Jornal de Abrantes - abril 2021

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A ABRIR / FOTO OBSERVADOR /

EDITORIAL /

Era uma encosta de erva que começou a ter carros quando os parques de estacionamento do Hospital de Abrantes estavam cheios. O espaço foi sendo adotado pelos automobilistas e a autarquia acabou por nivelar a terra e por cortar a erva. Este mês (25 de março), num trabalho desenvolvido pela União de Freguesias de Abrantes e Alferrarede, protocolado com a Câmara de Abrantes, a barreira de terra foi transformada numa bolsa de estacionamento. Levou alcatrão, gradeamento em madeira e sinalização vertical. Já agora, como não tem sinalização ou marcação pintada, que os automobilistas não abusem nos espaços e saibam usá-lo com o bom senso de que não são os únicos a estacionar naquele local.

/ Patrícia Seixas / DIRETORA

Estamos em ano de Eleições Autárquicas e já se nota. Não só pelos sucessivos anúncios dos candidatos, que poderá conhecer nas páginas do nosso Jornal, mas mais pelo tom das intervenções a que vamos assistindo. Como se diz pela minha terra, começam “a cantar de galo”. Não sei se será benéfico ou não, mas é mais que certo que acontece sempre em ano de eleições. Aguardemos para ver... ainda é cedo e sabemos que, por aqui, muito teremos ainda que escrever. Também vos quero falar da “nossa casa”. A Rádio Antena Livre, do grupo Media On, ao qual também pertence o Jornal de Abrantes, comemorou em janeiro 40 anos de existência e prometemos algumas novidades. E elas começam a surgir. Agora, pode-nos ouvir em 96.7 FM. Uma alteração que serve essencialmente para podermos chegar às vossas casas com uma maior qualidade. É um regresso às origens pois esta foi a frequência da rádio, antes da legalização. Ao longo do ano, outras mudanças estão previstas mas também dessas lhe darei conta em devido tempo. Temos desconfinamento à vista mas, quanto a isto, apenas vos deixo uma pergunta: É desta que vamos ter juízo? E afinal, é fácil “parar” o mundo. Não são necessárias pandemias, nem guerras. Basta encalhar um cargueiro no Canal do Suez. Se for adepto da teoria da conspiração, com um navio encalhado no Suez e outro no Canal do Panamá, e “está o baile armado”. O mundo não chegou bem a perceber as consequências do efeito deste acontecimento porque não durou assim tanto tempo. Mas bastavam mais uns dias para alguns produtos começarem a escassear na Europa. Parece que poucos estão disposto a passar as Tormentas e dobrar o Cabo da Boa Esperança. Infelizmente para Bartolomeu Dias, não havia Canal do Suez. Mas houve um mundo inteiro por descobrir. E já que falo em tempos modernos, aqueles que nos facilitam a vida, e na era da tecnologia, como é que se aceita que em competições internacionais, essas tecnologias pura e simplesmente não existam? Se nos campeonatos de cada país, há sensores e na maior parte já existe VAR (do inglês, Video Assistant Referee), ou árbitro assistente de vídeo, como é que em competições da UEFA tal tecnologia é dispensável? Numa modalidade que envolve milhões, como é o caso do futebol, é aceitável que voltemos anos atrás e que a decisão de uma única pessoa seja a lei? Imaginemos que um erro deste género deixa de fora da competição uma seleção... com todas as implicações financeiras que isso acarreta. Inadmissível, meus senhores! Aos leitores do nosso JA, desejo um bom mês de abril e, como sempre, fica o desejo de que nos possamos voltar a encontrar todos daqui a um mês.

ja / JORNAL DE ABRANTES

Esta é a Rua Fonte Duque de Loulé e fica localizada em Abrantes, a seguir ao matadouro da empresa Margaridos. Só que é uma rua sem saída. O caso foi levantado na reunião do executivo municipal de Abrantes pelo vereador do BE Armindo Silveira. Disse o vereador que a instalação de uma outra unidade industrial cortou o acesso que existia às vias do Parque Industrial de Abrantes. A solução passará, de acordo com o presidente da Câmara, pela aquisição de alguns terrenos para ampliar o loteamento destinado a empresas e nessa altura construir o troço de ligação que agora foi cortado.

PERFIL /

/ Telma Fernandes, 36anos / Professora

/ Naturalidade/Residência? / Uma viagem já feita ou por fazer Santa Margarida da Coutada (Cons- Já fiz algumas e gostaria de fazer tância) outras tantas. Adorei visitar os Açores - São Miguel. Pela companhia, / Prato preferido? pela gastronomia, pelas pessoas Bacalhau à Brás e Sushi maravilhosas que lá conheci, pela paisagem e por tudo o que pode/ Um recanto para descobrir? mos ver e fazer. Gerês. Já lá estive e foi inesquecível quer ao nível da diversão quer a / Uma figura da História nível humano. Há qualquer coisa Luís de Camões. Porque cresci a de diferente e bom naquelas pes- ouvir falar de Camões e na sua passoas. Mas sinto que ficou muito por sagem por Constância. Pela forma descobrir. Assim que a pandemia o como “narrou” uma parte da nossa permitir, vou voltar. História. / Um disco Qualquer um do Miguel Gameiro, com e sem Pólo Norte. Escreve e interpreta canções que contam uma história de uma forma diferente e intensa.. / Um filme Milagre na cela 7. Um filme com uma mensagem universal e tocante, que nos fala de forma verdadeira e genuína do amor e das barreiras que pode ultrapassar. Chorei do início ao fim.

critica os Presidentes de Câmara que o fossem por um dia. / O que mais e menos gosta na sua cidade? Mais: Parque ambiental de Santa Margarida e das maravilhosas paisagens que observo aquando dos meus passeios pela natureza. Menos: Os despejos de “monos” que as pessoas fazem na natureza quando a Câmara Municipal faz essa recolha.

/ Uma proposta para um dia diferente na região? Iniciar a manhã com uma visita ao / Um momento marcante Centro de Ciência Viva de ConsO nascimento da minha filhota Lara tância e passear um pouco pelas numa fase tão difícil da minha/nos- margens dos Rios Tejo e Zêzere. sa família. Almoçar num dos maravilhosos restaurantes do concelho de Cons/ Um sonho por realizar? tância. Visitar o Parque Ambiental Ser professora titular – um dia ainda de Santa Margarida e o Borboletário vai acontecer... eu sei. Tropical. Poderíamos terminar o dia com uma visita ao maravilho/ Se fosse presidente de Câmara o so Castelo de Almourol e com um que faria? passeio pelo Parque de Vila Nova Dava a oportunidade a quem tanto da Barquinha.

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