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Dezessete de janeiro de 2018

Quinta, nesta manhã soteropolitana. Vou chegando na estação do Campo da Pólvora, andando me sacudindo, me bulindo como de costume. Quem me conhece, sabe que eu ando assim. Me bato com um brother que vende mingau e me reconheceu. Veio cheio de braço aberto, com aquele bocão: — E aí, figura! Porra, você tá sumida do Centro. — Oi, nego — abraçando ele. Não trabalho mais na Carlos Gomes. — Bom te ver, nega, mas quando puder passa lá pra tomar um mingau. — Beleza, parceria, tenha um bom dia! — Muita prosperidade para você, nega. — Pra você também, pai!

Ser lembrada não tem preço. Ou melhor, na lógica do baianês, isso que é consideração. Consideração pra baiano raiz é coisa séria. Tipo ser Bahia ou Vitória.

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