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Há muito trabalho a fazer, desde logo a costumização dos índices, dos modelos de governança e dos indicadores. Não se trata de mudar as regras e nivelar por baixo, mas antes de encontrar caminhos, meios e objectivos que fazem sentido, contextualizados. Creio que o grande desafio das OSC Angolanas e Africanas é o da emancipação. Lá onde já chegam, à boleia dos financiadores, conquistar o lugar de voz própria e postura firme e autónoma para construir as nações que sonhamos. Às OSC de hoje é exigida uma nova visão, primeiro auto-crítica que redesenha o seu papel no país e reposiciona a sua pegada no mundo. Deste modo, copiar modelos, seguir metas e agendas que mantêm a desigualdade entre os hemisférios, há muito deixou de ser opção…
Texto:
Mandele Rocha