Estrela Matutina - Edição Setembro de 2021

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ano

Série B | Nº 271 | 12.500 exemplares

Boletim Informativo da Diocese de União da Vitória | Setembro de 2021

Palavra de Deus: Pilar que sustenta a vida

Na Memória de São Jerônimo, tradutor dos Textos Sagrados, do Hebraico, Aramaico e Grego para o Latim, celebrado no dia 30 de setembro, a Igreja vive neste mês, o ‘Mês da Bíblia’. Nesta edição, um artigo sobre a importância das Traduções da Bíblia, partilhado por um dos padres da Diocese, ajudará o leitor e fiel a valorizar ainda mais a Sagrada Escritura em sua vida. Também nesta sintonia, com a implantação do Plano Diocesano para os próximos quatro anos, a Diocese de União da Vitória vive o 1º ano, sobre o Pilar da Palavra.

Ainda nesta edição Plano Diocesano

4 Pilares em foco nos próximos anos. Pág. 11

Legião de Maria

100 anos de presença no mundo Pág. 09

Paróquia São José

Fiéis celebram 43 anos de fundação. Pág. 07


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Estrela Matutina - Editorial - Setembro de 2021 www.dioceseunivitoria.org.br

O mês de setembro, sendo o Mês da Bíblia lembra para a Diocese de União da Vitória o 1º Pilar para 2021-2022, do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, lançado no dia 14 do mês passado. Sendo a Palavra de Deus, guia, luz para nossa vida, nosso caminhar, é no Pilar da Palavra que queremos sustentar, construir nossa evangelização, fazendo com que todas as atividades promovidas na Diocese estejam sustentadas na Palavra de Deus. Para ajudar a valorizarmos os Textos da Sagrada Escritura, trazemos um artigo nesta Edição, escrito por um de nossos padres, que ajudará nosso leitor a perceber o valor e também a ação de Deus no trabalho de tradução da Sagrada Escritura, a qual tem sua Mensagem atemporal, mas traz a vida da contextualização da língua, para que chegue à cada nação de modo compreensível e possível de ser vivida. Reforçando o que foi pedido no lançamento oficial do Plano Diocesano, cada encontro, cada formação, cada trabalho nas atividades da Igreja e também na vida pessoal e familiar de cada fiel, precisa ter a presença da Palavra de Deus. A Evangelização é um trabalho que se dá, as vezes, de modo silencioso, mas que gera excelentes frutos. Lembramos aqui o trabalho do Movimento da Legião de Maria, que neste mês de setembro comemora 100 anos de sua presença no mundo. Também na Diocese de União da Vitória, Legionários e Legionárias fazem um belo trabalho, na companhia da Virgem Maria, rezando e visitando pessoas que precisam da Palavra de Deus. Uma comemoração especial que se deu em agosto foi também vivida na cidade de Antônio Olinto, onde a comunidade celebrou os 43 anos da fundação da paróquia São José, que está em sua 4º igreja matriz. Uma missa com a presença de representantes de todas as comunidades e Movimentos, presidida pelo bispo diocesano, marcou a data especial, justamente no ano em que o Papa Francisco consagrou como o ‘Ano de São José’. Ainda vigilantes e cuidadosos com o risco da Pandemia da Covid-19, damos Graças ao Deus da vida pela chegada da vacina, que pôde dar mais alívio e esperança a todos nós. Com a possibilidade também da participação de 50% da capacidade de fiéis nas igrejas, nossa Diocese aos poucos vai retomando seus encontros e formações presenciais. Reunião da Cáritas e formação de alguns catequistas já se deram presencialmente em algumas paróquias, enquanto outros encontros seguem ainda de modo online. Fechando o mês de agosto, mês vocacional, louvamos a Deus pelos quatro seminaristas do Seminário Diocesano que receberam novos Ministérios em sua etapa formativa. Instituídos Leitores e Acólitos oficiais, auxiliam no serviço da Liturgia nas celebrações. Assim, caro leitor e fiel, vivamos este mês na intimidade da Palavra de Deus. Marcelo S. de Lara Editor-Chefe

Em Destaque

Sobre o ‘Pilar da Palavra’ a Diocese dá passos no Plano de Pastoral

Com o lançamento oficial do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora na Diocese, no dia 14 de agosto na paróquia Nossa Senhora do Rocio, a Diocese de União da Vitória inicia o primeiro ano, entre os quatro propostos, sobre o Pilar da Palavra. O pedido feito é que se valorize ao máximo a leitura, a meditação, reflexão e o uso da Palavra de Deus em encontros, formações, na vida em família, pessoal e comunitária; que se disponibilize materiais de ajuda para as pessoas terem facilidade e maior intimidade com a Palavra de Deus. O impulso dessa animação bíblica, no contexto do Lançamento do Plano e do Mês de Setembro, vem também conectado com o a comemoração dos 50 anos do Mês da Bíblia celebrado no Brasil neste mês. Graças ao Concilio Vaticano II que conclamou todos os pastores a divulgarem e disponibilizarem a Bíblia nas mãos dos fiéis leigos, como cita o Documento Dei Verbum no § 22 “o acesso às Sagradas Escrituras seja aberto amplamente aos fiéis”, aos poucos a bíblia foi entrando na vida do povo pela porta da experiência pessoal e comunitária. Assumindo esse compromisso, a Igreja do Brasil investiu na Animação Bíblica como uma urgência na sua ação evangelizadora. Em 1971, a Arquidiocese de Belo Horizonte celebrava seu cinquentenário. As Irmãs Paulinas, na pessoa da Ir. Eugênia Pandolfo e lideranças que já trabalhavam com a animação bíblica, apresentaram ao bispo na época, Dom João de Rezende Costa e ao Conselho Presbiteral a proposta de realizar um vasto movimento bíblico no mês de setembro. Aceita a proposta, a equipe contou com a colaboração do biblista Frei Carlos Mesters. Em 1975 a proposta foi assumida por todo o Regional Leste II, se tornando depois o Mês da Bíblia um compromisso e celebração à nível nacional. Uma das belas ações divulgadas é a Lectio Divina (Leitura Orante da Palavra). A Palavra de Deus não é um mero material de estudo, mas é um chamado à um diálogo. O método da Leitura Orante é ajuda valiosa para o aprendizado da vida de oração por meio da Bíblia.

EXPEDIENTE

Editorial

Proprietária Mitra da Diocese de União da Vitória Rua Manoel Estevão, 275 União da Vitória, PR Contato: estrela@dioceseunivitoria.org.br (42) 3522 3595 Diretor Dom Walter Jorge Pinto Editor-Chefe Francisco Marcelo S. de Lara

Na Diocese de União da Vitória, iniciativas como a publicação de vídeos e textos do Evangelho nos meios de comunicação da Diocese vem sendo realizadas de segunda à sábado, ajudando diversas pessoas a lerem, ouvirem e meditarem a Palavra de Deus. Para o Domingo, o incentivo é feito para que os fiéis ouçam e meditem a Palavra na sua comunidade de fé, nas Missas ou Celebrações da Palavra. O Evangelho do Dia em texto, completo ou trechos são postados no Facebook e Intagram da Diocese, e os vídeos do Evangelho do Dia, com Dom Walter Jorge, são postados no Site, Facebook e YouTube da Diocese. Os vídeos dos Evangelhos completaram 2 anos de publicação em julho deste ano, tendo o Canal do YouTube um público com mais de 6 mil inscritos, além dos Vídeos serem postados em 5 Grupos do WatsApp, atingindo pessoas da Diocese e fora dela. Pelo belo e bom resultado que atinge pessoas da Diocese, fora dela e também até em outros países, a iniciativa foi divulgada em um dos programas da TV Divino Pai Eterno, que realizou em agosto deste ano uma entrevista com Dom Walter Jorge. Assim, sobre o Pilar da Palavra, 1º Pilar lançado pelo Plano Diocesano, a Diocese de União da Vitória quer conduzir sua evangelização assumindo a Bíblia como fonte e alma da sua ação pastoral evangelizadora, descobrindo a vontade do Senhor, para que as comunidades sejam expressão de uma Igreja querigmática, mistagógica e missionária. Inclusive, um dos Documentos entregues aos fiéis diocesanos no lançamento do Plano foi o Documento 114 da CNBB “E a Palavra habitou entre nós” (Jo, 1,14) – Animação Bíblica da Pastoral a partir das comunidades eclesiais missionárias. No impulso desta experiência e formação com a Palavra, a Diocese de União da Vitória quer ter e ver suas famílias evangelizadas e testemunhando sua fé. Dados dos 50 anos do Mês da Bíblia: (Revista Vida Pastoral: Paulus: Set-Out de 2021. Ano 62; Nº 341; Pgs: 06;10 e 12).

Redatores Dom Walter Jorge Pinto Pe. Emílio Bortolini Neto Diác. Alisson M. de Moura Célio Reginaldo Calikoski Gustavo Santana Francisco Marcelo S. de Lara Diagramação e Arte Final Agatha Przybysz

Tiragem 12.500 exemplares Revisão Pe. Abel Zastawny Francisco Marcelo S. de Lara Impressão Gráfica Grafinorte - Apucarana, PR (41) 9 9926 1113 Fundado em 15 de maio de 1958, por Dr. Mário José Mayer e Ulysses Sebben.


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Palavra do Bispo SÓ DEUS PODE DAR JEITO

A novidade, contudo, está no fato de que, a cada ano que passa, com o desenvolvimento da tecnologia e o cresci- Imagem: Jão Martins mento da população mundial, os efeitos dos males que o homem provoca possuem efeitos cada vez mais danosos, não só para a própria humanidade, mas, agora também, para o planeta e todo o tipo de vida presente nele. Temos, cada vez mais a capacidade não só de destruir a vida humana de forma total, como de causar impactos extremamente prejudiciais ao nosso mundo, como já revelam dados inquestionáveis, como a extinção (ou quase extinção) de inúmeras espécies animais e vegetais, a diminuição acelerada das florestas no mundo e o derretimento das geleiras ao redor do planeta, entre outros. Também os povos, mais uma vez, andam muito agitados, obrigando todos nós a contemplarmos, depois das cenas ainda não superadas de imigrantes morrendo afogados no mar, em busca de uma terra que os pudesse acolher, longe das guerras e da fome em seus países, agora, cenas chocantes de milhares de afegãos tentando fugir de seu país, novamente tomado por forças que pretendem governar à base do mais violento terror; comtemplar também regimes autoritários se estabelecendo em vários países como Venezuela, Turquia, Hungria, Nicarágua, ou a volta da guerra fria, envolvendo agora também a China e ainda a polarização sem fim que divide e arruína o nosso querido Brasil.

a humanidade “ nunca encontrará a

paz sem verdadeiras mudanças que venham de dentro de si mesma

Refletindo sobre tudo isso, concluo que a humanidade nunca encontrará a paz sem verdadeiras mudanças que venham de dentro de si mesma, de dentro de cada um dos habitantes deste nosso lindo planeta Terra. Para mim, é visível que o conflito está enraizado dentro do homem e da mulher, como ensinou Jesus Cristo, “pois é de dentro do coração humano que brotam que procedem aos maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os furtos, os homicídios, os adultérios, as ambições desmedidas, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a difamação, a arrogância e a insensatez. (Mc 7,21-22). Por isso, tenho a plena convicção de que, enquanto não nos convertermos verdadeiramente ao bem, ao amor, à generosidade, à verdade, à justiça

e misericórdia, não haverá a necessária fraternidade entre os homens, única via possível para um mundo harmonioso, onde a paz tão desejada possa fazer morada. É bem verdade que muitas pessoas de boa vontade têm buscado, ao longo da história, contribuir com tudo o que conseguem fazer para a implantação desta paz, mas, o que percebemos é que não basta boa vontade sem uma sincera conversão, pois logo o bem que muitos desejaram abandona os seus próprios corações, dando lugar a desejos impuros por riquezas sem fim, poder e prestígio, salvo raras exceções. Como dizia alguém que a pouco ouvi, isto se deve porque a vaidade consegue tomar conta do coração de muitos, que passam a se achar melhores do que são, desfazendo as boas ações que praticaram, acabando por mudar a história de suas vidas em tristes biografias.

não nos “ enquanto convertermos

verdadeiramente ao bem, ao amor, à generosidade, à verdade, à justiça e misericórdia, não haverá a necessária fraternidade entre os homens, única via possível para um mundo harmonioso, onde a paz tão desejada possa fazer morada

O mundo anda muito turbulento, e isto não é uma novidade na História. Os seres humanos sempre tiveram a capacidade de conturbar a história humana, como provam os vários eventos que se já se sucederam, como a ascensão e as quedas de impérios violentos, as revoluções sangrentas, as duas grandes guerras mundiais, entre tantas outras calamidades humanas.

Como cristão, estou convencido de que, enquanto não aceitarmos de verdade o convite de Jesus Cristo a ir à Ele e aprender dele a humildade e a mansidão de coração, sem segundas intenções diante de Deus e não só dos homens, continuaremos insistindo em ideologias, que por mais diferentes que possam ser, acabarão produzindo as mesmas coisas: roubos, mentiras, governos autoritários, empobrecimento da população, violência, e todo tipo de injustiças que afetam sobretudo os mais pobres. Não são regimes políticos ou planos econômicos propostos pelo homem que mudarão o mundo, mas a busca sincera da verdade; verdade que ele, sozinho, não é capaz de encontrar, por mais que seja inteligente e filosofe a respeito. Só em Deus, e para os cristãos, só por meio de Jesus Cristo, seremos capazes de conhecer a verdade que liberta o homem. E isso, insisto, só se dará aprendendo a imitar o seu modo de vida, o seu jeito de se relacionar com o Pai e com os homens, de viver a justiça e o respeito para com toda a obra da criação. Dom Walter Jorge Bispo Diocesano


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Orando com os Salmos

Cântico dos Degraus Salmo 124 (125)

Deus, protetor de seu povo

“A paz para o Israel de Deus” (cf. Gl 6,16) Quem confia no Senhor é como o monte de Sião: nada o pode abalar, porque é firme para sempre. 2 Tal e qual Jerusalém, toda cercada de montanhas, † assim Deus cerca seu povo de carinho e proteção, desde agora e para sempre, pelos séculos afora.

iniqüidade.

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O Senhor não vai deixar prevalecer por muito tempo † o domínio dos malvados sobre a sorte dos seus justos, para os justos não mancharem suas mãos na 3

Fazei o bem, Senhor, aos bons e aos que têm reto coração, † 5 mas os que seguem maus caminhos, castigai-os com os maus! Que venha a paz a Israel! Que venha a paz ao vosso povo! 4

Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

Comentário do Salmo O Salmo 124, nos seus dois versículos iniciais, parece introduzir um “hino a Jerusalém”. Quando escreve sobre O monte e os montes, diz que, o Monte Sião, com sua estabilidade e firmeza, é um parâmetro para os que confiam no Senhor. Quanto aos montes “que rodeiam Jerusalém”, servindo-lhe de defesa natural, são um símbolo da perdurante proteção divina, abrangendo todo o povo, desde agora e para sempre. O salmo se refere à uma situação conflitiva, provavelmente pouco antes da revolta dos macabeus contra a dominação helenista de Antíoco IV, por volta de 180 a.C. Certo número de judeus influentes apostatou, caindo na tentação. O salmista não sugere reação pelas armas, mas invoca a justiça de Deus. Nos parágrafos 4 e 5 quando se diz: Protege os bons, castiga os maus! O salmista se exprime na linha da “teologia da retribuição”, pedindo que

o Senhor “trate bem os bons”, mas “elimine”, junto com “os que praticam o mal”, aqueles que “se desviam por caminhos tortuosos”. Embora inspirado num sentimento de justiça, esse pedido não seria referendado pelo nosso Mestre, o Senhor Jesus, que nos ensinou a “amar os inimigos” e a “orar pelos que nos perseguem” (cf Lc. 6,27-28). O final trata da Paz sobre Israel! “Paz”, em hebraico, shalôm, significa não apenas ausência de guerra, mas plenitude, bem-estar, felicidade. Esta é a paz que pedimos em cada eucaristia, suplicando-a ao “Cordeiro de Deus”, mas que é também tarefa nossa.

Marcelo S. de Lara PASCOM

Catequese

A PALAVRA DE DEUS NA CATEQUESE A Iniciação à Vida Cristã com inspiração catecumenal traz, com total convicção, a pedagogia das Sagradas Escrituras. “A catequese que tem como base e ponto de partida os textos bíblicos e a leitura orante como método de acesso, torna presente o mistério do amor de Deus, que zela por seu povo eleito e o defende. ” (Ariél Philippi Machado). A Palavra de Deus precisa com urgência ser o centro em nossas formações, reuniões de conselhos, pastorais e movimentos. Precisamos nos inspirar na Bíblia em todas as ações da comunidade de fé. A catequese que tem os textos bíblicos com fonte principal supera o modelo de catequese centralizada na doutrinação e memorização. Segundo a Constituição Dogmática Dei Verbum, “a Bíblia deve inspirar toda ação evangelizadora da Igreja começando pela catequese, a pregação e a vida da Igreja, além de constituir a alma da teologia”. (Conf. nº 24). A Palavra de Deus e a Iniciação à Vida Cristã possuem uma ligação muito forte, que ao iniciar alguém na vida cristã, inicia também um contato íntimo com a Palavra. Com isso podemos afirmar que a Bíblia é o livro principal da catequese. Nela está a Palavra de Deus. É com a Bíblia que a catequese ajuda o catequizando a realizar o seu encontro com Deus. A catequese deve levar o catequizando a aprender a escutar e vivenciar a Palavra de Deus, colocando a Bíblia como centro de sua evangelização. É através da Bíblia que o catequizando e o catequista vão se comunicando com Deus e Deus com eles. Para isso, é necessário que o catequista tenha intimidade com a Bíblia. Assim, o catequizando vai percebendo que a Palavra de Deus

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é luz na sua vida. No nº 108 do Diretório Nacional de Catequese, há dois objetivos no uso da Bíblia na catequese: - Formar comunidade de fé: momento de acolher as pessoas que buscam a Palavra de Deus. - Alimentar a identidade cristã: a Bíblia alimenta a identidade do cristão. Ela é referência para a vida. Portanto, a Palavra de Deus é o centro de toda ação catequética. Perante essa afirmação cabe a nós nos questionarmos: - Como anda minha intimidade com a Bíblia? - Como anda a minha Leitura Orante da Palavra? - Como utilizo a Bíblia no meu dia a dia? Fontes: - Diretório Nacional de Catequese - www.catequesedobrasil.org.br/ noticia/a-centralidade-da-palavra-de-deus-ii-

Célio R. Calikoski Coordenador da Pastoral Catequética

ANIVERSARIANTES DE SETEMBRO Diác. Clarito de Nivardo Barbosa, Ordenação; Diác. Fr. Alberto Manoel de Castro, Ordenação; Pe. Marcelo Antonio Rosa, Nascimento; Diác. Luiz Francisco Huk, Ordenação; Pe. Anderson Spegiorin, Ordenação; Diác. José Laurindo, Ordenação; Pe. Arul Sathish Kumar Gnanasekaran, Nascimento; Pe. Ronaldo Adriano Rodrigues, Nascimento; Pe. Mateus Lau Nurak, Ordenação


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Catequistas da Paróquia Nossa Senhora do Rosário recebem formação No dia 31 de julho, a paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Rio Claro do Sul – Mallet, reuniu 44 Catequistas para mais uma etapa de formação contínua da Catequese. O encontro se deu na igreja Matriz e foi assessorado pelo Diácono Permanente Luiz Francisco Huk, de São Mateus do Sul. As colocações realizadas pelo Diácono foram baseadas no Diretório de Catequese, do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização (Documento 61) e no Diretório da Catequese da Igreja do Brasil, (Documento 107 da CNBB). “A Catequese é um ato de natureza eclesial, que nasce do mandato missionário do Senhor (Mt. 28,19-20) ” expressa o nº 55 do Capítulo II do Documento. E ainda: “A Catequese, etapa privilegiada do processe de evangelização é geralmente voltada para pessoas que já receberam o primeiro anúncio, e em cujo íntimo, ela promove o processo de iniciação, crescimento e amadurecimento da fé”, escreve ainda o nº 56 do Capítulo, ao tratar da Identidade da Catequese. Nas suas colocações, Luiz Huk ainda apontou aos catequistas que a Catequese bebe de sua fonte que é a Sagrada Escritura, e que a Tradição e o Magistério da

Igreja repassam e interpretam a Mensagem. “O Magistério conserva, interpreta e transmite o depósito da fé. A Catequese é entre outras coisas uma mediação dos pronunciamentos do Magistério”, explicava o Diácono. Diácono Luiz Huk durante formação na Paróquia de Rio Claro do Sul

Segundo o pároco, padre Nelson José Kovalski, as formações terão continuidade ainda neste ano, nos meses de setembro e novembro.

Cáritas Diocesana prepara Regimento Interno diocese, algumas necessidades específicas foram surgindo. Desse modo, se fez necessária a elaboração de um regimento interno, tendo como base o regimento da Caritas Brasileira, com a finalidade de orientar acerca dos pequenos detalhes e situações específicas encontradas ao longo da caminhada, em nossa Igreja de União da Vitória”, partilhou um dos integrantes.

A Cáritas da Diocese de União da Vitória, depois de sua implantação em 2020, vem se estruturando e dando passos importantes para sua atuação na Diocese. Depois de formada a Equipe e com o desenvolvimento de alguns trabalhos junto às paróquias em ações sociais no dia 11 de agosto, foi o momento de se pensar na elaboração de um Regimento Interno. Membros do Organismo: Padre José Carlos; Ivone Magnani Pasquali; Lindamir Varela; Liselote Teresinha Majolo Boniatti; Diácono Clarito Barbosa; Diácono Luiz Huk; Marilúcia Flenik; e Célia Mara Bohrer Martins, se reuniram em São Mateus do Sul para discussões preliminares acerca da elaboração do Regimento. O Documento será construído como base no Regimento da Cáritas Brasileira.

A formalização da redação do Documento será concluída pelos Assessores Jurídicos do Organismo, Dra. Marilucia Flenik e Dr. Maurício Magnani, que posteriormente apresentarão o texto ao Conselho Diocesano para avaliação e aprovação.

Pela direita, na foto: Ivone; Diác. Alisson, Pe. José Carlos, Maria Aparecida, Marilúcia, Diác. Luiz, Diác. Clarito, Célia e Lizelote. À frente, Lindamir.

“Durante o período de implantação e execução das atividades da Cáritas em nossa

Ainda na reunião, se fizeram presentes Maria Aparecida Bizinele Huk, da Cáritas São Mateus, e o Diácono Alisson Marlon, que atua na Paróquia São Mateus.

Informações: Leandro Wrona Setor de Comunicação da Cáritas de São Mateus do Sul


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Seminaristas do Seminário Diocesano recebem novos Ministérios No último sábado do Mês Vocacional, 28 de agosto, o Seminário Diocesano Rainha das Missões, de União da Vitória, promoveu a Instituição de Ministério de Leitor ao seminarista Daniel da Rosa, da cidade de ReCondidatos aos Ministérios durante a Procissão de Entrada bouças, e a Instituição do Ministério de Acólito aos seminaristas Cristian Majolo Boniatti, de Antônio Olinto; Diego Kukul de Oliveira e Diego Ronaldo Nakalski, ambos da cidade de General Carneiro.

da Palavra de Deus, e posteriormente Acólitos, que servem ao altar. Para mim é uma alegria receber esse Ministério das mãos do bispo, e poder servir a Igreja de forma mais intensa. É uma motivação vocacional para nós que estamos nesse discernimento”, disse Diego.

A Missa que teve início às 17h30, foi presidida por Dom Walter Jorge, Bispo Diocesano e concelebrada pelos padres Marcelo Antonio Rosa, Reitor do Seminário; João Henrique Lunkes, Vice-Reitor e Diretor de Estudos, e Ronaldo Adriano Rodrigues, Diretor Espiritual. Estiveram ainda na celebração, padre Sidnei José Reitz e padre Aquiles Ramos Berton, da igreja Catedral, e o padre João Ari Schulz, da Paróquia Nossa Senhora das Graças e São José, de General Carneiro.

Daniel Rosa, do 3º ano de Teologia, que recebeu o Leitorado, disse que se sente mais impulsionado a viver na força a Palavra de Deus. “O processo de formação dos futuros sacerdotes é composto por etapas e hoje eu Em pé, alguns dos familiares dos seminaristas que inicio um novo receberam os Ministérios período em minha formação recebendo o Leitorado. O Leitor é convidado a viver com mais afinco a Palavra de Deus, anunciando-a aos Homens e deixando-se de fato transformar por ela. A Palavra de Deus é essencial em todo o processo formativo, mas, a partir de agora ela toma um espaço especial em minha vida”, falou o novo Leitor.

Durante a homilia, Dom Walter falou da importância dos Ministérios na caminhada vocacional. “Leitor é aquele que cuida da Palavra. O Daniel, que a partir de hoje recebe este Ministério, vai entender que Deus o chama a amar a Palavra, a conformar seu coração a ela”, ressaltou Dom Walter, dirigindo-se ao seminarista. Para os três que receberiam o Acolitato, o bispo falou sobre o serviço no altar e o importante passo no caminho vocacional. “O acólito é aquele que sabe como o padre vai servir ao altar. Um dia, quando vocês disserem ‘Isto é o meu corpo; Isto é o meu sangue’, não apenas dirão que é o Corpo e o Sangue de Cristo, mas terão sua vida misturada com a de Cristo, colocada em oblação no altar. Mas antes que isso aconteça, o Ministério do Acolitato os chama a amar o sacerdócio, o serviço do altar, a Eucaristia, centro da nossa fé”, incentivou Dom Walter.

Cristian Majolo Boniatti, do 4º ano de Teologia, partilhou sua alegria no novo Ministério e pediu orações aos seminaristas e vocacionados. “É uma alegria dar esse passo, nesse estilo de formação, podemos dizer Catecumenal. Hoje nós servimos mais próximos do altar, servindo Jesus no Santo Sacrifício da missa, crescendo cada vez mais nesse chamado de entrega total, até chegarmos, se for da vontade de Deus e da Igreja, ao sacerdócio. Pedimos que rezem por nós, por todos os seminaristas, e para que suscitem mais vocações”, partilhou o novo Acólito. Completando o trio dos novos acólitos, Diego Oliveira, também do 4º ano de Teologia, disse que o Acolitato lhe alegra em poder agora levar a Eucaristia às pessoas. “Poder distribuir a Eucaristia na Santa Missa e até mesmo levá-la aos doentes é uma grande honra para nós. Nós somos convidados por este Ministério a nos conformamos Àquele que nós estamos levando às pessoas, à Jesus Cristo, sobretudo no convite a nos oferecermos em sacrifício, porque a Eucaristia é a oferta do amor de Cristo por cada um de nós”, testemunhou ele.

Ao final da celebração o Reitor do Seminário agradeceu aos pais e familiares por cultivarem nos lares a vocação de seus filhos e por estarem sempre os acompanhando nesses passos importantes. Texto e Fotos: Agatha Przybysz Setor de Comunicação

Cristian, Diego Oliveira e Diego Nakalski se apresentando diante de Dom Walter Jorge para serem instituídos acólitos

Em entrevista ao Jornal Estrela Matutina, os seminaristas falaram sobre os Ministérios que receberam e a sua importância na caminhada vocacional. Diego Nakalski, estagiário na Catedral, em União da Vitória, lembrou alguns dos passos que o seminarista passa nas etapas da formação até o sacerdócio. “Dentro dessa caminhada de discernimento vocacional, e de funções que são exercidas dentro da Igreja, nós primeiro somos admitidos às ordens sacras, reconhecidos perante a Igreja como seminaristas, depois somos Instituídos leitores, proclamadores

Da esquerda para a Direita: Acólito Diego Nakalski; Leitor Daniel da Rosa; Pe. Marcelo; Acólito Diego Kukul Oliveira; Pe. João Henrique, e Acólito Cristian Majolo Boniatti.


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Paróquia de Antônio Olinto celebra 43 anos de história O sábado, 21 de agosto, foi data marcante para a paróquia São José Castíssimo Esposo da Virgem Maria, da cidade de Antônio Olinto – PR. No ano em que se celebra, o ‘Ano de São José’, definido pelo Papa Francisco, em espírito de júbilo, fiéis da matriz e também das comunidades do interior da paróquia de Antônio Olinto, vieram para a Santa Missa das 19h, que fora celebrada em Ação de Graças pelos 43 anos da paróquia, fundada em 20 de agosto de 1978. Além das comunidades que trouxeram seus padroeiros para a celebração, unindo-os ao padroeiro São José, também representantes de Movimentos e Pastorais se fizeram presentes, evidenciando o protagonismo dos leigos na caminhada da Igreja em sua diversidade de carismas e ministérios. A Missa foi presidida por Dom Walter Jorge, bispo diocesano, e concelebrada pelo padre Emerson Gonçalves de Toledo, Administrador Paroquial. Também o seminarista Estagiário Douglas Ribasz, e os seminaristas Cristian, “filho da paróquia São José” e Elielton estiveram presentes.

Na celebração Dom Walter Jorge enalteceu a história da paróquia, dizendo que a vida de uma Comunidade se faz na prática da fé, de modo especial dedicada aos mais pobres. “Tanto mais será bonita a história de uma paróquia se todos buscarem servir a Cristo com fé e alegria, partilhando sempre o que temos e conquistamos com os mais necessitados”, comentava o bispo. Fazendo menção ao Plano Diocesano da Ação EvanDom Walter incensando os padroeiros das comunidades gelizadora, lançado oficialmente no dia 14 de agosto, o bispo refletiu a passagem do Livro de Josué, lida na liturgia daquele final de semana, que trouxe a frase de Josué, escolhido como Lema para o Plano Diocesano: ‘Eu e minha família serviremos ao Senhor’. “Isso tem que se tornar uma realidade nas nossas casas e na Igreja. Famílias que vivam a experiência com Cristo e possam testemunhar esta vivência à outras famílias”, dizia Dom Walter Jorge. *A Diocese de União da Vitória louva a Deus pela paróquia São José Castíssimo Esposo da Virgem Maria, e pede a intercessão de São José para todo o povo daquela comunidade, seus benfeitores, e a todos aqueles que por ela passaram e se dedicaram, contribuindo com a vida da paróquia.

Dom Walter Jorge e Pe. Emerson, durante a celebração em ação de graças pelos 43 anos da paróquia

Texto: Elaine Martins Fotos: Daniel Barão e Edeline Pedó Pascom da Paróquia São José

Pasconeiros participam de formação online sobre o Discipulado do Comunicador Na noite de 17 de agosto, membros da Pastoral da Comunicação de todo o Brasil estiveram reunidos em Sala Virtual pela Plataforma Zoom, para uma das Formações a nível nacional. Com o tema: Discípulo e Missionário na Comunicação, assunto trabalhado pela Professora Alzirinha Rocha, Teóloga e Pesquisadora, os 215 pasconeiros de diversas dioceses do Brasil, puderam se aprofundar no conhecimento da caminhada do discípulo de Jesus, convite e missão para cada cristão. “É papel do Mestre formar seus discípulos para que eles sigam a vida de outra forma. O Discípulo pode até não ter contato como o Mestre, mas algo dele fica em si”, comentou a palestrante em um dos momentos. Dom Joaquim Mol, bispo referencial da CNBB para a Comunicação, comentou que ser discípulo e missionário de Jesus tem início na própria fé no Filho de Deus. “O nosso ponto de partida como Discípulo Missionário de Jesus é a própria fé Nele. Quem Nele crê e Nele vê a presença de Deus, o segue, aderindo à sua pessoa e ao seu Reino”, reforçou o bispo. A Diocese de União da Vitória contou com a presença de cinco membros da Pascom Diocesana no Encontro. A próxima formação a ser oferecida pela Pascom Nacional será no âmbito da espiritualidade, no dia 21 de setembro, às 20h. Segundo o Coordenador Nacional da Pascom, Marcus Tullius, o encontro virtual será um momento formativo e celebrativo. “No nosso próximo encontro, que será no mês da bíblia, faremos um encontro celebrativo, com a Leitura Orante da Palavra de Deus”, confirmou ele. Materiais e Livros publicados pela Editora Paulus também foram sorteados na formação, entre os ganhadores, Débora Rodrigues, da PASCOM do Santuário Diocesano, foi uma das contempladas com um dos livros. Para os Pasconeiros, segundo o Coordenador Nacional da Pascom, outros materiais para o mês de setembro, como vídeos, cartões para o Instagram e Podcast, estarão disponíveis ainda no mês de agosto, bem como o texto trabalhado pela professora Alzira.


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Estrela Matutina - Caderno 2 - Setembro de 2021 www.dioceseunivitoria.org.br

Santo do Mês

17/09 Santa Hildegarda No ano de 1098 nascia aquela que viria a ser uma das mulheres mais brilhantes da Idade Média. Hildegarda nasceu em Bockelheim, na Alemanha, de família nobre e católica, que a levou, com 8 anos de idade, para o mosteiro de Disemberg. Ali a menina conhecia e crescia na fé, dando desde cedo sinais de que recebia revelações sobrenaturais de Deus. Era capaz de predizer acontecimentos futuros que Deus lhe mostrava sobre algumas pessoas com quem conversava. Durante toda a vida esteve num estado de intuição sobrenatural, em que via a luz divina direcionando suas ações. Sucedeu a abadessa falecida e com a idade de 40 anos ouviu Deus lhe ordenar que escrevesse suas experiências e revelações. Tão grande era sua humildade que se recusava a escrever e por isso adoeceu. Depois de relatar para seu confessor sua angustiante tarefa de escrever, ele a interrogou e, após consultar outros clérigos incentivou que escrevesse. Seus escritos chegaram até o papa Eugênio III e a São Bernardo de Claraval, que se alegraram com os relatos da vidente. A partir de então Hildegarda passou a escrever muito, principalmente por meio de cartas, com pessoas cada vez mais diversas. O próprio papa lhe enviou uma carta a prevenindo do orgulho; muitos padres bispos, reis, abadessas lhe escreviam pedindo conselhos. Ela respondia o que Deus queria dizer, por isso coloca numa de suas cartas depois palavras de advertência: “sou um pobre vaso de argila e digo isso não por mim mesma, mas vindas da

luz serena”. Compôs várias músicas a serem cantadas durante as orações. Escreveu também sobre medicina e ciências naturais, hoje já ultrapassado, mas para a época foram muito úteis, principalmente os conhecimentos medicinais. A mística beneditina Hildegarda, depois de longa vida dedicada à ciência, à música, à conselhos, sobretudo a Deus, faleceu no dia 17 de setembro de 1179. Muitos milagres foram atribuídos a ela ainda em vida, mas depois de sua morte se multiplicaram. Foi canonizada em 1584. Em 2012 o papa Bento XVI a proclamou Doutora da Igreja. Santa Hildegarda é exemplo de dedicação em todas as atividades. Como ela, os cristãos devem dedicar seu tempo a Deus e aos irmãos de forma suficiente e eficiente, transparecendo pelas ações a fé que está nos corações. ORAÇÃO

Liturgia

Os Ministérios e Serviços Litúrgicos “Como em um só corpo temos muitos membros, e os membros não tem a mesma função, assim também nós, sendo muitos, somos um só corpo em Cristo, e somos, cada um, membros uns dos outros” (Rm 12,4-5ss).

É toda a comunidade, o corpo de Cristo unido à sua Cabeça, que celebra. As ações litúrgicas não são ações privadas, mas celebrações da Igreja, que é “o sacramento da unidade”, isto é, povo santo reunido e ordenado sob a direção dos bispos. Tais ações pertencem a todo o corpo da Igreja, manifestam-no e afetam-no, atingindo cada um dos membros de modo diverso, segundo a variedade de estados, funções e participação atual. Mas nem todos os membros têm a mesma função. Alguns deles são chamados por Deus, na Igreja e pela Igreja, a um serviço especial da comunidade. Estes servidores são escolhidos e consagrados pelo sacramento da Ordem, pelo qual o Espírito Santo os torna hábeis para agirem na pessoa de Cristo-Cabeça ao serviço de todos os membros da Igreja.

Deus Eterno e Todo Poderoso, que iluminais as mentes e os corações de todos os seres humanos que se propõe a fazer a Sua Vontade. Concedei-nos, por intercessão de Santa Hildegarda, serva fiel e dedicada em ouvir sua voz e enxergar sua luz. Possamos também chegar a contemplar a luz de Vossa face na Eternidade, seguindo vossas inspirações na vida presente. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Os leigos também são chamados a colaborar com os pastores no serviço da comunidade eclesial, trabalhando pelo crescimento e vida da mesma, exercendo ministérios muito variados, segundo a graça e os carismas que o Senhor quiser depositar neles.

Gustavo Santana Seminário Diocesano 1º ano de Teologia

Há os leitores e acólitos, coroinhas e ministros extraordinários para a comunhão eucarística, a equipe de acolhimento e a de ornamentação do templo, entre outros, que desempenham um verdadeiro ministério litúrgico.

O QUE SIGNIFICAM ESSES MINISTÉRIOS E SERVIÇOS? A celebração possui um conjunto de pessoas em perfeita sintonia. Além dos ministérios do bispo, padre e diácono, há outros serviços em benefício do povo celebrante.

QUEM CELEBRA? É todo o povo que celebra, cada um, porém, na sua função: - O Presidente da celebração é o animador de um povo em festa; - O Diácono auxilia o presidente no altar e se responsabiliza pela proclamação do Evangelho e pelo envio; - O Comentarista introduz os momentos da celebração com pequenos comentários para melhor

compreensão da assembleia; - Os Leitores proclamam a Palavra de Deus, o que inclui uma boa preparação, lendo antes e cuidando da pontuação e dicção; - O Salmista, os cantores e os instrumentistas auxiliam para que o culto de Deus seja realmente o mais belo e o mais solene que se possa realizar; - Os Acólitos ou Coroinhas dedicamse ao serviço do altar, conscientes do quão grande é esta honra; - A Equipe de limpeza e de ornamentação que contribuem, na alegria e no silêncio, com seu serviço no zelo pela casa do Senhor. REFLETINDO Graças aos irmãos e irmãs, que assumem os ministérios e serviços na Igreja, o povo de Deus pode alimentar a caminhada de fé em comunidade, semanalmente, através do Pão da Palavra e do Pão da Eucaristia. Quanta disponibilidade no coração dos nossos cristãos leigos e leigas, que, junto ao povo de Deus das nossas comunidades, revelam o amor do Senhor, manifestado no amor pelo próximo, de modo especial pelos enfermos e necessitados. O Papa Francisco nos motiva a sermos uma Igreja em saída. O primeiro passo de uma Igreja em saída acontece na nossa comunidade, começa com a nossa disponibilidade de assumir um ministério ou serviço na realidade onde vivemos e celebramos a nossa vida de fé. Nossa gratidão a todos que, pela fé no Senhor Jesus, assumiram ministérios e serviços nas nossas comunidades para servir o Senhor e a Igreja povo de Deus. Referências - Bíblia Ave Maria; - Catecismo da Igreja Católica.

Diác. Alisson M. de Moura Par. São Mateus


Estrela Matutina - Caderno 1 - Setembro de 2021 www.dioceseunivitoria.org.br

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Legião de Maria celebra 100 anos de fundação no mundo Também chamado de Exército de Maria, em referência aos membros do Movimento, a Legião de Maria é um dos Movimentos existentes na Igreja Católica, que focado na dimensão espiritual dos seus membros e daqueles que são atendidos pelo Movimento, exerce seu Apostolado em um trabalho como que de formiguinhas, se fazendo presentes na fidelidade às suas práticas devocionais e na visita às pessoas, confortando-as em suas aflições. O Movimento foi iniciado por Frank Duff, em setembro de 1921, em Dublin, na Irlanda. Ele foi um jovem funcionário público, hoje venerado na Igreja como Servo de Deus, estando em processo de beatificação. Introduzido à Sociedade Vicentina construiu muitos laços de fraternidade com sua comunidade local. Atendendo à diversas causas junto dos Vicentinos, sempre admirou o nobre trabalho de seus irmãos, mas sentia que haviam muitas pessoas que poderiam ajudar de formas distintas, cada uma com suas disposições, à pessoas com necessidades também variadas: nem todos irmãos necessitados precisavam apenas de bens materiais, mas também de nutrição espiritual, e o trabalho de caridade material dos Vicentinos já despendia muito tempo dos membros. Outros nomes importantes também na propagação deste Movimento foram de Edel Quinn, responsável pela expansão da fé católica e a devoção na África, e Afonso Lambe, missionário Irlandês que passou seus últimos dias na Argentina, falecendo com apenas 27 anos, sendo o responsável por difundir a legião na Argentina. No Brasil, a associação surgiu em 1950, porém, só em 24 de outubro de 1951 obteve o reconhecimento oficial do então Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara. O primeiro grupo foi formado no Rio de Janeiro, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Rua do Riachuelo. Desde sua chegada, a Legião de Maria tem uma presença admirável de oração, ação silenciosa e humilde, como fermento na massa. O centenário é uma oportunidade para recordar a história e o legado deixado por seus membros, assim como oportunidade para estender essa oferta à outras pessoas, que podem ser grandemente enriquecidas. A memória é também oportuna ação de graças a Deus e à Nossa Senhora pelas inúmeras graças derramadas aos membros da Legião, aos assistidos por ela e sobre os espaços de missão por onde a Legião passou e se estabeleceu. Na Diocese de União da Vitória, o Movimento teve início em 05 de junho de 1965, quando foi fundado o Praesidium Nossa Senhora de Fátima da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, por Carlito Moraz. Os Praesidia fundados antes de 1970, pertenciam a Cúria Mater Eclesiae, de Porto União SC.

de União da Vitória tem 11 Praesidia. - A Cúria Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Paróquia Santa Bárbara, de Bituruna, tem 7 Praesidia. - A Cúria Nossa Senhora da Luz, Paróquia Santo Antonio do Iratin, tem 4 Praesidia. - A Cúria Nossa Senhora das Graças, Paróquia Sagrada Família, tem 9 Praesidia. - A Cúria Nossa Senhora do Rocio, Paróquia Nossa Senhora do Rocio, tem 6 Praesidia e 01 Juvenil. - Ainda em São Mateus do Sul há 02 Praesidia. CELEBRAÇÕES Para celebrar esta data festiva, em União da Vitória um Tríduo celebrativo acontecerá nos dias 4, 5 e 6 Frank Duff, fundador da Legião de Maria de setembro, com missa às 19h na Catedral. E no dia 7 missa solene com Dom Walter Jorge, bispo diocesano, às 15h na Catedral. Uma hora antes das missas, os Legionários estarão rezando o Santo Terço. CONHECENDO UM POUCO MAIS 1. Quem pode ingressar na Legião? Todos os católicos praticantes, homens e mulheres, casados e solteiros, sem distinção de classe, profissão ou cultura e até jovens abaixo dos 18 anos, que estejam dispostos e desejosos a agirem nas maiores batalhas espirituais de nossos tempos em todas as frentes. 2. Como é constituída a Legião? De duas categorias: legionários ativos e legionários auxiliares. 3. O que fazem os ativos? Comprometem-se a orar e a visitar, num trabalho ativo de apostolado espiritual, que é orientado através de reuniões semanais obrigatórias. Como também a ler o manual, que orienta a vida legionária e mantém os legionários ligados ao ideal para o qual a Legião foi criada. 4. A quem os legionários ativos visitam? Fazem visitas domiciliares a todas as famílias, sem distinção de credo, raça ou situação social; e aos idosos, famílias enlutadas, doentes e sempre que houver necessidade de uma palavra amiga e confortadora. Visita também hospitais, presídios, orfanatos, asilos; dentro da área consignada à Paróquia.

Símbolo da Legião de Maria e Nossa Senhora das Graças

No dia 12 de abril de 1970 foi fundada o Comitium Mater Populorum em União da Vitória. - O Comitium Mater Populorum tem 12 Praesidia adultos e 05 Cúrias. - A Cúria Nossa Senhora da Misericórdia da Catedral Sagrado Coração de Jesus

5. Os legionários auxiliares? São as pessoas que não podem frequentar as reuniões, nem realizar o trabalho de apostolado legionário. Mas podem contribuir com suas orações para a obra que Nossa Senhora faz, por intermédio dos legionários ativos, isto é, ajudam os legionários ativos a serem bem-sucedidos nas suas visitas. 8. Quais são as orações diárias? É recomendado reza do Terço e da Tessera (espécie de panfleto com diversas orações), tanto para ativos, como auxiliares. Fonte: www.legiaodemariabh.org.br/nome-de-origem


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Estrela Matutina - Caderno I - Setembro de 2021 www.dioceseunivitoria.org.br

Traduzindo a Bíblia: Caminhos de compreensão e de vida O mês de setembro é dedicado à Bíblia porque no último dia dele é celebrado S. Jerônimo que, a pedido do Papa, traduziu a Bíblia do Hebraico e do Grego para a língua falada pelo povo. Traduzir é algo maravilhoso e importantíssimo! Sem essa atividade, não poderíamos conhecer nada que não fosse produzido em Português! Livros, filmes, séries, músicas, peças de teatro, inúmeros tesouros seriam inacessíveis para nós, e seríamos privados de grandes belezas e benefícios.

Imagem de São Jerônimo, tradutor da Bíblia

A palavra traduzir vem do Latim “trans ducere”, conduzir (ducere) através (trans), ou seja, um tradutor nos guia pelo caminho que nos conduz a algo (texto original) ou alguém (pessoa que fala outra língua), permitindo que cheguemos aonde sozinhos não conseguiríamos, mais ou menos como Moisés conduziu o Povo de Israel para a Terra Prometida. Mas traduzir não é uma tarefa fácil! Cada língua se expressa de uma forma, tem suas particularidades, e não é fácil mantê-las e torná-las compreensíveis ao mesmo tempo. Quem traduz fica dividido entre ser fiel ao original e ser compreensível pelos leitores. Se ficar apegado demais ao original, corre o risco de não ser compreendido, tornando seu esforço inútil; se der importância demasiada aos destinatários, corre o risco de deturpar o original, passando de “tradutor” para “traidor”. É preciso passar por um parto longo e doloroso para que esse bebê venha à luz, mas, uma vez que ele nasce, percebe-se que todo sofrimento valeu a pena. S. Jerônimo fez um grande trabalho, mas, depois dele, muitos outros fizeram a mesma coisa, dando origem a diferentes traduções, às quais temos acesso nas diversas edições da Bíblia (Bíblia de Jerusalém, TEB, Ave Maria, Pastoral etc). Mas ainda há muito a ser feito! Não, não digo que precisemos de mais traduções da Bíblia em Português (e as traduções que ainda precisam ser feitas em outras línguas e dialetos não cabem a nós), mas que ela precisa ser “traduzida” em palavras e atitudes, que a tornem compreensível às pessoas com quem convivemos.

Imagine uma pessoa que está numa situação muito difícil e não tem mais esperança de sair dela. Se ela for deixada por si mesma, sem ajuda, poderá cair num desespero total e até mesmo dar fim à própria vida. Mas se alguém “traduzir” para ela os textos bíblicos que falam do Povo de Israel no deserto sendo perseguido pelo exército do faraó ou os da paixão de Cristo ela verá que, se não encontrou saída ao olhar para os lados, sempre pode olhar para o alto, e pedir a Deus que faça por ela o que fez pelo Povo de Israel e por Jesus: abrir o Mar, dar nova vida. À primeira vista, parece que esses textos falam do passado, mas esse trabalho de tradução consiste em mostrar que, embora exista um acontecimento histórico concreto ao qual se refiram (e este está no passado), ele representa um padrão, que é revivido muitas e muitas vezes, e que o torna sempre atual, desde que “traduzido” para as circunstâncias do presente. No dia de Pentecostes, o primeiro efeito da vinda do Espírito Santo foi fazer com que pessoas de diferentes povos ouvissem em sua própria língua as maravilhas de Deus (cf. At 2, 11). Muitas pessoas hoje, vivendo imersas na tecnologia, tem a falsa impressão de que a Bíblia não tem mais nada a dizer, não passa de uma peça de museu. Elas pensam assim porque não tiveram acesso a uma “tradução” na sua língua, que mostre a relevância e a beleza dos textos bíblicos. Peçamos ao Senhor que nos conceda a graça de traduzir a Bíblia para a língua dos doentes, dos desempregados, dos drogados, das famílias, dos casais, dos jovens, das crianças, dos idosos, dos adultos, dos empresários, dos agricultores, dos operários, para que todos possam ter acesso às riquezas insondáveis da Palavra de Deus. Assim como traduzimos nossos sentimentos e ideias em palavras e atitudes, precisamos traduzir também a nossa Fé. Pe. Emílio Bortolini Neto

Que S. Jerônimo interceda por nós e nos Paróquia Santa Bárbara Bituruna inspire nessa missão tão sublime.


Estrela Matutina - PDAE - Setembro de 2021 www.dioceseunivitoria.org.br

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Missa Solene e formação marcam o Lançamento Oficial do Plano Diocesano de Evangelização na Diocese

Altar montado em honra à Sagrada Família de Nazaré e banner com a capa do PDAE (Foto: Agatha Przybysz)

Evangelizadora 2021-2024.

O dia 14 de agosto de 2021 é data que entra na história da Diocese de União da Vitória, marcando passo importante na sua caminhada evangelizadora.

dentro dos quatro Pilares que foram definidos na metodologia do Plano: Pilar da Palavra, em 2021; Pilar do Pão em 2022; Pilar da Caridade em 2023, e Pilar da Missão, em 2024. “Atividades como: ter sempre a Bíblia presente nos encontros; fazer Leitura Orante; Formação para as Famílias nos Lares, como encontro de noivos; Formação para os MECEs; Escola Teológica para Leigos; motivar as Pastorais Sociais, são ações que deveremos estar realizando nesses próximos anos”, exemplificou o padre.

Leigos, padres, diáconos, religiosos e seminaristas, reunidos junto com o bispo diocesano, promoveram em Evento Oficial o Lançamento do Plano Diocesano da Ação

Ao final do encontro, o bispo diocesano retomou sua fala comentando aos participantes que a Ação Evangelizadora na Diocese precisa acontecer de modo apaixonante, onde cada fiel se envolva amando o que está fazendo, pois segundo ele, um envolvimento por amor na ação de evangelizar nas paróquias, por parte dos leigos e padres, gera frutos que permanecem. “Precisamos de pessoas que se apaixonem por esse Projeto em nossa Diocese. Pode mudar o padre de uma paróquia, mas se um serviço é feito pelo padre com os leigos, o trabalho não morre. Desejo que vocês se apaixonem pela nossa Ação Evangelizadora”, motivou Dom Walter Jorge.

Reunidos na matriz Nossa Senhora do Rocio, em União da Vitória, os participantes passaram por uma formação a respeito do Documento no período da manhã, realizando o Lançamento na missa solene às 15h30. A formação para os participantes se constituiu do estudo do Documento, coordenado pelo padre João Francisco, Dom Walter Jorge, padre Joviano, padre Antônio Rodrigues e Padre Sidnei Reitz, que repassaram o conteúdo dos três Capítulos que contemplam o Plano. Capítulo I – A Realidade da Família na Diocese de União da Vitória; Capítulo II – A Família Segundo o Plano de Deus; e, Capítulo III – Estratégias da Ação Evangelizadora. O Documento também traz ao final, uma tabela para Sugestão de Cronograma para o Planejamento das Ações. Padre João Francisco Sieklicki, Coordenador da Ação Evangelizadora na Diocese de União da Vitória, deu início ao encontro fazendo um momento de espiritualidade com base no texto bíblico de Lc 5,1-11 que narra a grande pesca feita pelos discípulos, após obedecerem a ordem de Jesus. “No momento que vivemos na história da humanidade, que nos causa medo, insegurança, Jesus vem nos dizer ‘Não tenhais medo’. Estamos aqui para o Lançamento do Plano Diocesano. Não tenhamos medo dos desafios. O Senhor está conosco também nesta missão da Evangelização em nossa Diocese”, motivou o padre Coordenador. Dom Walter Jorge, bispo diocesano, lembrando as palavras do Papa Francisco exortou para a importância de a Diocese caminhar unida em um mesmo ideal de planejamento pastoral. “Esses momentos diocesanos são importantíssimos para caminhada da Igreja. O Papa Francisco vem a tempo falando do valor da Sinodalidade na Igreja, aspecto visível da comunhão Eclesial. Devemos em nossa Diocese também caminhar em unidade. Carreira solo na igreja mata e evangelização. Façamos tudo por amor. Deus não quer sacrifício, mas quer amor naquilo que fazemos”, mencionou o bispo diocesano. Sendo a Família, a prioridade definida como foco na Evangelização para os quatro anos de aplicação do Plano, padre Sidnei ao falar da Iniciação à Vida Cristã, reforçou a importância de a Catequese ser iniciada na família. “As famílias precisam ser evangelizadas para poderem evangelizar. Sem a família o trabalho é mais difícil. A Catequese familiar é imprescindível para isso”, comentou o assessor da Catequese.

Fiéis reunidos durante a Missa de Lançamento do PDAE (Foto: Agatha Przybysz)

Ainda antes da celebração da Missa, padre João Francisco tratando da última parte do Documento, foi repassando e sugerindo ações que podem ser realizadas

Dom Walter Jorge, bispo diocesano, e Pe. João Francisco, coordenador diocesano da Ação Eavngelizadora, durante o encerramento da formação. (Foto: Agatha Przybysz)

No momento da Ação de Graças, na Missa de Lançamento, além do Plano Diocesano que os padres, religiosos; religiosas, seminaristas, diáconos e leigos tinham em mãos, o coordenador de Pastoral, padre João Francisco, entregou à cada um ainda o Documento de Estudos (114) da CNBB, “E a Palavra habitou entre nós” (Jo 1,14). Animação Bíblica da Pastoral a partir das comunidades eclesiais missionárias, como mais uma fonte e material formativo. Devido a Pandemia da Covid-19, a missa contou apenas com a participação presencial de 113 pessoas entre clero, religiosos e leigos, que fazem parte da Equipe de Formação dos Setores. Os que receberam a formação nesse encontro irão agora repassá-la nas paróquias de cada Setor. Transmitida ao vivo pela internet, a missa pôde alcançar os fiéis diocesanos que não puderam se fazer presentes. Para acolher os participantes de modo seguro, respeitando as exigências pedidas pelos protocolos de saúde, para se evitar o contágio do Coronavírus, fiéis colaboradores da paróquia Nossa Senhora do Rocio fizeram um grande esforço na preparação do evento, com muito zelo e cuidado para com os participantes. As marcações dos espaços na igreja para o distanciamento social, a aplicação do álcool em gel e a exigência no uso das máscaras tanto na igreja quanto no salão paroquial foram monitorados pelos organizadores. A equipe de leigos da paróquia juntamente com os Freis, que prepararam toda a estrutura, inclusive as refeições, dispostas separadas para cada participante nas mesas, teve excelente êxito nos trabalhos, sendo elogiada na celebração, pelo bispo diocesano. “Agradeço aqui a paróquia, que fez com os padres e os leigos um belo trabalho para nos acolher bem. Tudo muito bem organizado de modo que pudemos realizar nosso encontro com tranquilidade e segurança. Meu muito obrigado e parabéns a todos pela organização”, externou dom Walter Jorge, ao final da missa. A partir de agora, inicia-se o lançamento do Plano em cada Paróquia e também as formações paroquiais com suas ações de evangelização.


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Estrela Matutina - Estrelinha - Setembro de 2021 www.dioceseunivitoria.org.br

SETEMBRO - Mês da Bíblia

Dia 30 de setembro celebramos nosso amiguinho São Jerônimo, que foi um homem de grande cultura, doutor nas Sagradas Escrituras, teólogo, escritor, filósofo e historiador. Foi ele quem traduziu a Bíblia pela primeira vez, do hebraico e grego para o latim, a língua falada pelo povo na época. Sua tradução foi chamada de Vulgata, ou seja, popular.

LEMBREMOS DA NOSSA DEVOÇÃO AOS ARCANJOS DE DEUS!

COM ALEGRIA CELEBRAMOS A FESTA DOS TRÊS ARCANJOS, MIGUEL, GABRIEL E RAFAEL. A IGREJA CATÓLICA, GUIADA PELO ESPÍRITO SANTO, HERDOU DO ANTIGO TESTAMENTO A DEVOÇÃO A ESTES AMIGOS, PROTETORES E INTERCESSORES QUE DO CÉU VEM EM NOSSO SOCORRO. A PALAVRA ARCANJO SIGNIFICA ANJO PRINCIPAL E A PALAVRA ANJO, POR SUA VEZ, SIGNIFICA MENSAGEIRO.


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