Estrela Matutina - Edição Junho de 2023

Série B | Nº 290 | 10.000 exemplares

Boletim Informativo da Diocese de União da Vitória | Junho de 2023

Na força do Espírito a Igreja retoma o Tempo Comum

Retomamos o Tempo Comum. Formado por 34 semanas esse Tempo é distribuído em 2 partes. A 1ª inicia após a Festa do Batismo do Senhor indo até a terça-feira de Carnaval. A 2ª inicia após Pentecostes, encerrando entre novembro e dezembro, na Solenidade de Cristo Rei. Missionários do Senhor somos enviados por Ele a anunciar o Reino; conduzir ao batismo aqueles que ainda não foram batizados; sermos testemunho de paz, e luz aos que andam nas trevas. Caminhemos com Jesus, Vida que renova o mundo.

Ainda nesta edição...

BÍBLIAS

ESPIRITUALIDADE

SAÚDE

Diocese assume a missão com o Regional. Pg. 02

Conheça a história do Ícone. Pg. 04

Alimentos que ajudam seu organismo. Pg. 11

Editorial

Entramos no mês dedicado ao Padroeiro de nossa Diocese, o Sagrado Coração de Jesus. Sua data litúrgica celebrativa será no dia 16 deste mês. A Festa é boa oportunidade para rezarmos por nossa Diocese que é o espaço onde os diocesanos vivem sua fé como membros ativos desta Igreja Particular. Nela queremos crescer na comunhão com Deus e ajudar, por meio de nossos serviços prestados, que ela seja um canal da Graça de Deus na vida das pessoas.

Ainda lembramos que no dia 08, uma semana antes ao Sagrado Coração, a Solenidade de Corpus Christi é outro momento de Graça e de mudança de vida para quem dela souber aproveitar. Sair pelas ruas enfeitando os ‘Tapetes’, mostrando o amor que temos ao Senhor que passa por eles na Hóstia Consagrada, é testemunho a quem vive afastado de Deus e da Comunhão Eucarística, além de nos motivar a refletir como está nossa preparação para recebermos a Eucaristia.

Aproveitando o gancho com esses canais de espiritualidade, nesse mês celebramos também Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Quantas Graças são recebidas e pedidas nas novenas a Ela dedicada. Por isso, para conhecermos melhor sua História, o Estrela traz neste mês um resumo da história do Ícone e os significados que a pintura expressa.

Queremos ainda lembrar a você, que neste ano a Igreja Católica no Brasil vive o Ano Vocacional. Todas as vocações são lembradas e valorizadas, pois cada uma tem seu carisma que enriquece a Igreja. Por isso, o Estrela Matutina traz o testemunho de uma leiga, que serve em uma das igrejas de nossa Diocese. O Jornal também relembra os Encontros Vocacionais que acontecem no Seminário Diocesano. Procure esses conteúdos em nossas páginas e fique por dentro, divulgue a outras pessoas.

Nosso papel como cristãos e missionários vai além das fronteiras de nossa Região. Nossa Diocese estará neste mês assumindo o projeto do Regional Sul 2, de enviar mais de 20 mil Bíblias para a África. E você poderá ser um colaborador nessa ação. Leia na coluna ao lado e saiba como ajudar.

Vamos também nesta Edição, dar dicas a você para seu cuidado na alimentação. Afinal, o inverno está vem chegando e cuidar da saúde, da alimentação é gesto de amor e de cuidado para com a vida que Deus nos deu. Uma nutricionista, que ajuda a Cáritas na Diocese traz algumas dicas. Leia nas últimas páginas.

Além de tudo que mencionamos, diversos outros conteúdos estão nesta Edição, para informar e formar você, sua família e comunidade no conhecimento e na espiritualidade.

Abençoado mês de junho a todos nós. Viva o Mês do Sagrado Coração de Jesus.

Em Destaque

Diocese entra na ação do Regional ‘25 mil Bíblias para a África’

Neste mês de junho a Diocese de União da Vitória inicia seu envolvimento no Projeto do Regional Sul 2, que forma a Igreja Católica no Paraná, do envio de 25 mil Bíblias para a África.

Além da motivação por parte de nosso clero e a contribuição dos fiéis, a ação envolverá diretamente membros da Ação Evangelizadora da Diocese, e os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (MECEs), que receberão os folders para as suas paróquias, assim como, ao final, ficarão incumbidos de recolher os folders e entregar o valor das contribuições em dinheiro para a Diocese, que o repassará ao Regional Sul 2 da CNBB.

COMO SERÁ A AÇÃO?

A proposta é que cada Ministro (a) consiga o valor de, ao menos, uma Bíblia (R$36,90), mas que, preferencialmente, não tire do próprio bolso. Cada um receberá um folder, com o qual será motivado a convidar 10 pessoas para o ajudar a adquirir uma Bíblia. Nesse folder, há um QR Code que o leva ao site, onde ele pode assistir vídeos sobre a Missão, apaixonar-se por ela e falar dela às pessoas. Por isso, não se trata de uma tarefa de pedir dinheiro, mas sim de uma ação evangelizadora missionária.

A cada pessoa que ajudou, como gratidão, o Ministro (a) oferecerá um marcador de páginas para ser usado, preferencialmente, na Bíblia. É uma recordação de que ajudou uma pessoa ou família na Guiné-Bissau a ter acesse à Palavra de Deus.

QUAL O PRAZO PARA ESTA AÇÃO?

A ação se desenvolverá até o dia 24 de setembro. Após esta data, o Regional Sul 2 dará início ao processo de envio. Será produzida uma capa personalizada, um encarte e feita a encomenda na editora Edições CNBB. A previsão é de que, até janeiro de 2024 as Bíblias estejam prontas para serem despachadas via container e, até a Páscoa (31 de março), esteja nas mãos do povo guineense, na África.

POR QUE ESTA AÇÃO?

Em 2016, com o protagonismo dos catequistas e catequi-

Proprietária

Mitra da Diocese de União da Vitória

Rua Manoel Estevão, 275 União da Vitória, PR Contato: estrela@dioceseunivitoria.org.br (42) 3522 3595

Diretor

Dom Walter Jorge Pinto

Editor-Chefe

Francisco Marcelo S. de Lara

zandos, a Igreja do Paraná assumiu a ação evangelizadora: “Missão Palavra e Pão”, com a qual foi possível enviar 25 mil Bíblias para as duas dioceses presentes no país da Guiné-Bissau: Bissau e Bafatá. As Bíblias fizeram um bem enorme ao povo guineense, sendo um instrumento essencial para a evangelização e a catequese.

Em novembro de 2022, o arcebispo de Londrina (PR) e presidente da CNBB Regional Sul 2, dom Geremias Steinmetz, realizou uma visita pastoral missionária à Guiné-Bissau, onde, desde 2014, a Igreja do Paraná mantém a Missão São Paulo VI, na cidade de Quebo, diocese de Bafatá. Estando lá, ele tomou conhecimento de que aquelas Bíblias, que chegaram no ano de 2017, estão acabando, enquanto o número de cristãos tem aumentado.

Ao retornar para o Brasil, dom Geremias apresentou essa necessidade aos bispos e, juntamente com o Conselho Missionário Regional (COMIRE), propôs a realização de uma nova ação evangelizadora, a fim de enviar mais Bíblias para a igreja guineense.

ASSISTA AO VÍDEO

No QR Code desta matéria, assista ao vídeo publicado no dia 15 de maio, com a mensagem motivadora dos bispos do Paraná, marcando o início desta ação evangelizadora “Missão Palavra e Pão: 25 mil Bíblias para África”.

Seja você também nosso Diocesano, um missionário nesta ação, ajudando com um valor para a compra dessas Bíblias.

Informações: Regional Sul 2. https://l1nq.com/X60L0

Redatores

Dom Walter Jorge Pinto

Pe. Alisson M. de Moura

Pe. João Henrique Lunkes

Pe. Sidnei José Reitz

Francisco Marcelo S. de Lara

Ellen Gomes

Jozeane Zbytkowski

Diagramação e Arte Final

Agatha Przybysz

Tiragem 10.000 exemplares

Revisão

Pe. Abel Zastawny

Francisco Marcelo S. de Lara

Impressão

Gráfica Grafinorte - Apucarana/PR (41) 9 9926 1113

Fundado em 15 de maio de 1958, por Dr. Mário José Mayer e Ulysses Sebben.

Bispos, padres, missionários e a comunidade de Quebo, na Guiné-Bissau, ao receber as Bíblias, em setembro de 2017.

Palavra do Bispo Espírito Santo, o mais importante Dom a ser pedido

Certa vez Jesus disse aos seus discípulos que eles pediam muitas coisas a Deus, mas deixavam de pedir o mais importante, o Espírito Santo (Cf.Lc 11,13).

Sabemos também que depois da Ascensão de Jesus, apesar de os discípulos estarem se separando dele, eles não ficaram abatidos pela tristeza desta separação, mas alegraram-se, uma vez que Jesus lhes havia dito que enviaria a eles, de junto do Pai, o Espírito prometido. É que eles sabiam (e sentiram em suas vidas) que o Espírito Santo era a forma nova e poderosa de Jesus ficar com eles para sempre, todos os dias, como Ele mesmo havia prometido,

dizendo-lhes que não os deixaria órfãos (Cf. Jo 14, 16-23).

De fato, a partir da vinda do Espírito Santo em Pentecostes, uma vida nova foi experimentada pelos discípulos e discípulas de Jesus, e de tal maneira, que se afastou deles o medo de viver publicamente a fé, não obstante o perigo de ter que enfrentar até mesmo a morte. Eles se sentiram tomados por uma alegria e uma fé tão nova e poderosa, que pregavam o Evangelho com parrésia (isto é, com poder e ousadia), sem se intimidarem; eles passaram a ser portadores de uma coragem e de uma certeza interior tais que nada mais os poderia separar de Cristo, pois sentiam fortemente a sua presença, por meio do Espírito Santo de Deus que agora habitava neles.

Muitas pessoas pensam que se pudessem estar fisicamente com Jesus, como os apóstolos estiveram, que se pudessem presenciar alguns dos seus grandes milagres, haveriam de ter uma fé mais forte, ser mais corajosos para enfrentar a vida e mais fervorosos na vivência da religião. No entanto, os discípulos que conviveram com Jesus somente tiveram estas coisas depois que receberam o Espírito Santo. Antes disto, apesar de terem convivido com Ele por três anos e visto tantos milagres, foram capazes até mesmo de traí-lo ou de negá-lo, como Judas e Pedro, e

fugir na hora da cruz, como todos fizeram. Portanto, não é a presença física de Jesus, mas o Espírito de Jesus, o Espírito Santo vivendo em nós, agindo em nós, é que dá a nós que cremos no Cristo, a têmpera de uma fé viva e poderosa, capaz de viver o Evangelho até às últimas consequências.

Assim, pedir ao Pai o Espírito Santo é de fato o que de mais importante podemos pedir, pois somente com o Espírito de Jesus atuando em nós é que seremos as pessoas que nascemos para ser, os cristãos que devemos ser e a Igreja que o século XXI necessita. É o Espírito de Deus que move a Igreja na direção da vontade do Pai, que a faz discernir os sinais dos tempos e responder aos desafios próprios de cada época. Sem o Espírito, a Igreja se torna uma instituição morna, pouco atraente, fechada em si mesma e sem aquele ardor missionário que a faz ser, de fato, a Igreja do Ressuscitado. Sem este Espírito, o Cristianismo se torna uma forma insípida de viver a fé em Jesus, mais preocupada com o cumprimento de leis do que com o cuidado para com a vida; uma Igreja sem profecia, que não fala ao mundo, portadora de uma ética incapaz de orientar corretamente os corações dos fiéis.

É, pois, maravilhoso saber que podemos ter o Espírito de Jesus agindo em nossas vidas de uma maneira ainda mais poderosa do

que se estivéssemos convivendo fisicamente com o próprio Jesus. Por isto mesmo é que o Senhor disse aos apóstolos que para eles seria bom que ele voltasse para o Pai, pois poderia então derramar o seu Espírito sobre eles. Por isto também Ele afirmou que seria bem-aventurado, feliz, aquele que cresse nele mesmo sem o ter visto, pois a este seria dado o Espírito em abundância.

A todos nós que recebemos o Espírito Santo desde o Batismo e que no Sacramento da Confirmação (ou Crisma) passamos a ter a plenitude da sua presença e dos seus dons, cabe pedir em cada Eucaristia que celebramos com os irmãos, e em cada oração que fazemos ao Pai, em nome de Jesus, que a sua maravilhosa presença nos ajude a viver a vida nova do cristão e para que a nossa alegria seja completa (Cf. Jo 16, 5-33), sendo sal para a terra e luz para o mundo, verdadeiros discípulos de Jesus nestes desafiadores tempos.

Dom Walter Jorge Bispo Diocesano

“[...] não é a presença física de Jesus, mas o Espírito de Jesus, o Espírito Santo vivendo em nós, [...], que nos dá a têmpera de uma fé viva e poderosa, [...]

O Ícone do Perpétuo Socorro

27 de Junho

Catequese

A CATEQUESE E LITURGIA (Parte VII)

Em nossas Paróquias muito é feito as Novenas a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A devoção a ela se propagou a partir de 1870, e espalhou-se por todo o mundo. O Ícone trata-se de uma pintura do século 13, de origem oriental grega. Vamos conhecer essa história.

O INÍCIO DA HISTÓRIA

Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante que roubou a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no século 15. Sua intenção era vendê-la em Roma. Durante a travessia do mar Mediterrâneo, uma tempestade quase fez o navio naufragar. Chegado em Roma, ele adoeceu e, arrependido, contou a um amigo sua história e pediu que ele devolvesse o ícone a uma Igreja.

A esposa desse amigo não quis devolvê-la, mas, após ficar viúva, Nossa Senhora apareceu a sua filha de seis anos e lhe disse para colocar o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em uma Igreja: na Igreja de São João de Latrão ou na de Santa Maria Maior.

Em 27 de março de 1499, o ícone foi entronizado na Igreja de São Mateus, ficando lá por mais de 300 anos.

ÍCONE ESQUECIDO

Em uma invasão, a Igreja de São Mateus foi destruída. Os Agostinianos que guardavam a Obra, levaram-na para um lugar oculto, onde permaneceu esquecida por 30 anos. Um monge muito devoto, antes de morrer, contou a história a um coroinha, que, tempos depois, se tornou padre Redentorista e ajudou a reencontrar o ícone.

O REENCONTRO

Em 1866, o Papa Pio 9º entregou a guarda da imagem aos Redentoristas e fez esta recomendação: “Fazei com que todo o mundo conheça esta devoção. ” Fizeram então muitas cópias do ícone e a difundiram por todas as partes do mundo.

Atualmente, o quadro original encontra-se na Igreja de Santo Afonso em Roma.

O QUE O ÍCONE REVELA?

Ícone é o nome dado a uma pintura que, não sendo apena um quadro ou uma obra de arte, é carregada de significados sagrados e leva seu observador à oração.

O Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é formado por quatro figuras: Nossa Senhora, o Menino Jesus e dois arcanjos. A aparição dos arcanjos com uma lança e a cruz mostram ao Menino Jesus os instrumentos de sua Paixão. Assustado corre aos braços da Mãe.

Por causa do movimento brusco desamarra a sandália. Maria o acolhe com ternura e lhe transmite segurança. O olhar de Nossa Senhora não se dirige ao Menino, mas a nós. Porém, sua mão direita nos aponta Jesus, o Perpétuo Socorro.

As mãos de Jesus estão nas mãos de Maria. Gesto de confiança do Filho que se apoia na Mãe. Na riqueza de seus símbolos, o ícone bizantino tem ainda muito a revelar.

Pesquisa e redação: Catarina Xavier Comunidade Canção Nova

ENTREGA DAS BEM-AVENTURANÇAS

Estamos aqui trazendo à luz a necessária e indispensável relação entre a Catequese e a Liturgia, que no princípio da história da Igreja era irrenunciável. Desejando que volte a ser estabelecido e vivenciado na educação da fé das crianças, adolescentes, jovens e adultos, estamos aqui descrevendo os vários ritos de entrega previstos para as 05 etapas do itinerário catequético para a Iniciação Cristã: entrega da Palavra, a oração do Pai-Nosso, os mandamentos, o Creio e, como vimos no artigo anterior, a Ave-Maria.

Agora trazemos o Rito de Entrega previsto para a 4ª etapa do itinerário: as Bem-Aventuranças e seu significado.

SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO: BEM-AVENTURADO

Bem-aventurança, em hebraico, quer dizer: “em marcha”, “estar a caminho”, ou seja, em movimento.

Nos Evangelhos, uma outra tradução possível para bem-aventurado é: felizes. Ora, se felizes são aqueles, portanto, que se colocam em marcha, a caminho, em movimento, a infelicidade, consiste no seu contrário: fechar-se, ficar estagnado, parado sobre o próprio ego, amarrado ao passado, preso nas próprias memórias.

Nesse sentido, é feliz todo aquele que está aberto para Deus, para as pessoas e para a vida.

Desta forma, vamos compreendendo a importância que a entrega das Bem-Aventuranças têm para os catequizandos. Aqueles que estão se tornando cada vez mais discípulos do Mestre Jesus de Nazaré, necessitam estar abertos para assumirem um estilo de vida semelhante ao de Cristo.

Ser bem-aventurado, consiste em dar esse passo a mais, avançar para um estágio mais profundo de identificação com Cristo. Cada um na sua circunstância é convidado a despojar-se das

suas posses (viver a pobreza do Reino de Deus), a ser mais justo, mais misericordioso, mais pacífico, mais puro de coração, e assim por diante.

AS BEM-AVENTURANÇAS: NOSSA IDENTIDADE CRISTÃ

O Papa Francisco, quando fala das Bem-Aventuranças, define-as, como o “bilhete de identidade do cristão”. Nas palavras do ‘Sermão da Montanha, está delineado o sonho mais profundo de Jesus. Jesus é Bem-Aventurado, é feliz, porque ele é o primeiro a buscar viver na pobreza, na justiça, na misericórdia, na paz, na pureza de coração, nas lágrimas por amor ao próximo.

Quando lemos em Mateus 5,1-12, o ‘Sermão da Montanha’, lembramos de Moisés que lá no Antigo Testamento, no alto da Montanha do Sinai, recebe os 10 mandamentos. Assim, agora Jesus, o novo Moisés, começa a ensinar uma nova “lei”, que não é negativa (não matar, não roubar, não adulterar....), mas é positiva: ser pobre, ser manso, ser humilde, ser misericordioso.... Estes novos mandamentos, são muito mais do que normas, são um estilo de vida, uma maneira de ser e viver.

Portanto, a entrega das Bem-Aventuranças são uma convocação para todos os catequizandos e suas famílias, e todos nós assumamos um estilo de vida novo, semelhante ao de Cristo. Nas Bem-Aventuranças está o rosto de Cristo. Suas palavras são um convite para nos colocar em marcha, a partir das circunstâncias de vida de cada um, a partir do caminho que já percorremos. Há ainda muito a caminhar...A vida cristã tem início, mas não tem fim: vamos nos revestindo de Cristo, até que Deus seja tudo em todos (1Cor 15,28).

Pe. Sidnei J. Reitz Assessor da Pastoral Catequética

Lançada a atualização do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil

Chamada a evangelizar e, ciente de que evangelizar é comunicar, a Igreja no Brasil tem, no Documento 99 da CNBB, lançado em 2014, a principal referência do seu pensamento comunicacional e da sua contribuição para a sociedade.

No dia 16 de maio, em uma Live no Youtube da CNBB, foi apresentada a atualização do Diretório de Comunicação, sendo a 4ª atualização em todos esses anos.

A edição atualizada responde aos anseios das transformações no campo da comunicação e explicita o que a Igreja compreende como Pastoral da Comunicação: um processo dinâmico, dialógico, interativo e multidirecional. Esta nova atualização, trabalho da Comissão Episcopal para a Comunicação Social, reconhece os avanços culturais e tecnológicos desde a última edição e incorpora as contribuições do Papa Francisco com a proposta da Igreja missionária em saída permanente”, diz a introdução do documento.

A atualização é lançada no ano em que o Papa Francisco celebra 10 anos de seu Pontificado, contemplando assim o pensamento da Evangelização guiado por Francisco, atualiza novos termos e novas expressões comunicacionais, dando ainda acréscimo a 89 parágrafos e também uma lista dos Documentos de Comunicação do Século XX e XXI incluindo os temas das Mensagens dos Papas para o Dia Mundial das Comunicações, celebrado todo ano do Domingo da Ascenção do Senhor.

A estrutura do Diretório atualizado permanece a mesma com os 10 capítulos, porém, está enriquecido com um aprofundamento e atualizações dos últimos anos no campo da comunicação, além de conter o espírito da Evangelização guiada pelo Papa Francisco nesses dez anos de Pontificado.

Também no último Capítulo há um direcionamento mais específico sobre a atual Comunicação da Igreja, dando direcionamento de ações estratégicas para a evangelização.

O Lançamento do novo Diretório se deu também na semana em que vivemos o 57º Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado no Domingo, 21 de meio, Festa da Ascenção.

O Diretório está à venda no site das Edições CNBB.

MENSAGEM DO PAPA AO

57º DIA MUNDIAL DA COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Neste ano o Tema da Mensagem do Papa é “Falar com o Coração”. E o Lema: ‘Testemunhando a verdade no amor’ (Ef 4, 15).

Em um dos trechos de sua Mensagem, citando São Francisco de Sales, padroeiro dos comunicadores, o Papa escreve:

“É a partir deste «critério do amor» que o santo bispo de Genebra nos recorda, através dos seus escritos e do próprio testemunho de vida, que «somos aquilo que comunicamos»: uma lição contracorrente hoje, num tempo em que, como experimentamos particularmente nas redes sociais, a comunicação é muitas vezes instrumentalizada para que o mundo nos veja, não por aquilo que somos, mas como desejaríamos ser”.

Sejamos todos nós com nossa vida, comunicadores do Evangelho.

Encontros do Mini TLC acolhem cada vez mais jovens

Mais um encontro do Mini TLC se realizou nos dias 19, 20 e 21 de maio, na Casa de Formação, em União da Vitória, dando formação cristã para uma centena de jovens da Diocese.

A Edição de número 96 dos Encontros acolheu desta vez 92 jovens que vieram de Paróquias da cidade de União da Vitória, Porto União, Mallet, Bituruna, São João do Triunfo e Rebouças.

Os encontros acontecem duas vezes ao ano, e as fichas de inscrição são sempre disponibilizadas nas paróquias da Diocese para os jovens que desejarem participar, estando na faixa de idade de 14 a 17 anos. “Os jovens realizam o Encontro uma vez e podem voltar a participar novamente estando fazendo parte de algum Grupo de Jovem em sua Paróquia. Na segunda vez ele já participa do Mini como membro dirigente, junto com outros”, explica Paulo Zanetti, coordenador do Mini na Diocese, conhecido como Tio Dan, que está há 42

anos auxiliando nos Encontros.

O próximo Encontro está marcado para os dias 20, 21 e 22 de outubro, e as fichas de inscrição estarão nas paróquias a partir do mês de agosto.

O encontro do Mini TLC auxilia os jovens a compreenderem melhor seu papel como cristãos no mundo, for-

talecendo os valores do Evangelho, que refletem na sua vida de Família, de Comunidade, com os amigos, no Espaço da Escola, e na vivência em sociedade.

Acompanhados sempre pelo Padre Abel Zastawny, diretor espiritual do Grupo em todos os Encontros, a Edição 96 do Evento teve como chefe:

Marina Soares Ribas; Sub-Chefes: Regiane Maria Leão Soares e Maria Eduarda Missau.

Além dos 92 Cursistas, mais de 60 dirigentes participaram da Edição, totalizando aproximadamente 150 pessoas nesse Mini TLC.

Fatos em Fotos

Missões em ComunidadesParoquiais

Um final de semana após as Missões Populares Diocesanas, acontecidas em Paula Freitas, de 27 a 30 de abril, pelo Conselho Missionário Diocesano (COMIDI), missionários da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de São Mateus do Sul, realizaram missão paroquial em uma das Comunidades da Paróquia.

A Missão aconteceu no domingo, 07 de maio, quando 20 Missionários da Paróquia se reuniram na Comunidade do Taquaral do Bugre visitando mais de 100 famílias.

Nas visitas às famílias, rezavam juntos, proclamavam a Palavra de Deus, partilhavam histórias de vida e intercediam sobre suas casas e seus moradores. Também o público jovem e infantil teve momentos e formação e atividades na Capela, feitas por missionários, membros da Pastoral Familiar.

Novas missões em outras Comunidades estão por vir.

em2024

Sessenta e nove ‘Homens do Terço’, da Diocese de União da Vitória, participaram do Encontro Regional Interdiocesano do Movimento do Terço dos Homens, em Joinville – SC. O evento que se deu no dia 07 de maio, reuniu mais de 300 pessoas de várias dioceses do Paraná e Santa Catarina,

No encontro, a Diocese de União da Vitória foi contemplada a sediar o Interdiocesano em 2024, com local ainda a ser definido.

Simbolizando a entrega desta missão à Diocese de União da Vitória, membros do Terço dos Homens da Paróquia Nossa Senhora do Rocio, de União da Vitória, e da Paróquia São Joaquim e Sant’Ana, de Paulo Frontin, receberam no evento a imagem de Nossa Senhora Aparecida, a qual ficará na Diocese até a data do Encontro.

Uma programação de peregrinação desta imagem por paróquias e comunidades onde há o ‘Terço dos Homens’ está sendo planejada pelo Movimento.

EncontrodosCoordenadoresdaAçãoEvangelizadora

Representando a Diocese de União da Vitória, padre João Francisco Sieklicki, participou de 08 a 10 de maio do Encontro Regional dos padres coordenadores da Ação Evangelizadora, que se deu em Apucarana.

Em torno de 20 temas estiveram em pauta nos três dias de encontro, entre eles a preparação para a 43ª Assembleia do Povo de Deus, que se realizará em Londrina nos dias 22 a 24 de setembro; as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil; o Ano Vocacional; a Pastoral da Ecologia Integral; a Pastoral Litúrgica e a nova tradução do Missal Romano; e a Pastoral da Criança. “É este o conjunto de ações de evangelização que nosso Estado do Paraná pretende realizar junto com todas as Dioceses”, comentou padre João Francisco.

Neste ano a Assembleia do Povo de Deus, em setembro irá abordar a Sinodalidade, o trabalho em comunhão de nossas comunidades. Membros de Pastorais e Movimentos de cada Diocese são escolhidos para participarem.

‘TerçodosHomens’sediará oInterdiocesano,

Capela do Taquaral do Bugre, em São Mateus.

Antônio, da Paróquia do Rocio e outro membro do Terço dos Homens de Paulo Frontin, recebendo a imagem para a Diocese.

Padres do Seminário promovem Ação Vocacional

A Igreja Católica vive no Brasil o terceiro Ano Vocacional, com o objetivo de animar e promover as diversas vocações na Igreja.

Pensando e investindo nas vocações sacerdotais na Diocese de União da Vitória, padres do Seminário Diocesano, de União da Vitória estão passando por algumas paróquias da Diocese rezando com os fiéis, animando as Comunidades a rezarem e criarem ambientes na família e em suas Comunidades de Fé que favoreçam o acolhimento do chamado de Deus no

ACOMPANHAMENTO DO VOCACIONADO

O Seminário Diocesano, de União da Vitória, realiza 4 Encontros Vocacionais ao ano, sendo 2 para meninos de 12 a 14 anos, e 2 para jovens acima de 15 anos. Os encontros são realizados em junho e novembro. Para realizar esses encontros, os interessados devem entrar em contato com o padre de sua paróquia e manifestar o desejo de faze-los.

É por meio destes Encontros que o jovem já sentindo uma inclinação para a vocação sacerdotal irá melhor conhecer a missão do padre. Participando de palestras, de conversa com os Padres do Seminário, com os seminaristas, e principalmente por meio de uma vida séria de oração e de vivência da fé em sua Paróquia, que o jovem vai melhor conhecendo a missão do padre e percebendo se Deus lhe chama para esta vocação ou não.

Após os primeiros Encontros, o jovem que demonstra ter sinais para esta vocação, é acompanhado durante o ano pelos padres do Seminário em conversas mais constantes, assim como pelo padre de sua paróquia. Por isso, é importante que aquele que deseja seguir a vocação sacerdotal esteja envolvido em atividades em sua Comunidade de Fé, pois é nela que poderá melhor perceber os sinais que Deus aponta para seu caminho.

A vocação acertada favorecerá a uma vivência mais plena e realizadora da vida cristã e da vida humana.

coração dos jovens, à vida sacerdotal.

MATERIAL CELEBRATIVO

Além das visitas, também um material celebrativo para os meses de junho, julho e agosto está sendo preparado para as paróquias, para elas promoverem encontros, momentos oracionais com o povo, em prol das vocações, nesses três meses.

Neste mês de junho o Material Celebrativo tem como foco as Famílias. No mês de julho, o material enfatiza o público Jovem, e no mês de agosto, o público que envolve a Catequese.

Explicando estes assuntos, padre João Henrique e Padre Alisson Marlon, que atuam na formação dos seminaristas, junto com o padre Marcelo A. Rosa, gravaram um vídeo transmitindo essas informações. (Escaneie o QR Code na foto e assista)

Testemunho de uma Vocação Leiga

Estando a completar em agosto deste ano, 9 anos como Ministra Extraordinária da Comunhão Eucarística (MECE), e hoje como coordenadora do Ministros em sua Paróquia, Ivone Rudek Gruwaldt, é uma cristã leiga da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de União da Vitória, a igreja Catedral.

Sempre discretamente dedicada em seu serviço pela Igreja, Ivone auxilia muito também na Liturgia, organizando as celebrações, distribuindo e fazendo leituras. Além de estar na coordenação dos MECEs da Catedral, ela também está há 6 anos como coordenadora de Liturgia em sua Paróquia.

Em entrevista ao Estrela Matutina, comentou que sua doação pela Igreja lhe dá maior possibilidades de melhor viver sua vida cristã, colocando em prática os mandamentos de Deus. “O serviço que fazemos na Igreja expressa nosso compromisso de melhor vivermos a fé que recebemos. Essa vivência nos ensina que devemos amar e servir o outro. O próprio Jesus nos deu esse exemplo, dando prova de Seu amor. Assim, é pela doação na Igreja, pela prática da caridade e a vivência da fraternidade que externamos

esse amor”, diz Ivone.

Completando, ao ser perguntada de como vê a vocação do Leigo na Igreja e no mundo, Ivone enfatiza que a Vocação do Leigo é ser um instrumento, uma forma de ‘ponte’ entre o amor de Deus e as pessoas. “Vejo e sinto que nossa missão é ser um elo do amor de Deus aos nossos irmãos e irmãs, em especial àqueles que se encontram fragilizados e passam por maiores sofrimentos, as vezes até nem percebendo e não sentindo o amor de Deus por elas”, conclui a MECE.

O testemunho desta Leiga, de 42 anos de idade, vem abrilhantar as diversas vocações, formas de doação que temos na Diocese de União da Vitória.

Este ano vivemos na Igreja o 3º Ano Vocacional. Somos convidados, também pelo testemunho dessa Leiga, a pensar em nossa missão, na vocação à qual o Senhor nos chamou para vivermos o Batismo. Corresponder ao Senhor na vocação à qual Ele nos chamou nos faz melhor viver a vida cristã e melhor nos realizarmos como pessoas humanas.

Reunião do CDAE projeta ações na Diocese nos próximos meses

Membros do Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora estiveram reunidos na Casa de Formação Cristã, em União da Vitória, no sábado, 06 de maio para debater e estudar novos temas para a caminhada evangelizadora da Diocese.

O primeiro momento do encontro com os 20 membros do CDAE presentes, se deu com a Oração da Laudes, conduzida pelo seminarista Daniel da Rosa, que está em Estágio Pastoral, na Paróquia de Paula Freitas.

Presente no CDAE, Dom Walter Jorge apresentou um resumo da Assembleia dos Bispos, que se deu dos dias 19-28 de abril, em Aparecida. Em sua fala, Dom Walter comentou do espanto que se vive nos dias atuais com relação à polaridade política, o número de suicídios no clero, e as armadilhas da internet que atinge muitos jovens. Dom Walter ainda incentivou os membros do CDAE para conhecerem o Acordo Brasil X Santa Sé, que dá direito às ações da Igreja na sociedade.

O bispo ainda comunicou que a Campanha da Fraternidade de 2024 trará o tema: Fraternidade e Amizade Social.

O encontro contou também com a presença de dois padres do Seminário Diocesano, padre João Henrique Lunkes e padre Alisson Marlon, que falaram sobre o Ano Vocacional que se está vivendo no Brasil. Padre Alisson explicou as simbologias do Banner da Campanha, e alguns trabalhos que estão sendo feitos na Diocese, em sintonia com a proposta do Ano Vocacional de: animar, acompanhar e fomentar novas vocações.

Na Diocese de União da Vitória, padre João Henrique comentou que serão feitos encontros celebrativos para se rezar pelas vocações. No mês de junho oração com as famílias, em julho com os jovens, e em agosto com a catequese. Para isso, os padres do Seminário irão dispor de um subsídio de oração para se rezar com esses Grupos. Segundo o padre João Henrique, ao término de cada encontro, a Comunidade irá responder a um questionário, que as Capelas e Matrizes irão encaminha-lo depois para o Seminário.

No planejamento de calendários de algumas atividades, padre João Francisco, coordenador da Ação Evangelizadora, pediu sugestão para uma Romaria volta-

da ao Sagrado Coração de Jesus. Tendo em vista que para se fazer ainda neste ano, no mês de junho, quando se celebra o Sagrado Coração de Jesus, o curto tempo não permitiria, se pensou em realizar a Romaria no Domingo da Festa de Cristo Rei, que será Celebrado no dia 26 de novembro deste ano. A Romaria está projetada para acontecer na Paróquia Catedral, em União da Vitória. A proposta será levada para a reunião do clero para uma avaliação mais precisa sobre o assunto e a data.

Outra sugestão dada foi de se pensar em um Congresso para as Famílias, na Diocese, para se viver o tema da Família, o qual está no Plano Diocesano da Ação Evangelizadora da Diocese.

Ao final, padre João Francisco falou de sua participação no Encontro Regional dos Coordenadores da Ação Evangelizadora, que se deu 08 a 10 de maio, em Apucarana, encontro no qual se elege também o tema da Assembleia do Povo de Deus que este ano se dará em setembro.

O próximo CDAE está marcado para acontecer no dia 12 de agosto.

Ministra Ivone, no presbitério da Catedral.

Orando com os Salmos

Salmo 144 (145)

Louvor à grandeza de Deus

Justo és tu, Senhor, aquele que é e que era, o Santo (Ap 16,5).

1 Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu Rei, * e bendizer o vosso nome pelos séculos.

2 Todos os dias haverei de bendizer-vos, * hei de louvar o vosso nome para sempre. 3 Grande é o Senhor e muito digno de louvores, * e ninguém pode medir sua grandeza.

4 Uma idade conta à outra vossas obras * e publica os vossos feitos poderosos; 5 proclamam todos o esplendor de vossa glória * e divulgam vossas obras portentosas!

6 Narram todos vossas obras poderosas, * e de vossa imensidade todos falam.

7 Eles recordam vosso amor tão grandioso * e exaltam, ó Senhor, vossa justiça.

8 Misericórdia e piedade é o Senhor, * ele é amor, é paciência, é compaixão.

9 O Senhor é muito bom para com todos, * sua ternura abraça toda criatura.

10 Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, * e os vossos santos com louvores vos bendigam!

11 Narrem a glória e o esplendor do vosso reino * e saibam proclamar vosso poder!

12 Para espalhar vossos prodígios entre os homens * e o fulgor de vosso reino esplendoroso.

13 O vosso reino é um reino para sempre, * vosso poder, de geração em geração.

13b O Senhor é amor fiel em sua palavra, * é santidade em toda obra que ele faz.

14 † Ele sustenta todo aquele que vacila * e levanta todo aquele que tombou.

15 Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam * e vós lhes dais no tempo certo o alimento;

16 vós abris a vossa mão prodigamente * e saciais todo ser vivo com fartura.

17 É justo o Senhor em seus caminhos, * é santo em toda obra que ele faz.

18 Ele está perto da pessoa que o invoca, * de todo aquele que o invoca lealmente.

19 O Senhor cumpre os desejos dos que o temem, * ele escuta os seus clamores e os salva.

20 O Senhor guarda todo aquele que o ama, * mas dispersa e extermina os que são ímpios.

21 Que a minha boca cante a glória do Senhor † e que bendiga todo ser seu nome santo * desde agora, para sempre e pelos séculos.

Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

COMENTÁRIO DO SALMO

Comentamos em alguns Salmos anteriores aqui por nós refletidos, da alegria em nosso coração quando recebemos uma Graça de Deus, por algo que necessitávamos. Como é prazeroso agradecer uma Graça recebida. E certamente você já sentiu que só o ato de agradecer nos parece tão pouco diante da Graça que recebemos.

O Salmista neste texto do mês relata o quanto o nome de Deus, Sua Pessoa é exaltada por anos, por gerações, que repassam aos outros as Graças que receberam; o quanto falam, relatam, divulgam as boas obras de Deus.

Ele diz que Deus é fiel em sua Palavra e está perto da pessoa que o invoca, mas que o invoca lealmente. Lemos aqui que Deus está sim próximo, e atende a todos nós, porém, é preciso que estejamos em Seus caminhos e que nossos pedidos estejam de acordo com a vontade DEle, ou seja, voltado para o bem, para que sejamos atendidos.

Sente a presença de Deus e celebra as vitórias que Ele nos dá, aquele que tem uma relação íntima com o Senhor, que conhece Seus caminhos e que busca trilhar por eles.

No momento atual muitas pessoas buscam de Deus apenas a Graça, mas não estão dispostas a caminhar com Ele. As bênçãos que pedimos a nós e a objetos

ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS

TEMPO COMUM

TEMPO QUE DEUS NOS EDUCA!

Seguimos nossa caminhada no Tempo Comum, onde temos uma espiritualidade de escuta da Palavra de Deus, já que o principal aspecto deste tempo é o Anúncio do Reino de Deus. É o tempo da educação da fé, na vida de cada dia; por isso, esse Tempo dá ênfase à Palavra que nos ensina e orienta nossos passos.

“Como cristãos, somos um só povo que caminha na história, fortalecido pela presença do Senhor no meio de nós, que nos fala e nos alimenta. Temos a urgente necessidade de nos tornar familiares e íntimos da Sagrada Escritura e do Ressuscitado, que não cessa de partir a Palavra e o Pão na comunidade dos crentes”.

15º DOMINGO DO TEMPO COMUM

são válidos sim, desde que nós nos comprometamos em fazer a nossa parte e que nossa vida esteja em sintonia com uma caminhada religiosa, de comunidade e de fé.

A Graça de Deus, ou uma bênção não é um amuleto de sorte. Deus quer ter conosco um relacionamento, um comprometimento e não uma amizade que convém apenas na hora que precisamos. Agir assim é tratar Deus como um negociante e não nos dará a segurança e a alegria plena que o Salmista sentia.

Se o autor sentiu essa alegria da Graças foi porque vivia sua vida em Deus e para Deus. O benefício disto em nossa vida é consequência de nossa amizade fiel ao Senhor, estando com Ele nas horas de nossas angústias e também de nossas alegrias. (Medite com atenção este Salmo).

O Senhor nos convida a olhar para dentro de nós: primeiro para agradecer pelo nosso terreno bom e, em seguida, a trabalhar nos terrenos que ainda não são bons. Nosso coração está aberto para acolher com fé a semente da Palavra de Deus? Nossos pedregulhos da preguiça e da prepotência ainda são muitos e grandes. Tenhamos a coragem de limpar nosso terreno, nosso coração. Para isso, levemos ao Senhor, na confissão e na oração, as nossas ervas daninhas e as pragas dos vícios: Ele purifica o nosso coração e tira os espinhos que sufocam sua Palavra.

16º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Diante do olhar do dono, que vê além do olhar dos servos, que vêem apenas o problema, somo atraídos pelo olhar do Senhor, que coloca sua atenção no trigo bom, para conservá-lo das ervas daninhas. Se sabemos reconhecer o bem que cresce na Igreja, mesmo no silêncio cotidiano da vida, então Deus nos dará a recompensa, diferente de quem não coopera com Deus, que apenas procura os limites e falhas dos outros, e assim, acaba deixando que o joio tome conta de seu coração. Imitemos a paciência de Deus, que não quer que se perca nenhum de seus filhos.

17º DOMINGO DO TEMPO COMUM

nossa. Buscar ao Pai e o seu Reino de verdade e justiça, não causa tristeza nem amargura; ao contrário, alegria e traz paz, porque descobrimos onde está a verdadeira felicidade. Só o que faz o ser humano ser bom pode fazê-lo feliz.

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR (FESTA)

Os discípulos caem ao chão cheios de espanto diante do que vêem. Mas o Senhor aproxima-se deles como só Ele sabia fazer. Tocou-os e disse-lhes: “Levantai-vos, não tenhais medo”. Também nós cristãos de hoje não tenhamos medo de escutar Jesus, de colocá-lo no centro de nossa vida e comunidade, de fazer Dele a única e decisiva Palavra. Jesus que pode nos libertar dos medos, covardias e ambiguidades, se nos deixarmos transformar por Ele.

Cantos para a Festa da Transfiguração

Entrada: Vimos aqui, meu Senhor, para cantar; Vem, eu mostrarei.

Aclamação: Antífona do Evangelho.

Oferendas: Bendito seja Deus Pai; Mestre (Pe. Joãozinho).

Comunhão: Então da nuvem luminosa dizia uma voz; Pão da vida; Meu tesouro.

Final: Escutai a minha voz; Levanta-te (Tema RCC 2023);

Organizado por:

As palavras de Jesus são sedutoras. Encontrar-se com o Pai é verdadeiramente descobrir um tesouro, o mais belo e atrativo, diante de tudo que estamos vivendo e desfrutando. Jesus nos comunica sua experiência de Deus, que transformou por inteiro sua vida e, da mesma forma, transforma a

Pe. Alisson Marlon de Moura Assessor da PL

Jozeane Zbitkowski Catequista

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

SAÚDE ATRAVÉS DOS ALIMENTOS

Os Alimentos são para nos nutrir e nos trazer saúde! Precisamos ajudar nosso corpo a se defender e manter as barreiras imunológicas em dia. Com a chegada do inverno, é comum a fase de gripes e resfriados, por isso a alimentação entra como principal remédio de prevenção de doenças comuns dessa época.

Imagine nosso corpo como uma máquina que precisa de combustível para funcionar; se este combustível for de má qualidade esta máquina irá apresentar defeitos ou parar de funcionar. Se este combustível for de qualidade, mais tempo e melhor será o seu desempenho, e melhor esta máquina funcionará. Seguindo este raciocínio, os alimentos saudáveis tem o poder de manter nossas células ativas e vivas por mais tempo.

Os alimentos que vem da Natureza são os responsáveis por nos trazer Nutrientes essenciais para a manutenção e funcionamento do nosso organismo. Quanto mais natural o alimento mais vida este alimento têm. Mais fortes e saudáveis nossas células serão.

Cada célula do nosso corpo é responsável por uma função específica, por isso os nutrientes são tão importantes mantendo suas estruturas e funções.

A SAÚDE DEPENDE DAS SUAS ESCOLHAS

Nosso organismo foi criado para processar alimentos que vêm da natureza. Estes mantém as funções do organismo nos trazendo energia e saúde. Não fomos programados para processar alimentos industrializados, conservantes e corantes, por exemplo. Estes alimentos ultra processados são os principais responsáveis por agredir nossa barreira natural, encontrada no nosso intestino. Estes alimentos agridem e invadem esta barreira imunológica, baixando nossa imunidade e nos deixando vulne-

ráveis para as doenças.

Mas o nosso organismo também tem o poder de eliminar estas substâncias que são excretadas pelas fezes e urina, por isso a água e os alimentos naturais são tão importantes, eles são responsáveis por eliminar estas toxinas que podem nos causar doenças.

A natureza é sábia, por isso nesta época temos a presença de frutas cítricas como a laranja, mimosa, ..., ricas em vitaminas C, um excelente antioxidante que mantém as células saudáveis e fortalece nosso sistema imunológico.

A sua saúde dependerá das suas escolhas, dos alimentos com os quais você quer nutrir o seu corpo. Então dê preferência aos alimentos saudáveis, às frutas da época, legumes e vegetais que devem ser incluídos diariamente em suas refeições.

E lembre-se: o consumo de água é tão importante quanto a sua respiração; seu corpo precisa de água para manter suas funções em dia.

Você merece ter saúde, se cuidar e se amar.

Gomes Nutricionista Materno Infantil e Nutricionista da Cáritas São Mateus do Sul- CRN 8 8009 (42) 99925-3335

Ellen

As Leis da Igreja e na Igreja

Sacramento da Ordem

A partir dessa edição vamos tratar sobre os sacramentos do serviço: Ordem e Matrimônio. E já nos antecipamos que estes dois sacramentos possuem uma ampla dimensão de conteúdo e significados. Primeiramente vamos tratar sobre o sacramento da Ordem.

Este sacramento encontra-se dentro do Livro IV, do múnus de santificar da Igreja no Código de Direito Canônico, entre os Cânn. 1008 ao 1054. Considere-se, portanto: O sacramento da Ordem não é só da Igreja, mas também para a Igreja. O ordenando não deve ser ordenado apenas por sua devoção particular, mas para que trabalhe na edificação do Corpo de Cristo, ou seja, para que continue, de algum modo, a missão salvadora de Cristo.

Quem instituiu este sacramento?

Jesus Cristo, na noite da Quinta-feira Santa, juntamente com a Eucaristia.

Quantas vezes este sacramento pode ser recebido?

Uma única vez, pois imprime caráter, (a marca/carimbo permanente, para sempre, que jamais se apagará), assim como no Batismo e na Confirmação (Crisma), uma vez recebidos, não se recebe novamente, é um sacramento indelével. Porém, é bom esclarecer: este sacramento (da Ordem), possui três graus: Episcopado (Bispos), Presbiterado (Presbíteros/Padres) e o Diaconado (Diáconos); os três graus, que não são degraus, são transmitidos mediante um sacramento, o sacramento da Ordem. “Na pessoa dos Bispos, assistidos pelos presbíteros, está presente no meio dos fiéis o Senhor Jesus Cristo, pontífice máximo” (LG 21). Neste sentido – unidade de tarefa, mas diversidade de participação – é que se pode compreender que o sacramento da Ordem seja considerado uno e não tríplice, embora ministrado em três graus.

PILAR DO PÃO

A PASTORAL LITÚRGICA NA PARÓQUIA

A Pastoral Litúrgica tem como objetivo animar a vida litúrgica por uma participação ativa, consciente e plena de todos nas celebrações litúrgicas, mediante uma preparação organizada, para o alcance dos melhores frutos espirituais e pastorais. A liturgia bem celebrada leva as pessoas à experiência íntima e plena da vida cristã, sobretudo do Mistério Pascal.

Na Matriz e em suas Comunidades, a Pastoral da Liturgia tem por fim promover encontros de formação; organizar e preparar as celebrações litúrgicas; incentivar a vida litúrgica e a espiritualidade cristã; articular com as demais pastorais, organismos e serviços as celebrações dos sacramentos.

QUEM PARTICIPA?

Párocos e Diáconos Permanentes (se houver); Coordenação dos MECE’s; Coordenação dos acólitos/coroinhas; Coordenação das equipes de canto; Representante dos leitores; Equipe de acolhida; Sacristão/zelador; Equipe de ornamentação.

A primeira função da Pastoral Litúrgica é organizar a Liturgia que acontece em cada comunidade, através da: - Equipe litúrgica que deve ser responsável pela organização de todo o trabalho litúrgico da comunidade: missas, celebra-

ções, horas santas, procissões, celebrações catequéticas, etc.

- Equipes de celebração que são encarregadas de fazer acontecer a celebração; em sintonia com o pessoal da música e com o padre.

- Equipe do ministério da música, responsável pela música nas celebrações; que deve conhecer bem e ensaiar os cânticos com a comunidade.

“A celebração é o espelho da comunidade”: quer dizer, uma comunidade organizada, funcional e acolhedora é refletida nas liturgias.

Se buscamos uma Pastoral de Liturgia que tenha o “rosto” da Diocese, precisamos ir definindo as expressões desta face nas paróquias e em cada comunidade.

Assim, à luz das diretrizes da Ação Evangelizadora do Regional Sul 2 da CNBB e do Plano Diocesano, teremos o reflexo da unidade eclesial deste rosto.

Como é conferida a Sagrada Ordenação?

Dentro da celebração da Eucaristia, através da imposição das mãos e pela oração consecratória (matéria e forma do sacramento), segundo os livros litúrgicos. “De fato, consta pela tradição, manifestada sobretudo nos ritos litúrgicos da Igreja tanto ocidental como oriental, que a graça do Espírito Santo é conferida pela imposição das mãos e pelas palavras da consagração, e o caráter sagrado é impresso de tal modo que os Bispos representam de forma eminente o próprio Cristo, mestre, pastor e pontífice, e atuam em vez d’Ele”. (LG 21).

Você já ouviu a expressão: “In persona Christi”?

Pois bem. No Cân. 1009 §3 temos de fato o que isso quer dizer. Aqueles que são constituídos na ordem episcopal ou do presbiterado recebem a missão e a faculdade de agir na pessoa de Cristo Cabeça (função de governar); os diáconos, porém, são habilitados para servir o povo de Deus na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade.

Qual é o ministro da sagrada ordenação?

O Bispo. E diga-se: não é lícito a nenhum Bispo consagrar (ordenar) alguém como Bispo, a não ser que antes conste da existência do mandato pontifício (nomeação direta do Papa). Se isto acontecer, após a celebração, ambos estarão excomungados da Igreja. (Cân. 1013).

Quantos Bispos são necessários para ordenar um diácono ou um presbítero?

Um apenas. Porém, para a ordenação episcopal, o Cân. 1014 adverte que se faz necessária a presença de pelo menos três Bispos consagrantes para expressar a Colegialidade Episcopal; há a possibilidade de dispensa dessa norma, porém, dada pela Sé Apostólica. Através da ordenação diaconal, deixa-se de ser chamado “leigo” e torna-se clérigo e consequentemente incardinado (pertencente) a uma diocese ou a um instituto religioso clerical.

Na próxima edição traremos quem pode ser ordenado e os devidos requisitos.

FORMAÇÃO LITÚRGICA NOS SETORES

Dentro do Projeto de articulação e melhor estruturação da Pastoral Litúrgica na Diocese, focado no Pilar do Pão, como indica na coluna ao lado, estão acontecendo formações nos Setores da Diocese, agrupando Membros de Equipes de Liturgia, Leitores, Cantores, Ministros da Eucaristia, Coroinhas, Acólitos e outros leigos que se envolvem com a Liturgia nas Capelas e Matrizes. Essas formações acontecem neste ano em cinco Etapas:

As cinco Etapas:

1ª Etapa – A Liturgia como encontro com Jesus; 2ª Etapa: A Santa Missa; 3ª Etapa: Os Ministérios e Ofícios; 4ª Etapa: O Canto Litúrgica; 5ª Etapa: A Arte Sacra.

Também algumas Lives e encontro com MECEs nas Paróquias estão sendo programadas.

Pe. Alisson Marlon de Moura Assessor da PL

Pe. João Henrique Lunkes Mestrando em Direito Canônico