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Uniwall® MOS 25: melhoria dos parâmetros produtivos em aves de postura comercial em períodos de estresse térmico

A combinação exclusiva de três tipos de Ácidos Orgânicos e Parede Celular de Levedura permite ao Uniwall® MOS 25 garantir, através de três vias de ação que o trato digestivo das aves fique protegido da proliferação de enteropatógenos

OUniwall® MOS 25 é uma ferramenta que visa o favorecimento da saúde intestinal e a proteção contra desafios entéricos. Além de complementar a biosseguridade e a segurança alimentar da cadeia de produção avícola.

Uniwall® MOS 25 é a combinação estratégica de três componentes: blend de ácidos orgânicos, parede celular de levedura e carrier mineral, o que resulta em uma interação sinérgica, garantindo proteção contra desafios intestinais e melhorando os resultados produtivos.

A combinação exclusiva de três tipos de Ácidos Orgânicos e Parede Celular de Levedura permite ao Uniwall® MOS 25 garantir, através de três vias de ação (descritas abaixo), que o trato digestivo das aves fique protegido da proliferação de enteropatógenos.

Um intestino íntegro, saudável e menos desafiado resulta diretamente em uma melhor eficiência produtiva, com melhores índices de desempenho zootécnico.

1. OS ÁCIDOS ORGÂNICOS E SEUS SAIS

A combinação de diferentes ácidos e sais proporcionam uma ação sinérgica que potencializa suas propriedades físico-químicas.

Ação dos Ácidos Orgânicos: Uma vez no trato gastrointestinal, os ácidos orgânicos (fórmico, acético e propriônico) protegidos, em sua forma não dissociada, tem capacidade de penetrar passivamente na célula bacteriana. Dentro da bactéria, inicia-se o processo de dissociação dos ácidos em ânions e cátions. A forma aniônica (RCOO-) do ácido orgânico dissociado não pode ser excretada pela bactéria, tornando-se tóxica e interferindo diretamente na síntese de DNA. Os cátions (H+) provocam um estresse ácido pela diminuição do pH interno do microrganismo. A bactéria procura reestabelecer seu equilíbrio excretando esse (H+), o que gera um gasto energético excessivo que interrompe seu processo reprodutivo.

2. A PAREDE CELULAR DE LEVEDURA (MOS + β-GLUCANOS)

O complexo Mananoligossacarídeos e β-Glucanos exerce suas ações benéficas no trato gastrointestinal por diversos mecanismos, entre eles:

Adesão de bactérias patogênicas: O complexo de parede celular de leveduras possui capacidade de aderência e aglutinação de determinadas bactérias patogênicas (detentoras de fímbrias de tipo 1), evitando que as mesmas sejam capazes de ligar-se aos receptores presentes na superfície dos enterócitos.

Ação Prebiótica: O complexo de parede de leveduras possui carboidratos não digeríveis pelas aves, e que constituem um substrato específico e rapidamente disponível para as bactérias ácido-láticas. Esses carboidratos incrementam a taxa de multiplicação das bactérias benéficas, bem como estimulam a produção de ácidos orgânicos resultantes de seu metabolismo.

3. O CARRIER DE TRANSPORTE ATIVO

O veículo que carrega os Ácidos Orgânicos e a Parede Celular de Levedura é constituído por uma partícula mineral (Vermiculita). Após a expansão em altíssima temperatura, esse mineral passa a apresentar uma alta porosidade e uma carga elétrica neutra, sendo capaz de absorver em seu interior os ácidos orgânicos e a parede celular de levedura.

Função: Sua função estratégica visa proporcionar o transporte dos ácidos orgânicos e da parede celular de levedura, evitando suas perdas por volatilização, dissociação, neutralização ou metabolização no trato intestinal.

Além disso, o carrier mineral permite a liberação lenta e gradativa dos ácidos do produto nos diversos segmentos do trato gastrointestinal e tem capacidade de funcionar como uma plataforma de multiplicação para colônias de bactérias ácido-lácticas, que encontram nessa partícula mineral um meio de sobrevivência para se deslocar ao terço final do intestino das aves, local mais adequado para a proliferação de bactérias neutrófilas, como Salmonella e E. coli.

Efeitos complementares: Pesquisas demonstram que o uso da parede celular de levedura proporciona um melhor desenvolvimento intestinal das aves, aumentando o tamanho das vilosidades intestinais, favorecendo a absorção do alimento de forma mais eficiente.

4. UTILIZAÇÃO NA INDÚSTRIA AVÍCOLA

● Complementar aos programas nutricionais para suprir a necessidade de redução do uso de antibióticos promotores de crescimento (APCs) ● Controle e prevenção de patologias entéricas ● Redução do uso terapêutico de antimicrobianos ● Programas preventivos contra Salmonella, E. coli e outras enterobactérias Gram negativas ● Redução da mortalidade ● Melhora da persistência de produção ● Aumento da produção na relação ovo/ave alojada ● Redução de ovos sujos ● Melhoria da qualidade de casca (ovos trincados) ● Resistente ao processo de peletização ● Produto natural. Não há resíduos nos ovos (período de carência zero).

O veículo que carrega os Ácidos Orgânicos e a Parede Celular de Levedura é constituído por uma partícula mineral (Vermiculita).

5. DOSAGENS RECOMENDADAS

Tanto o período de uso como as dosagens de inclusão na ração devem ser definidas em conjunto com a equipe técnica da Vetanco, uma vez que para cada tipo de desafio ou resultados zootécnicos almejados, há um programa estratégico de uso.

6. ENSAIOS DE CAMPO

Avaliação realizada em granja de postura comercial, localizada no estado de São Paulo, em aviários convencionais. Os aviários que compuseram cada grupo fora escolhido ao acaso e a cargo da empresa onde a avaliação foi conduzida.

Condições experimentais:

Data: outubro a maio (período com temperaturas médias mais altas).

Início da avaliação: 49 semanas de idade. Término da avaliação: 81 semanas de idade.

Duração do experimento: 32 semanas.

Grupo Controle: ração de rotina.

Grupo Teste: ração de rotina + Uniwall® MOS 25 na dose de 1,5 Kg/Ton.

Número de aves:

Grupo Controle - 39.745 aves.

Grupo Teste - 39.606 aves.

CONCLUSÃO

Através dos gráficos acima, pode-se concluir a efetividade do Uniwall® MOS 25 para os parâmetros produtivos avaliados. Tendo este auxiliado as aves para uma melhor produção, menor mortalidade e melhor qualidade de ovos, especialmente no período qual a avaliação foi conduzida (verão).

“Para 2021, o alojamento precisa ser menor. Temos notícias de que em outubro ele já estava acima de 10 milhões. E isso é muito”

Para que 2021 seja mais tranquilo é preciso melhoras nas perspectivas de safra, dólar. A China preciso comprar menos milho

2020

O ano de 2020 começou bem, com bons preços para o ovo, até por volta de um ou dois anos pós início da pandemia. As pessoas ainda tinham dinheiro, e como não era possível estocar carne, o pessoal estocou ovo.

Houve uma redistribuição da venda. Quem vendia ovo na rua, teve que parar. Restaurantes e lanchonetes também passaram a consumir menos. Mas houve um aumento no consumo doméstico. O alojamento continuou altíssimo.

Sobre matérias primas, já existiam rumores de que a China poderia passar a comprar mais do Brasil e ninguém se deu conta. Ao mesmo tempo o desemprego aumentou. O alojamento alto já começou a sobre ofertar ovo. Até que houve um aumento significativo no preço de matérias primas, por volta de agosto. O aumento rápido dos preços das matérias primas não conseguiu ser repassado para o consumidor, que estava com baixo poder aquisitivo.

Por volta de outubro ou novembro, o produtor começou a antecipar a idade de abate de ovos, pra ajustar produção. Para não precisar pagar pra produzir. O preço de venda não está remunerando o custo de produção. Atualmente o produtor de ovo está perdendo dinheiro.

2021

Depende como vai se comportar a safra de milho, pode ser que melhore. Mas as chuvas estão atrasadas e abaixo do volume, podem impactar na plantação de safra.

O aumento dos insumos também decorre da alta do dólar. O milho e soja são cotados em bolsas internacionais. Vitaminas e minerais também.

O aumento do preço da celulose, que afetou o custo da embalagem, é mais um efeito negativo. Houve um aumento significativo de vários fatores.

Para o começo de 2021, o ovo, que nunca pagou ICMS por ser considerado item da cesta básica, vai começar a pagar. O governador de São Paulo, João Doria, ordenou um aumento de cerca de 2,5% no ICMS do ovo. Todos os produtos com ICMS de alíquota abaixo de 18% terão o ICMS incrementado em 20%.

Para 2021, o alojamento precisa ser menor. Temos notícias de que em outubro ele já estava acima de 10 milhões. E isso é muito.

Para que 2021 seja mais tranquilo é preciso melhoras nas perspectivas de safra, dólar. A China preciso comprar menos milho.

A APA, no papel do presidente Erico Pozzer, e mais outras associações conseguiu retirar o ICMS que incendiaria o preço do ovo.

A safra atrasou, vai atrasar, a soja também, vai afetar o plantio da safrinha de milho, não deve baixar preço.

O frango está com preços apertados, visto que o governador do Estado de São Paulo, João Doria, aumentou o ICMS da carne e o frango foi junto. Protestos vêm acontecendo.

O preço do ovo tem reagido. Altas temperaturas registradas recentemente causaram muitas mortes e também

O ano de 2021 dependerá de como vai se comportar a safra de milho, pode ser que melhore. Mas as chuvas estão atrasadas e abaixo do volume, podem impactar na plantação de safra

houve descarte. Além disso, alojamento de pintainhas reduziu em novembro, dezembro e janeiro. Mas ainda assim o preço de venda final está baixo. Alguns produtores estão em situação melhor. (Com informações da Associação Paulista de Avicultura)

Uma análise da abertura do ano e a projeção para o primeiro semestre para o setor de postura do ES

Os custos certamente refletirão no volume produzido, a antecipação de descartes é inevitável

Apostura comercial brasileira conseguiu atravessar quase todo o ano de 2020 de forma tranquila, mesmo tendo que conviver com a pandemia que logo no início forçou muitos a um redirecionamento da produção, mas nada que trouxesse maiores prejuízos a esse segmento produtivo. Bem diferente dos cenários vividos especialmente no último trimestre do último ano e na transição para esse início de 2021, nos quais o produtor vem sofrendo com os efeitos dos altos custos de produção.

Por aqui no Espírito Santo, as principais matérias primas – milho e farelo de soja – ultrapassaram toda e qualquer expectativa pessimista de preços altos, passando dos 70% de elevação no preço do milho e dos 100% no preço do farelo de soja em relação aos valores praticados em 2019, deixando o custo da caixa de ovos próximo a R$ 150,00, enquanto que em vários momentos os preços de venda foram muito abaixo dos R$ 100,00.

No momento em que escrevo este texto, a situação está um pouco amena, mas ainda muito aquém. Os custos certamente refletirão no volume produzido, a antecipação de descartes é inevitável e, pelo que se acompanha, os alojamentos mensais têm apresentado reduções em relação ao ano anterior pelo quarto mês consecutivo. Em janeiro de 2021, por exemplo, as informações mostram que o alojamento brasileiro de pintainhas foi em torno de 24% menor do que janeiro de 2020.

Essa, pelo visto, será a realidade do segmento de ovos neste ano - pelo menos no primeiro semestre -, que junto com os demais segmentos de proteína animal sente-se combalido frente a uma realidade de custos exacerbada das matérias primas, gerando desequilíbrio em uma das pontas do agro brasileiro, que depende de tais insumos para produzir e oferecer proteína acessível e de qualidade à população.

Um desequilíbrio que pode ir muito além da necessidade de mudança de patamar de valor a ser recebido por quem

Nélio Hand

Diretor Executivo da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo - AVES

“Hoje a galinha come em dólar e bota o ovo em real”

Os produtores de ovos, cuja produção depende basicamente do milho e soja, estão sofrendo grande impacto econômico, existindo um aumento no custo na produção de ovos em aproximadamente 50%.

Omês de fevereiro mostrou uma tendência de recuperação de preços, puxado pelo reflexo da diminuição de alojamento que vem ocorrendo desde o mês de novembro de 2020.

Não obstante o país tenha produzido milhões de toneladas de grãos, toda essa matéria prima já se encontra vendida no mercado internacional até o ano de 2022, desabastecendo assim o mercado interno e obrigando que o empresário da avicultura tenha que se socorrer aos altos custos dos produtos no mercado internacional. Em Bastos, a média de preços, em fevereiro, da saca de milho paulista CIF fechou em R$81,50, e da tonelada de soja CIF em R$2.950,00. Neste mesmo período em 2020, o preço da saca de milho paulista CIF era de R$52,00 e da tonelada de soja CIF era de R$1.380,00.

Ou seja, os produtores de ovos, cuja produção depende basicamente do milho e soja, estão sofrendo grande impacto econômico, existindo um aumento no custo na produção de ovos em aproximadamente 50%, preocupando assim, significativamente os empresários do setor.

Trocando em miúdos, hoje a galinha come em dólar e bota o ovo em real, estando o empresariado bastense suportando um severo impacto negativo. Não bastasse, é importante lembrar que todo esse impacto econômico negativo ocasionado pelo aquecimento das exportações de grãos, está vindo na sequência de uma desestabilidade econômica ocasionada pelo Coronavírus. Portanto, o empresariado da avicultura vive um momento muito delicado, com grandes desafios pela frente, na busca de alternativas para preservar as empresas e empregos.

Com informações do Sindicato Rural de Bastos - SP