Sou recém-formado em Arquitetura e Urbanismo e estou começando minha trajetória profissional em busca de uma posição como Arquiteto Júnior. Este portfólio reúne projetos que desenvolvi com muita dedicação, explorando criatividade, funcionalidade e sustentabilidade.
Meu objetivo é criar espaços que inspirem e conectem pessoas, sempre buscando soluções inovadoras e práticas. Fique à vontade para explorar meu trabalho e conhecer mais sobre a minha visão como arquiteto.
Telefone: +55 11 97203-5013
e-mail: lucaspaivahime@gmail.com
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/lucas-hime/
Experiência profissional
Itaú Unibanco (06/2023 - 12/2024)
Estágiario de Design de Agências e Polos
• Desenvolvimento de Artes e Comunicações Visuais
• Concepção de Projetos e Mobiliário
• Elaboração de Manuais
• Exploração de Oportunidades Criativas
Projectplan (08/2021 - 05/2023)
Estágiario de Projetos
• Modelagem 3D e Renderização
• Desenvolvimento de Projetos Executivos
• Relatórios e Humanização de Projetos
• Gestão de Parcerias
Flutu Music (07/2020 - 07/2021)
Auxiliar de criação
• Produção de contéudo (redes sociais)
• Design gráfico
• Redação publicitária
• Atendimento ao cliente
Educação
Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2020 - 2024)
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
CR: 8,62
Softwares
Sketchup
Autocad
Revit
Rhino V-ray Enscape Lumion
Prêmios
Adobe Ilustrator
Adobe Photoshop
Adobe Indesign
Brazil Design Awards (BDA) 2023- Prata - Novo Personnalité
Prêmio Curupira 2024 - Itaú Lab
Olá! Eu sou o Lucas!
Habitação Social
Ano: 2022
Tipo: Projeto acadmêmico (5° semestre)
Local: Favela Mario Cardim
Softwares: Autocad - Sketchup - V-ray - Photoshop
Durante o 5º semestre da faculdade, desenvolvi um projeto de habitação de interesse social (HIS) com o objetivo de atender uma comunidade próxima ao Centro Universitário Belas Artes. O desafio era criar um conjunto habitacional que promovesse qualidade de vida e integração social, respeitando o contexto urbano e as necessidades dos moradores.
O programa incluiu quatro tipos de unidades habitacionais, uma escola de ensino fundamental, uma quadra poliesportiva compartilhada entre a escola e os moradores, uma rua de comércio, enfermaria, sala de informática, posto de saúde e uma área de acolhimento. No centro, projetei uma praça multifuncional como o coração do conjunto, um espaço de convivência que poderia receber eventos e festivais, além de promover interação entre moradores e passantes.
Inspirei-me na Unité d’Habitation de Marseille, de Le Corbusier, que integrou uma rua comercial à edificação, criando maior dinamismo e interação social. Outro exemplo importante foi o Conjunto Habitacional do Pedregulho, no Rio de Janeiro, que aproveitou a topografia para distribuir as unidades de forma eficiente, minimizando a necessidade de infraestrutura complexa, como elevadores. Essas referências ajudaram a consolidar o conceito de um conjunto habitacional funcional, acolhedor e economicamente viável, pensado para valorizar a vida comunitária.
No sexto semestre, desenvolvi um projeto de anexo para o museu do Centro de Cultura Italiano, localizado no centro de São Paulo. O desafio envolveu a criação de um novo espaço integrado ao edifício existente, que passou por um retrofit para modernização e adaptação às novas demandas do programa.
Inspirado na obra de Renzo Piano, busquei uma arquitetura que transmitisse serenidade e inspiração em meio ao caos urbano.
O anexo abriga espaços voltados para a educação, cultura e interação social, promovendo uma atmosfera de introspecção e criatividade para estudantes, visitantes e pesquisadores.
O programa do projeto contempla auditório, salas de aula, biblioteca, espaços expositivos, restaurante e áreas de trabalho, garantindo um fluxo orgânico entre os ambientes. A materialidade e o uso estratégico da luz foram explorados para reforçar a sensação de acolhimento e contemplação, transformando o espaço em um refúgio cultural no coração da cidade.
O projeto arquitetônico do SESC oferece uma experiência única de fruição pública, destacando-se pela Fruição Pública, uma avenida ascendente que conecta harmoniosamente o núcleo da rampa aos níveis da cidade, do 732 ao 724. No coração do complexo, o Ginásio se ergue como uma obra poética, fundindo a nobreza da madeira à elegância da cobertura metálica, não apenas como um espaço para atividades físicas, mas como um templo dedicado à celebração do movimento e da conexão humana.
A Praça no Terraço é um refúgio elevado que convida à contemplação e convivência, proporcionando vistas panorâmicas da cidade. Este espaço é pensado como um ambiente propício para eventos culturais, sociais e artísticos, onde a arquitetura se integra à natureza. A ousadia do projeto se manitfesta na escolha da estrutura de laje nervurada, um testemunho de inovação e eficiência, onde cada nervura é uma peça estrutural e uma expressão de beleza.
Além disso, o SESC não é apenas um edifício, mas uma narrativa viva e pulsante na paisagem urbana. É uma obra de arte funcional, onde estética e utilidade se encontram, e a comunidade encontra um espaço acolhedor. Este projeto é um convite para transcender o ordinário e abraçar a extraordinária experiência que a arquitetura pode proporcionar, uma verdadeira sinfonia urbana que ressoa nas vidas daqueles que a vivenciam.
Começamos em um terreno com 13 metros de desnível, inclinando-se conforme indicado. Do ponto mais alto, há uma vista para o parque linear. A base conecta-se a uma avenida principal, enquanto o topo dá acesso a bairros residenciais.
_Tendo em vista os visuais do terreno e os moradores do terreno, implantamos um volume que começa na cota 724, ou na parte de baixo do terreno. Dessa forma o SESC fica com 3 acessos, um na parte mais alta, outro intermediario, e outro no nivel da avenida.
Planta térrea
_Ao fazer o movimento de “abertura” do volume criamos um leque. Essa forma nos possibilita ter uma area maior para implantar o programa. Com isso tambem conseguimos criar uma praça terrea, aonde também ocorrerá o programa.
_Com a forma principal definida é preciso criar circulações verticais. Foi feito uma especie de HUB de rampas na parte circular da edificação, articulando todo o conjunto, do terreo até a parte mais elevada.
Planta 1pavimento
Utilizamos o HUB também para iluminação e ventilação, criando um efeito chaminé. Para otimizar o fluxo de ar, afastamos o edifício 5m da rua mais alta, melhorando a luz natural e o conforto térmico.
Por fim, uma cobertura foi adicionada à esquerda do SESC para proteger a área esportiva. Ao lado, um muro de contenção sustenta uma pequena praça. No nível intermediário, foram implantados piscina, estacionamento e áreas técnicas.
O projeto da ZALAZ em São Paulo propõe mais do que um espaço de consumo: trata-se de uma vivência arquitetônica enraizada nos valores do artesanal, da transparência e da experiência sensorial. A implantação respeita a dinâmica urbana da Vila Madalena, articulando-se com o entorno por meio de percursos fluídos e acessíveis. Cada fluxo – do café, do bar expresso e da fruição pública – compõe um cenário onde o cotidiano se entrelaça com o extraordinário, transformando a visita em uma jornada contínua entre produção, descanso e convivência.
No centro do projeto, a produção de cerveja é revelada, não escondida. Um jardim frontal convida à pausa e à observação, reforçando a conexão entre o público e a essência do fazer manual. Esse espaço de transição, entre a rua e a atividade produtiva, valoriza o tempo desacelerado, o contato com os materiais naturais e o olhar atento ao processo.
A escolha dos materiais revela uma estética que nasce da simplicidade: madeira, concreto e vegetação compõem uma atmosfera rústica, porém refinada, onde cada textura é memória e cada cor, narrativa. Mais do que uma edificação, a ZALAZ é uma extensão da identidade da marca em forma construída. É uma arquitetura que acolhe, revela e celebra – uma pausa na velocidade da cidade, onde o lugar se torna parte da experiência e cada detalhe reforça o compromisso com o essencial.