Newsletter Museu do Douro // março 2023

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museu do douro

www.museudodouro.pt newsletter 31 ANO IV, MARÇO 2023
índice Editorial Faz falta saber Exposições Coleção Museu do Douro Património RDD Serviço Educativo Museu de Território: colaborar e partilhar Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante Prisma do visitante 4 6 8 12 16 22 28 32 40 41 42

editorial

Este ano, celebramos o Douro.

Somos Cidade Europeia do Vinho, com os olhos do mundo atentos ao programa de grandes eventos e atividades que os municípios que compõem a Comunidade Intermunicipal do Douro estão a desenvolver.

Queremos comemorar este “excesso da natureza”, berço do Vinho do Porto - o “Sol engarrafado a embebedar os quatro cantos do mundo”, como tão bem perpetuou Miguel Torga. Como durienses, cabe-nos a responsabilidade de aproveitar a grandeza desta ocasião para promover e valorizar o vinho, o enoturismo, a cultura e o património locais.

Nos últimos quarenta anos, o caminho percorrido pela mais antiga região demarcada do mundo é verdadeiramente notável. Ainda há muito por fazer, mas a região pode orgulhar-se da visão de futuro e ousadia demonstradas em momentos fundamentais da sua trajetória histórica.

Soubemos valorizar a nossa paisagem e qualificar as nossas gentes, na sequência de um conjunto de transformações estruturantes operadas neste belo território.

A criação do curso de Enologia na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a obtenção da distinção da UNESCO como Património da Humanidade, a aposta na navegabilidade do Rio Douro e a criação do Parque Arqueológico do Vale do Côa foram apenas algumas das mudanças mais relevantes que concretizámos e que tiveram um profundo impacto na melhoria da qualidade de vida dos durienses.

A constituição do Museu da Região do Douro, como Museu de Território, é, a este nível, um caso exemplar. Um projeto que toda a região abraçou desde a sua instituição e que foi capaz de salvaguardar e projetar a nossa diversidade cultural e natural, nas áreas da museografia, da investigação e da ação cultural.

Assente num modelo de gestão que

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exige a cooperação de instituições e entidades públicas e privadas muito diversas, o Museu do Douro é hoje um equipamento cultural perfeitamente enraizado no território, dinâmico e agregador na sua relação com outros agentes culturais e instituições.

Num momento em que é elevada a fasquia da exigência e da responsabilidade pública, este Museu e as entidades parceiras, entre as quais os municípios, devem reforçar a afirmação das políticas culturais da região, garantindo um maior envolvimento das comunidades.

Todos temos a ganhar com o reforço deste projeto cultural comum. Um verdadeiro pilar da valorização da identidade regional, capaz de contribuir para uma maior integração desta “paisagem cultural evolutiva viva” nos principais roteiros do turismo cultural.

A colaboração e o diálogo institucional são indispensáveis para assegurar o êxito do nosso Museu do Douro.

Neste sentido, a Câmara Municipal de Lamego assume-se como um parceiro ativo, responsável e empenhado na consolidação da missão confiada a este equipamento museológico.

Brindemos ao futuro do Museu do Douro. Brindemos ao Douro.

Francisco Lopes

Presidente da Câmara Municipal de Lamego

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faz falta saber

HORÁRIO DE VERÃO

A partir do dia 1 de março o Museu do Douro regressa com o seu horário Verão: 10:00 – 18h00.

Ficamos à espera da Vossa visita!

CELEBRAR O DOURO

20 escritores / 20 anos do Douro Património da Humanidade

Vai decorrer no próximo dia 9 de Março, em Torre de Moncorvo, a primeira etapa do projeto CELEBRAR O DOURO – 20 escritores nos 20 anos do Douro Património da Humanidade.

Foi o gosto pelo Douro, pela Literatura e pela Arte, que levou a Associação dos Amigos do Museu do Douro, o Museu do Douro e a Tertúlia João de Araújo Correia a responder ao desafio de organizar uma antologia comemorativa do vigésimo aniversário do Douro, Património da Humanidade. Definiu-se o objetivo - compilar uma série de textos, em prosa e em versos, onde se enaltecesse tanto a singularidade da paisagem como a dureza da vida de quantos /quantas esgotaram os seus dias a cuidar da sua vida e da vida dos outros, dos detentores do poder e do dinheiro.

23 DE MARÇO

No dia em que se assinala mais um aniversário da criação da Fundação Museu do Douro realiza-se a reunião do Conselho Consultivo para aprovação do Relatório e Contas de 2022.

A prioridade foi dar a palavra aos seus escritores mais relevantes – uns enraizadas na terra que os viu nascer, outros filhos da sedução de uma região que os tocou profundamente.

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© Maria João Centenário

Associou-se ao projeto o pintor Emerenciano que recriou artisticamente os retratos dos escritores.

A sessão de inauguração da exposição e apresentação da antologia em cada um dos municípios que aderiram ao projeto, a companhia de teatro URZE fará a leitura encenada de textos escolhidos.

CRIVO

No passado dia 20 de fevereiro, os Formandos do curso de Artesanato do Projeto PO ISE - 03-4229-FSE-000309, iniciaram a formação em contexto de trabalho no Espaço CRIVO - Centro de Artes do Saber Fazer. Começou assim, o primeiro contacto destes jovens com a realidade de trabalho e, em simultâneo, com a cultura da Região do Douro.

Nos próximos dias dar-se-á continuidade a este projeto com novas oficinas de formação no espaço CRIVO.

Esta excelente parceria permite também ao curso de Artesanato do Projeto PO ISE - 03-FSE-42I5-000077, abrir as janelas da sua sala de formação para, no mesmo espaço, ministrar formação aos novos aprendizes.

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© Carlos Santos

exposição permanente

DOURO: MATÉRIA E ESPÍRITO

Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe.

Todos os dias:

das 10:00 às 18:00

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exposições temporárias

VIVIFICAR

» Inaugura a 3 de março de 2023

Exposição final do projeto ViViFICAR, um projeto desenvolvido pela plataforma Ci.Clo, em colaboração com o Museu do Douro e quatro municípios da Região Demarcada do Douro.

ViViFICAR procura respostas criativas para o desafio da fixação populacional em quatro municípios de baixa densidade no Douro, baseadas na construção de diálogos com as comunidades e no aprofundamento de perspetivas sobre os contextos socioeconómicos, ecológicos e culturais dos territórios em questão.

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exposições

exposições itinerantes do Museu do Douro

CONTINUA:

Nove meses de inverno e três de inferno, de João Pedro Marnoto

Museu Municipal de Resende

» De 26 de janeiro a 19 de março

Rui Pires na coleção Museu do Douro

Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta

» De 22 de janeiro a 23 de março

© Manuel Casal Aguiar

Douro, de Manuel Casal Aguiar

CITICA – Carrazeda de Ansiães

» De 7 de janeiro a 18 de abril

Núcleo Museológico de Favaios Pão e Vinho

» De 5 de janeiro a 4 de maio

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© João Pedro Marnoto © Carlos Santos CoaDouro ©Rui Pires, Coleção Museu do Douro, MD/M-002372

2020 “Douro Património Contemporâneo”

– Memória com Futuro

Galeria das Artes – Vila Nova de Foz Côa

» De 19 de janeiro a 17 de maio

INAUGURA:

*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.

Casa da Cultura de Mêda

» De 3 de março a 22 de maio

11 exposições
© Foto de João Galamba de Oliveira, Conjunto: Linhas do Douro Concurso Internacional de Fotografia © Via Estreita, Carlos Cardoso Via Estreita, de Carlos Cardoso

coleção Museu do Douro

» ARMANDA PASSOS

No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, destacamos Armanda Passos, uma mulher pintora de mulheres. Do universo feminino em que centra a sua produção, damos a conhecer a obra “Mulher Espanhola” da nossa coleção. Esta serigrafia, juntamente com a matriz desenhada permitem perceber que é

a partir do desenho matriz, a tinta-da-china, que a Armanda Passos constrói o trabalho serigráfico. As linhas iniciais servem de baliza da figura, mas não são o seu limite, já que Armanda Passos cria fundos e detalhes através do jogo da cor, tal como na sua pintura a óleo.

Prova

Serigrafia

51,2 x 34,4 cm

Exemplares editados Size of the edition:+/- 5

Serígrafo Serigrapher:

MD/M – 2882

39,9 x 27 cm

MD/M-2929

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Sem título versus Mulher Espanhola 1979, ESBAP de oficina Atelier proof sobre papel Offset Silkscreen on Offset paper Armanda Passos Sem título versus Mulher Espanhola, Matriz Não datado Undated, ESBAP Desenho a tinta-da-china sobre papel Ink on paper © 2011, José Luís Braga

» IDENTIFICAR PARA CONSERVAR

Deu recentemente entrada no Museu do Douro, no âmbito do projeto Identificar para Conservar, a pintura «Milagre da Bilocação de Santo António», vulgo «Santo António livrando o pai da forca». Trata-se de uma obra de grande formato, do século XVII, pertencente a Paulo Fonseca, em depósito na Câmara Municipal de Torre de Moncorvo.

O trabalho de conservação e restauro iniciará por um estudo laboratorial, que, além de aprofundar o conhecimento dos aspetos materiais e técnicos da obra, contribuirá para a definição da metodologia de intervenção.

O restauro subsequente terá por base os princípios da estabilização dos materiais, o emprego de produtos e técnicas compatíveis, ação mínima para que dele resulte a máxima preservação de matéria original, sem descurar também a salvaguarda da matéria documental. Note-se que esta parte da obra constitui um importante testemunho com acréscimo de valor, no caso, pela raríssima representação iconográfica e cenográfica. A preservação da autenticidade de um bem cultural implica, por isso, na atualidade, a conservação dos naturais testemunhos da passagem do tempo.

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coleção Museu do Douro
©2018, José Pessoa/MD

» DOAÇÃO

O Museu do Douro recebeu mais uma doação, que veio enriquecer a nossa coleção!

O espólio incorporado pertencia a Joaquim Pedrosa Moreira, neto de Afonso Azeredo Moreira (1914-1961), fundador da empresa OSNOFA (Vila Nova de Gaia). A empresa iniciou a atividade com a produção de caixas de madeira para o transporte de vinho, tendo trabalhado com os principais exportadores do setor.

O conjunto compõe-se de uma prensa a fogo e diferentes carimbos, revelando a variedade de clientes para os quais a empresa marcava a fogo caixas e outras peças de madeira.

Ao Sr. Joaquim Pedrosa Moreira e aos seus filhos o nosso agradecimento por esta partilha.

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©2022, Carlos Mota/MD

Coleção IVDP

» MAPA DO PAIZ VINHATEIRO DO ALTO DOURO, POR J. J. FORRESTER

Carta da Região Demarcada do Douro onde se assinala o relevo, principais locais e cais de embarque do rio Douro, realizado por Joseph James Forrester. O mapa contém algumas anotações manuscritas na legenda e tabela de distâncias, muito provavelmente, correções realizadas pelo próprio autor antes da impressão final da obra. Apresenta ainda vincos próprios de um documento de trabalho, o que reforça que foi um instrumento de trabalho do autor.

Tem também o selo em relevo com o monograma do autor, o que o torna único. Por estas características será anterior a 1843, data da publicação da versão final em Portugal.

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coleção IVDP
© 2018, António Alves

Património RDD

» MÁSCARA DE LAZARIM

A elaboração das máscaras é realizada para um fim específico, comemorar o Entrudo. Tal como as origens do Entrudo, também se desconhece quando foram produzidas as primeiras máscaras e o que levou os artesãos a fazê-las e qual a experiência vivencial que estará na origem desta tradição.

A freguesia de Lazarim, de acordo com as descrições orais dos habitantes mais antigos, sempre esteve envolta em zonas de pinhais e matas com áreas bastante extensas, tendo sido a produção florestal uma das principais atividades económicas. A esta atividade associa-se a existência de muitas famílias de carpinteiros, o que ainda hoje acontece. Este facto permitia que a elaboração de máscaras de madeira fosse, assim, facilitada, existindo matéria-prima, ferramentas e a arte.

Os artesãos utilizavam madeira de diferentes espécies de árvores para elaborarem as máscaras. Poder-se-á afirmar que como o número de máscaras que produziam era muito reduzido, geralmente para uso próprio ou de algum familiar, aproveitavam algum pedaço de madeira, sobrante de algum trabalho de carpintaria ou cedido por algum vizinho. Mais recentemente, com a crescente

comercialização das máscaras, os artesãos produzem mais máscaras, surgindo a necessidade de se abaterem árvores para a elaboração das mesmas. Tendo optado por utilizarem apenas a madeira de amieiro na elaboração das máscaras pelas vantagens que reúne. O amieiro (Alnus glutinosa) é uma árvore ripícola, nasce junto aos rios e é de crescimento rápido. Por este motivo os amieiros não se podem considerar, por ora, em vias de extinção. A madeira de amieiro, de baixa densidade e alto teor de água, são características muito vantajosas para elaboração e uso da máscara. A baixa densidade e alto teor de água permite que seja uma madeira “mole”, por isso fácil de trabalhar. Depois de seca, torna-se leve, o que facilita o uso da máscara, pois o careto usa a máscara durante algumas horas. Outra característica vantajosa, é o facto de não ter o cheiro de “madeira” (resinas), tornando-se mais confortável o uso da máscara.

Esta madeira, para poder ser bem trabalhada, tem de ser cortada numa época específica do ano (no início do inverno), analisando as características que a seiva apresenta e de acordo com a experiência dos artesãos. Segundo estes, a fase em que a lua se encontra também influência o momento do

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corte da madeira. Como o teor de água é elevado, esta madeira tem de ser trabalhada na época mais fria do ano, de forma a evitar que seque repentinamente e acabe por partir.

A altura certa para cortar os amieiros é no final de novembro ou início dezembro, momento que os artesãos sabem melhor que ninguém e cuja experiência tem sido passada de geração em geração. Começam por escolher quais os amieiros mais saudáveis e que apresentem menos probabilidade de imperfeições no seu interior e, cujo tronco tenha a largura necessária para a dimensão das máscaras. É também importante que o seu corte não prejudique amieiros próximos, especialmente em fase de crescimento. O tronco do amieiro é, posteriormente, dividido pelo artesão em várias partes com as alturas aproximadas a atribuir a cada máscara. A partir desse tronco de madeira, o artesão

começa a esculpir a sua peça. A forma da máscara, segundo os artesãos, surge da sua imaginação e está idealizada na sua mente. Quando questionado sobre como define a máscara que vai elaborar, um dos artesãos, Adão Almeida, responde, dizendo “olho para o tronco e a máscara já lá está, só tenho que tirar a madeira que está a mais”.

Segue-se a fase de retirar “a madeira que está a mais”, ainda que, com um aspeto muito rudimentar, a máscara comece a tomar forma. O trabalho vai-se tornando mais minucioso para que a forma e os pormenores sejam aperfeiçoados.

O processo de elaboração de uma máscara é todo ele manual, assim dita a tradição em Lazarim, nas palavras dos artesãos. A elaboração de uma máscara poderá demorar entre cinco a sete dias até à sua conclusão.

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No período que antecede o Entrudo é surpreendente o empenho dos artesãos na elaboração das máscaras. Todos eles têm a sua atividade profissional, sendo a execução das máscaras realizada nos tempos livres. Entendem como sendo o seu contributo para que a tradição do Entrudo de Lazarim se mantenha, mas paralelamente conseguem obter algum rendimento com a venda das máscaras que, quase na sua totalidade são vendidas logo após o término do desfile. As novas máscaras são mantidas em segredo até à esperada “terça-feira gorda”, quando saem à rua pela primeira vez, neste dia, no qual são “rainhas”. A curiosidade da comunidade e dos visitantes fica ao rubro, até ao momento em que os caretos começam a surgir espontaneamente para se juntarem no desfile. Os participantes no desfile são na sua maioria pessoas da comunidade de Lazarim que elaboram os seus próprios trajes e combinam com os artesãos o empréstimo de uma máscara. Durante a manhã da “terça-feira gorda”, discretamente, os participantes vão a casa dos artesãos buscar as máscaras para que possam usar nessa tarde.

Atualmente, surgem muitos colecionadores de máscaras que, propositadamente, vêm ao Entrudo para o vivenciar e adquirir máscaras. Por vezes já conhecem os artesãos e procuramos direta-

mente nas suas casas, ou aguardam pelo desfile para que possam escolher entre todas as máscaras que saem para a rua, de diferentes artesãos e alguns deles que não se autointitulam como “artesãos”, pois apenas elaboram uma ou duas máscaras para familiares próximos participarem nesse dia, no desfile. Existe ainda outro género de cliente, os galeristas, que adquirem várias máscaras nesse dia e fazem encomendas para as comercializar em galerias no Porto e em Lisboa.

O fenómeno da procura (aquisição) das máscaras de Lazarim tem por si só, nos últimos anos, influenciado a produção das próprias máscaras. O público em geral, provavelmente com a influência dos órgãos da comunicação social, começou a associar os diabos como sendo a figura mais “original” das máscaras de Lazarim, sendo estas as máscaras mais procuradas, o que leva os artesãos a elaborarem um número maior de máscaras com a forma de diabo, desviando-se das formas inicialmente originais, ou seja as figuras humanas e de animais. Ao contrário do que habitualmente acontece noutras festividades, os artesãos das Máscaras de Lazarim são relativamente jovens, com a faixa etária a compreender os dezoito e os sessenta anos. Desse modo, não aparenta estar comprometida, para já, a continuidade

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da elaboração das máscaras e, principalmente, o património cultural que lhe está subjacente. A coleção de Máscaras da Casa do Povo de Lazarim reúne as máscaras mais antigas que se tem conhecimento.

Todas as máscaras são datadas do início da década de 80 do século XX. Em termos morfológicos, a sua grande maioria apresenta uma morfologia semelhante: figurações humanas e restantes figurações de animais domésticos. Esta constatação reflete o pensamento da época de uma comunidade muito fechada em si própria. Por este motivo é que os artesãos, na própria elaboração das máscaras, reproduziam os rostos de vizinhos de quem pretendiam fazer chacota ou os de animais domésticos. O material usado na elaboração das máscaras era madeira de diferentes espécies. Algumas das máscaras têm pequenos apontamentos pintados de preto, tais como

sobrancelhas, bigode, etc., uma característica singular do trabalho de um artesão, Afonso de Almeida e Castro.

Esta coleção foi sendo reunida por um dos responsáveis de então da Casa do Povo, Amândio Lourenço, um profundo conhecedor da história da sua terra e empenhado na preservação das suas tradições. Os artesãos, por iniciativa própria, doavam as suas máscaras. Nessa época, a Casa do Povo tinha um espaço “museológico”, onde se encontravam expostos objetos representativos dos usos e costumes da comunidade de Lazarim. A coleção destas máscaras foi encarada, já na altura, como uma forma de preservar este património, segundo Amândio Lourenço.

Foi em meados da década de 80 do século XX, que o Entrudo de Lazarim passou do quase anonimato para conhecimento do público português e estrangeiro através dos meios de comu-

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nicação social. Como consequência, as máscaras começaram a ser objeto de procura por parte dos visitantes, dando-se o desenvolvimento da comercialização de máscaras por parte dos artesãos que deixariam, assim, de oferecer à Casa do Povo.

De entre as máscaras que fazem parte da coleção, algumas são da autoria do artesão Afonso de Almeida e Castro. As máscaras deste artesão terão contribuído, em muito, para a notoriedade que as Máscaras e o Entrudo de Lazarim atualmente atingiram. Este artesão é um nome que reúne consenso entre os artesãos, que o encaram como um mestre.

Afonso de Almeida e Castro contava que tinha elaborado a primeira máscara com dezasseis anos (em 1940), para brincar ao Entrudo embora, contra a vontade dos seus pais. Nesse tempo, o Entrudo era uma festividade proibida e desapoiada pela Igreja, devido à sua origem pagã e por ser associada a factos mitológicos.

Texto/Fotografias

museu do douro · março 20
Tânia Valverde Borges
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serviço educativo

EUSOUPAISAGEM – EDUCAÇÃO E TERRITÓRIO

A base da ação assenta na pesquisa de relações de experiência entre as pessoas e as paisagens.

Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a presença de crianças, adolescentes, jovens, adultos e seniores em atividades de experiência e conhecimento.

Pesquisa-se com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes linguagens e falas.

Interpelam-se as paisagens e as pessoas com o teatro, com a dança, com o vídeo, com a imagem animada, com a escrita, a geografia, a antropologia e a literatura, com a arquitetura paisagista e o cinema, com o desenho, com a fotografia e com o som.

eu sou paisagem é, desde 2006, um convite, uma convicção e uma vontade para atuar e refletir sobre a educação neste território e nestas paisagens.

CAFÉ CENTRAL 2022

MOSTRA EM CARTAZES

MUSEU DO DOURO DESDE AGOSTO

Goujoim – Armamar | Favaios, Sanfins do Douro, São Mamede de Ribatua, Vila Verde, Vilar de Maçada – Alijó | Lagoaça, Ligares, Mazouco – Freixo de Espada à Cinta | Murça | Celeirós, Paradela de Guiães, Provesende, São Martinho de Anta – Sabrosa | Nagoselo do Douro, Trevões – São João da Pesqueira | Salzedas, Ucanha – Tarouca | Guiães, Nogueira – Vila Real | São João de Lobrigos – Santa Marta de Penaguião

Este é um programa para estar presente em diferentes lugares deste extenso território, com as pessoas que nele estão. Para conhecer as pessoas que cá vivem, os cafés são lugares que marcam as paisagens entre a casa e a rua, entre o público e o privado.

Os cafés são lugares de fronteira e de encontro. Que centralidades, que periferias?

museu do douro · março 22

Nesta mostra apresentamos uma primeira seleção das passagens pelos vários cafés realizadas ao longo de 2021, 2022 com a fotógrafa Paula Preto. Este é um convite a permanecer a estar nos espaços tão centrais que são os cafés nas vidas destes lugares. Procura-se questionar o que é centro e o que são as periferias, desmontar as lógicas de representação que são sempre redutoras das vidas do dia-a-dia que importa cuidar.

Café central é uma das frentes de ação do eu sou paisagem – programa de educação - Museu do Douro.

Fotografia| paula preto agosto 2022

23 serviço educativo
© Café Central. Mostra em cartazes. SE2022

DOISMAISUM

PROGRAMA DE OFICINAS

Grupos do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Centro Escolar da Alameda e das Alagoas | Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia | Peso da Régua

Grupos do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião

Este programa propõe a cada grupo de crianças, jovens ou seniores um percurso pedestre (ou uma visita às exposições e aos espaços do edifício sede do Museu do Douro) + duas oficinas temáticas. Estas ações realizam-se em 3 momentos diferentes do ano e permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares.

Educação Pré-escolar | Ensino Básico | Ensino Secundário e Profissional | Associações Recreativas | Grupos Seniores

BIBLIOTECAS. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DE ARAÚJO CORREIA

Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros com os 5ºs e 9ºs anos da EB2,3 de Peso da Régua e Escola Secundária João de Araújo Correia.

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Doismaisum – programa de oficinas, Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. SE 2022 Bibliotecas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. SE 2022

PÚBLICO COMUM.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LATINO COELHO.

Centro Escolar de Lamego nº 1, Lamego

Programa em articulação com instituições pares: museus, teatros ou centros culturais da região para percorrer e conhecer diferentes espaços no território local e regional.

PRÁTICAS PARTILHADAS.

PRÉ-ESCOLAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DIOGO CÃO. VILA REAL.

As áreas de trabalho como a escrita, o movimento, o som, a palavra, o registo gráfico e o teatro permitem que os grupos possam ser colocados perante novas linguagens e experiências em articulação com o trabalho preparatório e de regulação com o grupo de educadoras da primeira infância do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, Vila Real e serviço de educação do Museu do Douro.

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Público Comum. Oficina experimental, Teatro Ribeiro da Conceição, Lamego. SE 2022 Práticas Partilhadas. Pré-Escolar do Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. SE 2022

TROVAR O POVO

Oficinas de voz e recolha etnográfica do folclore português. Organizadas pelo Aurum et Purpura, Núcleo de Criação Artístico com a colaboração do serviço de educação do Museu do Douro, Universidade Sénior de Peso da Régua.

OFICINA/PERCURSO

Visita à Estação Arqueológica de Fonte do Milho, Canelas, Peso da Régua, no âmbito do projeto. 4ºs anos do Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.

VIVIFICAR. SEMINÁRIO VIVER E FICAR. MUSEU DO DOURO

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Trovar o Povo. Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. SE 2022 Estação Arqueológica de Fonte do Milho, Canelas, Peso da Régua. SE 2018

Dizer ALTO

Provérbios populares do mês de março

‘Em Março, cada dia chove um pedaço.’

‘Em Março, tanto durmo como faço.’

‘Janeiro geoso, Fevereiro nevado, Março frio e ventoso, Abril chuvoso e Maio pardo, fazem o ano abundoso.’

‘Lua cheia em Março trovejada, trinta dias é molhada.’

‘Março, marçagão, manhã de Inverno, tarde de rainha, noite corta que nem foicinha.’

‘Março pardo e venturoso traz o ano formoso.’

‘Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.’

‘Quando Março sai ventoso, sai Abril chuvoso.’

‘Março, marçagão, manhã de Inverno, tarde de Verão.’

‘Vinho de Março, nem vai ao cabaço.’

‘Março ventoso, Abril chuvoso, de bom comeal farão desastroso.’

‘Nasce a erva em Março, ainda que lhe deem com um maço.’

‘Em Março espetam-se as rocas e sacham-se as hortas.’

‘Temporã é a castanha que em Março arreganha.’

‘Se queres um bom cabaço, semeia-o em Março.’

‘Março liga a noite com o dia, o Manel com a Maria, o pão com o mato e a erva com o sargaço.’

‘Março marceja, pela manhã chove e à tarde calmeja.’

‘Março pardo, antes enxuto que molhado.’

‘Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.’

‘Vinho que nasce em Maio, é para o gaio; se nasce em Abril, vai ao funil; se nasce em Março, fica no regaço.’

27 serviço educativo

museu de território colaborar e partilhar

Encontre, aqui, as datas, locais e ações em colaboração e partilha.

Todas as saídas previstas poderão ser alteradas de acordo com a agenda e necessidade dos serviços do Museu e dos equipamentos/instituições que nos recebem e ou solicitam.

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» 01 de março – Público Comum . Oficinas de movimento, som… . 2º ano do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro da Conceição, Lamego . [9h30 – 12h00]

» 01 de março – com_ViVer . Visita à Estação Arqueológica de Fonte do Milho, Canelas, Peso da Régua, no âmbito do projeto. 4ºs anos do Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 16h00]

» 02 de março - Café Central . Tabuaço e São João da Pesqueira . [09h30 –17h30]

» 02 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [10h30 – 12h00]

» 02 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 03 de março – As Estações . Com a ilustradora Sónia Borges. Museu do Douro. Peso da Régua. [10h00 – 13h00]

» 03 de março – 2+1: Oficina. JI Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [10h30 – 11h30]

» 03 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 06 de março – com_ViVer . Visita à Estação Arqueológica de Fonte do Milho, Canelas, Peso da Régua, no âmbito do projeto. 4ºs anos do Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [10h00 – 13h00]

» 07 de março – 2+1: Oficina . JI Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [10h30 – 11h30]

» 07 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 08 de março – Público Comum . Oficinas de movimento, som…. 2º ano do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro da Conceição, Lamego . [9h30 – 12h00]

» 08 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 09 de março – Público Comum . Oficinas de movimento, som… . 2º ano do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro da Conceição, Lamego . [9h30 – 12h00]

» 09 de março – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da Escola Secundária João de Araújo Correia. Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [10h40 – 12h10]

» 09 de março – 2+1: Oficina . Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30]

» 10 de março – Público Comum . Oficinas de movimento, som… . 2º ano do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro da Conceição, Lamego [9h30 – 12h00]

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território // colaborar e partilhar

» 10 de março – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da Escola Secundária João de Araújo Correia. Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [14h00 – 15h30]

» 10 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 13 de março – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [10h40 – 12h10]

» 13 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 14 de março – com_ViVer . Visita à Estação Arqueológica de Fonte do Milho, Canelas, Peso da Régua, no âmbito do projeto. 4ºs anos do Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h00 – 13h00]

» 15 de março – Público Comum. Oficinas de movimento, som… . 2ºs anos do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Lamego . [9h30 – 12h00]

» 15 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 16 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 16 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 17 de março – 2+1: Oficina. JI S. Martinho de Anta. Agrupamento de Escolas Miguel Torga. Sabrosa . [10h30 – 11h30]

» 17 de março – Trovar o Povo – oficina de voz e recolha etnográfica do folclore português. Organizada pelo Aurum et Purpura, Núcleo de Criação Artístico com a colaboração do serviço de educação do Museu do Douro, Universidade Sénior de Peso da Régua. Peso da Régua . [15h00 - 16h30]

» 18 de março - ViViFICAR . Seminário Viver e Ficar. Museu do Douro . [10h30 - 17h30]

» 20 de março – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [10h40 – 12h10]

» 20 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 21 de março – Público Comum . Oficinas de movimento, som… . 1º ano do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Lamego . [9h30 – 12h00]

» 21 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 22 de março – Público Comum. Oficinas de movimento, som… . 2ºs anos do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Lamego . [9h30 – 12h00]

museu do douro · março 30

» 22 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 23 de março – com_ViVer . Visita à Estação Arqueológica de Fonte do Milho, Canelas, Peso da Régua, no âmbito do projeto. 4ºs anos do Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h00 – 13h00]

» 23 de março – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [14h00 – 15h30]

» 24 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião . [10h30 – 12h00]

» 24 de março – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 7ºs anos da Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Biblioteca Escolar da Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião . [10h30 – 12h00]

» 24 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião . [14h30 – 16h00]

» 27 de março – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [10h40 – 12h10]

» 27 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 28 de março – 2+1: Oficina . JI Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [10h30 – 11h30]

» 28 de março – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [14h00 – 15h30]

» 28 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 29 de março – Público Comum. Oficinas de movimento, som… . 2ºs anos do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Lamego . [9h30 – 12h00]

» 29 de março – 2+1: Oficina . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 30 de março – 2+1: Oficina . EB de São João. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguiã

31 território // colaborar e partilhar
museu do douro · março 32

A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial!

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rede de Museus do Douro
rede de museus do douro

ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS

Temos em vigor na nossa empresa, programas de visita guiada às nossas instalações de vinificação e envelhecimento, com degustação dos nossos vinhos. Temos também disponível visita guiada ao nosso museu - "Adega das Giestas Negras".

O museu - "Adega das Giestas Negras ", é uma adega de MDLXXV (1575), data gravada na padieira da porta, recuperada e adaptada a Museu em 2006, situado no coração da Quinta dos Mattos. Tem dois lagares (12 e 4 pipas) e uma dorna, todos em xisto, uma prensa de fuso, em madeira de castanho, com cerca de oito metros de comprimento, com mais de 300 anos. Aqui estão expostas muitas peças antigas, pertença da família, relacionadas com a atividade vitivinícola.

Informamos que a visita guiada ao museu "Adega das Giestas Negras" pode ser independente da visita à adega da empresa.

PROVA DE VINHOS WINE TASTING DÉGUSTATION A ROSA

Marcação / booking / reservátion:

» 10:00 - 16:00 - segunda a sexta-feira / monday to friday / du lundi au vendredi

» sábado por reserva / saturday by reservation / samedi sur reservation

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» segunda a sexta:

Das 9:30 às 17:00;

» Aos fins de semana sob marcações prévia;

Bilhete: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto

Passaporte Mud: 20% desconto

Contactos: 254 920 214 | 965 519 991

Email: coimbrademattos@gmail.com

Morada: Casa da Calçada, n.º 65 |

5050 – 042 Galafura

museu do douro · março 34
© site CM Peso da Régua

NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE FAVAIOS PÃO E VINHO

Durante o mês de março além da exposição permanente, sobre o Moscatel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos, também estará patente ao público a exposição CoaDouro.

Visite o Núcleo Museológico de Favaios e aproveite para conhecer esta exposição patente até dia 4 de maio de 2023

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» segunda a domingo:

» Inverno: 10:00 às 17:00

» Verão: 10:00 às 18:00

Bilhete: 2€

Passaport Mud: desconto 20%

Email: museu.favaios@cm-alijo.pt

Morada: Rua Direita, 21 | 5070 – 272 Favaios

Tel.: 259 950 073

MUSEU MUNICIPAL DE RESENDE

Exposição itinerante "Nove meses de inverno e três de inferno, de João Pedro Marnoto".

» Patente atédia 19 de março

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» terça a sexta:

9h00 às 12h30 | 13h30 às 17h00

» sábados, domingos e feriados: 10h00 às 12h30 | 14h00 às 17h00.

Bilhete: gratuito.

Email: museu@cm-resende.pt

Tel.: 254877200, 254878111 e 926509276

Morada: Morada: Rua Dr. Amadeu Sargaço, n.º 238 | 4660 – 238 Resende

www.museuderesende.pt

35 MUD

MUSEU DO IMAGINÁRIO DURIENSE (MIDU)

Exposição de Pintura: RIOS DE PORTUGAL: Távora, Tedo, Torto e Douro | Patente no Museu do Imaginário Duriense (MIDU).

» De 1 a 30 de junho de 2023.

Exposição de Pintura:

DOURO INCONVENCIONAL | Patente no Museu do Imaginário Duriense (MIDU)

» De 1 a 30 de março de 2023.

museu do douro · março 36

MAGOS DA GUITARRA – Tanausú Luis A ter lugar no Museu do Imaginário Duriense (MIDU), dia 4 de março, às 21h00

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» segunda a sexta:

9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30

» sábados:

10:00 às 12:30 | 14:00 às 17:00

» domingos e feriados: mediante marcação prévia

Bilhete: gratuito.

Email: museum@cm-tabuaco.pt

Tel.: 254 787 019

Morada: Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço

MUSEU DO CÔA E PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA

Exposição Dark Safari, uma iniciativa conjunta entre a Direção Geral do Património Cultural, Fundação Côa Parque e o Município de Vila Nova de Foz Côa. A mostra inaugurou no passado dia 17 de fevereiro no Museu do Côa e no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa e estará patente até dia 30 de Julho.

A mostra com curadoria de Sara & André e de Manuel João Vieira, integra mais de 40 obras de autores nacionais e internacionais. Dark Safari parte das aquisições recentes da Coleção de Arte Contemporânea do Estado e de obras já presentes no seu acervo, contrapondo e refletindo em simultâneo, o contexto e localização da presente mostra, e em particular a proximidade das gravuras rupestres do Vale do Côa.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

Todos os dias das 09:00 às 17:30

Bilhete: 7€

Passaport Mud: 20% desconto.

Email: museugeral@arte-coa.pt

Tel.: 279 768 260

Morada: Morada: Rua do Museu | 5150 – 620

Vila Nova de Foz Côa

37
MUD

MUSEU MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES

Atividades no Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes em março:

Exposição As Cores do Cancro | Patente até 31 março no átrio do Auditório Municipal

Exposição “Segunda Pele” de Balbina Mendes | De 11 março a 1 de maio | no Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes

A Segunda Pele

A série de pinturas A Segunda Pele resulta do fascínio pela máscara, símbolo do outro, ou dos inúmeros que habitam cada ser humano. Assim, a máscara pode ser percepcionada num ícone ancestral, num poema, nas camadas de tinta sobrepostas, ou no plexiglass que se sobrepõe a um rosto. A Segunda Pele são as múltiplas máscaras que ocultam e denun-

ciam, obliteram e revelam... No caso do plexiglass, camada exterior que se introduz nesta série, só por si funciona como dupla máscara. É como um filtro que, por um lado, distancia o espectador da superfície da tela; por outro, adiciona uma nova imagem e grafismo à pintura. Simultaneamente, o reflexo do plexiglass convoca o observador a interagir com a obra, ao ver a sua imagem projetada para além do rosto que observa, adicionando-lhe uma nova máscara, uma outra pele.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» segunda a sexta:

9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30

» domingos e feriados: mediante marcação prévia

Bilhete: gratuito.

Email: museu@cm-mirandela.pt

Tel.: 278 201 590

Morada: Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela

museu do douro · março 38

MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL

Guia dos Serviços Educativos em Pontos do distrito de Viseu | Museu do Quartzo/(Município de Viseu)

12h00 – Debate

12h30 – Almoço cantina ESEV

14h00 - Visita ao Percurso no Monte de Sta Luzia| Isabel Abrantes e Luís Simões (ESE-ESTGV-IPV)

15h30 – Visita à exposição “Museu do Quartzo - Centro Interpretativo Galopim de Carvalho)"

16h00 Palestras

1. “Recursos Minerais na transição energética” Rosa Rego (D. Química, UTAD)

2. “Águas Minerais ao longo da Falha de Vila Real” Alcino Oliveira (D. Geologia, UTAD)

No dia 26 de março realiza-se uma visita guiada na envolvente da cidade de Bragança.

A marcação/reserva deverá ser feita através do email: museugeo@utad.pt.

Estarão patentes as exposições temporárias no Museu de Geologia Oceano: Berço da Vida e Motor do Clima e no Centro de Ciência Viva de Bragança Ocorrências Minerais em Trás-os-Montes.

Serviços Educativos em Pontos de Interesse Geológico e Mineiro de Portugal/Público em geral, agentes de turismo e professores | Dia 3 março, das 10h00-12h30 na ESE-IPV-Viseu

PROGRAMA

10h00 – Abertura dos trabalhos (ESE-IPV-Viseu) Escola Superior de Educação | Cristina Gomes (Presidente)

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro | João Barroso (Vice-Reitor)

Centro de Formação de Viseu | Fernando Bexiga (Diretor) Centro de Formação de Castro de Aire e Lafões | José Maria Martins (Diretor) Câmara Municipal de Viseu | Leonor Barata (Vereadora da Cultura)

10h30 – Comunicações

O Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal | Bernardo Lemos (Roteiro)

Guia dos Serviços Educativos | Elisa Gomes (Museu de Geologia da UTAD)

Link para pré-inscrição: https://forms.gle/zkvnTYpWjuQAKhE89

Serão emitidos certificados de presença

Informações: azevedo@utad.pt ou mgomes@utad.pt

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» Dias úteis das 9:00 às 17:00

Visita guiada: 1€

Passaport Mud: 50% desconto

Morada: Edifício Fernando Real, Quinta de Prados | 5001 – 801 Vila Real

Email: museugeo@utad.pt

Tel.: 259 350 351

39 MUD
Granulitos de Tojal dos Pereiros - monumento Natural Local.
museu do douro · março 40 loja museu do douro Novidades de março na Loja do Museu do Douro. http://loja.museudodouro.pt/

restaurante a companhia

Esplanada do Museu do Douro com reabertura em março

//MAIS INFORMAÇÕES:

» Facebook: www.facebook.com/ acompanhia.pt

» Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com

» Contacto: 93 215 01 01

41
loja museu do douro & restaurante
© Maria João Centenário

prisma do visitante

museu do douro · março 42
43 prisma do visitante
museu do douro · março 44 prisma do visitante

Ficha técnica:

Título: Museu do Douro

Subtítulo: Newsletter

Nome do Editor: FUNDAÇÃO MUSEU DO DOURO

Periodicidade: mensal

URL: https://issuu.com/museudodouromd ISSN 2795-5877

45 prisma do visitante

museu do douro newsletter

geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193

e-mail: geral@museudodouro.pt website: www.museudodouro.pt

Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua

museu do douro · março 46
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