. Graças aos bravos taquígrafos da Câmara, daqui a 100 anos poderemos consultar os anais para saber que, no dia 21 de fevereiro de 2013, o Legislativo caxiense não apenas debateu a construção da passarela na BR-116, mas também recebeu com entusiasmo a visita das soberanas da segunda Festa do Moranguinho de Otávio Rocha, distrito de Flores da Cunha. Os taquígrafos da Câmara passam por um momento tragicômico nestes primeiros meses da 16ª Legislatura. Isso porque o setor que conta com 12 vagas disponíveis tem apenas 7 delas preenchidas. Como dois profissionais foram deslocados para outras áreas da Câmara, o número cai para 5, o que já seria bas-

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tante ruim, se não tivesse ficado ainda pior. Mas é onde entra o inusitado. Das 4 mulheres que trabalham no setor, 3 engravidaram praticamente ao mesmo tempo – um parto está previsto para março e dois em abril. Em breve, apenas o portoalegrense Leandro Ribas Neves, de 38 anos, e a coordenadora Vera Meirelles, de 53 anos, restarão na sala que conta com 6 computadores, um monitor de TV e um aparelho de gravação de áudio. A defasagem de pessoal não é recente. Tanto que, desde 2001, a Câmara adotou um software de reconhecimento de voz para ajudar no trabalho. O processo se assemelha a uma tradução simultânea. Enquanto o vereador fala na tribuna, um dos taquígrafos repete o discurso em voz alta em um microfone. Em tempo real, o programa transforma em texto o que está sendo dito. A diferença para uma tradução é que não cabe interpretação. A reprodução tem que ser 100% fiel. Como o sistema é bastante falho (mais ou menos tão confiável quanto o closed caption da TV) e não reconhece todas as palavras, arrumar o que não foi escrito pode ser a parte mais trabalhosa do processo, tanto que o dia seguinte a uma seção normalmente é dedicado a ajustes na transcrição. Os calígrafos não sentem seu trabalho ameaçado pela tecnologia,

que, segundo eles, já esta com os dias contados. O software desenvolvido pela IBM nunca foi atualizado pela empresa, só pode ser executado pelo Windows XP e até o ano que vem deve ser aposentado de vez. “A tecnologia é uma ferramenta de apoio, mas não serve para substituir o taquigrama e, muito menos, o próprio taquígrafo”, comenta Leandro Neves, que assim como os colegas, não vê a hora de voltar à velha taquigrafia manual. A taquigrafia é uma técnica milenar de escrita rápida (o termo vem do grego taqui = rápido + grafia + escrita) através de sinais, surgida na Roma Antiga. No Brasil, onde a técnica foi trazida por portugueses na primeira metade do século XIX, o método mais comum chama-se Leite Alves, em homenagem ao seu criador, e consiste em 18 traços básicos. A partir destes sinais existem variações mínimas que permitem taquigrafar qualquer palavra no mesmo espaço de uma letra cursiva. Um curso de taquigrafia pode durar 6 meses ou vários anos, dependendo da aptidão de cada um. O profissional de taquigrafia encontra nos órgãos públicos o principal filão de emprego, mas também há boas oportunidades em prestação de serviços para empresas, especialmente com pesquisas de mercado. Um bom taquígrafo é capaz de registar de 100 a 110


palavras por minuto. Ao contrário do que muitos pensam, não existe um aparelho de taquigrafia. Usa-se apenas o papel, a caneta e a memória. Segundo Jaqueline Pagno, de 29 anos, grávida de 8 meses, uma das características da taquigrafia é que apenas o taquígrafo pode entender o que ele mesmo taquigrafou. Exemplifica dizendo que o sinal que representa a letra “L”, acrescido de um pequeno “o” pode significar Leandro para ela ou Leonardo para outro. Depende do jeito como a pessoa se entende com a técnica. Jaqueline comenta que nem só para o trabalho a taquigrafia é útil. “Em uma aula ou palestra, por exemplo, dá para anotar tudo o que o professor fala usando a taquigrafia”, cita. Desde 1989 registrando tudo o que se passa na Câmara, a ex-professora de Português Vera Meirelles, de 53 anos, comenta que mudou bastante o perfil dos legisladores de Caxias do Sul, o que tornou o trabalho um pouco mais difícil no seu setor. “Há algumas legislaturas, a maioria dos vereadores era formada por médicos, advogados, empresários. Acho que hoje eles representam bem mais a comunidade, o que é ótimo. Mas são pessoas que

falam mais rápido, com sotaque mais carregado, e por isso é um pouco mais difícil de entender”, analisa, sem citar nomes. Com a recente renovação na Casa, os taquígrafos pouco conhecem do atual grupo de vereadores. Mas em legislaturas passadas, chegaram a fazer amizade com alguns que apareciam com frequência para bater papo. “Hoje o vereador Edson (da Rosa – PMDB, atual presidente da Câmara) é o que mais nos visita aqui. Mas a Geni (Peteffi - PMDB), o Spiandorello (Francisco – PSDB), o Alaor (de Oliveira – PMDB), eram alguns mais próximos da gente”, comenta Vera. Enquanto novos taquígrafos não são contratados, Vera deve ganhar dois estagiários para ajudar no trabalho. Das 12 vagas do setor, ela acredita que o preenchimento de 7 já estaria de bom tamanho, especialmente se não houver mais nenhuma gravidez. Uma eventual substituição de profissionais por máquinas está absolutamente descartada pelo grupo. “De Roma até hoje não inventaram nada para substituir o cérebro humano. Acho que nem daqui a 100 anos vamos ser substituídos”, profetiza Leandro.

“De Roma até hoje não inventaram nada para substituir o cérebro humano. Acho que nem daqui a 100 anos vamos ser substituídos”, diz Leandro

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Sem choro no primeiro dia de aula por Leonardo Portella Mochila nas costas, materiais escolares na sacola, cabelos bem penteados e um conforto que somente os pais podem transmitir às crianças. Para os pequenos, era o primeiro dia de aula na escola regular. Para a professora, o quarto ano consecutivo lecionando para a série inicial do ensino fundamental. Eles não tinham pensado nisso, mas a tarde da última segunda (25) era o início de uma extensa caminhada na vida escolar, capaz de transformar cada aluno que seguia a professora até a sala de aula. Já passavam das 13:30 quando os pais acompanharam as crianças até a sala de aula do 1º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Abramo Pezzi, no bairro Castelo. Ali, os estudantes teriam o primeiro contato com a professora Daniela Bolson, de 34 anos. Cada um foi ocupando a sua classe, enquanto os pais permaneceram em pé. Ao dar as boas-vindas, a professora convidou todos a rezar um Pai Nosso, sem esquecer de conferir se entre os presentes havia quem não era católico. Com apenas uma resistência – a oração não ganhou apenas a adesão de uma mãe e a sua filha, que eram evangélicas –, os demais baixaram a cabeça, fecharam os olhos e fizeram a oração. E chegou a hora de descontrair. Para tornar o primeiro dia de aula mais agradável, nada melhor do que dançar. Foi a vez da professora Michele Zimermann Panzenhagen, de 29 anos, agir. No pátio

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da escola, ao som de Largadinho, hit do carnaval 2013 da cantora Claudia Leitte, Michele subiu ao palco, fez a coreografia e foi seguida pelas crianças e os demais professores do Abramo. Para os estreantes na escola, apenas mexer o corpo ao som da música já era sinal de descontração. Houve até quem chamasse os pais para entrar na dança. Quando balões foram distribuídos para a segunda coreografia da tarde, a estreia virou uma festa. Um dos poucos que não estava gostando do ambiente era Daniel Fiatt, de 5 anos. Agarrado na mãe Elisandra Fiatt, de 34 anos, o pequeno estava pronto para chorar. Na sexta passada (22), foi o último dia dele na escolinha. “Apesar de já conviver com as crianças da idade dele lá, ter uma rotina de brincadeiras e aprender coisas novas, faz ele estranhar um pouquinho”, diz Elisandra. Para a família, o clima também era de mudança. Elisandra conta que em poucos dias irá morar em um sobrado próprio no bairro e que Daniel acabou perdendo alguns amigos do bairro onde moram. “Talvez agora ele faça novas amizades”, disse. Por volta das 14:00, era hora dos alunos voltarem para a sala. E desta vez, sem os pais. “Todo primeiro dia de aula é diferente, é novo pra mim e para eles. Com os pais na sala, a confiança aumenta e mesmo assim, acaba sendo mais um desafio”, conta Daniela, que seria responsável pela turma até as 17:25, horário de saída. Ninguém chorou. Daniela conta que dificilmente se percebe nervosismo nos pe-

quenos. “Esse é o quarto ano que dou aula para o 1º ano e somente no ano passado teve um pouquinho de dificuldade. Esse ano está bem tranquilo”, afirma. Acompanhada pela babá Fátima Guazzelli, de 45 anos e da mãe Loiva Stocco, de 40 anos, a pequena Vitória da Fonseca, de 7 anos, também estreava na escola. Segundo a mãe, Vitória estava ansiosa. “Depois que nós compramos os materiais, era só nisso que ela falava”, conta. Antes, Vitória frequentou por 3 anos a educação infantil, apontada pela professora Daniela como um fator que mudou a primeira impressão dos novos alunos ao chegarem na escola regular. “Seja nas escolinhas municipais ou nas particulares, a socialização dos novos alunos mudou em 100%. Eles já chegam sabendo se organizar na sala, no manuseio dos materiais, nas atividades propostas”, explica ela. No primeiro mês de atividades, Daniela conta que eles deverão realizar tarefas de sala de aula em folhas grandes, que segundo ela, dão maior noção de espaço aos alunos. Até o final do ano, ela espera que todos estejam alfabetizados. “Mas não é uma regra. A criança tem os 3 primeiros anos do ensino fundamental para se alfabetizar”, conta. Ainda naquela tarde, os alunos iriam entregar os materiais solicitados na lista, colocar nomes em seus objetos pessoais, ouvir regras de convivência (apontadas em placas ao redor da sala) e dar um passeio para conhecer a escola. Nada que a maioria não estivesse habituada. Sem choro, sem traumas.


Aline Zanotto, Divulgação/O Caxiense

Reforço na segurança

Conforme o delegado Paulo Roberto da Silva, a 2ª Delegacia de Pronto Atendimento deverá ser entregue até o final deste ano na Zona Norte da cidade. A informação foi dada durante encontro com a vereadora Denise Pessôa (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores. Caxias do Sul tem 152 policiais civis, sendo 59 mulheres. A maior parte do efetivo trabalha nos plantões, que atenderam cerca de 45 mil ocorrências em 2012.

Contraponto a Yoani Sánchez O pedido do deputado estadual Vinicius Ribeiro (PDT) para uma audiência pública sobre a anexação de Cazuza Ferreira e Juá a Caxias do Sul foi aprovado na última terça-feira (26) pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia. “O envolvimento das comunidades é tamanho que a maioria dos moradores dessas localidades, que pertencem a São Francisco de Paula, acenam pela anexação. O ambiente é propício para que a Comissão realize a audiência e verifique de perto esta demanda”, explica Vinicius, que apresentou o pedido com o deputado Valdeci Oliveira (PT). A data da audiência vai ser definida nos próximos dias.

Aline Zanotto, Divulgação/O Caxiense

Cazuza e Juá na pauta

Para equilibrar o pedido do deputado estadual João Fisher (PP) de uma audiência pública sobre a situação política de Cuba na Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais, a deputada caxiense Marisa Formolo (PT) protocolou, junto de colegas, um pedido de contraponto. Além da polêmica blogueira Yoni Sánchez, Marisa pede a presença de Rosa Baez, do blog La Polilla Cubana. “Nossa intenção é garantir a pluralidade do debate, trazendo visões diversas sobre a questão”, explicou Marisa. O colega Marcos Daneluz (PT) também subscreveu o pedido.

Verdadeiro significado

A polêmica publicidade infantil, que apela direto às crianças, tende a aumentar. A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) projeta que os ovos de Páscoa para os pequenos deverão ser ainda mais procurados. “Os ovos para crianças foram os que menos subiram de preço. A indústria ampliou o mix infantil, dando opções mais baratas, com menos brinquedos e mais chocolate. 80% dos ovos para crianças são de personagens licenciados”, afirma Antônio Cesa Longo, presidente da Agas. Ao todo, os supermercados gaúchos vão vender 9 milhões de ovos, com faturamento previsto de R$ 89 milhões para o setor. Qual o significado da Páscoa mesmo?

Caxias na 46ª Gift Fair Foi com o sucesso da linha de taças temáticas de Réveillon lançadas em 2012 que a Boccati decidiu ampliar a linha com taças para Dia das Mães, dos Pais, dos Namorados, Halloween e temas brasileiros. Os produtos serão apresentados especialmente na 46ª Gift Fair, de 4 a 7 de março, em São Paulo. A Boccati está há 17 anos no mercado e oferece uma linha de champanheiras, taças e acessórios para vinhos e espumantes.

Páscoa precoce

Antes mesmo de o mês de fevereiro terminar, os supermercados já estavam recheados de ovos de Páscoa e as lojas com as vitrines decoradas para a Páscoa. A Associação Gaúcha de Supermercados projeta um crescimento em 5% nas vendas no período. 22.fev.2012

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1 dia na vida dO... menino Jackson Bottim

Jackson passa o dia inteiro no quarto, sem sair ao ar livre: estuda faz fisioterapia, assiste televisão e joga no computador | Leonardo Portella/O Caxiense

A melhor companhia de Jackson Rafael Ferreira Bottim, de 8 anos, são os seus personagens favoritos, que preenchem uma estante em seu quarto. Com uma rotina entre assistir desenhos animados e se divertir com jogos pelo computador, o garoto convive com duas sessões diárias de fisioterapia e 4 horas semanais de aula, além de enfermeiras em tempo integral na sua companhia. Jackson respira por meio de um cilindro de oxigênio e um ventilador mecânico. Desde o ano passado, a mãe do garoto, Simone Ferreira, luta na Justiça pelo custeio das despesas da implantação de um marcapasso diafragmático, que dará maior qualidade de vida ao menino tetraplégico. Cumprindo ordem do Tribunal de Justiça, no último dia 14 de fevereiro, o Estado depositou R$ 1 milhão para o tratamento de Jackson. Porém, na última semana, o Ministério Público (MP) emitiu um parecer (que judicialmente, trata-se apenas de uma sugestão aos desembargadores) que questiona a forma como será feito o tratamento. Leia abaixo o relato da mãe de Jackson sobre como é um dia na vida do garoto: 7:00 O Jackson é madrugador. Sempre acorda cedo, e eu acabo acordando junto com ele também. O café da manhã dele é apenas um iogurte, bem leve. Depois,

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faço a sondagem (chamada de cistostomia, que é a retirada do excesso de urina). 8:00 É a hora da troca de enfermeira, que o Jackson chama de “tia”. Por dia, o Jackson tem 3 tias. Essa que entra às 8:00 e fica até as 14:00. A próxima fica até as 20:00 e a última, que fica a madrugada toda com ele e saí às 8:00. O quarto dele é uma UTI domiciliar e por isso que precisamos de ajuda médica integral. Nas terças e quintas-feiras, a troca de enfermeira coincide com a chegada da profe Elediane Ferreira, que foi contratada especialmente pelo Estado para dar aulas ao Jackson. Ele está no 3º ano. Quando não tem aula, os desenhos animados divertem ele. Ele é fã do do Ben 10. 10:00 Após a aula, o Jackson faz a primeira sessão de fisioterapia do dia. A fisioterapia ajuda ele a sair da cama e ir pra cadeira de rodas. Tanto as enfermeiras como a fisioterapia são despesas que o plano de saúde do meu marido, que trabalha em uma metalúrgica em Carlos Barbosa, cobrem. É uma bênção. 12:00 A deficiência do Jackson não impede que ele se alimente de tudo. Nada é res-

trito. Às vezes sou eu que alimento ele, às vezes é a enfermeira. 14:00 É a segunda sessão de fisioterapia do dia. É o mesmo procedimento da manhã. Depois, ou ele lê, ou joga no computador, ou volta a assistir televisão. Consegui na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) um programa chamado Câmera Mouse, que possibilita que o Jackson escreva e use o computador. A webcam do aparelho fixa no nariz do Jackson e a seta do computador acompanha o nariz dele. Para pressionar uma letra do teclado virtual, bastam apenas alguns segundos em cima que o computador entende. É por ali que ele está aprendendo a conhecer mais as palavras. 18:00 Faço novamente a sondagem e depois dou banho. No quarto dele, tem a banheira e um chuveiro. Colocamos uma cadeira inclinada e ele fica deitado. Depois, tem a janta e ele volta ao quarto para assistir televisão. 22:00 Por esse horário, ele pega no sono. Ele tem uma vida tranquila, mas limitada. O marcapasso daria muito mais mobilidade.


Maurício Concatto, Arquivo/O Caxiense

OS PRIMEIROS DA CLASSE Com alto investimento dos pais, alunos da rede particular têm estrutura física e pedagógica para alcançar o melhor desempenho hoje e ter maiores chances na universidade pública amanhã. Veja quanto custa estudar nas 10 melhores por Daniela Bittencourt 22.fev.2012

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Tão logo um filho atinja a idade escolar, a busca por um lugar que acolha o pequeno e ofereça as condições plenas de desenvolvimento passa a ser uma preocupação constante para os pais. Propostas pedagógicas, estrutura física, valores humanos e custos de investimento costumam ser confrontados na procura por aquela que será quase uma extensão do lar por pelo menos 12 anos, considerando todo o Ensino Fundamental e o Ensino Médio do estudante. A rede privada de ensino é atrativa: laboratórios equipados, espaços para a prática de esportes, oferta de atividades extraclasse, suporte em orientação educacional e maior possibilidade de aplicar o direito de cobrar, caso o retorno do valor investido não esteja a contento. E tudo isso costuma influenciar na qualidade do ensino. No Brasil, o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) mede a qualidade das escolas das redes pública e privada. O indicador é obtido a partir do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), realizado a cada dois anos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com amostragens de escolas privadas e avaliações de rendimento escolar, taxas de aprovação e questionários socieconômicos. Em uma escala de 1 a 10, o MEC (Ministério da Educação) fixou em 6 a média a ser alcançada pelo Brasil no Ideb até o ano de 2021. É deste índice que se vale a secretária municipal da Educação de Caxias, Marléa Ramos Alves, para defender que, pelo menos na rede municipal, a discrepância entre qualidade de ensino público e privado não é tão gritante. “A gente não é tão ruim assim”, diz Marléa ao apresentar os números. Em Caxias, a rede municipal de ensino atingiu nota 5,7 no Ideb 2011, em turmas do 5° ano (4ª série) do Ensino Fundamental, e 4,7 em turmas do 9° ano (8ª série) – séries avaliadas pela pesquisa. No Rio Grande do Sul – o Ideb municipal da rede privada não é divulgado – o ensino particular conquistou 6,7 no 5° ano e 6,1 no 9° ano. “Comparando com ensino particular, sim, estamos abaixo, mas vários fatores interferem neste desempenho. A escola particular tem maior participação dos pais, além de oferecer atividades que nós

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ainda não conseguimos, da forma como gostaríamos. Hoje as escolas particulares estão adotando atividades de turno integral. E sabe-se que a permanência do aluno na escola vai melhorar o seu desempenho”, avalia Marléa. Mas esta estrutura tem um custo alto. O Enem divulga as notas de escolas onde pelo menos 50% dos alunos realizaram o exame e no mínimo 10 alunos concluíram o Ensino Médio. Em Caxias, o ranking 2011 tem 14 escolas estaduais e 8 privadas. E os 7 primeiros lugares da lista são de instituições onde se paga para aprender. O Colégio São José, o melhor do ranking com média de 602,84, custa para os pais de alunos do Ensino Médio R$ 532 de mensalidade. Por este valor, o estudante tem à disposição a grade curricular obrigatória, serviço de orientação educacional, orientação religiosa, laboratórios de informática (dois fixos e um volante, com netbooks que podem ser usados em sala de aula), laboratório de Física, laboratório de Biologia, laboratório de Química, biblioteca, quadra coberta para a prática de esportes, quadras abertas e complexo poliesportivo. Atividades extraclasse, como dança, esportes e aulas de robótica podem variar de R$ 280 a R$ 800 para o ano letivo, de acordo com o tipo de atividade e a carga horária. Para o vice-diretor da escola, Jorge Godoy, esta estrutura está intimamente ligada ao desenvolvimento dos alunos. “O resultado do Enem não é só do Ensino Médio, ele vem da unidade de um projeto pedagógico, construído desde as séries iniciais. E tanto a estrutura física quanto a estrutura humana acabam interferindo. Vivemos em um mundo de alta tecnologia, então a estrutura humana tem que estar pronta para utilizar estes recursos”, acredita. A supervisora educativa do Colégio La Salle Caxias, Margarete Camassola, concorda que a grande vantagem da rede privada seja uma proposta pedagógica sólida e

independente. “Atuo há 24 anos na rede privada e, concomitantemente, atuei 8 anos na rede pública. A diferença mais perceptível está na estrutura física e nos ambientes de aprendizagem oferecidos na escola privada. Entretanto, o maior diferencial entre as redes é o ideário filosófico-pedagógico. Na rede privada, ele é mais duradouro e coerente. Infelizmente, a rede pública, muitas vezes, fica à mercê dos ideários filosóficos-partidários do governo em curso”, define. O comerciante Alexander Daneluz não abre mão da segurança que a escola particular lhe proporciona. Na busca pelo “melhor desenvolvimento possível” para as filhas Luiza, de 10 anos, e Isabel, de 4, nem chegou a cogitar a matrícula em escolas custeadas pelos seus impostos. “Pela qualidade do ensino atual, achamos mais interessante a rede privada”, afirma. Ex-aluno de escola pública, Daneluz traz recordações de um ambiente que não considera o ideal para a formação das filhas. “A realidade que eu tinha dentro da sala de aula era lamentável, tínhamos pouco estímulo, e alguns professores, por terem baixa remuneração, acabavam não rendendo. Preocupados com isso optamos pela rede privada, porque, enquanto pagamos, podemos ter a condição de clientes, podemos cobrar”, defende, apontando o suporte pedagógico, proposta cultural e estrutura física como pontos que colaboraram para a decisão, além dos poderes de quem paga. “A responsabilidade da escola particular também é maior. Se na rede pública a escola entra em greve ou algum professor falta à aula, a criança fica vagando pelo pátio ou é liberada para ir para casa. Na escola privada, se acontece uma vez, imediatamente isso é cobrado. O gestor também acaba tendo um olhar mais específico, mais voltado para os alunos, sem precisar se preocupar em ir atrás de problemas de estrutura”, jus-


“O resultado do Enem não é só do Ensino Médio, ele vem da unidade de um projeto pedagógico, construído desde as séries iniciais”, diz o vice diretor do São José, a escola caxiense com a melhor pontuação no Enem 2011 | Maurício Concatto, Arquivo/O Caxiense

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Laboratório no Colégio São José | Divulgação/O Caxiense

tifica Daneluz. Ele garante que o gasto de aproximadamente R$ 2 mil mensais para as duas meninas, entre mensalidades, material escolar, lanches, uniformes e atividades extras, como passeios com a escola, tem sido bem investido. “A gente está contente com o desenvolvimento. Todos os ambientes em que elas estão inseridas são agradáveis, tenho certeza de que estão bem assistidas. Não estou dizendo que não existam escolas boas na rede pública, mas a gente acaba repetindo a boa experiência que teve desde o início com a Luiza, na rede particular.” Com o aluno Guilherme Meneguzzi dos Santos, de 16 anos, o caminho foi outro. O estudante passou 9 anos em um colégio particular e, desde o ano passado está matriculado em uma escola pública, onde cursa agora o 2° ano do Ensino Médio. Em 2011, Guilherme sinalizou para a mãe a vontade de sair da escola onde havia permanecido até a 8ª série. “Ele não me falou o motivo. Mas assim que pediu para mudar de escola, já pensamos em colocá-lo na escola pública, o que sempre foi uma vontade do meu marido. Eu sempre fui a favor da escola particular, acreditava que o ensino público era atrasado. Mas não é verdade. A qualidade de ensino se iguala ou está até melhor na pública”, opina a mãe, Sirlei Teresinha Meneguzzi dos Santos. Em termos de estrutura física, ela con-

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fessa que a diferença foi grande, o que quase a fez desistir da escola pública. “Mas não me importa a estrutura, e sim o ensino”, argumenta. A Escola Estadual Técnica Caxias do Sul (Eetcs), escolhida por Sirlei para matricular o filho, é a que possui melhor nota entre as escolas públicas no Enem 2011. Com 561,35 pontos, ultrapassa o Colégio Murialdo Paulo VI, o único particular a ficar atrás de um público. A economia de cerca de R$ 1 mil por mês com a mensalidade e outros gastos – no colégio estadual, Guilherme usa os livros do governo e tem merenda escolar – permite que Sirlei invista em outras atividades para o filho, como aula de Inglês. E ela defende que o ambiente da rede pública, incluindo o aprendizado, tem sido melhor do que imaginava. Uma das maiores preocupações da mãe, a insegurança, já foi superada. “O que acontece em uma escola pública pode acontecer em uma escola particular. É o mesmo que eu te dizer que não tem drogas em escola particular. É mentira. Tem em todos os lugares”, diz, e discorda de que o ensino público seja fraco. “Em escola particular, acho que os professores acabam não chamando muita atenção dos alunos por causa dos pais. E há, realmente, superproteção dos pais. Ali no Eetcs eles puxam mais, incentivam. O Guilherme não é um cliente, é um aluno.” A falta de professores, reclamação de Daneluz em relação

“Em escola particular, acho que os professores acabam não chamando muita atenção dos alunos por causa dos pais. E há, realmente, superproteção dos pais. Ali no Eetcs eles puxam mais, incentivam. O Guilherme não é um cliente, é um aluno”, conta Sirlei, que transferiu o filho de uma escola particular para uma estadual


QUANTO CUSTAM AS 10 MELHORES

Escola | Nota no Enem 2011 | Mensalidade

Colégio São José 602,8 Até 5° ano: R$ 414 6° ao 9° ano: R$ 465 Ensino Médio: R$ 532

Colégio La Salle Caxias 586,3 1° ao 4°ano: R$ 447 5° ano: R$ 483 6° ao 9° ano: R$ 514

CETEC 576,1 Ensino Médio: R$ 601

Colégio Madre Imilda 572,5 1° ao 5°: R$ 410, 50 6° ao 9°: R$ 415,50 Ensino Médio (1° e 2°): R$ 617 Ensino Médio (3° ano): R$ 515

Colégio Mutirão570,9 1° ao 9° ano – R$ 508, 31 ensino médio - R$ 636, 44

Colégio São Carlos 570,0 1° ao 5° ano: R$ 506 6° ao 9°: R$ 576 Ensino Médio (1° e 2° ano): R$ 689 Ensino médio (3° ano) R$ 610

Colégio La Salle Carmo 563,1 1° ao 5° ano – R$ 495 6° ao 9° ano – R$ 580 Ensino Médio – R$ 649

EETECS (estadual) 561,3

Colégio Murialdo Paulo VI 542,0 1° ao 5°ano: R$ 383 6° ao 9°: R$ 399 Ensino Médio: R$ 443

10° Escola Estadual Galópolis: 536,8

ao ensino público, não se confirmou com o filho de Sirlei. “No ano passado, houve faltas de alguns professores, mas foram raras. Eles recuperaram tranquilamente depois”, lembra. Mas greves não ocorreram, embora os atuais professores de Guilherme ganhem cerca de R$ 1,5 mil por mês, para 40 horas semanais, enquanto os docentes do ensino médio particular recebem em média R$ 2,4 mil para a mesma carga horária. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, Caxias não tem déficit de professores na rede municipal. Na rede estadual, a contratação de 20 professores seria o suficiente para sanar o déficit nas 55 escolas – entre ensino fundamental e médio –, concentrado em matérias como Física, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Matemática e Química. A 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE) prevê que a lacuna seja preenchida ainda no mês de março. Para Eva Márcia Borges Fernandes, coordenadora da 4ª CRE, a má imagem relacionada ao ensino público é resultado de anos de falta de investimento, desde estrutura das escolas à desvalorização profissional e a falta de concursos públicos para contratação de professores. Mas ela não acredita que o ensino estadual seja inferior ao particular, pelo menos no que se refere à disposição dos professores. “A gente tem muitos professores que trabalham na rede pública e na rede privada. Não acredito que um professor possa ser bom em um lugar e ruim em outro. Acho que a diferença está na estrutura, a rede particular tem uma estrutura que favorece mais”, pondera. Enquanto as escolas particulares têm uma longa lista de atrativos, a rede estadual tem carência não só de professores – “menos do que nos anos passados”, destaca Márcia –, mas também de profissionais que agregariam ao suporte educacional. “O Conselho Estadual de Educação orienta que se tenha um orientador pedagógico em cada escola, mas a gente tem dificuldade. Por exemplo, a prioridade é ter todos os professores necessários na sala de aula. Hoje não existem no mercado professores formados especificamente em orientação pedagógica, porque durante muitos anos o ensino superior deixou de oferecer este curso. Então o professor de História ou Geografia acaba assumindo esta função. Fazem muito bem feito, mas não é o ideal”, admite. Márcia acredita que, embora o Estado esteja avançando nas melhorias estruturais, física e pedagógica, as diferenças entre rede pública e privada de ensino sempre existirão. “Nenhum pai vai pagar uma taxa escolar alta e ter uma escola com problemas físicos. Essa é a diferença. A gente tem buscado as alternativas para sanar questões de estrutura, não para se equiparar à rede privada, mas para ter uma educação de qualidade.” 22.fev.2012

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RARAS PUNIÇÕES por William Finn Bennett | 100 reporters e Agência Pública Dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação mostram que em 5 anos o Ibama emitiu cerca de R$ 630 milhões em multas por crimes contra animais silvestres. Mas só recebeu 2% disso O dia amanhece na cidade nordestina de Feira de Santana, Bahia, e o mercado de rua traz cores brilhantes e a cacofonia do canto dos pássaros. Ao longo da estrada poeirenta, nos barracos de compensado, centenas de pássaros silvestres, muitos considerados raros e de espécies ameaçadas, estão em exibição, aprisionados e prontos para a venda. Os vendedores se gabam das suas últimas capturas enquanto negociam os preços com os clientes. Alguns meses antes, nessa mesma feira, a polícia local havia apreendido mais de 200 pássaros silvestres e prendido dois homens. Agora, o mercado está de novo a pleno vapor. A cultura de impunidade no Brasil em relação a esses crimes joga no mercado milhões de animais por ano, enquanto os criminosos lucram centenas de milhões de dólares, segundo os cálculos de funcionários de organizações governamentais e não-governamentais. Arquivos do governo obtidos pela Lei de Acesso à Informação mostram que entre 2005 e 2010 o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu cerca de R$ 630 milhões

em multas para crimes contra a fauna. O que significaria muito – se os infratores pagassem o que devem. Durante o mesmo período, o Ibama recebeu o equivalente a menos de 2% do total em multas. Essa realidade provoca reações como o do procurador federal Renato de Freitas Souza Machado, alocado no Rio de Janeiro, onde também há intenso comércio ilegal de espécies raras e protegidas: “Os traficantes sabem que nada vai acontecer com eles”. As multas não-pagas – que um portavoz do Ibama diz que serão cobradas – não são o único problema. Uma combinação de sentenças leves e apelações que parecem não ter fim resultam em poucas prisões para traficantes, mesmo para os grandes. Poucas horas após serem presos, eles estão de volta às ruas e, em muitos casos, de volta aos negócios. A leniência serve de incentivo para os traficantes manipularem seus comércios ilegais, criando um clima de impunidade, segundo vários funcionários do governo.

nunca ter ido para a cadeia,” diz Machado, o procurador federal. “Os animais têm menos proteção do que um telefone celular ou uma bolsa roubada.” Até 1998, o tráfico de animais no Brasil era crime punível por uma sentença de dois a 5 anos. Naquele ano, o Congresso brasileiro aprovou uma lei ambiental que reduziu a pena para 6 meses a um ano. Mas uma brecha na lei federal permite que mesmo essas sentenças mais leves nunca sejam aplicadas, já que infratores que recebem a pena mínima conseguem cumpri-la fora das celas. Esse vale-tudo ambiental tem um efeito corrosivo, diz Roberto Cabral Borges, ex-coordenador de operações e inspeções do Ibama, que é responsável por proteger espécies ameaçadas. Equivale a dizer aos traficantes que podem continuar com seus crimes, e à sociedade que infringir as leis não significa nada, o que desmoraliza os policiais. “Por que se importar? A primeira coisa que precisa ser mudada é a lei”, ele acrescenta. Muitos dos caçadores são pobres, cam“Realmente, chama atenção alguém poneses sem escolaridade que tentam gatrabalhar como traficante há 20 anos e nhar a vida nos rincões do país. Eles

40 papagaios foram soltos fevereiro, em MT. Eles foram recuperados do tráfico ainda filhotes e cresceram em um parque ecológico | Nicélio Silva, Ibama, Divulgação/ O Caxiense

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Amarradas, 16 tartarugas foram salvas no Xingu no final de 2012. Pescadores foram multados pelo Ibama em R$ 80 mil cada | Manoel Costa, Ibama, Divulgação/ O Caxiense

vendem os animais que capturam por valores irrisórios para sobreviver. João Alves Mateus dos Santos já foi um desses. O trabalhador rural de 45 anos mora na pequena cidade de Canudos, no meio do árido sertão baiano, onde a vida é difícil e as pessoas, fortes. Para ele a pobreza é a causa do envolvimento da população local com o tráfico: “Esse é o sertão. Se você não tem o que é preciso, não sobrevive”. João diz que no início dos anos 90, ele passou por grandes dificuldades para dar sustento a sua esposa e dois filhos. Desempregado, durante algum tempo ganhou dinheiro capturando e vendendo animais silvestres. Hoje, não precisa mais fazer isso. “Ave Maria, foi um tempo difícil! Eu até pedi dinheiro,” lembra João. Mas são os grandes traficantes que fazem com que os policiais e fiscais clamem por uma lei que endureça as penas. Um projeto de lei que tramita no Congresso poderia aumentar novamente as penas – para de dois a 5 anos – no caso de traficantes de larga escala. Mas o autor do texto, o deputado federal Sarney Filho (PV), diz que devido ao atual cenário em Bra-

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sília, não está otimista com o futuro do projeto. O líder do Partido Verde explica que membros do Congresso, alinhados ao que ele descreveu como o “pensamento conservador” do agronegócio e dos interesses ligados à pecuária, são extremamente poderosos. Usando sua influência, os legisladores “ruralistas” diminuem as chances de deixar o projeto de lei passar na Câmara. “Qualquer coisa que envolva o meio ambiente eles colocam no mesmo saco”, diz Sarney Filho, o que estaria causando uma mobilização para bloquear qualquer lei pró-ambiente. Em agosto do ano passado, uma comissão no Senado continuava a debater outro projeto de lei que aumentaria a sentença por venda de animais silvestres de dois a 5 anos, e de dois a 6 anos, em caso de exportação. Semelhante ao tráfico de drogas, a natureza clandestina do tráfico de animais silvestres faz com que seja impossível obter números sólidos sobre a quantidade de animais roubados de seus habitats naturais a cada ano. Mas a organização não-governamental Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico

“Realmente, chama atenção alguém trabalhar como traficante há 20 anos e nunca ter ido para a cadeia,” diz procurador federal


Em um porta-mala, 730 aves eram transportadas ilegalmente pela BR-1010, an Bahia. Multa foi de R$ 365 mil| Ibama, Divulgação/ O Caxiense

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362 tartarugas, algumas com 100 anos, foram resgatadas na Amazônia. Elas ficavam sem comida e eram viradas para cima | Ibama, Divulgação/ O Caxiense

de Animais Silvestres), estima que pelo menos 38 milhões de animais são capturados anualmente. O tráfico de vida silvestre gera entre 5 e 20 bilhões de dólares anuais ao redor do mundo, fazendo com que essa seja a terceira atividade ilegal mais lucrativa depois do tráfico de drogas e armas, de acordo com um relatório do Congresso dos Estados Unidos de 2008. A Renctas estimativa que o Brasil responde por 5% a 15% desse total. No início do ano passado, munida de mandados de busca, a polícia ambiental de São Paulo invadiu a casa e a loja de Almir Evaristo da Silva, perto de Barueri, região metropolitana da capital paulista. Mas o homem de 53 anos não demonstrou perturbação, enquanto assistia aos policiais encherem duas picapes com gaiolas contendo 47 pássaros silvestres não licenciados.Os policiais afirmaram que 13 desses pássaros eram de espécies ameaçadas de extinção. A polícia também apreendeu notebooks que mostrariam a lista de clientes, com anotações de pagamentos que ele teria recebido pela venda dos pássaros. Na delegacia, um policial disse a Silva que não tinha certeza se ele iria responder a acusações criminais, mas que ele teria que pagar uma multa de cerca de 100 mil dólares somente pela posse dos animais. Silva sorriu e em tom de brincadeira disse que voltaria andando para seu estado natal, a

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Bahia, já que não poderia pagar pelo ônibus. Mesmo antes de a polícia terminar de completar a papelada, ele foi liberado sem ter que pagar fiança e foi para casa. Promotores dizem que uma maneira de contornar as penas leves por tráfico – ou a ausência delas – é processar os traficantes por outros crimes relacionados que tenham penas mais pesadas. O procurador federal Machado cita um caso recente de grande repercussão que poderia servir de guia para essa mudança. A organização criminosa incluía pessoas da República Tcheca, Portugal, Alemanha, Suíça e do Brasil. Diferentes membros da quadrilha trabalhavam desde a captura ou da compra de animais dos grupos de caçadores, até o transporte e, finalmente, a venda dos animais no Brasil e em outros países. Funcionários públicos corruptos também estavam envolvidos no esquema, assim como criadores que falsificavam documentos atribuindo a origem dos animais capturados à criação em cativeiro. Muitos dos estrangeiros que faziam parte da quadrilha conseguiram escapar, mas o homem tcheco – que os promotores dizem ser o líder – não teve tanta sorte. Em agosto de 2011, um juiz federal sentenciou Tomas Novotny a 10 anos de prisão por receptação ilegal, contrabando e formação de quadrilha. Outro homem, um policial militar brasileiro, foi sentenciado a 5 anos e 3 meses de prisão. Muitos outros membros da quadrilha

receberam penas mais leves. Machado diz que a diferença, nesse caso, é que ele conseguiu atingir figuras-chave na organização com acusações como contrabando, formação de quadrilha, receptação e falsificação de documentos. Foram essas outras acusações que levaram a sentenças bem mais longas do que aquelas destinadas ao crime de tráfico animal. E aí, segundo Machado, mora a esperança de um futuro no qual os traficantes de animais recebam o tipo de punição que poderia servir para a prevenção. Perguntado sobre o que chamou atenção nos crimes cometidos pela quadrilha, Machado diz que foi a crueldade com a qual os animais eram tratados. “Existem ligações telefônicas em que A orienta B, que está viajando com um carregamento de pássaros em um ônibus, a, caso aviste um bloqueio da polícia na estrada, ir ao banheiro do ônibus, arrancar as asas das aves e atirá-las na descarga,” conta o procurador federal. O porta-voz de Renctas, Raulff Lima, reconhece que a falta de punição aos traficantes serve de incentivo para que se “continue a cometer crimes contra a fauna.” Ele também defende que, além da responsabilização criminal, essas ações sejam mais divulgadas para reduzir seriamente tais crimes. A maior esperança que realmente temos de minimizar este tipo de atividade reside em programas educativos que ensinam as pessoas a zelar pela vida silvestre, diz Lima.


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PLATEIA Ballet Margô e Dora Ballet nos palcos | Vale a pena ver o Oscar

por Andrei Andrade

“Crônica do Rubem Braga é como música dos Beatles, que a preferida é aquela que tu acordas ouvindo. Quando tu abres um livro para ler, é a crônica preferida”. Assim é a relação do jornalista e escritor Marcos Fernando Kirst com o autor que, segundo ele, “abriu os caminhos” para a crônica enquanto gênero literário tipicamente brasileiro. Kirst é um dos convidados do Órbita Literária, um bate-papo sobre a vida e a obra do capixaba de Cachoeiro do Itapemirim que será promovido pelo grupo NósSemHora, na próxima segunda-feira (4), na livraria Do Arco da Velha, às 20:30. Kirst é um entusiasta da obra de Rubem Braga, cujo nascimento completou 100 anos no último mês de janeiro. Destaca no autor de Ai de ti, Copacabana e A Borboleta Amarela o lirismo com que retrata o cotidiano, sem deixar de ser simples e acessível. “Ele faz poesia em forma de prosa. Seu texto é todo poético mas ser ser rebuscado e nem exigente”, ressalta Kirst. O jornalista ainda destaca que Braga se manteve produtivo por 5 décadas, o que torna o seu trabalho como cronista ainda mais relevante quando comparado ao de outros autores que ajudaram a estabelecer o gênero que surgiu nas colunas dos jornais e mais tarde tomou as estantes das livrarias. Como todo ícone, Rubem Braga deixou muitos discípulos na literatura brasileira. Entre os que beberam em sua fonte, Kirst destaca os gaúchos Fabrício Carpinejar – que já afirmou ter em Braga seu autor preferido – e Luís Fernando Verissimo, que na opinião do caxiense é o grande sucessor no estilo de escrever de Rubem Braga. Mas além dos consagrados, Kirst considera o porto-alegrense João Bergmann, que assinava suas colunas no Correio do Povo como JB, ou Jotabê, outro grande tradutor do cotidiano, assim como o caxiense Jimmy Rodrigues (autor de A Voz e a Palavra, Anotações Históricas de Caxias do Sul). “Esse é um autor que não alcançou maior repercussão por estar no interior, em Caxias do Sul, mas que merece ser lembrado”, destaca. No encontro de segunda-feira, que também terá participação do cronista caxiense Tiago Marcon, serão lidos textos na íntegra e debatidos aspectos da vida pessoal de Rubem Braga, sua evolução como escritor, estilo e traços que marcam sua influência. Para quem estava com saudade dos encontros do NósSemHora, o retorno certamente será em grande estilo. Rubem Braga|

Divulgação/O Caxiense

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CINE

Gerard Depardieu. Irrfan Khan. De Ang Lee

As Aventuras de Pi

Argo

Vencedora de 4 Oscar, incluindo o de Melhor Fotografia, a história acompanha o estudante indiano Piscine Patel. À deriva após um naufrágio, ele passa a dividir um bote salva-vidas com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre de bengala.

Mais uma chance para assistir ao grande vencedor do Oscar, o Melhor Filme, com direito a anúncio feito pela primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. Desde 1989, um filme não levava esse prêmio sem ter o diretor entre os indicados. Em 1980, um agente da CIA, inspirado na onda de filmes de ficção científica, monta uma falsa produção para resgatar 6 diplomatas americanos refugiados na casa do embaixador canadense no Irã. Reapresentação.

CINÉPOLIS 3D 20:20

★★★★★ 12

2:10

Os Miseráveis

* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de responsabilidade dos cinemas.

Vencedor do Oscar de Melhor Maquiagem e Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway). Sua interpretação de I dreamed a dream (que consagrou Susan Boyle) é o grande momento do filme. Com Russel Crowe e Hugh Jackman. De Tom Hooper. 5ª semana. GNC 18:10 CINÉPOLIS 17:00

★★★★★ 14

2:37

Lincoln A atuação de Daniel Day Lewis vale o ingresso. A história do presidente Abraham Lincoln também. Com Sally Field. De Steven Spielberg. 6ª semana. GNC 21:00

10

2:33

Amor A conquista do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro parece pouco diante da expectativa gerada após todo o sucesso dessa arrebatadora produção francesa, que chegou a concorrer a Melhor Filme (perdeu para Argo). Mas isso não diminui a beleza da história de um casal de octogenários que prova que o amor se constrói na saúde e na doença. Com JeanLouis Trintignant, Emmanuelle Riva. De Michael Haneke. 4ª semana. CINÉPOLIS 12:50-15:40-18:30-21:20

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Ben Affleck, Bryan Cranston. De Ben Affleck

14

2:06

★★★★★ 14

CINÉPOLIS 14:20-20:40

1:57

O lado bom da vida O casal Bradley Cooper e Jennifer Lawrence pode indicar que se trata só de mais uma comédia romântica. É mais do que isso. O encontro entre um portador de transtorno bipolar e uma perturbada que busca superar o luto pela perda do marido emociona tanto quanto diverte. Com Robert De Niro. De David O. Russell. 5ª semana.

★★★★★

CINÉPOLIS 14:00-16:40-19:20-22:00 gnc 14:00-19:10

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2:02


Dezesseis Luas

Ganhar ou Ganhar

No início do namoro, um estudante literalmente enfeitiçado por uma colega precisa ajudá-la a enfrentar uma maldição que recai sobre todas as gerações da família: aos 16 anos, deve escolher se será uma feiticeira boa ou má. Com Alden Ehrenreich, Alice Englert. De Richard LaGravenese. Estreia.

Mike, um advogado decadente que faz bico como treinador de luta, conhece um jovem promissor que pode ser a chance de dar a volta por cima. Com Paul Giamati e Amy Ryan. De Thomas McCarthy. Estreia

GNC 19:20-21:50 | 14:15-16:40 CINÉPOLIS 16:20-21:50 | 13:30-19:00

10

2:04

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ORDOVÁS QUI. (7) 15:00

1:46

O voo

NO

Um piloto de avião vira herói nacional após salvar uma aeronave de um desastre, mas passa a ser investigado por estar supostamente sob efeito de álcool e drogas. Esse é o segundo filme em que Denzel Washington e John Goodman contracenam (o primeiro foi Possuídos), e as duas produções têm a música Sympathy For The Devil, dos Rolling Stones. Com Don Cheadle. De Robert Zemeckis. 4ª semana.

O filme não levou para o Chile o primeiro Oscar de Melhor Filme Estrangeiro da história do país (perdeu para o francês Amor), mas agrada aos espíritos revolucionários. Gael Garcia Bernal, que ficou marcado pela interpretação de Che em Diários de Motocicleta, é novamente um jovem lutando contra uma ditadura. Neste caso, a de Augusto Pinochet.

★★★★★

GNC 16:30-21:30

14

2:18

Cirque du Soleil: Outros Mundos Assistir através da tela um dos maiores espetáculos do mundo do entretenimento pode ser tão frustrante quanto trocar sexo por pornografia. Com a diferença de que o maior circo do mundo não está sempre por aqui. 2ª semana CINÉPOLIS 3D 17:40 GNC 3D 17:50

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1:31

A negociação Poderia ser só mais um filme sobre os reflexos da crise financeira na alta sociedade americana – a para alguns, de fato, é –, mas a atuação elogiada de Richard Gere consegue ser um diferencial na história. Ele é Robert Miller, um magnata que precisa vender sua empresa antes que fraudes sejam descobertas. Ao mesmo tempo, quer manter o bom relacionamento com família, que não sabe da sua bancarrota. Com Susan Sarandon. De Nicholas Jarecki. 3ª semana. GNC 22:10

14

1:47

14

ORDOVÁS SEX (1°) 19:30 SÁB. (2) e DOM. (3) 20:00

1:50

O reino gelado

As aventuras de Tadeo

A história tem um visual espetacular, e conta a história de duas crianças que enfrentam uma entidade má. O vilão transformou o país dos pequenos em um lugar coberto de neve o tempo todo. De Maxim Sveshnikov e Vlad Barbe. 2ª semana

Sucesso de crítica na Espanha, as aventuras do pedreiro metido a Indiana Jones e seu fiel escudeiro canino já entram em sua 5ª semana em cartaz. O bacana aqui é que a animação traz um bocado de informações sobre a civilização Inca. De Enrique Gato.

CINÉPOLIS 3D 13:20-15:20 GNC 3D 15:45

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1:16

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GNC 3D 13:40

1:32

Duro de matar: Um bom dia para morrer

João e Maria – Caçadores de Bruxas

Em sua primeira semana nas salas brasileiras, o novo velho filme estrelado pro Bruce Willis atraiu 378 mil espectadores, desbancando João e Maria do topo da lista dos mais assistidos após 4 semanas de liderança. Na 5ª aparição de John McClane, o duro de matar vai à Rússia resgatar o filho da prisão. Com Bruce Willis e Jai Courtney. De John Moore. 2ª semana

Mistura de ação e terror com uma pitada de fantasia, o filme retoma a clássica história de João e Maria mostrando os órfãos adultos, em boa forma e vingativos. De Tommy Wircola. 6ª semana.

GNC 14:30-16:50-19:00-21:10 15:30-17:40-19:40-22:00 CINÉPOLIS 15:30-0:20-22:30 13:00-17:50

Há 10 semanas em cartaz, o filme tenta chegar à marca de Os Smurfs, que atingiu impressionantes 20. De Roberto Santucci.

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1:36

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GNC 3D 19:50

1:23

De pernas pro ar 2

GNC 13:50-16:00

12 22.fev.2012

1:35

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Fotos: Divulgação/O Caxiense

litoral + eventos Edu Torres

SEX. (1º). 21:00. Gratuito. Praça XV de Novembro. Torres

Os Remanescentes

SEX. (1º). 21:15. Gratuito. Tramandaí

Banda Bem Brazil

SEX. (1º). 22:30. Gratuito. Tramandaí

Festival de Paraglaider

SAB. (2). 9:00. Gratuito. Morro do Farol. Torres

Grupo Só Balanço

SÁB. (2). 21:15. Gratuito. Oásis do Sul (Tramandaí)

Pankada Fandangueira

SÁB. (2). 22:30. Gratuito. Oásis do Sul (Tramandaí)

E pra você eu deixo apenas meu olhar 43

Após 23 anos, o RPM está de volta com a sua formação original, que embalou a década de 80. O quarteto, liderado pelo vocalista e baixista Paulo Ricardo, lançou recentemente o novo álbum, chamado Elektra, que traz 12 composições inéditas, ao maior estilo música dançante e tecnopop. Mas é claro que eles são deixarão os fãs na saudade. Clássicos como Olhar 43 e London, London figuram na setlist da noite. É o fechamento da temporada 2012/2013 do Verão em Torres. SÁB. (2). 21:00. Gratuito. Praça Borges de Medeiros. Torres

Sonho antigo Ao lado do amigo Matheus, Jonathan Pacheco conseguiu realizar seu maior sonho: percorrer o país com uma agenda mensal de 25 shows e ter músicas rodadas em inúmeras rádios do país. Agora, o gaúcho de Gravataí quer seguir carreira solo, com status suficiente para ser a estrela do encerramento da programação cultural em Tramandaí. SEX. (1º). 22:30. Gratuito. Praça do Centrinho. Tramandaí

Até o próximo verão O CAXIENSE encerra nesta edição a programação de Verão do Litoral Norte Gaúcho. De Claudia Leitte a Edu e Renan, passando pelos Os Homens de Perto e a bandinha Di Da Dó, foram mais de 100 atrações culturais divulgadas, sendo a maioria delas gratuitas.

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Fotos: Divulgação/O Caxiense

MUSICA + SHOWS SEXTA-FEIRA (1) Grupo Paiol

21:00. R$ 10 e R$ 8. Paiol

Corrente Sanguínea

23:30. R$ 5. Cachaçaria Sarau

Pagode Junior

22:30. R$ 20. Portal Bowling

Dan Ferretti & Banda

23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13

Hardrockers

23:00. R$ 12. Bier Haus

Mercedes Blues Band

22:30. R$ 15 e R$ 20. Mississippi

Agente Ed (Tributo a Queen) 00:30. R$ 15 e R$ 12. Vagão

Vegas Trio

21:00. Gratuito. Zarabatana

Lucas & Felipe

23:30. R$ 20 e R$ 35. Bulls

SÁBADO (2) Grupo Paiol

22:00. R$ 10 e R$ 8. Paiol

Jorge (Dinamite Joe) + Melody 23:30. R$ 20. Portal Bowling

Casarão do Samba

Puro êxtase

Poucas bandas no cenário roqueiro brasileiro desfrutam de tanta paciência dos fãs. Mesmo sem lançar novos álbuns ou fazer turnês com frequência (a última foi em 2005), o show do Barão Vermelho em Caxias do Sul já está com os ingressos de camarote esgotados. Prova de que a Morphine pode apostar no rock sem medo de ver o evento cancelado por baixa venda de ingressos (o que aconteceu com Latino). A novidade no setlist do show + 1 dose fica por conta de Sorte e Azar, parceria do vocalista do Barão com Cazuza, que só foi lançada no ano passado, 20 anos após ter ficado de fora do primeiro álbum da banda. Além disso, os fãs poderão cantar e pular com os hits Bete Balanço, Pro Dia Nascer Feliz, Puro Êxtase, entre tantos outros. SEX. (1°). 23:30. R$ 50 (pista) e R$ 80 (mezanino). All Need Master Hall

23:30. R$ 20 e R$ 10. Boteco 13

Festa Electronique (vários Dj’s) 23:30. R$ 15 a R$ 40. Havana

Tributo a Creedence

00:30. R$ 15 e R$ 12. Vagão

Cassiano Panchere

23:00. R$ 5. Cachaçaria Sarau

Underload

23:00. R$ 12. Bier Haus

Lennon Z & The Sickboys

22:30 R$ 15 e R$ 20. Mississippi

Rodeio Drive e Nova Extima

23:00. R$ 40 e R$ 20. Place des Sens

Eleven All – Todos Somos 11

23:00. R$ 25 e R$ 50. Pepsi Club

Festa Pop Scream

23:00. R$ 15 e R$ 20 (na hora). Level

Arena reabre para o público

Após a reinauguração exclusiva para convidados, a repaginada Arena Gold (ex-Arena Country Bar) abre as portas para o público em geral. A festa será animada pela dupla sertaneja Felipe & Fabrício, de Carazinho. Os irmãos iniciaram a carreira em 2009 e têm dois CDs lançados, dos quais dá pra destacar os hits Tamo Junto e Amar é fácil, que certamente estarão no show. SEX. (1°). 23:30. R$ 50 (pista) e R$ 80 (mezanino). All Need Master Hall 22.fev.2012

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DOMINGO (3) Pagode Junior + Banda Sextaneja

21:00. R$ 20. Portal Bowling

Tertúlia Domingueira (tradicionalista) 17:00. Gratuito. Paiol

Tira Onda

17:00. R$ 8 e R$ 5. Place des Sens

TERÇA-FEIRA (5) Marcelo Duani

21:30. Gratuito. Boteco 13

Loca, loca, loca

A mais musa das musas da música latino-americana, a colombiana Shakira, será a homenageada da festa Bem Caliente, que rola na Level. Os Djs Felipe Esteves, Natalia Biazus e Saulo Campagnolo irão agitar a noite com muito pop latino, reggaeton, cumbia e tudo mais que está incluído no pacote musical da diva do pop. Para completar, ainda tem promoção do drink Sex on the Beach por R$ 8 a noite toda. Assim, vale até dançar de pies descalzos na pista.

Fotos: Divulgação/O Caxiense

+ SHOWS

SEX. (1°). 23:00. R$ 12 e R$ 15. Level

QUARTA-FEIRA (6) Edu Barbarah e Rota Sertaneja 21:30. R$ 5 e R$ 10. Boteco 13

Jhonatan e Carlos

21:00. Gratuito. Paiol

QUINTA-FEIRA (7) Grupo Macuco

21:00. R$ 15 e R$ 10. Paiol

Sunny Rock

23:30. R$ 5 e R$ 10. Boteco 13

Maike Aguiar + DJ Gilson

23:00. R$ 20. Portal Bowling

Fher Costa e Trio

23:00. R$ 12. Bier Haus

Novo DVD de blues para a estante

Os caxienses da Electric Blues Explosion sobem ao palco em um show aberto (para os que chegarem antes), em que será gravado o primeiro DVD ao vivo da banda. O repertório inclui músicas do primeiro CD dos blueseiros, Draw The Line, e canções inéditas que estarão no segundo álbum, que será lançado junto com o DVD. Ainda não há data definida, mas a previsão é de que o novo material chegue às lojas no 2° semestre. A banda foi formada em 2006 e conta com Rodrigo Campagnolo (vocal e guitarra), Graziano (guitarra), Nino Henz (baixo) e César de Campos (bateria). QUA. (6). 20:30. Gratuito. Teatro do Ordovás

A Empresa de Manutenção e Operação de Energia Elétrica Gaúcha Ltda, CNPJ 07.639.539/0001-34, situada na Av. Farroupilha, 7219, Bairro Parque Residencial Igara, Canoas/RS, CEP 92410-306, convoca o funcionário Odilar Martins, portador da CTPS n. 0103067, série 0040/RS, para comparecer no prazo de 5 (cinco) dias a contar desta publicação, sob pena de aplicação de dispensa com justa causa por abandono de emprego, nos moldes do art. 482, alínea “i”, da CLT. O funcionário deve se apresentar na Rua José Maia Filho, 654, bairro Harmonia, Canoas/RS, CEP 92310-500, no horário comercial.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PODER JUDICIÁRIO

Edital de Citação - Execução de Título Extrajudicial 6ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul

Prazo de: 20 (vinte) dias. Natureza: Execução deTítulo Extrajudicial Processo: 010/1.11.0036503-6 (CNJ:.0066340-51.2011.8.21.0010). Exequente: Banco do Brasil S.A.. Executado: Rez Metal Tratamentos de Superfícies Ltda. e outros. Objeto: CITAÇÃO Rez Metal Tratamentos de Superfícies Ltda., Florisbela Liposki e Androssa dos Santos Drum atualmente em lugar incerto e não sabido, para que pague(m), no prazo do TRÊS (3) DIAS, o valor do R$ 42.578,64 (quarenta e dois mil, quinhentos e setenta e oito reais e sossenta e quatro centavos) - valor atualizado até dozembro de 2011, fioando ciente(s) de que havendo o pagamento integral no prazo legal, a verba honorária, arbitrada em 10% da execução, será reduzida pela metade. Poderão, ainda, querendo, oferecer EMBARGOS no prazo legal de QUINZE (15) DIAS, contados do término do prazo deste edital. No prazo de embargos, reconhecendo o executado o crédito do exequente e comprovando o depósito de, no mínimo 30% (trinta por cento) do valor exequendo, inclusive custas processuais e honorários advocatícios, poderá o exeoutado requerer seja admitido a pagar o restante em até SEIS (6) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês. Não efetuado o pagamento, nem opostos embargos no prazo legal, será procedida a PENHORA, AVALIAÇÃO E DEPÓSITO de tantos bens quantos forem necessários para garantir a execução. Caxias do Sul, 09 de janeiro do 2013. SERVIDOR: Maria Gorote Grisa. JUIZ: Maria Olivier.


Douglas Trancoso, Divulgação/O Caxiense

PALCO

Ballet Margô volta às aulas A tradicional escola dirigida pro Margô Brusa retomou as atividades neste ano no último dia 18 de fevereiro. Mas o espetáculo que marca o reinício será nesse final de semana. Será apresentada em primeira mão Coppelia, solo de Jessica Pistorello e Somewhere, coreografia de Jair Moraes, executada por Akacio Camargo e Adriana Menegat. Para 2013, a escola conta com novos cursos, novos professores e novas parcerias. Mais informações: (54) 3222. 5338. SÁB. (2) e DOM. (3). 20:00. R$ 10. Teatro Pedro Parenti L

Encontro com o palco

A atriz e professora Tefa Polidoro – Oscar de Melhor Atriz no nosso #OscarCaxias – ministra o curso anual do grupo Teatro do Encontro, que já tem inscrições abertas. Interessados têm até o próximo dia 17 para garantir vaga. As aulas serão divididas em 2 módulos, cada qual num semestre: no primeiro, os alunos trabalharão técnicas específicas de atuação. No segundo, passarão por uma montagem teatral, trabalhando algum espetáculo que será levado a público ao final do curso. As aulas iniciam nos dias 18 de março (pessoas com experiência teatral) e 19 (sem experiência teatral). Mais informações: 3028-3789 ou (51) 9715-9045.

Tesouro interior

Atendendo ao convite do grupo Ueba Produtos Notáveis e do Teatro do Encontro, a mestra italiana Lina Della Rocca traz a Caxias do Sul a oficina Por Dentro da Mina do Ator. Será a oportunidade de nossos atores travarem contato com técnicas consagradas para o trabalho físico e vocal na atuação cênica. A iniciativa tem como um dos objetivos estabelecer parcerias artísticas com o teatro italiano, especialmente com o Teatro Ridotto (Bologna). Atriz e pedagoga, Lina tem 28 anos de experiência no teatro.

Inscrições abertas para profissionais de teatro

Enquanto sua peça está fora de cartaz, compartilhe seu conhecimento de artes cênicas nas funções de oficineiro, instrutor, professor ou diretor. Até o dia 20 de março é possível se inscrever na Secretaria Municipal da Cultura para apresentar propostas para atuação no Programa Permanente de Formação em Artes Cênicas – Gentencena, ao longo de 2013. Mais informações: 54-3901.1316 22.fev.2012

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ARTE

Felinos, não reconhecerás!

Os felinos de Mirian Gazola, que estrearam na exposição Gatos Gays em 2008, voltam com suas cores vibrantes, traços simples e divertidos, referências às HQs, cultura pop e pop art. Mas são outros. Nos 23 paineis da exposição Uma Metáfora Sobre as Diferenças – tinta acrílica sobre MDF – os multicoloridos querem discutir novos assuntos. Será que eles são? A pergunta ficou pequena e até cafona para gatos tão modernos. “Estes gatos não são homossexuais, não se prenda a isso. Eles são apenas o que são. O que cada um de nós é. E eles podem ser hétero, espíritas, violinistas, negros, gordos, branquelas, azedos, belos, cadeirantes, crianças, gagos, zen budistas, mutantes, viajantes, chineses, narigudos, advogados, intraterrenos, judeus, gênios, transilvânicos, felizes... ou gays”, explica a artista. Ser ou não ser? Vá a galeria conversar com eles. Eles preferem filosofar para responder, ou não. Uma metáfora sobre as diferenças

Mirian Gazola. A partir de QUI. (7). SEG.-SEX. 8:00-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Galeria Municipal

Coleções: Lembranças e Sonhos

TER.-SÁB. 9:00-17:00. Museu Municipal

Exposição Eu, Tu, Eles

Lucas Lermen. Até DOM. (3). SÁB 10:00-21:00. DOM 11:00-19:00 MartCenter Shopping

Feito com a alma

Fernanda Horta Barbosa da Silva. SEG-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 9:00-12:00. Farmácia do Ipam

Texturas do Silêncio

Vinícius Guerra. SEG-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

Erramos: Na edição passada, quando divulgamos a campanha Lei Rouanet, apoie Mona Carvalho e não Claudia Leitte, dissemos que Mona “penou para captar pouco mais de R$ 240 mil junto ao Ministério da Cultura”. Erramos o tempo verbal, que faz toda a diferença. Mona não captou este valor e ainda pena em busca de apoiadores.

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Endere

os

cinemas: CINÉPOLIS. AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). SEX.SÁB. DOM. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CARTEIRINHA. | GNC. rsc 453 - km 3,5 - Shopping Iguatemi. 3289-9292. Seg. qua. qui.: R$ 14 (inteira), R$ 11 (Movie Club) R$ 7 (meia). Ter: R$ 6,50. Sex. Sab. Dom. Fer. R$ 16 (inteira). R$ 13 (Movie Club) R$ 8 (meia). Sala 3D: R$ 22 (inteira). R$ 11 (meia) R$ 19 (Movie Club) | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316. R$ 8 (inteira). R$ 4 (meia) |

MÚSICA: Bier HauS. Tronca, 3.068. Rio Branco. 3221-6769 | BOTECO 13. Dr. Augusto Pestana, s/n°, Largo da Estação Férrea, São PelegrinO. 3221-4513 | bukus anexo. Rua Osmar Meletti, 275. Cinquentenário. 3215-3987 | BULLS. Dr. Augusto Pestana, 55. Estação Férrea. 3419.5201 | CACHAÇARIA SARAU. Coronel Flores, 749. Estação Férrea. 34194348 | cond. Angelo Muratore, 54. Dellazzer. 3229-5377 | HAVANA. DR. AUGUSTO PESTANA, 145. mOINHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619 | LEVEL CULT. CORONEL FLORES, 789. 3223-0004 | Mississippi. Coronel Flores, 810, São Pelegrino. Moinho da Estação. 3028-6149 | NOX VERSUS. Darcy Zaparoli, 111. vilaggio Iguatemi. 8401-5673 | OLIMPO MUSIC. PERIMETRAL BRUNO SEGALLA, 11655, São Leopoldo. 3213-4601 | PAIOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | PEPSI club. Rua Guerino Sanvitto, 1412. Villaggio Iguatemi.3019-0809 | PORTAL BOWLING. RS 453, KM 2, 4140. SHOPPING MARTCENTER. 3220-5758 | VAGÃO CLASSIC. JÚLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616

CA

MA RIM

Marcelo Aramis

Em órbita

O Órbita Literária, promovido pelo Grupo Literário Independente NósSemHora, realizou 40 encontros no ano passado. Agora formado por Jaqueline Pivotto, Juliana Santos, Claudio Troian e João Batista da Silva, o grupo volta a promover oficinas e debate literário. Os encontrontros ocorrem em novo endereço – Livraria e Café Arco da Velha – com oficina das 19:00 às 20:15 e bate-papo das 20:30 às 22:00. Em ambos, autores dividem seus conhecimentos e debatem suas obras ou de seus escritores preferidos. O primeiro encontro ocorre na segunda (4), com Marcos Kirst e Tiago Marcon falando sobre Rubem Braga (leia na página 21). Divulgação/O Caxiense

TEATROS: teatro municipal. Doutor Montaury, 1333. Centro. 3221-3697 | CASA DE TEATRO: Rua Olavo Bilac, 300. São Pelegrino. 3221-3130 galerias: campus 8. Rod. RS 122, Km 69 s/nº. 3289-9000 | ESTAÇÃO SAN PELEGRINO. Av. Rio Branco, 425. São Pelegrino. 3022-6700 | GALERIA MUNICIPAL. DR. MONTAURY, 1333, CENTRO, 3215-4301 | museu municipal. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panaz­zolo. 3901-1316 | SESC. MOREIRA CÉSAR, 2462. pio x. 3221-5233 |

Legenda Duração

Classificação

Avaliação ★ 5★

Cinema e Teatro Dublado/Original em português Legendado Ação. Animação. Artes.Circenses. Aventura Bonecos. Comédia. Documentário. Drama Fantasia. Ficção.Científica. Faroeste Infantil. Romance. Suspense. Terror. Musical. Policial.

Música Blues. Coral. Eletrônica. Erudita. Folclórica. Funk. Hip.hop Indie. Jazz. Metal. MPB. Pagode. Pop. Reggae. Rock. Samba. Sertanejo. Tango. Tradicionalista

Dança Clássico. Folclore. Hip.hop

Contemporânea. Flamenco. Forró. Jazz. Dança.do.Ventre Salão.

Artes Acervo. Fotografia. Pintura.

Desenho. Grafite.

Diversas Escultura. Gravura. Instalação

O voo de Jaque Barbieri

Aos 13 anos, Jaquelyne Barbieri é destaque do elenco de Dora Ballet. E o talento que já chamou a atenção do Bolshoi quer competir no Youth America Grand Prix, de Nova York, uma das competições de dança mais importantes do mundo. Jaque deve embarcar no dia 10 de abril, com a professora Márcia Rezende Fabião e o irmão, também bailarino, Elvis Barbieri. A bailarina foi convidada para o Grand Prix durante sua performance no último Festival de Dança de Joinville, mas não ganhou a participação “com tudo pago”. Para cumprir esta parte, a escola Dora Ballet, com participações especiais da Endança Jazz e Cia., Studio Camila Oliveira e Compacto Espaço Cultural, realiza nos dias 16 e 17 de março, no Teatro Municipal, o Gala Nova York. Os ingressos, disponíveis na escola, custam R$ 25. Apoie! 22.fev.2012

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MODA E BELEZA por Carol De Barba

Fotos: Ben Hur Ribeiro/Divulgação/O Caxiense

As tramas das damas

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O projeto de sustentabilidade Oficina de Protótipos Moda e Artesanato, coordenado pela professora Ana Mery Sehbe De Carli, do Centro de Artes e Arquitetura da Universidade de Caxias do Sul (Campus 8), que recebeu o Prêmio Economia Criativa – Estudos e Pesquisas em Economia Criativa, do Ministério da Cultura (foram R$ 60 mil), rendeu mais um fruto: a associação de artesãs Damas e Tramas. Durante o desenvolvimento do projeto, por meio de uma série de oficinas, cerca de 70 artesãs receberam capacitação para agregarem mais criatividade, inovação, qualidade e profissionalismo as suas atividades. Dentre elas, 17 decidiram se unir e formalizar a fonte de renda historicamente informal, criando a associação Damas e Tramas. “É uma semente que com certeza crescerá conforme elas forem mostrando o seu trabalho, tendo contato com as empresas, apresentando suas criações ao mercado”, comemora Ana Mery. Segundo a coordenadora, todo o projeto foi um desafio. Mas pequenos obstáculos são o mínimo que se espera na tarefa de inovar tradições tão enraizadas na cultura de uma comunidade. “Na metodologia, elas seguiram todo um trajeto, aprendendo sobre estética, identidade regional, empreendedorismo. Ganharam preparo para abrir o artesanato a uma nova interpretação”, explica, orgulhosa das alunas que aprenderam a transformar bordado, crochê, tricô, etc., vistos muitas vezes como um lazer, em produto de moda com preço e valor agregado. Ana Mery vê na associação uma demonstração de que as artesãs despertaram não só para a importância da troca de conhecimento mas também para a união como ferramenta para fortalecer a cultura artesanal. Para quem se interessou, o trabalho da Damas e Tramas estará exposto no 12° Integramoda RS (confira serviço na página ao lado). As associadas apresentarão em catálogos suas habilidades manuais e empreendedoras.


Clássicos do inverno com novos ares. Essa é a proposta da nova coleção da malharia Zanatta. As peças abusam da mistura de cores, tanto contrastantes quanto tom sobre tom, e das padronagens. Tem listras, xadrezes, shetlands, jacquards, microjacquards estilo gravataria, espinha de peixe e motivos Paisley. Para agradar dos ousados aos conservadores.

VITRINE COnE lARAnJA De parar o trânsito, o esmalte da coleção Forma e Cor (inspiradas nas cores primárias e nas formas geométricas), dá aquele toque-tendência “tangerine tango” no look.

Jucimar Milese, Divulgação/O Caxiense

exatidão matemática guiam as tendências da Primavera/Verão 2013-2014, aponta o 12° Integramoda RS. O evento ocorre na terça (5), das 16:00 às 21:00, no Intercity Hotel. Esta edição do encontro tem novidades. Em vez de propor inspirações, ela é voltada à confirmação de tendências, mostrando à indústria têxtil, confecções, designers, estudantes e formadores de opinião do Sul do país os caminhos certeiros da estação. Eles estarão materializados em uma mostra com 23 manequins, exposta no foyer do hotel. A pesquisa é desenvolvida pelo Comitê de Estilo do Fitemasul e pelo Núcleo de Moda do Sindivest A programação tem ainda: previews do Outono-Inverno 2014; Inspiramais, apresentado por Marnei Carminatti, da Assintecal (Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos); e o encontro empresarial Alinhavando Ideias, com os palestrantes Paulo e Tobias Bertussi falando sobre o tema Moda e Design: As Razões do Sucesso. As inscrições podem ser feitas no www. polodemoda.com.br ou 3027-4422, e custam R$ 30 (Associados Fitemasul/Sindivest e alunos de moda UCS/Senai), R$ 50 (público em geral) e R$ 70 (no local).

Circo

Circus Show é o tema da coleção de Inverno 2013 da Pinoti Baby. Inspiradas na emoção, técnica e tradição da arte circense, as peças têm modelagem baseada nas vestimentas do mágico e do palhaço. A linha também traz acessórios estilosos para os pequenos, como toucas, mantas e polainas. Wsley Torezan, Divulgação/O Caxiense

Andrei Cardoso, Divulgação/O Caxiense

Inverno vibrante

Geometrização A influência da geometria e a busca pela

lOnDOn nIGht

Segue a tendência metálica da moda para o verão, mas na pegada rock’n’roll. O Boticário | R$ 12,99

Colorama | R$ 2,55 (sugerido)

BRInDE COMIGO

Da coleção Celebrate (especial de fim de ano), o esmalte holográfico foi feito para comemorar a chegada de 2013. Mas não tem problema usar antes do dia 21 de dezembro, só para garantir a dose de glamour antes do fim do mundo, né. Impala | R$ 3,50 (sugerido)

CInZA CuRInGA O esmalte, da coleção As Super Cores, faz jus ao nome: combina com qualquer tipo de pele, roupa e ocasião. Colorama | R$ 2,35 (sugerido)

Alfaiataria boêmia chic

Esse título um tanto comprido foi a inspiração da coleção de inverno da Contra Regra. Dentre as peças, destaque para o look boyish P&B com pegada rock’n’roll, da foto. Os modelos têm, ainda, forte influência da estética dos índios norte-americanos, os navajos. 22.fev.2012

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