Série B | Nº 287 | 10.000 exemplares
64 anos
63 anos
Boletim Informativo da Diocese de União da Vitória | Março de 2023
Série B | Nº 287 | 10.000 exemplares
64 anos
63 anos
Boletim Informativo da Diocese de União da Vitória | Março de 2023
Foi em 06 de março de 1977, juntamente com a sagração de seu 1º bispo, que a Diocese de União da Vitória foi Instalada, após sua criação, em 03 dezembro de 1976. Celebra-se assim neste mês, 46 anos da Igreja Particular de União da Vitória. Fundado antes da criação da Diocese, o Estrela Matutina se orgulha em ter sido registro de tal fato, além de poder continuar rememorando e contando a construção histórica da Igreja Particular de União da Vitória. Conheça um pouco mais na página 02
AINDA NESTA EDIÇÃO
CATEQUESE
Crismas iniciam em abril (Confira na pág. 11)
PLANO DIOCESANO
‘Pilar do Pão’ e ‘Pilar da Palavra’ - juntos em 2023 (Confira na pág. 12)
Apresentamos a você a 2ª edição de 2023 do nosso Jornal Diocesano.
Anunciando que estamos no mês do aniversário da Diocese de União da Vitória, convido-o a voltar o olhar para a coluna lateral desta página e apreciar o texto que conta um pouco desta nossa Igreja Particular.
Continuando a folhar as próximas páginas, você se deparará com o artigo de nosso Bispo diocesano, que todo mês traz um assunto de grande importância para nossa reflexão e construção de uma consciência autenticamente cristã.
Passando para as páginas seguintes, além de alguns artigos de espiritualidade, como a reflexão do Salmo; artigos de formação, como as novas instruções da caminhada catequética na Diocese; e o artigo sobre o Sacramento da Confissão, na coluna ‘As Leis da Igreja e na Igreja’, o Estrela Matutina traz notícias que aconteceram em algumas paróquias desta Diocese, em especial com jovens, adolescentes e crianças, com encontros e formações que geram consciência cristã, na geração que dará continuidade à caminhada de nossa Igreja.
Com os avanços que a Catequese teve na sua forma e metodologia, causando também mudanças no Calendário dos Encontros, as Crismas e Primeiras Eucaristias a partir deste ano começam a ser celebradas no Tempo Pascal. A calendarização das celebrações das Crismas você acompanha na página 11, com as primeiras a serem celebradas no mês de abril em algumas Paróquias. As matrículas e rematrículas das novas turmas se darão também nos meses de abril e maio, e os primeiros encontros se iniciam em junho.
Falando em Catequese, sugerimos uma leitura ao artigo do padre Sidnei Reitz, na página 04, no qual comenta sobre a importância e o sentido de se obedecer às Leis de Deus, incentivando os catequistas a ensinarem os catequisandos sobre o lado frutuoso da obediência às Leis.
Nesta edição, ainda destacamos, na página 05, a Ordenação de mais um diácono transitório para nossa Igreja. A caminho do sacerdócio, o seminarista ordenado soma-se ao clero da Diocese, sendo motivo de alegria a todos os diocesanos pela expectativa de mais um padre, em 2023.
Na página 12, você tem um breve conteúdo sobre dois dos 4 Pilares do Plano Diocesano, ‘Pilar da Palavra’ e ‘Pilar do Pão’. Há novidades nesses textos trazendo objetivos para este ano na Diocese.
Assim, com as informações desta edição do Estrela Matutina, desejamos uma ótima formação a você, sua família e Comunidade Paroquial. Boa caminhada quaresmal a todos, rumo à vitória com Cristo - ‘Nossa Páscoa’.
Este é o mês de aniversário da Diocese de União da Vitória. Foi em 06 de março de 1977, juntamente com a ordenação de seu primeiro bispo, Dom Walter Michael Ebejer, que esta Diocese teve sua Instalação.
Celebra-se assim neste mês, 46 anos da Igreja Particular de União da Vitória, que na sua história conta atualmente com seu quarto bispo. O Clero da Diocese é composto atualmente de 30 padres Seculares; 08 padres Religiosos; 02 Diáconos Transitórios; e 11 Diáconos Permanentes. No Seminário Diocesano residem atualmente 15 seminaristas diocesanos, e 01 residindo em Paróquia fazendo Estágio Pastoral. O Instituto IFTESAM, do Seminário Diocesano, recebe ainda outros seminaristas religiosos que fazem parte de Congregações e Institutos na Diocese e estudam no Instituto.
Com seu Seminário Diocesano tendo o título de Rainha das Missões, a Diocese de União da Vitória cumpre sua dimensão também missionária, tendo durante anos formado padres para diversas dioceses do Brasil, que enviavam seminaristas para estudarem aqui.
As Congregações Religiosas atuantes na Diocese são 04 Masculinas e 01 Instituto Masculino de Direito Diocesano; 03 Congregações Femininas e 01 Instituto Feminino de direito Diocesano. O apoio, de nobre importância dado pelas Congregações na Diocese é fruto da ação missionária da Igreja, que assume trabalhos onde há carência de um número maior de sacerdotes, religiosos e religiosas para melhor atender a população.
A ação evangelizadora missionária desta Diocese tem a atuação nos mais de 20 Movimentos, Pastorais e Organismos, que seguem o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, lançado em 2021, com vigência até 2025. Na história desta Igreja Particulr, até o momento aconteceram 15 Assembleias Diocesanas, sendo a última realizada em 2020, a qual definiu a Família como prioridade na evangelização.
O Plano Diocesano elaborado em 2021 está sustentado em quatro Pilares, nos quais a cada ano, a evangelização vai se sustentando: Pilar da Palavra; Pilar do Pão – Liturgia; Pilar da Caridade; Pilar da Missão.
Proprietária
Mitra da Diocese de União da Vitória
Rua Manoel Estevão, 275 União da Vitória, PR Contato: estrela@dioceseunivitoria.org.br
(42) 3522 3595
Diretor
Dom Walter Jorge Pinto
Editor-Chefe
Francisco Marcelo S. de Lara
Sendo assim, no momento atual muitas Pastorais canalizam seu trabalho para a Instituição Familiar, valorizando nela a Dimensão Vocacional e formando para a Iniciação à Vida Cristã.
O propósito é ajudar que os membros das Famílias vivam sua fé de forma consciente, sabendo que ser cristão vai além da mera participação nas Celebrações, mas sim fazendo da Vida de Jesus e de Seu Projeto, a missão da própria vida.
Formando as famílias, o ideal é torna-las instrumentos de testemunho evangelizador para outras famílias, as que estão afastadas da Igreja, da vida Sacramental e de uma verdadeira comunhão com Deus. Por isso, o atual Plano Diocesano da Ação Evangelizadora da Diocese traz como Lema: “Famílias evangelizadas e testemunhando sua fé”.
Nesses 46 anos de história da Diocese diversos outros instrumentos de evangelização foram e continuam sendo importantes para registrar essa história. Além dos próprios fiéis que são testemunhas vivas dessa caminhada, os meios de comunicação da Diocese, rádio, site, redes sociais e também este Jornal impresso, fazem parte desta missão evangelizadora.
Por isto, o Estrela Matutina, Jornal fundado antes ainda da criação e instalação da Diocese tem orgulho de poder ser registro dessa história, além de poder continuar rememorando e contando a construção histórica desta Igreja Particular de União da Vitória.
Que o Sagrado Coração de Jesus, padroeiro desta Diocese abençoe a Igreja Particular de União da Vitória em todos os seus fiéis, que se doam na construção do Reino, nesta pequena porção do Povo de Deus.
Louvado seja Deus por nossos 46 anos de Instalação.
Aponte a câmera do seu celular para o QR Code ao lado e confira mais detalhes sobre a instalação da Diocese de União da Vitória - PR.
Redatores
Dom Walter Jorge Pinto
Pe. Alisson M. de Moura
Pe. João Henrique Lunkes
Pe. Sidnei José Reitz
Sem. Elielton Stefaniak
Francisco Marcelo S. de Lara
Jozeane Zbytkowski Marcos Leão
Diagramação e Arte Final
Agatha Przybysz
Tiragem 10.000 exemplares
Revisão
Pe. Abel Zastawny
Francisco Marcelo S. de Lara
Impressão
Gráfica Grafinorte - Apucarana/PR
(41) 9 9926 1113
Fundado em 15 de maio de 1958, por Dr. Mário José Mayer e Ulysses Sebben.
A Quaresma é este período rico da nossa fé católica, o qual estamos vivenciando e que nos prepara para o que de mais importante temos nesta mesma fé, o Tríduo Pascal, ou seja, as Solenidades da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
A marca principal do período quaresmal é o seu apelo à conversão, sem a qual não podemos ter acesso aos bens originados da entrega amorosa da vida de Jesus na cruz e de sua ressurreição vitoriosa sobre a morte. A conversão é um movimento interno da pessoa que origina nela uma mudança de mentalidade e de atitudes, revelando uma vida nova, mais conforme ao Evangelho de Jesus. Acredito que entre os apelos de conversão dos tempos atuais, a relação das pessoas com a internet seja um dos mais importantes.
A internet é uma descoberta relativamente recente e trouxe para a vida humana alcances inimagináveis até a pouco tempo. Quem poderia imaginar que poderíamos conversar por meio de chamadas de vídeos com pessoas em todos os cantos do planeta?
Quem acreditaria que cirurgias poderiam ser feitas de modo remoto e que conferências não presenciais com especialistas de inúmeros países poderiam ocorrer com tanto sucesso? Na verdade, são inumeráveis os avanços que a cada dia podemos cons-
tatar graças ao bom uso da internet.
No entanto, como aconteceu com todas as descobertas humanas, por causa do pecado do ser humano também o mau uso desta ferramenta maravilhosa tem mostrado um potencial que assusta o mundo cada vez mais. Pessoas são enganadas em golpes sem fim, mentiras graves são espalhadas, prejudicando nações inteiras com esses crimes cibernéticos de toda ordem, que têm acontecido em escala sempre mais crescente.
Em relação à conversão quaresmal, o uso que fazemos da internet precisa, por isso, ser também seriamente questionado por nós. Temos notado que estamos cada vez mais dependentes de nossos celulares smartphones, Tablets e laptops. Com muita facilidade conseguimos constatar que familiares ou amigos que se encontram para estar juntos, logo podem ser vistos, cada um deles, voltados para os seus celulares em grande parte do tempo, deixando o encontro entre pessoas cada vez mais escasso. Parece que temos desaprendi-
do a rir juntos sem que haja algum vídeo engraçado a ser compartilhado, uma foto ou qualquer coisa na internet para intermediar nossos encontros.
Noto também que tem crescido em todos nós uma suposta necessidade sem fim de saber todo tipo de notícias a todo o tempo, como se isto fosse algo muito necessário para as nossas vidas e fosse trazer alguma mudança substancial para nós e o mundo à nossa volta.
Constato ainda que as crianças, adolescentes e jovens estão preferindo cada vez mais o mundo virtual, de seus supostos amigos e jogos virtuais, a estar com seus pais, com seus avós e pessoas mais velhas. É como se, de repente, a única fonte válida de conhecimento e alegria saísse dos aparelhos e não das pessoas de carne e osso. E isto, sem falar das dependências sempre mais crescentes de pornografias, de séries com conteúdos de extrema violência, geradores de ansiedade nunca vista
entre pessoas tão jovens e da erotização precoce de nossas crianças.
Nesta Quaresma, acredito, portanto, que uma boa penitência deva ter alguma relação com a internet, pois precisamos avaliar seriamente se estamos preparados e se é saudável uma vida tão ligada a ela. Quem sabe não é hora de avaliarmos se o uso que temos feito da internet e das redes sociais tem mesmo nos feito pessoas melhores, mais livres verdadeiramente, mais capazes de amar as pessoas, a começar das mais próximas; se tem contribuído com a nossa fé e se tem ajudado a contribuir com a nossa salvação, razão última do nosso viver?
Dom Walter Jorge Bispo Diocesano[...] acredito, portanto, que uma boa penitência deva ter alguma relação com a internet [...]
2 Em voz alta ao Senhor eu imploro, em voz alta suplico ao Senhor!
3 Eu derramo na sua presença † o lamento da minha aflição, diante dele coloco minha dor!
4 Quando em mim desfalece a minh’alma, conheceis, ó Senhor, meus caminhos! Na estrada por onde eu andava contra mim ocultaram ciladas.
5 Se me volto à direita e procuro, não encontro quem cuide de mim, e não tenho aonde fugir; não importa a ninguém minha vida!
Para mover uma ação de Deus em sua vida, o Salmista faz uma invocação insistente, descrevendo uma situação desesperada: o seu cansaço, desfalecimento corporal e espiritual.
Sua atitude expressa muito de nossa atitude com Deus. Quantas vezes o buscamos, o clamamos nos momentos de angústia, sofrimento, desilusão em alguma situação? E quem sabe, quantas vezes não lembramos de Deus apenas nesses momentos, sem criar ou ter um relacionamento mais próximo, mais íntimo com Deus.
Ao contrário, o salmista suplicava ao Senhor no sofrimento, mas era alguém de intimidade, de vida de oração, de vivência da fé, e de cumprimento das Leis de Deus. Lemos isso em uma das partes do versículo 4, quando ele diz que Deus conhece seus caminhos, como que dizendo: Sempre ando nos caminhos dos justos e até por isso sou perseguido.
É pela intimidade com Deus por meio de sua vida que o Salmista emite sua confiança no Senhor na hora das dificuldades, pois sabe que Deus está
6 A vós grito, Senhor, a vós clamo † e vos digo: ‘Sois vós meu abrigo, minha herança na terra dos vivos’.
7 Escutai meu clamor, minha prece, porque fui por demais humilhado!
8 Arrancai-me, Senhor, da prisão, e em louvor bendirei vosso nome! Muitos justos virão rodear-me pelo bem que fizestes por mim.
Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo Como era no princípio, agora e sempre. Amém!
Continuando à série de artigos referentes à relação entre a catequese e a liturgia, após termos no artigo anterior tratado do significado dos ritos de entrega da Bíblia e da Oração do Pai-Nosso, desta vez trataremos do rito de entrega dos mandamentos.
É este espírito dos mandamentos que precisa ser comunicado aos catequizandos. Os mandamentos não têm um fim em si mesmos, ou seja, não devem ser cultuados em si mesmos, mas eles são instrumentos que nos aproximarão do desejo de Deus para as nossas vidas. Sempre me chamou a atenção de que no Catecismo, que se compõe de 04 partes, a terceira parte, referente aos mandamentos de Deus, tenha como título: “a vida em Cristo”, em outras palavras, os mandamentos querem expressar positivamente um estilo de vida, uma maneira de ser. Não são o amontoado de regras a serem obedecidas, mas um convite, um chamado, uma vocação a ser vivida.
ao lado daquele que anda em Seus preceitos; Deus ampara a quem vive pelos caminhos retos e é sábio diante de Dele ao administrar sua vida.
Perceba que ao final do Salmo o autor expressa essa confiança, pensando já na Ação de Graças, no momento de agradecer a Deus pela proteção.
“Arrancai-me, Senhor, da prisão, e em louvor bendirei vosso nome”, reza ele.
Em uma leitura cristã deste salmo, como diz Santo Hilário, na frase abaixo do título do Salmo, tudo o que o Salmista reza em seu texto, Jesus também o fez no Monte das Oliveiras, suplicando proteção ao Pai, pois sofria por ter feito apenas o bem e dito apenas a verdade. Tenhamos os mesmos sentimentos de Jesus e a mesma confiança do Salmista.
Este rito está previsto de acontecer na 2ª Etapa preparatória para a Eucaristia. Será importante que os catequizandos tomem consciência da importância dos mandamentos para suas vidas. O entendimento correto sobre a presença de leis ou normas em nossas vidas terá influência sobre a maneira de viver de cada um de nós. É importante que se evitem dois extremos: o rigorismo e o laxismo. O rigorismo erra por ser severo ou rígido demais. Torna-nos escravos da lei e a colocamos acima das pessoas. O laxismo erra por ser permissivo demais, tolerante em excesso ao ponto de relaxar diante das normas considerando-as praticamente como desnecessárias. O que se faz necessária é uma compreensão genuína e saudável da lei.
Desta forma, os catequistas, mais do que pedirrem para que os catequizandos decorem os dez mandamentos, precisam comunicar o espírito da existência de normas e qual a sua importância para o reto agir conforme a vontade divina.
Assim, desenvolvido esse entendimento dos mandamentos, se passará a preparar a celebração com o Rito de Entrega dos Mandamentos. Em dia previsto com antecedência, convidam-se os catequizandos e seus familiares para que participem da celebração da Missa, procedendo à entrega solene dos Mandamentos.
Organizado por:
Marcelo S. de Lara PASCOM
Os mandamentos podem comparar-se a um corrimão: em geral não se reclama da existência do corrimão. O corrimão dá segurança ao nosso caminhar, evitando quedas, garantindo segurança. Da mesma forma os mandamentos, antes de parecerem obstáculos ou empecilhos à liberdade, garantirão a liberdade. Os mandamentos servem como orientação segura para um agir verdadeiramente livre, isentando-nos de sofrimentos consequentes de escolhas erradas. Obedientes aos mandamentos o ser humano terá a certeza de que Aquele que só deseja o nosso bem e a nossa salvação, estará agindo de acordo com a realização mais profunda do nosso ser.
É importante que na missa, na presença da comunidade, dos catequizandos e seus familiares recorde-se aquilo que já dissemos, ou seja, que seja apresentado o significado e a atualidade dos Mandamentos na vida de cada um de nós. Assim como em toda organização humana são necessárias leis regentes, também a vida cristã se orienta com Mandamentos que lhe estruturam suas palavras, gestos e atitudes.
Compreendido isso, a entrega dos mandamentos ganhará especial importância para todos e será feita em espírito de fé e acolhida generosa.
Tudo o que este salmo descreve se realizou no Senhor durante a sua Paixão (Santo Hilário).Pe. Sidnei J. Reitz Assessor da Pastoral Catequética
Com a participação de inúmeros fiéis, seminaristas, Diáconos Permanentes, padres da Diocese de União da Vitória, da Diocese de Caçador – SC, do Rito Ucraniano Católico, de União da Vitória, da Diocese de Santos – SP, da Diocese de Registro – SP, religiosos e religiosas, a Diocese de União da Vitória celebrou com júbilo a Ordenação de seu mais novo Diácono, Cristian Majolo Boniatti.
Além da presença física de amigos e familiares, inúmeras pessoas acompanharam a Ordenação pelos Canais de Comunicação da Diocese, unindo seus corações à alegria sentida pelo seminarista, em responder ao chamado que sentiu vir de Deus.
Assim, iniciava ele seu discurso ao final da celebração, como Diácono: ‘Eis que venho Senhor, com prazer faço a Vossa vontade’. Este trecho tirado do Salmo 39 é a passagem da Escritura que escolhi como Lema do meu Ministério. Não há nada de mais prazeroso e mais importante nesta vida, que fazer a vontade de Deus”, se expressava ele.
Cristian é natural da cidade de Antonio Olinto, da paroquia São José. Tem 30 anos de idade e é filho de Jaime Boniatti e Liselote Teresinha Majolo Boniatti, tendo por irmã, Sabrina Majolo Bonaiatti dos Santos. Sua ordenação se deu na Catedral da Diocese, onde vinha fazendo seu Estágio Pastoral como seminarista.
Formado no Seminário Diocesano, em União da Vitória, comentou na sequência de seu discurso do valor das pessoas que o ajudaram a caminhar na vocação assumida, podendo assim cumprir o que sente ser a vontade de Deus. “Mas fazer a vontade de Deus sozinho seria impossível. Foi para a vida comunitária que Deus nos chamou na família, na sociedade e na Igreja, sobretudo. E se hoje estou aqui, cumprindo essa etapa da vontade de Deus, é porque pude contar com a ajuda de inúmeras pessoas”, afirmou ele.
E se dirigindo ao Bispo Diocesano ao final de suas palavras, afirmou sua clareza na decisão de fazer a vontade de Deus. “Dom Walter... durante vinte e três anos de minha vida, um momento como esse nunca se passou na minha cabeça. Porém, nos últimos sete anos, a cada dia me sentia mais convicto de que foi para isso que Deus me chamou. E é por isso que eu respondo diante de Deus, diante do senhor, diante da Igreja. ‘Eis que venho, Senhor, com prazer faço a Vossa vontade’”, concluiu ele, sendo aclamado com palmas pelos fiéis participantes.
Citando o Tema do Ano Vocacional que está sendo vivenciado no Brasil, “Vocação: Graça e Missão. Corações ardentes, pés a caminho”, durante a homilia Dom Walter Jorge falou que todos têm um chamado Deus, desde o momento em que é batizado, e as vocações específicas são formas de se viver o Chamado do Batismo, transparecendo ao mundo a identidade de ‘filhos e filhas de Deus’. “A consagração no Ministério Ordenado é uma forma de se viver o chamado universal à Santidade - vocação já manifestada no Batismo”, explicava o bispo.
Dirigindo-se ao jovem seminarista, Dom Walter o exortava a viver com amor o múnus (a função) diaconal nesse tempo a caminho do sacerdócio, exercendo a Liturgia e a Caridade. “São Dimensões imprescindíveis para sua vida Diaconal. Nunca separe Liturgia e Caridade. Sem uma, a outra morre. O seu coração esteja posto na liturgia e no serviço aos pobres e necessitados, de todas as formas, como bem você expressou na escolha da Leitura de hoje, que falava da escolha dos sete diáconos, que fizeram a Igreja crescer de maneira espantosa, por causa do milagre moral da caridade entre os membros das Comunidades” exortava o Ordenante.
Até o momento de sua ordenação sacerdotal, que pode se dar ainda neste ano, Diácono Cristian exercerá sua função na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Rebouças, auxiliando o Padre Fabiano Bulcovski, o Diácono Permanente José Laurindo, e demais lideranças daquela Comunidade Paroquial.
Texto: Marcelo S. de Lara
Fotos: Karine Livian – Walderis Noivas e Eventos
Aponte a câmera do seu celular e reveja a ordenação!
Eis que venho Senhor, com prazer faço a Vossa vontade!
Após uma preparação de seis meses, com encontros semanais, dez meninos e meninas da Capela Nossa Senhora das Graças, na localidade do Mallon; pertencente à Paróquia São Sebastião, de União da Vitória, foram investidos no serviço de Coroinha.
A preparação dada por André Borille, envolveu o aprendizado sobre o que é ser coroinha, como servir e se portar nas celebrações, conhecimento dos objetos litúrgicos e a história de São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas.
A cerimônia de investidura das vestes e a imposição do crucifixo aconteceu dia 04 de fevereiro e foi presidida pelo padre Jonas Vieira Francelino, religioso Piamartino, recém-chegado na Paróquia, vindo da Diocese de Talca, no Chile, contando também com a presença do Diácono Permanente Walfrido Polsin, que celebrou 41 anos de Ordenação; membros da Comunidade; convidados; padrinhos e madrinhas das crianças. “A iniciativa da formação foi envolver as crianças e seus familiares nas atividades e na vida da Comunidade”, disse André Estacheski, um dos organizadores.
A Cerimônia naquele dia contou ainda com uma confraternização no período da tarde.
Foto: Thalita Noga
Ligada a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Capela Imaculada Conceição, da Comunidade do Papuã, em São Mateus do Sul, sediou e realizou um evento em prol do Seminário Diocesano de União da Vitória, no dia 12 de fevereiro.
Com apoio do Movimento da Capelinhas da Paróquia e do Movimento Serra, pessoas da Matriz e da própria Comunidade se doaram para a realização de um Bingo, acompanhado de outras festividades.
Neste dia, a Comunidade teve a alegria de contar com a presença do próprio reitor do Seminário, padre Marcelo Antonio Rosa, que presidiu a Missa às 10h30, e também com seis seminaristas que acompanharam o reitor.
Na ocasião, a Comunidade pode conhecer a caminhada de formação dos seminaristas, renovando assim o propósito e a importância de sempre rezar pelas vocações sacerdotais.
Com uma iniciativa da Capela da Comunidade de Marmeleiro de Baixo, da Paróquia Senhor Bom Jesus, de Rebouças, 26 casais vindos da própria Comunidade, de outras Capelas e também da Matriz participaram de uma formação em preparação ao Sacramento do Matrimônio e a outros Sacramentos, que se deu na própria Comunidade do Marmeleiro de Baixo.
Idealizado pela RCC da Comunidade, contando com apoio da Pastoral Familiar, a formação se deu nos dias 28 e 29 de janeiro, e trouxe temas como: Sacramentos, exposto pelo Diácono José Laurindo e sua esposa Nilcéia; Relacionamento e harmonia conjugal, pelo casal Valdinei Afonso e esposa Fernanda; Planejamento Familiar, pelo casal Adilson Fassine e Beatriz; Finanças, com Márcio J. Gobor e esposa Ivani; Sexualidade do casal, por Roberto Cabral; Métodos naturais aceitos pela Igreja Católica, por Albi-
na Kovalski; e Celebração do Casamento e aspectos jurídicos, pelo Seminarista Daniel da Rosa.
Reunindo casais que vivem juntos e querem regularizar sua situação perante a Igreja, podendo receber os Sacramentos, pôde-se sentir a alegria da oportunidade a eles dada. “Foi um encontro maravilhoso. Poder receber Cristo na Eucaristia é algo que nos encorajou a buscarmos essa formação”, declarou um casal participante.
Além da formação, os participantes celebraram juntos a Liturgia da Palavra, conduzida pelo Diácono José, e fizeram a adoração ao Santíssimo. “Agradecemos a equipe da Comunidade que preparou o ambiente, decoração, alimentação, liturgia e ao nosso Pároco, Padre Fabiano pelo apoio que nos deu. Lembro ainda que Pastoral Familiar da Paróquia Senhor Bom Jesus faz atendimento no
Salão Paroquial, e quem desejar fazer parte dela em nossa paróquia pode falar conosco”, disse Márcio José Gobor, Secretário da Pastoral Familiar.
A celebração do Casamento Comunitário ainda está sendo programada pela Equipe da formação, que está organizando o evento e buscando recursos para ajudar os casais a regularizarem sua situação conjugal.
Informações: Secretaria Paroquial da Paróquia Senhor Bom Jesus –Rebouças: (42) 3457 1221 ou (42) 9 9961 6790 E-mail: pfpsbj@gmail.com
De um número de 65 jovens que participaram do 5º ‘Acampamento Recomeçar’, no município de Palmeira, Arquidiocese de Curitiba – PR, 25 jovens eram da Paróquia São João Batista, de São João do Triunfo.
Envolvendo espiritualidade, formação, celebrações e momentos de animação, os três dias de Acampamento, de 17 a 19 de fevereiro, revelou o quanto esses encontros são transformadores na vida da juventude. Isto, puderam testemunhar Mariele e Evandro, que em anos anteriores fizeram o Acampamento e nesta edição eram da equipe de trabalho. “Vemos como os jovens chegam apreensivos, cheios de ‘feridas’ na alma, e no final do encontro saem restaurados, com brilho nos olhos. Isso diz que estão saindo do Retiro cheios do Espírito Santo e tiveram um encontro verdadeiro com Jesus”, testemunharam eles. Um dos campistas participantes da Paróquia São João Batista foi Vitor Stavny, que testemunhou o valor na sua vida, do nome do Acampamento – ‘Recomeçar’.
“Uma palavra que antes de fazer o retiro não soava com tanta importância. Mas lá Deus me mostrou o sentido do ‘recomeçar’. Recomeçar comigo mesmo, com minha família e com amizades que acrescentam coisas boas. Hoje repenso tudo o que fiz e deixei de fazer. Agora, vou recomeçar do jeito certo”, disse o jovem.
O Evento se deu na Paróquia Imaculada Conceição, a qual é atendida pelo padre Adriano, pároco. Participando do encerramento do encontro, esteve também o padre Ronaldo A. Rodrigues, Vigário em São João do Triunfo, o qual animou os jovens para o encontro e sentiu o valor daquele evento para a juventude. “Tal Encontro é uma grande experiência de vida. Unimos nossas comunidades paroquiais para celebrar a alegria da juventude. Embora não tenha vivenciado o Acampamento, pude sentir a emoção e alegria que tomou conta da celebração de encerramento, concelebrando também a Eucaristia com o Padre Adriano, pároco daquela Comunidade”, disse padre Ronaldo.
Para comemorar a história da Paróquia N. Sra.de Fátima, em União da Vitória, uma festividade foi programada, de 15 a 18 de fevereiro, data do Jubileu de Ouro.
Um Tríduo deu início às comemorações no dia 15, com a missa, às 19h, presidida pelo padre Abel Zastawny, pároco da Paróquia São Judas Tadeu. A celebração esteve a cargo da Catequese, coordenada por Miraci dos Santos.
No dia 16, a celebração foi com o padre Aquiles Berton, vigário na Catedral, e concelebrada pelos padres Valmor J. de Deus, da Paróquia N. Sra. das Vitórias de Porto União, pelo padre Fábio Costa Farias, da Paróquia São Pedro e São Paulo, também de Porto União e pelo padre José Chipanski, colaborador na Paróquia de Fátima. Este 2º dia foi organizado pelos MECE’s: Araci da Silva, Miraci dos Santos, Neli Werle, Paulo Scheffer e Vera Sonálio.
Neli Werle é viúva de Pedro Werle, que por anos foi tesoureiro na Matriz, junto com Miraci dos Santos, Arno Schreiner, Ernani da Silva, Rogério de Lima e outros. Neli e Pedro atuaram também na antiga APHELM – Associação de Promoção Humana e Evangelização Padre Ladislau Maibuk, idealizada pelo falecido padre Estevão Hubert.
Na sexta-feira, 17, padre Iomar Otto, que assim como o padre Abel e o padre Aquiles, atuou na paróquia anos atrás, presidiu a Missa. Padre Iomar foi ordenado nesta Matriz, em 14 de fevereiro de 1987. Nesta noite, a celebração esteve a cargo do Apostolado, contando ainda com a presença do Vereador Alex Anastácio, que apresentou na Câmara uma Moção de Aplausos pelo Jubileu.
No sábado, 18, data do Jubileu, a Missa foi presidida por Dom Walter Jorge Pinto, bispo diocesano. Padre Mário Glaab, atual pároco, e padre Alisson Marlon,
do Seminário Diocesano, concelebraram a Liturgia. Ainda, além do Diácono Permanente Ulysses Sebben e seminaristas, neste dia, fiéis que ajudaram na construção da Paróquia, e as novas gerações dessas famílias estiveram na Cerimônia.
Um símbolo dos 50 anos foi trazido em procissão por filhos de Germano Klein, que por anos foi Coordenador na Paróquia. Também estavam na Celebração, o senhor Demétrio Mitzko, antigo MECE e construtor do salão paroquial, e outras pessoas que fizeram parte da história da Comunidade, que deu seus primeiros passos em fins de 1960, com a Instalação e Tomada de Posse do primeiro padre, Ladislau Maibuk, em 18 de fevereiro de 1973. (Mais detalhes - na Edição de Jan/ Fev. de 2023, do Estrela Matutina).
Um jantar por adesão, no sábado, coroou as festividades, contando com o empenho do CEP, coordenado por João Venâncio, que junto com outras lideranças de Movimentos e Pastorais, se doam intensamente pela Paróquia.
Informações: Marcos Roberto Leão Conselheiro no CEP da Paróquia
Estrela Matutina - Caderno
Toda vocação nasce do coração de Deus. Não existe vocação sem antes o Pai ter conhecido e transmitido. Como vemos no início do livro do profeta Jeremias, “Antes mesmo de te moldar no ventre materno, eu te conheci. (Jr. 1. 1-5) ”.
Deus, ainda hoje nos transmite essa mensagem. Muito antes de sermos gerados, Deus já nos conhecia, e com o passar dos dias, nos prepara para assumir a vocação, que é sempre individual e respondida no silêncio do coração, depois de um profundo discernimento, que se concluirá com uma resposta gratuita.
Vocação é dom de Deus! A iniciativa é sempre de Deus em direção ao homem, e não o contrário;
porém, Deus, nos dá algo chamado liberdade; liberdade de responder positivamente ou, com um não. Entre o convite – chamado – e a resposta, está o discernimento. Deus, não obriga ninguém, não impõe nada, mas sim convida. Nessa caminhada de discernimento o Espirito Santo é o protagonista. O chamado vocacional de cada homem e mulher, seja ao: matrimonio, à vida leiga, consagrada ou sacerdotal, para ser respondido, requer uma aproximação maior a Deus. Uma vez recebido o chamado, cada pessoa passa pelo processo do discernimento, que não se faz sozinho, mas, é iluminado e assistido pelo Espirito Santo.
A Igreja como ‘mãe’ amorosa e esposa de Cristo, acolhe cada vocacionado e os auxilia no seu caminho de discernimento que se concluirá no dia de sua resposta definitiva à vocação chamada – matrimonial, leiga, consagrada, sacerdotal. O discernimento é uma importante etapa, que se concluirá com uma decisão. É necessário ter clara consciência daquilo que está se propondo livremente; estar aberto ao Espírito Santo e atento aos sinais que indicarão o caminho que se deve seguir. Como resposta se alcança a confirmação da vocação à qual Deus chama.
A vocação não é uma vontade do indivíduo, mas sim, de Deus; que chama e espera. Estejamos abertos à vontade de Deus e pedir: Senhor, que não seja feita a minha vontade, mas, somente a Vossa.
Entender que a Família é um projeto de Deus, muda tudo na vida de um casal. Assim disse Dom Ricardo Hoepers, bispo da Diocese de Rio Grande (RS), em um dos momentos da Aula Inaugural do Seminário Diocesano, para a qual foi convidado a ministrar no dia 09 de fevereiro, na Capela do Seminário Diocesano.
Para os presentes no evento, Dom Ricardo recordava a crise de identidade que vive a Família no tempo atual. “Está acontecendo uma crise na célula mais importante da sociedade, que é a família. Faltam referências morais, faltam valores. Por isso, o Papa Francisco escreveu a importante Exortação Apostólica Amoris Laetitia, - Sobre o Amor na Família. E também na Cristus Vivit. Neste Documento, ao incentivar os jovens ao matrimônio, o Papa escreve que o Casamento não é algo ultrapassado. ‘Jovens quero encorajar vocês a optar pelo matrimônio; o matrimônio não é algo fora da moda, uma curtição, mas é amor de verdade; sejam corajosos, revolucionários contra a cultura do provisório’”, citava Dom Ricardo.
O Palestrante também falou da importância de se valorizar os bons momentos da Família, celebrando datas, acontecimentos, como forma de promover, incentivar e mostrar o valor da família.
“Precisamos celebrar juntos em famílias acontecimentos que valorizem a vida familiar, assim com a data do casamento, mostrando aos filhos que tal acontecimento foi marcante”, incentivava ele.
Segundo o bispo, a mídia a quem tanto as pessoas se pautam para ver a realidade, não mostra o lado bom da família, pois é mais lucrativo promover a desgraça.
Ao final da palestra, os participantes puderam fazer perguntas a Dom Ricardo, algumas delas direcionadas ao trabalho com famílias nas Paróquias. Dom Ricardo falou dos muitos subsídios, materiais e novas metodologias que a Igreja vem usando para acompanhar os casais
desde o namoro, com encontros personalizados, no tempo de noivado até a Celebração do Casamento e também o
Pós Matrimônio, envolvendo os casais na vida da Igreja. Outro importante trabalho está sendo feito com os casais de segunda união, acompanhando-os e os inserindo na caminhada da Igreja.
Além de diversas liderança da Igreja na Diocese, muitos casais da Pastoral Familiar estiverem no evento, partilhando experiências e colhendo informações para o trabalho com as Famílias na Diocese. “Promover a Família é promover a vida. Quero que vocês saiam daqui hoje, com esses três verbos para pôr em prática: Defender, Promover e Cuidar da Vida. Cada pessoa deve zelar pela sua vida e pela vida do outro”, exortou o bispo, referencial na CNBB da Comissão para a Vida e a Família.
TEMPO DE SURPRESA!
“Passamos da alegria de acolher Jesus, que entra em Jerusalém, à tristeza de O ver condenado à morte e crucificado. É uma atitude interior que nos acompanhará ao longo da Semana Santa. O seu povo acolhe-o solenemente, mas Ele entra em Jerusalém num jumentinho. O seu povo espera celebrar a vitória sobre os romanos com a espada, mas Jesus vem celebrar a vitória de Deus com a cruz. [...]
Hoje há muitos que admiram Jesus: falou bem, amou e perdoou, o seu exemplo mudou a história… Admiram-no, mas a vida deles não muda. Porque não basta admirar Jesus; é preciso segui-lo no seu caminho, deixar-se interpelar por Ele: passar da admiração à surpresa. Qual é o aspecto do Senhor e da sua Páscoa que mais nos surpreende? Como se pode testemunhar a alegria de ter encontrado Jesus, se não nos deixamos surpreender cada dia pelo seu amor espantoso, que nos perdoa e faz recomeçar? Nesta Semana Santa, ergamos o olhar para a cruz a fim de recebermos a graça do assombro. ” (Papa Francisco)
DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
Esta é a celebração do início da Semana da Salvação. Os ramos têm uma atitude simbólico, como sinais de vida, de esperança e de vitória. São sinais da nossa participação, como Povo de Deus, na caminhada de Jesus para a Páscoa. Eles expressam compromisso, apoio, adesão, muito mais que sentidos de efeito curativo ou de proteção, em momentos de perigo. Os ramos nos lembram o compromisso assumido de caminhar com Jesus e com os irmãos, nesta semana, e depois durante o ano todo.
Orientações litúrgicas
- Para a procissão, preparar um altar com toalha branca e velas, crucifixo e ambão para o Evangelho e, durante o percurso para igreja, entoa-se cantos apropriados desse dia e conhecidos pelos fiéis. Na igreja, os ministros aguardam todos entrarem e depois continuam a procissão até o altar;
- Durante a leitura da Paixão, não se usa nem incenso nem velas. Os diáconos que irão ler pedem e recebem a benção; o sacerdote não abençoa o leigo leitor principal do texto. Omitem-se a saudação ao povo e o sinal da cruz sobre o livro e sobre si. Ao fim da leitura, não se beija o livro.
Cânticos
Procissão de Ramos – Os filhos dos hebreus; Hosana Hei Hasana Ha; Hosana ao Filho de Davi; Hino a Cristo Rei;
Aclamação – Salve, ó Cristo obediente; Louvor a vós, ó Cristo; Apresentação das oferendas – Volta o teu olhar; Senhor; Ó morte, estás vencida; A ti meu Deus.
Comunhão – Prova de amor maior não há; Eu vim para que todos tenham vida; Eu quis comer esta Ceia agora. Final – Hino da CF 2023.
Começa com a Missa vespertina da Ceia do Senhor. Possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. É o ponto alto do ano litúrgico, pois, celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor.
Ceia do Senhor
O serviço: um procedimento que é condição para entrar no Reino dos Céus. O Senhor, na troca de palavras que teve com Pedro, faz-lhe compreender que, para entrar no Reino dos Céus, devemos deixar que o Senhor nos sirva, que o Servo de Deus seja nosso servo. E isto é difícil de compreender. Se não deixo que o Senhor seja o meu servo, que o Senhor me lave, me faça crescer, me perdoe, não entrarei no Reino dos Céus.
Orientações litúrgicas
- A ornamentação deve ser moderada, assim, não “antecipando” a alegria da Páscoa;
- Durante o Glória tocam-se os sinos da igreja. A partir de então os sinos não poderão ser tocados até o Glória da Vigília Pascal;
- Não se entoa, porém, o Aleluia (omitido até a Vigília Pascal);
- No lava-pés, deve-se evitar a ideia de uma encenação. Da mesma forma, não convém que as pessoas escolhidas para o Lava-pés permaneçam no presbitério desde o início da celebração, destacando assim que são “tirados” do meio da assembleia, representando todo o povo de Deus;
- Não se recita a profissão de fé. A Missa prossegue, portanto, com as Preces;
- Se na igreja não se celebra a Ação Litúrgica da Paixão do Senhor, não se faz a procissão e a reposição do Santíssimo Sacramento.
Cânticos
Entrada – Ó Senhor, nós estamos aqui Aclamação – Eu vos dou um novo mandamento
Lava-pés – Jesus, erguendo-se da Ceia
Apresentação das oferendas – Daqui do meu lugar; É prova de amor; Comunhão – Eu quis comer esta Ceia agora; Na mesa sagrada; Translado – Glória a Jesus na Hóstia Santa; Eu confio em nosso Senhor; Podes reinar; Tão sublime sacramento.
Paixão do Senhor
Jesus sobe à cruz para descer ao nosso sofrimento. Prova os nossos piores estados de ânimo: a rejeição, a traição do amigo e até o abandono de Deus. Experimenta na sua carne as nossas contradições mais dilacerantes e, assim, as redime e transforma. O seu amor aproxima-se das nossas fragilidades, chega até onde mais nos envergonhamos. Deus está conosco em cada ferida, em cada susto: nenhum mal, nenhum pecado tem a última palavra. Deus vence, mas a palma da vitória passa pelo madeiro da cruz.
Orientações litúrgicas
- A cruz apresentada ao povo deve sempre ser uma só, tal como se requer a verdade do sinal. Se o número de fiéis for grande, depois da adoração dos ministros o sacerdote toma a cruz, a eleva por alguns instantes diante do altar e os fiéis a adoram em silêncio; - Toque dos sinos e os instrumentos musicais só podem ser utilizados para sustentar o canto.
Cânticos
Adoração da Cruz – Lamento do Senhor; Hino Cruz fiel; Comunhão – Eu vim para que todos tenham vida; Prova de amor; Pão da vida;
Vigília Pascal
O Senhor vai à nossa frente. É bom saber que caminha diante de nós, que visitou a nossa vida e a nossa morte para nos preceder na Galileia, no lugar que, para Jesus e seus discípulos, lembrava a vida diária, a família, o trabalho, era também o lugar das recordações, sobretudo da primeira chamada. Lembremos sempre de sermos amados e chamados por Deus. Precisamos de retomar o caminho, lembrando-nos de que nascemos e renascemos a partir duma chamada gratuita de amor.
Cânticos
Aspersão – Banhados em Cristo; No princípio, teu Espírito; És água viva; Apresentação das oferendas – Eu creio num mundo novo; Em procissão vão o pão e o vinho; Comunhão – Cristo, nossa Páscoa, foi imolado; Antes da morte e ressurreição de Jesus; Final – Porque Ele vive; Faço novas todas as coisas; Novo Sol brilhou.
“Não tenhais medo. Sei que buscais Jesus, o crucificado; não está aqui, pois ressuscitou” (Mt 28,5). Em cada situação humana, marcada pela fragilidade, o pecado e a morte, a Boa Nova não é apenas uma palavra, mas é um testemunho de amor gratuito e fiel: é sair de si mesmo para ir ao encontro do outro, é permanecer junto de quem a vida feriu, é partilhar com quem não tem o necessário, é ficar ao lado de quem está doente, é idoso ou excluído. Com esta jubilosa certeza no coração, hoje voltamo-nos para Vós, Senhor ressuscitado!
Orientações litúrgicas
- Em lugar do Ato Penitencial, é conveniente fazer a aspersão com a água abençoada durante a Vigília Pascal;
- Após a 2ª leitura, permanecendo todos sentados, um leitor ou cantor, de uma estante ou de outro local adequado (não do ambão), canta ou recita a sequência pascal, que neste dia é obrigatória;
- Após as Preces, convém organizar a procissão das oferendas, na qual alguns fiéis conduzem ao altar os dons do pão e do vinho a serem consagrados (isto é, a patena e as âmbulas com hóstias e as galhetas com vinho e água);
- No final da celebração usar a bênção própria para esse dia, a mesma da Vigília.
Cânticos
Entrada – Por sua morte; O Senhor ressurgiu; Apresentação das oferendas – Eu creio num mundo novo; Em procissão vão o pão e o vinho; Estar em tuas mãos (Com. Shalom); Comunhão – Vejam, eu andei pelas vilas; Um só Corpo (Com. Shalom)
Final – Fica conosco, Senhor; Ressuscitou (Com. Shalom).
Como se celebra este sacramento?
Segundo o Cân. 960, a confissão individual e íntegra e a absolvição constituem o único modo ordinário, com o qual o fiel, consciente de pecado grave, se reconcilia com Deus e com a Igreja; somente a impossibilidade física ou moral, escusa de tal confissão; neste caso, pode haver a reconciliação também por outros modos, ou seja, existem exceções, como por exemplo as confissões comunitárias com absolvições gerais.
O Cân. 961 traz que em perigo de morte ou grave necessidade, pode-se conceder a absolvição geral. Contudo os que estiverem em estado de pecado grave devem, além do arrependimento, ter o propósito de buscar o sacramento da penitência o mais breve possível e, além disso, não poderão usufruir de uma segunda absolvição geral – em caso de novamente caírem em estado de pecado mortal – sem uma confissão pessoal prévia. A CNBB assim orienta na Legislação completar ao CDC: “para dar licitamente a absolvição coletiva, fora do perigo de morte, não basta que, em vista do número de penitentes, os confessores sejam insuficientes, para atendê-los na forma devida, em espaço de tempo razoável. Requer-se, além disso, que sem a absolvição coletiva, esses fieis, sem culpa própria, permaneceriam, por mais de um mês, privados do perdão sacramental ou da comunhão”.
Onde podem ser ouvidas as confissões?
Cân. 964: “Tradicionalmente no confessionário, ou em outro recinto conveniente, preparado para essa finalidade. Haja também local apropriado, discreto, claramente indicado e de fácil acesso, de modo que os fieis se sintam
convidados à prática do sacramento da penitência”.
Quem pode ouvir confissões?
Cân. 965: Somente o Sacerdote (Padre e/ou Bispo). Para a válida absolvição dos pecados se requer que o ministro, além de ordenado sacerdote, tenha a faculdade (autorização/licença) de exercer esse poder em favor dos fiéis. Porém, assim nos diz o Cân. 976, que qualquer sacerdote, mesmo que não tenha faculdade de ouvir confissões (inclusive um “ex padre”), absolve válida e licitamente de qualquer censura e pecado qualquer penitente, mas atenção, somente em perigo de morte, mesmo que esteja presente um sacerdote aprovado.
Quem pode confessar? Com qual frequência?
Após a primeira confissão, todo fiel, é obrigado a confessar fielmente seus pecados graves, pelo menos uma vez por ano (é preciso evitar que se criem escrúpulos ou uma consciência doentia de quem veja pecado em tudo, perdendo a alegria de viver, mas é preciso também evitar o perigo contrário, de não mais ver pecado em coisa alguma), da mesma forma recomenda-se que sejam confessados também os pecados veniais (Cânn. 988 e 989). Observe-se vivamente que o penitente, não omita qualquer pecado para o confessor, para que sua confissão seja a mais frutuosa possível.
Amasiados; não casados na Igreja, ou em 2ª união, podem confessar-se?
Não! Pois não existe a possibilidade de absolver a uma prática que não se deixou de viver. É a mesma situação quando se trata de receber a Eucaristia; não há aqui plena comunhão de amor. Todavia, a Igreja, mãe misericordiosa, não pode mais do que convidar os seus filhos, que se encontram nestas situações dolorosas, a aproximarem-se da misericórdia divina por outras vias, oferecer-lhes os meios de salvação.
O sigilo sacramental, é inviolável? Dá para se confessar com a ajuda de um intérprete? E as indulgências ganhas através da confissão? Essas questões trataremos na próxima edição.
Diferente do formato de anos anteriores, em que a catequese iniciava na quarta-feira de cinzas, indo até novembro do mesmo ano, o novo formato para a Catequese assumido pela Diocese é iniciar os encontros no mês de junho de cada ano, indo até a Páscoa, quando depois da Festa da Ressurreição do Senhor iniciam as Crismas e Primeiras Eucaristias.
Esta decisão foi apresentada na reunião da Equipe Diocesana da Catequese, que se deu no dia 25 de janeiro do ano passado, onde estavam presentes o Coordenador Diocesano da Catequese, Célio Reginaldo Calikoski, o assessor diocesano, padre Sidnei Reitz, demais membros da Equipe Diocesana, e os coordenadores paroquiais. “Tratamos do novo formato da Catequese que a Diocese irá assumir. Dessa forma, a Diocese trabalhará a catequese dentro de uma inspiração catecumenal. As celebrações das Crismas e das Primeiras Eucaristias acontecerão a partir dos meses de abril e maio, iniciando no período do Tempo Pascal”, afirmou Célio Calikoski.
EM ABRIL
Sul
30/04 - Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - São Mateus do Sul
CRISMAS EM MAIO
05/05 - Paróquia São Carlos Borromeu - Paula Freitas
06/05 - Paróquia São Miguel Arcanjo - Porto Vitória
07/05 - Paróquia Sagrado Coração de Jesus e Paróquia Sant’Ana - Cruz Machado
12 e 13/05 - Paróquia Senhor Bom Jesus - Rebouças
13/05 - Paróquia Sagrado Coração de Jesus - Rio Azul
14/05 - Paróquia São Pedro e Paróquia São Joaquim e Sant’Ana - Mallet e Paulo Frontin
19/05 - Paróquia Sagrada Família de Nazaré - União da Vitória
20/05 - Paróquia Nossa Senhora das Graças - General Carneiro
21/05 - Paróquia Santa Bárbara e Paróquia Santo Antonio - Bituruna e Santo Antonio do Iratim
27/05 - Paróquia São José Castíssimo Esposo da Virgem Maria - Antonio Olinto
28/05 - Paróquia São João Batista - São João do Triunfo
CRISMAS EM JUNHO
03/06 - Paróquia Nossa Senhora da Salette e Paróquia São Judas Tadeu - União da Vitória
04/06 - Paróquia Nossa Senhora de Fátima e São Sebastião - União da Vitória
10/06 - Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Rio Claro do Sul
Estimado (a) leitor (a)! Nas edições de 2022 do “EM” refletimos sobre aspectos da ABP – Animação Bíblica da Pastoral que vem sendo articulada em toda a Igreja, em nível nacional, regional e diocesano. Queremos recordar que a ABP quer fazer parte de uma pastoral de conjunto, e contribuir para uma melhor evangelização e concretização do nosso Plano Diocesano de Ação Evangelizadora. E todos nós, cristãos batizados e membros da Igreja, somos responsáveis por incentivar e ajudar a construir uma relação familiar com a Palavra de Deus, individualmente, atuando nas diversas atividades pastorais e no anúncio da Palavra.
Para isso se tornar realidade contamos com uma equipe da ABP diocesana, formada por representantes das paróquias, que está articulando junto à cada paróquia a formação de uma equipe paroquial da ABP. Assim como a equipe diocesana, a equipe paroquial deverá ser formada por pessoas que participem das atividades pastorais e que tenham conhecimento, amor e vivência da Sagrada Escritura.
A função das equipes da ABP será incentivar para que a vida e o discipulado do cristão, no seu compromisso com a Igreja
e com o mundo, sejam inspirados e animados pela Palavra de Deus. Será garantir que a Palavra seja a fonte que alimente e fecunde a vida das Pastorais, Movimentos e Conselhos, concretizando a ação evangelizadora do Plano Diocesano vigente.
Para alcançar esse objetivo de formarmos equipes da ABP nas paróquias, a equipe diocesana já está com encontros de formação por Setores programados para este ano.
Neste mês de março: no Setor São Mateus; Em maio: no Setor Rio Azul; Em junho: no Setor Sagrada Família; Em agosto: no Setor Bituruna; Em outubro: no Setor Catedral.
As paróquias de cada Setor deverão indicar três pessoas para participarem destes encontros e comporem a equipe paroquial da ABP.
Para o ano do Pilar do Pão: Liturgia e Espiritualidade, “a prioridade será a constituição da Pastoral Litúrgica em toda a Diocese e, consequentemente nas paróquias, caso ainda não exista ou não esteja bem constituída” (cf. PDAE, n. 158), a fim de “formar e educar todos os batizados para uma experiência autêntica e vital com o Senhor, na arte de bem celebrar, cada um de acordo com a especificidade de sua vocação” (cf. DD, n. 62).
O que é? Toda Pastoral deve conduzir o fiel à presença de Jesus Ressuscitado, animando-o a anunciar a alegria do Evangelho, com coragem e confiança. A PL é a arte de conduzir os fiéis à uma vivência mais profunda do Mistério da fé.
Dimensões – A PL atinge toda ação Pastoral: os membros das equipes de Liturgia, MECE’s, leitores, catequistas, membros das pastorais dos sacramentos e dos grupos de canto.
Meta – A PL busca dinamizar a formação litúrgica para se ter uma participação consciente, ativa e frutuosa, a fim de amadurecer a vivência de cada celebração. Ela envolve os sentidos comunitário e ministerial, catequético e missionário de toda a
Igreja local.
Na Diocese – A PL se dedica a aprofundar a Iniciação à Vida Cristã nas famílias e comunidades naquilo que cabe a Liturgia, reforçando a consciência do valor e da melhor vivência dos sacramentos e, em especial, do Dia do Senhor, por meio de formações setoriais. Compor a Comissão Diocesana de Liturgia é o próximo passo, a fim de, como fruto de uma vida litúrgica amadurecida, elaborar o Diretório Diocesano Litúrgico-Sacramental.
Na Paróquia – Visa tornar as celebrações mais expressivas, preparando as celebrações para serem mais participativas, enriquecendo espiritualmente os fiéis. Como dois braços de um mesmo rio, temos a Equipe de Pastoral Litúrgica, que junto ao pároco planeja, coordena e forma as comunidades para animar a vida litúrgica, e, as Equipes de Celebração, que fazem acontecer a celebração: diáconos permanentes e MECE’s, acólitos, coroinhas e pastorais.
No dia 04 de fevereiro, membros do Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora (CDAE), se reuniram para o primeiro encontro de 2023, na Casa de Formação, em União da Vitória.
Participando pela primeira vez do encontro, padre Alisson Marlon, animador em 2023 do Pilar do Pão (Liturgia), um dos Pilares do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, conduziu o momento de oração, inspirado no Sl. 68, 4-11, 20-21.
Dom Walter Jorge, bispo diocesano, continuando com um espaço de meditação motivou os participantes a sentirem a presença de Jesus, como força animadora viva da Igreja. “Não somos nós quem conduzimos a Igreja, é Jesus. Precisamos pedir a força para ele nos animar, alegrando-nos no que fazemos. Precisamos ser cristãos felizes, de rosto alegre, alegres no Senhor, como cantava o Salmista”, dizia Dom Walter. Com a presença de 26 membros, entre coordenadores, e assessores das Pastorais, Movimentos e Organismos na Diocese, o encontro seguiu com a fala do padre Alisson Marlon, que expôs algumas forças e fraquezas existentes na Diocese e na Igreja como um todo, em torno da Dimensão Litúrgica da Igreja, Dimensão que será trabalhada na Diocese neste ano, no ‘Pilar do Pão’. “Temos setores a serem melhorados como a organização de uma Pastoral Litúrgica, a construção de um Diretória Litúrgico, a formação de mentalidade na Catequese para uma participação efetiva das celebrações, e a busca consciente
dos sacramentos”, dizia o padre Alisson.
Segundo o padre, o foco de trabalho em 2023, baseado no Plano Diocesano é aprofundar a formação para uma efetiva Iniciação à Vida Cristã, fazendo as pessoas serem cativadas pela vida de Igreja. Formações litúrgicas com encontro de Setores, bimestrais, com material impresso e digital para auxiliar as formações nas matrizes e comunidades estão programados para este ano. Para isso, o primeiro passo será montar uma Equipe Litúrgica Diocesana, a qual irá formar Equipes Paroquiais.
Segundo padre Alisson, após a formação dessas equipes e a construção de uma formação de consciência serão dados os primeiros passos para elaboração de um Diretório Litúrgico, em 2024.
Ao final do encontro Ivone Pasqualli, coordenadora da Cáritas falou dos projetos que o Órgão vem realizando e do Projeto de arrecadação de cartelas de remédios nas paróquias da Diocese, para ajudar em projetos da Cáritas. Tal arrecadação vem sendo feita também pela Pastoral Familiar da Paróquia Santa Bárbara, em Bituruna.
O próximo encontro com os membros do CDAE está marcado para o dia 06 de maio, na Casa de Formação.