E matar a saudade que abraçada ao tempo caminha comigo. No fundo eu adoro conversar com as flores No fim fica sempre um triste adeus.
Graça Graúna271 FEITURA DE TUPÃ ao poeta Gonçalves Dias Quando Marabá deixou a tribo não foi por querer sendo filha de quem é enfrentou as duras penas de ser o que é Filha da mistura Marabá, apenas. Se acaso feitura não é de Tupã, quem define a história dessa índia-meio-branca dessa branca-meio-índia? Quem há de querer de Marabá as penas?
Graziela Costa Fonseca272 ESQUINA TROPICAL (Dedicado ao poeta maranhense – Gonçalves Dias) Esquina tropical Verdadeira aquarela, Em tons abundantes, variações Serpenteados, Ao farfalhar dos coqueiros, Transformando-se em alegria Cantando como as sereias Um som que já não se ouvia... Mãos suaves, acariciantes Cheiros do mar, Maresias, manguezais Parecendo as Marias 271 Graça Graúna - Recife – PE – Brasil. Indígena do povo potiguara (RN); radicada em Recife, onde atua como professora Adjunta de literatura, na Universidade de Pernambuco (UPE). Membro do grupo de escritores indígenas.. Pós-doutorado em Literatura, educação e Direitos Indígenas, pela UMESP. Vários livros publicados em poesia e prosa. O mais recente é a narrativa indígena “Criaturas de Ñanderu”, Ed. Amarilys/SP. http://ggrauna. blogspot.com/ 272 Graziela Costa Fonseca - 20 - 02- 1935.
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