Museu do carnaval de Salvador

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oCARNAVAL reladonal. durante essa etapa. devido a diferentes caracteristicas individuais inerentes a cad a pessoa coexistente no mesmo espa'i0 de comemora'iao. podem ocorrer tensoes que venham a provocar rupturas . propordonando "a capaddade que possuem todos os grupos humanos de se libertarem de si mesmo e enfrentarem um diferen~ radical. no encontro com 0 universe sem leis." (Duvignaud, 1983, p. 212 , apud Santana. 2009, p. 56) Atraves desse processo e possivel reestruturar e reaflrmar determinados vinculos sodais. (SANTANA, 2009, p. 54-56) A partidpai;f3.o coletiva e um elemento fundamental para existE!ncia das festas. justamente por ser um momenta onde as rela'ioes sodais e as lembran9!S coletivas sao enalteddas. As festas tem side categorizadas em 3 tipos de acordo com 0 nivel de partidpai;f3.o. festa de partidpai;f3.o, onde todos os individuos presentes estiio envolvidos na prepara'iao enos ritos da festa; festa de representai;f3.o, onde uma parcela da comunidade pre para a festa para um publico expectador; e a festa de representa'iao e partidpa'iao. tendo uma parcela local da comunidade envoi vida na organizai;f3.o enos ritos festivos. enquanto a festa e transmitida atraves das midias digitais para 0 grande publico. (SANTANA, 2009. p. 56)

Ha uma vertente te6rica que coloca 0 Carnaval como uma das festas mais antigas da hist6ria. acreditando que a sua origem possa estar ligada a antiguidade egipcia , atraves da lenda de Isis e Osiris. passando pela a Greda e Roma ant iga atraves das bacanais. lupercais e saturnais. (SESE, 1986,p. 9-11 ) o que todas essas celebra'i0es tinham em comum, assim como ja foi dito, era Iigai;f3.o com fenomenos da agricultura, sempre associados a um tempo de euforia, breve e intenso correspondendo ao perfodo de fecundidade da terra e um tempo de resigna'iao. lange e metooico, equivalente a gestai;f3.o. Outra similaridade era a "variai;f3.o do cotidiano e a liberdade dos costumes que permitia 0 relaxamento do rigor moral e possibilitava uma especie de desarticulai;f3.o momenclnea do sistema". (SEBE. 1986, p.

15) As sartunais ja apresentavam elementos essendais

da festa carnavalesca. como um carro em formato de navio com flguras aleg6ricas que guiava uma prodssao, distribuindo bebidas aos folices mascarados. Acredita-se que 0 nome da festa tenha surgido do "carro naval" ou carrus navalis. (SEBE, 1986, p. 30-3 I) Somente no sec. )0/ 0 carnaval foi ofldalmente introduzido no calendario cristao. pelo papa Paulo II que chegou a patrocinar uma celebra'iao carnavalesca antes da


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