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LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
É A EDUCAÇÃO FÍSICA UMA CIÊNCIA?
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Academia Poética Brasileira Academia Ludovicense de Letras Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão Professor de Educação Física / Mestre em Ciência da Informação
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No sítio do CEV – www.cev.org.br/whatsup - o Prof. Dr. Lamartine Pereira DaCosta abre novamente a questão sobre ‘Educação Física é uma Ciência?’, quais são as Ciências do(s) Esporte(s)? Identifica/trabalha 16 áreas de conhecimento, quando já foram identificadas/relacionadas 89... Afinal, é a Educação Física uma Ciência?
Essas questões são provenientes da ‘crise da educação física’ a partir dos anos 1980, e começou a ser discutida no Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte - CONBRACE - realizado em Belém do Pará, em 1993. O tema: Educação Física/Ciências do Esporte (Ciência do Movimento Humano, Ciências do Movimento Humano, Ciência da Motricidade Humana): que ciência é essa? Derivam um sem-número de outras, como: A Educação Física deveria ser uma ciência? É imperativo que se defina a identidade epistemológica de "nossa" área como uma identidade científica? E mais, identidade da área só pode ser entendida como configuração de uma ciência? Mas, afinal, não estamos já frente a uma nova ciência, a da Motricidade Humana? (CBCE, 1993). Mais tarde, em 2000 essas questões - Educação Física como ciência -, apareceram na 52ª. Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - 52ª SBPC -, realizada em Brasília no mês de julho de 2000. O Grupo de Trabalho Temático - GTT - Epistemologia e Educação Física, do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - CBCE -, se manifestou a respeito da questão: a educação física é uma ciência? BRACHT (2000) pergunta-se se é possível ter-se claro o que é e o que não é ciência? E responde que, hoje, isto está muito difícil. Pode-se dizer, ou descrever, o que fazem os cientistas, mas não há acordo possível quanto aos contornos ou às características da ciência. E essa é uma decisão arbitrária, pois exige uma opção por uma determinada visão do que seja a ciência. A separação entre o "saber" - característica da ciência (conhecimento) - e o "fazer" - característica da técnica (habilidade) - é fruto de uma distinção teórica e tradicional que há muitos séculos se faz (ALLEN, apud AGUIAR, 1992). O que deteve a ciência grega foi o divórcio entre a técnica e a teoria, entre o técnico e o pensador e não a presença de erros de teorias e de métodos, haja vista que o germe de muitas teorias atualmente vigentes aparece nas obras dos sábios gregos (MORAIS, 1988). No mundo grego as técnicas evoluíram do estado de saberes sagrados e mágicas até a "techné", já que a técnica é tão velha quanto a humanidade, tendo origem na descoberta do fogo, no polimento das pedras, no cozimento dos alimentos, ainda no período paleolítico. Já a ciência surge na Jônia e data do século VI a.C., tendo origem num tipo de saber teórico. A palavra "epistemé" significa "saber", mas um saber adjetivado de "theoretiké" - saber teórico. "Theoria" vem do verbo "theorein" que quer dizer "ver". "Epistemé theoretiké" é um "saber adquirido pelos 'olhos do espírito': capazes... de descobrir a verdade como ela na verdade é" (VARGAS, 1985: 14). Para os gregos, teoria liga-se assim à "alethéia" - verdade - o que está des-coberto. Quando a teoria é descoberta, o saber passa a ser demonstrativo e comprovado, aparecendo, assim, a necessidade de edificar teorias não só sobre as propriedades dos números e figuras geométrica como também para o conhecimento da "physis" – natureza (VARGAS, 1985: 16).
Os romanos desenvolveram a arquitetura e a medicina a um grau jamais atingido pelos gregos. Obras como o De architectura, de Vitrúvio e De re medicina, de Celso comprovam o grau técnico a que chegaram as artes romanas. Durante toda a Idade Média esse tipo de saber não só se preservou, como também se desenvolveu, sob o nome latino de "Artes" - sete eram as "artes mecânicas": tecelagem, forjaria, navegação, agricultura, caça, medicina e a guerra. Tanto VARGAS (1988) quanto ROSSI (1989) destacam que os progressos das "Artes" e o aparecimento da "Nova Ciência" deve-se às mudanças culturais provocadas pelas navegações ibéricas. Para ROSSI (1989) toda a obra de Francis Bacon se destina a substituir uma cultura do tipo retórico-literário por uma do tipo técnico-científico: as invenções, o reflorescimento das artes mecânicas, as descobertas geográficas, as viagens de exploração, as novas condições políticas da Europa modificaram as condições de vida de toda a terra, compreendendo, ainda, a transformação no modo de pensar, na filosofia. Não apenas Bacon, mas Campanella, Bruno, Alessandro Tassoni, Pierre Borel, Charles Perrault, Boileau, Fontenelle, Jonathan Swift, George Hakewill, Joseph Glanvill, Henry Stubbe, William Wotton, John Edwards, entre outros, defendiam a tese de superioridade dos modernos e o argumento da Já o termo tecnologia foi empregado pela primeira vez por Johann Beckmann, professor de ciências econômicas em Gottingen. Iniciador das disciplinas de Comércio e Tecnologia nas escolas é considerado o "pai da tecnologia", tendo trabalhado na coleta e explanação científica, das artes, das técnicas e artesãos. "A escolarização ajudará a incrementar os negócios" era seu lema. (KLEMM, 1978, apud GAMA, 1985, p. 8.). Na "Introdução sobre Tecnologia", de 1777, Beckmann afirma, ainda no subtítulo, seu conceito de tecnologia: "Para conhecimento dos ofícios, fábricas e manufaturas, especialmente daquelas que têm contato estreito com a agricultura, a administração pública e as ciências camaralísticas" (GAMA, 1985, p. 6). De acordo com GAMA (1985) foi José Bonifácio de Andrada e Silva o primeiro a empregar o termo "tecnologia" em língua portuguesa, no ano de 1793, em relatório apresentado à Academia de Ciências de Lisboa. Andrada e Silva já enfatizava a necessidade de se eliminar a oposição entre teoria e prática em sua obra "Memória sobre a necessidade e utilidade do plantio de novos bosques em Portugal": Inúmeros autores (GRAMSCI, 1978; SOARES, 1982; KUENZER, 1988, 1988b, 1989, 1992; FRIGOTTO, 1989; SILVA JUNIOR, 1990; NOGUEIRA, 1990; FOGAÇA, 1992) consideram que nas modernas sociedades capitalistas essa separação se dá a nível ideológico, havendo a necessidade de demonstrar-se que o saber obtido com a prática é inferior ao saber oficial obtido na escola: (KUENZER, 1989, p. 137). Assim, a multiplicidade de pontos de vista sobre a definição de ciência e tecnologia leva-nos a buscar opinião de abalizados educadores para estabelecer uma conceituação desses termos. "Os dicionaristas definem ciência como 'um ramo do conhecimento ou de estudos que trata de fatos ou verdades sistematicamente ordenados apresentando-se sob a operação de leis gerais'...
Tratando-se das Ciências Naturais, as leis gerais obviamente serão as leis da natureza ...Tecnologia é definida pela maioria dos dicionaristas, e é percebida pela sociedade, como 'o estudo científico das artes industriais' ou a 'aplicação da ciência à indústria', ou simplesmente 'ciência aplicada' ... Tecnologia pode também ser compreendida como a 'teoria de uma técnica', entendendo-se por técnica o conjunto dos métodos e pormenores práticos essenciais à execução perfeita de uma profissão. (MANSFIELD, 1968, apud MARCELINO, 1985, p. 17). LONGO (1979), numa definição já clássica, afirma que ciência "é o conjunto organizado dos conhecimentos relativos ao universo objetivo, envolvendo seus fenômenos naturais, ambientais e comportamentais" (p. 3). Define tecnologia como "o conjunto ordenado de todos os conhecimentos - científicos, empíricos ou intuitivos - empregados na produção e comercialização de bens e serviços" (p. 4). Para este estudo, compartilha-se das definições de FREIRE-MAIA (1991), para quem faz-se ciência por dois motivos - curiosidade intelectual e interesse em fins utilitários. O interesse neste último move a realização
de ciência aplicada (tecnologia). Para esse autor, a ciência pode ser realizada sob dois aspectos fundamentais: Ciência-disciplina - ciência já feita (tal como é ensinada): "conjunto de descrições, interpretações, leis, teorias, modelos, etc., que visa ao conhecimento de uma parte da realidade e que resultam da aplicação de uma metodologia especial (metodologia científica). É a ciência formalizada disciplina - que o professor ministra aos seus estudantes e estes devem aprender na linha pela qual é ensinada para que possam fazer exames e ser aprovados" (p. 17). Ciência-processo - ciência em vias de fazerse: é aquela que o cientista realiza e que pode ser dividida em duas fases: a própria pesquisa (isto é, os procedimentos de investigação) e a divulgação de seus resultados (isto é, sua publicação original). "Ciênciaprocesso: primeiro estágio - atividade, na base de uma metodologia especial (metodologia científica), que visa à formulação de descrições, interpretações, leis, teorias, modelos, etc., sobre uma parcela da realidade; segundo estágio - divulgação dos resultados assim obtidos" (p. 18). Mais adiante, define ciência como "um conjunto de descrições, interpretações, teorias, leis, modelos, etc., visando ao conhecimento de uma parcela da realidade, em contínua ampliação e renovação, que resulta da aplicação deliberada de uma metodologia especial (método científico)" (FREIRE-MAIA, 1991, p. 24). Não há, pois, dois tipos de ciência - uma "pura" e outra "aplicada". O que há é ciência e aplicação da ciência. O que há é a pesquisa básica (que pode gerar aplicação) e a pesquisa tecnológica (que diretamente visa a essas aplicações) (FREIRE-MAIA, 1991). Ora, a Educação Física demanda ciência! A Educação Física precisa fundamentar-se cientificamente! A Educação Física precisa tornar-se ciência, deve reconhecer-se e ser reconhecida como ciência! Enquanto prática social, conquistava legitimidade social à medida que aqueles que a propunham podiam demonstrar "cientificamente" sua necessidade imperiosa, apelando e vinculando-a, além disso, a valores desejáveis como a educação (formação) e saúde (CONBRACE 1993; BRACHT, 1992; 1992b; 1995, 2000). BRACHT (2000) apresenta-nos dois pressupostos, ao discutir as possibilidades e os limites da razão científica, para estabelecer as bases da relação desejável da Educação Física com a ciência: a) de que a educação física não é uma ciência, que sua característica central é a de ser uma prática de intervenção social imediata, que obviamente não pode prescindir do conhecimento científico para efetivar tal intervenção; b) que não é possível satisfazer critérios epistemológicos que permitam identificar uma ciência (seja
Educação Física, do Movimento Humano ou da Motricidade Humana). (p. 55-57). Nesse caso, o que se indicada é a articulação de diferentes abordagens a partir de um objetivo comum (princípio da interdisciplinaridade). A questão é exatamente esta: qual seria este objeto comum? Para BRACHT (2000), no caso das ciências do esporte - que surgiram com força na década de 1970 como novo -, para contrair, em nome da educação física, o matrimônio com a ciência, o objetivo comum era a melhoria da performance esportiva. Se o objetivo se limitasse a conhecer mais sobre o fenômeno esportivo, isto poderia ficar a cargo das disciplinas científicas existentes. Assim: (Ciências do esporte ou ciências do desporto é uma das áreas do conhecimento humano ligadas aos estudos das técnicas e métodos usados no treinamento e na preparação física de indivíduos e equipes para competições esportivas. É a área de atuação do profissional formado em uma faculdade de esporte ou ciências do esporte. Wikipédia) , A Ciência do Esporte abrange diversas áreas do conhecimento que visam entender e otimizar o desempenho esportivo. A Ciência do Esporte pode ser definida como o processo científico utilizado para orientar/guiar a prática esportiva, visando o alcance do desempenho máximo. Concordamos com Bracht, quando afirma ser a Educação Física uma denominação que, apesar de tudo, permanece como aquela que melhor identifica o campo; é preciso ter clareza sobre as dificuldades que estão
colocadas para situá-la e legitimá-la no campo científico como um todo, principalmente a de atender a especificidade da sua produção acadêmica e junto com esta, os limites deste campo acadêmico. (p. 57). E isso implica no reconhecimento de que a atividade científica é necessária (científica e socialmente) e é própria desta área - no caso a Educação Física; Ciência(s) do Esporte; Ciência(s) do Movimento Humano; Ciência da Motricidade Humana, que são as denominações mais usadas. Concomitantemente a esse reconhecimento, a comunidade acadêmica procede à classificação desta área emergente. Para BRACHT (2000): "... Classificações são elaboradas com base em diferentes critérios e dependem da finalidade da própria classificação: se aplicada ou básica, se fazendo parte das ciências naturais, exatas ou sociais e humanas, ou como é o caso do CNPq, em grandes áreas (biológicas, da vida e da saúde; exatas, da terra e engenharias; humanas, sociais, letras e artes) e, posteriormente, em áreas e subáreas. De qualquer forma, as classificações procuram construir categorias que resumem traços comuns, e que por sua vez, permitem diferenciar uma área de outra (...) no caso das chamadas disciplinas científicas clássicas ou tradicionais (biologia, física, química, matemática, sociologia, psicologia) esta definição e diferenciação parece não ser por demais problemática. No entanto, quando adentramos às chamadas 'ciências aplicadas', como Medicina, Odontologia,
Engenharias etc., que são práticas 'mosaico' (...), as caracterizações e classificações começam a criar dificuldades, principalmente quando a finalidade é demarcada por uma prática científica de outra". (p. 58). Essas dificuldades apresentam-se, também, quando da estruturação das Universidades em Centros, Faculdades, Institutos. Pergunta-se pelos critérios a utilizar: epistemológicos, campo de atuação profissional? Ambos? Cabe, para a discussão que fazemos aqui, uma diferenciação. Existe ainda muita confusão acerca das duas graduações, é muito comum as pessoas confundirem o curso de esporte/ciências do esporte com educação física. No entanto, quem se forma em educação física terá matérias mais ligadas às áreas de ciências biológicas e da saúde, preparando-se para uma atuação diretamente ligada ao ensino e à aplicação de atividades físicas para pessoas ou grupos, seja em ambientes escolares, seja em academias e centros esportivos. Já o bacharel em esporte ou ciências do esporte, atua como técnico, preparação física de atletas, gestão e marketing esportivo e organização de eventos esportivos. Em geral, esses profissionais disputam as mesmas vagas no mercado de trabalho. Segundo o artigo terceiro da resolução CNE/CES nº 07 de 2004, a Educação Física, como uma área de conhecimento multidisciplinar e de intervenção acadêmico-profissional, tem como objeto de estudo o homem em movimento ou o movimento humano como expressão de sua cultura de práticas corporais, principalmente nas situações históricas tematizadas nas manifestações de jogo, esporte, ginástica, dança, luta, nas perspectivas da prevenção de problemas de agravo da saúde, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e da reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas. Com as mudanças na legislação das licenciaturas (Resoluções CNE/CES nº 1 e CNE/CES nº 2 de 2002) e também das diretrizes curriculares dos cursos de Bacharelado em Educação Física (graduação em Educação Física, Resoluções CNE/CES nº 07 de 2004 e CNE/CES nº 04 de 2009), houve a necessidade de se estabelecer mais claramente as distinções na formação do licenciado e do bacharel, pois também no mercado de trabalho, devido a regulamentação da profissão e criação de um Conselho Federal e outros Regionais, é permitido ao licenciado atuar apenas na educação formal e o graduado (bacharel) nas demais áreas que não escolares (aulas formais de Educação Física). Para BRACHT (2000), algumas disciplinas, ou áreas, estão legitimadas no âmbito acadêmico (são reconhecidas, no duplo sentido), em função de seu papel especificamente acadêmico-científico, como
fornecedoras, em princípio, de um saber básico que, através de várias mediações, pode alavancar o desenvolvimento tecnológico: é o caso da física, da biologia, da química, da sociologia, da matemática, e suas mais variadas especialidades ou ramificações. Outras foram legitimadas em função da importância de sua intervenção social imediata como a Medicina e suas correlatas, a Pedagogia/Educação, e outras. Estas últimas estão ligadas, pelas suas características, mais às profissões (para alguns, estas fariam pesquisas aplicadas, enquanto as primeiras fariam pesquisas básicas): "Como seu objetivo (no caso da Medicina, da Educação, da Educação Física, etc.) determina que seu objeto não pode ser demarcado na mesma perspectiva das ciências ditas básicas - uma delimitação do tipo disciplinar/monodisciplinar - pois o sucesso da intervenção do aporte de um conjunto (mosaico) de conhecimentos (e saberes), devidamente articulados, normalmente oriundos de disciplinas científicas muito diferentes (no caso da Medicina: desde a biologia, passando pela química, física, psicologia até a antropologia e a sociologia), em função disso, em muitos casos, há uma sobreposição de aportes teóricos e práticas científicas. Por exemplo, sociologia da educação pode ser sociologia, e ao mesmo tempo, ciência da educação, normalmente estão num e noutro..." (BRACHT, 2000, p. 59). Exemplifiquemos agora com a Educação Física: sociologia do esporte, fisiologia do exercício, história da Educação Física e/ou do Esporte, biomecânica, aprendizagem motora etc. Cada uma destas "áreas" ou "subáreas" possui, em princípio, um objeto próprio que é definido, no plano da produção do conhecimento, a partir dos pressupostos teóricos-metodológicos das disciplinas clássicas que lhe dão suporte: sociologia, fisiologia, história, física, psicologia etc. Por outro lado, de alguma forma elas estão vinculadas (ou deveriam estar) ao objetivo da intervenção no plano da Educação Física ou do Esporte (é isto que pode caracterizar o objeto como sendo da Educação Física, caso contrário elas poderiam ser classificadas como de sociologia, fisiologia etc.). Se no plano epistemológico estas práticas científicas estão vinculadas às disciplinas clássicas, no plano da "tecnologia" (aplicação) elas estão vinculadas a uma prática social denominada de Educação Física, ou Esporte, ou... O mesmo acontece com a Medicina, a Educação, o Serviço Social, etc. (BRACHT, 2000, 60).
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