

Em 2023, o Festival Universitário da Canção da UEPG retorna plenamente à sua essência, com o calor e a proximidade que fazem parte da memória afetiva de todos os que acompanham o evento há mais de trinta e cinco anos. Nesta trigésima quinta edição, será possível ver as pessoas cantando junto com os artistas. No ano passado, quando retomamos o formato presencial, ainda tínhamos um público restrito, com a voz abafada sob as máscaras.
Agora, a plenos pulmões, podemos compartilhar a alegria que é realizar o FUC, mantendo a tradição da qualidade musical do Festival, mas inovando, com um olhar voltado às carreiras musicais. As doze belíssimas canções selecionadas levarão ao palco do Festival o colorido dos ritmos e gêneros produzidos localmente: rap, pop, samba, música regionalista, popular e infantil. Para além das performances no Cine-Teatro Ópera, criamos, com o FUC Reverbera, uma agenda focada no desenvolvimento das carreiras, o que retrata a preocupação do Festival em dar visibilidade e incentivar o trabalho profissional daqueles que se dedicam à arte musical. Valorizamos também a história do evento, por meio do perfil da UEPG no Spotify. Criamos nesta rede uma seleção das músicas vencedoras de edições anteriores, que podem ser ouvidas numa playlist especial do FUC.
Com o show da banda Francisco, el Hombre, indicada ao Grammy Latino em 2017 por Melhor Canção em Língua Portuguesa, certamente, teremos um Festival inesquecível.
Miguel Sanches Neto Reitor da Universidade Estadual de Ponta GrossaReitor
Miguel Sanches Neto
Vice-reitor
Ivo Mottin Demiate
Presidente da FAUEPG
Sinvaldo Baglie
Coordenadora de Comunicação
Luciane Navarro
Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Culturais
Maria Salete Marcon Gomes Vaz
Assessora da Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Culturais
Laíse Ferreira Bourguignon Costa
Diretor de Assuntos Culturais
Nelson Silva Junior
Chefe da Divisão de Cultura e Arte
Leila Inês Follmann Freire
Chefe da Divisão de Projetos e Gestão Cultural
Luciane Tessaroli Dezonet
DIRETORIA DE ASSUNTOS CULTURAIS
Ariadene Caillot
Emerson José Barbosa
Francisco Acildo Souza
Wilton Correia Paz
Shelly Vieira (estagiária)
Tamiris Tabella (estagiária)
Karina Aparecida Soares
Mônica do Rocio Stadler
Elenita Godoy
Aline Tkaczuk
Michelle Fagundes Alves
Livia Marra
Lidiane da Silva (estagiária)
Coordenação geral
Coordenação financeira
Direção de produção
Captação de recursos
Turismóloga
Concepção e produção FUC Reverbera
Apresentação
Direção de palco
Catering
Bilheteria
Assistente de produção
Criação de arte e troféu
Design gráfico
Diagramação do livreto
Cenário
Discotecagem
Light Designer
Participação especial
Nelson Silva Junior
Luciane Tessaroli Dezonet
Eduardo Godoy (Estratégia Projetos Criativos)
Alessandra Bucholdz (ABC Projetos Culturais)
Ariadene Caillot
Eduardo Godoy
Vitor Salmazo
Sérgio Falcão
Jhulianne Ariadnes Bauer
Janice Aparecida Mielke Pestun
Daniel Frances
Fernando Bertani
Luciane Navarro e Carlos Clarindo
Neomil Macedo
Mobled
Johnny Freitas
Lucas Amado
Vivian Bueno e Julio Mano
Coordenadoria de Comunicação - CCOM
Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI
Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a Distância – NUTEAD
TV Educativa UEPG
Coordenadoria de Cerimonial
Coordenadoria de Logística - CLOG
Prefeitura do Campus – PRECAM
Imprensa Universitária
Agradecimento especial a todos os agentes universitários, professores e alunos da UEPG que contribuíram de alguma forma para a realização do 35º FUC.
Para dar o visual da 35º edição do FUC, foi convidado o artista ponta-grossense Fernando Bertani, que atualmente usa a matriz de xilogravura como foco de sua pesquisa e produção. Ele produziu a arte que estampa todos os materiais de comunicação, bem como os troféus que serão entregues aos vencedores.
Doutor em Geografia pela UEPG, pesquisa manifestações culturais de matriz popular, africana, latina e brasileira. É também músico e compositor, integrante da banda Tiriva e dos projetos Duo Brasilidades e Mambaia Améfrica Groove. Em 2013 sua composição ‘Se vai idade’ ficou em 2º lugar no FUC Regional e recebeu o Prêmio Juri Popular
A arte foi composta através da técnica de xilogravura utilizando a matriz como obra final para o processo de tratamento digital.A peça em madeira foi escavada, partes em baixo relevo foram pintadas e, por fim, o topo, entintado.
O processo de digitalização foi realizado diretamente na matriz de xilogravura para realçar o processo manual e manter o traço em relevo e os detalhes da técnica de xilogravura. O processo criativo da arte se insere na busca pelo movimento e expressividade da canção. Os elementos figurativos da obra foram escolhidos com o objetivo de sublinhar a presença da artista no palco e sublimar sua voz entre os limites da corporalidade e da vibração sonora.A expressividade visual do som está implicitamente vinculada à imaginação corporal de quem expressa e sente uma música”.
Foto: Fabio AnsolinO Festival Universitário da Canção (FUC) marcou toda a geração universitária dos anos 1980, que lotava o então Auditório da Reitoria (hoje Auditório do Bloco A) da UEPG, para conhecer e torcer pelas canções que participavam do festival. Há 40 anos, em 1983, a canção vitoriosa, ‘Fusão de Duas Gerações’, composta por Anna Elisabeth Romanovski, foi interpretada pela acadêmica de Engenharia Civil Geanine Romanovski, irmã de Anna. A emoção que pairou na plateia lotada e testemunhada por mim é aquela que os festivais de música, em suas particularidades, sempre trouxeram a quem os presenciou.
Em sua 35ª edição, o FUC se propõe a trazer para seu público um evento imersivo, que propicie aos participantes uma experiência visual e sonora únicas. A cada edição novas composições, novos compositores, novos intérpretes e novos públicos fazem do FUC um evento único para a região dos Campos Gerais. Em 2023 teremos um festival produzido na perspectiva de um grande show, resultante do trabalho de várias equipes que concebem o espetáculo em diferentes segmentos: da arte gráfica à comunicação; da composição à interpretação; da programação visual à apresentação das músicas selecionadas; da escolha de uma grande banda à presença de um dos melhores grupos musicais da cidade. Tudo pensado para fazer do 35º FUC um evento artístico cultural digno de sua história e de sua importância.
No palco, nos bastidores, nos camarins, na plateia, enfim, em todos os espaços e lugares por onde as músicas do FUC ecoarem, ecoam as vozes de todos aqueles artistas, técnicos, público, patrocinadores e apoiadores que fazem com que mais uma vez Ponta Grossa possa vivenciar um grande momento da sua melhor música regional.
Nelson Silva Junior Diretor de Assuntos Culturais da UEPG Coordenador geral do 35º FUCPela sua origem, o Festival Universitário da Canção, o nosso FUC, tem relevância histórica para a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O festival foi criado pelo Diretório Central de Estudantes, o DCE, em 1980. Ou seja, trata-se de um evento que nasceu, foi organizado e realizado a partir do movimento estudantil, como forma de manifestação cultural e política.
Após edições memoráveis que superlotaram o auditório da Reitoria, no Campus Central, em 1986 o festival sofreu uma interrupção. Foi retomado, em 1995, sob a chancela da Diretoria de Assuntos Culturais da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (DAC/PROEX). O FUC passava a integrar o calendário de eventos extensionistas culturais da UEPG, somando-se ao Festival Nacional de Teatro – FENATA e ao Encontro de Corais.
Anualmente, a UEPG reúne compositores e intérpretes de vários pontos do país, num intercâmbio cultural que valoriza ainda mais a música local e regional. O FUC cresceu, rompeu os muros da universidade, consolidou-se e tornou-se referência entre os festivais do gênero.
A universidade se coloca como agente de promoção do desenvolvimento cultural, incentivando a criatividade musical e revelando talentos, além de proporcionar espaços de entretenimento, aprendizagem e interação social. O FUC se consolida, na perspectiva extensionista de mão-dupla que viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade. O FUC é extensão e cultura.
Maria Salete Marcon Gomes Vaz Pró-Reitora de Extensão e Assuntos CulturaisNo ano em que Ponta Grossa comemora seu bicentenário, o Festival Universitário da Canção (FUC) chega à sua 35ª edição demonstrando intensa sinergia com o fazer cultural da cidade. Ele revela talentos, apresenta intérpretes e compositores para serem reconhecidos, dá espaço a instrumentistas geniais, ao mesmo tempo em que brinda o público com participações inéditas e originais, além de trazer shows consagrados.
O FUC é porta para se falar sobre os mais variados temas, a públicos distintos, através de letras, arranjos e melodias autorais. Isso só é possível porque a música é universal e capaz de unir as pessoas pelos sentimentos que desperta, uma vez que se comunica diretamente com a alma humana.
O 35º FUC é resultado de um intenso trabalho da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Institucional, Científico e Tecnológico da Universidade Estadual de Ponta Grossa (FAUEPG), da UEPG e de parcerias com o poder público e com a iniciativa privada.
Ele está sendo viabilizado por meio da parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Secretaria Municipal de Turismo de Ponta Grossa, através, respectivamente, do Programa Municipal de Incentivo Fiscal à Cultura (PROMIFIC) e da Lei Municipal de Incentivo a Eventos Geradores de Fluxo Turístico, e conta com a destinação fiscal realizada pela Belgotex do Brasil (patrocinadora máster do FUC), pela Unimed Ponta Grossa, pelo Premium Hotel Vila Velha e pela Cresol. Cumpre ressaltar essas empresas que, além da excelência nas suas áreas de atuação, demonstram na prática o seu comprometimento com a cultura e com a comunidade.
A história construída ao longo de décadas fez com que o FUC se tornasse um dos símbolos da identidade de Ponta Grossa, dos Campos Gerais e do próprio Paraná. Nessa edição, que coincide com os 200 anos de Ponta Grossa, temos a honra de entregar ao público um FUC ainda mais moderno, criativo, democrático e inspirador.
Viva o 35º FUC! Viva os 200 anos de Ponta Grossa!
Sinvaldo Baglie Presidente da FAUEPGGraduado em Música (Regência Coral); pós graduado em Metodologia do Ensino da Música e Neuro estratégia e o Pensamento Transversal. É integrante da Orquestra Filarmônica Unicesumar, Trombonista e Regente Auxiliar desde 2007; coordenador de Música no SESC Maringá desde 2011 e coordenador geral do Femucic – Festival de Música Cidade Canção desde 2012.
Cantora, compositora, atriz e empreendedora cultural. Tem a música como missão ancestral que passeia pelo rap e pelo samba. Já dividiu palco com grandes nomes como Criolo, Sandra de Sá, Toninho Gerais, entre outros. Seu disco ‘Dendê’ é o retrato da Música Preta Brasileira. É idealizadora do Samba da Nega e da marca ÍFÉ Personalizados. Foi destaque no SPFW 2021 e premiada no 11° Festival da Canção em Pinhais.
Músico e professor de Ensino Superior. É graduado e Mestre em Música e Doutor em Educação. Como músico, é guitarrista da Skafandros Orkestra, grupo que já realizou turnê pela Mostra SESI-SP de Música Instrumental, Mostra SESC Cariri de Culturas e Instrumental SESC Brasil, além de diversas gravações. Atuou como avaliador de editais e parecerista.
Violonista, violinista, intérprete e compositora. Iniciou sua história em festivais em 1979. Participa de inúmeros festivais desde então, com diversas premiações em interpretação e composição. Como violonista, participou da Orquestra Sinfônica de Ponta Grossa. Integrou grupos instrumentais e vocais diversos. Atuou como jurada em inúmeros festivais. Musicou peças teatrais, atuando na composição e interpretação de trilhas sonoras. Ponta-grossense, atualmente residindo em Palmas/TO.
Mulher preta, cantora, atriz, produtora, professora e jornalista cultural. Com 26 anos de carreira, é dona de uma voz expressiva e de uma performance singular que mescla com refinamento e sofisticação elementos do teatro às suas produções musicais. Formada atriz pelo Colégio Estadual do Paraná e em Música pela Embap/Unespar, foi apresentadora e editora-chefe dos programas ‘É-Cultura’ e ‘Palco’, da TV É-Paraná (2014-2019).
Músico e professor de Ensino Superior. É graduado e Mestre em Música e Doutor em Educação. Como músico, é guitarrista da Skafandros Orkestra, grupo que já realizou turnê pela Mostra SESI-SP de Música Instrumental, Mostra SESC Cariri de Culturas e Instrumental SESC Brasil, além de diversas gravações. Atuou como avaliador de editais e parecerista.
O Coro Cidade de Ponta Grossa foi fundado em 2008 e é mantido pela Secretaria Municipal de Cultura, contando atualmente com 25 bolsistas. Desde a sua criação, o Coro tem como meta disponibilizar a música em seus mais variados gêneros, estilos e épocas à população de Ponta Grossa e Campos Gerais. Atualmente sob a regência de Édi Marques, o Coro busca a versatilidade e a pluralidade sonora e corporal como marca do trabalho. Nesta edição do FUC farão uma participação especial surpresa ao público e aos concorrentes.
Regência
Édi Marques
Sopranos
Andresa Lino,, Deisi Horn, Luciana Cristina de Souza, Náiade Bourguignon e Pollyanna Cristielli de Souza
Hemisdorff
Contraltos
João Luiz Gomes, Claudete Oberg de Oliveira, Gisele de Lara, Juliana Cristina de Souza do Carmo, Mariene de Souza Lima e Vivian Bueno.
Tenores
Augusto Aguieiras Duarte, Cássio Viante, Diego Willian, João Paulo Biscaia, Paulo Kincheski e Vini Piralinda.
Baixos
Anthonny Felipe, Cezar Kapp, Thiago Venancio, Halisson Kedrovski, Naton Joly Botogoske, Rudson Puchta e Kleber Moresco.
Luís Eduardo Corbani
Com acordes repletos de latinidades, Francisco, el Hombre é a banda convidada desta edição do FUC. O show comemora os 10 anos de carreira, apresentando um repertório de clássicos do quinteto como ‘Arrasta’ e ‘Triste, Louca ou Má’ — música responsável pela indicação da banda ao Grammy Latino e que se transformou em um hino de empoderamento feminino.
Em 2013, a Francisco, el Hombre partia do interior de São Paulo rumo à América do Sul, indo de praça em praça passando o seu chapéu, em direção ao próximo destino. A banda ‘estradeira’ que surgiu a partir de encontros latino-americanos entre Brasil e México reúne, hoje, os integrantes Mateo Piracés-Ugarte, Sebastianismos, LAZÚLI, Helena Papini e Andrei Kozyreff em uma eterna celebração à música latina.
O grupo conquistou públicos de diferentes países, acumulando performances em festivais como Lollapalooza Brasil (2018), Lollapalooza Chile (2023), Rock in Rio (2019 e 2022) e Rock in Rio Lisboa (2022), além de eventos latino-americanos como o América por Su Música, em Cuba, e o Vive Latino, no México. Além do Chile, em 2023 eles já passaram pelo Uruguai, Argentina, Espanha e Portugal.
Em sua terceira edição, o programa de aceleração de carreiras musicais FUC Reverbera oferece oficinas gratuitas de aperfeiçoamento na área, com profissionais de alto gabarito. O foco são músicos profissionais, amadores e estudantes de música. A proposta é impulsionar o mercado criativo, deixando um legado do FUC à cidade.
Cuidados e orientações para a voz de cantores amadores e profissionais 30/05 (terça-feira) - 19h - Conservatório
Oficineira: Angelita Rocha
Cantora e professora de canto há mais de 20 anos. É formada em Fonoaudiologia (Faculdade Santana) e pós-graduada em Educação Musical (Censupeg). Realizou curso em Eletroestimulação para Fonoaudiólogos e Aprimoramento Vocal, além de estar concluindo a Especialização em Voz pelo Centro de Estudos da Voz de São Paulo e a formação em Musicoterapia (Censupeg). Atua como coach de voz para cantores ponta-grossenses como: Giana Althaus, Paulinho Mocelin, Maick e Giovanna Barbiero.
Performance musical e presença de palco 01/06 (quinta-feira) - 19h - Conservatório
Oficineiro: Eziquiel Ramos (Diálogos Culturais)
Professor de canto e diretor teatral pela Faculdade CAL de Artes Cênicas/RJ, diretor da Diálogos Culturais, recebeu o título Professor Criativo do Brasil pelo Prêmio Perestroika 2022. Com mais de 25 anos de experiência, atua com pensamento interdisciplinar.
Estratégias para lançamento de singles e álbuns 07/06 (quarta-feira) - 19h - Conservatório
Oficineira: Daiani Martins Machado (Scream.me)
Formada em Comunicação Social - Jornalismo (UEPG) e Direito (UEPG). Especialista em Direito Digital e Compliance e Mestre em Ciências Sociais Aplicadas. Já atuou em escritório de Propriedade Intelectual, assessoria de comunicação e imprensa, marketing digital. Atualmente, é doutoranda do Programa de Ciências Sociais Aplicadas (UEPG), professora de Gestão do Conhecimento e Economia Criativa na Especialização de Direito Empresarial (UEPG) e sócia da Scream.me, junto com Andriele Antunes Garcia Piekarski, espaço criativo de assessoria e consultoria em Economia Criativa e produção de eventos.
Letra: Rômulo André
Intérprete: Banda Chave de Mandril
Integrantes: Rômulo (vocal), Dudu (congas), Boy (baixo), Nana (bateria), Joca (guitarra), Marco (gaita/sanfona), Gustavinho (saxofone)
Se você quer me vê
Se você quer encontrar
Tem que me entender
Antes de vim me julgar
Bate palma, bate palma
Bata palma no ilê
Bate palma, bate palma
Bate palma pra Aiyê
Não tenha medo, jogue o preconceito
Só peça licença pra entrar
A minha fé é a mesma que a sua
Teus santos são meus orixás
O seu respeito já é um começo
Escute esse nosso cantar
Em todo batuque
Em todo tambor
Eu sinto a mãe África
Eu vi de Oxum na cachoeira
Me dê a Justiça Xangô
Eu quero o Amor de Yemanjá
Me traga a paz de Oxalá
Eu sinto Oxóssi na natureza
Me dê sua força Iansã
E nesse mundo sou filho da terra
e minha mãe e Nanã
Bate palma, bate palma
Bata palma no ilê
Bate palma, bate palma
Bate palma pra Aiyê
Nasci vermelha
Vim do buraco mais fundo
Onde dizem que é imundo
O lugar da criação
Majestosa
A rainha apagada
Esquecida, condenada
A vergonha da nação
Já fui trancada
Exilada, abandonada
Adorada, imaculada
Sem ter pra onde correr
Me perseguiram, me caçaram
Me queimaram
Me jogaram numa vala
Me deixaram pra morrer.
Quantas vão ter que sofrer?
Quantas vão ter que queimar?
Quantas vão ter que morrer?
Antes do mundo acabar?
Quanto eu vou ter que perder?
Quanto eu vou ter que sangrar?
Eu sinto cheiro de sangue
Alguém tem um pano e vai limpar.
Ah, Ah, Ah, Ah, Ah
Letra e música: MUM
Intérprete: MUM
Integrante: Aline Garabeli (piano)
Fragilizada
Acuada, encurralada
Eles me querem doente
Eles me querem quebrada
Encaixotada
A boneca que não fala
Presa dentro de uma caixa
Só pra ser observada
E o meu corpo
É convite, é profano
Querem que eu leve a culpa
Mesmo que eu diga não.
Já fui calada
Agredida, violada
Enforcada, espancada
Por quem me estendeu a mão.
Quantas vão ter que sofrer?
Quantas vão ter que queimar?
Quantas vão ter que morrer?
Antes do mundo acabar?
Quanto eu vou ter que perder?
Quanto eu vou ter que sangrar?
Eu sinto cheiro de sangue
Alguém tem um pano e vai limpar.
Ah, Ah, Ah, Ah, Ah
Mas me fiz forte
Obrigada pela sorte
De ser mais uma mulher
Que tem que sobreviver
Dentro de mim
Eu tenho a chama pulsante
De todas as que estenderam
A mão pra me reerguer
Eu sou a mãe, eu sou avó, a curandeira
Sanguinária, justiceira
Eu nasci pra guerrear
E todos eles que me deram
tantos nomes
Que surraram e me cortaram
Hoje vou fazer pagar.
Nunca mais eu vou sofrer
Nunca mais eu vou queimar
Nunca mais eu vou morrer
Antes do mundo acabar
Nunca mais eu vou perder
Mas ainda eu vou sangrar
Eu sinto cheiro de sangue
Escorre nas pernas
preenche o olhar
Ah, Ah, Ah, Ah, Ah
E não se esqueça
Que sou dona disso tudo
A mulher do fim do mundo
A espada e o canhão.
E do meu ventre
Já nasceram tantos monstros
Tantos deuses
Tantos mundos
Sou a mãe da escuridão
E hoje vivo
Em cada som, em cada grito
Cada cio, cada sonido
Da mulher onde habito.
Nunca mais eu vou sofrer
Nunca mais eu vou queimar
Nunca mais eu vou morrer
Antes do mundo acabar
Nunca mais eu vou perder
Mas ainda eu vou sangrar
Eu sinto cheiro de sangue
Escorre nas pernas
preenche o olhar
Ah, Ah, Ah, Ah, Ah
Letra e música: Silvestre Alves
Intérprete: Silvestre Alves
O Capão da Ponta Grossa
De longe o tropeiro via Belos campos de paisagem
Numa grande sesmaria
Pra chegar em Ponta Grossa
Muitos caminhos havia
De pouso um povoado
De povoado, freguesia
Neste pouso do tropeiro
Dentre tantos outros mais
Nascerá uma princesa
Vislumbrou um capataz
A vila se fez cidade
Em tempos imperiais
Ponta Grossa hoje é Princesa
Reina nos Campos Gerais
Letra e música: Lorinezz
Intérprete: Lorinezz
Integrante: Aline Garabeli (piano)
Opressores, falsificadores, manipuladores
Uma guerra entre povos, inverteram-se os valores
Mulheres e crianças não têm mais a liberdade
Responsabilidade da cabeça e da imagem
Violência, racismo, machismo
É um achismo de quem não passa por isso
Negam ajuda, negam atenção
É uma via de mão dupla
Mas sem comunicação
Livrai-nos do mal
Livrai-nos do mal
Não quero ser mais uma
Na estatística nacional
Mulher, barraco, filhos
Seus sonhos se perderam no caminho
Menina, jovem, farra
Uma rosa foi deixada na sua casa
Preta, cabelo, respeito
Onde estão os seus direitos?
São gritos de dor, de aflição
Gritos de ódio e de rancor
Que fazem o ser, enfraquecer
Eu vou cantar pra esquecer
Livrai-nos do mal
Livrai-nos do mal
Não quero ser mais uma
Na estatística nacional
Livrai-nos do mal
Livrai-nos do mal
Que minha arte
Diversifique o final
Aprendi amar.
Distante de tudo que vi,
A um passo de sumir daqui
Me refaço naquilo que li
Olhos que brilham olhando pra mim
Só um rapaz que já quis desistir
Momento s e tempos fizeram assim
Até ontem me vi no descaso
Daquilo que o amor não consegue suprir.
Aprendi amar
Não era um mar de rosas
Mas era um bom lugar
Melhor que o vazio
Sofri por nada
Águas passadas
Poesia da madruga
Um sorriso sem graça.
A tempos não vejo a criança
Que habita em mim, mas vi se apagar
O brilho no olhar da criança
Que espera aquele
Que não vai voltar.
Era só um campo e uma boa
Tão solo não vejo quem devia estar
Na frente do espelho percebo
Nem tudo o dinheiro consegue comprar
Letra: Patrick 3Madru
Intérprete: 3Madru
Integrantes: Amnesia (voz), Anne (voz), Patrick (voz), DJ M4V1TT
Saúde para quem se precisa
Autoestima para quem não tá bem
Fortifica quem tá na corrida
E que tenha a fé
Que um dia se tem.
Muito além de uma prece pra quem tá comigo
Nos tempos que achei tão difícil
Um eterno aprendiz em conflito
Que aprende no ciclo que o deixou aflito
Não sei se acredito em signo
Ou jogo a culpa em outro motivo
Perdido no objetivo
A família é o motivo pra se manter vivo
São tempos distantes do intimo
O vício do hostil se fez tão vazio
Que o divino esteja comigo
Aqueça minha alma que aqui passa frio.
Aprendi amar
Não era um mar de rosas
Mas era um bom lugar
Melhor que o vazio
Sofri por nada
Águas passadas
Poesia da madruga
Um sorriso sem graça.
Letra: Brayan
Intérprete: Grupo Samba com Dendê
Integrantes: Brayan (voz), Vitor Santos (percussão), Saymon (percussão), Jump (percussão), Carlos (violão)
Chegou a hora de ir trabalhar
Nossa curimba eu vou saudar
Tocar pro caboclo da mata
Okê Oxossi caçador
Puxar a força das águas de Yemanjá
Pedir a força de Ogum pra batalhar contra essa dor
Xangô ensine seu filho a caminhar
Mamãe Oxum, me dá água pra beber
És espelho de minh’alma tenho muito a aprender
Oh Iansã na força rodopiou
Me dê coragem pra poder falar de amor
Nem era noite
O axé prevaleceu
Lá na batucada toquei de forma sagrada
A polícia apareceu
Me diz por quê? (3x)
Nos acusar
Nos abusar
E nos julgar
Você não sabe o porquê nem o que fala Quando traz a sua mala de intolerância pra cá
O meu compadre já largou até o pandeiro Coitado do partideiro que já não quer mais sambar
Parei de canto avistei uma menina com medo de sua mãe lhe pegar naquele lugar
Ouvi a bomba que o vizinho jogou no próprio quintal, eu fiz o L, ele se pôs a reclamar Contrariando a teoria no samba a família botou banca e voltamos a cantar
Lá laia (4x)
Me diz por quê?
Nos acusar
Nos abusar
E nos julgar
REspeitar o ar que respiramos
REflorecer a flora e apagar o fogo
REjeitar projetos ‘male feitos’
REivindicar a busca do que é de direito
REpostar mensagens que espalhem sempre o bem
REcomeçar do zero não é fácil pra ninguém
REpensar, REfletir, REnascer!
REacender a chama apagada pela indiferença
REatar os laços, não importa qual a crença
REconstruir o modo bem comum que o mundo pode ser REdobrar cuidados que todos nós devemos ter
REpensar, REfletir, REnascer!
Letra: Joãozinho
Intérprete: Banda Casa Cantante
Integrantes: Joãozinho (voz e violão), Juliani Carla (voz).
Estamos no mesmo barco chamado Planeta Terra
E desse jeito podemos afundar hoje, amanhã ou quem sabe no futuro.
Não estamos seguros, seguimos à deriva
Navegando sem direção!
E para todes, isso traz uma imensa preocupação
Hoje somos navegantes desse gigante planeta azul
E um dia chegaremos ao nosso ponto final
Nada mais certo que o destino de um simples mortal.
Mas nossos filhos, nossos netos e quem há por vir? Como ficarão?
Lembre-se que o futuro e a vida do nosso planeta estão nas nossas mãos.
REpensar, REfletir, REnascer!
Carta aberta ao mundo em ré maior
Letra: Fernanda Corrêa
Intérprete: Fernanda Corrêa
Integrantes: Ricardo Corrêa (bateria), Daniel Gnoato (guitarra e backing vocal), Hugo Alex (baixo e backing vocal), Paulo
Roberto Ferreira (teclado).
Está tudo bem em ser tudo incerto
Vai ficar tudo bem, mesmo no meu deserto
As lutas virão, mesmo cansado sigo minha direção
Rodando eu vou nessa estrada de fé
Vento no rosto, que delícia viver
Vou curtindo o caminho
Nas curvas da vida sei que não estou sozinho
Vida se tem pra se viver
Força que vem para vencer
Entre o sol e a chuva, entre a lua e o sol
Tomo meu tempo, devo estar onde estou Com os olhos pro alto
Roda no asfalto, sigo minha direção
Reclamar porquê? Tudo tem seu motivo
E agradecer deixa tudo mais lindo
Vagando eu vou, em cada minuto
Deixo minha marca onde estou
Vida se tem pra se viver
Força que vem para vencer
Quero propor esse brinde a nós, quero propor esse brinde a vocês
Quero propor esse brinde a todos e todas agora é a nossa vez
Um brinde
Quero propor esse brinde
Estilo pódio de Fórmula Indy
Comemorando a vitória, celebrando mais um passo
Algumas vezes me perdi
Nenhuma vez me rendi
Vocês viram os golaços que eu faço?
Não viram os que eu defendi
Se a minha vitória te ofende
Vou celebrar mais ainda!
Desculpa aí, você me entende? É que com nós você não brinda
Letra: Amanda Kristin & Gafanhoto
Instrumental: LR Beats
Intérprete: Amanda Kristin & Gafanhoto
Integrante: DJ Nuno
Só que o jogo não tá ganho, mano, só começou
Por isso eu proponho esse brinde, porque cada conquista suada
E cada meta que se atinge pode e deve ser comemorada
Aqui na cidade da taça, não é a cidade do cálice
Por isso esse brinde é tão massa e nossa vitória só vale se
Vier de modo coletivo e servir de incentivo para quem precisa
Progresso e não futilidade, vestindo com amor a camisa
Um brinde a nós
Um brinde a ‘nóis’ tudo
Estou com a minha gata cheia de prata
Ela se presenteou
Deu uma corrente para o seu vira-lata, mano que ficou show!
Nós estamos colhendo agora a melhora que um dia a gente plantou
Progresso para os nossos
Tomba lixo, tá no luxo
Foco nos negócios
Um brinde a ‘nóis’ tudo
Sucesso para os nossos
Tomba lixo tá no luxo
Foco nos negócios.
Olha a lei do retorno recompensando o esforço
De quem corre pelo certo esse é o maior tesouro
Eu gosto de uns adornos
As joias no meu pescoço
Me serve como um lembrete
Que momentos valem ouro.
Com meu suor com o meu cansaço
As metas eu mesma traço algumas eu refaço
E ainda tem maluco querendo dar pitaco
À cara tapa nada
No bolso nenhum placo.
Onde já se viu
Onde já se viu, crítica construtiva de quem não construiu
Eu pelo menos tô tentando
Minha casa, minha família e as pontes eu tô pavimentando.
Fortalecendo laços
Com muito amor e calma
Sonhos se concretizam quando se é de alma
E isso tem mantido
Meus pés sempre no chão
Passo por passo seguindo sendo sincera comigo
Pra que eu não caia no abismo da ilusão
Achando que o sucesso é só dinheiro na mão
Dinheiro é bom, quero sim, mas eu sei que não é tudo
Minha voz é meu tesouro, compartilho com o mundo.
Um brinde a nós,
Um brinde a nós
Um brinde a nós
E que propague a nossa voz.
Letra: Maro
Intérprete: DuoDuke
Integrantes: Maro (voz e violão), Gilberto Trentin (guitarra)
É só desejo, ou quero mesmo desse jeito
Sentir teu corpo, o gosto, o beijo.
Tá tão difícil disfarçar.
Quem sabe um dia
Seja eu, você, nossa família.
Quem sabe tudo isso seja o calor do momento.
Você não sai do meu pensamento.
Ela escreve em cada linha com cuidado, então, irmão nem tente
Mistura de menina e mulher,
Ela é tudo o que eu quero ou ela é tudo que ela quer?
Sabe da vida.
Saiu de casa cedo ainda era uma menina
Não tinha medo, Deixou pra trás sua família.
E saiu sem pensar em nada, Só sabia que o que vivia era uma história mal contada.
E no livro da vida queria muitas outras páginas, Fazer da dor poesia, rir do que antes eram lágrimas.
Descobri qual vai ser o final.
Ela é toda imprevisível, é romance policial.
Complicada ou perfeitinha, não sei!
Faz drama e birra se tá mal,
De sagitário,
Meio temperamental.
Ela tem tantas qualidades e também tantos defeitos...
Você não sai do meu pensamento.
É só desejo, ou quero mesmo desse jeito
Sentir teu corpo, o gosto, o beijo.
Tá tão difícil disfarçar.
Quem sabe um dia
Seja eu, você, nossa família.
Quem sabe tudo isso seja o calor do momento.
Você não sai do meu pensamento.
Agora a menina é mulher.
Sabe da vida, do que gosta
Sabe muito bem aquilo tudo que ela quer.
Não segue mais só o seu instinto, Segue aquilo que aprendeu, viveu, tentou, errou
E sempre com jeitinho
Resolve todos os seus problemas, Não deixa ponta, nem ponto, não deixa vírgula, Conclui sua sentença.
É tão humana e ao mesmo tempo tão exata.
É tão alegre, mesmo triste, alguém me explica
Como pode isso moçada?
No congo glue fico pensando, nessa cena
As vezes vou pra outro planeta Pra entender o teu esquema.
Encontro com o meu amigo Marlon Brando, Que diz que a vida acontece o tempo todo, Não esqueça!
O tempo passa e tu, pensando
O que fazer com todo o tempo que perdeu E encontrou várias maneiras para ficar se desculpando
E diz que a vida é complicada enquanto foge dos problemas.
Passei trinta e um pouco mais de ano Da minha vida
Escrevendo sobre o passado, Momentos, saudades,
Sobre todas as partidas
Que presenciei. E lá fiquei
Em cada história que acabou.
Agora quero escrever sobre coisas diferentes,
Quero escrever sobre o amor!
Quero escrever sobre esperança!
Escrever sobre todos os sonhos que tinha
Enquanto era uma criança.
Escrever sobre o que está por vir, Sobre o que ainda posso ser.
Escrever sobre tudo aquilo
Que ainda vai acontecer.
E ela
Eterna menina, mesmo sempre mulher, Tem a coragem que eu queria,
E só faz aquilo que ela quer.
Me ensinando todo dia
Que a vida pede ritmo, Que a vida pede música,
A vida pede alegria.
Sempre que acorda traça um novo plano, Ela joga o jogo da vida.
Não é de cometer enganos.
Não quer ser troféu, Medalha, nem prêmio, Quer ser o campeão!
E linda e inteligente assim
Se destaca na multidão.
Não quer alguém que lhe dê tudo, Ou mundo.
Quer alguém que entenda
Seu desejo mais profundo.
Se você quiser, eu posso ser essa pessoa
Porque, mina, de verdade, você já é a minha escolha!
Letra: EULIMO
Intérprete: EULIMO
Integrante: DJ Sabryna Marx
Eu errei tentando acertar
Vacilei tentando procurar
A solução no caos pra me guiar
Foi quando eu vi teu vento em mim soprar
E você disse pra mim
Que iria fazer do meu deserto um jardim
Você foi o primeiro que nunca me deixou
E sempre me apoiou
E quando me lançavam palavras
Para me ver para baixo
Você me levantou
E quando eu achei que era o meu fim
Você me segurou e me mostrou
Que eu podia superar
Aquelas coisas que foram lançadas
Contra mim
Você me aceitou e hoje eu posso dizer
Que superei
Eu já superei
Eu já superei
Letra: Willian Braz
Intérprete: Willian Braz
Eu tentei, mas não adiantou
Fugir, quando eu vi já era amor
Eu pensei: logo vai passar
E, agora, estamos aqui
Eu sinto um arrepio em minha pele Provocado pelo seu tom de voz
É impossível não abrir nenhum sorriso Ao me lembrar que agora somos nós
Eu passei muito tempo da minha vida Procurando em outros beijos uma solução
Se outras já tocaram a minha boca
É só você quem toca o meu coração
E no fundo dos meus olhos você pode ver Que cada parte do meu corpo pede por você
Eu fico aqui contando as horas pra te encontrar
Você me faz bem, você me faz bem