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Separamos 6 países que realmente levam a sério a questão da sustentabilidade para te ajudar a tomar uma decisão consciente.
No início da pandemia de COVID-19, quando todos os países ficaram em lockdown e o turismo estava suspenso, o país lançou uma campanha sobre a importância necessária da pausa e sobre a necessidade de um turismo mais responsável. Em outubro de 2020, o governo anunciou o Plano Turismo + Sustentável 2023, com o propósito de “posicionar Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos, seguros e sustentáveis do mundo através de um desenvolvimento econômico, social e ambiental em todo o território”. O plano passou por consulta pública e conta com mais de 70 projetos e ações e contempla quatro eixos estratégicos: estruturar uma oferta mais sustentável; qualificar os agentes do setor; promover Portugal como um destino sustentável; e monitorar as métricas de sustentabilidade do setor.
O país é um dos principais da América Latina a pensar e discutir a sustentabilidade do turismo. Em dezembro de 2020, como parte da reativação do turismo, o Ministério do Comércio, Indústria e Turismo lançou a primeira Política de Turismo Sustentável: Unidos pela Natureza.
A Suíça lançou uma estratégia para o desenvolvimento sustentável do
turismo, a Swisstainable – Estratégia para o desenvolvimento sustentável da Suíça como destino de viagem. O país acredita que esse é o primeiro passo para garantir o sucesso da Suíça como um destino de férias, viagens e convenções, além de ser um dos destinos mais sustentáveis do mundo. O Conselho Federal Suíço se comprometeu com uma Suíça neutra em impactos para o clima até 2050 e atribuiu importância especial à sustentabilidade como parte da nova estratégia de turismo. A Suíça também se tornou membro do Conselho Global de Turismo Sustentável (GSTC).
Em 2020, a Agência de Turismo do Japão passou a adotar os critérios do Conselho Global de Turismo Sustentável (GSTC) para orientar sua política de turismo sustentável e agora também é membro do conselho. O Japão busca se tornar uma nação de turismo sustentável desenvolvida maximizando os benefícios para as comunidades locais, turistas, recursos culturais e o meio ambiente. Para ser sede das Olimpíadas de 2021, o país produziu um plano de ação de sustentabilidade fundamentado nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Em 2021 o país anunciou que iria reiniciar o turismo com uma visão ousada e mais verde.
A agência de turismo Visit Norway e a indústria de viagens norueguesa aproveitaram a pausa forçada devido à pandemia do coronavírus para trabalhar na reconstrução do setor de forma mais sustentável, focando em ser parte da solução para a crise climática. O resultado é a nova Estratégia Nacional de Turismo 2030, que entre diversas ações, propõe o compromisso com a redução de 50% de suas emissões climáticas até 2030 (com base nos níveis de 2019), e a redução das emissões anuais de transporte em 10%.
O Sustainable Destination é um esquema nacional de certificação
para destinos turísticos. A certificação não atesta que um destino é 100% sustentável, mas mostra que eles estão comprometidos com o processo de desenvolvimento sustentável de longo prazo.
O país é pioneiro no ecoturismo e no turismo sustentável. Ao longo dos anos, diversas iniciativas de turismo ajudaram a preservar e recuperar áreas degradadas, além de integrar a comunidade à economia. As credenciais do país foram, inclusive, reafirmadas recentemente, quando conquistou o prêmio de Melhor Destino de Turismo Res-
ponsável na WTM Latin America. No final de 2020, o Instituto Costarriquenho de Turismo (ICT) lançou o Pura Vida Pledge, uma iniciativa que convida os viajantes a viajarem de forma mais consciente pelo país. Mais recentemente, a Costa Rica também uniu forças com Paraguai, Equador e Alemanha em um projeto que visa consolidar e promover esses países como destinos de áreas silvestres protegidas enquanto o turismo é retomado.
Diversos países estão tomando medidas para tornar o turismo mais sustentável. Agora, você pode escolher seu destino dos sonhos sem peso na consciência!
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Edição e Texto: Paulo San Martin, Anderson Barbosa e Véronique Hourcade | Diagramação: Skanner Projetos Gráficos | Redação: paulo.sanmartin@bol.com.br - anderson@jornalrecantosdaterra.com.br Gestor de Anúncios: Geraldo Martins - (19) 98268.9110 - recantosge@yahoo.com.br | Rua Indaiá, 411, Jd. Ipiranga Americana-SP - Fone: (19) 3601.8996 Recantos da Terra é um empreendimento da Vila Mundo Comunicação Ltda. ME (CNPJ: 10.719.994/0001-54)
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Americana ganhou o certificado de destaque do ano na categoria vídeo e podcast do Projeto Gota d’Água, promovido pelo Consórcio PCJ, que atua na área da bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. A final do concurso foi realizada na sede do Museu da Água, localizado em Indaiatuba, onde Americana concorreu com 20 municípios da Bacia PCJ. O prefeito Chico Sardeli (PV) comemorou a conquista.
Na categoria vídeo “Seja Você a Mudança”, o material elaborado pela equipe da Unidade de Educação Ambiental e Planejamento com o apoio da Secretaria de Educação, recebeu o certificado de menção honrosa, ficando entre os cinco melhores vídeos do ano.
Já na categoria podcast “Água, Mudanças Climáticas e Meio Ambiente”, desenvolvido pelos alunos
da Escola Estadual Clarice Costa Conte, recebeu o prêmio de destaque do ano e obteve a segunda colocação.
“Fico contente em ver Americana recebendo mais um prêmio importante no Meio Ambiente, comprovando a qualidade do nosso trabalho na área de educação ambiental. Agradeço e parabenizo toda a equipe da Secretaria de Meio Ambiente pela conquista”, disse Chico.
O secretário de Meio Ambiente, Fábio Renato de Oliveira, ressaltou a importância da conquista para a cidade. “A participação no Projeto Gota d’Água é um estímulo muito importante para o fortalecimento das ações de educação ambiental desenvolvidas no município junto às escolas, alunos e comunidade. Quero agradecer a todos os parceiros que nos ajudaram”, concluiu.
A equipe da Defesa Civil de Americana participou da oficina preparatória “Operação Chuva de Verão 2022/2023”. O treinamento foi realizado no Engenho Central, em Piracicaba, com aulas teóricas e práticas.
“O curso preparatório é uma
atividade com ações de prevenção, treinando os agentes para o enfrentamento do período típico de chuvas que se aproxima. A Defesa Civil faz o monitoramento das áreas de risco de enchentes, buscando promover melhorias e soluções para evi-
tar transtornos e acidentes para que a população não corra riscos”, explicou o coordenador da Defesa Civil, João Miletta.
Além do coordenador, participaram do evento o agente da Defesa Civil de Americana, Gerson de Oliveira, e represen -
tantes de 32 municípios.
A oficina foi promovida pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, do Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a Prefeitura de Piracicaba, por meio da Defesa Civil.
Além da mudança para a nova sede, a Câmara adotou uma série de ações de modernização, transparência e revisão de contratos
Obiênio 2021-2022 com Thiago Martins (PV) à frente da Presidência da Câmara Municipal de Americana foi marcado por grandes realizações, sendo a mais relevante a mudança da sede do legislativo.
Após quatorze anos instalada no prédio do antigo colégio Divino Salvador, no Jardim Girassol, a Câmara que enfrentava graves problemas estruturais, goteiras, falta de suporte elétrico e acessibilidade plena, está agora sediada em um edifício de 3.800 m² localizado na Avenida Monsenhor Bruno Nardini.
O novo prédio tem dois andares, instalações modernas, Wi-Fi gratuito para visitantes, acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. É a primeira Câmara Municipal do Estado de São Paulo com vagas exclusivas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), possui fácil acesso de carro e transporte público, além bicicletários, incentivando os meios de transporte alternativos. O novo contrato de locação resultou em uma economia de mais de R$ 200 mil reais por ano.
Além da mudança para a nova sede, sob a gestão de Martins, a Câmara adotou uma série de ações de modernização, transparência e revisão de contratos com fornecedores, com foco na economia de recursos públicos, provendo uma economia recorde, com marca que ultrapassa R$ 8 milhões. A maior devolução de duodécimo da história proporcionou à Prefeitura investir o valor em áreas importantes, como saúde e meio ambiente.
A adoção do processo legislativo digital viabilizou mais agilidade na tramitação dos processos internos e redução do consumo de papel. Aliada à digitalização de todos os
processos, a tramitação online trouxe eficiência e modernidade para o trabalho legislativo.
Reafirmando o compromisso de aproximar a população da Casa de Leis, com o aplicativo oficial o cidadão pode acessar gratuitamente informações atualizadas sobre a cidade, consultar as votações das sessões e entrar em contato com os vereadores. Com o Banco de Ideias, as sugestões da comunidade podem se tornar lei. Já com o novo Portal da Transparência, a população tem acesso fácil a dados públicos, além da implantação da Ouvidoria que garante um canal direto de comunicação com o legislativo. As atitudes demonstram seriedade e respeito ao erário e ao slogan da Casa Legislativa: A voz do Povo é Lei.
A nova sede recebeu a denominação de “Paço 15 de Janeiro”, em homenagem à primeira sessão realizada na história do Poder Legislativo municipal, ocorrida em 15 de janeiro de 1925. Além de homenagear a data com a denominação, a Câmara passa a expor na recepção de sua nova sede o livro ata da primeira sessão para que toda a população possa conhecer e relembrar um pouco mais desse capítulo da história do município. O livro, guardado há 97 anos no Arquivo Histórico do Legislativo, será exposto publicamente pela primeira vez.
“Essa data está marcada na história de Americana e da Câmara Municipal. Foi lá onde tudo começou, com a eleição dos primeiros vereadores e do primeiro prefeito, quando Americana dava os primeiros passos enquanto cidade emancipada. Por tudo isso, nada mais justo que nomear a sede da Câmara em homenagem ao primeiro capítulo dessa rica história”, disse Thiago Martins.
Americana anunciou este mês o projeto “Centro Vivo e Conectado”, que contará com uma série de ações para ressignificar a região central da cidade e fortalecer o comércio local.
Entre as novidades, está a “Rua Viva”, que consiste na cobertura da Rua Vieira Bueno, estimulando a instalação de estabelecimentos gastronômicos e a realização de eventos no local.
O projeto foi apresentado durante coletiva de imprensa realizada no gabinete do prefeito, com a presença do presidente da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), que é parceira da iniciativa, Marcelo Fernandes.
O objetivo do projeto é conectar os principais pontos com potencial turístico, cultural e de comércio de toda a região central, atraindo as pessoas ao Centro.
O projeto “Rua Viva” irá transformar o calçadão da Rua Vieira Bueno
em uma rua coberta, “instagramável” (com cenários para os visitantes tirarem fotos), e com potencial de receber estabelecimentos gastronômicos e atividades culturais.
O prefeito Chico Sardelli (PV) e o vice-prefeito Odir Demarchi (PL) destacaram que o investimento na região central é uma medida importante para fomentar o comércio local, com objetivo de gerar emprego e renda.
“Um comércio forte resulta em mais arrecadação, e isso reforça o caixa da prefeitura para que possamos investir em diversas áreas, como saúde, educação, infraestrutura, entre outras. Um projeto ousado e que irá ressignificar a nossa região central”, afirmou Chico.
“Essa é uma demanda antiga dos comerciantes da região central. A população americanense merece um espaço bonito e bem cuidado para viver bons momentos em família”, disse Odir.
CPFL Renováveis retirou aproximadamente 250 hectares - 258.856 m3 – de aguapés da Represa de Salto Grande em 2022. Os dados constam em um relatório apresentado pela empresa à Secretaria de Meio Ambiente de Americana. Segundo o gerente de meio ambiente da CPFL, Daniel Daibert, a retirada dessa quantidade de aguapés aconteceu entre janeiro e novembro deste ano.
Todo controle é realizado por meio do Plano de Manejo que estabelece normas para o uso da área e o manuseio dos recursos naturais. “Hoje a ocupação dos aguapés no reservatório de Salto Grande é controlada em conformidade com o plano e está cerca de 70% abaixo do quantitativo recomendado”, disse Daibert.
“Essas reuniões são de grande importância para acompanharmos todo o trabalho realizado na represa de Salto Grande. Vamos continuar com a fiscalização dessas ações e o empenho para melhorarmos nossa represa, em parceria com a CPFL”, disse o secretário de Meio Ambiente de Ame-
ricana, Fabio Renato de Oliveira.
A apresentação do relatório aconteceu na Secretaria de Meio Ambiente no início deste mês. Na ocasião, de acordo com o secretário, foi apresentado um relatório sobre o manejo de macrófitas (aguapés) no reservatório de Salto Grande.
Também participaram da reunião o superintendente do DAE, Carlos Cesar Gimenez Zappia; o diretor da Unidade de Fiscalização, Cicero de Jesus; e Adelmo Passos, representando o Grupo de Proteção Ambiental da Guarda Municipal.
O aguapé se tornou um problema global pela sua enorme capacidade reprodutiva. Ele vive de água poluída, quanto mais poluída for a água melhor para ele. Em água limpa, o aguapé espalha suas raízes em grande profundidade, dificultando a penetração de luz e impedindo que outras plantas se proliferem. Outro agravante, é que ele se torna berçário de mosquitos, colaborando com a proliferação deles.
“A Natureza é a Mestra de todos os mestres e aqueles que se inspiram em qualquer coisa que não seja na Natureza, trabalham em vão”. Leonardo da Vinci
“Não somos o sal da terra. Temos que abandonar o antropocentrismo; há muita vida além da gente, não fazemos falta na biodiversidade. Pelo contrário”. Airton Krenak – em O amanhã não está à venda
Os últimos anos mostraram que o ser humano definitivamente não é o centro da Natureza, e que seu conhecimento sobre ela pode se mostrar bastante precário e insuficiente para sua própria sobrevivência. Entretanto, em um quesito o ser humano se revelou indiscutivelmente imbatível e superior: sua capacidade de destruição e aniquilamento.
Assim, como uma professora muito severa, a Natureza exorta seus alunos a aprender essa grande lição da escola da vida: cuidar da Casa Comum, o planeta. Daqui para frente, a pergunta “onde você mora?” precisa ser respondida sob a perspectiva dos limites do(s) corpo(s) e da Natureza. Embora acreditando-nos semi-deuses com pretensão de imortalidade, a realidade irrefutável é que somos seres perecíveis vivendo em um mundo com recursos finitos, algo que o cientificismo do século XIX, que pauta as nossas ciências modernas, buscou a todo custo apagar.
Aquele mesmo que fez também crer que cuidar do indivíduo, de um corpo único, pudesse ser suficiente e indissociável do cuidado com todos os outros corpos e seres que habitam o planeta. No entanto, como se tem visto em todas as “últimas aulas”, a saúde e o bem-estar de cada corpo individual estão intrinsecamente relacionados à saúde do corpo social e da saúde e cuidado da Grande Casa Comum.
A mentalidade individualista e privatista apaga a noção de que o sol, o ar, as águas e a terra são recursos e patrimônio de toda a humanidade; não podem continuar sendo usufruídos de forma inconsciente e irresponsável. Simplesmente porque não há outro planeta que tenha reunido as mesmas condições que geraram esse espantoso e maravilhoso projeto: a Vida.
Cooperação, colaboração, descentralização, criatividade, resiliência, capacidade de regeneração, sustentabilidade, resistência e solidariedade são algumas das características que tornaram o chamado Reino Vegetal capaz de resistir às piores catástrofes e às mais drásticas mudanças ambientais e, assim, sobreviver, diferentemente, de muitas espécies animais que capitularam ao longo do tempo. Estando no planeta desde muito antes de nós, as plantas são a grande memória coletiva e as testemunhas desse projeto extraordinário e misterioso, que é a vida na Terra, que não criamos, do qual somos parte, e que provavelmente iremos por fim, caso não sejamos capazes de nos deter.
Um país que tem o nome inspirado em uma árvore praticamente extinta e cujo adjetivo “pátrio”
designava originalmente “aquele que extrai a madeira do pau-brasil” parece trazer notas de uma tragédia civilizatória anunciada. Tragicamente, o arquétipo do colono (homem branco europeu), que veio extrair, usufruir e retornar à Europa, continua a nortear o “projeto de nação “de brasileiros que consideram que “a Pátria” é para alguns (aqueles que correspondem ao perfil daquele mesmo o colono) e que todo aquele que não corresponde a esse arquétipo é “estrangeiro” e deve ser eliminado.
Todas as áreas do conhecimento precisam atuar conjuntamente para que possamos sair deste “Brasil paralelo” para que possamos voltar a esta realidade: ocupamos um território que detém a maior diversidade de espécies e biomas, o maior aquífero (conferiram por favor). E que obviamente tudo que acontece aqui tem impacto ime-
diato em todo o planeta.
Infelizmente essa realidade de fato está em total descompasso com a (falta de) educação ambiental oferecida ao povo que habita esse território e que deveria ser responsável por esse enorme patrimônio. Nossa sobrevivência e de todos aqueles que virão, nos quatro cantos do planeta, depende não apenas da preservação, mas do diálogo e do aprendizado com os povos originários que acumularam sabedoria para proteger e cuidar da Vida.
*Regina Célia da Silva é professora de Italiano no Centro de Ensino de Línguas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e tradutora de A Revolução das Plantas, A incrível viagem das Plantas, A planta do mundo de Stefano Mancuso, Ed. UBu