JORNAL DIOCESANO COMPLETA 65 ANOS DE HISTÓRIA
Eu, Diácono Permanente Ulysses Antônio Sebben, um dos fundadores do Estrela Matutina, em 1958, parabenizo os responsáveis pela sua continuidade e magnífica redação.
Igualmente destaco o grande apoio que sua publicação tem recebido pelos Excelentíssimos Bispos e padres de nossa Diocese.
Sabemos da grande importância que jornal representa, especialmente aos mais simples, que, através dele tomam conhecimento dos acontecimentos de nossa Igreja Particular. Sua continuidade é, por demais, valiosa. Parabéns pelos seus 65 anos de história.
Conheça essa bela história, nas pgs: 06 e 07.
Ainda nesta edição...
MISSÃO
VOCAÇÃO
Série B | Nº 289 | 10.000 exemplares Boletim Informativo da Diocese de União da Vitória | Maio de 2023
Sociedade de Cristo acolhe novos seminaristas. Pág. 11
Unção dos Enfermos: saiba mais sobre este Sacramento. Pág. 11
Cáritas e Pastoral da Sobriedade em ação. Pág. 05
PASTORAIS SACRAMENTO
Veja fotos das Missões em Paula Freitas. Pág. 08
Diác. Ulysses Sebben
Editorial
Em maio de 1958 era publicada a 1ª Edição deste Jornal - Estrela Matutina iniciando um serviço paroquial na Igreja Sagrado Coração de Jesus, de União da Vitória, de informar e formar os fiéis católicos.
Na primeira edição o então padre na época, Francisco Filipak escrevia no editorial a seguinte mensagem, intitulada “Salve Estrela Matutina”: “Apresentamos o primeiro número da novel revista “Estrela Matutina”, editada sob a égide de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e de Santo Antônio, padroeiro da Congregação Mariana de União da Vitória. Como a estrêla guia o viajor nas noites escuras, assim também esta revista terá por objetivo guiar e esclarecer os leitores amigos. Estão de parabéns a Paróquia e a Congregação Mariana de União da Vitória que com esta publicação marcam um passo a mais na senda do progresso espiritual e cultural”.
Esses passos alcançaram com a publicação jubilar deste mês, 65 anos de trajetória até os dias de hoje. É motivo de júbilo o serviço evangelizador que o Estrela Matutina promoveu nesses anos comunicando aos fiéis os fatos que a região e a Igreja Particular de União da Vitória viveu, oferecendo ainda tantos conteúdos de formação para o amadurecimento na fé de nossos diocesanos.
Para deixar registrado, valorizar e fazer memória deste acontecimento, bem como fazer a geração atual conhecer essa história, o Estrela deste mês traz nas páginas centrais desta edição, um resumo histórico dos passos dados por este Jornal nesses 65 anos, descrevendo sua criação, mudanças, pausas na impressão, e seu acervo histórico.
Informações ainda mais completas trouxemos no ano de 2018, quando do aniversário de 60 anos do Jornal, onde abordamos nas edições de maio e junho daquele ano, sua história completa, com entrevistados e colaboradores. Essas edições o leitor ou interessado pode acessar no site da Diocese, no Menu ‘Comunicação’, ou clicando no Jornal do mês atual, na página inicial do Site, indo para a página do Estrela Matutina.
Ao final deste editorial resta-nos mesmo agradecer à cada pessoa que de algum modo fez e faz parte desta história, desde seus criadores, que inspirados pela Providência Divina desejaram criar este Órgão de Informação, diretores, editores, redatores, diagramadores, e patrocinadores. Juntos todos foram e são responsáveis por manterem a história viva, por darem voz e visibilidade a ação de Deus na história, em particular em nossa região e Igreja Particular de União da Vitória.
Que o Espírito Santo, doador dos Sete Dons e inspirador dos Carismas, continue a nos inspirar, e que Maria, a Estrela da Manhã – Estrela Matutina, nos guie em novos e ousados projetos de tornar encarnada a Palavra e o Reino de Deus em nossa Igreja.
Parabéns ao Jornal Diocesano – Estrela Matutina, pela história que faz e pela missão que cumpre em todos esses anos, de contar as histórias de nossa realidade diocesana.
Marcelo S. de Lara Editor-Chefe
Em Destaque
Assuntos da 60ª Assembleia da CNBB
QUASE 500 BISPOS ESTIVERAM EM APARECIDA
Reunidos de 19 a 28 de abril, em Aparecida – SP, quase 500 bispos de todo o Brasil participaram da 60ª Assembleia Geral da CNBB. Na totalidade estavam 326 bispos ativos e parte dos 157 bispos eméritos.
A data foi notável para a Conferência com a edição de número 60 das Assembleias Gerais, iniciadas em agosto de 1953, em Belém (PA).
Nos dez dias que estiveram reunidos, os bispos trataram de mais de 20 assuntos relacionados à Igreja, além de realizarem eleições para 20 funções/serviços à CNBB: 4 membros da Presidência; 12 presidentes das Comissões Episcopais permanentes; 2 representantes da CNBB no Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), um titular e suplente; e 2 bispos para o Sínodo sobre a Sinodalidade, em Roma.
No 3º dia o episcopado celebrou a primeira missa com os textos da 3ª edição do Missal Romano, que está aprovado e em fase de impressão depois de um processo de tradução que levou 19 anos.
As Comunidades de todo o Brasil têm até o 1º Domingo do Advento deste ano para começarem a usar o novo Missal.
Esse processo começou em 2022, após a promulgação pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica. Desde então, foram anos de trabalho da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel). A 3ª Edição foi aprovada pelos bispos na 59ª Assembleia Geral da CNBB e encaminhada ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, em dezembro de 2022. A confirmação da Santa Sé foi publicada em 17 de março deste ano.
Dom Edmar Peron, bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia, diz que não se trata de um “novo missal” inaugurando uma nova forma de liturgia, como em 1965, pós Concílio Vaticano II, mas a tradução da 3ª edição típica do missal pós Concílio Vaticano II, também chamado Missal de Paulo VI. “Essa 3ª edição tem o objetivo de incorporar as disposições litúrgicas e canônicas desde a segunda edição típica, de 1975”, explicou.
Outro assunto que refletiu as Comunidades de todo o Brasil foi o Sínodo convocado pelo Papa Francisco para 2024, que exigiu a elaboração de uma Síntese das Igreja Particulares na Fase Diocesana.
Com a Etapa Continental encerrada em 31 de março, será elaborado o Instrumento de Trabalho para a 1ª Sessão da Assembleia Sinodal a
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Diretor
Dom Walter Jorge Pinto
Editor-Chefe
Francisco Marcelo S. de Lara
ser realizada de 4 a 29 de outubro deste ano, e deve ficar pronto ao final de maio. O texto trabalhado de 21 a 23 de março pelos secretários gerais e presidentes das Conferências Episcopais, enviado à Secretaria do Sínodo, está disponível no site do Celam. Os delegados brasileiros levaram para a Etapa Continental do Sínodo 10 prioridades. No Brasil 261 dioceses enviaram suas sínteses, o que representa 93% do total.
Ainda no 6º dia de trabalhos da Assembleia Geral foi anunciado o novo Presidente da CNBB entre 2023 e 2027. Com 210 votos foi eleito dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) que assume a presidência no lugar de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte – MG.
Tradicionalmente nas Assembleia, os bispos e cardeais brasileiros dirigem também uma Mensagem ao Povo de Deus, destacando pontos importantes que a sociedade brasileira vive no momento. “Reafirmamos nossa profunda confiança no povo brasileiro. Não tenhamos medo. A esperança é a nossa coragem! Sejamos semeadores de mudança, de solidariedade e de vida”, diz um dos trechos da Mensagem.
No dia 26 de abril, os bispos receberam para uma Celebração, representantes de diversas religiões: dos Mulçumanos, da Família Abraâmica; da Igreja Evangélica Presbiteriana Independente; da Igreja Luterana; o vice-presidente do Conselho Nacional das Igrejas Cristas (Conic); representante Judeu; representante da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil; e da Igreja Presbiteriana.
Da Diocese de União da Vitória, Dom Walter Jorge, gravou uma Mensagem aos seus Diocesanos dizendo que carregava em seu coração as alegrias e anseios da Diocese na Assembleia, e partilhou a riqueza da comunhão episcopal mesmo na diversidade de pensamentos e de caminhos pastorais, devido às diferentes realidades brasileiras.
Redatores
Dom Walter Jorge Pinto
Pe. Alisson M. de Moura
Pe. João Henrique Lunkes
Pe. Joviano José Salvatti
Pe. Sidnei José Reitz
Francisco Marcelo S. de Lara
Jozeane Zbytkowski
Diagramação e Arte Final
Agatha Przybysz
Tiragem
10.000 exemplares
Revisão
Pe. Abel Zastawny
Francisco Marcelo S. de Lara
Impressão
Gráfica Grafinorte - Apucarana/PR
(41) 9 9926 1113
Fundado em 15 de maio de 1958, por Dr. Mário José Mayer e Ulysses Sebben.
Estrela Matutina - Editorial - Maio de 2023 2 EXPEDIENTE
Palavra do Bispo A Assembleia dos Bispos e a Igreja no Brasil
Nós, bispos da Igreja Católica no Brasil, estivemos reunidos em Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, de 19 a 28 de abril. Foi a 60ª Assembleia, a qual se deu em clima de grande fraternidade e em torno de uma extensa pauta. Foi também uma Assembleia eletiva, na qual a nova presidência da CNBB, bem como os presidentes das Comissões Episcopais foram eleitos.
Representando o Papa Francisco, estava presente o Sr. Núncio Apostólico no Brasil, Dom Gianbattista Diquattro e, representando os Organismos do Povo de Deus, tais como a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a Conferência Nacional dos Leigos e Leigas do Brasil (CNLB), a Conferência Na-
cional dos Presbíteros (CNP), além de vários outros, também estavam presentes os seus presidentes, os quais, junto conosco, formavam o bonito mosaico que representa a Igreja Católica, Igreja viva, pulsante e que se move pela força do Espírito Santo, que a inspira, anima e conduz.
Terminada a Assembleia e refletindo sobre a riqueza deste acontecimento eclesial de grande importância, quero louvar a Deus, que em seu Filho, Jesus Cristo, quis que seus filhos formassem a Sua Igreja, como podemos ouvir Jesus afirmar em Mt 16,18: “Eu digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e os poderes do inferno não poderão destruí-la. ”
A Igreja da multidão dos leigos e leigas, dos padres e diáconos, dos religiosos e religiosas, do Papa e dos bispos caminha há dois mil anos na História, e mesmo tão combatida, de fato nunca foi destruída. Apesar de suas muitas falhas, uma vez que é constituída pela fragilidade do humano, segue anunciando o Evangelho da salvação às inúmeras gerações que se vão sucedendo no tempo; segue proclamando que Jesus morreu e ressuscitou para a nossa salvação e conclamando todo homem e mulher à necessária conversão dos seus pecados.
Ao enfrentar o mal presente no mundo, a Igreja se sente interpela-
da por Deus a denunciar profeticamente as forças diabólicas presentes nas estruturas criadas para permitir a acumulação, a destruição do planeta, nossa Casa Comum, a opressão e empobrecimento de milhões de pessoas em nome do lucro e tantas outras mazelas que fazem com que o mundo ainda não reflita a imagem do Reino de Deus que Jesus veio implantar.
Esta é a Igreja, que por meio dos seus bispos e contando com a presença das outras forças do Povo de Deus, se reuniu em Aparecida, realizou a 60ª Assembleia do seu episcopado, rezou todos os dias o Santo Terço e celebrou a Santa Missa com os fiéis. Esta é a Igreja do anúncio de Jesus Cristo e do seu Reino e da denúncia do pecado; Igreja herdeira dos Apóstolos, dos primeiros cristãos e que, em continuidade a eles e na fidelidade ao seu Senhor, sabe que não pode se omitir diante do mal que afronta a proposta de vida em abundância querida por seu Mestre e Senhor (Cf. Jo 10,10).
Alegro-me profundamente por fazer parte desta Igreja, por ter estado em Aparecida, por perceber claramente a ação do Espírito Santo conduzindo esta obra divina, seja a Assembleia dos seus Bispos, seja cada grande ou pequena comunidade onde se encontra esta Igreja. Sei também que, apesar dos mares tão revoltos que hoje navegamos, Jesus Cristo jamais deixará de conduzi-la por meio deste mesmo Espírito.
Estrela Matutina - Caderno 1 - Maio de 2023 3
Dom Walter Jorge Bispo Diocesano
“
Alegro-me profundamente por ter estado em Aparecida, por perceber a ação do Espírito conduzindo, seja a Assembleia dos Bispos, seja cada comunidade onde se encontra a Igreja
“
Orando com os Salmos
Salmo 143 (144)
Oração pela vitória e pela paz
1 Bendito seja o Senhor, meu rochedo, † que adestrou minhas mãos para a luta, e os meus dedos treinou para a guerra!
2 Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo; é meu escudo: é nele que espero, ele submete as nações a meus pés.
3 Que é o homem, Senhor, para vós? † Por que dele cuidais tanto assim, e no filho do homem pensais?
4 Como o sopro de vento é o homem, os seus dias são sombra que passa.
5 Inclinai vossos céus e descei, tocai os montes, que eles fumeguem.
6 Fulminai o inimigo com raios, lançai flechas, Senhor, dispersai-o!
7 Lá do alto estendei vossa mão, † retirai-me do abismo das águas, e salvai-me da mão dos estranhos;
8 sua boca só tem falsidade, sua mão jura falso e engana.
9 Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, nas dez cordas da harpa louvar-vos,
10 a vós que dais a vitória aos reis * e
Catequese
RITOS DE ENTREGA
Continuando nossa formação sobre a relação inseparável entre catequese e liturgia e vice-versa, chega a vez de tratarmos da entrega do Símbolo da Fé: o Creio.
salvais vosso servo Davi.
11 Da espada maligna livrai-me e salvai-me da mão dos estranhos; sua boca só tem falsidade, sua mão jura falso e engana.
12 Que nossos filhos, quais plantas viçosas, cresçam sadios, e fortes floresçam! As nossas filhas, colunas robustas, que um artista esculpiu para o templo.
13 Nossos celeiros transbordem de cheios, abastecidos de todos os frutos! Nossas ovelhas em muitos milhares se multipliquem nas nossas campinas!
14 O nosso gado também seja gordo! † Não haja brechas em nossas muralhas, nem desterro ou gemido nas praças!
15 Feliz o povo a quem isto acontece, e que tem o Senhor por seu Deus!
Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém!
COMENTÁRIO DO SALMO
Quem já não experimentou o auxílio de Deus em uma causa o qual precisava? Você que já sentiu a mão de Deus lhe protegendo pode testemunhar isso. Como é bom, como é prazeroso poder agradecer ao Senhor por uma situação abençoada, protegida, livrada.
Mesmo trilhando por caminhos de justiça podemos cair em armadilhas tramadas pelo mal, por isso, a importância de andarmos e pedirmos a proteção divina.
Em um contexto de guerra, o autor do Salmo, que pode ser o próprio rei Davi, ou alguém se referindo a ele, agradece a Deus pela vitória em uma batalha, e nes-
se agradecimento consegue perceber o bem e os frutos que lhe deram essa vitória: a proteção à família, à propriedade e à sua própria vida.
Trilhemos o caminho do bem, agindo como servos de Deus e termos Dele a proteção. (Reze a Deus esse Salmo).
Nas edições passadas tratamos dos Ritos de Entrega aos catequizandos: da Palavra, da oração do Pai-Nosso, dos Mandamentos e da Ave-Maria.
ENTREGA DO SÍMBOLO DA FÉ
Chega o momento em que os catequizandos estão em condições de receber o Símbolo da Fé, em outras palavras, terem claro qual é a sua fé, em que de fato cada um deposita a sua confiança. Cada catequizando terá em mãos o motivo de sua esperança, a referência através da qual ele vive aquilo que vive. Ser-lhe-á entregue o motivo pelo qual ele se deita e se levanta em cada dia de sua vida. Essa entrega está prevista para a 1ª etapa de preparação para o sacramento da Crisma.
É importante que o catequizando compreenda que a fé é sim um ato profundamente pessoal e comunitário. De um lado, cada um responderá pessoalmente a Deus, que estabelece uma relação para com cada um de nós. De outro, todos nós que respondemos e nos confiamos a este Deus, fazemo-lo de modo comunitário.
Sendo assim, a comunhão na fé tem necessidade duma linguagem comum da fé para que possamos pronunciá-la e anunciá-la numa confissão de fé comunitária. Desde as origens, a Igreja apostólica exprimiu e transmitiu a sua própria fé em fórmulas breves e normativas para todos (cf. Rm 10,9; 1Cor 15,3-5; etc.). Mas bem cedo a Igreja quis também recolher o essencial da sua fé em resumos orgânicos e articulados, destinados sobretudo aos candidatos ao Batismo.
PROFISSÕES DE FÉ; CREIO; SÍMBOLOS DA FÉ, O QUE É?
cação. As duas partes eram justapostas para verificar a identidade do portador. O «símbolo da fé» é, pois, um sinal de identificação e de comunhão entre os crentes. «Symbolon» também significa resumo, coletânea ou sumário. O «símbolo da fé» é o sumário das principais verdades da fé. Por isso, serve de ponto de referência primário e fundamental da catequese.
VIVER DA FÉ E NÃO APENAS DIZER A FÉ
Infelizmente, sabemos que quando se reza o creio, em geral se faz de modo mecânico, rotineiro. É mais um formulário decorado, do que uma experiência vital e decisiva para nós. Dessa maneira, há que se orientar nossos catequizandos para a concretude de nossa fé. Não basta aprender fórmulas universais com os artigos da fé que são necessários para a proclamação pública da fé, mas precisa-se experimentar o valor decisivo que a fé gera em nós. A fé é uma entrega dinâmica diária e confiada em Deus, e não apenas um atestar de Sua existência. Não só creio que Deus existe, mas que Deus existe, vive e me ama e a Ele eu me entrego confiadamente.
Então, a entrega do Símbolo da Fé, significa entregar para o catequizando, o núcleo de nossa fé, a saber: uma história de amor de Deus por todos nós e por toda criação. E essa história tem três partes: Criação (Pai), Salvação (Filho) e Realização (Espírito Santo). Deus Pai é o criador de toda essa maravilha da criação da qual nós fazemos parte. Deus Filho Jesus Cristo, veio nos salvar da perdição que nosso pecado nos fez experimentar, pelo mal uso que fazemos da liberdade. Deus Espírito Santo, que realiza no hoje da vida, tudo aquilo que Deus continua a nos oferecer no seu desígnio de amor e misericórdia para com todos nós. Ao entregar o Símbolo da fé entregamos uma história de amor de Deus por você e por mim; por todos nós.
Organizado por:
Marcelo S. de Lara PASCOM
ANIVERSARIANTES
NASCIMENTO
09.05.1972 – Pe. Evaldo P. Karpinski
28.05.1943 – Pe. Abel Zastawny ORDENAÇÃO
12.05.2012 – Pe. Evaldo P. Karpinski
16.05.2009 – Pe. Fabiano Bulcovski
16.05.2009 – Pe. Mauro S. P. dos Santos
17.05.1983 – Pe. Henryk Bazis
27.05.2017 – Pe. Emerson G. de Toledo
29.05.2021 – Pe. José Damião dos S. Souza
Jalci Levis
28.06.2003 – Pe. Sidnei José Reitz
FALECIMENTO
11.06.2021 – Dom Walter Michael Ebejer
A estas sínteses da fé chamamos de «profissões de fé», porque resumem a fé professada pelos cristãos. Chamamos também de «Credo», pelo fato de normalmente começarem pela palavra: «Creio». E igualmente as chamamos de «símbolos da fé», porque a palavra grega «symbolon» significava a metade dum objeto partido (por exemplo, um selo), que se apresentava como um sinal de identifi-
4 Estrela Matutina - Caderno 1 - Maio de 2023
NASCIMENTO 05.06.1982 – Pe. Nelson José Kovalski 16.06.1979 – Pe. Sidnei José Reitz 23.06.1988 – Pe. João Francisco Sieklicki ORDENAÇÃO
– Diácono
28.06.2014
JUNHO MAIO
As suas mãos foram treinadas para a luta, quando venceu o mundo conforme disse: eu venci o mundo (Sto. Hilário).
Pe. Sidnei J. Reitz Assessor da Pastoral Catequética
Cáritas divulga projetos em ação na Diocese
Ampliando suas ações e atuação na Diocese, a Cáritas Diocesana, com os núcleos de União da Vitória e São Mateus do Sul vem planejando diversos projetos a serem desenvolvidos nas Comunidades Paroquiais, além daqueles que estão em funcionamento desde a implantação da Cáritas na Diocese.
No dia 27 de maio uma reunião do Conselho Diocesano da Cáritas, em União da Vitória irá preparar um projeto de Divulgação do Pilar da Caridade, um dos Pilares do Plano Diocesano que será vivenciado, em 2024. “Nossa intenção é criar um plano de divulgação da Cáritas na Diocese, e a visita às Paróquias para falarmos desse Organismo que muito ajuda as pessoas mais necessitadas está inclusa nesse projeto”, confirma Ivone Pasqualli, Diretora da Cáritas na Diocese.
Entre os projetos em funcionamento estão: O Sopão Solidário e arrecadação de cestas básicas que se dão na Igreja Catedral, na Paróquia Nossa Senhora da Salette, em União da Vitória, e na Vila Bom Jesus, em São Mateus do Sul, onde também funciona um pequeno bazar de roupas para ajudar as ações sociais.
Na localidade de Vila Bom Jesus essa ação social vinha sendo desenvolvida por membros da Associação Vicentina, que passou os trabalhos para a Cáritas. Também nos dias do Sopão, uma psicóloga voluntária, membro da Pastoral da Sobriedade, presta atendimento no local para quem necessitar algum acompanhamento.
No Bairro Limeira, em União da Vitória, na igreja Nossa Senhora das Dores, e em duas escolas municipais da cidade, um trabalho de Horta Comunitária está em funcionamento. Com ajuda de voluntários, pessoas que doam mudas e do-
ações em dinheiro, colaboram para que legumes e verduras possam atender as famílias mais carentes.
Esse trabalho com a Horta pretende ser estendido, construindo-se espaços de formação, ensinando pessoas a cultivarem hortas em suas casas, aproveitando locais possíveis para o cultivo.
No mês de abril, a Cáritas Diocesana recebeu da Cáritas Nacional dois Tablets. Com eles, a Cáritas Diocesana poderá realizar o cadastro das famílias e registrar outras informações que ajudarão no controle sobre as famílias atendidas, dentro de um projeto chamado Pão Nosso.
BUSCANDO MAIORES RECURSOS
Além das doações recebidas de voluntários e arrecadações em bazares e outras campanhas, a Cáritas está sendo cadastrada junto ao Nota Paraná, do Governo do Estado, para receber valores destinados pelas pessoas nesse Cadastro.
Ainda há também a Campanha do Blister, embalagens de alumínio dos remédios, que a Cáritas está incentivando as pessoas a juntarem e repassarem para a Cáritas.
Com a venda em grande quantidade para uma empresa em União da Vitória que os utiliza para a confecção de portas e rodapés, a Cáritas poderá angariar maior subsídio financeiro para seus projetos e para construir um espaço para sua sede.
Nesta matéria você encontra um QRCode para doação em dinheiro direto para a Conta da Cáritas Diocesana. Faça parte desta ação você também.
Pastoral da Sobriedade monta Equipe Diocesana
Nos dias 22 e 23 de abril, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em São Mateus do Sul acolheu um encontro a nível diocesano sobre a Pastoral da Sobriedade.
Visando implantar a Pastoral nas paróquias da Diocese, leigos das diversas paróquias se fizeram presentes no encontro formativo que durou dois dias e foi assessorado por membros da Equipe do Regional do Paraná da Pastoral da Sobriedade, Marcelo Esteves, coordenador, e Claudimar Barbosa, vice-coordenador.
“Nossa formação traz a história da Pastoral em todo o Brasil e no Paraná, apresenta suas frentes de ação, seus fundamentos e organização, para ajudar os novos grupos de autoajuda a terem conhecimento da Pastoral, a qual foi definida pela CNBB também como um Organismo, vendo ela como uma necessidade e urgência a se ter nas paróquias, por ser uma urgência social de ajuda às famílias”, explicou o Coordenador.
Celebrando 25 anos de criação no Brasil, naquele sábado dia 22, a Pastoral teve início em 1998, por iniciativa de Dom Irineu Danelon, na época bispo diocesano da
Diocese de Lins, São Paulo, o qual presenciou em sua família o drama de familiares presos à dependência química. Visando esse cuidado com as pessoas e suas famílias, decidiu dar início à uma Pastoral que trabalhasse a Sobriedade em todos os âmbitos da vida humana, não apenas na dependência química, mas em qualquer outro tipo de dependência.
“Tendo ela també uma fundamentação teológica e bíblica, a Palavra de Deus é fundamento da recuperação do dependente e do acompanhamento com os familiares”, disse também o vice-coordenador regional, Claudimar.
No Brasil, a Pastoral tem hoje mais de 1.500 grupos e está presente em 10 dioce-
ses no Paraná.
A Diocese de União da Vitória, buscando ampliar suas ações na ação social evangelizadora, deseja ampliar essa ação, tendo em vista que no próximo ano, entra em vigor o Pilar da Caridade, um dos Pilares do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora da Diocese.
Convidados então pelo padre Iomar Otto, assessor da Pastoral da Sobriedade na Diocese, a equipe regional esteve presente para ajudar a iniciar o primeiro grupo a nível diocesano. Com pessoas de algumas paróquias da Diocese presentes, foi possível dar esse primeiro passo, ficando constituída a Equipe Diocesana com as seguintes pessoas: Padre Iomar Otto, assessor; Denise Maria Biesczad, da paróquia São Mateus, coordenadora; José Denilson Ferreira de Andrade, de Rio Azul, vice-coordenador; Josefa de Fátima Rafalski da Cruz, da Paróquia São Mateus, secretária; e João Maria Andrade, da Paróquia Perpétuo Socorro, tesoureiro.
Os Grupos de autoajuda da Pastoral da Sobriedade devem se encontrar semanalmente para suas reuniões.
5 Estrela Matutina - Caderno 2 - Maio de 2023
O Encontro aconteceu no Salão da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em São Mateus do Sul.
Jornal da Diocese celebra 65 anos
O INÍCIO
Fundado em maio de 1958, com sua primeira Edição impressa no dia 15 de maio daquele ano, o Jornal Estrela Matutina iniciou suas atividades como um informativo da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de União da Vitória, hoje a igreja Catedral.
Naquela época, a Paróquia pertencia à Diocese de Ponta Grossa, vindo a Diocese de União da Vitória a ter seu início apenas em 1977.
Participantes de um Movimento chamado Congregação Mariana Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Santo Antônio formado por diversos homens, motivada por padres missionários redentoristas que passaram em missão pela cidade de União da Vitória em 1937, os senhores Mário José Mayer, (in memoriam), e o senhor Ulysses Antonio Sebben, hoje com 90 anos de idade, Diácono Permanente da Diocese, que auxilia na Catedral, tiveram a inspiração de produzir um Boletim Informativo da Paróquia na época.
“Em uma das reuniões da Congregação, Mário José Mayer, hoje falecido, que era o presidente, e eu, tomamos a inciativa de fazer um boletim da Matriz Sagrado Coração de Jesus. Mário Mayer tinha um amigo em Curitiba chamado Paulo Moser que mandava fazer os clichês e montava o jornal. Fazíamos os textos aqui em máquinas de datilografia, enviávamos por ônibus para Curitiba e lá montavam os clichês e mandavam o jornal para impressão na Gráfica”, relata Sebben, Esses membros da Congregação Mariana, inspirados em um dos títulos dados a Nossa Senhora na Ladainha, deram ao Jornal o nome de Estrela Matutina. “Em uma das reuniões pensamos em dar o nome ao jornal. Como Maria tem vários títulos, um deles é Estrela Matutina, ou seja, Estrela da Manhã, que traz a ideia da Mãe que nos guia até Jesus e em nossa caminhada na terra, demos esse nome. Foi providencial, porque o jornal busca conduzir os leitores pela formação”, declarou Sebben.
Assim se referia o texto de sua apresentação no primeiro número, em maio de 1958, escrito na época pelo então vigário paroquial da Matriz Sagrado Coração, padre Francisco Filipak. “Como a estrela guia o viajor nas noites escuras, assim também esta revista terá por objetivo guiar e esclarecer os leitores amigos”.
PAUSAS NA CIRCULAÇÃO
Para quem acompanhava o Jornal desde 1958 dando passos, crescendo em seus conteúdos, alternando sua tiragem de quinzenal a edições mensais, e que em maio de 1960 estava com 12 páginas de conteúdo, não imaginava que nove anos mais tarde iria se silenciar por um período de três anos e pouco. “No dia 02 de maio de 1969, veio um novo padre para a Matriz Sagrado Coração de Jesus. Era
um padre novo de idade, chamado Paulo Xavier Machado, que ficou somente até 1971, mas que nesse período extinguiu com a Congregação Mariana, dizendo que era algo ultrapassado. Junto com ela interrompeu também, no final de 69, a confecção do jornal Estrela Matutina”, lembra Ulysses Sebben lamentando o episódio. *Destacamos que a pesquisa não encontrou exemplares nem avulsos nem encadernados dos anos de 1963-1972
Passado esse episódio, registros revelam a primeira publicação do Estrela Matutina, em agosto de 1973, quando do seu aniversário de 15 anos de fundação. Nesta publicação, o jornal era feito em um formato reduzido como um pequeno caderno até 1977, ano em que o Estrela anunciava na Capa a Instalação da Diocese de União da Vitória, com a foto do seu primeiro bispo. Sua próxima edição encontrada nos registros, de agosto de 1978, já traria um formato maior, anunciando ser a partir de então, um Boletim da Diocese de União da Vitória.
UM JORNAL DIOCESANO
Assumindo a Diocese de União da Vitória, em 06 de março de 1977, Dom Walter Michael Ebejer, soube do Jornal, e viu nele uma oportunidade de formar unidade na nova diocese. “Este Jornal era da Catedral quando cheguei. Pedi para seu Mário José Mayer para tornamos ele um boletim da Diocese, pois com ele poderíamos informar e formar as lideranças leigas e circular informações das ações da diocese para muita gente das comunidades e paróquias”, contou Dom Walter (in memoriam), em entrevista quando dos 60 anos do jornal, em 2018.
Como na época as edições eram mais espaçadas, foi na edição 243, de agosto de 1978 que se registrou a informação no próprio Jornal, que o Estrela Matutina se tornara então um Boletim Informativo da Diocese.
Contudo, por uma questão financeira, o Estrela deu uma nova trégua em sua circulação. Conforme registrado no livro Tombo número 1 da Diocese, o jornal teria parado por 15 anos e meio desde a sua última publicação em março/ abril de 1982. Segundo registros, no dia 20 de outubro de 1997, Dom Walter
6 Estrela Matutina - Caderno 2 - Maio de 2023
Original do 1º Exemplar do Estrela Matutina.
1º Versão do Estrela em 1973, após ter parado a circulação em 1969.
fez uma reunião com o senhor Antônio Marcos Benvenutti e a senhora Irene Mendes para se definir o reinício da publicação do Estrela Matutina.
UMA NOVA FASE
Depois de praticamente 15 anos sem a publicação de nenhum impresso, em maio de 1994 surge um informativo produzido pelo Seminário Diocesano, que tinha o objetivo de ser uma ponte entre o Seminário e os vocacionados. Denominado de ‘Cristo Chama’, foi publicado de maio de 1994 a outubro de 1997, fato e instrumento que prepararia a retomada do Estrela Matutina.
Na primeira publicação da Série B do Estrela Matutina, em novembro de 1997, Dom Walter Ebejer, em um artigo na capa, explicava aos leitores o motivo da parada do Jornal por tantos anos. “A pergunta costumeira que o leitor faz: por que então parou sua publicação? - O motivo principal era financeiro: ” respondia o bispo na edição, tecendo outros comentários.
A CIRCULAÇÃO ATUAL DO ESTRELA
Buscando ser o mais atrativo possível aos leitores, o Estrela Matutina veio nesses anos melhorando seus conteúdos e também seu Layout (disposição de conteúdo). Do preto e branco, suas páginas se tornaram coloridas. Houve também um aumento na quantidade de páginas e sua abrangência atinge atualmente mais de 400 comunidades pertencentes às 25 paróquias da Diocese, formada por 13 Municípios e 02 Distritos.
Entre suas pausas na impressão, lembramos o ano de 2020, quando houve a Pandemia da Covid – 19, e o Jornal precisou parar sua impressão por um ano, sendo mantido apenas em arquivo digital a partir da edição de abril daquele ano, pois não era aconselhável repassar materiais de mão em mão, evitando o contágio do Coronavírus.
Na retomada de sua impressão em 2021, a partir da edição de março, houve a redução de 16 para 12 páginas, sendo mantida até hoje.
A discussão de se manter a circulação do jornal impresso é sempre retomada também no ambiente da igreja, tendo em vista que outras plataformas de acesso a informação estão ao alcance das pessoas, e por este motivo muitos jornais laicos também encerram sua impressão. Contudo, a Diocese de União da Vitória ainda vê otimização na circulação impressa de seu Jornal, percebendo que em muitas localidades do interior o uso do jornal como meio de formação para as lideranças leigas é um instrumento mais prático e eficaz do que na plataforma digital, tendo realidades que a internet e o acesso a celular para muitos ainda não são uma realidade. Mas outras avaliações podem mudar para frente essa decisão.
Outro fator importante na continuidade das impressões é o registro histórico que o Estrela oferece para a Igreja Particular de União da Vitória, o qual trataremos a seguir.
O ACERVO DO JORNAL
Para a preservação histórica dos acontecimentos da Diocese e de ações de evangelização que se deram em nossa região, mesmo antes da Diocese ser criada, em 03 de dezembro de 1976, dois acervos completos do Estrela Matuti-
na, das edições que foram publicadas nesses 65 anos de sua criação, são guardados. Um dos acervos completos está na Mitra da Diocese, e outro na biblioteca do Seminário Diocesano Rainha das Missões, em União da Vitória.
Anualmente, as 11 edições que são publicadas são agrupadas e encadernadas. Além de comporem os dois acervos na Diocese, as encadernações são também enviadas para as bibliotecas das Universidades de União da Vitória e de Porto União, para departamentos e órgãos como a Autarquia Municipal de União da Vitória, para a Arquidiocese de Curitiba, para o Regional Sul 2 da CNBB, em Curitiba, e para o atual bispo diocesano.
Um acervo mais reduzido, com edições completas desde 2018 e algumas edições de anos anteriores também estão ao acesso do público no site da Diocese.
OS COLABORADORES
Em todos esses anos, o Jornal Diocesano tem contado com a colaboração de inúmeras pessoas, leigos, seminaristas, religiosos e religiosas, sacerdotes, diáconos e bispos, que com suas reflexões, enriquecem o Jornal.
Também no âmbito financeiro as paróquias merecem importante destaque por contribuírem para com o Jornal, o qual todas recebem, deixando os fiéis formados com os conteúdos e informados com os assuntos que percorrem a Diocese.
Junto com as paróquias, também os patrocinadores, pessoas físicas e jurídicas que em todos esses anos de história divulgaram e divulgam suas marcas, produtos e serviços contribuem financeiramente para que o Estrela Matutina possa se manter ativo como instrumento de comunicação, informação e formação aos fiéis da Diocese de União da Vitória.
Pelo apoio de todos os colaboradores nesses muitos anos de circulação do Jornal, agradecemos e louvamos a Deus pelo serviço prestado por este meio de comunicação da Igreja em seus sessenta e cinco anos de criação.
Histórico mais completo nas edições dos 60 anos: Maio de 2018 - bit.ly/3LDmWmO
Junho de 2018 - bit.ly/446vYzQ
Pesquisa histórica e fotos de: Marcelo S. Lara Editor-Chefe do Estrela Matutina
7 Estrela Matutina - Caderno 2 - Maio de 2023
Informativo do Seminário, de 1994 – 1997. A partir dele foi retomado o Estrela Matutina.
Ao fundo, parte do acervo do Estrela Matutina, junto com edições dos últimos anos.
Missões Populares Diocesanas em Paula Freitas
Dos dias 27 a 30 de abril, a Paróquia São Carlos Borromeu, de Paula Freitas, acolheu os missionários diocesanos para um trabalho de missão, projeto em vigor na Diocese pela Equipe Diocesana Missionária, animada pelo Conselho Missionário Diocesano (COMIDI).
A ação dos missionários nessas missões tem um trabalho intenso de momentos de oração preparatória para a missão, visita às famílias onde conversam e rezem juntos, palestras formativas para essas famílias, jovens e crianças, em momentos distintos, espaços de dinâmicas que também evangelizam, além dos momentos de espiritualidade, adoração e celebrações Marianas, Penitenciais e Eucarística.
A Equipe Missionária Diocesana é composta por fiéis voluntários das diversas paróquias da Diocese. Homens,
mulheres, casais, jovens que se dispões a levar às pessoas a Mensagem do Evangelho. A Equipe, hoje assessorada pelo padre Emerson de Toledo, recebe também formações e espiritualidade preparando-se para este serviço.
O propósito desta ação é animar a fé das pessoas, em sua relação pessoal com Deus e com sua Comunidade; animar a própria Comunidade Paroquial que recebe a Missão, renovando em seus fiéis o espírito de compromisso, de amor com a fé e de pertença à sua Comunidade Paroquial.
Essa mentalidade é repassada às famílias, aos jovens, e como citado aqui, às crianças, que são evangelizadas nas missões por outras crianças do Movimento da Infância e Adolescência Missionária, que dão seu testemunho de engajamento na vida de Igreja.
Mais de setenta mulheres vivenciaram o Cursilho
Vindas de Paróquias das cidades de São João do Triunfo, São Mateus do Sul, Mallet, Rio Azul e Rebouças, 75 mulheres vivenciaram o Cursilho Feminino, na Casa de Formação Cristã, em União da Vitória, nos dias 21, 22 e 23 de abril.
A Edição de número 50 do Encontro além das palestras de formação e espaços de espiritualidade, contou com a presença de um número aproximado de dez padres que auxiliaram no atendimento às confissões.
Para um público tão grande de participantes, uma grande quantidade de voluntários se dispuseram a ajudar no Encontro, somando ao todo um número de 120 pessoas no Cursilho, envolvendo voluntários também de União Vitória.
O Movimento de Cursilhos de Cristandade é assessorado na Diocese pelo padre Frei José de Jesus, que acompanhou o encontro e presidiu a Santa Missa.
8 Estrela Matutina - Caderno 2 - Maio de 2023
Crianças evangelizaram crianças, por meio de atividades e teatros.
As Missões atingiram Comunidades ainda em construção.
À frente Pe. Emerson, assessor do COMIDI, e ao fundo Pe. João Francisco, pároco em Paula Freitas
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS TEMPO COMUM
TEMPO DE GRAÇA!
“Retomamos com a liturgia o caminho do Tempo Comum. Não nos cansemos de invocar a luz e a força do Espírito Santo, para que nos ajude a viver as coisas comuns com amor e, assim, torná-las extraordinárias. É o amor que muda: as coisas comuns parecem continuar a ser comuns, mas quando são feitas com amor, tornam-se extraordinárias e, se permanecermos abertos, dóceis ao Espírito Santo, Ele irá inspirar os nossos pensamentos e ações quotidianas”. (Papa Francisco)
REFLEXÕES DO EVANGELHO
10º Domingo do Tempo Comum
O comportamento de Jesus não é o agir simpático de um bom profeta. Ele está revelando a nós como é o Pai. Por isso Jesus diz: deixai de fazer acusações e aprendei de mim, do meu agir, o que significa as palavras de Oséias: “Deus quer misericórdia em vez de oferendas e cultos”. Se não aprendemos de Jesus que o primordial para Deus é sempre a misericórdia, a compaixão, falta-nos algo essencial para sermos seus discípulos. Uma Igreja sem misericórdia é uma Igreja que não segue os passos de Jesus.
11º Domingo do Tempo Comum
“Vendo Jesus o povo, sentiu compaixão dele porque estava cansado e abandonado, como ovelhas sem pastor”. Precisamos olhar as pessoas como Jesus as olhava! Ver as pessoas mais como vítimas que como culpadas, fixarmos o olhar mais em seus sofrimentos do que em seus pecados, olharmos a todos com menos medo e mais piedade. Discípulos que têm um olhar de ternura sobre os irmãos. Dedicados a aliviar o sofrimento, infundir esperança e curar toda enfermidade.
12º Domingo do Tempo Comum
“Não temais! Não tenhas medo, vai em frente! Estou contigo!” O envio em missão por parte de Jesus não garante aos discípulos o sucesso, assim como não os priva dos fracassos nem dos sofrimentos. Ele deve ter em conta quer a possibilidade da rejeição, quer a da perseguição. Isso assusta um pouco, mas é a
Coroinhas
verdade. Não ter medo de quem nos ridiculariza e maltrata, e não temer quem nos ignora ou elogia pela frente, mas pelas costas luta contra o Evangelho. O senhor não nos deixa sozinhos, pois somos preciosos para Ele. Solenidade de São Pedro e São Paulo
“Bendito o Senhor que liberta os seus amigos! ” Na sua missão apostólica, os Santos Pedro e Paulo tiveram que enfrentar muitas dificuldades. Longe de enfraquecer sua ação missionária, fortaleceram o zelo pelo bem da Igreja, por Jesus e pelo Evangelho, para a salvação do mundo. Por esses testemunhos, também nós podemos superar todas as provações, pois a nossa confiança não está em nossas forças, mas na graça do Senhor, que nos sustenta. Esta consciência nos torna mais corajosos diante das dificuldades que encontramos ao anunciarmos o Evangelho na vida de cada dia.
Cantos para a Celebração de São Pedro e São Paulo
Entrada: Com Pedro e Paulo; Te amarei Senhor; Toda a Igreja unida celebra. Oferendas: Quem nos separará; Os grãos que formam a espiga; As sementes que me destes.
Comunhão: A Barca; Senhor Tu sabes tudo; Vejam, eu andei pelas vilas. Final: Tu és a razão da jornada; Tu és Pedro! Aleluia!
14º Domingo do Tempo Comum
Jesus diz que se andarmos com Ele encontraremos alívio: a alegria que Ele nos dá é única, é a alegria que Ele mesmo sente. É uma mensagem para todos nós, para todos os homens de boa vontade, que Jesus ainda hoje dirige a um mundo que exalta alguns poucos e pisa e humilha a outros tantos. É uma mensagem para a Igreja, para cada membro, chamada a viver as obras de misericórdia e a evangelizar nossos irmãos, sobretudo os mais necessitados, a ser mansa, humilde. O Senhor deseja que a sua Igreja, que somos nós, seja assim.
Pe. Alisson Marlon de Moura Assessor da PL
da Paróquia de Rio Azul recebem formação Litúrgica
Fundamentado no Plano Diocesano da Ação Evangelizadora (PDAE), que trabalha este ano o Pilar do Pão – Liturgia, a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Rio Azul, promoveu encontros de formação para 280 coroinhas das comunidades do interior. Os encontros foram feitos em cinco comunidades, distribuídas por Setor. Na matriz, que conta atualmente com 65, os encontros ocorrem mensalmente.
“Os coroinhas que realizam o serviço do altar nas celebrações litúrgicas devem receber formação sobre esse serviço, que desperta vocações e anima a juventude a viver os valores cristãos”, destacou o pároco, padre Mateus.
As formações foram realizadas pela coordenadora paroquial dos coroinhas, Luciana Gazziero, pelo padre Mateus, pároco, tendo a animação com Claudinei Messias dos Santos.
“Esses encontros eram um projeto
antigo, que foi adiado devido a pandemia. Via que as crianças da matriz estavam tendo mais oportunidades em formação que as das comunidades do interior; em várias comunidades nem havia coroinhas. Por
isso, com a ajuda do Padre Mateus, incentivamos um coordenador (a) em cada comunidade, que conduz as crianças, promovendo ensaios e as orientações necessárias. As crianças motivadas, atraem seus pais e familiares a participarem das celebrações”, comentou Luciana.
As formações que devem continuar motivando novos coroinhas a entrarem neste serviço abordaram a história e origem dos coroinhas, obrigações e responsabilidades, partes da Missa e Celebração da Palavra, e objetos litúrgicos, para assim servirem ao altar com conhecimento, responsabilidade e fervor.
9 Estrela Matutina - Caderno 1 - Maio de 2023
Liturgia
MAIO- MÊS DE MARIA!
AVE MARIA CHEIA DE GRAÇA! ENCONTRE ESTA FRASE NO DIAGRAMA E PINTE UMA PALAVRA DE CADA COR
10 Estrela Matutina - Caderno 1 - Maio de 2023
Jozeane Zbitkowski Catequista
As Leis da Igreja e na Igreja
A Unção dos Enfermos
Dentro da dimensão dos sacramentos de cura ou terapêuticos, trataremos agora sobre a Unção dos enfermos.
Por esta, pede-se a Deus o conforto e a salvação do enfermo. A mudança do nome, trazida pelo Concílio Vaticano II, de Extrema Unção para Unção dos Enfermos, pretende evitar a impressão de que se trate de uma realidade ligada à morte. Esclarecendo: este sacramento não é administrado somente àqueles que se encontram no último momento de sua vida. Confira a reflexão sobre este sacramento acessando: bit.ly/40s1u8C.
O Código do Direito Canônico insiste no cuidado dos fieis para que sejam confortados por este sacramento em momentos oportunos. Convém que se façam também celebrações comunitárias, quando são ungidos mais enfermos, adequadamente preparados e convenientemente dispostos a receber o sacramento. (Cân. 1002).
Como este sacramento é administrado?
Confere-se o sacramento aos que dele necessitam, ungindo-os na fronte e nas mãos (se a necessidade exigir, pode-se ungir apenas em um lugar do corpo da pessoa) com óleo de oliveira que tenha recebido a devida benção ou, de acordo com as circunstâncias, com outro óleo vegetal, proferindo-se apenas uma vez as seguintes palavras: Por esta Santa Unção e pela sua infinita misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a Graça do Espírito Santo (R: Amém). Para que liberto dos teus pecados, ele te salve e, na sua bondade, alivie os teus sofrimentos. R: Amém.
Quando e por quem o óleo pode ser abençoado?
O óleo usado para o sacramento da unção dos enfermos é abençoado durante a Santa Missa dos “Santos Óleos” durante a Semana Santa, bem como o óleo dos catecúmenos e o óleo do Crisma.
Quem abençoa/consagra os óleos é o Bispo.
Porém na sua ausência aqueles que a ele se assemelham: vigário geral, vigário episcopal, abade, etc. Todavia, em caso de necessidade, qualquer presbítero, mas só na própria celebração do sacramento. (Cân. 999).
Quem pode administrar validamente este sacramento?
Todo sacerdote (padre e bispo) e somente ele. Pois este sacramento também perdoa pecados.
Quem pode receber este sacramento?
Todo batizado (cristão católico) que tenha o uso da razão (presume-se a partir dos sete anos de idade completos) e que por alguma razão grave necessitem (doença grave, risco de morte ou velhice). Não se deve, em hipótese alguma, sair ungindo quem se vê pela frente, mas somente aqueles que de fato necessitem. Pode-se também repetir a unção ao doente que depois de recuperar sua saúde, recair em doença grave, ou durante a mesma enfermidade, se o perigo se agravar. (Cân. 1004 §2).
E se o enfermo que espera a visita do padre em sua casa ou no hospital vier a falecer sem receber a unção? Havendo dúvidas se de fato a pessoa faleceu, esta poderá ser ungida sob condição (se ainda estás viva... e diz-se a fórmula normalmente), no prazo máximo de duas horas. Porém se a morte for definitivamente constatada, não se deve ungir, apenas rezar por aquele que findou sua vida terrena. O Cân. 1007 proíbe a unção aos enfermos que perseverarem em pecado grave conhecido pela comunidade. Os enfermos hospitalizados, tem o direito de receber visita religiosa; confira a Lei nº 9.982 de 14 de julho de 2000.
O Estado Brasileiro junto à Santa Sé, também acordou esse direito: Art. 8: https://bit.ly/3N1meke.
Pe. João Henrique Lunkes Mestrando em Direito Canônico
No mês de julho dois jovens brasileiros, um do Paraná e outro do Rio Grande do Sul, embarcam para a Polônia, para iniciarem, em agosto a etapa do Noviciado, dentro da Congregação da Sociedade de Cristo para os Imigrantes Poloneses no Brasil.
Desejando seguir o caminho do sacerdócio na Congregação Polonesa, um dos jovens é Gilson André Popoaski Guimarães, de 20 anos de idade, natural da cidade de Irati. O outro é Wellington João Mikoanski, de 23 anos, natural de Carlos Gomes (RS).
Preparando-se para essa nova etapa dentro da formação sacerdotal, os dois jovens estão vivenciando o período do Postulantado, se aperfeiçoando na Língua Polonesa, tendo aulas de história e cultura referente à Polônia, onde irão morar a partir de agosto, além de passarem por algumas paróquias onde os padres da Congregação atuam, para conhecerem os trabalhos e as realidades pastorais da vida nessas Comunidades.
A etapa do Postulantado acontece na Casa Provincial da Congregação, em Curitiba, até o momento em que embarcarão para a Polônia, em agosto.
Incentivando e mostrando a beleza da vo-
cação, em especial lembrando o Ano Vocacional que vivemos no Brasil, pela terceira vez, o Estrela Matutina dedica este espaço para divulgar a caminhada desses dois jovens, que estiveram também visitando o Seminário Diocesano, em União da Vitória, no mês de abril.
A visita foi guiada pelo padre Anderson Spegiorin, pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, da cidade de Cruz Machado, da Diocese de União da Vitória. Padre Anderson é também religioso da Sociedade de Cristo e natural da cidade de Irati.
A Diocese de União da Vitória, com grande presença de poloneses em algumas de suas cidades, sendo uma delas, São Mateus do Sul, apontada como a Capital Polonesa do Paraná, tem a Graça de acolher em algumas paróquias o serviço da Sociedade de Cristo, que atualmente atende duas paróquias, e em anos anteriores atendeu outras mais, inclusive o Santuário Diocesano, em Rio Claro do Sul – Mallet.
A Missão desta Congregação é servir e trabalhar a evangelização com os imigrantes e descendentes de poloneses no Brasil.
Estrela Matutina - Formação - Maio de 2023 11
‘Sociedade de Cristo’, na Polônia, acolhe dois novos seminaristas brasileiros
Seminarista Wellington, (à esquerda); Padre Anderson, pároco em Cruz Machado, e seminarista Gilson, quando em visita ao Seminário de União da Vitória, no mês de abril.
PLANO DIOCESANO DA AÇÃO EVANGELIZADORA
PILAR DA PALAVRA PILAR DO PÃO
A PALAVRA DE DEUS NA LITURGIA E NOS SACRAMENTOS
Prosseguindo nossas reflexões sobre a Animação Bíblica da Pastoral dentro do ‘Pilar da Palavra’ desta vez iremos refletir sobre o lugar e a importância da Palavra de Deus na Liturgia da Igreja, Liturgia que é, inclusive, o foco de trabalho do ‘Pilar do Pão’ do nosso Plano Diocesano, em aplicação neste ano.
A Liturgia celebra o mistério de Cristo, isto é, a ação salvífica de Jesus realizada através de suas obras e palavras. Todas as ações litúrgicas têm a finalidade de dar culto ao Pai, através de Jesus Cristo, no Espírito Santo, e de santificar cada um dos fiéis que formam a Igreja de Cristo. A Igreja é casa da Palavra, e, por isso, ela deve cuidar para que a Palavra, que é o meio através do qual Deus se dirige ao seu povo, seja a fonte inspiradora de toda ação litúrgica. A liturgia tem a ver com a vida, com a sua celebração, e, principalmente, com a nossa salvação.
Quando se lê a Sagrada Escritura na Liturgia, seja na celebração dos sacramentos ou ritos sacramentais, é o próprio Cristo que fala, e a celebração litúrgica se torna um fecundo diálogo entre o Senhor e os seus discípulos, um diálogo onde Deus fala ao seu povo, e o povo responde a Deus cantando ou rezando. Este diálogo é mediado
pelo Espírito Santo. É a ação do Espírito Santo que anima a Palavra proclamada aos fiéis, levando-os a acolhê-la pela fé e colocá-la em prática. E o Espírito Santo também age através da Palavra proclamada na liturgia para motivar a unidade dos fiéis, para que se tornem um em Cristo (Jo 17,21) e para suscitar dons e carismas de acordo com as necessidades de cada comunidade (1Cor 12,4-11).
Uma das tarefas da ABP é ajudar para que em toda a ação evangelizadora da Igreja, todos compreendam a relação estreita existente entre a Palavra, a liturgia e os sacramentos. A liturgia da Palavra é parte essencial de cada um dos sacramentos da Igreja. A Palavra anuncia e explica o que o sacramento realiza na pessoa que o recebe. Por isso, a preparação e a celebração de cada sacramento devem estar inspiradas na Palavra, para que os fiéis compreendam o significado do sacramento que recebem. Assim, a ABP quer ajudar os fiéis a descobrirem que a Palavra realiza neles o que ela anuncia (Is 55, 10-11).
PASTORAL LITÚRGICA JUNTO AOS PADRES
“A Liturgia é o serviço da verdade do Mistério pascal e da participação de todos os batizados, cada um com a sua vocação” (DD, n. 62). Sabendo que bispos, padres e diáconos, têm cada um sua missão e desempenha pelo seu Ministério, por brevidade e clareza, vamos nos referir unicamente ao Padre.
Diante disto, poderíamos nos perguntar: como ser o Padre, sendo aquele que preside as celebrações litúrgicas? Numa resposta simples: um homem de fé, um mistagogo e, no coração, um grande amor à comunidade.
Aquele que anima a pastoral – a comunidade se alegra com a presença do Padre na reunião, para estar junto, apoiar, planejar a pastoral, preparar e avaliar as celebrações, crescer como grupo e formar-se liturgicamente. A ação do Padre torna-se necessária e decisiva. Ele é que inicia os paroquianos no jeito de celebrar e no gosto da participação. Sem ele, a equipe de liturgia sente dificuldades de realizarem sua missão.
vida cristã e, pelo serviço pastoral, na paróquia colhe seus frutos. Quando preside uma assembleia é chamado a ajudá-la a fazer sua a oração da Igreja. Ao alimentar-se da fé e da esperança, provê alimento espiritual para a comunidade. Assim, na pessoa e presença do Padre, a Igreja se encontra unida num só coração e numa só alma na oração de Jesus ao Pai. Aquele que conduz ao Mistério – iniciado na vida cristã é chamado a conduzir sempre mais à presença do Senhor aqueles que lhe foram confiados. Sua intimidade com a Palavra de Deus o torna discípulo do Mestre e torna cada celebração comunitária autêntica aliança de Deus com o seu povo.
Fazendo da Palavra e da Liturgia alimento cotidiano de sua vida espiritual, leva a outros para dentro do Mistério do qual ele, por primeiro, fez experiência. Homem mistagogo, é inspirado pelo Espírito Santo.
Pe. Joviano José Salvatti Assessor da ABP
Aquele que vive da fé – a liturgia é sua experiência primeira e fundamental de oração. O Padre percebe na celebração dos sacramentos o verdadeiro sentido de sua
Moura
Perto de cem crianças participam do ‘Sementes de Alegria’
O Movimento do ‘Sementes de Alegria’, realizou nos dias 15 e 16 de abril um encontro na Casa de Formação, em União da Vitória, que reuniu 90 crianças de Paróquias da Diocese além de uma criança da cidade de Canoinhas – SC.
Membros do Movimento, contando com a ajuda de seminaristas, Diácono, pais das crianças e outros voluntários, proporcionaram às crianças e pré-adolescentes dois dias de formação, animação, e espiritualidade com temas que ajudam as crianças a melhor se relacionarem com seus pais, na escola e na atuação da igreja. Bíblia, Família, Amizade, a Vida de Nossa Senhora Maria, a Ação do Espírito Santo e a Vida de Oração foram uns dos assuntos. A Santa Missa foi presidida pelo padre Abel Zastawny, da Paróquia São Judas Tadeu, de União da Vitória.
O Movimento do Sementes recebe crianças e pré-adolescentes entre 9 e 12 anos de idade. As fichas de inscrição são sempre entregues nas Paróquias e também para coordenadoras de catequese, as quais tem um contato maior com as crianças nas Paróquias. “Sempre convidamos catequistas para participarem juntos também, dando assim uma segurança maior para as crianças e também para poderem acompanhar o Retiro e sentirem essa forte experiência de fé”, diz Jane Raquel Sebben, coordenadora diocesana do Sementes. “É maravilhoso ver as crianças saindo do encontro com os olhos brilhando, cheias do amor de Deus, e dizendo que desejam voltar”, complementa ela.
Algo que foi feito também neste ano, segundo Jane, para uma maior segurança, foi o encaminhamento de um ofício para a Polícia Militar, pedindo um patrulhamento no local, e também a contratação de um vigia para dar maior segurança ao encontro.
O próximo retiro está marcado para acontecer nos dias 16 e 17 de setembro deste ano. Os pais devem procurar as fichas nas paróquias ou entrarem em contato com a coordenação diocesana.
12 Estrela
Matutina - Artigo - Maio de 2023
Pe. Alisson Marlon de
Assessor da PL