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Dezoito de julho de 2019
from FUXICO, RESENHA, MEXERICO NAS ESQUEINAS E BUZUS DE SALVADOR | Caramurê Publicações | Selo João Uba
Um minuto de alegria para nossas angústias futuristas: ontem uma senhora me deu uma verdadeira aula que me levou à janela da formação do passado: o magistério. Sempre ouvi dizer que esta formação lapidou muita gente melhor que o próprio curso de pedagogia. Para não desfocar, voltando à senhora em questão: ela sorria orgulhosamente, vestida num jaleco com seu nome e o da disciplina que rege bordados. Eu brinquei, perguntando se era médica, e ela me respondeu: — Os professores, nos primórdios da regência de classe, raspavam de um material bruto para gerar o giz, e para não se apresentarem salpicados de pó utilizavam um jaleco branco. Essa era a imagem que ela recordava de uma professora que inspirou sua carreira. Se orgulhava falando da sua docente preferida. Eu amei essa história e curti essa senhora tão feliz ainda em ser professora. E não sabia que o uso do jaleco pertenceu à nossa categoria. Veneráveis mestres! Fiquei emocionada de ver e ouvir isso ontem.
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