













































Carbono Social tem como objetivo reduzir a emissão de gases do efeito estufa e custear projetos habitacionais
Com o objetivo de reduzir a quantidade de CO2 no ar e outros danos ambientais, foi lançado em Americana e região o movimento Carbono Social, que in centiva famílias a compostar o lixo orgânico e transformá-lo em adubo.
O movimento é organizado pela Cooperativa Habitacional Cooper teto, que já incentiva as mais de 900 famílias ligadas à entidade a rea lizarem a prática que vai reduzir a emissão estimada de uma tonelada de CO2 por dia. O objetivo agora é ir além e reunir o número máximo de pessoas interessadas em conhecer essa prática saudável para o planeta.
O projeto Carbono Social foi apresentado ao Governo do Estado de São Paulo como contrapartida pelos recursos necessários ao iní cio das obras de moradias das 900 famílias. Os recursos já foram con tratadas com o Governo Federal há anos, mas os valores não foram
atualizados pela inflação.
As famílias de baixa renda, asso ciadas à cooperativa, não têm recur sos financeiros para complementar os valores corroídos pela inflação, mas assumiram o compromisso de aprender, praticar e ensinar mais pessoas a realizarem a composta gem domiciliar do lixo orgânico.
Autor dessa proposta, o arqui teto Marco Antonio Alves Jorge, o Kim, que trabalha com habitação social e defensor do meio ambien te foi um dos primeiros adeptos ao Carbono Social. Ele afirma que já composta o lixo orgânico produzi do em sua casa e fala da importân cia desse movimento para o pla neta como um todo. “A gente sabe que os gases metano e CO2 são os principais responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera. Quando reu nimos pessoas nessa prática indi
vidual e computamos o resultado, percebemos que é possível gerar créditos de carbono que os países da Europa estão pagando por isso. Que esse pagamento venha para o governo investir nos projetos de habitação social com compromisso ambiental”, enfatiza.
Os interessados em participar do movimento Carbono Social podem preencher o formulário disponibili zado pela Cooperteto. A partir dis so, a própria cooperativa se dispõe contabilizar o número de adeptos e fornecer informações e conteúdos sobre o tema. SERIEDADE E
Em uma parceria histórica, Americana agora conta com a Secretaria de Esta do do Meio Ambiente e do DAEE (Departamento de Águas e Ener gia Elétrica) do Estado em ações de recuperação e melhorias na Represa de Salto Grande, entre elas a remoção de macrófitas, desassoreamento e articulação com outras cidades para reduzir a poluição.
A proposta foi debatida com o prefeito Chico Sardelli (PV) e tam bém durante vistoria e navegação no reservatório. O levantamento das atividades será feito nos pró ximos 30 dias e a execução deve levar entre 60 e 90 dias, segundo o superintendente do DAEE. A lon go prazo, a meta é que seja feito um trabalho em parceria com as outras cidades que contribuem para a poluição da represa.
Estiveram em Americana, para consolidar o projeto, o secretário de Meio Ambiente do Estado, Fer nando Chucre, e o superintenden te do DAEE, Francisco Loducca. A
visita foi feita após pedido do pre feito Chico e do deputado federal Vanderlei Macris (PSDB) ao go vernador Rodrigo Garcia (PSDB).
Chico defendeu que as melho rias na represa vão além da ques tão estética e de lazer. “Temos que construir a possibilidade real de re verter o problema nosso de sermos uma lagoa de descarte. Estamos dando um passo importante, por que há concordância do municí pio, do Estado e da equipe técnica, acho que nós só temos a ganhar. É a saída estratégica para o futuro na questão da água. É um reservatório crucial, queremos tratar a causa dos problemas”, disse Chico.
As equipes municipais do DAE (Departamento de Água e Esgo to) de Americana e da Secretaria do Meio Ambiente apresentaram todo o histórico da represa aos re presentantes do Estado, apontan do quais são e as principais causas dos problemas no reservatório. Conforme apresentado, a repre
sa sofre os efeitos do descarte de esgoto promovido por 11 cidades localizadas acima de Americana na bacia, o que resulta em piora na qualidade da água e na prolife ração das macrófitas, que são re movidas regularmente pela CPFL.
Diante do cenário, o Estado irá reforçar a remoção das macrófi tas e também elaborar um estudo para desassoreamento dos pontos mais críticos. “Nossos técnicos vão se integrar aos técnicos de Americana para que a gente veja os locais principais para fazer a retirada das macrófitas e fazer o desassoreamento de toda a área principal. O DAEE já trabalha com isso há muitos anos, então vamos fazer a batimetria e levantar o va lor necessário para liberação des ses recursos junto ao governador”, disse Loducca.
“Estamos falando de sanea mento, que é fazer os investimen tos nos municípios à montante, que é o que gera os problemas existentes na represa. O marco do saneamento estabeleceu uma sé rie de exigências, principalmente em relação à coleta e tratamento de esgoto, vamos começar um trabalho aqui no sentido de fazer uma nova proposta de regionali zação, que vai viabilizar a parce ria dos municípios e Governo do Estado no combate ao problema do saneamento”, afirmou o secre tário Fernando Chucre.
Também participaram do en contro o vice-prefeito Odir De marchi, o secretário de Meio Ambiente de Americana, Fabio Renato de Oliveira, o superin tendente do DAE de America na, Carlos Zappia, o diretor da Agemcamp (Agência Metropoli tana de Campinas), Benjamim Bill Vieira de Souza, e o diretor da As sociação Barco Escola, João Carlos Pinto. Após a reunião, o grupo foi até a sede do Barco Escola e nave gou pela represa.
Os anúncios feitos na reunião fo
ram motivo de comemoração.
“É importante destacar a atitude e rapidez do governador Rodrigo Gar cia, saímos dessa reunião com coisas a serem feitas, e é isso que a popula ção espera da gente”, disse Odir.
“Essa é uma preocupação que eu sempre tive como deputado e é também uma preocupação do governador, então vamos conti nuar acompanhando juntos essa demanda”, afirmou Macris.
“Vamos ver a melhor forma técnica e ambiental para colocar em prática isso. A represa é nos sa esperança para o desenvolvi mento sustentável de Americana”, afirmou o secretário de Meio Am biente, Fabio Renato de Oliveira.
“É a primeira vez que temos uma participação tão efetiva do Estado em uma solução com pra zos definidos. O trabalho é grande e a gente vai começar o mais rápi do possível”, disse Zappia.
Abadá-Capoeira, que completa 33 anos de atua ção em Americana sob o co mando do Mestre Pernilongo, vem ampliando seu trabalho de cunho social e atua com centenas de crian ças e adolescentes de várias regiões da cidade.
Só na região do Pós-represa, onde acontecem aulas às quintas-feiras e sábados, no salão de reuniões do assentamento Milton Santos, já são mais de 50, com metade já tendo concluído a primeira graduação e prestes a concluir a segunda.
“Também atuamos regularmen te nas regiões do Jardim Brasil, do Guanabara, da Cidade Jardim e es tamos presentes em vários outros bairros, realizando eventos, treina mentos e difundindo a cultura da capoeira”, relata Mestre Pernilongo. E isso sem contar as diversas turmas que frequentam diariamente a sede da escola, no Jardim São Pedro.
A Abadá também realiza grandes
encontros periódicos, nos quais reúne equipes dos mais diferentes locais da cidade. “Essa mescla é muito importante, pois possibilita o encontro de crianças do Centro com crianças dos bairros, do me nino de rua com aquele moleque estudado, daquele que tem 20 anos com aquele que tem 70 anos.
Independente de classe social, da religião e do sexo as pessoas se misturam para jogar capoeira e debater e divulgar a cultura brasi leira”, afirma.
Mestre Pernilongo lembra que a capoeira é mais que um jogo ou uma luta. “A capoeira trabalha muito com a cabeça,
melhora o raciocínio, a lógica, a disciplina. Permite uma integra ção ampla entre as pessoas para discutir também a nossa cultura. Só aqui na Abadá já publicamos oito livros e, no Brasil, já temos mais de 80 livros publicados por gente que pratica e estuda a cul tura da capoeira”.
A Defesa Civil de Americana realizou este mês visitas em resi dências na cidade para monitorar as áreas de risco de alagamentos. O objetivo, segundo o coordenador do órgão, João Miletta, é alertar os moradores sobre os cuidados no período de chuvas intensas e fazer a prevenção.
“Estivemos em várias residên cias e pudemos conversar com os moradores sobre a situação dos imóveis, os riscos de alagamen to com a proximidade das chu vas, alertando-os para que, em qualquer emergência deste tipo, deixem suas casas rapidamen te, buscando a ajuda do Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Defesa Civil. O período de chuvas se aproxima e é necessário orien tar a população. É um trabalho preventivo que pode salvar vidas”, disse Miletta.
Os locais visitados, juntamente com o agente da Defesa Civil, Ger son de Oliveira, foram a rua Santo Onofre, no São Manoel, e rua Dio go de Faria, no Cordenonsi, que correm risco de alagamentos com as águas de chuva.
O trabalho de orientação nas áreas será realizado pela Defesa Civil durante todo o mês de setem bro. O telefone de plantão da Defe sa Civil é: (19) 99710.9242.
Principal meta é pôr fim às filas dos atendimentos que foram represados pela pandemia
Na reta final de campanha, a sanitarista e candidata a deputada federal, Ma ria Giovana (PDT), firmou com promisso com a saúde junto a prefeitos da RMC (Região Metro politana de Campinas). Segundo a candidata, a principal preocu pação é em relação às filas para cirurgias e consultas neste pós -pandemia da Covid-19.
“Cumprimos todas as etapas. Ouvimos a população que sofre nas filas, mostramos que não são apenas números e sim seres hu manos e, por último, firmamos compromisso com os prefeitos da região para trabalhar no Con gresso Nacional para diminuir as filas”, afirma Maria Giovana.
A candidata se reuniu com os prefeitos de Americana, Chico Sardelli (PV), de Santa Bárbara d’Oeste, Rafael Piovezan (MDB),
de Campinas, Dário Saadi (Re publicanos), de Sumaré, Luiz Dalben (Cidadania) e de Nova Odessa, Cláudio José Schooder,
o Leitinho (PSD).
“É importante o diálogo com os chefes do Executivo da nossa região. Firmamos compromis
so ainda para mandar recursos para as cidades, sempre com ênfase na saúde”, explica Maria Giovana.
Maria Giovana debate temas da saúde com o prefeito de Campinas, Dário Saadide Americana anunciou este mês obras de saneamento que irão coletar e tratar, até o final de 2024, 100% do esgoto que atualmente é despejado na Gruta Dainese há décadas. A primeira fase das obras já começou e deve ser concluída em aproximadamente 12 meses, com investimento na casa dos R$10 milhões.
O conjunto de obras irá coletar e tratar 100% do esgoto que hoje é despejado in natura no córrego da gruta. Os trabalhos serão divi didos em duas partes. A primeira na margem esquerda da gruta, e a segunda na margem direita.
O prefeito Chico Sardelli (PV) destacou que as obras irão per mitir a remoção completa do es goto despejado na Gruta Dainese, resolvendo um problema que já dura décadas.
“Essa ação está em nosso plano de governo e é uma grande alegria poder iniciar a concretização de um sonho. Nosso objetivo é de volver a Americana uma de suas principais belezas naturais, para que a gruta volte a ser um ponto turístico, um espaço de estudo e educação ambiental, um local preservado, onde as famílias pos sam passear e ter contato com a natureza”, afirmou Chico.
O vice-prefeito Odir Demarchi
também comemorou o anúncio. “Estamos falando de uma obra his tórica, que vai beneficiar a todos e cuidar do nosso patrimônio am biental. Uma reivindicação antiga e um sonho que vai se realizar”, disse.
A primeira parte terá três fases, com previsão de conclusão em 12 meses. A primeira fase já foi ini ciada pelo próprio DAE (Depar tamento de Água e Esgoto), com investimento de R$ 500 mil, e con trapartida da empresa Loteamento Industrial Jair Zanaga na execução.
Essa fase consiste na instalação dos coletores finais do esgoto, des de a ETE (Estação de Tratamen to de Esgoto) Balsa até a Avenida Florindo Cibim. Os tubos já foram adquiridos pela autarquia e estão sendo instalados.
A segunda fase seguirá com a instalação de mais coletores e emissários de esgoto na região dos bairros Jardim da Paz, Parque da Liberdade e Parque Gramado, com investimento total de R$ 8,5 milhões, sendo R$ 7,2 milhões do PAC (Plano de Aceleração do Cres cimento) e R$ 1,3 milhões do DAE.
Por fim, a terceira fase contará com a instalação de três EEE (Es tações Elevatórias de Esgoto) em linha, com investimento de R$ 1,2 milhão do DAE.
Na segunda parte do conjunto de obras, o alvo será a margem di reita do córrego, com a instalação de coletores e a construção de uma nova ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) para tratar os resíduos dos bairros Morada do Sol, Parque das Nações, São Roque e parte do Par que Gramado. Esse bloco ainda está em fase de elaboração do projeto.
O superintendente do DAE, Car los Zappia, explicou que as obras vão contribuir para elevar o índice
de coleta e tratamento de esgo to da cidade como um todo. “É uma obra de suma importância, que há muitos anos precisa ser feita. É uma obra grande, com investimento alto, com mais de 2 mil metros de rede, e que vai nos colocar próximos de ter 100% do esgoto tratado e coletado em Americana como um todo. Va mos devolver a condição natural da Gruta e isso é motivo de muito orgulho”, disse Zappia.
Gruta Dainese será limpa até 2024