Jornal do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
N.º 1 de 2023/24_2.ª Edição
NOTÍCIAS
ERASMUS+
Explorando o futuro
Relatos de boas prá cas
À descoberta de maravilhas geológicas EDUCAÇÃO
NOTÍCIAS
EDITORIAL
À medida que encerramos mais um ano le vo, é momento de reflexão sobre o percurso que vemos e os desafios que enfrentámos. A profissão docente con ‐nua a ser um pilar fundamental da socie‐dade, mas, ao longo dos úl mos anos, os professores veram de enfrentar obstácu‐los que vão além das dificuldades habitu‐ais da sala de aula e veram de se rein‐ventar e de se adaptar, por exemplo, às novas tecnologias e ao mundo digital.
Refle r sobre o ano anterior é funda‐mental para reconhecer os erros, celebrar as conquistas e, principalmente, encontrar um ponto de equilíbrio entre as exigências do ensino e o cuidado com o bem-estar de toda a comunidade escolar. A cada ano que termina, há uma aprendizagem valio‐sa sobre o que funciona e o que precisa de ser melhorado. Mais do que nunca, é ne‐cessário insis r no diálogo entre professo‐res, alunos e pais, de forma a construir estratégias mais eficazes e inclusivas para o futuro.
No entanto, a grande vantagem da pro‐fissão docente é justamente essa: a capa‐cidade de recomeçar e de se renovar a cada ciclo. No final de cada ano le vo, os professores têm a oportunidade de reava‐liar as suas prá cas, redesenhar as suas metodologias e preparar-se para novas aventuras educacionais, cumprindo assim a legislação em vigor que prevê a u liza‐ção de uma «diversidade de formas de recolha de informação, recorrendo a uma variedade de procedimentos, técnicas e instrumentos adequados às finalidades que lhes presidem, à diversidade das aprendizagens, aos des natários e às cir‐cunstâncias em que ocorrem».
Esta possibilidade de recomeço é um privilégio que poucos têm, e que permite aos educadores não apenas adaptaremse, mas também inovarem.
O próximo ano trará novas oportunida‐des para fazer diferente e melhor, man‐tendo viva a paixão por ensinar e apren‐der.
António Santos
EIDITORIAL
A la medida qu'ancerramos mais un anho lhe bo, ye momiento de reflexon subre l percurso que tubimos i ls zafios qu'anfrentámos. La profisson docente cun na a ser un pedamiego fundamental de la sociadade, mas, al lhongo de ls rada‐deiros anhos, ls porsores tubírun d'anfren‐tar oustaclos que ban para alhá de las deficuldades habituales de la sala d'aula i tubírun de se reinbentar i de se adatar, por eisemplo, a las nuobas tecnologies i al mundo digital.
Refle r subre l'anho anterior ye funda‐mental para recoincer ls erros, celebrar las cunquistas i, percipalmente, ancontrar un punto d'eiquilíbrio antre las eisigéncias de l'ansino i l cuidado cul bien-star de to la quemunidade escolar. An cada anho que tremina, hai ua daprendizaige baliosa subre l que funciona i l que percisa de ser melhorado. Mais que nunca, ye necessai‐ro ansis r ne l diálogo antre porsores, alunos i pais, de forma a custruir straté‐gias mais eficazes i anclusibas pa l feturo.
Inda assi, la grande bantaige de la pro‐fisson docente ye justamente essa: la ca‐pacidade de recomeçar i de se renobar an cada ciclo. Ne l final de cada anho lhe bo, ls porsores ténen l'ouportunidade de rea‐baliar las sues prá cas, redesenhar las sues metodologies i preparar-se para nuo‐bas abinturas eiducacionales, cumprindo assi la lhegislaçon an bigor que prebé l'ou‐telizaçon dua «dibersidade de formas de recolha d'anformaçon, recorrendo a ua bariadade de procedimientos, técnicas i strumientos adequados a las finalidades que les presiden, a la dibersidade de las daprendizaiges, als ç natairos i a las cir‐cunstáncias an qu'ocorren».
Esta possibelidade de recomeço ye un prebilégio que poucos ténen, i que permi‐te als eiducadores nun solo adatáren-se, mas tamien inobáren.
L próssimo anho trará nuobas ouportu‐nidades para fazer defrente i melhor, mantendo biba la peixon por ansinar i daprender.
António Santos
ÍNDICE ALFABÉTICO
FICHA TÉCNICA
Propriedade
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRANDA DO DOURO
Rua Coronel Eduardo Beça
5210-192 MIRANDA DO DOURO
Tel.: 273 431 330 / Fax: 273 432 355
Email: aemd@sapo.pt
Página Web: www.aemd.pt
Coordenação
Clube de Jornalismo
Grafismo
Clube de Jornalismo
Imagem do Cartolinha
Manuel Ferreira
Impressão
AEMD
Tiragem
200 exemplares
CDU
373.5 (469.201) (05)
Mobilidade Erasmus+ _ Explorando o futuro
O Erasmus+ é o programa da EU nos domínios da educação, da formação, da juventude e do desporto para o período 2021-2027.
O Centro de Formação da Associação de Escolas de Bragança Norte (CFAEBN) é uma en dade coordenadora de um consór‐cio de mobilidade Erasmus+ para a ação chave 1 – Mobilidade individual para fins de aprendizagem.
Neste âmbito, mediante candidatura, é proporcionada a do‐
Split - Croácia
O curso de formação “Soluções de ges‐tão de sala de aula para professores: Novas metodologias, Mo vação eficaz, Cooperação e Estratégias de avaliação” decorreu em Split na Croácia, de 1 a 6 de julho.
Ao longo das sessões do curso, os par ‐cipantes, de vários países da EU, ve‐ram a oportunidade: de realizar a vida‐des prá cas em pares e em grupo, em sala de aula e fora da sala; analisar do‐cumentos; visionar vídeos; discu r ca‐sos pessoais e efetuar brainstorming de possíveis estratégias de resolução de problemas.
As a vidades intera vas e envolventes permi ram a par lha, discussão e a possível resolução dos problemas mais comuns em sala de aula. Foi ainda dis‐
centes dos agrupamentos afetos ao CFA‐EBN a frequência em cursos de formação para desenvolvimento profissional.
No ano le vo 2023/24, foram selecionadas duas docentes do Agrupamento de Miran‐da do Douro para par cipar em cursos de formação e uma docente para par cipar na modalidade Job shadowing.
cu do o método de ensino - Sala de Aula Inver da e a aprendizagem ba‐seada em projetos (PBL) e como po‐dem ser implementados nas diversas disciplinas. Rela vamente à avaliação foram estudados temas relacionados com a realização de portefólios pelos alunos, as rubricas de avaliação e as estratégias de apresentação dos re‐sultados.
Todo esse trabalho permi u adquirir mais competências para aumentar a mo vação dos alunos, estabelecer re‐gras na sala de aula, fornecer instruções claras, monitorizar a aprendizagem, desenvolver um relacionamento de res‐peito e cooperação entre o professor e o aluno e entre os alunos e incen var os alunos a fazer a autoavaliação da sua aprendizagem e do seu comportamento em sala de aula.
Os docentes realizaram também outras a vidades culturais externas: uma visita guiada a Split com visita à cidade an ga, ao Palácio de Diocleciano e à estátua de Gregório de Nin, entre outras, e uma viagem que incluiu uma visita guiada a Šibenik com tempo livre e uma visita a Primošten para desfrutar de praias ma‐ravilhosas.
Este curso de formação de gestão de sala de aula permi u adquirir maior
conhecimento sobre o que faz uma sala de aula funcionar sem problemas, o que é necessário para inverter aulas e como adotar a aprendizagem baseada em tarefas. Proporcionou também a intera‐ção e a par lha de prá cas e ideias com professores de outros países da UE… e ainda visitar Split uma cidade muito bonita, banhada pelo mar Adriá co, rodeada de numerosas ilhas e praias de água cristalina.
CARLA MARTINS
ISAURA PERES
Em maio de 2024, ve a oportunidade de realizar um Job Shadowing, na cidade de Burgos, graças ao projeto Eramus+ “Consorcio CFAEBN”.
O primeiro passo foi procurar uma escola que es vesse disponível para me acolher.
O IES Enrique Florez, em Burgos, abriu-me as portas. Este é um ins tuto de ensino secundário que ministra cursos de “Bachilerato” para acesso à Universidade e Cursos Profissionais, e tem uma grande experiência em projetos Erasmus+, tanto de professores como de alunos.
O diretor do ins tuto, Francisco Javi Anto‐lín Zamora, ajudou-me a preparar um pro‐grama, reunindo uma equipa de professo‐res da área das ciências disponíveis para que eu os pudesse acompanhar na sua prá‐ca le va.
O caloroso acolhimento desta comunidade educa va, durante uma semana, foi verda‐deiramente enriquecedor e memorável e agradeço a todos.
No primeiro dia, o diretor, Javi, e o coorde‐nador do programa Erasmus +, Rafael, apresentaram-me o Ins tuto. A sua organi‐zação, o funcionamento, as instalações e os seus professores. O sistema de ensino es‐panhol é semelhante ao nosso, no entanto a escolaridade é obrigatória apenas até aos 16 anos. Talvez este facto e também por‐que este ins tuto é apenas de ensino se‐
cundário contribuam para o ambiente es‐colar calmo que ali se sente. O horário es‐colar funciona por turnos, e a maioria das turmas tem aulas apenas no turno da ma‐nhã, permi ndo que os alunos vão almoçar a casa, já que o ins tuto não tem refeitó‐rio.
As instalações são muito boas ao nível la‐boratorial, desde a área da saúde, biologia, química e digital.
Nos restantes dias da semana ve a opor‐tunidade de acompanhar vários professo‐res que me abriram as portas das suas salas de aula permi ndo-me assis r a aulas teó‐ricas e prá cas, par lhar experiências, e em alguns casos interagir na dinâmica da aula. Todos foram muito acolhedores, in‐cluindo os alunos. Nos intervalos, pude conviver com os professores na sala de professores e acompanhá-los para um café, no bar mais próximo.
A encerrar esta experiência, saliento o hon‐roso convite do diretor que me permi u assis r à cerimónia de entrega de diplomas aos alunos finalistas. Foi uma cerimónia bonita, realizada num an go convento pró‐ximo da escola.
A estadia de uma semana em Burgos per‐mi u-me, também, conhecer melhor esta maravilhosa cidade e as proximidades. Des‐taco a aldeia de Orbaneja del Cas llo, que, pelo aspeto geológico, me fascinou.
Esta aldeia, localizada no desfi‐ladeiro rochoso do Rio Ebro, caracteriza-se pela sua paisa‐gem cársica e é atravessada por uma cascata que forma terra‐ços cheios de musgo calcificado graças ao elevado teor de sais da água e várias poças de uma água azul-turquesa deslum‐
Orbaneja del Cas llo
brante. É um verdadeiro laboratório geológico onde a formação da rocha ocor‐re ao ritmo da vida. Foi uma experiência muito enriquecedora que contri‐buiu para o meu cresci‐mento pessoal e profissio‐nal.
Catedral de Burgos
Javi, Isaura e Rafael
ViagemÊdeÊFormaçãoÊemÊInteligênciaÊArtificialÊÊ
No âmbito do projeto Erasmus, a professora da nossa escola Carla Gonçalves da disciplina de espanhol embarcou recentemente numa via‐gem inesquecível a Malta, com o obje vo de par cipar numa forma‐ção especializada na área da inteli‐gência ar ficial (IA). Esta inicia va faz parte dos esforços con nuos dos docentes e do Agrupamento de Es‐colas de Miranda do Douro em man‐ter-se na vanguarda das tecnologias educacionais e para os desafios do século XXI.
A formação teve lugar na cidade de Valeta, capital de Malta. Durante uma semana, a professora par ci‐pou em workshops, palestras e ses‐sões prá cas, onde teve a oportuni‐dade de aprofundar os seus conhe‐cimentos sobre esta tecnologia emergente.
Entre os tópicos abordados, desta‐caram-se os fundamentos da inteli‐gência ar ficial, as suas aplicações na educação, e as implicações é cas
e sociais desta tecnologia. A professora pôde explorar fer‐ramentas e plataformas de IA que podem ser integradas no currículo escolar, tais como sistemas de tutoria inteligente, análise de dados educacionais e programas de aprendizagem personalizados.
Um dos pontos altos da forma‐ção foi a oportunidade de tra‐balhar em projetos prá cos, onde os docentes puderam aplicar o conhecimento adqui‐rido em cenários reais de sala de aula. Esta abordagem prá ‐ca não só facilitou a compreensão dos conceitos teóricos, como tam‐bém inspirou novas ideias sobre como a IA pode transformar o pro‐cesso de ensino e aprendizagem. Alguns exemplos prá cos são a cria‐ção de imagens sobre “refranes en español” ou criar músicas.
Além das a vidades forma vas, a
viagem proporcionou momentos culturais e de convivência, permi n‐do à professora conhecer melhor a rica história e cultura de Malta. Visi‐tas a locais históricos, como a Cate‐dral de São João e as an gas cidades de Mdina e Rabat, enriqueceram ainda mais esta experiência, tornan‐do-a memorável e inspiradora.
CARLA GONÇALVES
DIÁRIO DE UMA VISITA
Porto - Praia de Lavadores - Serra da Freita
FRANCISCO NOBRE
Durante dois dias, professores e alunos do 11.º A trocaram a sala de aula pelo espírito próprio dos geólogos, embarcando numa expedição que prome a acrescentar mais alguns estra‐tos de conhecimento cien fico à extensa sequência que, ao longo de muitos anos de estudo, se vem consolidando. Arma‐do de curiosidade e determinação, o grupo par u para para‐gens mais ou menos longínquas, para desvendar os segredos milenares das rochas desses locais.
Entre afloramentos rochosos, minerais, encraves, dobras e muito mais, sen u-se a verdadeira emoção de descobrir uma “pedra que pare pedra”, uma força que torce as rochas, o prazer de estar com a natureza. Afinal, as rochas não são meros aglomerados de minerais; são cápsulas do tempo, guardiãs de segredos de eras passadas.
Resis ndo aos agentes impiedosos de desgaste, que até mes‐mo com as rochas levam a melhor, o grupo não petrificou, manteve-se a vo, resistente como um quartzito. Por vezes,
quando o calor apertava, o comportamento tornava-se mais dúc l, os corpos amoleciam e as pernas dobravam. Mas com duas professoras enérgicas, determinadas e tenazes que nem um rio que caminha para o mar, não havia como não avan‐çar.
Assim fomos descobrindo as maravilhas geológicas da Praia de Lavadores e da Serra da Freita, mas não sem primeiro nos inspirarmos no roman smo de Camilo e na história da cidade do Porto.
No final, entre suspiros e passos arrastados, espero que todos sintam que cada gota de suor tenha valido a pena. Afinal, quem precisa de ginásio quando se tem uma aula de campo tão intensa? E assim, com espíritos cansados, mas enriqueci‐dos, os alunos voltaram para casa, prontos para um merecido descanso.
No primeiro dia, 12 de abril, após o pri‐meiro vislumbre de alguns imponentes edi cios do centro histórico do Porto, visitamos a an ga Cadeia da Relação. A aguardar-nos, uma estátua, a de Camilo
Castelo Branco e Ana Plácido, e o mote “Amou, perdeu-se e morreu amando”. Foi o ponto de par da para algumas reflexões sobre o roman smo portu‐guês. Neste edi cio manuelino, com u lidade prisional até ao 25 de Abril, Camilo Castelo Branco e a sua amante Ana Plácido es veram presos por adul‐tério cerca de um ano, dando tempo a Camilo para escrever a célebre obra
ISAURA PERES
“Amor de Perdição”. O edi cio, atual‐mente sede do Centro Português de Fo‐tografia, mantém os registos da passa‐gem de alguns prisioneiros do século XIX, como é o caso da cela de Camilo. Foram as condições que Camilo testemunhou durante essa sua passagem que o levou a escrever outra das suas obras: “Memórias do cárcere”.
Seguindo caminho pelo centro histórico do Porto, um ícone do barroco, a Torre
Notícias
desta praia, na Rua Torta, um terraço fluvial representa um depósito sedimen‐tar, testemunho de uma an ga trans‐gressão marí ma.
No final do percurso, dirigimo-nos à pou‐sada da juventude em Espinho, onde passamos a noite.
No dia 13 de abril, dirigimo-nos para o Geopark de Arouca, para um percurso na Serra da Freita. Iniciamos com um per‐curso ao longo da Estação da Biodiversi‐
dos Clérigos. Com a sua ornamentação exagerada e grandiosidade, não deixa indiferente o transeunte. Outros monu‐mentos captaram a nossa atenção, tais como a Estação de S. Bento, a Muralha Fernandina e a Ponte D. Luís.
Após o almoço, dirigimo-nos para V. No‐va de Gaia para o primeiro percurso geo‐lógico na Praia de Lavadores e na Praia das Pedras Amarelas. Bem na foz, onde o Douro mede forças com o mar, uma res‐nga de areia assinala o ponto de equilí‐brio entre o rio e o mar.
Percorrendo a praia de Lavadores, obser‐vamos o granito dominando a paisagem com a sua cor rosada e grande densidade de megacristais de feldspato, encraves, xenólitos e atravessado por filões. Várias geoformas picas dos granitos, como marmitas, caos de blocos, plataformas de abrasão, tafoni, despertam a curiosidade.
Na Praia das Pedras Amarelas, observa‐mos uma mudança drás ca na paisagem geológica pois as rochas eram agora amareladas e metamórficas. Bem perto
como as icónicas marmitas de gigante. Após outras descobertas, paisagís cas e geológicas, e de um almoço para repor energias, fomos à aldeia de Castanheira onde descobrimos o invulgar fenómeno das “Pedras Parideiras” associado ao «granito nodular da Castanheira», que possui uma elevada quan dade de nódu‐los achatados, biconvexos e bio cos. Por ação da erosão, os nódulos libertamse e acumulam-se no solo, deixando no granito uma cavidade.
Ainda na Castanheira, afloram rochas
PAISAGEM GRANÍTICA DA PRAIA DE LAVADORES
Saltando de bola em bola e recebendo os salpicos da forte ondulação do mar fomos observando o granito de Lava‐dores e algumas formações geológicas interessantes, resultantes da intensa abrasão marinha.
dade do Merujal que permi u conhecer as principais caracterís cas dos habitats locais.
intensamente dobradas, an forma e as sinforma. As «dobras» são deformações nas rochas, onde se verifica o encurva‐mento de super cies originalmente pla‐
A dois passos, do alto de um miradouro, pudemos seguir o percurso do Rio Caima numa descida ver ginosa ao longo da cascata da Frecha da Mizarela, evidenci‐ando bem a diferente resistência à ero‐são dos xistos e dos granitos. Nas rochas do leito do mesmo rio, várias marcas testemunham a poderosa ação da água
nas em consequência de movimentos de compressão que imprimiram às rochas um comportamento dúc l.
Para finalizar o percurso, rumamos ao ponto mais alto da Serra da Freita e su‐bimos cerca de 120 degraus até ao 10º piso do Radar Meteorológico de Arouca, um local privilegiado para uma observa‐
ção panorâmica, tanto da geologia como da morfologia e pai‐sagem da serra da Freita e dos conjuntos morfoestruturais envolventes. Também vemos a oportunidade de compreen‐der as funções deste radar meteorológico que transmite constantemente informações sobre a atmosfera num raio de cerca de 300Km.
Assim terminou a visita e regressamos a casa, com uma para‐gem para jantar em Vila Real. Foram dois dias repletos de momentos potenciadores do desenvolvimento de aprendiza‐gens e convívio.
Muita par cipação, muita emoção, muito entretenimento!
Este ano le vo a Gala da Saúde da EBS de Miranda do Douro realizou-se no dia 22 de março. Esta a vidade é realizada no âmbito do Projeto de Educação para a Saúde (PES) do Agrupamento, e foi orga‐nizada/dinamizada, como habitualmen‐te, pelo Clube da Saúde (alunos das tur‐mas do10ºA/B e do12º A da disciplina de Biologia) e da equipa PES com a colabo‐ração da direção do agrupamento e de todos os intervenientes.
Esta inicia va visa a comemoração, ante‐cipada, do Dia da Saúde e pretende con‐tribuir para adoção de comportamentos promotores da saúde individual e cole ‐
va e do bem-estar e promover mo‐mentos de divisão e de convívio entre os elementos da comunidade educa ‐va.
A gala teve início às14:00 e ao longo de duas horas vemos a oportunidade de assis r à atuação das(os) paulitei‐ras/pauliteiros, grupos de dança, mú‐sicos e cantores.
Depois do espetáculo chegou a hora do aguardado Lanche Saudável, todos os que es veram presentes puderam sabo‐rear as iguarias que os alunos do clube e as funcionárias do refeitório e do bufete prepararam.
Mais uma vez, a Gala da Saúde teve ele‐vada par cipação, muita emoção e en‐tretenimento muito obrigada a todos!
CARLA MARTINS
Projeto «Jovens Promotores de Saúde»
Turma do 10.º B/C iniciou percurso de três anos.
O projeto Jovens Promotores de Saúde (JPS) da Liga Portuguesa Contra o Cancro é uma inicia va des nada a jovens do 3.º ciclo (7.º ano) e do ensino secundário (10.º ano). Este projeto tem uma duração de três anos e visa capacitar os jovens para promover prá cas de saúde através da educação pelos pares. O projeto JPS não só educa, mas também empodera os jovens a serem agentes a vos na promo‐ção da saúde dentro e fora da escola.
Os obje vos do projeto são: capacitar os jovens para desenvolverem a vidades de
educação para a saúde de forma autóno‐ma em contexto escolar; aumentar a literacia em saúde, promovendo a ado‐ção de comportamentos saudáveis e ex‐plorar temá cas relacionadas com o Có‐digo Europeu Contra o Cancro, como tabaco, álcool, radiação ultravioleta, ali‐mentação, poluição, vacinas e rastreios.
O projeto desenvolve-se através de ses‐sões mensais dinamizadas presencial‐mente, envolvendo técnicos do Departa‐mento de Educação para a Saúde da LPCC, professores e alunos.
Os alunos do 10.ºB/C iniciaram um pro‐jeto de três anos, que concluirão quando chegarem ao 12.º ano.
Este ano, prepararam uma caça ao tesou‐ro, cujo tema foi o Código Europeu Con‐tra o Cancro. Os alunos do 5.º ano da EBS fizeram um ó mo trabalho, desven‐dando todas as pistas.
No dia 28 de junho, e graças ao apoio do Município, que cedeu o transporte, os «Jovens Promotores da Saúde» da nossa Escola foram à sede da Liga, no Porto, par cipar no XXII Fórum dos JPS.
BookÊSpot
ELISABETE BARROSA
"Book Spot" é um projeto conjunto de mo va‐ção para a leitura, que nasceu nas turmas A e B do 8.º ano da EBS, durante este ano le vo. É um espaço aberto que visa expor livros e leitu‐ras para a comunidade e em que todos podem par cipar! De janeiro a junho, par lharam-se com a comunidade diversos e fantás cos tra‐balhos realizados pelos alunos no âmbito dos Projetos de Leitura desenvolvidos na disciplina de Português: apreciações crí cas, resumos, ilustrações, fichas de leitura, book trailers e muitos desafios!
se
os
tempos e as vontades, permanecem as
Apesar de se mudarem os tempos e as vontades, a “tradição ainda é o que era”. Assim sendo, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro, no âmbito das disciplinas de Português e História A, realizamos a tradicional visita a Lisboa, Sintra e Mafra, acompanhados pelos professores An dio Fernandes, Cisnando Ferreira e Deolinda Magalhães.
Par mos cedinho, mas animados, com des no a Lisboa, fazendo apenas uma breve paragem para almoçar. Como vemos a visita inesperada da chuva, miudinha mas incomoda va, o almoço foi mesmo rápido e chegamos a Lisboa ainda antes do previsto, deixando para trás o mau tempo, que, perante as reclamações, não teve coragem de aparecer durante o resto da visita.
Neste primeiro dia, fizemos uma visita guiada à Casa Fernando Pessoa, onde consolidamos alguns dos aspetos sobre a vida e obra deste poeta e aprendemos alguns factos novos, tendo do a oportunidade de apreciar, entre muitos outros documentos, as cartas astrológicas elaboradas deste mul facetado autor.
Depois disto, passeamos por Belém (Mosteiro dos Jerónimos, Padrão dos Descobrimentos e Torre de Belém) e, como não podia deixar de ser, também nos deliciamos com os famosos pastéis.
Terminado o passeio, dirigimo-nos à Pousada da Juventude do Parque das Nações para fazer o check-in e des-
cansar um pouco antes do jantar, que aconteceu no Centro Comercial Vasco da Gama.
No segundo dia, passeamos pela baixa Lisboeta e, durante a tarde, visitamos o Museu Nacional de Arte An ga cujos tesouros fomos descobrindo com a preciosa ajuda de uma guia cinco estrelas. Esta mostrou-nos o que é gostar daquilo que se faz, conseguindo ca var a atenção de todos nós.
O úl mo dia da visita começou bem cedo e implicou uma boa caminhada por Sintra para conseguirmos chegar à Quinta da Regaleira. Mas valeu a pena, pois é, de facto, um regalo para os olhos, um lugar cheio de encantos e simbologia.
Para terminar em grande, uma visita pelo grandioso Palácio Nacional de Mafra. E que sorte vemos…! A nossa guia conduziu-nos, com graça e sabedoria, não só através do palácio mas também do Memorial do Convento de José Saramago, obra a estudar durante o terceiro período le vo.
E, após este banho de cultura, com muito convívio à mistura, regressamos a Miranda do Douro, cansados, mas, certamente, um pouco mais ricos.
ELISABETE BARROSA
No âmbito do projeto interdisciplinar #oportunidadeseperigos, os alunos do 8º ano da EBS do AEMD par ciparam numa visita de estudo à Zona Portuária e ao Titan do Porto de Leixões e à Galeria da Biodiversidade/Jardim Botânico/Jardins de Sophia, com passagem pelos palíndro‐mos do NorteShopping, no Porto, no dia
18 de outubro de 2023.
Esta visita foi apoiada pelo projeto Clube Ciência Viva do AEMD e pelo Município de Miranda do Douro. Acompanhados pelas professoras Elisabete Barrosa, San‐dra Domingues e Carla Mar ns, os alu‐nos experienciaram diferentes vivências.
De forma lúdica, proporcionou-se aos alunos não só um enriquecimento ao nível das matérias de Português, Ciências Naturais, Geografia, Físico-Química e História, mas também uma oportunidade para o seu desenvolvimento pessoal e social.
18.10.2023
Querido diário!
Hoje, fomos a Matosinhos e ao Porto em visita de estudo!
Saímos de Miranda às 6 da manhã e chegamos por volta das 9:30 da noite. Chegamos ao porto de Leixões após três horas e meia de viagem! Primeiro, subimos a um guindaste chamado Titan! Tinha 14 m de altura! Depois, entramos num sí o onde havia vários navios e embarcações vindos de outros países. O per‐curso pelo porto de Leixões foi de autocarro. A seguir, fomos almoçar ao NorteShopping e às duas da tarde par mos para a casa da Sophia/Galeria da Biodiversidade.
Querido diário!
sas básicas e sem valor, mas vistas daquela forma (com um guia) tornavam-se coisas fasci‐nantes e curiosas. Não pudemos ver todas as salas, mas ainda faltava descobrir o mais im‐portante... o jardim! O jardim nas traseiras da casa é enorme! Cheio de árvores, catos enor‐mes, fontes maravilhosas Havia também patos e galinhas à solta que tornavam a paisa‐gem ainda mais natural! Corremos todos os jardins onde a Sophia brincava!
Por volta das seis da tarde, o autocarro veio buscar-nos.
(Mateus Mar ns)
Hoje foi um dia muito diver do, pois fui a uma viagem de estudo com os meus colegas e alguns professores.
Ao entrar no grande portão verde, deu logo para entender que nha um enorme jardim e que a casa era como Sophia a descreve no seu conto “Saga”. Quando entramos, descemos para a cave onde fize‐mos uma a vidade experimental para medir o PH de várias águas: água da torneira, água engarrafada e água das pedras. Depois da experiência, subimos para o segundo andar onde havia uma exposi‐ção intera va: havia coisas muito interessantes Talvez fossem coi‐
De manhã, fomos ao Porto de Leixões visitar o Titan: as vistas eram muito bonitas! Via-se o mar e os cargueiros e ao nosso lado havia uns enormes contentores!
À hora do almoço, fomos ao NorteShopping e ficamos lá para almo‐Nos diários, costumamos registar os acontecimentos do nosso dia-a-dia, e as ideias, os sen mentos e as emoções vivenciados. Aproveitando o “mar” de experiências que marcaram o dia da visita de estudo ao Porto, ligamos o “agradável ao ú l” e treinamos, no âmbito da disciplina de Português, o texto diarís co! Desta vez, temos permissão para espreitar estas páginas escritas por alguns alunos!
çar e para passear pelo shopping em grupos. Podí‐amos comprar o que quiséssemos … Foi muito diver do!
À tarde, dirigimo-nos a casa da Sophia de Mello Breyner Andresen: fizemos uma experiência sobre a água, na cave, interagimos com várias exposi‐ções no 2º andar e vimos um esqueleto gigante de uma baleia no átrio da mansão!
E agora a minha parte favorita da visita: fomos ao Jardim Botânico da casa da Sophia, onde vimos fontes, camélias, catos, muitas árvores e alguns animais!
Já me ia esquecendo que vimos também uma ponte que abria e os carros nham de esperar para poder passar (em Matosinhos!)…
(Beatriz Raposo)
Querido diário
No dia 18 de outubro, eu fui a uma visita de estudo com a minha turma ao Porto.
Tivemos que sair de Miranda às 6:00 da manhã para conseguirmos chegar ao Porto por volta das 10:00. Estava cheia de sono!
Primeiro fomos ver o Porto de Leixões. Havia mui‐tos contentores onde estavam transcritos alguns versos da Sophia! Junto ao mar, ficava o Titan… Nós subimos até ao cimo e era muito alto mas co‐mo eu adoro alturas, estava bem! Acho que es ve‐mos a uns 17 metros de altura! O pior (mas não assim tão mau) é que na parte mais alta o Titan nha o chão em gradeado!
A seguir fomos almoçar no NorteShopping. Lá den‐tro havia um escorrega enorme e é claro que eu e as minhas amigas fomos experimentar!! Parecía‐mos crianças naquele parque!
À tarde, fomos visitar a casa da Sophia de Mello Breyner Andresen: era mesmo como está descrita no conto “Saga”, até o esqueleto da baleia se en‐contrava no átrio da casa! Fizemos experiências com diferentes pos de água, na cave. Depois, fo‐mos ver o museu que ficava no andar de cima e foi muito diver do, porque nha muitas experiências intera vas. A seguir, fomos ver os jardins da casa!
A Sophia devia perder-se, porque a área do jardim é enorme! Até tem um lago com patos, e galinhas por ali à solta!
Enquanto estávamos à espera do autocarro, apa‐nhamos uma grande molha porque começou a chover muito!
Adorei a visita de estudo! Diver -me muito!
(Mariana Peixoto)
Notícias
Nas comemorações dos 50 anos de 25 de Abril, os alunos do 6.º ano da EB de Sendim também quiseram par cipar, no âmbito da disciplina de HGP. No dia 2 de maio organizaram uma tarde educa va com a par cipação de testemunhos reais, com histórias impressionantes, que, em diferentes contextos, viveram a ditadura e assis ram à passagem para uma nova era de liberdade e democracia. Para tornar a tarde mais criava e diver da, todos os alunos se envolveram num fantás co concerto alusivo a músicas do 25 de abril.
Os alunos e professora agradecem a todos os envolvidos.
JUSTINA GINJO
DiaÊdoÊDiploma
Entrega de Diplomas e Prémios de Mérito
No dia 25 de novembro, pelas 21h00, realizou-se, no Polivalente da Escola Básica e Secundária, a cerimónia pública de entrega de prémios de mérito do Agrupa‐mento rela vos ao ano le vo 2022/2023.
Assim, foi atribuído o Prémio de Mérito ao aluno com a melhor classificação final dos Cursos Cien ficoHumanís cos e dos Cursos Profissionais e foram distri‐buídos gratuitamente os diplomas de curso a todos os alunos finalistas.
Da mesma forma, foram ainda entregues os prémios de Mérito Académico, os prémios de Progressão e os pré‐mios A tudes e Valores aos alunos dos diferentes anos de escolaridade.
Nesta cerimónia foram também entregues os diplomas e prémios aos alunos finalistas com a opção da Língua e Cultura Mirandesa, atribuídos pela ALCM e pelos herdei‐ros de Amadeu Ferreira (Agabones ALCM – Amadeu Ferreira).
Com o obje vo de promover a língua mirandesa, o Prémio Amadeu Ferreira foi criado em homenagem a Amadeu Ferreira.
Poeta, escritor e jurista, foi um dos maiores divulga‐dores do mirandês.
Além dos alunos e respe vos encarregados de educa‐ção, do pessoal docente e não docente, es veram pre‐sentes os representantes do Município, das Associações de Pais e da Associação de Língua e Cultura Mirandesa. Esta sessão foi animada pela atuação de um grupo de gaiteiros do Agrupamento, que entusiasmou a assistên‐cia que encheu por completo o polivalente da Escola.
Valorização da diversidade linguís ca e cultural no 1.º ciclo
CÉLIA CARVALHO
A inicia va, apoiada pela DireçãoGeral de Mul linguismo e Promoção das Línguas Portuguesa e Espanhola da OEI, encerrou nos dias 13 e 14 de junho, com um encontro na Galiza, com o obje vo de par lhar experi‐ências, conversar sobre o desenvol‐vimento dos projetos e expor resul‐
tados. O Agrupamento de Miranda
Douro integrou o “Projeto Escolas Bilingues e Interculturais de Frontei‐ra (PEBIF). Este desafio visou o de‐senvolvimento de projetos de inves‐gação-ação e projetos de aprendi‐zagem pautados pela inclusão e pela valorização da diversidade linguís ‐ca e cultural no 1.º ciclo do ensino básico, fomentando prá cas peda‐gógicas e didá cas bilingues e inter‐culturais, bem como a produção de recursos educa vos comuns.
No âmbito do Projeto, algumas tur‐mas do 1º Ciclo do Agrupamento de Miranda do Douro em conjunto com a escola parceira CEIP Virgen de la Salud Alcañices, tendo por base to‐dos os documentos legais em vigor,
Deverá a temá ca do 25 de Abril ser abordada no Pré
DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR
nomeada‐mente, as Aprendiza‐gens Essenci‐ais e o PASEO (Perfil dos Alunos à Saída da Es‐colaridade Obrigatória) e os documentos cor‐respondentes no ensino espanhol, elaboraram biografias linguís cae realizaram trabalhos diversos sobre as mascaradas, cultura e tradições.
Esta inicia va possibilitou divulgar e disseminar as línguas de fronteira e promover o bilinguismo nos alunos destas escolas, bem como dar ênfa‐se à interculturalidade.
“A vida no Jardim de Infância deverá organizar-se como um contexto de vida democrá ca, em que as crianças exercem o seu direito de par cipar, e em que a diferença de género, social, sica, cogni va, religiosa e étnica é aceite numa perspe va de equidade, num processo educa vo que contribui para uma maior igualdade de oportunidades entre mulheres e homens, entre indivíduos de diferentes classes sociais, com capacidades diversas e de diferentes etnias.” (in OCEPE)
Enquanto educadores temos o dever de promover nas crianças a consciência da importância da liberdade e dos seus di‐reitos e deveres, bem como demonstrarlhes quão privilegiados e, a sorte que têm em viver num país livre e democrá ‐co.
Para além de que, na vivência do Jardim de Infância, o conceito sobre liberdade é abordado diariamente e está implícito nas diversas metodologias seguidas pelo educador. Em a vidades autónomas, a
criança tem liberdade para escolher os espaços e materiais que quer explorar. O Educador dá oportunidade de a criança dar a sua opinião e de ouvir a dos pares, faz a negociação dos conflitos com as crianças envolvidas, faz votações demo‐crá cas em grupo e tomadas de decisão sobre temas a abordar, inclui a criança no planeamento e avaliação das a vida‐des, dá o tempo necessário para que, cada criança ao seu ritmo, realize as tare‐fas do dia a dia, etc.
Em relação à data comemora va dos 50 anos do 25 de Abril, todos os jardins de Infância do Agrupamento assinalaram esta efeméride com diversas a vidades ar s cas e musicais.
Alunos do 5.º A e do 11.º C lembram a importância de pouparmos água
JOÃO PAULO FERNANDES /ALUNOS DO 5.ºA
No dia 22 de março de 2024, os alunos do 5.º A e do 11.º C do Curso Profis‐sional Técnico de Turismo comemoraram, na escola sede do Agrupamento de Escolas de Miranda do Dou‐ro, o Dia Mundial da Água.
Tendo Portugal passado por um período gravíssimo de seca, o tema da água surge com um carácter de enorme importância e que precisa de ser abordado por todo o lado com maior frequência. Assim, com o obje vo de sensibilizar a comunidade escolar para a adoção de a tudes de valorização e poupança daquele recurso, os alunos do 5.º A e 11.º C realizaram um conjunto de a vidades em trabalho in‐
4.º ANO_SENDIM
terdisciplinar, entre as quais se destacaram as seguintes: uma exposição com cartazes e gotas de chuva (onde apareci‐am conselhos à poupança da água); a entoação da canção in tulada “Poupar água”; uma coreografia/dança adaptada ao tema, que incluía mo vos visu‐ais; elaboração e distribuição de marcadores de livros alusivos ao tema.
O produto deste trabalho foi apresentado na Gala da Saúde, no dia 22 de março. No dia ante‐rior, a turma do 5.º A foi presen‐teada com a presença dos cole‐gas do 11.º C, na sala de aula,
Durante este ano le vo, assim como nos anos anteriores, rea‐lizamos imensas a vidades. Fomos à Feira Medieval de Mon‐corvo. Par cipamos no desfile, dançamos uma música medie‐val, “A Carola”, dedicada ao rei D. Dinis e à rainha D. Isabel. Em seguida passeamos pela feira onde nos diver mos e apren‐demos bastante.
No laboratório realizamos várias experiências. Uma das experi‐ências de que mais gostamos foi a cristalização. Fizemos uma pedra preciosa para oferecer à nossa mãe, juntamente com uma caixinha pintada. Também elaboramos um livro de recei‐tas com algumas receitas tradicionais. Gostamos muito de fazer os pega-monstros e tantas outras experiências!
Es vemos a trabalhar o Projeto” Escolas de Fronteira” em con‐junto com duas turmas da EB1 de Miranda, Palaçoulo e a es‐
com o obje vo de fazerem, em conjunto, uma sopa de letras relacionada com a temá ca. “Foi um trabalho que nos levou bastante tempo a organizar, mas penso que terá valido a pena. Espero, sobretudo, que todos passem a ter mais cuidado para não desperdiçarem a água, pois é um bem precioso e finito. A água é saúde e é ela que nos mantém!”, disse Gabriel Geral‐des, um dos alunos do 11.º C.
cola de Alcanices. Traba‐lhamos a cultura e a tradi‐ção da nossa região, de‐bruçando-nos sobre “ As Máscaras”, tradição mile‐nar, e por isso deve ser preservada. Pesquisamos muito sobre o tema, de‐senhamos, pintamos e construímos máscaras de materiais variados. As nossas professoras foram apresentar o Projeto a Espanha. Todos os presentes aplaudiram muito o nosso trabalho. Nós também gostávamos de ter ido. Apenas conhecemos os colegas de Alcanices, Via Zoom. Achamos o Projeto interessante e diver do.
50 anos do 25 de Abril, pelos alunos do 2º ciclo
LARA MEIRINHOS; BEATRIZ BERNARDO; MATILDE PEREIRA
No dia 23 de abril, os alunos do 6ºB realizaram algumas a ‐vidades no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, no auditório escolar.
Do programa constaram as a vidades que passamos a citar:
1- Canções de intervenção: “A Morte Saiu à Rua”, de Zeca Afonso;
2- Drama zação de “O 25 de Abril, História de uma revolu‐ção”;
3- Excerto da obra: “Do Cinzento ao Azul Celeste”, de Ana Maria de Oliveira,
4- Poesia, “Acordai”, de José Gomes Ferreira,
5- Canções de intervenção:
- “Vejam Bem”, de Zeca Afonso,
- “Uma gaivota voava” e “Os Vampiros”, de Zeca Afonso.
Nestas a vidades também par ciparam alunos do 6ª A e do 5ºA.
O período da manhã do dia 26 de abril foi diferente para os alunos, professores e funcionários das escolas de Sen‐dim (JI e EB). No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, celebraram com canções de abril e uma pequena marcha nas imediações da escola. Os alunos entregaram cravos e leram poemas às pessoas da vila. Foram momentos muitos especiais!
Viva o 25 de abril!
Foi muito gra ficante para nós par cipar nestas comemora‐ções, pois não nos devemos esquecer de que hoje temos LI‐BERDADE graças a esses bravos PORTUGUESES.
Obrigada aos colegas e professores que nos vieram ver atuar.
Este ano comemo‐ram-se os 50 anos do 25 de abril.
Para comemorar esta data, realiza‐mos várias a vida‐des. Fizemos en‐trevistas aos nos‐sos familiares, pais, os, avós, amigos e até vizinhos. Aprendemos muito com o seu depoimento. Declamamos poesias, inventamos acrós ‐cos, cantamos canções, fizemos uma tela e um painel gigan‐te. Também exploramos o livro “ 7 x 25 – Histórias de Liber‐dade “ da autora Margarida Fonseca Santos. Adaptamos esta história para teatro e realizamos cenários para a história. Apresentamo-la no Encontro Intergeracional que decorreu em Sendim e também aos colegas do 7º ano na biblioteca. Também fizemos um vídeo com algumas a vidades que po‐de ser visto no site do agrupamento.
Tudo isto contribuiu para aumentar os nossos conhecimen‐tos sobre este acontecimento tão importante para o nosso país.
ALUNOS DO 4.º A/S
JUSTINA GINJO
Par lha de vivências do Antes do 25 de Abril
ANGELINA FERNANDES
Alunos do 5.º A de Sendim Concluem Projeto sobre o 25 de Abril com Visita do Professor António Augusto Fernandes.
No âmbito do projeto desenvolvido em Área de Projeto, a turma do 5.º A de Sendim recebeu a visita especial do Professor António Augusto Fernandes, que compar lhou as suas vivências sobre "O Salto". Durante o encontro, o professor apresentou relatos emocionantes tanto de familiares quanto das suas próprias experiências relacionadas com essa travessia histórica.
"O Salto" refere-se à prá ca de atravessar a fronteira de forma clandesna para encontrar melhores oportunidades de vida, uma realidade que muitos portugueses enfrentaram durante o período do Estado Novo. O Professor António Augusto Fernandes detalhou as dificuldades enfrentadas, desde as condições adversas da viagem até a adaptação a um novo país, incluindo a barreira linguís ca e as diferenças culturais significa vas.
ELISABETE BARROSA
Os alunos ficaram atentos e curiosos, fazendo perguntas e mostrando grande interesse pelos relatos apresentados.
Essa experiência proporcionou uma compreensão mais profunda das dificuldades enfrentadas pelos emigrantes portugueses e da resiliência demonstrada por aqueles que procuraram uma vida melhor no exterior.
Este projeto educa vo sobre o 25 de Abril não só enriqueceu o conhecimento histórico dos alunos, mas também promoveu a empa a e o reconhecimento da importância da liberdade e dos direitos humanos.
A docente responsável pelo projeto trabalhou com os alunos, nas disciplinas que leciona (Área de Projeto, Cidadania e Desenvolvimento, Edu-
cação Visual e Educação Tecnológica e expressou seu sincero agradecimento ao Professor António Augusto Fernandes pela generosa par lha das suas vivências e pelo tempo que dedicou ao nosso projeto. Estamos certos de que a oportunidade de ouvir histórias reais contadas na primeira pessoa, sobre momentos históricos de tal importância, é ines mável para o entendimento dos alunos sobre o passado recente e o seu impacto na sociedade presente.
Em Área de Projeto, na turma A do 8º ano da EBS, no âmbito do pro‐jeto “À descoberta de abril”, foi desenvolvido um trabalho de projeto cujo produto foi o podcast “A era da proibição” cons tuído por vários episódios gravados pelos alunos em que apresentam, em diferentes formatos, proibições que marcaram os anos da ditadura salazarista. Os guiões foram inspirados no livro “Era Proibido” de António Costa San‐tos.
Para ouvir, siga o link ou leia o QRCode! h ps://open.spo fy.com/show/6KFKKc RyMX9rIO4ryKxy7Q?si=3d0b319 6ae40d8
Há quem diga que os livros em papel estão condenados a desaparecer, pois serão totalmente subs tuídos pelos livros digitais. Qual a tua opinião?
Na minha opinião, tanto os livros digitais quanto os livros em papel são importantes e um complementa o outro, mas prefiro em papel.
Primeiramente, os livros em papel oferecem uma experiência única que é o sen mento de ouvir o folhear das páginas, o cheiro dos livros, a textura das páginas e a sensação de folhear fisicamente um livro. São elementos que aprecio e que considero insubs ‐tuíveis. A relação sica que se estabe‐lece entre o leitor e o livro é uma parte integrante da experiência de leitura. Além disso, um livro em papel é muito mais acessível a todos, uma vez que em qualquer lugar existe uma biblioteca, o que faz com que os livros em papel sejam a principal fon‐te de acesso à informação e ao entre‐tenimento. O acesso à leitura não deverá ser, nunca, um privilégio ex‐clusivo de quem possui disposi vos eletrónicos. Da mesma forma, os livros em papel são a base dos livros digitais, pois todos, ou quase todos, são cópias de livros em papel, sendo
que os digitais não são tão prá cos pois temos de estar sempre em fren‐te a um ecrã, o que não é a melhor opção para os olhos.
Por outro lado, é inegável que os li‐vros digitais têm as suas vantagens, como a pra cidade de carregar uma biblioteca inteira em apenas um dis‐posi vo eletrónico, a possibilidade de ajustar a fonte e a facilidade de en‐contrar informação através da pes‐quisa. É mais leve e mais barato, no entanto, este facto implica a subs ‐tuição total dos livros em papel. Em suma, é importante reconhecer que os livros em papel e os digitais po‐dem coexis r. O livro con nuará a exis r em ambas os suportes, não tendo nós, enquanto leitores, de es‐colher entre um ou outro. O futuro da leitura pode muito bem ser uma simbiose entre ambos, proporcionan‐do uma experiência enriquecedora a todos aqueles que, tal como eu, ado‐ram ler.
Clara, 8.ºA
Num mundo cada vez mais digital, há quem pense que os livros em papel estão conde‐nados a desaparecer, sendo totalmente subs tuídos pelos livros digitais e pelos ereaders. No entanto, discordo desta visão.
Os livros sicos têm algo de especial, uma sensação única. Mexer nas páginas, sen r o cheiro do papel, é algo que vai além de sim‐plesmente ler. Além disso, não precisam de bateria e não dependem de tecnologia, tor‐nando-os mais duradouros.
Apesar da conveniência dos e-books, os livros em papel têm um valor cultural e vi‐sual que ultrapassa a tecnologia. Livrarias, alfarrabistas e bibliotecas são lugares im‐portantes para a cultura.
Resumindo, acredito que os livros em papel não vão desaparecer. Eles permanecerão porque oferecem algo que os livros digitais não conseguem. A coexistência de ambos é a chave para o futuro da leitura.
Inês Parreira, 8ºB
(Texto elaborado com recurso ao ChatGPT)
O Planetário vem à escola!
Numa parceria com a DGEstE e financiada pelo PESSOAS 2030, o planetário portá l do Porto trouxe a astronomia a todos os alunos do nosso agrupamento, do pré escolar até ao 12º ano de escolaridade. Com sessões adaptadas ao nível de escolari‐dade dos alunos, o estudo dos
astros foi feito de uma forma diferente, diver da e comple‐mentar à educação formal. Nu‐ma viagem imersiva os alunos puderam compreender aspetos relacionados com o universo, viajar pelo sistema solar e saber o que faz da Terra um planeta especial.
Na úl ma semana de setembro, realiza-se o “Dia Euro‐peu do Desporto na Escola”, integrado na “Semana Eu‐
FaseÊCLDEÊ– MacedoÊdeÊCavaleiros
Com o obje vo de promover a par cipação dos alunos no fenómeno despor vo en‐quanto processo de forma‐ção integral, segundo várias formas de intervenção, no‐meadamente juízes árbitros, os alunos da EB de Sendim e da EBS de Miranda par cipa‐ram, no dia 26/01/2024 na EBS de Macedo de Cavalei‐ros, numa formação do PNFJAE FUTSAL de Nível II -
Fase da Coordenação Local do Desporto Escolar (CLDE). Esta integrou uma compo‐nente teórica/prá ca, na qual o Célsio Correia, Micael Moreiras do 10º D, e Joel Silva do 9º A(S) par ciparam.
Os alunos acompanharam os Grupos/Equipas de Futsal de ambas as escolas nos jogos do Quadro Compe vo, bem como nos treinos.
ropeia do Desporto”. Esta inicia va iniciou-se em 2015, tendo como obje vo promover o desporto e a a vida‐de sica na Europa, através da realização de um con‐junto de a vidades.
Este ano, o tema associado ao Evento foi “Alegria no Desporto”. Assim, para além da promoção das a vida‐des regulares do Desporto Escolar, o desafio da nossa escola foi a realização de um treino funcional, que de‐correu com energia e entusiasmo no pavilhão da Esco‐la.
Fase regional
Com o obje vo de promover a prá ca da modalidade de fute‐bol feminino e aumentar o número de pra cantes, a Federa‐ção Portuguesa de Futebol, em parceria com o Desporto Esco‐lar, realizou mais uma vez a Festa do Futebol Feminino no dia 17 de abril em Macedo de Cavaleiros.
Este ano le vo, o AEMD par cipou com 4 equipas, sendo 2 de Sub - 13 e 2 de Sub – 15. Qualificou-se a equipa de Sub -13 da EB de Sendim.
Todas as alunas receberam diploma de par cipação.
Fase Nacional
A fase nacional realizou-se na cidade do Futebol em Oeiras, nos dias 17 e 18 de maio.
A Equipa da ES Sendim em sub13 representou a Associação de Futebol de Bragança.
ROSA ROCHA
ROSA ROCHA
ROSA ROCHA
ROSA ROCHA
Fase CLDE
O Mega Sprinter abrange compe ções de saltos, lança‐mentos e corridas.
Os alunos do AEMD par ciparam na referida a vidade, fase CLDE no dia 13 de março de 2024 na Pista de Atle‐smo do Ins tuto Politécnico de Bragança.
Dado o esforço realizado por todos os nossos Atletas, veram o prémio com os lugares de pódio como se po‐de constatar através das imagens.
Es veram presentes Jovens dos Açores ao Alentejo, do Algarve a Bragança, de Lisboa ao Porto, veram uma expe‐riência memorável em Lousada.
Os alunos Mariana Peixoto do 8º B, Guilherme Mar ns do 8º A e David Rodrigues do 7º A(S) par ciparam com empe‐nho e dedicação na fase Nacional realizada nos dias 19 e 20 de abril 2024 em Lousada.
Par cipação brilhante dos nossos atletas!
Fase de Escola
Apesar do tempo instável e da “dureza” da prova, os alunos do AEMD veram uma par cipação brilhante em mais uma prova do Corta Mato (Fase Escola), que se realizou no dia 8/11/2023). Previamente os docen‐tes de Educação procederam à divulgação da a vidade, inscrição dos alunos, atribui‐ção de dorsal e marcação do percurso.
Após a realização de todas as provas, proce‐deu-se à classificação dos alunos, distribui‐ção do reforço alimentar e posteriormente à entrega dos Prémios/Medalhas aos três primeiros Classificados de cada escalão/ Género.
Fase de Coordenação Local
A fase da Coordenação Local do Desporto
Escolar, do CORTA-MATO, realizou-se no dia 21 de novembro de 2023, no Parque José Gama, em Mirandela, onde os nossos alu‐nos, com dedicação e afinco, procuraram a obtenção do melhor resultado possível.
A Mariana Peixoto, do 8º B, alcançou um brilhante 3º lugar no escalão de iniciados Femininos, já no escalão de Iniciados Mas‐culinos cole vos, conquistaram o 3º lugar, prémio do esforço da equipa cons tuída pelos alunos: José Mar ns do 8ºA; David Branco, Fábio Lopes, João Magalhães, Ga‐briel Alves e Rodrigo Pereira do 9ºB.
Fase Nacional
Par cipou nesta Fase Nacional a aluna Mariana Peixoto do 8º B, a prova realizou-se em Setúbal nos dias 8 e 9 de março.
ROSA ROCHA
ROSA ROCHA
Grupo equipa de futsal masculino (Infan l B – Sub 13) da EBS de Miranda do Douro sagrou-se tricam‐peão da CLDE.
Foi no dia 22 de maio de 2024, ao vencer a EBS de Carrazeda de Ansiães por 5-2, que o grupo/equipa da EBS de Miranda conquistou o tulo. Os nossos joga‐dores e árbitros estão de parabéns!
No dia dezasseis de junho, no intervalo da manhã, o Senhor Diretor do Agrupamento procedeu à entrega das respe vas medalhas ao Grupo/equipa, e o Capi‐tão da equipa Tomás Rodrigues entregou o trofeu à Escola.
ROSA ROCHA
O Grupo equipa de Bad‐minton da Escola de Mi‐randa do Douro par ci‐pou ao longo do ano le ‐vo nas a vidades promo‐vidas pela CLDE Bragança e Côa.
Contando com cerca de 18 alunos dos diversos escalões, entre árbitros e jogadores, par cipamos em todas as concentra‐ções sempre com uma comi va animada e nu‐merosa, representando de uma forma digna o Agrupamento, provendo o espírito despor vo e o fair-play.
No escalão de Infan s B Femininos apuraram-se para a fase final as alunas Marina Antão e Margarida Pires do 7ºA.
No escalão de Iniciados Masculinos apurou-se para as finais de singula‐res o aluno Leandro Santos do 9ºB. Já em pares, o Leandro Santos e Gabriel Alves, também do 9ºB, alcançaram um brilhante 3º lugar.
ELISABETE SANTOS
ROSÁRIO PRETO
MARISA TEIXEIRA
The students of the 2nd and 3rd cycles Basic Teaching of Miranda do Douro School Miranda ornamented paper plates with symbols related to Halloween (spiders, Jack-o -lanterns, ghosts, bats, witches, cats, haunted hou‐ses, vampires, coffins, wi‐zards, mummies, witches’hats…).
It was a faBOOlous Hallowe‐en!!!
In the EB123 of Sendim, the 2nd and 3rd cycles Basic Teaching the students also par cipated in the elabora ‐on of paper plates related to Halloween, exposed in the "Halloween Clothes-line" of the School Hall!
MARISA TEIXEIRA
On the 8th of May, the 2nd year of the Tourism Technician Course (11th C) cele‐brated the Na onal Tea Day, in the Eng‐lish subject. This day has been celebrated annually on April 21, since 2015, the birthday of the late Queen Elizabeth II.
The objec ves of this ac vity were related to the English tradi‐on of tea in the United Kingdom and the influence that Queen Catherine of Braganza had on the well-known "5 o'clock tea", such as the custom of tea, scones as an accompaniment, the use of porcelain. For this ac vity, the students had the collabora on of several subjects and the work carried out (posters, invita‐ons, historical research) culminated in a snack offered to the teachers who were at the school. On that day, teachers and stu‐dents enjoyed a variety of teas, scones, waffles, whipped cream, jams (orange, strawberry, and red fruits) and honey. The ac vity was very interes ng and a huge learning experience.
An English experience to repeat!
Thanksgiving Day in the EB 123 Sendim
MARISA TEIXEIRA
November 23rd was an intense day at EB23 in Sendim! Thanksgiving Day was celebrated, an American holiday that has been celebrated since 1621, origina ng in the community of Plymouth, Massa‐chuse s. The 9thgrade students read English quotes from writers about Thanksgiving and talked about the sym‐bols, meaning, and history of Thanksgi‐ving Day.
A erwards, the students of the 7th AS and 8th AS thanked for the graces they have in life, showing posters. In the end, the three classes wished a Happy Thanksgiving to all who a ended.
The 9th grade students also promoted a
Peddy pa‐per en ‐tled "A run for Thanksgi‐ving", in which the 5th grade par cipa‐ted. The winners were: - Group 1 (António and Dinis). To end the day on a high note, everyone was able to taste typical American swe‐ets: Salted and sweet popcorns; Apple pie; Oat cookies; Walnut and apple cake; Pumpkin pie; Pecan pie.
"Gra tude can transform common days into thanksgivings, turn rou ne jobs into joy and change ordinary opportuni es into blessings."
(William Arthur Ward – American writer)
ANA LÚCIA, BEATRIZ, NATACHA Y SAMANTHA
En la asignatura de español hemos visto la película “Campeones”. Esta película nos cuenta la historia de cómo un entrenador, Marco entrena en una crisis personal después de perder su trabajo como entre‐nador en un equipo importante y de la separación de su mujer. Después de sufrir un accidente por conducir alcoholizado, Mar‐co termina entrenando un equi‐po de baloncesto como medida impuesta por una jueza. Este equipo es diferente, las perso‐nas enen alguna discapacidad intelectual. Así lo que empieza como un problema se acaba convir endo en una lección de vida. Marco termina reflexio‐nando sobre la normalidad. Como dice el director de la pelí‐
ESCENA DEL AUTOBÚS
Pasajera del autobús: Oye, que les pongan una furgoneta especial.
Otro pasajero: Porque es que no son normales, hombre. ¡Por Dios!
Fabián: SÍ QUE SOMOS NORMALES.
LO QUE PASA ES QUE TENEMOS DISTINTAS CAPACIDADES.
cula Javier Fesser:
“QUIEN SE CONSIDERE
NORMAL, quien se consi‐dere libre de toda disca‐pacidad, que re la pri‐mera piedra”, todos al final tenemos nuestras discapa‐cidades.
Esta película refleja de forma humorís ca los problemas de integración en la sociedad y el valor y respecto por la diversi‐dad.
A nosotras nos ha encantado y nos ha dejado conmovidas y emocionadas. Nuestro perso‐naje preferido es Juanma por‐que ha superado su miedo al agua y él es muy gracioso y feliz. Además los personajes de esta película enen de verdad algún problema, como presen‐tamos en cuadro.
Otra buena no cia es que ya hay una nueva película.
ORQUÍDEA XAVIER / FILIPA PIRES
O Dia da Família, no Jardim de Infância de Sendim, foi vivenciado de uma forma mui‐to peculiar. Antecipadamente, foi solicita‐do aos Encarregados de Educação que elaborassem uma a vidade em família para posteriormente ser montada uma exposição no Jardim de Infância.
Previamente, as crianças, com a ajuda das educadoras e assistentes operacionais, plantaram suculentas para oferecerem às famílias. Estas também foram presentea‐das com uma coreografia. No final houve bolo para todos. Foi uma tarde espetacu‐lar!
Na purmeira eidiçon, fúrun cuntemplados Noemi Carbalho i João Rodrigues.
L Prémio Schmidberger Fernandes ye un prémio anual criado por ua família de mecenas cun raízes ne l Praino Mirandés. Este prémio çtÍnase a ç nguir ls melhores alunos de l décimo segundo anho que frequén‐ten la deciplina de Lhéngua i Cultura Mirandesa de l Agrupamiento de Scuolas de Miranda de l Douro.
Ls alunos premiados son aqueilhes qu'oubtenírun ua média superior a 16 balores i que monstrórun un cumpromisso senefica bo cun l stu‐do de la lhéngua mirandesa. L oub‐je bo de l prémio ye ancen bar i recumpensar l sfuorço i mérito de ls studantes, para alhá de promober la preserbaçon de la lhéngua i cultura mirandesas.
L'oupenion de ls alunos
Lheuwarden ye
ua cidade pequeinha mas mui pitoresca.
Durante la nuossa stadie, tubimos l'ouportunidade de falar i çcu r cun la Dra. Jeslske i l Dr. Ban Dar Mer subre la lhéngua minoritaira de ls Países Baixos l frísio i acumparar l sistema d'ansino i ls métodos qu'eilhes úsan para tentar mantener i splorar nuobos caminos de la lhéngua , tal cumo an Miranda se fai cun l Mirandés.
Para para alhá disso, stubimos an cuntato cun ua rapaza que mos falou acerca de la maneira cumo úsan las redes sociales para dar a conhecer la lhéngua als mais nuobos, tentando einobar siempre para alcançar mais pessonas. Tamien podimos conhecer las scuolas trelingues, adonde las matérias son ansinadas an anglés, an houlandés i an frísio.
Todo fui planeado minuciosa i antecipadamente pu la família Shmidtberger Fernandes, de maneira a que todo corrisse na perfeiçon. Ne l final de todo, anque quaije tener sido atropelado por ua bicicleta, fui ua spriénciamemorable!
JOÃO RODRIGUES
Ne l purmeiro anho, ls bencedores de l prémio ganhórun ua biaige als Países Baixos, adonde podírun co‐nhecer la region de Lheuwarden i daprender subre la lhéngua frísia, ua lhéngua minoritaira apareci‐da al mirandés. La biaige ouferecida fai-se na pausa scolar de l segundo período le bo.
Depuis de ganharmos l prémio de la família Shmidtberger Fernandes, tubimos l'ouportunidade de besitar la cidade de Lheuwarden, na Houlanda. I fui ua spriéncia ancrible.
Para ampeçar, fui la purmeira beç que biajemos solicos, anton tubimos de mos zanrascar, tanto an paraiges de camboio, ne l aeroporto, etc., lhougo esso fui ua cousa bien defrente de l que stamos habituados, bisto que la maior parte de l empo stábamos por nuossa cunta.
Fui todo mui bien ourganizado: teniemos alguas cousas marcadas, mas tamien tubimos mui empo libre, para besitar la cidade i ls puntos turís cos mais conhecidos. La cidade era mui guapa i, indas que téngamos tenido alguns dies cun auga, fumos capazes de ber todo.
Outra cousa qu'achei mui antressante fui la cultura d'alhá, que ye mui defrente de la nuossa.
Para alhá disso, esta biaige fizo-me antender que talbeç nun stéiamos a fazer l suferciente para mantener biba la nuossa lhéngua, l mirandés, porque la lhéngua minoritaira d'alhá, l frísio, que ye falada por muitas mais pessonas que l mirandés, ye muito mais dibulgada, para que nun deixe d'eijis r.
Esta einicia ba de la famílias Schmidtberger Fernandes ye stremamente amportante para ancen bar ls alunos la cun náren a studar mirandés, porque la nuossa giraçon ye la próssima respunsable por nun deixar la nuossa lhéngua morrer.
Para terminar tenemos qu'agradecer a esta família por mos haber dado l'ouportunidade de bibir esta spriéncia. Oubrigadafamília Shmidtberger Fernandes!
NOEMI CARVALHO Blokhuispoort
*Rebison lhenguis ca de l porsor A. Bárbolo Alves
Oldehove
MARIA ELISABETE BARROSA
Cuidado com a língua!
Desafiamos-te a par cipar na “caça ao erro”!
És capaz de “caçar” os seis erros nas seguintes imagens? En‐contra-os e corrige-os!
Desta vez, há um erro morfossintá co (isto é, um erro ao ní‐vel da construção da frase!!) e cinco ortográficos (palavras mal escritas).
As soluções estão no final da página.
Junta-te aos “Caçadores de Erros”! Para isso, tens de estar atento ao que vês e ao que lês e, quando “apanhares” um
erro, envia-o para descobriumerro@sapo.pt ! Soluções: 1 – higiene; 2 – cubra (a boca); 3 – Temos o espaço de que precisa; 4 – dirija-se ; 5 – denuncia; 6 - aquém
Nos 500 anos do nascimento do poeta, Isabel Rio Novo escreveu uma biografia que é um monumento!
A biografia de Luís de Camões escrita por Isabel Rio No‐vo, in tulada Fortuna, Caso, Tempo e Sorte, é uma obra que se destaca pela sua profundidade e rigor, especial‐mente significa va no contexto da comemoração dos 500 anos do nascimento do poeta de Os Lusíadas
Isabel Rio Novo dedicou cinco anos à pesquisa, mergu‐lhando em biografias an gas e recentes, explorando fon‐tes dispersas e viajando para os lugares por onde o poe‐ta andou. Este esforço resultou numa obra que oferece uma visão abrangente e detalhada da vida de Camões.
A autora não se limita a um único aspeto da vida de Ca‐mões. Ela apresenta-o em todas as suas facetas: o estu‐dante, o soldado, o amante, o boémio, e o escritor. Esta abordagem mul facetada ajuda a compreender melhor a complexidade do homem por detrás do mito. Além do rigor histórico, a biografia tem sido elogiada
Outrasobras deIsabelRioNovo
pela sua qualidade de escri‐ta. Isabel Rio Novo, também conhecida pela biografia de Agus na Bessa-Luís, alia a sua capacidade de inves ga‐ção a uma prosa envolvente e acessível.
A biografia de Isabel Rio No‐vo é uma contribuição valio‐sa para a literatura sobre Luís de Camões, especial‐mente relevante no contexto do quinto centenário do poeta. A obra, para além de ce‐lebrar a vida e a obra de Camões, também oferece novas perspe vas e informações que enriquecem o nosso en‐tendimento sobre uma das figuras mais emblemá cas da literatura portuguesa.
A autora
Isabel Rio Novo é uma escritora e professora universitária portu‐guesa, nascida no Porto em 1972. Doutorada em Literatura Comparada, leciona Escrita Cria‐va e outras disciplinas relacio‐nadas com literatura, cinema e artes. É autora de várias publi‐cações académicas e obras de ficção, incluindo romances co‐mo Rio do Esquecimento e A Febre das Almas Sensíveis, e biografias como O Poço e a Estrada, uma biografia de Agus na Bessa-Luís, e Fortuna, Caso, Tempo e SorteBiografia de Luís Vaz de Camões.
Em 2017, Isabel Rio Novo visitou a Escola Básica e Secun‐dária de Miranda do Douro, onde teve a oportunidade de conversar com os alunos do Ensino Secundário. Durante esta visita, no âmbito da 1.ª fase do Concurso Nacional de Leitura, par lhou as suas experiências como escritora, inspirando os jovens com a sua paixão pela literatura e pela escrita.
Grandes clássicos da literatura portuguesa em banda desenhada
RTPÊlançaÊÊnovaÊcoleçãoÊ
ANTÓNIO SANTOS
A RTP volta a apostar numa nova coleção dos Gran‐des Clássicos da Literatura em Banda Desenhada, agora centrada exclusivamente em obras de auto‐res portugueses, nunca antes editadas em banda desenhada.
O primeiro livro lançado é a “Mensagem” de Fer‐nando Pessoa. A coleção Grandes Clássicos da Lite‐ratura Portuguesa em Banda Desenhada é compos‐ta por 15 livros com o custo unitário de 15,90€.
Esta coleção, realizada em parceria com a Levoir, traz este ano às livrarias obras de nomes que são referência na literatura portuguesa, como Fernan‐do Pessoa, Gil Vicente, Padre António Vieira, Pero Vaz de Caminha, Guerra Junqueiro, Almeida Gar‐re , Fernão Mendes Pinto, Eça de Queirós, Fernão Lopes, Alexandre Herculano, Bernardim Ribeiro, Camilo Castelo Branco e Camões.
De periodicidade mensal, com 64 páginas a cores, dossier pedagógico incluído, permi rão redescobrir Pessoa, Gil Vicente, Garre , Eça, Camilo ou Camões com a nova roupagem conferida pelos es los gráfi‐cos diferenciados de Bernardo Majer, Joana Afon‐so, Daniel Silvestre, Miguel Rocha, Manuel Morga‐do, Miguel Jorge ou Filipe Abranches.
A não perder!
Para saber mais:
h ps://media.rtp.pt/extra/sugestoes/rtp-lanca-colecao-degrandes-classicos-da-literatura-portuguesa-em-bandadesenhada/
h ps://bedeteca.com/2024/01/23/classicos-da-literaturaportugueses-revivem-em-bd/
Leituras
EmÊMirandaÊdoÊDouro
Os alunos do 9.º ano da EB de Sendim realizaram, no passa‐do 5 de junho, o tradicional jantar de fim de ciclo, no qual par cipou toda a comunidade escolar. Es veram também presentes todas as en dades intervenientes no processo edu‐ca vo.
O evento decorreu, mais uma vez, com muita animação! Para além de um faustoso e delicioso jantar, não faltaram os emo‐cionantes discursos e, para terminar a festa, um animado bailarico.