Jardim Zoológico de Cristal

Page 1

O JARDIM ZOOLÓGICO DE CRISTAL de Tennessee Williams 1 MAR a 8 ABR encenação NATÁLIA LUIZA

SINOPSE

O Jardim Zoológico de Cristal é um texto/ narrativa/ memória conduzida pela personagem Tom Wingfield num contexto histórico circunscrito à Grande Depressão Americana nos anos trinta do Século XX.

Tom Wingfield almeja ser escritor, mas é obrigado a trabalhar numa fábrica de sapatos, como forma de sustentar Amanda, sua mãe, e Laura, sua irmã, refugiando-se no álcool, no cinema e na literatura. Amanda, nascida numa aristocracia rural no Sul, evoca recorrentemente as suas conquistas na juventude, lugar emocional que a deixa feliz em contraponto à angústia e preocupação pelo futuro da sua filha Laura, cujas características emocionais e físicas a tornam particularmente vulnerável. Laura vive num mundo próprio de discos antigos e figuras de cristal.

Esta família vive ainda assombrada pelo abandono do marido e pai e sobrevive num jogo de conflitos e condicionamentos afetivos. Para Amanda, a possibilidade de libertação e de solução para o futuro de Laura passa por encontrar um pretendente que se case com ela. Jim O’Connor, colega de trabalho de Tom, é convidado para jantar e Laura e Jim reconhecem-se do tempo do Liceu.

SOBRE O ESPETÁCULO

“Esta é uma peça da memória…” diz Tom Wingfield, quando nos chama a acompanhá-lo ao lugar da narrativa. Com outra dimensão, nomeadamente a da memória como espetadora de teatro, relevo esta frase porque esta peça é também para mim um forte lugar da memória.

Foi em 1980 o meu primeiro contacto com este texto quando, ainda estudante no Conservatório de Teatro, fui vê-la ao Teatro Nacional numa encenação de Jacinto Ramos e no elenco, Fernanda Alves, Luz Franco, Carlos Daniel e Igor Sampaio. Depois disso, já a vi encenada e representada brilhantemente por muitos atores e atrizes, alguns deles pessoas da minha família escolhida, encontrando sempre novas ressonâncias no texto. No entanto, o impacto emocional que vivi nesse primeiro espetáculo foi determinante para que estas palavras e situações me tenham continuado a acompanhar ao longo dos anos, e a desejar oferecê-las aos outros no lugar palco/partilha.

Passaram muitos anos e, como costumo dizer, a “vida está certa” no sentido em que a maturidade me permitiu olhar agora para este texto, descobrindo novas razões e emoções, pois no trabalho de cena com os atores, ele foi-se revelando novo e inesperado e ganhou novas dimensões e profundidade. Como se, ao nos demorarmos no ponto de vista de cada uma das personagens, deixando-as agir e dizerem-se de si, tivéssemos encontrado o que emocionalmente está por detrás das palavras que dizem, mas, sobretudo o que talvez não digam, calando.

Não será também despiciendo os novos entendimentos que se tem hoje da saúde mental e as novas nosologias para algumas doenças, nomeadamente as perturbações no espectro do Autismo (PEA), podendo, à luz deste novo enquadramento e como alguns estudiosos defendem, a personagem “Laura” estar enquadrada neste espectro. Ao ler com outro olhar este texto e as dinâmicas familiares à volta desta personagem - que entendo ser a figura central desta narrativa - pareceu-me esta possibilidade estar inscrita em cada palavra.

Quando nos envolvemos num texto e o levamos à cena, procuramos naturalmente ler tudo o que se escreveu sobre ele, desde o contexto social das personagens, aos estudos sobre a correspondência entre a vida do dramaturgo e as personagens da peça, sobretudo nesta que é considerada a peça mais autobiográfica de Tennessee Williams. Procuramos ainda ver todas as versões disponíveis feitas em diferentes lugares do mundo, as adaptações cinematográficas, as casas dos Wingfield por esse mundo fora, as entrevistas do autor, o detalhe das didascálias dramatúrgicas que acompanham a peça, enfim tudo o que possa iluminar o texto que queremos que ressoe. Confesso que foi breve esse mergulho porque não queria ficar inconscientemente permeável ao natural mimetismo, mas também porque do meu ponto de vista, em vários estudos teóricos que li, havia/há um entendimento muito redutor e superficial da personagem Amanda. Acho que só quem tem um filho “especial” pode perceber a ansiedade que é garantir que no futuro o nosso filho, que em princípio nos sobreviverá, seja bem cuidado. O desafio foi, por isso, encontrar a NOSSA casa para os Wingfield, a identidade das personagens que têm de estar livres e vivas para comunicar. E este trabalho foi amá-las individualmente nos seus defeitos.

Há textos que são muitas vezes feitos e ainda bem, para que diferentes gerações e em diferentes idades os possam fruir, permitindo-nos percecionar a complexidade dos outros e avaliarmos o que sentimos e somos em função dos nossos quadros referenciais. Este texto é por vezes violento, também terno, mas impressiona na sua crueza e na sua aparente simplicidade. Demorei 42 anos para o levar à cena. Ele aqui está com amor de toda a equipa que está em palco e aquela imensa que não se vê.

[Este espetáculo é dedicado à minha Mãe Celeste que partiu exatamente há 20 anos, quando eu tinha 42 anos, e que percebi mais profundamente através da personagem da Amanda Wingfield.]

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

texto TENNESSEE WILLIAMS

encenação NATÁLIA LUIZA

interpretação ANA CATARINA AFONSO, CAROLINA CUNHA E COSTA, DIOGO MARTINS e RODRIGO TOMÁS

espaço cénico e figurinos HUGO F. MATOS música original e espaço sonoro

RUI REBELO

desenho de luz NATÁLIA LUIZA consultoria de luz MIGUEL SEABRA

fotografia SUSANA MONTEIRO

assist. encenação ANA BENTO

operação técnica HUGO TOMÁS e GI CARVALHO

assist. cenografia MARCO FONSECA e RICARDO REIS

montagem MARCO FONSECA, HUGO

TOMÁS, RICARDO CAMPOS, RICARDO REIS mestra de guarda-roupa REGINA FRANCO contra-regra (estágio) MARIANA TRINDADE e EDUARDA CAMPELO

produção executiva SUSANA MONTEIRO assist. produção e comunicação

RITA MENDES

assis. produção e design TERESA

SERRA NUNES

direção de produção RITA CONDUTO

direção artística Teatro Meridional

MIGUEL SEABRA e NATÁLIA LUIZA

agradecimentos CRISTINA RAMOS, ESCOLA DE MULHERES, FILIPE SILVA, MIGUEL MENDES, PAULO FERREIRA,

Natália Luiza [diretora artística do TM, encenação e desenho de luz]

Maputo, Moçambique, 1960 Licenciada em Teatro, Formação de Atores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Bacharel em Psicologia na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da UL e frequência no Mestrado de Estudos Africanos. Tem dividido a sua atividade como encenadora, formadora, atriz, programadora e dramaturgista. Realizou 27 encenações e participou como atriz em 22 espetáculos de Teatro em várias companhias de Teatro. Programa há 30 anos juntamente com Miguel Seabra o Teatro Meridional. Faz rádio, cinema, dobragens e televisão.

Lisboa, 1965

Licenciado em Teatro - Formação de Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 1992 funda o Teatro Meridional, Companhia onde se mantém como co-director artístico e que tem marcado o seu percurso profissional como ator, encenador, desenhador de luz, formador e produtor. Está ligado a todos as distinções recebidas pelo Teatro Meridional dos quais destaca o Prémio Europa Novas Realidades Teatrais, recebido em 2010.

Miguel Seabra [diretor artístico do TM e consultoria de luz]

Tennessee Williams nasceu em 1911 em Columbus, Mississippi, onde o seu avô era Clérigo Episcopal. Quando o seu pai, um caixeiro-viajante, se mudou com a família para St Louis alguns anos depois, ele e sua irmã, tiveram dificuldade em se adaptarem à nova realidade na cidade. Tennessee Williams entrou na faculdade durante a Depressão e saiu, passados alguns anos, para trabalhar numa empresa de calçados. Por lá permaneceu, durante dois anos, passando as noites a escrever. Ingressou na Universidade de Iowa em 1938 e concluiu o seu curso, que conciliava com os horários de inúmeros e diversificados empregos que encontrava. Recebeu uma bolsa Rockefeller em 1940 por sua peça Battle of Angels, e ganhou o Prêmio Pulitzer, em 1948, por A Streetcar Named Desire e, em 1955, por Cat On A Hot Tin Roof. O seu reportório inclui outras peças como Summer and Smoke, The Rose Tattoo, Camino Real, Baby Doll, The Glass Menagerie, Orpheus Descending, Suddenly Last Summer, The Night of the Iguana, Sweet Bird of Youth e The Two Characters Play. Tennessee Williams morreu em 1983.

Lisboa, 1976

Inicia o seu percurso artístico em Ballet, na Royal Ballet Academy, aperfeiçoando as técnicas de Dança contemporânea e Carácter. Frequentou o Curso de Interpretação Intensivo na escola In Impetus, complementando-se nas áreas de Dramaturgia e Técnica da Máscara. Estende a sua presença profissional em séries e telenovelas, sendo as mais recentes “Vento Norte” para a RTP, “O Clube” para Opto SIC e “Para Sempre” na TVI. No teatro integrou o elenco de “A Casa de Bernarda Alba” de Garcia Lorca, encenada por Celso Cleto e, a peça de teatro imersivo “Alice, o outro lado da História”, encenada por Miguel Thiré. Colabora regularmente na área das dobragens de filmes de animação e ainda na locução de documentários para a RTP. A poesia é uma expressão artística que adora, tendo sido editado recentemente o seu primeiro livro “A força de um Lugar”.

Carolina Cunha e Costa [interpretação de Laura Wingfield]

Porto, 1993

Frequentou o curso profissional da ACT (2011/2014) e licenciou-se em Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema (2016/2019). Em Teatro, trabalhou com Nuno Nunes, Jakub Korcák, Nuno Pino Custódio, Sara de Castro, Jorge Andrade e Silvina Pereira. Em 2019, assistiu a encenação de Gonçalo Waddington na peça “O Nosso Desporto Preferido, Futuro Próximo”, no Teatro Nacional D.Maria II.

Em Cinema participou no filme “O Amor É Lindo … Porque Sim!” de Vicente Alves do Ó, no episódio piloto “Sem filtros” de Joana Alves e na curta-metragem “Guarda Fato” de Gonçalo Silva.

Em televisão fez a novela “Mulheres”, “Amar Demais” e "Quero é Viver"- TVI; Participou ainda na série "A Série" - RTP2 e o telefilme "O Chefe do meu pai era um democrata e ninguém sabia" realizado pela Mónica Santos, Marginal filmes - RTP1.

Diogo Martins [interpretação de Jim O’Connor]

Lisboa, 1992

Aos 10 anos interpretou João Santos Semedo em “Amanhecer”. Participou na primeira série juvenil da TVI, “Morangos com Açúcar”, interpretando Daniel Duarte. Participou em várias séries de sucesso “Os Malucos do Riso”, “Floribella”, “Rebelde Way”, “Pai à Força”, Bem-vindos a Beirais”, “Coração D’Ouro”, “Ministério do Tempo”, “Alma e Coração”, “Golpe de Sorte” (protagonista) e mais recentemente “Até que a Vida nos Separe” (2021), “Vento Norte” (2021) e “Por Ti” (2022), no papel de Nuno Macedo.

Ana Catarina Afonso [interpretação de Amanda Wingfield] Tennessee Williams [texto]

Lisboa, 1995

Fez a sua formação na Escola Profissional de Teatro de Cascais e frequenta a Licenciatura em Representação na Escola Superior de Teatro e Cinema. Começou a fazer cinema em 2015, tendo já integrado em várias longas-metragem como “Salgueiro Maia – O Implicado” de Sérgio Graciano, “Terra Nova” de Artur Ribeiro, “SNU” de Patrícia Sequeira, “A Herdade” de Tiago Guedes, que fez parte da Seleção Oficial do Festival de Veneza e “Terra Nova” de Artur Ribeiro, entre outros. Integrou os elencos das séries “Rabo de Peixe” em 2022 de Augusto Fraga, Ukbar filmes/ Netflix, “Glória” de Tiago Guedes em 2020, SPI/Netflix, “Chegar a Casa” de Sérgio Graciano, SPI, “Vento Norte” de João Cayatte, em 2018, “Terra Nova” de Joaquim Leitão, em 2017 “Três Mulheres” de Fernando Vendrell, “Soldado Milhões” de Jorge Paixão da Costa. Em 2020 integrou o telefilme “A Vida Toda Empatada” de Tiago P. de Carvalho, Telefilme Marginal Filmes/RTP. Na Televisão, fez parte do elenco fixo de várias telenovelas. Em Teatro, trabalhou com os encenadores Carlos Avillez, Fernanda Lapa, John Romão, João Cachola, Rui Neto e André Marques. Fundou em 2017 a companhia As Crianças Loucas; e em 2022 Os Mariposa 96.

Hugo F. Matos [espaço cénico e figurinos]

Lisboa, 1981

Licenciou-se em Arquitetura no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa em 2004 e após especializar-se em Cenografia na Faculdade de Belas-Artes da Universidad Complutense de Madrid em 2009, integra diferentes equipas artísticas como freelancer, tendo sido responsável pela conceção e realização de cenografia, figurinos e adereços para produções de Teatro, Dança e performance. Ao longo do percurso destacam-se as criações produzidas com o Teatro do Azeite - associação, os bailados de repertório resultantes da colaboração regular com a Quorum Ballet - companhia de dança contemporânea, e a atual colaboração com o Teatro Meridional. É mestre em Ensino das Artes-Visuais pela Universidade de Lisboa (2017). É docente da especialização em Realização Plástica do Espetáculo do Curso de Produção Artística da Escola Artística António Arroio, desde 2011.

Rui Rebelo [música original e espaço sonoro]

Moçambique, 1973

Com formação clássica e de jazz, tem desenvolvido a sua atividade profissional como multi-instrumentista, compositor, professor, encenador e ator; trabalhando maioritariamente para teatro, dança e audiovisuais. Foi elemento fundador da Companhia do Chapitô e do Teatro dos Aloés. Com mais de uma centena de atuações em palcos internacionais, tem feito da internacionalização um dos principais meios de divulgação dos seus espectáculos, tendo atuado e dado formação em mais de 20 países espalhados pelo mundo.

Ana Bento [assistência de encenação]

Porto Covo, 1993

Fez o seu percurso escolar em Vila Nova de Milfontes e foi aí que iniciou a sua formação nas aulas de expressão dramática com o professor Rui Pisco. Seguiu a sua formação profissional na Act-Escola de Atores (2011-2014). Do seu percurso fazem parte trabalhos com o Teatro Meridional (dirigida por Natália Luiza), o Teatro do Bairro (dirigida por António Pires), o Teatro dos Aloés (dirigida por Rui Mendes e Sofia de Portugal), Teatro da Malaposta (dirigida por Sofia de Portugal) e Teatro Rápido (criação coletiva).

Em cinema trabalhou com Lorenzo d'Amico de Carvalho (“Rua do Prior 41”) e Luis Galvão Teles (“Refrigerantes e canções de Amor”). Recentemente participou na série televisiva "Causa Própria" (de João Nuno Pinto), na série televisiva “A Série” (criação Último Andar) e fez assistência de encenação no espetáculo "Maráia Quéri" de Romeu Costa e Marta Carreiras (Bloco Operatório).

Marco Fonseca [montagem e assistência de cenografia]

Lamego, 1983

Licenciado em Design de Cena pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2005). Trabalhou como assistente de Cenografia em projetos de José Carlos Barros e Teresa Mota. Colaborou com a Companhia Lama (Faro), Companhia da Outra (Brasil), Comédias do Minho, Teatro dos Aloés, na construção de cenografia e figurinos. Trabalha regularmente com os criadores Fernando Mota, Carla Galvão e Rui Rebelo, na realização plástica de espetáculos. Com Carla Galvão e Crista Alfaiate concebeu a máquina de cena do espetáculo para a infância “Lá Fora” (2014), e mais recentemente com Flávia Gusmão no projeto “Pantuta” (2016). Colabora regularmente com as cenógrafas Marta Carreiras e Teresa Varela, na criação e execução de cenários. Integra desde 2006 a equipa do Teatro Meridional, onde é responsável pela gestão e manutenção dos espaços de preparação, apresentação e armazenamento, bem como pela coordenação dos processos de construção e montagem das atividades da Companhia, assumindo a direção de cena e palco dos espetáculos.

Hugo

[montagem e operação técnica]

Lisboa, 1987

Começou a trabalhar aos 19 anos como motorista/distribuidor, onde ganhou a experiência de logística e contacto com público, valências essenciais para os seus trabalhos futuros. Posteriormente teve a oportunidade de iniciar o seu percurso como técnico, no Teatro Villaret, onde também desempenhou funções de contra-regra, montagens de cenografia, operação técnica de som e luz. Foi responsável técnico do Lisboa Comedy Club e trabalhou ainda no Teatro Politeama, onde teve a oportunidade de itinerar por Portugal, conhecendo e trabalhando em vários teatros e espaços do país.

Lisboa, 1974

Desde 1997 a trabalhar em artes performativas e eventos, com um percurso variado em estruturas institucionais e alternativas. Luz, direção técnica, planeamentos, montagens, régies, bastidores e backstages, tempos longos, repetições variadas.

Ricardo Reis [assistência de cenografia]

Lisboa, 1999

Tem o curso profissional de Cenografia, Figurinos e Adereços da EPAOE-Chapitô. Conta com estágios em várias estruturas e com alguns profissionais tais como Marta Carreiras e Fernando Alvarez. Colabora como Assistente de Cenografia, Figurinos e Adereços no Teatro Experimental de Cascais e já colaborou com a mesma função noutras companhias tais como, São Luís, CCB, Teatro Meridional, entre outros. Já teve várias experiências em palco como Ator, Performer e Bailarino. Executou variadas maquetas para exposições de cenografias históricas do TEC. Maquilhador de teatro e circo. Também conta com formações de Caracterização, Face e Bodypainting, Teatro/interpretação entre outros.

Tomás [operação técnica]

Susana Monteiro [fotografia e produção executiva]

Porto, 1981

Licenciada em Design Multimédia pelo ISMT, pós-graduada em Comunicação Estratégica Digital pelo ISCSP e mestranda em Comunicação Social pelo ISCSP, especializou-se em Câmara e Iluminação para Cinema e Televisão na Restart (Lisboa) e Técnica de Rádio na RUC – Rádio Universitária de Coimbra. Trabalhou como projecionista de cinema, foi assistente de imagem em duas curtas-metragens, assim como assistente de Fotografia no Estúdio Yves Callewaert. Na área editorial, foi coordenadora de distribuição livreira na Livraria Les Enfants Terribles e efetua trabalhos pontuais em design e paginação. Com as suas competências ao nível da captação e edição de imagem, inicia a sua colaboração com a equipa do Teatro Meridional, em 2013 e a partir de 2015, essa colaboração assume um caráter mais regular e assenta fundamentalmente na área de comunicação, assessoria de imprensa e produção executiva.

Rita Mendes [assistência de produção e comunicação]

Lisboa, 1992

Rita Mendes é licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Posteriormente fez o curso de formação de atores na Act - Escola de Actores. Estagiou no Teatro Meriodinal, como atriz, no espetáculo “Dona Rosinha, a solteira ou a linguagem das flores”. Desde então colabora regularmente com o Teatro Meridional como assistente de produção e bilheteira. Paralelamente trabalha também como ilustradora freelancer. Atualmente frequenta a pós-graduação em Marionetas e Formas Animadas na Escola Superior de Educação de Lisboa.

Teresa Serra Nunes [assistência de produção e design]

Portalegre, 1997

Licenciada em Ciência Política e com pós-graduação em Migrações. Devido ao seu envolvimento informal no sector cultural, acabou por se voltar para a área da produção. Fez o curso profissional de Produção de Eventos e Espetáculos na World Academy e é atualmente assistente de produção no Teatro Meridional. Paralelamente, trabalha desde 2020 como manager e agente de artistas na Maternidade, editora de música independente.Trabalha também como designer gráfica e ilustradora.

Barreiro, 1981

Licenciada em Comunicação Empresarial, especializou-se em Gestão e Produção das Artes do Espetáculo (Fórum Dança) e em Património e Projetos Culturais (ISCTE). Integrou a direção da ArteViva Companhia de Teatro do Barreiro, contribuindo para a sua profissionalização. Iniciou a atividade profissional em 2006 na Culturgest e no Fórum Dança, e desde então trabalhou no CCB (dir.cena), KARNART (produção), TNDMII (comunicação) e Alkantara (gestão administrativa). Continua a fazer formação nas diversas disciplinas da produção cultural. Trabalha no Teatro Meridional desde 2016, na produção executiva e coordenação de equipa, desempenhando atualmente funções de direção de produção e gestão financeira.

Rita Conduto [direção de produção]

Com uma atividade ininterrupta desde 1992, o Teatro Meridional continua a privilegiar como principais objetivos da sua atividade a construção de espetáculos que surjam da urgência de comunicar, que tenham no trabalho do ator o seu principal protagonista e façam da edificação de cada projeto artístico um desafio de pesquisa e experimentação nas suas diferentes áreas expressivas.

Prosseguindo um percurso de exigência e rigor, continuaremos a acolher na melhor sala de espetáculos do Poço do Bispo, outras estruturas e projetos pontuais de várias áreas artísticas, continuaremos a desenvolver diferentes atividades na área da formação profissional e de públicos, assim como a associarmo-nos a projetos parceiros nas áreas de intervenção social e artística.

As principais linhas de atuação artística do Teatro Meridional prendem-se com a encenação de textos originais (desafiando autores a escreverem para a cena), a criação de novas dramaturgias baseadas em adaptações de textos não teatrais (com relevo para a literatura da Lusofonia), encenação e adaptação de grandes textos da dramaturgia mundial e criação de espetáculos onde a palavra não é a principal forma de comunicação cénica.

Tendo realizado até à data 67 produções num continuado trabalho de itinerância, já apresentou internacionalmente os seus trabalhos em Angola, Argentina, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, EUA, França, Itália, Jordânia, Marrocos, México, Paraguai, Roménia, Rússia, Timor, Uruguai e S. Tomé e Prínicipe, para além de concretizar uma itinerância anual por Portugal Continental e Ilhas.

Desde a sua formação, os espetáculos do Teatro Meridional foram distinguidos 37 vezes a nível nacional e 10 a nível internacional, dos quais se relevam o Prémio Acarte/Madalena Perdigão (Fund. Calouste Gulbenkian, Portugal), 1992; Prémio do Público (FIT Almada, Portugal) 1994, 1999, 2012 e 2014; Prémio Nacional da Crítica (Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, Portugal), 1994, 2004 e 2014; Prémio Europa - Novas Realidades Teatrais, 2010.

TEATRO MERDIONAL - O PROJETO

O Jardim Zoológico de Cristal é apresentado por gentileza da Universidade do Sul, Sewanee, Tennessee.

UNIVERSIDADE DO SUL

A University of the South é uma universidade norte-americana de Artes Liberais e Seminário Episcopal e é a beneficiária do espólio de Tennessee Williams incluindo os direitos autorais de todas as suas obras, em homenagem ao seu avô, o reverendo Walter E. Dakin, que estudou no seminário da Universidade em 1895. O Walter E. Dakin Memorial Fund foi criado para apoiar a Conferência de Escritores de Sewanee, a Conferência de Jovens Escritores de Sewanee e a Escola de Letras. O Fundo também oferece bolsas de estudos para estudantes que desejam seguir, profissionalmente, escrita criativa e, paralelamente, as bolsas são também concedidas anualmente a dramaturgos ou autores iniciantes, como Ann Patchett, Claire Messud, Tony Early e Mark Richard. O Tennessee Williams Center abriga e apoia o departamento de teatro da Universidade e suas produções teatrais. Visite www.sewanee.edu para obter mais informações.

Produção: TEATRO MERIDIONAL 2023

Data de estreia: 1 MARÇO 2023

Local: TEATRO MERIDIONAL, LISBOA

Temporada: 1 MARÇO A 8 ABRIL 2023

Duração: 120 min

Classificação etária: M/12

Próximas criações:

PINÓQUIO E O LENÇOL MÁGICO

encenação Patrícia Pinheiro

JUNHO 2023

PROJETO PROVÍNCIAS: ALGARVE

criação Miguel Seabra

NOVEMBRO 2023

O Teatro Meridional é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal/Direção Geral das Artes e apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Junta de Freguesia de Marvila.

Rua do Açúcar 64, Beco da Mitra 1950-009 Lisboa geral@teatromeridional.net

Reservas e Informações 91 999 12 13 bilheteira@teatromeridional.net www.teatromeridional.net

ESTRUTURA FINANCIADA ESTRUTURA APOIADA APOIOS AO PROJETO

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.