Comércio
Peixes ornamentais: um bom negócio Desde 2009, mais de 1,4 milhões de peixes foram comercializados pelo Mercado de Peixes da Craisa
Por Renato Vasques Fotos: Divulgação / David Rego Jr.-PSA
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os dias de hoje, ter um pet vai muito além da posse de cães e gatos. Vários animais entraram para a lista de bichinhos de estimação preferidos das famílias, entre eles os peixes ornamentais. O mercado de peixes ornamentais segmento da aquicultura destinado à produção de peixes coloridos de pequeno porte para aquários, lagos e composição paisagística – vem crescendo ano a ano. De acordo com dados de 2004 do Instituto da Pesca, nos Estados Unidos,
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uma em cada três residências tinham aquário. No Japão, esse número era de uma em cada duas residências. No Brasil, segundo a mesma fonte, a prática teve início em 1922, durante a Exposição da Independência, realizada em pavilhões construídos pelo Governo Federal. Aquários foram apresentados por japoneses, imitando os jardins existentes no Japão. Conforme o artigo ‘Agronegócios de peixes ornamentais no Brasil e no mundo’, publicado na revista Panorama da Aquicultura, de maio/junho de 2011, o pioneiro da psicultura ornamental brasileira foi o japonês Shigueiti Takase, que, em 1926 desembarcou trazendo peixes ornamentais da Ásia para procriá-los
Entre as espécies comercializadas no espaço de 900 m² estão: ‘olho de fogo’, ‘pingo de ouro’, ‘paulistinha’, ‘japonês’, ‘cascudo’, ‘espada’, ‘bola branca’, ‘carazinho’ e ‘peixe de briga. Os campeões de venda ainda são o ‘beta’ e a ‘carpa colorida’. “Dispomos de inúmeras espécies de peixes de água doce e salgada, com diversidade de aparência e estrutura física, além de roedores, pássaros e acessórios para montagem de aquários”, destaca Adilson Baldani, técnico agrícola. Todos os peixes são provenientes da Grande São Paulo e do Interior Paulista, e são comercializados por 28 produtores. De acordo com a Craisa, os preços dos bichos são variados. A carpa colorida, por exemplo, pode ser adquirida por R$