, S N E V O J S DO PARA OS JOVE N
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Mosaico
EDITORIAL
Primeira Edição do Mosaico!
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ideia de criar uma revista que viesse contribuir para uma comunidade mais informada e activa surgiu de uma proposta feita pela associação de voluntariado Dínamo. Foi assim que seis jovens pegaram neste projecto e decidiram por mãos à obra!
migrações, igualdade, diversidade, juventude, voluntariado, entre outros. A sua publicação será inicialmente feita numa edição online, mas no futuro pretendemos lançar também uma edição impressa e tornar o Mosaico cada vez mais abrangente.
A nossa missão é fazer-nos ouvir e dar voz a todos os jovens! Face à inexistência de algo que fomentasse a ligação entre os jovens de Sintra, queremos criar um meio de comunicação inovador, apelando à participação activa de cada um na comunidade.
O Mosaico pretende assim chegar ao maior número de jovens, consciencializando-os e simultaneamente solicitando a sua colaboração para enriquecer e divulgar este projecto. Queremos criar uma equipa unida, que dê continuidade a esta iniciativa e que nos ajude a tornála numa referência na comunidade. Queremos também que o Mosaico se torne num projecto reconhecido e acarinhado pela comunidade, do qual todos nós nos sintamos parte.
Porquê “Mosaico”? O nome Mosaico surgiu como uma metáfora para descrever a comunidade sintrense, na qual cada pessoa é uma peça essencial para a construção de um todo, formando um “mosaico” de diversidade cultural. Queremos que a nossa imagem represente o espírito criativo e construtivo de cada um, através de várias cores, que apesar de diferentes, acabam por combinar e complementar-se num só. Com esta revista feita por jovens que queriam participar, e essencialmente para todos os jovens do concelho, vamos chamar a atenção para a discussão e reflexão sobre tópicos actuais da nossa sociedade, através de artigos e reportagens focados na cidadania, integração, direitos humanos,
Junta-te a nós para construir um lugar melhor informado e mais unido! Fica antento á tua nova revista mensal
Torna-te uma peça activa deste Mosaico! (sabe como na última página)
mosaico@dinamo.pt
ÍNDIC E
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Voluntariado em Sintra-Dínamo Como é viver em Sintra Os Jovens Dão a Voz Agenda Cultural - Entrevista Cultural
Visita-nos em www.facebook.com/Mosaico. Sintra 02
O D A I R A T N U L O V EM SINTRA DÍNA MO
, A OS M TA N P R ES E ESTE MÊS A POTENCIAD OR A DE PROJECTOS DE JOV ENS!
Dínamo - Associação de Dinamização Socio-Cultural
Numa sociedade marcada pela diferença e por uma enorme multiculturalidade, a Dínamo tornou-se um pilar essencial de forma a promover a união e a participação juvenil na resolução dos problemas futuros da nossa sociedade, com tanto para dar e contribuir, como para receber da comunidade.
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Mosaico
“A Dínamo é uma “escola de cidadania” onde a prioridade é aprender e transformar enquanto se aprende, sendo que essa aprendizagem acontece de forma muito mais coerente quando é voluntária.” – Sérgio, ex-presidente da Dínamo
COMEÇOU ASSIM... De uma conversa de café para uma associação de voluntariado da comunidade, para a comunidade
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udo começou em 2006 com uma conversa de café, onde vários amigos de infância, todos eles de Sintra, tiveram a ideia de criar um grupo que viesse responder às necessidades culturais no concelho onde residiam. Para eles havia algo que estava a faltar em Sintra… E foi assim que nasceu a Dínamo! Com a ajuda de 40 jovens voluntários, o grupo pôs mãos à obra e, como primeiro projecto, teve a ideia de realizar um festival de música em Rio de Mouro. O “Primavera Suburbana” tinha como objectivo promover a cultura da própria freguesia e tornar os seus residentes mais ativos na comunidade. Infelizmente, devido à falta de apoios, o brilhante plano nunca passou à prática e o festival nunca se chegou a realizar. Mas o grupo não desistiu! Tal fez com que a Dínamo resolvesse mudar de rumo, virando-se para outras prioridades que chamassem mais à atenção da comunidade e que dessem resposta àquilo que estava em falta.
A Dínamo como uma mais-valia para uma comunidade juvenil multicultural Maio
Rumando em direção aos jovens, em 2008 a Dínamo finalmente formalizou-se como associação juvenil não-governamental, centrada na Educação para a Cidadania e para os Direitos Humanos. Foi neste trabalhoso e longo caminho que em 2010 foi lançada a estratégia “Sintra também é Tua!”, o primeiro projeto prático desta associação e que desta vez encontrou o apoio que queria.
a participação juvenil. Em 2013, para a importância e prioridade que deve ser dada à juventude do concelho, publicou uma proposta de agenda, construída pelos próprios jovens, dando-lhes os materiais necessários para um futuro melhor.
Esta primeira iniciativa oficial da Dínamo, que promete ainda marcar a diferença até 2016, tem como objectivo principal dar aos jovens do concelho aquilo que é preciso para os motivar e para aumentar a sua participação na comunidade, assim como na sociedade em geral. Através de intercâmbios, iniciativas comunitárias e formações educativas, a iniciativa “Sintra também é Tua!” já conseguiu criar uma “revolução” na participação juvenil em Sintra.
Junto da comunidade, surgem mais projetos de voluntariado que estão neste momento a acontecer: para quem gosta de cinema, o MOVIEing é um projeto de reflexão sobre diversos temas através do visionamento de filmes, e para quem quer melhorar o seu inglês, todos estão convidados a participar nos workshops de inglês. Expandido os seus horizontes e atuando não só em Portugal, a Dínamo promove ainda projetos internacionais, intercâmbios com jovens de outros países e formações fora do país, de forma a melhorar a união com outras culturas, ao mesmo tempo que se aprende.
Desta “revolução” destacam-se a criação da Rede Participação Juvenil de Sintra, que visa juntar outros atores, como jovens, organizações e decisores políticos e que está ainda a decorrer, o 1º Encontro Municipal de Juventude e o Levantamento de Necessidades dos Jovens de Sintra, de onde saiu a publicação da Carta de Recomendações para
Tendo já promovido oficinas de teatro, espetáculos de natal, flashmobs, debates eleitorais, seminários, esta organização sem fins lucrativos não parou de crescer desde que nasceu e hoje é constituída por cerca 150 voluntários, na sua maioria jovens entre os 16 e os 25 anos, que trabalham para uma sociedade mais ativa e melhor para viver. 04
Gostarias de ter uma experiência única, fazendo voluntariado noutro país da europa?
Ju nta-te ao SVE!!
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organização que atua na área que mais gostas: arte e cultura, atividades com crianças, jovens e idosos, desporto, património, ambiente e saúde são algumas das áreas ao teu dispor. Como voluntário do SVE a tua função é ajudar em projetos que já existam ou teres a iniciativa de criar novos projetos na organização estrangeira, de forma a contribuir para o bem da comunidade.
Primeiro precisas de escolher um projeto que dure entre 2 a 12 meses e que esteja a decorrer numa organização de acolhimento no estrangeiro. Todas estas organizações europeias estão presentes numa base de dados (http:// europa.eu/youth/evs_database_pt) que podes consultar para ajudar na tua busca. Podes escolher consoante as tuas preferências, escolhendo o país que queres ou selecionando a
O custo do SVE é 0! A organização de envio paga-te 90% das despesas da viagem para o país de destino, a organização de acolhimento dá-te uma quantidade de dinheiro para pagar o alojamento, a alimentação, cursos de línguas necessários, transportes entre casa-trabalho-curso de língua e ainda algum dinheiro extra por mês para ser utilizado naquilo que quiseres. Para te ajudar na tua integração, tanto a
organização de acolhimento como a de envio te dão a orientação e apoio que precisares, além de uma formação de pré-partida e de chegada. No final desta experiência enriquecedora receberás ainda o “youth pass”, um diploma de autoavaliação da comissão europeia, que certamente te abrirá portas para novos horizontes!
ESTÁS E U Q DO A?! R E P S E À www.dinamo.pt/index. php/servico-voluntario-europeu http://europa.eu/youth/ EU/voluntary-activities/
Fotos retiradas do Facebook
azendo parte do programa Juventude em Ação, o Serviço Voluntário Europeu leva jovens dos 18 aos 30 anos a ter uma experiência de voluntariado no estrangeiro entre 2 a 12 meses! Se és de Sintra e queres participar, basta te juntares à Dínamo, a única organização no concelho que permite o envio e acolhimento de voluntários que queiram fazer parte do SVE.
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Maiolino Foto by Francesca
Matia Losego, voluntário Dínamo e Olga Gulmac, voluntária SVE na Dínamo dão a sua opinião! Porque razão é tão necessário uma associação de voluntariado em Sintra? MATIA: Uma vez dissemos que quem semeia voluntariado, colhe aprendizagens. É esta a abordagem da Dínamo ao voluntariado, quer local ou internacional. É necessário ter organizações locais que promovam voluntariado juvenil, e a Dínamo em Sintra é só uma delas que visa ter um impacto na comunidade, promovendo o voluntariado como uma experiência de aprendizagem mútua.
OLJA: Sintra, sendo uma comunidade
multicultural, visto que conta com mais de 26 nacionalidades e também por ser das maiores regiões municipais em termos de jovens, tem diversos desafios diferentes na vida destes jovens e na sua participação enquanto cidadãos ativos. Fazer voluntariado pela Dínamo apresenta uma oportunidade onde a juventude pode trabalhar o seu desenvolvimento pessoal, abrindo portas para ter um olhar mais atento sobre o funcionamento da sociedade, fomentando boas práticas e aprendizagens experimentais.
De acordo com a tua perspectica como vês o trabalho desenvolvido pela Dínamo na comunidade? MATIA: Podemos considerar a Dína-
mo como um motor na comunidade, feito pelas mãos e cabeças de muitas pessoas que dedicam o seu trabalho, o seu tempo e as suas ideias ao desenvolvimento dos projetos na Dínamo e à participação juvenil. O impacto deste trabalho é associado à promoção da Cidadania Democrática e ao respeito pelos Direitos Humanos, sendo esta um grande desafio. Talvez o trabalho da Dínamo não seja tão mediático e visível
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no Aparece NG! MOVIEI O MOVIEing é um projecto organizado por jovens dos arredores de Sintra no qual um grupo de voluntários vê um filme em conjunto, numa 1ª sessão, e nas restantes se desenvolvem a temática desse mesmo filme, através da discussão/ reflexão, de atividades, de formação e também através de perguntas feitas pelos jovens. Deste modo, podem também contribuir para esclarecimento das dúvidas uns dos outros e troca de opiniões. Este projecto tem apoio da associação juvenil Dínamo e é uma versão melhorada do Cinema TDM, visto haver uma reflexão sobre a temática abordada mas também uma acção final, que tem o objectivo de transmitir essa reflexão a outras pessoas. A acção pode ser, por exemplo, uma foto, um vídeo, uma flashmob… Desde que tenha impacto no público que assiste.
Ficaste interessado/a neste projecto? Junta-te a nós, sempre que puderes: Quartas-feiras 19h às 21h Praceta Francisco Ramos da Costa nº 13 A, Tapada das Mercês - -Sintra 2725579
Aqui te esperamos, Equipa MOVIEING
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na comunidade, pelo menos a um primeiro olhar, mas esperamos, e sabemos, que a transformação tem vindo a acontecer, em primeiro lugar dentro de nós e das pessoas que estiveram connosco ao longo de todos estes anos e através deles na comunidade.
OLJA: A Dínamo trabalha perto do
seu grupo alvo, ou seja, membros da comunidade e especialmente jovens, através de variadas atividades quer a nível local, nacional ou internacional. Ao mesmo tempo providencia recursos e meios para dar o apoio às iniciativas dos jovens e às necessidades da comunidade, delineando sempre um plano como o projeto “Sintra Também é Tua!”. Desta forma o que a Dínamo está a tentar realizar é consciencializar a comunidade mas também tentar resolver os problemas que esta encontra, trabalhando diretamente com os variados atores: jovens e organizações.
Como achas que a comunidade vê a Dínamo? MATIA: Temos a impressão que há
quem veja a Dínamo como um grupo de jovens que faz coisas na brincadeira, com post-it, marcadores, jogos de apanhada e grupos de não-sei-que-tipo-de-trabalho. Talvez há quem pense que a equipa da Dínamo são pessoas que ficam todo o tempo em frente a um computador com o Facebook, o email ou o Excel aberto. Sabemos que às vezes a Dínamo é vista como uma solução simples para tirar os jovens das ruas e pô-los a ocupar os seus tempos livres. Mas gostaríamos que a comunidade de Sintra a visse como um espaço de aprendizagem e iniciativa e que, através do seu trabalho, acreditasse mais nos jovens, nas suas ideias e no seu potencial de transformação da sociedade.
OLJA: A Dínamo é reconhecida, mas
ainda precisa de muito mais publicidade. Acho que o seu potencial ainda não atingiu o seu auge. É sempre um desafio trabalhar neste tipo de ambiente, pois as infraestruturas são reduzidas e a informação circula mais lentamente que nas áreas mais urbanas. Os nossos parceiros veem a Dínamo
como algo valioso no desenvolvimento desta comunidade e os jovens que têm contacto connosco também reconhecem o potencial que podem ganhar através das experiências que a associação oferece.
Que projectos futuros podemos esperar desta associação? MATIA: A Dínamo está atualmente a fechar o projeto que levou ao levantamento de necessidades dos jovens de Sintra e que criou o I Encontro Municipal de Juventude, em Outubro iremos ter uma formação internacional em Advocacy e a chegada dos novos voluntários europeus e entretanto vamos continuando (e melhorando) o trabalho da Rede Participação Juvenil de Sintra, da promoção do voluntariado local e internacional e das actividades da Incubadora de Iniciativas Juvenis, como o Cinema TDM e os workshops de Português e Inglês. O futuro pode trazer mais trabalho na área da Educação para a Cidadania Democrática e da promoção do voluntariado local baseado nas aprendizagens. E tu? Que projectos gostavas de ver a acontecer na Dínamo nos próximos meses?
A-T IZ M A IN D
E!
Achas que podias ser uma mais-valia para a Dínamo? Queres contribuir para melhorar a sociedade onde vives?
JUNTA-TE À DÍNAMO!
http://dinamo.pt/
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JÁ LESTE A NOVA CARTA DE RECOMENDAÇÕES?
D O QU E ESTÁS À ES P E R A?
http://is s uu.com/dinamo.pt/docs/ sms_rpjs_2013 Maio
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COMO É VIVER EM SINTRA
Liuba Robu, originária da Moldávia, tem 21 anos, mora em Rio de Mouro e frequenta o curso de Relações Públicas e Comunicação Empresarial na Escola Superior de Comunicação Social. Mudou-se devido ao trabalho dos pais, que abriram um negócio em Portugal, e porque considera que Portugal lhe abre mais portas a nível profissional, tendo em conta que os diplomas de universidade são reconhecidos na Europa, enquanto que os diplomas de universidades moldavas não o são.
C
hegou a Portugal com os pais e dois irmãos, a 8 de Novembro de 2008, e teve de se adaptar rapidamente ao país e à escola, pois entrou no 11º ano da Escola Secundária Ferreira Dias, no Cacém, sete dias após aterrar no novo país. “Como é normal no início estava a correr tudo mal”, conta. Foi difícil adaptar-se a uma nova língua e a novas pessoas, por isso dedicava o seu tempo aos estudos e à aprendizagem da língua portuguesa. No entanto, não esteve isolada e pôde contar com a ajuda de professores e colegas: “Tive um apoio, vou dizer gigante, por parte dos professores e de alguns alunos”, explica Liuba, em tom de agradecimento. “Os professores eram super simpáticos, ficavam comigo depois das aulas para repetir mais uma vez a matéria”, acrescenta. Liuba considera que desde o início nunca houve discriminações: “As pessoas foram sempre justas, e se eu não dizia alguma coisa bem elas pediam para eu repetir, mas nunca foi com maldade”. Apesar do período inicial ter sido mais difícil, Liuba considera que a adaptação a Portugal foi “bastante boa”. Acabou o 12º ano e entrou para a faculdade, e pelo caminho fez mui-
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tos amigos de várias nacionalidades. “Amigos portugueses tenho muitos, porque mesmo em si o povo português é um povo quente, acolhedor, e isto ajudou bastante!”, refere. “Claro que tenho ligações com gentes da minha origem, do meu país, moldavos, e mesmo russos e romenos, mas não é a mesma ligação que tenho com os portugueses, os portugueses para mim agora estão mais perto do meu coração porque passo o dia com portugueses e quando saio com moldavos e romenos e russos é só nos fins de semana, e isso é muito raro”, explica. Liuba e a sua família moraram no Cacém quando chegaram a Portugal, e só mais tarde se mudaram para Rio de Mouro. Sempre foram bem recebidos e foram criando laços com os vizinhos, que consideram seus amigos. “Há sempre o interesse por parte dos portugueses para nos ajudar, isso nós notamos muito!”, afirma.
tantas saudades da minha cidade de lá, e quando estive fora um mês e um pouco tive saudades de Lisboa!”, conta entusiasmada. Como adora natureza, já não se imagina a viver noutro local que não em Sintra: “Passo muitas vezes em Sintra, mesmo na vila, nos fins-de-semana eu vou lá, sábado de manhã faço caminhadas em Sintra, é um dos meus sítios preferidos!”, diz. Liuba considera que o concelho de Sintra é um óptimo local para os imigrantes viverem, tendo em conta o nível de aceitação: “Basta olhar nas ruas, há africanos, russos, romenos, moldavos e brasileiros!”.
Neste momento, Liuba tem a certeza de que prefere viver em Portugal, país que já toma como seu. “Lá [na Moldávia] é outro ritmo, cá as pessoas são mais tranquilas, lá toda a gente corre, notas logo que é diferente, e para ser sincera gosto mais de Portugal do que da Moldávia, não tinha Mosaico
Saíste do teu país para vir viver em Sintra? Como está a ser a tua experiência ?
Conta-nos a tua história! Queres aparecer no Mosaico? Envia um email para mosaico@dinamo.pt ou contacta-nos através do Facebook.
DOS JOVENS, PARA OS JOVENS Maio
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Este será o teu espaço para te fazeres ouvir! Aqui terás a oportunidade de participar, de dizer o que pensas, de mostrar como vês Sintra, Faz-te ouvir através da discussão de temas que nos atingem no dia-a-dia, fotografias e passatempos.
RCAS!!! E P O Ã N
Lançaremos um desafio no facebook para a próxima edição, fica atento!
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VOX POP O Mosaico foi à rua para perguntar o que achas sobre...
Como é encarada a diversidade de culturas na comunidade de Sintra? Como se adaptam e integram os jovens em grupos locais e de culturas diversificadas? Achas que a diversidade cultural é...
“Acho que é bom porque acaba por ser melhor para a nossa cultura. Acabamos sempre por ter amigos de outras culturas e acabamos sempre por aprender um bocado da sua cultura. Apesar de haver algumas coisas que já sabíamos ou outras coisas que não sabíamos, é sempre bom ter este maior contacto com pessoas de outros países.” Patrícia C. 17 anos
“Não vejo bem preconceito mas talvez por vezes um bocado de medo por algo diferente, algo que não estão habituados a ver no dia-a-dia.” Artur C. 17 anos
“Por vezes pode haver algum sempre pé atrás de algumas pessoas e até do nosso.” Juelma F. 17 anos
“Eu tenho vários amigos de várias culturas, e não acho que aqui não há muito preconceito entre os jovens. O preconceito é mais com os mais velhos e com pessoas mais importantes. Nós aqui estamos todos na boa!” André L. 15 anos
“Quando morrermos vamos todos ficar iguais, vai tudo para debaixo da terra! Somos todos iguais.” André G. 15 anos “Acho que Sintra tem mais aceitação agora, mas acho que há uns 5 anos atras era mil vezes melhor, porque hoje em dia a mistura de culturas pode por vezes não funcionar tao bem mas é mais aceite.” Cheila A. 17 anos
NA PRÓXIMA EDIÇÃO:
O QUE ACHAS QUE DEVERIA HAVER EM SINTRA MAIS DIRECCIONADO PARA OS JOVENS?
VEM AO FACEBOOK DEIXAR A TUA OPINIÃO!
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AGENDA CULTURAL Em Sintra acontece...
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Encontro Alternativas – - Sintra Mostra de Projectos Alternativos. Tema deste ano: Unir a Diversidade.
Local: Jardins da Biblioteca de Sintra Dias: 23 de maio das 16:00 às 23:00, 24
e 25 de maio, das 10:00 as 23:00
Viagem – Frente e Verso “Algures no caminho da minha vida dei por mim… Em Viagem”
Local: Centro Comercial Bela-Vista,
antigo cinema 2M Dias: 17, 18, 24 e 25 de maio. Sábados às 21:30. Domingos às 17:00
Ulisses – Musgo Peça de Teatro a partir da Odisseia de Homero.
Local: Quinta da Regaleira Dias: Todos os sábados e domingos até 15 de Junho. Sábados às 16:00, Domingos às 11:00.
Espontâneo - Festival do Improviso
Pedro e Inês – bYfurcação teatro Representação sobre a dramática história de Amor de Pedro e Ines
Festival sobre teatro do improviso, que une intérpretes de teatro de vários pontos do globo.
Local: Centro Cultural Olga Cadaval Dias: 23, 24, 25 e 30 de maio. Todos os
espectáculos às 21:30
Local: Quinta da Regaleira Dias: De 2 maio a 27 de setembro.
Todas as sextas-feiras e sábados às 22:00.
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ENTREVISTA CULTURAL
Vasco Nunes é Fatt, um jovem cantor rap de Sintra.
Mosaico (M)- Como começou esta
me expresso e onde posso falar o que quero.
Fatt- Comecei a cantar por volta de 2004, altura essa em que comecei a ouvir mais Hip Hop entrando assim neste género de cultura e, deste modo, comecei a improvisar com o pessoal que também estava a entrar na cena. No início, eram apenas aquelas rimas básicas intituladas de “fraquinhas” mas que deu para evoluir bastante. Entretanto, por volta de 2005, gravei o meu primeiro som a sério na casa de um amigo meu que tinha um órgão e um gravador ainda de cassetes. Acabei por gostar bastante do resultado e ganhei o gosto de querer fazer mais e mais e, assim, voltei a escrever e gravei mais um som. No entanto, tive um tempo sem gravar até que comprei um microfone daquele que trás os fones (muita fraquinho e sem qualidade), instalei um gravador no pc (audacity) e, fui fazendo umas brincadeiras... Hoje em dia já tenho um microfone como deve ser e pretendo investir num ainda melhor. Posso dizer ainda que o meu maior incentivo que me fez continuar foi ter realmente gostado do resultado do primeiro som a sério intitulado “Amizades”.
M- Como é que o teu projecto afecta a comunidade? Tens uma boa aderência por parte do público jovem?
iniciativa de cantares?
M- Em que consiste exactamente o teu projecto? Fatt- O meu projecto consiste numa
cena mais pessoal em que falo sobre mim, sobre o que vejo, sobre o que sinto… É como se fosse um diário onde Maio
Fatt- O meu objectivo não é propriamente afectar a comunidade… É algo mais pessoal, por vezes falo de certos problemas do mundo e, se fizer as pessoas pensarem sobre eles e faze-las mudar em algum aspecto, melhor… mas não acredito que isso aconteça... Quanto ao feedback do pessoal, este tem sido positivo, embora eu seja bué calão e não tenha muitos trabalhos pela Internet nem paciência para estar a fazer publicidade aos meus projectos. Os que tenho, o pessoal tem gostado, tanto as pessoas que conheço como algumas que não conheço que me dizem que têm apreciado os sons que tenho lançado. M- Como é que as tuas músicas contribuem para a sociedade? Por exemplo, ao nível de transmitires a tua mensagem? Fatt- Eu penso que, o facto de falar so-
bre a sociedade e os problemas que ela tem, só de o pessoal ouvir-me a falar sobre isso, penso que já as faz refletirem sobre determinado tema, mesmo que elas possam ou não concordar com o meu ponto de vista.
M- Recentemente lanças-te uma nova música intitulada “Introspecção”. Qual
é o feedback que tens recebido?
Fatt - O feedback tem sido bastante positivo até mais do que eu estava à espera! M- O teu projecto é mais a nível local ou pretendes que seja mais global? Fatt- O meu projecto, de momento, é mais a nível local, sendo que pretendo que seja a nível nacional e, que o máximo de pessoas ouça e gostem das cenas que lanço. Se chegar ao nível global, seria muito bom embora seja difícil isso acontecer… Depois da mixtape, vou começar a trabalhar também para um projecto, uma EP, com um amigo meu que é produtor com beats originais e rimas e, assim, irei começar a mandar as maquetes para alguns sítios para ver se o pessoal gosta ou não e vamos ver no que vai dar .
NT R A R O C N E POD ES D O FATT OS E ID OS V AQUI www.youtube.com/channel/UC5wn90isz8Yf5ME7VS1m22A 14
FICHA TÉCNICA Coordenador: Sofia Pereira Redacção: Cintia Costa, Miriam Inácio, Raquel Gomes Design e Fotografia: Íris Santos Colaboradores: Bea Darame 15
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