35º FUC - UEPG

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FUC a plenos pulmões

Em 2023, o Festival Universitário da Canção da UEPG retorna plenamente à sua essência, com o calor e a proximidade que fazem parte da memória afetiva de todos os que acompanham o evento há mais de trinta e cinco anos. Nesta trigésima quinta edição, será possível ver as pessoas cantando junto com os artistas. No ano passado, quando retomamos o formato presencial, ainda tínhamos um público restrito, com a voz abafada sob as máscaras.

Agora, a plenos pulmões, podemos compartilhar a alegria que é realizar o FUC, mantendo a tradição da qualidade musical do Festival, mas inovando, com um olhar voltado às carreiras musicais. As doze belíssimas canções selecionadas levarão ao palco do Festival o colorido dos ritmos e gêneros produzidos localmente: rap, pop, samba, música regionalista, popular e infantil. Para além das performances no Cine-Teatro Ópera, criamos, com o FUC Reverbera, uma agenda focada no desenvolvimento das carreiras, o que retrata a preocupação do Festival em dar visibilidade e incentivar o trabalho profissional daqueles que se dedicam à arte musical. Valorizamos também a história do evento, por meio do perfil da UEPG no Spotify. Criamos nesta rede uma seleção das músicas vencedoras de edições anteriores, que podem ser ouvidas numa playlist especial do FUC.

Com o show da banda Francisco, el Hombre, indicada ao Grammy Latino em 2017 por Melhor Canção em Língua Portuguesa, certamente, teremos um Festival inesquecível.

Reitor

Miguel Sanches Neto

Vice-reitor

Ivo Mottin Demiate

Presidente da FAUEPG

Sinvaldo Baglie

Coordenadora de Comunicação

Luciane Navarro

Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Culturais

Maria Salete Marcon Gomes Vaz

Assessora da Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Culturais

Laíse Ferreira Bourguignon Costa

Diretor de Assuntos Culturais

Nelson Silva Junior

Chefe da Divisão de Cultura e Arte

Leila Inês Follmann Freire

Chefe da Divisão de Projetos e Gestão Cultural

Luciane Tessaroli Dezonet

DIRETORIA DE ASSUNTOS CULTURAIS

Ariadene Caillot

Emerson José Barbosa

Francisco Acildo Souza

Wilton Correia Paz

Shelly Vieira (estagiária)

Tamiris Tabella (estagiária)

FAUEPG

Karina Aparecida Soares

Mônica do Rocio Stadler

Elenita Godoy

Aline Tkaczuk

Michelle Fagundes Alves

Livia Marra

Lidiane da Silva (estagiária)

1º Lugar ............. R$ 4.000 2º Lugar R$ 3.000 3º Lugar R$ 2.000 Melhor Letra R$ 1.000 Melhor Interpretação ... R$ 1.000 Prêmio Juri Popular R$ 1.000
PREMIAÇÃO

35º FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DA CANÇÃO

Coordenação geral

Coordenação financeira

Direção de produção

Captação de recursos

Turismóloga

Concepção e produção FUC Reverbera

Apresentação

Direção de palco

Catering

Bilheteria

Assistente de produção

Criação de arte e troféu

Design gráfico

Diagramação do livreto

Cenário

Discotecagem

Light Designer

Participação especial

Nelson Silva Junior

Luciane Tessaroli Dezonet

Eduardo Godoy (Estratégia Projetos Criativos)

Alessandra Bucholdz (ABC Projetos Culturais)

Ariadene Caillot

Eduardo Godoy

Vitor Salmazo

Sérgio Falcão

Jhulianne Ariadnes Bauer

Janice Aparecida Mielke Pestun

Daniel Frances

Fernando Bertani

Luciane Navarro e Carlos Clarindo

Neomil Macedo

Mobled

Johnny Freitas

Lucas Amado

Vivian Bueno e Julio Mano

AGRADECIMENTOS

Coordenadoria de Comunicação - CCOM

Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI

Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a Distância – NUTEAD

TV Educativa UEPG

Coordenadoria de Cerimonial

Coordenadoria de Logística - CLOG

Prefeitura do Campus – PRECAM

Imprensa Universitária

Agradecimento especial a todos os agentes universitários, professores e alunos da UEPG que contribuíram de alguma forma para a realização do 35º FUC.

Arte e troféu

Para dar o visual da 35º edição do FUC, foi convidado o artista ponta-grossense Fernando Bertani, que atualmente usa a matriz de xilogravura como foco de sua pesquisa e produção. Ele produziu a arte que estampa todos os materiais de comunicação, bem como os troféus que serão entregues aos vencedores.

Doutor em Geografia pela UEPG, pesquisa manifestações culturais de matriz popular, africana, latina e brasileira. É também músico e compositor, integrante da banda Tiriva e dos projetos Duo Brasilidades e Mambaia Améfrica Groove. Em 2013 sua composição ‘Se vai idade’ ficou em 2º lugar no FUC Regional e recebeu o Prêmio Juri Popular

A arte foi composta através da técnica de xilogravura utilizando a matriz como obra final para o processo de tratamento digital.A peça em madeira foi escavada, partes em baixo relevo foram pintadas e, por fim, o topo, entintado.

O processo de digitalização foi realizado diretamente na matriz de xilogravura para realçar o processo manual e manter o traço em relevo e os detalhes da técnica de xilogravura. O processo criativo da arte se insere na busca pelo movimento e expressividade da canção. Os elementos figurativos da obra foram escolhidos com o objetivo de sublinhar a presença da artista no palco e sublimar sua voz entre os limites da corporalidade e da vibração sonora.A expressividade visual do som está implicitamente vinculada à imaginação corporal de quem expressa e sente uma música”.

Foto: Fabio Ansolin

35º FUC - uma nova experiência

O Festival Universitário da Canção (FUC) marcou toda a geração universitária dos anos 1980, que lotava o então Auditório da Reitoria (hoje Auditório do Bloco A) da UEPG, para conhecer e torcer pelas canções que participavam do festival. Há 40 anos, em 1983, a canção vitoriosa, ‘Fusão de Duas Gerações’, composta por Anna Elisabeth Romanovski, foi interpretada pela acadêmica de Engenharia Civil Geanine Romanovski, irmã de Anna. A emoção que pairou na plateia lotada e testemunhada por mim é aquela que os festivais de música, em suas particularidades, sempre trouxeram a quem os presenciou.

Em sua 35ª edição, o FUC se propõe a trazer para seu público um evento imersivo, que propicie aos participantes uma experiência visual e sonora únicas. A cada edição novas composições, novos compositores, novos intérpretes e novos públicos fazem do FUC um evento único para a região dos Campos Gerais. Em 2023 teremos um festival produzido na perspectiva de um grande show, resultante do trabalho de várias equipes que concebem o espetáculo em diferentes segmentos: da arte gráfica à comunicação; da composição à interpretação; da programação visual à apresentação das músicas selecionadas; da escolha de uma grande banda à presença de um dos melhores grupos musicais da cidade. Tudo pensado para fazer do 35º FUC um evento artístico cultural digno de sua história e de sua importância.

No palco, nos bastidores, nos camarins, na plateia, enfim, em todos os espaços e lugares por onde as músicas do FUC ecoarem, ecoam as vozes de todos aqueles artistas, técnicos, público, patrocinadores e apoiadores que fazem com que mais uma vez Ponta Grossa possa vivenciar um grande momento da sua melhor música regional.

O FUC é extensão e cultura na UEPG

Pela sua origem, o Festival Universitário da Canção, o nosso FUC, tem relevância histórica para a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O festival foi criado pelo Diretório Central de Estudantes, o DCE, em 1980. Ou seja, trata-se de um evento que nasceu, foi organizado e realizado a partir do movimento estudantil, como forma de manifestação cultural e política.

Após edições memoráveis que superlotaram o auditório da Reitoria, no Campus Central, em 1986 o festival sofreu uma interrupção. Foi retomado, em 1995, sob a chancela da Diretoria de Assuntos Culturais da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (DAC/PROEX). O FUC passava a integrar o calendário de eventos extensionistas culturais da UEPG, somando-se ao Festival Nacional de Teatro – FENATA e ao Encontro de Corais.

Anualmente, a UEPG reúne compositores e intérpretes de vários pontos do país, num intercâmbio cultural que valoriza ainda mais a música local e regional. O FUC cresceu, rompeu os muros da universidade, consolidou-se e tornou-se referência entre os festivais do gênero.

A universidade se coloca como agente de promoção do desenvolvimento cultural, incentivando a criatividade musical e revelando talentos, além de proporcionar espaços de entretenimento, aprendizagem e interação social. O FUC se consolida, na perspectiva extensionista de mão-dupla que viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade. O FUC é extensão e cultura.

O 35º FUC e os 200 anos de Ponta Grossa

No ano em que Ponta Grossa comemora seu bicentenário, o Festival Universitário da Canção (FUC) chega à sua 35ª edição demonstrando intensa sinergia com o fazer cultural da cidade. Ele revela talentos, apresenta intérpretes e compositores para serem reconhecidos, dá espaço a instrumentistas geniais, ao mesmo tempo em que brinda o público com participações inéditas e originais, além de trazer shows consagrados.

O FUC é porta para se falar sobre os mais variados temas, a públicos distintos, através de letras, arranjos e melodias autorais. Isso só é possível porque a música é universal e capaz de unir as pessoas pelos sentimentos que desperta, uma vez que se comunica diretamente com a alma humana.

O 35º FUC é resultado de um intenso trabalho da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Institucional, Científico e Tecnológico da Universidade Estadual de Ponta Grossa (FAUEPG), da UEPG e de parcerias com o poder público e com a iniciativa privada.

Ele está sendo viabilizado por meio da parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Secretaria Municipal de Turismo de Ponta Grossa, através, respectivamente, do Programa Municipal de Incentivo Fiscal à Cultura (PROMIFIC) e da Lei Municipal de Incentivo a Eventos Geradores de Fluxo Turístico, e conta com a destinação fiscal realizada pela Belgotex do Brasil (patrocinadora máster do FUC), pela Unimed Ponta Grossa, pelo Premium Hotel Vila Velha e pela Cresol. Cumpre ressaltar essas empresas que, além da excelência nas suas áreas de atuação, demonstram na prática o seu comprometimento com a cultura e com a comunidade.

A história construída ao longo de décadas fez com que o FUC se tornasse um dos símbolos da identidade de Ponta Grossa, dos Campos Gerais e do próprio Paraná. Nessa edição, que coincide com os 200 anos de Ponta Grossa, temos a honra de entregar ao público um FUC ainda mais moderno, criativo, democrático e inspirador.

Viva o 35º FUC! Viva os 200 anos de Ponta Grossa!

Curadoria

Érico Bondezan (Maringá/PR)

Graduado em Música (Regência Coral); pós graduado em Metodologia do Ensino da Música e Neuro estratégia e o Pensamento Transversal. É integrante da Orquestra Filarmônica Unicesumar, Trombonista e Regente Auxiliar desde 2007; coordenador de Música no SESC Maringá desde 2011 e coordenador geral do Femucic – Festival de Música Cidade Canção desde 2012.

Janine Mathias (Curitiba/PR)

Cantora, compositora, atriz e empreendedora cultural. Tem a música como missão ancestral que passeia pelo rap e pelo samba. Já dividiu palco com grandes nomes como Criolo, Sandra de Sá, Toninho Gerais, entre outros. Seu disco ‘Dendê’ é o retrato da Música Preta Brasileira. É idealizadora do Samba da Nega e da marca ÍFÉ Personalizados. Foi destaque no SPFW 2021 e premiada no 11° Festival da Canção em Pinhais.

Thiago Xavier de Abreu (Campinas /SP)

Músico e professor de Ensino Superior. É graduado e Mestre em Música e Doutor em Educação. Como músico, é guitarrista da Skafandros Orkestra, grupo que já realizou turnê pela Mostra SESI-SP de Música Instrumental, Mostra SESC Cariri de Culturas e Instrumental SESC Brasil, além de diversas gravações. Atuou como avaliador de editais e parecerista.

Jurados

Geanine Romanovski Leme (Palmas/TO)

Violonista, violinista, intérprete e compositora. Iniciou sua história em festivais em 1979. Participa de inúmeros festivais desde então, com diversas premiações em interpretação e composição. Como violonista, participou da Orquestra Sinfônica de Ponta Grossa. Integrou grupos instrumentais e vocais diversos. Atuou como jurada em inúmeros festivais. Musicou peças teatrais, atuando na composição e interpretação de trilhas sonoras. Ponta-grossense, atualmente residindo em Palmas/TO.

Íria Braga (Curitiba/PR)

Mulher preta, cantora, atriz, produtora, professora e jornalista cultural. Com 26 anos de carreira, é dona de uma voz expressiva e de uma performance singular que mescla com refinamento e sofisticação elementos do teatro às suas produções musicais. Formada atriz pelo Colégio Estadual do Paraná e em Música pela Embap/Unespar, foi apresentadora e editora-chefe dos programas ‘É-Cultura’ e ‘Palco’, da TV É-Paraná (2014-2019).

Thiago Xavier de Abreu (Campinas /SP)

Músico e professor de Ensino Superior. É graduado e Mestre em Música e Doutor em Educação. Como músico, é guitarrista da Skafandros Orkestra, grupo que já realizou turnê pela Mostra SESI-SP de Música Instrumental, Mostra SESC Cariri de Culturas e Instrumental SESC Brasil, além de diversas gravações. Atuou como avaliador de editais e parecerista.

Participação especial

O Coro Cidade de Ponta Grossa foi fundado em 2008 e é mantido pela Secretaria Municipal de Cultura, contando atualmente com 25 bolsistas. Desde a sua criação, o Coro tem como meta disponibilizar a música em seus mais variados gêneros, estilos e épocas à população de Ponta Grossa e Campos Gerais. Atualmente sob a regência de Édi Marques, o Coro busca a versatilidade e a pluralidade sonora e corporal como marca do trabalho. Nesta edição do FUC farão uma participação especial surpresa ao público e aos concorrentes.

Regência

Édi Marques

Sopranos

Andresa Lino,, Deisi Horn, Luciana Cristina de Souza, Náiade Bourguignon e Pollyanna Cristielli de Souza

Hemisdorff

Contraltos

João Luiz Gomes, Claudete Oberg de Oliveira, Gisele de Lara, Juliana Cristina de Souza do Carmo, Mariene de Souza Lima e Vivian Bueno.

Tenores

Augusto Aguieiras Duarte, Cássio Viante, Diego Willian, João Paulo Biscaia, Paulo Kincheski e Vini Piralinda.

Baixos

Anthonny Felipe, Cezar Kapp, Thiago Venancio, Halisson Kedrovski, Naton Joly Botogoske, Rudson Puchta e Kleber Moresco.

Pianista e arranjador

Luís Eduardo Corbani

Show convidado

Com acordes repletos de latinidades, Francisco, el Hombre é a banda convidada desta edição do FUC. O show comemora os 10 anos de carreira, apresentando um repertório de clássicos do quinteto como ‘Arrasta’ e ‘Triste, Louca ou Má’ — música responsável pela indicação da banda ao Grammy Latino e que se transformou em um hino de empoderamento feminino.

Em 2013, a Francisco, el Hombre partia do interior de São Paulo rumo à América do Sul, indo de praça em praça passando o seu chapéu, em direção ao próximo destino. A banda ‘estradeira’ que surgiu a partir de encontros latino-americanos entre Brasil e México reúne, hoje, os integrantes Mateo Piracés-Ugarte, Sebastianismos, LAZÚLI, Helena Papini e Andrei Kozyreff em uma eterna celebração à música latina.

O grupo conquistou públicos de diferentes países, acumulando performances em festivais como Lollapalooza Brasil (2018), Lollapalooza Chile (2023), Rock in Rio (2019 e 2022) e Rock in Rio Lisboa (2022), além de eventos latino-americanos como o América por Su Música, em Cuba, e o Vive Latino, no México. Além do Chile, em 2023 eles já passaram pelo Uruguai, Argentina, Espanha e Portugal.

FUC Reverbera

Em sua terceira edição, o programa de aceleração de carreiras musicais FUC Reverbera oferece oficinas gratuitas de aperfeiçoamento na área, com profissionais de alto gabarito. O foco são músicos profissionais, amadores e estudantes de música. A proposta é impulsionar o mercado criativo, deixando um legado do FUC à cidade.

Cuidados e orientações para a voz de cantores amadores e profissionais 30/05 (terça-feira) - 19h - Conservatório

Oficineira: Angelita Rocha

Cantora e professora de canto há mais de 20 anos. É formada em Fonoaudiologia (Faculdade Santana) e pós-graduada em Educação Musical (Censupeg). Realizou curso em Eletroestimulação para Fonoaudiólogos e Aprimoramento Vocal, além de estar concluindo a Especialização em Voz pelo Centro de Estudos da Voz de São Paulo e a formação em Musicoterapia (Censupeg). Atua como coach de voz para cantores ponta-grossenses como: Giana Althaus, Paulinho Mocelin, Maick e Giovanna Barbiero.

Performance musical e presença de palco 01/06 (quinta-feira) - 19h - Conservatório

Oficineiro: Eziquiel Ramos (Diálogos Culturais)

Professor de canto e diretor teatral pela Faculdade CAL de Artes Cênicas/RJ, diretor da Diálogos Culturais, recebeu o título Professor Criativo do Brasil pelo Prêmio Perestroika 2022. Com mais de 25 anos de experiência, atua com pensamento interdisciplinar.

Estratégias para lançamento de singles e álbuns 07/06 (quarta-feira) - 19h - Conservatório

Oficineira: Daiani Martins Machado (Scream.me)

Formada em Comunicação Social - Jornalismo (UEPG) e Direito (UEPG). Especialista em Direito Digital e Compliance e Mestre em Ciências Sociais Aplicadas. Já atuou em escritório de Propriedade Intelectual, assessoria de comunicação e imprensa, marketing digital. Atualmente, é doutoranda do Programa de Ciências Sociais Aplicadas (UEPG), professora de Gestão do Conhecimento e Economia Criativa na Especialização de Direito Empresarial (UEPG) e sócia da Scream.me, junto com Andriele Antunes Garcia Piekarski, espaço criativo de assessoria e consultoria em Economia Criativa e produção de eventos.

BATE PALMA

Letra: Rômulo André

Intérprete: Banda Chave de Mandril

Integrantes: Rômulo (vocal), Dudu (congas), Boy (baixo), Nana (bateria), Joca (guitarra), Marco (gaita/sanfona), Gustavinho (saxofone)

Se você quer me vê

Se você quer encontrar

Tem que me entender

Antes de vim me julgar

Bate palma, bate palma

Bata palma no ilê

Bate palma, bate palma

Bate palma pra Aiyê

Não tenha medo, jogue o preconceito

Só peça licença pra entrar

A minha fé é a mesma que a sua

Teus santos são meus orixás

O seu respeito já é um começo

Escute esse nosso cantar

Em todo batuque

Em todo tambor

Eu sinto a mãe África

Eu vi de Oxum na cachoeira

Me dê a Justiça Xangô

Eu quero o Amor de Yemanjá

Me traga a paz de Oxalá

Eu sinto Oxóssi na natureza

Me dê sua força Iansã

E nesse mundo sou filho da terra

e minha mãe e Nanã

Bate palma, bate palma

Bata palma no ilê

Bate palma, bate palma

Bate palma pra Aiyê

SANGUINÁRIA

Nasci vermelha

Vim do buraco mais fundo

Onde dizem que é imundo

O lugar da criação

Majestosa

A rainha apagada

Esquecida, condenada

A vergonha da nação

Já fui trancada

Exilada, abandonada

Adorada, imaculada

Sem ter pra onde correr

Me perseguiram, me caçaram

Me queimaram

Me jogaram numa vala

Me deixaram pra morrer.

Quantas vão ter que sofrer?

Quantas vão ter que queimar?

Quantas vão ter que morrer?

Antes do mundo acabar?

Quanto eu vou ter que perder?

Quanto eu vou ter que sangrar?

Eu sinto cheiro de sangue

Alguém tem um pano e vai limpar.

Ah, Ah, Ah, Ah, Ah

Letra e música: MUM

Intérprete: MUM

Integrante: Aline Garabeli (piano)

Fragilizada

Acuada, encurralada

Eles me querem doente

Eles me querem quebrada

Encaixotada

A boneca que não fala

Presa dentro de uma caixa

Só pra ser observada

E o meu corpo

É convite, é profano

Querem que eu leve a culpa

Mesmo que eu diga não.

Já fui calada

Agredida, violada

Enforcada, espancada

Por quem me estendeu a mão.

Quantas vão ter que sofrer?

Quantas vão ter que queimar?

Quantas vão ter que morrer?

Antes do mundo acabar?

Quanto eu vou ter que perder?

Quanto eu vou ter que sangrar?

Eu sinto cheiro de sangue

Alguém tem um pano e vai limpar.

Ah, Ah, Ah, Ah, Ah

Mas me fiz forte

Obrigada pela sorte

De ser mais uma mulher

Que tem que sobreviver

Dentro de mim

Eu tenho a chama pulsante

De todas as que estenderam

A mão pra me reerguer

Eu sou a mãe, eu sou avó, a curandeira

Sanguinária, justiceira

Eu nasci pra guerrear

E todos eles que me deram

tantos nomes

Que surraram e me cortaram

Hoje vou fazer pagar.

Nunca mais eu vou sofrer

Nunca mais eu vou queimar

Nunca mais eu vou morrer

Antes do mundo acabar

Nunca mais eu vou perder

Mas ainda eu vou sangrar

Eu sinto cheiro de sangue

Escorre nas pernas

preenche o olhar

Ah, Ah, Ah, Ah, Ah

E não se esqueça

Que sou dona disso tudo

A mulher do fim do mundo

A espada e o canhão.

E do meu ventre

Já nasceram tantos monstros

Tantos deuses

Tantos mundos

Sou a mãe da escuridão

E hoje vivo

Em cada som, em cada grito

Cada cio, cada sonido

Da mulher onde habito.

Nunca mais eu vou sofrer

Nunca mais eu vou queimar

Nunca mais eu vou morrer

Antes do mundo acabar

Nunca mais eu vou perder

Mas ainda eu vou sangrar

Eu sinto cheiro de sangue

Escorre nas pernas

preenche o olhar

Ah, Ah, Ah, Ah, Ah

ACALANTO PRINCESINO

Letra e música: Silvestre Alves

Intérprete: Silvestre Alves

O Capão da Ponta Grossa

De longe o tropeiro via Belos campos de paisagem

Numa grande sesmaria

Pra chegar em Ponta Grossa

Muitos caminhos havia

De pouso um povoado

De povoado, freguesia

Neste pouso do tropeiro

Dentre tantos outros mais

Nascerá uma princesa

Vislumbrou um capataz

A vila se fez cidade

Em tempos imperiais

Ponta Grossa hoje é Princesa

Reina nos Campos Gerais

NÃO QUERO SER MAIS UMA

Letra e música: Lorinezz

Intérprete: Lorinezz

Integrante: Aline Garabeli (piano)

Opressores, falsificadores, manipuladores

Uma guerra entre povos, inverteram-se os valores

Mulheres e crianças não têm mais a liberdade

Responsabilidade da cabeça e da imagem

Violência, racismo, machismo

É um achismo de quem não passa por isso

Negam ajuda, negam atenção

É uma via de mão dupla

Mas sem comunicação

Livrai-nos do mal

Livrai-nos do mal

Não quero ser mais uma

Na estatística nacional

Mulher, barraco, filhos

Seus sonhos se perderam no caminho

Menina, jovem, farra

Uma rosa foi deixada na sua casa

Preta, cabelo, respeito

Onde estão os seus direitos?

São gritos de dor, de aflição

Gritos de ódio e de rancor

Que fazem o ser, enfraquecer

Eu vou cantar pra esquecer

Livrai-nos do mal

Livrai-nos do mal

Não quero ser mais uma

Na estatística nacional

Livrai-nos do mal

Livrai-nos do mal

Que minha arte

Diversifique o final

APRENDI AMAR

Aprendi amar.

Distante de tudo que vi,

A um passo de sumir daqui

Me refaço naquilo que li

Olhos que brilham olhando pra mim

Só um rapaz que já quis desistir

Momento s e tempos fizeram assim

Até ontem me vi no descaso

Daquilo que o amor não consegue suprir.

Aprendi amar

Não era um mar de rosas

Mas era um bom lugar

Melhor que o vazio

Sofri por nada

Águas passadas

Poesia da madruga

Um sorriso sem graça.

A tempos não vejo a criança

Que habita em mim, mas vi se apagar

O brilho no olhar da criança

Que espera aquele

Que não vai voltar.

Era só um campo e uma boa

Tão solo não vejo quem devia estar

Na frente do espelho percebo

Nem tudo o dinheiro consegue comprar

Letra: Patrick 3Madru

Intérprete: 3Madru

Integrantes: Amnesia (voz), Anne (voz), Patrick (voz), DJ M4V1TT

Saúde para quem se precisa

Autoestima para quem não tá bem

Fortifica quem tá na corrida

E que tenha a fé

Que um dia se tem.

Muito além de uma prece pra quem tá comigo

Nos tempos que achei tão difícil

Um eterno aprendiz em conflito

Que aprende no ciclo que o deixou aflito

Não sei se acredito em signo

Ou jogo a culpa em outro motivo

Perdido no objetivo

A família é o motivo pra se manter vivo

São tempos distantes do intimo

O vício do hostil se fez tão vazio

Que o divino esteja comigo

Aqueça minha alma que aqui passa frio.

Aprendi amar

Não era um mar de rosas

Mas era um bom lugar

Melhor que o vazio

Sofri por nada

Águas passadas

Poesia da madruga

Um sorriso sem graça.

SAMBA DE TERREIRO

Letra: Brayan

Intérprete: Grupo Samba com Dendê

Integrantes: Brayan (voz), Vitor Santos (percussão), Saymon (percussão), Jump (percussão), Carlos (violão)

Chegou a hora de ir trabalhar

Nossa curimba eu vou saudar

Tocar pro caboclo da mata

Okê Oxossi caçador

Puxar a força das águas de Yemanjá

Pedir a força de Ogum pra batalhar contra essa dor

Xangô ensine seu filho a caminhar

Mamãe Oxum, me dá água pra beber

És espelho de minh’alma tenho muito a aprender

Oh Iansã na força rodopiou

Me dê coragem pra poder falar de amor

Nem era noite

O axé prevaleceu

Lá na batucada toquei de forma sagrada

A polícia apareceu

Me diz por quê? (3x)

Nos acusar

Nos abusar

E nos julgar

Você não sabe o porquê nem o que fala Quando traz a sua mala de intolerância pra cá

O meu compadre já largou até o pandeiro Coitado do partideiro que já não quer mais sambar

Parei de canto avistei uma menina com medo de sua mãe lhe pegar naquele lugar

Ouvi a bomba que o vizinho jogou no próprio quintal, eu fiz o L, ele se pôs a reclamar Contrariando a teoria no samba a família botou banca e voltamos a cantar

Lá laia (4x)

Me diz por quê?

Nos acusar

Nos abusar

E nos julgar

CARTA ABERTA AO MUNDO EM RÉ MAIOR

REspeitar o ar que respiramos

REflorecer a flora e apagar o fogo

REjeitar projetos ‘male feitos’

REivindicar a busca do que é de direito

REpostar mensagens que espalhem sempre o bem

REcomeçar do zero não é fácil pra ninguém

REpensar, REfletir, REnascer!

REacender a chama apagada pela indiferença

REatar os laços, não importa qual a crença

REconstruir o modo bem comum que o mundo pode ser REdobrar cuidados que todos nós devemos ter

REpensar, REfletir, REnascer!

Letra: Joãozinho

Intérprete: Banda Casa Cantante

Integrantes: Joãozinho (voz e violão), Juliani Carla (voz).

Estamos no mesmo barco chamado Planeta Terra

E desse jeito podemos afundar hoje, amanhã ou quem sabe no futuro.

Não estamos seguros, seguimos à deriva

Navegando sem direção!

E para todes, isso traz uma imensa preocupação

Hoje somos navegantes desse gigante planeta azul

E um dia chegaremos ao nosso ponto final

Nada mais certo que o destino de um simples mortal.

Mas nossos filhos, nossos netos e quem há por vir? Como ficarão?

Lembre-se que o futuro e a vida do nosso planeta estão nas nossas mãos.

REpensar, REfletir, REnascer!

Carta aberta ao mundo em ré maior

ESTRADA DE FÉ

Letra: Fernanda Corrêa

Intérprete: Fernanda Corrêa

Integrantes: Ricardo Corrêa (bateria), Daniel Gnoato (guitarra e backing vocal), Hugo Alex (baixo e backing vocal), Paulo

Roberto Ferreira (teclado).

Está tudo bem em ser tudo incerto

Vai ficar tudo bem, mesmo no meu deserto

As lutas virão, mesmo cansado sigo minha direção

Rodando eu vou nessa estrada de fé

Vento no rosto, que delícia viver

Vou curtindo o caminho

Nas curvas da vida sei que não estou sozinho

Vida se tem pra se viver

Força que vem para vencer

Entre o sol e a chuva, entre a lua e o sol

Tomo meu tempo, devo estar onde estou Com os olhos pro alto

Roda no asfalto, sigo minha direção

Reclamar porquê? Tudo tem seu motivo

E agradecer deixa tudo mais lindo

Vagando eu vou, em cada minuto

Deixo minha marca onde estou

Vida se tem pra se viver

Força que vem para vencer

BRINDE

Quero propor esse brinde a nós, quero propor esse brinde a vocês

Quero propor esse brinde a todos e todas agora é a nossa vez

Um brinde

Quero propor esse brinde

Estilo pódio de Fórmula Indy

Comemorando a vitória, celebrando mais um passo

Algumas vezes me perdi

Nenhuma vez me rendi

Vocês viram os golaços que eu faço?

Não viram os que eu defendi

Se a minha vitória te ofende

Vou celebrar mais ainda!

Desculpa aí, você me entende? É que com nós você não brinda

Letra: Amanda Kristin & Gafanhoto

Instrumental: LR Beats

Intérprete: Amanda Kristin & Gafanhoto

Integrante: DJ Nuno

Só que o jogo não tá ganho, mano, só começou

Por isso eu proponho esse brinde, porque cada conquista suada

E cada meta que se atinge pode e deve ser comemorada

Aqui na cidade da taça, não é a cidade do cálice

Por isso esse brinde é tão massa e nossa vitória só vale se

Vier de modo coletivo e servir de incentivo para quem precisa

Progresso e não futilidade, vestindo com amor a camisa

Um brinde a nós

Um brinde a ‘nóis’ tudo

Estou com a minha gata cheia de prata

Ela se presenteou

Deu uma corrente para o seu vira-lata, mano que ficou show!

Nós estamos colhendo agora a melhora que um dia a gente plantou

Progresso para os nossos

Tomba lixo, tá no luxo

Foco nos negócios

Um brinde a ‘nóis’ tudo

Sucesso para os nossos

Tomba lixo tá no luxo

Foco nos negócios.

Olha a lei do retorno recompensando o esforço

De quem corre pelo certo esse é o maior tesouro

Eu gosto de uns adornos

As joias no meu pescoço

Me serve como um lembrete

Que momentos valem ouro.

Com meu suor com o meu cansaço

As metas eu mesma traço algumas eu refaço

E ainda tem maluco querendo dar pitaco

À cara tapa nada

No bolso nenhum placo.

Onde já se viu

Onde já se viu, crítica construtiva de quem não construiu

Eu pelo menos tô tentando

Minha casa, minha família e as pontes eu tô pavimentando.

Fortalecendo laços

Com muito amor e calma

Sonhos se concretizam quando se é de alma

E isso tem mantido

Meus pés sempre no chão

Passo por passo seguindo sendo sincera comigo

Pra que eu não caia no abismo da ilusão

Achando que o sucesso é só dinheiro na mão

Dinheiro é bom, quero sim, mas eu sei que não é tudo

Minha voz é meu tesouro, compartilho com o mundo.

Um brinde a nós,

Um brinde a nós

Um brinde a nós

E que propague a nossa voz.

MENINA MULHER

Letra: Maro

Intérprete: DuoDuke

Integrantes: Maro (voz e violão), Gilberto Trentin (guitarra)

É só desejo, ou quero mesmo desse jeito

Sentir teu corpo, o gosto, o beijo.

Tá tão difícil disfarçar.

Quem sabe um dia

Seja eu, você, nossa família.

Quem sabe tudo isso seja o calor do momento.

Você não sai do meu pensamento.

E essa aventura cheia de suspense

Ela escreve em cada linha com cuidado, então, irmão nem tente

Mistura de menina e mulher,

Ela é tudo o que eu quero ou ela é tudo que ela quer?

Sabe da vida.

Saiu de casa cedo ainda era uma menina

Não tinha medo, Deixou pra trás sua família.

E saiu sem pensar em nada, Só sabia que o que vivia era uma história mal contada.

E no livro da vida queria muitas outras páginas, Fazer da dor poesia, rir do que antes eram lágrimas.

Descobri qual vai ser o final.

Ela é toda imprevisível, é romance policial.

Complicada ou perfeitinha, não sei!

Faz drama e birra se tá mal,

De sagitário,

Meio temperamental.

Ela tem tantas qualidades e também tantos defeitos...

Você não sai do meu pensamento.

É só desejo, ou quero mesmo desse jeito

Sentir teu corpo, o gosto, o beijo.

Tá tão difícil disfarçar.

Quem sabe um dia

Seja eu, você, nossa família.

Quem sabe tudo isso seja o calor do momento.

Você não sai do meu pensamento.

Agora a menina é mulher.

Sabe da vida, do que gosta

Sabe muito bem aquilo tudo que ela quer.

Não segue mais só o seu instinto, Segue aquilo que aprendeu, viveu, tentou, errou

E sempre com jeitinho

Resolve todos os seus problemas, Não deixa ponta, nem ponto, não deixa vírgula, Conclui sua sentença.

É tão humana e ao mesmo tempo tão exata.

É tão alegre, mesmo triste, alguém me explica

Como pode isso moçada?

No congo glue fico pensando, nessa cena

As vezes vou pra outro planeta Pra entender o teu esquema.

Encontro com o meu amigo Marlon Brando, Que diz que a vida acontece o tempo todo, Não esqueça!

O tempo passa e tu, pensando

O que fazer com todo o tempo que perdeu E encontrou várias maneiras para ficar se desculpando

E diz que a vida é complicada enquanto foge dos problemas.

Passei trinta e um pouco mais de ano Da minha vida

Escrevendo sobre o passado, Momentos, saudades,

Sobre todas as partidas

Que presenciei. E lá fiquei

Em cada história que acabou.

Agora quero escrever sobre coisas diferentes,

Quero escrever sobre o amor!

Quero escrever sobre esperança!

Escrever sobre todos os sonhos que tinha

Enquanto era uma criança.

Escrever sobre o que está por vir, Sobre o que ainda posso ser.

Escrever sobre tudo aquilo

Que ainda vai acontecer.

E ela

Eterna menina, mesmo sempre mulher, Tem a coragem que eu queria,

E só faz aquilo que ela quer.

Me ensinando todo dia

Que a vida pede ritmo, Que a vida pede música,

A vida pede alegria.

Sempre que acorda traça um novo plano, Ela joga o jogo da vida.

Não é de cometer enganos.

Não quer ser troféu, Medalha, nem prêmio, Quer ser o campeão!

E linda e inteligente assim

Se destaca na multidão.

Não quer alguém que lhe dê tudo, Ou mundo.

Quer alguém que entenda

Seu desejo mais profundo.

Se você quiser, eu posso ser essa pessoa

Porque, mina, de verdade, você já é a minha escolha!

FELICIDADE: A AUTOCINESIA :)

Letra: EULIMO

Intérprete: EULIMO

Integrante: DJ Sabryna Marx

Eu errei tentando acertar

Vacilei tentando procurar

A solução no caos pra me guiar

Foi quando eu vi teu vento em mim soprar

E você disse pra mim

Que iria fazer do meu deserto um jardim

Você foi o primeiro que nunca me deixou

E sempre me apoiou

E quando me lançavam palavras

Para me ver para baixo

Você me levantou

E quando eu achei que era o meu fim

Você me segurou e me mostrou

Que eu podia superar

Aquelas coisas que foram lançadas

Contra mim

Você me aceitou e hoje eu posso dizer

Que superei

Eu já superei

Eu já superei

MINHA PELE

Letra: Willian Braz

Intérprete: Willian Braz

Eu tentei, mas não adiantou

Fugir, quando eu vi já era amor

Eu pensei: logo vai passar

E, agora, estamos aqui

Eu sinto um arrepio em minha pele Provocado pelo seu tom de voz

É impossível não abrir nenhum sorriso Ao me lembrar que agora somos nós

Eu passei muito tempo da minha vida Procurando em outros beijos uma solução

Se outras já tocaram a minha boca

É só você quem toca o meu coração

E no fundo dos meus olhos você pode ver Que cada parte do meu corpo pede por você

Eu fico aqui contando as horas pra te encontrar

Você me faz bem, você me faz bem

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