AL_GHARB | Folha de Sala

AL GHARB 9 NOV a 17 DEZ

criação TEATRO MERIDIONAL encenação MIGUEL SEABRA

AL_GHARB SINOPSE Diz que tanto a terra como o mar guardam memórias e que as escondem em todos os lugares como se ficassem estratificadas, livros paisagem, mesmo que a presença humana tenha sobre as memórias feito novas construções.

Procurar num território as histórias das gentes do mar, litoral e interior, visitar o silêncio no alto da cordilheira, evocar os mantos brancos, ir ao baile mandado, ouvir o corridinho ao som do acordeão, deixar os Maios enfeitarem-se de trapos em culto pagão, ir à Festa da Mãe Soberana e mergulhar em agosto no dia certo para limpar o mafarrico, o belzebu, lidar com a avalanche turística, chegadas e partidas, ambientes noturnos e multiculturalidade, e deixar que a língua se diga inteira: “Atão, Môce Marafade…”.

PROJETO PROVÍNCIAS O espetáculo AL_GHARB enquadra-se no âmbito do Projeto Províncias, que o Teatro Meridional desenvolve desde 2003.

Estas criações têm como características estruturais a não existência de palavra como principal forma de comunicação cénica - contendo por isso um código universal de entendimento -, o trabalho dos intérpretes privilegiar a especificidade da linguagem gestual, a qualidade do movimento e a consequente expressividade física, e o facto de haver uma paisagem sonora, tocada ao vivo ou gravada, como é o caso deste AL_GHARB, que acompanha integralmente os espetáculos. A base de referência criativa parte do estudo e pesquisa teórica sobre cada região, e inspira-se em residências artísticas dos criadores em cada local objeto desse olhar artístico - regiões ou cidades portuguesas.

Todos os espetáculos implicam sempre a realização de um vídeo que acompanha e documenta todo o processo criativo.

Tematicamente há uma pesquisa antropológica, atravessando estatísticas sociais, costumes, lendas, narrativas escritas e orais, ritos com dimensões simbólicas, preservando aspetos culturais e relacionais tendentes a desaparecer na voragem dos dias.

Até à data o Teatro Meridional já apresentou os seguintes 5 espetáculos com este enfoque de trabalho: Para Além do Tejo (sobre a região do Alentejo, 2004), Por Detrás dos Montes (Nordeste Transmontano, 2006), Por Causa da Muralha Nem Sempre Se Consegue Ver a Lua (Cidade de Guimarães, 2012), CA_MINHO (Alto Minho, 2019) e Ilhas (Açores, 2021).

Este conjunto de espetáculos teve como desígnio primordial trabalhar artisticamente costumes e especificidades das culturas territoriais, preservando, misturando e organizando a cena em função de uma linguagem cénica que se procura original para cada espetáculo.

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NOTA DE ENCENAÇÃO

ar a sul, colocando o enfoque nas diversas impressões que a região do sotavento Algarvio nos ou, e encontrar uma forma de expressar essa sensibilidade cenicamente sem recorrer ao uso da a para a dizer, foi mais um estimulante desafio criativo dentro do percurso do TM que abracei m renovado entusiasmo. Rodeei-me de artistas carismáticos – a maioria dos quais trabalhámos juntos pela primeira vez – cujo profissionalismo e criatividade fizeram toda a diferença neste esultado, já que estes trabalhos se constroem através de improvisações temáticas direcionadas, endo um elevado grau de experimentação, implicando por isso uma disponibilidade extraordinária para encarar o erro também como parte vital e indissociável do processo. Um agradecimento rticular à Natália Luiza por toda a pesquisa teórica sobre a região, cuja consistência constituiu uma sólida e inequívoca base para que os desvarios criativos de toda a equipa se pudessem manifestar em liberdade e com rigor, dois aspetos a que dou particular relevância no desenvolvimento da linguagem cénica que está na base destas criações.

Miguel Seabra

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA encenação e desenho de luz MIGUEL SEABRA interpretação ANA SANTOS, EMANUEL ARADA, NÁDIA SANTOS, PATRÍCIA PINHEIRO, PAULO MOTA, TIAGO BARREIROS espaço cénico e figurinos HUGO F. MATOS música original e espaço sonoro PEDRO SALVADOR documentário JOÃO PINTO fotografia SUSANA MONTEIRO assist. encenação ADRIANA ABOIM e MARIA MINGOTE (estagiária) dir. de cena, assist. cenografia e montagem MARCO FONSECA operação técnica e montagem HUGO TOMÁS produção executiva SUSANA MONTEIRO assist. produção, comunicação e design RITA MENDES e TERESA SERRA NUNES, TOMÁS JÚDICE (estagiário) direção de produção RITA CONDUTO direção artística Teatro Meridional MIGUEL SEABRA e NATÁLIA LUIZA produção TEATRO MERIDIONAL 2023 coprodução CINETEATRO LOULETANO e TEATRO DAS FIGURAS agradecimentos DÁLIA PAULO, GIL SILVA, JOÃO RAPAZ, MACOFRIO

Miguel Seabra

Natália Luiza

Lisboa, 1965 Licenciado em Teatro - Formação de Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 1992 funda o Teatro Meridional, Companhia onde se mantém como codirector artístico e que tem marcado o seu percurso profissional como ator, encenador, desenhador de luz, formador e produtor. Está ligado a todos as distinções recebidas pelo Teatro Meridional dos quais destaca o Prémio Europa Novas Realidades Teatrais, recebido em 2010.

Maputo, Moçambique, 1960 Licenciada em Teatro, Formação de Atores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Bacharel em Psicologia na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da UL e frequência no Mestrado de Estudos Africanos.

Tem dividido a sua atividade como encenadora, formadora, atriz, programadora e dramaturgista. Realizou 27 encenações e participou como atriz em 22 espetáculos de Teatro em várias companhias de Teatro. Programa há 30 anos, juntamente com Miguel Seabra, o Teatro Meridional. Faz rádio, cinema, dobragens e televisão.

[direção artística Teatro Meridional, encenação e desenho de luz]

[direção artística Teatro Meridional]

Ana Santos [intérprete]

Lisboa, 1973 Tendo a Dança como base da sua formação desde muito cedo, ao longo do caminho como intérprete, professora e criadora os seus interesses serpenteiam-se entre a Dança, o Teatro, a Poesia e as Artes Plásticas. Na sua formação académica frequentou o Curso de Dança da Escola Profissional Balleteatro do Porto, a Licenciatura em Espetáculo pela Escola Superior de Dança de Lisboa e a Pós-graduação em Ensino de Dança na Escola Superior de Dança de Lisboa, bem como os Cursos de Pesquisa e Criação Coreográfica do Fórum Dança e a Zona Z de Formação Intensiva do c.e.m.

O seu trabalho nos últimos 20 anos tem estado focado na pesquisa em improvisação como ferramenta de composição coreográfica no ato criativo e ferramenta pedagógica como estratégia e espaço de exploração e descoberta, aliada a técnicas de movimento e a contaminações artísticas.

Emanuel Arada

[intérprete]

Lisboa, 1978 Em 2009 formou-se no Curso de Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Iniciou a sua experiência como ator em 1998 no Teatro do Gil com Paula Vinagre, Francisco Luís Parreira e Paula Sousa. Em 2001 estreia-se como ator profissional e inicia uma colaboração regular no Teatroesfera onde é dirigido por Fernando Gomes, Paulo Oom, Almeno Gonçalves, Teresa Faria e João Ricardo. Colaborou também com Actus, Associação Tenda, Teatromosca, PROTO-Associação Teatro Observatório, Teatro Instável, Karnart, Companhia Teatral do Chiado, Lama, Gato que Ladra, Teatro da Garagem,Teatro da Terra, Uzerx (Consultoria , Formação e Produção) e Teatro Meridional. A sua atividade como ator inclui ainda participações em dobragens, televisão, teatro radiofónico e cinema, onde se estreia em 2006.

Nádia Santos

[intérprete]

Cascais, 1979 Formada como atriz na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE) onde terminou a Licenciatura em Estudos Teatrais - Interpretação em 2003. Da sua formação académica e artística fazem parte a School of Arts, (Inglaterra), a École Philippe Gualier (França), o Projecto Thierry Salmon 2006 (tália e França), o Two -Year Acting Conservatory do Michael Howard Studios (Nova Iorque - como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e da GDA), e o Mestrado em Ciências da Comunicação - Cinema e Televisão, na FCSH-UNL. Estreou-se profissionalmente em 2001 tendo trabalhado no Teatro Nacional S. João, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Aberto, Primeiros Sintomas, Companhia do Chapitô, entre outros. Trabalhou como assistente de encenação em vários projetos de teatro, e encenou os seus primeiros espetáculos em 2017 e 2018. Estreou-se no cinema em 2004, e participa regularmente em telenovelas e séries desde 1998. Antiga ginástica federada, e apaixonada pelo movimento enquanto veículo de expressão, é professora de movimento e instrutora certificada do Método de Pilates.

Patrícia Pinhiero [intérprete]

Barcelos, 1986 Iniciou a formação no BalleTeatro Escola Profissional; Licenciada em Estudos Artísticos – variante Artes e Culturas Comparadas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Pós-Graduada em Escrita de Ficção sob direção de Filipa Melo, para além de diversas formações complementares, destacando-se a École des Maîtres 2015. Foi dirigida e trabalhou com Ivica Buljan, João Cayatte, Beatriz Batarda, Polina Klimovitskaya, Thiago Felix, Almeno Gonçalves, Ricardo Correia, João Carneiro, Nikoletta Dimopoulou, José Jorge Duarte, João Paulo Lorenzon, Victor Hugo Pontes, João Paulo Seara Cardoso, entre outros. Durante 5 anos integrou a Umbigo Companhia de Teatro como intérprete, criadora e produtora. A música, a dança e a escrita são os companheiros do caminho, estando ligada ao projeto internacional para jovens músicos - "Music for Human Rights" - através da Associação Farra Fanfarra. Paralelamente tem desenvolvido o seu trabalho na direção de atores.

Paulo Mota [intérprete]

Matosinhos, 1991 Em 2010 termina o curso de Interpretação da Academia Contemporânea do Espectáculo e, desde então, foi dirigido por Joana Providência, António Júlio, Madalena Victorino, André Braga e Cláudia Figueiredo, Victor Hugo Pontes, Ana Luena, Rogério de Carvalho, Gonçalo Amorim, Guilherme de Sousa e Pedro Azevedo, João Garcia Miguel, entre outros. Destaca os espetáculos com música ao vivo com Dead Combo, Carlos Bica, João Paulo Esteves da Silva, Peixe, André Pires, Joana Gama e Pedro Augusto. Em 2021 funda a Devagar, estrutura a partir da qual dirigiu "Buffalo Bill" e "Um jogo bastante perigoso”.

Tiago Barreiros [intérprete]

Lisboa 1997 Formado na Escola de Dança do Conservatório Nacional e na Het Nationale Ballet Academy com bolsa de estudo da F.C.Gulbenkian, iniciou a sua carreira na INTRODANS entre 2016 a 2019.

De 2020 a 2023 integrou o elenco da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, de Vasco Wellenkamp, e em simultâneo projetos de Benvindo Fonseca, Quorum Ballet e COMPOTA de Paula Pinto. A sua primeira experiência coreográfica foi Dar Movimento à Europa, em colaboração com a FCG em 2019. Em 2020 iniciou uma parceria com Beatriz Mira, co-coreografando/interpretando os duetos CORRENTE e café e em 2023 criaram Out in the Heartland para a Junior Company da HNB. Reconetando-se com o seu percurso em música e voz, em 2021 cocriou Quimera com Carlota Rodrigues para o coro CIUL e em 2023 colaborou com a soprano Camila Mandillo em Apparition, dando início à sua experiência em encenação de óperas.

Hugo F. Matos

[espaço cénico e figurinos] Lisboa, 1981 Licenciou-se em Arquitetura no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa em 2004 e após especializar-se em Cenografia na Faculdade de Belas-Artes da Universidad Complutense de Madrid em 2009, integra diferentes equipas artísticas como freelancer, tendo sido responsável pela conceção e realização de cenografia, figurinos e adereços para produções de Teatro, Dança e Performance. Ao longo do percurso destacam-se as criações produzidas com o Teatro do Azeite associação, os bailados de repertório resultantes da colaboração regular com a Quorum Ballet companhia de dança contemporânea, e a atual colaboração com o Teatro Meridional. É mestre em Ensino das Artes-Visuais pela Universidade de Lisboa (2017). É docente da especialização em Realização Plástica do Espetáculo do Curso de Produção Artística da Escola Artística António Arroio, desde 2011 e leciona no ramo de Design de Cena da Licenciatura em Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema.

Pedro Salvador

[música original e espaço sonoro] Santarém, 1976 Licenciado em Teatro pela Universidade de Évora. Músico, compositor, intérprete e performer. É autor de um projeto musical em nome próprio e integra a banda de rock Hill’s Union (cujo primeiro álbum, Viva la Revolución, foi lançado em 2022). Tem colaborado com diversos projetos nas áreas do teatro, dança e performance. O trabalho de longa data com Madalena Victorino, focado na criação artística comunitária, marca especialmente o seu percurso, registando mais de uma dezena de colaborações, entre as quais a trilogia de espetáculos Companhia Limitada (2012-2016) e o álbum musical homónimo (2020). Destacam-se ainda as colaborações com a Hotel Europa (Portugal Não é Um País Pequeno, Amores Pós-Coloniais, Agora Que Não Podemos Estar Juntos, Amores na Clandestinidade), Aldara Bizarro (Volta, Foguete de Emergência) e Ricardo Machado (Como Pedras Fora do Chão, L’après-midi de Deux Sportifs).

João Pinto

[documentário] Lisboa, 1967 João Pinto (aka PTV), realizador, editor e manipulador de imagens: Conclui a Escola Superior de Cinema em 1993. Colaborou com inúmeros criadores na área da dança contemporânea, música, teatro e cinema: Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Paulo Ribeiro, Vítor Rua, Nuno Rebelo, Carlos Barreto, Fernando Mora Ramos, Edgar Pêra, Miguel Seabra, Carla Bolito etc. promovendo as suas obras e assinando muitas criações vídeo originais. Realizou projetos de videoarte, documentários e videoclips; Pioneiro do videojamming (VJ) desde 1996 até à atualidade. Participou em projetos educativos e inovadores de Arte em escolas públicas: Projecto Respira (2009/10) “Somos Nós” (2021). Trabalhou em diversos projetos de desenvolvimento com minorias, (Alkantara Festival e Fundação Calouste Gulbenkian 2008/11), “Nu Kre Bai Na Bu Onda” e “Tapete”. A Preguiça Ataca?”, documentário complemento à peça de dança contemporânea (2022) “A Mulher Azul”, realização de uma curta metragem para a RTP Palco (2022).

Adriana Aboim

[assistência de encenação]

Lisboa, 1979 Licenciada em Estudos Portugueses (FCSH), fez o bacharelato em Formação de Atores (ESTC) e a pós-graduação em Estudos de Teatro (FLUL). Concluiu, também, os mestrados em Teatro — Encenação (ESTC) e em Ensino do Português (FCSH). Como atriz e assistente de encenação, trabalhou com Luís Filipe Rocha, João Lourenço, Jean Paul Bucchieri, Pippo Delbono, Miguel Loureiro, João Lagarto, José Peixoto, Ávila Costa, Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman, Lost Content, entre outros. Como encenadora do Grupo de Teatro da Nova, apresentou Atentados, Ensaio para um lugar à sombra e Antitheos ou a divina antagonista. Assumiu a direção artística das criações Facas nas galinhas, Entre o dia e a noite, Quem é Hécuba para ele e ele para Hécuba?, Appetitus desiderium e I vini dolci non li vuol più nessunoÉ professora de Expressão Dramática e parte integrante do projeto educativo da escola Cooperativa A Torre.

Maria Mingote

[assistência de encenação - estágio] Lisboa, 2005 Em 2021 ingressou na Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde trabalhou textos de Strindberg, Gil Vicente, Frank Wedekind, Bernard-Marie Koltes, Anton Tchekov, Federico García Lorca, Jean Genet e Tragédia Grega. Fez parte da Prova de Aptidão Profissional da escola em 2022 no espetáculo Casimiro e Carolina encenado por Carlos Avilez no TEC. Nesse ano, participou no Operafest Lisboa com o encenador Rodrigo Aleixo com o primeiro lugar na classificação. Ainda em 2022, interpretou a rainha D. Amélia no projecto Cultura à Mesa da FoodLab Cascais. Em Maio de 2023 fez parte do elenco do espetáculo Free com a encenação de Rodrigo Aleixo no TEC. Em Julho, terminou o curso de teatro com o espetáculo Trilogia do Teatro Impossível de Federico García Lorca encenado por Carlos Avilez no TEC. Para além do teatro, sempre se interessou pelo ritmo e a dança. Esteve durante três anos na Jazzy Dance Studios e tem bases de Tango, Valsa, Charleston, Rock'n'roll e Flamenco.

Marco Fonseca

[direção de cena, assistência de cenografia e montagem] Lamego, 1983 Licenciado em Design de Cena pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2005). Trabalhou como assistente de Cenografia em projetos de José Carlos Barros e Teresa Mota. Colaborou com a Companhia Lama (Faro), Companhia da Outra (Brasil), Comédias do Minho, Teatro dos Aloés, na construção de cenografia e figurinos. Trabalha regularmente com os criadores Fernando Mota, Carla Galvão e Rui Rebelo, na realização plástica de espetáculos. Com Carla Galvão e Crista Alfaiate concebeu a máquina de cena do espetáculo para a infância “Lá Fora” (2014), e com Flávia Gusmão do projeto “Pantuta” (2016). Colabora regularmente com as cenógrafas Marta Carreiras e Teresa Varela, na criação e execução de cenários. Integra desde 2006 a equipa do Teatro Meridional, onde é responsável pela gestão e manutenção dos espaços de preparação, apresentação e armazenamento, bem como pela coordenação dos processos de construção e montagem das atividades da Companhia, assumindo a direção de cena e palco dos espetáculos.

Hugo Tomás

[operação técnica e montagem] Lisboa, 1987 Começou a trabalhar aos 19 anos como motorista/distribuidor, onde ganhou a experiência de logística e contacto com público, valências essenciais para os seus trabalhos futuros. Posteriormente teve a oportunidade de iniciar o seu percurso como técnico, no Teatro Villaret, onde também desempenhou funções de contra-regra, montagens de cenografia, operação técnica de som e luz. Foi responsável técnico do Lisboa Comedy Club e trabalhou ainda no Teatro Politeama, onde teve a oportunidade de itinerar por Portugal, conhecendo e trabalhando em vários teatros e espaços do país.

Susana Monteiro

[fotografia e produção executiva] Porto, 1981 Licenciada em Design Multimédia pelo ISMT, pós-graduada em Comunicação Estratégica Digital pelo ISCSP e mestranda em Comunicação Social pelo ISCSP, especializou-se em Câmara e Iluminação para Cinema e Televisão na Restart (Lisboa) e Técnica de Rádio na RUC – Rádio Universitária de Coimbra. Trabalhou como projecionista de cinema, foi assistente de imagem em duas curtas-metragens, assim como assistente de Fotografia no Estúdio Yves Callewaert. Na área editorial, foi coordenadora de distribuição livreira na Livraria Les Enfants Terribles e efetua trabalhos pontuais em design e paginação. Com as suas competências ao nível da captação e edição de imagem, inicia a sua colaboração com a equipa do Teatro Meridional, em 2013 e a partir de 2015, essa colaboração assume um caráter mais regular e assenta fundamentalmente na área de comunicação, assessoria de imprensa e produção executiva.

Rita Mendes

[assistência de produção e comunicação] Lisboa, 1992 Rita Mendes é licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Posteriormente fez o curso de formação de atores na Act - Escola de Actores. Em 2023 terminou a pós-graduação em Marionetas e Formas Animadas na Escola Superior de Educação de Lisboa. Estagiou no Teatro Meriodinal, como atriz, no espetáculo “Dona Rosinha, a solteira ou a linguagem das flores”. Desde então colabora regularmente com o Teatro Meridional como assistente de produção e bilheteira.

Atualmente trabalha também como formadora de Artes Plásticas e Teatro para crianças e, paralelamente, como ilustradora.

Teresa Serra Nunes

[assistência de produção e design] Portalegre, 1997 Licenciou-se em Ciência Política na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e tem pós-graduação em Migrações. Devido ao seu envolvimento no setor cultural, acabou por se voltar para a área da produção. Fez o curso profissional de Produção de Eventos e Espetáculos na World Academy e é atualmente assistente de produção no Teatro Meridional e assistente administrativa na Associação Cultural casaBranca, tendo também colaborado com o Teatro do Vestido. Paralelamente, trabalha desde 2020 como manager e agente de artistas na Maternidade, editora de música independente.

Trabalha também como designer gráfica e ilustradora.

Tomás Júdice

[assistência de produção - estágio] Lisboa, 2002 Atualmente está a estagiar com o Teatro Meridional através da licenciatura em Teatro, ramo Produção, na Escola Superior de Teatro e Cinema.

Integrado em várias equipas de criação artística: como diretor de cena na peça “Las Vegas Não Salva Suicidas” de Alice B. Ferreira, e como autor e encenador no projeto próprio “Perfeito Mesmo Deve Ser Morrer às Quatro da Tarde”.

Integrou ainda a equipa de produção do festival Sol da Caparica, no ano de 2018, e em 2023 como técnico de som no festival independente AvancaGare. Tendo experiência em operação de som, luz e vídeo para espetáculos.

Rita Conduto

[direção de produção] Barreiro, 1981 Licenciada em Comunicação Empresarial, especializou-se em Gestão e Produção das Artes do Espetáculo (Fórum Dança) e em Património e Projetos Culturais (ISCTE). Integrou a direção da ArteViva Companhia de Teatro do Barreiro, contribuindo para a sua profissionalização. Iniciou a atividade profissional em 2006 na Culturgest e no Fórum Dança, e desde então trabalhou no CCB (dir.cena), KARNART (produção), TNDMII (comunicação) e Alkantara (gestão administrativa).

Continua a fazer formação nas diversas disciplinas da produção cultural. Trabalha no Teatro Meridional desde 2016, na produção executiva e coordenação de equipa, desempenhando atualmente funções de direção de produção e gestão financeira.

TEATRO MERDIONAL - O PROJETO Com uma atividade ininterrupta desde 1992, o Teatro Meridional continua a privilegiar como principais objetivos da sua atividade a construção de espetáculos que surjam da urgência em comunicar, que tenham no trabalho do ator o seu principal protagonista e façam da edificação de cada projeto artístico um desafio de pesquisa e experimentação nas suas diferentes áreas expressivas.

Prosseguindo um percurso de exigência, subtileza, simplicidade e rigor, continuaremos a acolher n’A Melhor Sala de Espetáculos do Poço do Bispo, outras estruturas e projetos pontuais de várias áreas artísticas, continuaremos a desenvolver diferentes atividades na área da formação profissional e de públicos, assim como a associarmo-nos a projetos parceiros nas áreas de intervenção social e artística.

As principais linhas de atuação artística do Teatro Meridional prendem-se com a encenação de textos originais (desafiando autores a escreverem para a cena), a criação de novas dramaturgias baseadas em adaptações de textos não teatrais (com relevo para a literatura da Lusofonia), encenação e adaptação de grandes textos da dramaturgia mundial e criação de espetáculos onde a palavra não é a principal forma de comunicação cénica.

Tendo realizado até à data 70 produções num continuado trabalho de itinerância, já apresentou internacionalmente os seus trabalhos em Angola, Argentina, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, EUA, França, Itália, Jordânia, Marrocos, México, Paraguai, Roménia, Rússia, Timor, Uruguai e S. Tomé e Príncipe, para além de concretizar uma itinerância anual por Portugal Continental e Ilhas.

Desde a sua formação, os espetáculos do Teatro Meridional foram distinguidos 37 vezes a nível nacional e 10 a nível internacional, dos quais se relevam o Prémio Acarte/Madalena Perdigão (Fund. Calouste Gulbenkian, Portugal), 1992; Prémio do Público (FIT Almada, Portugal) 1994, 1999, 2012 e 2014; Prémio Nacional da Crítica (Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, Portugal), 1994, 2004 e 2014; Prémio Europa - Novas Realidades Teatrais, 2010.

Data de estreia: 4 NOVEMBRO 2023 Local: CINETEATRO LOULETANO, Loulé Teatro Meridional, Lisboa: 9 NOV a 17 DEZ 2023 Teatro das Figuras, Faro: FEV 2024 Duração: 70 min Classificação etária: M/12 Próximos espetáculos: DO AMOR E DA GLÓRIA texto: Luís Vaz de Camões dir. geral e musical: Rui De Luna JANEIRO 2024 BORDÁ _ LO texto: Firmino Bernardo encenação: Natália Luiza MARÇO 2024

Rua do Açúcar 64, Beco da Mitra 1950-009 Lisboa geral@teatromeridional.net

O Teatro Meridional é uma estrutura apoiada pelo Governo de Portugal/Direção Geral das Artes, pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Junta de Freguesia de Marvila.

Reservas e Informações 91 999 12 13 bilheteira@teatromeridional.net www.teatromeridional.net

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