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Dois de junho de 2019
from FUXICO, RESENHA, MEXERICO NAS ESQUEINAS E BUZUS DE SALVADOR | Caramurê Publicações | Selo João Uba
O Pelourinho é minha pintura impressionista, de tarde esse jogo de luz e sombra lembra muito esse estilo. Aqui, na escadaria da Casa de Jorge Amado esperando as amigas, me surge um cara vestido de índio, pintando as pessoas com o símbolo da Timbalada. Cai uma moeda, um real. Todo posando de herói, novamente me vem Alencar, quando escreveu O Guarani. Imagina que mistura? Salvador é uma viagem antropológica. A baiana com a mão nas cadeiras, já invocada, que lucro difícil de dar! O outro tem na camisa escrito “acarajé, vatapá, camarão e pimenta é R$1”. Reparando os arredores, essas amigas que não chegam, e eu que só vim tomar uma, porque de vida alheia eu não gosto. Um gaiato gritou: “Olhe, mulher, macaco sabe o pau que sobe!”, e o outro respondeu: “Que delícia!”
E eu, bem inocente, não entendi nada, não é mesmo?
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