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Grupo Lusiaves reforça responsabilidade social com apoio ao transporte escolar

A responsabilidade social é um dos pilares no Grupo Lusiaves e um elemento fundamental na ligação do grupo empresarial com a sociedade, através do apoio que tem dado a instituições nos concelhos onde desenvolve a sua atividade

A política de responsabilidade social no Grupo Lusiaves tem tido muita visibilidade externa, um forte impacto nas diversas áreas, entre elas a educação, por proporcionar um clima de bem-estar às crianças que frequentam os diferentes graus de ensino.

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Imbuído neste espírito de responsabilidade social, o Grupo Lusiaves decidiu, recentemente, apoiar o transporte de crianças (na sua maioria filhas de imigrantes) entre as suas residências e o Centro Escolar do 1º ciclo e o Jardim de Infância da Marinha das Ondas (Figueira da Foz), freguesia onde o Grupo nasceu há 37 anos e emprega três centenas de colaboradores de outras nacionalidades.

O apoio em curso naquela freguesia surge na sequência de um pedido da Junta da Marinha das Ondas como forma de garantir a circulação e a manutenção de um mini-bus que faz o transporte de crianças (seis vezes por dia) no trajeto entre as suas residências e os estabelecimentos de ensino da freguesia.

O apoio àquele projeto implementado há vários anos pela Junta da Marinhas das Ondas é considerado pelo autarca José Alberto Suzana "da maior importância, não só para nós, executivo, mas para a freguesia da Marinha das Ondas".

O imprescindível apoio do Grupo Lusiaves permite àquela autarquia atenuar os prejuízos associados à circulação do mini-bus, a que estão alocados, diariamente, dois funcionários. "Este apoio foi encarado da melhor forma por parte da administração da Lusiaves, assim como de todos os eventos já organizados e que contaram com o apoio do grupo empresarial. Devo dizer que a Lusiaves tem sido um parceiro ativo. Aproveito para agradecer ao senhor comendador Avelino Gaspar, porque realmente tem apoiado as áreas cultural e recreativa da freguesia, bem como na realização de obras essenciais nas várias áreas. Um parceiro [Grupo Lusiaves] verdadeiramente ativo", afirma o presidente da Junta de Freguesia da Marinha das Ondas.

Aquele apoio no transporte diário (seis vezes por dia) de 37 crianças, na sua maioria filhas de imigrantes residentes naquela freguesia e que frequentam o Centro Escolar das Marinha das Ondas, é justificado por José Suzana como "fun- damental na ligação entre a comunidade residente e uma forma de atenuar os encargos mensais dos encarregados de educação". Apesar do aumento do custo do transporte (seguros e combustíveis) associada à manutenção da viatura, a Junta de Freguesia decidiu não fazer refletir esses aumentos no valor mensal (35 euros) pelos encarregados de educação.

A manutenção do valor da mensalidade é explicada pelo presidente da Junta de Freguesia da Marinha das Ondas "como uma medida de aliviar as despesas mensais dos encarregados de educação" daquelas 37 crianças que frequentam os estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1.º ciclo da freguesia.

É com base na dimensão social que a Junta da Marinha das Ondas procurou apoios junto das empresas instaladas na freguesia, como é o caso do Grupo Lusiaves, que emprega mais de três centenas de colaboradores de várias nacionalidades. "Temos de ter em consideração a vertente social. Somos [Junta de Freguesia] uma instituição pública e cabe-nos estar junto dos nossos fregueses, ajudá-los e procurar soluções. E, neste campo, a Lusiaves sempre nos abriu as portas quando solicitámos apoio", acrescenta o presidente da Junta reiterando "o apoio importante" do Grupo Lusiaves naquele projeto e noutros "que têm contribuído para o desenvolvimento da nossa freguesia".

QUEM SÃO OS UTILIZADORES DO TRANSPORTE?

Os utilizadores do mini-bus que diariamente percorre a freguesia são sobretudo crianças imigrantes que frequentam o 1º ciclo do ensino básico e o jardim-de-infância, com idades compreendidas entre os três e os 10 anos.

As rotinas de Alípio Martins (condutor do mini-bus) repetem-se diariamente, num trabalho que exige muita responsabilidade e atenção redobrada, por ser um meio de transporte exclusivamente para crianças.

O motorista (profissional) tem um plano definido para efetuar o transporte dos alunos entre as habitações e os estabelecimentos de ensino. Mediante uma listagem das crianças e antes do início das aulas no período matinal, o motorista, acompanhado de uma funcionária da autarquia, deslocam-se a cada uma das residências (três vezes durante a manhã) para fazer a recolha das crianças até aos estabelecimentos de ensino. O mesmo procedimento repete-se à tarde depois do horário escolar. "É um trabalho importante e de muita responsabilidade na freguesia, porque transportamos crianças", admite Alípio Martins, motorista do mini-bus há vários anos.

O projeto, para além de ajudar a minimizar os custos mensais das famílias, numa freguesia com muitos imigrantes oriundos do Bangladesh, Nepal, Índia e Brasil, muitos deles colaboradores na empresa Lusiaves, é de extrema importância porque a maioria dos encarregados de educação das crianças não têm transportes particulares, exceto uma pequena minoria que recorre a bicicletas, a acrescentar ao facto da freguesia não possuir uma rede de transportes adequada. "Estamos cá para trabalhar, encontrar soluções e dar apoio às famílias para que elas se possam fixar na Marinha das Ondas. Há uns tempos fazíamos quatro viagens (duas de manhã e duas à tarde), agora fazemos seis (três de manhã e três à tarde), porque tivemos um

Números

Crianças - 37 Viagens diárias - seis (três de manhã e três à tarde)

Quilómetros percorridos diariamente - 70 Funcionários afetos ao transporte - Dois aumento do número de crianças. Estamos ao lado deles [imigrantes] para os ajudar a integrarem-se na comunidade", refere José Suzana, presidente da Junta da Marinha das Ondas, revelando que "das 65 crianças que frequentam o 1º ciclo, 37 das quais estrangeiras e aquelas que usufruem do transporte apoiado pelo Grupo Lusiaves.

O autarca da Marinha das Ondas entende que ao prestar aquele serviço, a Junta de Freguesia está a contribuir para a fixação de imigrantes na freguesia com 3.200 habitantes, 600 dos quais estrangeiros e que representam 20 por cento da população. A comunidade imigrante residente tem contribuído para o desenvolvimento da freguesia, ajudando a colmatar a falta de mão-de-obra nas empresas e apoiado o comércio local, designadamente na dinamização do mercado semanal. "O comércio local, que estava parado, teve uma lufada de ar fresco com a vinda dos imigrantes. Como a maioria deles não tem transporte, acabam por fazer as compras no comércio local em detrimento das grandes superfícies", diz o presidente da Junta de Freguesia.

Mas para que a Marinha das Ondas esteja nas 'bocas do mundo' pela boa integração de imigrantes, o presidente da Junta destaca a importância das empresas instaladas na freguesia, nomeadamente o Grupo Lusiaves, por ter sido pioneira, há meia dúzia de anos, no apoio à construção do atual Centro Escolar da Marinha das Ondas e, recentemente, no transporte das crianças entre as residências e os estabelecimentos de ensino.

É através da política de responsabilidade social que o Grupo Lusiaves, presidido pelo Comendador Avelino Gaspar, tem marcado a diferença no contexto empresarial, quer através do apoio a projetos na área da educação, quer noutros de dimensão mais social, sempre com um único objetivo: ajudar os mais carenciados e vulneráveis e contribuir para uma sociedade mais justa. 

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