Ensinar a Aprender, Aprender Integrando
ELISABETE BARROSA E NATÁLIA VARA
A transição do 2º para o 3º ciclo acarreta várias mudanças para os alunos ao nível do ritmo de aprendizagem e ao nível da exigência das tarefas solicitadas. O projeto “InclusivaMente: desenvolver competências de estudo”, medida 2 do Plano de Ação Estratégica do AEMD, surge, precisamente, da necessidade de desenvolver e consolidar competências de estudo de forma a tornar os alunos competentes na gestão do seu desempenho e do seu percurso escolar, promovendo o sucesso escolar.
Ao longo do ano letivo, o Projeto InclusivaMente foi mais uma vez orientado e desenvolvido pela psicóloga escolar Natália Vara com as turmas do 7º ano da EBS do AEMD, com a colaboração das respetivas diretoras de turma, e envolveu alunos e professores e trouxe à escola pais e encarregados de educação.
No primeiro período foram dinamizadas sessões semanais com ambas as turmas visando explorar e desenvolver competências e estratégias de estudo, proporcionar ferramentas e metodologias para organizar os conhecimentos e otimizar as aprendizagens, promover oportuni-
dades de aprendizagem e participação tendo em conta a diversidade dos alunos e incentivar a partilha de competências entre pares, professores e pais. No final do primeiro período, as turmas elegeram os produtos que pretendiam desenvolver ao longo do 2º período, e que visavam a aplicação prática das competências de estudo até aí trabalhadas.
No mês de março, promoveu-se um workshop direcionado aos pais e encarregados de
educação para proporcionar dicas e estratégias que estes poderiam reforçar junto dos seus educandos, dando tam-
bém a conhecer o tipo de competências que estavam a ser trabalhadas neste projeto.
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Figura 1 - Produtos desenvolvidos ao longo do 2º período
no dia 3 de março de 2023, no auditório da E.B.S. de Miranda do Douro: da parte da tarde, os alunos do 7ºA e 7ºB apresentaram os seus produtos finais às turmas de 5º e 6º anos, aos professores e aos pais/encarregados de educação.
A avaliação do Programa confirmou o seu sucesso já que,
para além de nenhum aluno ter ficado retido no 7º ano, verificouse, nas turmas envolvidas, uma diminuição da percentagem de negativas e um aumento das percentagens nos níveis 4 e 5. Por seu lado, os resultados dos inquéritos de monitorização aos alunos, pais e professores revelam que a grande maioria considerou úteis este tipo de programa e as estratégias desenvolvidas nas várias vertentes. É de salientar que a maioria dos alunos envolvidos destacou como
sendo úteis as pistas, estratégias, sugestões e rotinas abordadas no projeto para melhorar o seu método de estudo. Os alunos mostraram ter aprendido dicas para tirar apontamentos e melhorar a sua atenção/ concentração nas aulas.
O programa “InclusivaMente: desenvolver competências de estudo” é uma medida de promoção do sucesso escolar que irá continuar, sempre com o espírito de renovação e adaptação aos novos desafios do processo de ensino, aprendizagem e avaliação.
Trouxemos o Pandeiro para a EB de Sendim!!!
No dia 14 de junho realizou-se um concurso “L Pandeiro” em Miranda do Douro, com a participação dos alunos do 1º ciclo do nosso Agrupamento.
Esta iniciativa pretende preservar este instrumento musical típico da nossa região. Atuaram algumas pessoas que gostam e sabem tocar este instrumento. A nossa turma também participou com as músicas tradicionais “Senhor Galandum” e “Nós tenemos muitos
nabos”.
O Júri gostou e congratulou-nos com o primeiro prémio na canção “Nós tenemos muitosnabos”
Ficamos muito felizes! Trouxemos para a nossa escola um Pandeiro e livros com músicas tradicionais mirandesas.
Foi uma tarde inesquecível e cheia de emoções!
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Figura 3 - A treinar as apresentações
Figura 4 - Mostra de Produtos aos professores e alunos dos 5º e 6º anos
Figura 5 - Mostra de Produtos aos pais/EE
MARISA LUCIANA ALVES E ANGELINA FERNANDES
“Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia.”
Carl Sagan
em Miranda do Douro. Editado pela Câmara Municipal de Miranda do Douro, o livro é da coautoria de Angelina Fernandes (coordenadora de ilustrações), Fátima Rocha (coordenadora do projeto) e Marisa Luciana Alves (autora do conto), docentes no Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro.
No dia 18 de dezembro de 2022 foi apresentado o livro Expressando afetos (projeto interdisciplinar), na Tierra Natal, no Largo do Castelo,
No dia da apresentação estiveram presentes as três coautoras, a Sr.ª Presidente da Câmara Municipal
de Miranda do Douro, Dr.ª Helena Barril, e a Coordenadora do Jardim de Infância de Sendim e do Ensino Pré-Escolar, Dr.ª Orquídea Xavier. Também estiveram presentes algumas das crianças que participaram no Projeto. O evento foi presidido pela Dr.ª Helena Barril, que, além de moderar a sessão, fez a leitura do conto para a plateia infantil que frequentava as atividades de Tierra Natal
Marisa Luciana Alves, autora de contos infantis, para, numa sessão de conto, apresentar um conto da sua autoria. O texto escolhido foi “Bernardo, o Tubarão Apaixonado”, por promover os afetos e retratar emoções, como a alegria, a tristeza, a saudade e a paixão. O conto em causa também ensina que a amizade é possível entre animais de espécies diferentes, algo a que a Literatura Infantil habituou os leitores ao longo dos tempos.
Aceite o convite, a autora dirigiu-se ao Jardim de Infância e colocou sorrisos nos lábios dos meninos, que foram bastante recetivos e participativos, repetindo prontamente os gestos que ela fazia.
O livro Expressando afetos surgiu de um projeto interdisciplinar, desenvolvido no ano letivo 2021/2022, no Jardim de Infância de Sendim.
No âmbito da Semana dos Afetos, em fevereiro de 2022, a educadora Fátima Rocha convidou a professora
O Projeto não parou por ali e prolongou-se por três meses, construindo-se um trabalho interdisciplinar, em que os alunos trabalharam técnicas de expressão plástica (na ilustração com recurso a lápis e marcadores aguareláveis e borrifador) e técnicas de dramatização e oralidade (com recurso no reconto da história).
Mais tarde, com o apoio e orientação da educadora Fátima, os meninos aprenderam a recontar a história daquele Tubarão-martelo com muitos dentes pequeni-
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BREVES
nos e dramatizaram-na no fantocheiro, vezes sem conta. Para tal, serviram-se dos fantoches do Tubarãomartelo e da Baleia, que a educadora construiu para o efeito. Aquele Tubarãomartelo, que antes era apenas a personagem de uma história infantil, passou a fazer parte das vivências da sua sala de aula e sobre ele os meninos faziam as mais engraçadas questões, próprias da curiosidade da sua faixa etária.
Neste Projeto Interdisciplinar, os alunos participaram ainda numa oficina de ilustração com a professora Angelina Fernandes, que deu azo à livre expressão infantil e ensinou àqueles pequenos alunos uma técnica de ilustração que não conheciam, a técnica do lápis de aguarela. Assim, usaram riscadores diferentes para a sua faixa etária. Primeiro, explicou-lhes o que iriam fazer com o lápis de grafite no papel de aguarela. Seguidamente, com os lápis e marcadores de aguarela, pintaram, a gosto, os desenhos que acabaram de fazer. Ao terminarem os seus trabalhos, para facilitar a tarefa, passaram à fase seguinte: a de borrifar as ilustrações com um borrifador de água. Ao verem o que a água havia provocado em contacto com as cores usadas no papel de aguarela, a reação dos alunos foi de admiração, quase de deslumbramento. Foi, como a professora lhes disse, a água a “fazer magia”.
O Projeto agora referido foi crescendo e nele, além de se trabalharem se emoções, os caminhos percorridos findaram em
Exposição fotográfica
Direitos Humanos
Para assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, os alunos das turmas A e B do 9.º ano de Miranda do Douro elaboraram uma exposição fotográfica. Tiraram 30 fotografias, cada uma referente a um artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
se juntaram os alunos da Creche e alguns idosos do Lar de Sendim.
Bravo!!!
O Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro congratula a equipa de Benjamins da Escola Municipal de Futebol/Futsal de Miranda do Douro, pelo seu excelente desempenho no campeonato realizado durante a época 2022/2023.
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JUSTINA GINJO
JUSTINA GINJO
Desfile de carnaval na EB de Sendim
A 11 de novembro, os alunos do 7ºA/B assistiram a uma palestra via Zoom, no auditório do Agrupamento, intitulada "Com a verdade me enganas-viagem ao espaço através de um filme", pelo Professor Ilídio Costa, do Planetário do Porto. No dia 5 de dezembro, foi a vez dos alunos do 8ºA/B assistirem no mesmo formato à palestra "Um Universo de informação- a luz", pelo Prof. Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
SANDRA DOMINGUES
No âmbito da comemoração do dia Internacional da Matemática e dia do Pi, a 14 de março, foi realizada uma exposição no átrio da escola com trabalhos realizados pelos alunos das turmas de 5º, 6º, 7º e 9º anos. As turmas de 5º e 6º anos elaboraram cartazes, as turmas de 7.º ano decoraram alguns algarismos que compõe o Pi e as turmas de 9.º ano elaboraram cartazes e decoraram copos alusivos ao Pi. A turma do 7.º B construiu jogos Matemáticos recorrendo a materiais reciclados, permitindo a outros alunos da escola conhecer e aprender a jogar alguns deles. Esta celebração teve como objetivo promover o gosto pelaMatemática.
7ºAS e 8ºAS saíram da Escola para explorar
SANDRA MEIRINHOS E CREMILDE CARÇÃO
A aprendizagem não se limita apenas às paredes da sala de aula, por isso os alunos do 7ºAs e 8ºAS, acompanhados pelas docentes, Sandra Meirinhos e Cremilde Carção, embarcaram no dia 16 de março numa emocionante saída de campo em Sendim, no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais e Geografia, destinada à observação de rochas e paisagens e respetiva orientação.
A tarde ensolarada marcou o início desta empolgante aventura que se iniciou na escola. Os alunos partiram a pé rumo à Estação de Caminhos de ferro, testemunharam a existência de granitos naquele local, assim como a existência dessa mesma rocha nos edifícios da
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Estação. Atualmente esta funciona como uma Associação de Motards. Perto da Estação observaram depósitos argilosos que remontam ao Cenozoico (geologia) e que foram utilizados no passado para a produção de cerâmica, sendo essa localidade conhecida como a “Exploração do Barreiro”. No âmbito da geografia foram identificando variadíssimas formas de relevo, como a Serra da Castanheira e os diferentes tipos de paisagens: humanizados e naturais, utilizando sempre a bússola como processo de orientação. Antes de prosseguir caminho fizeram uma pequena paragem para o lanche. O percurso continuou até “Penhas Falcão”, onde observaram uma enorme variedade de granitos com formas diversificadas que sofreram erosão formando “Caos de blocos”.
Durante toda a caminhada os alunos foram testando os seus conhecimentos, preenchendo e respondendo a uma pequena ficha. Ao final da tarde, os alunos retornaram à escola satisfeitos e com uma nova perspetiva, percebendo que a natureza é um laboratório vivo, repleto de descobertas a serem realizadas.
BEATRIZ FERNANDES
O projeto dos Jovens Promotores de Saúde não é desconhecido na nossa escola. Em 2020, iniciámos o nosso percurso de três anos como voluntários da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo da Região Norte!
O projeto Jovens Promotores de Saúde consiste numa formação dinamizada pelo Departamento de Educação para a Saúde do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, com vista ao empoderamento e disseminação da mensagem de promoção da saúde. Portanto, a Liga passa o papel de alertar para as mãos de jovens distribuídos por várias escolas para, assim, podermos chegar ao maior número de pessoas.
No nosso terceiro, e último, ano como grupo JPS-Miranda do Douro, realizamos uma segunda edição da Caminhada Solidária do Outubro Rosa, com o objetivo de sensibilizar a população e angariar fundos para a LPCC.
Em janeiro, organizamos uma Gala para apresentar o grupo à comunidade de Miranda do Douro: resumimos o que foi feito nos dois primeiros anos, introduzimos as nossas ideias para os projetos individuais que fomos desafiados a realizar e acabámos com uma atuação de Pauliteiros JPS!
O sucesso dessa atuação levounos a receber um convite da parte da LPCC para levarmos a nossa tradição mais longe e, no dia 4 de feve-
de turma, o professor António Rodrigues, e a professora Carla Martins. Lá recebemos os nossos Diplomas de 3 anos de Voluntariado como Jovens Promotores da Saúde da LPCC, falámos aos outros grupos de JPS das nossas experiências como voluntários e ouvimos as suas. No momento “Vale a Animação” do Fórum, apresentámo-nos novamente como Pauliteiros JPS de Miranda do Douro e fizemos uma atuação que só recebeu elogios!
Sendo este o nosso último ano,
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foi também a nossa última atividade como grupo JPS-Miranda do Douro. Por isso aqui nos despedimos deste projeto que, além de nos ensinar acerca do cancro e dos métodos de prevenção da doença, nos ensinou muito mais! Aprendemos a ser criativos e a tomar iniciativa, tornámonos mais próximos uns dos outros, desenvolvendo confiança mútua e crescemos, porque, embora três anos não pareça muito, foram anos de maturação e de muitas mudanças repentinas que nos moldaram e transformaram nas pessoas que so-
Um obrigado especial às psicólogas Patrícia Pinto e Cristiana Castro, que nos acompanharam de perto durante este tempo, aos nossos professores, que não hesitaram em nos fornecer ferramentas para que conseguíssemos ir em frente com os nossos
ma, que foi o nosso maior aliado tanto no projeto como fora dele em tudo o que pudéssemos precisar!
Nos dias 31 de março e 1 de abril de 2023, o alunos do Curso Profissional de Turismo do 12ºAno, acompanhados pela professora de Português, Rosa Martins, e pelo professor de Educação Física, Vítor Fernandes, demonstraram a sua aptidão física e o seu saber estar em atividades como: Percurso Aventura; Crazy karts;
Quick Flight; Descida Fantasticable; Paintball e Alpine Coaster.
Esta visita de estudo foi muito positiva e divertida!
O que mais impressionou foi o Fantasticable, podemos todos dizer “eu já voei!”
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ROSA MARTINS
MARISA ALVES TEIXEIRA
Miranda do Douro é um concelho repleto de arribas, de cores naturais resplandecentes, de aves e animais encantadores, em pleno Parque Natural do Douro Internacional. Que melhor contexto para a criatividade e a inspiração?
Neste texto apenas se pretende partilhar como foram dinamizadas as Oficinas de Escrita Criativa (OEC) realizadas no Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, remetendo nos, para o efeito, ao projeto de “Cachico de Scrita”, iniciado em 2020/2021, que se foi realizando, ainda que de forma mais esporádica, nos anos letivos 2021/2022 e 2022/2023.
A essência das OEC em contexto escolar é tornar a escrita uma atividade aliciante, que permita aos alunos a vontade de continuar a escrever. Com a sua realização pretendese, acima de tudo, que estas sejam um instrumento de ajuda a nível individual e, num sentido mais lato, nas disciplinas do currículo. Além
to. Enquanto atividades extracurriculares, as OEC foram, de forma inarrável, de grande satisfação e relevância para quem nelas participou.
As OEC surgiram em contexto de Biblioteca Escolar. Atentando na sua origem etimológica, a palavra Biblioteca é composta pelos radicais gregos biblion (livro) e theca (depósito). Na verdade, a Biblioteca é um depósito de livros. É lá que os alunos pesquisam informação, leem livros recomendados ou obrigatórios. A Biblioteca
está a mudar. É, pois, um lugar para a promoção da leitura e do estudo. E por que não da escrita? Essa questão foi a alavanca para a criação/ dinamização do projeto “Cachico de Scrita”.
O Projeto de Oficina de Escrita Criativa Cachico de Scrita
Afigura-se-nos de uma extrema importância a dinamização das Oficinas de Escrita no Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro. No ano letivo 2020/2021, enquanto elemento da equipa da Biblioteca, apresentamos, à Bibliotecária da altura (prof.ª Ana Quintas), o projeto intitulado “Cachico de Scrita” (escrito em língua mirandesa e que significa “pedacinho de escrita”).
Após a aprovação por parte da
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“O gosto pela escrita cresce à medida que se escreve.” Erasmo de Rotterdam (filósofo holandês)
Direção do AEMD, esta OEC teve lugar nas Escolas Secundária de Miranda do Douro e EB123 de Sendim, maioritariamente para alunos do 2 º e 3 º ciclos, em colaboração com os professores António Mamede e Angelina Fernandes. Infelizmente, com as restrições da pandemia devido ao Covid-19, que assolou o país, tivemos, como em tudo, de nos adaptar. As sessões foram realizadas em sala de aula, uma turma de cada vez, tendo sempre em consideração as medidas de restrição e os cuidados exigidos (utilização da máscara, desinfeção das mãos e distanciamento entre alunos). Nos anos letivos 2021/2022 e 2022/2023, as OEC funcionaram, mas em menor número. O produto final das sessões foi sempre exposto no Bloco de Aulas (em expositores ou na parede) ou na Biblioteca e o registo fotográfico colocado na Plataforma Sapo Campus.
Desenrolar de cada sessão de OEC no AEMD
No início de cada sessão, o desafio era explicado aos alunos, com clareza, e entregues as instruções a seguir, como palavras a incluir e a tipologia textual (se fosse um texto com o qual não tivessem muita relação ou do qual tivessem pouco conhecimento, a professora dinamizadora explicava e mostrava exemplos).
Posteriormente, tentava desbloquear o que é conhecido como “síndrome de folha em branco” (que pode existir por falta de ideias ou por ideias em excesso). Então, através da formulação de questões ou de apresentação de dicas, aos poucos, os alunos começavam a escrever e o texto pretendido surgia.
Em sessões de 90 minutos, trabalhando num exercício colaborativo, os alunos, em pares ou grupos de três, desenvolviam um desafio de escrita. Ao lidar com a escri-
ta de uma forma lúdica, sem receio de errar (principalmente a nível semântico, sintático e ortográfico), os alunos-escritores dedicavam-se ao desenvolvimento do que lhes era solicitado e passavam a ver o ato de escrita como um jogo.
Muitas vezes a falta de motivação dos alunos para a escrita, assim como a pouca autoestima dos mesmos, mostram-se como obstáculos à criação na OEC. Por esse motivo, o papel da professora dinamizadora foi muito importante para promover a criatividade dos alunos, a partir de desafios de escrita que, por vezes, pareciam algo ridículos, impossíveis ou irreais.
Nas OEC, a leitura nunca esteve dissociada da escrita, uma vez que no final de cada sessão normalmente um porta-voz de cada grupo lia os textos produzidos, o que permitia a troca de opiniões, experiências, de sensações e emoções.
O lúdico e o irreal fizeram sempre parte das OEC, com desafios de colocar sorrisos ou expressões raras nas caras dos alunos-escritores. Foi desse modo que os alunos alargaram horizontes e aprenderam a ver a escrita como algo interessante e engraçado. Acrescia a estes ainda o facto de os alunos ficarem bastante satisfeitos quando apresentavam os seus textos ou os viam publicados em cartazes, no Bloco de Aulas ou na Biblioteca. Contributo das Oficinas de Escrita Criativa para o PASEO
É importante estarmos cientes do contributo que as Oficinas de Escrita Criativa representam para a disciplina de Português, mas também para o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória – PASEO (2017). Se atentarmos no Documento atrás mencionado (PASEO), uma das ações relacionadas com a prática docente está
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interrelacionada com a Oficina de Escrita Criativa: “organizar e desenvolver atividades cooperativas de aprendizagem, orientadas para a integração e troca de saberes, a tomada de consciência de si, dos outros e do meio e a realização de projetos intra ou extraescolares” (2017:31). Efetivamente, numa OEC o professor dinamizador organiza atividades cooperativas, uma vez que os grupos de trabalho costumam ser constituídos por, pelo menos, 2 ou 3 alunos. Todas as oficinas têm como objetivo “a integração e troca de saberes”, assim como a “tomada de consciência de si, dos outros”.
Já se nos debruçarmos nas Áreas de Competência enquanto “combinações complexas de conhecimentos, capacidades e atitudes” (2017:19), há duas que de sobremaneira se destacam na importância para as OEC: Linguagens e Textos e Pensamento Crítico e Pensamento Criativo. Assim, importa referir que as OEC em contexto escolar se enquadram perfeitamente no que se pretende que sejam as competências do aluno à saída da escolaridade obrigatório.
Sessão de Oficina de Escrita Criativa em 2022/2023
Neste ano letivo foram realizadas apenas duas sessões de OEC, na Escola Sede do AEMD, enquadradas no âmbito do Dia do Autor Português.
No dia 15 de maio, os alunos do 9.º A participaram na OEC “Só Cachicos de Scrita”, realizada na Biblioteca, em trabalho colaborativo com a
Bibliotecária Carla Subtil Rodrigues. Com recurso a prévios planos de escrita, os alunos, organizados por grupos, elaboraram os seus textos: Angola (diário), Paris (carta); Se eu fosse escritor (poema) e Taj Mahal (descrição).
No dia 22 de maio, os alunos do 5.º A, na aula da Prof.ª Cecília Amaral, participaram na OEC intitulada “Queres escrever comigo?”. Do mesmo modo que a outra turma, também estes alunos foram organizados em grupos e, seguindo as instruções dadas, construíram contos a partir de frases para o início dos mesmos. Deste trabalho resultaram quatro contos: O Gigante que não gostava de barulho, O Gato que não gostava do Natal, O bolo de chocolate e A Menina que não gostava de brincar.
Principais conclusões
Numa era cada vez mais tecnológica, apresentar aos alunos um papel e um lápis pode parecer um repto, por vezes, difícil de alcançar. Mas a verdade é que depois de familiarizados com a forma de trabalhar, o que se pretendia que fizessem em cada sessão e ao ver os seus textos produzidos, os alunos mostraram-se autênticos criadores, na verdadeira
aceção da palavra (“aquele que cria ou inventa”).
Concluiu-se que as OEC, interligadas com a Biblioteca Escolar, que serviu sempre de ponte para a sua realização, quer no espaço-biblioteca, quer em sala de aula, ou mesmo em oficinas virtuais (realizadas em tempo de confinamento por covid19), foram uma mais-valia para os alunos-escritores envolvidos.
Com apenas um lápis, uma borracha e uma folha de papel foi possível criar contos, poemas, diálogos, diários e outras tipologias textuais. A cada desafio, os alunos trilhavam um caminho, utilizando uma forma de escrever própria, tendo sempre em atenção o desafio proposto e o tipo de texto a desenvolver na sessão.
Para finalizar, as Oficinas de Escrita Criativa foram sempre um espaço de dedicação, de encontro e de partilha, que permitiu, a longo prazo, a vontade de ler, os seus textos e os dos outros. Além disso, cada aluno descobriu dentro de si a veia de escritor. Afinal, como dizia José Saramago, nosso Prémio Nobel da Literatura, “somos todos escritores, só que alguns escrevem e outros não”. Com estas oficinas, os alunos-escritores aprendem a ser escritores e a crescer, dentro e fora da escrita.
Colaboração nas OEC’s de 2020 a 2023: Ana Quintas (Docente Bibliotecária) Angelina Fernandes (Docente de Educação Visual)
António Mamede (Docente de Português, 3.º ciclo)
Carla Subtil Rodrigues (Docente Bibliotecária)
Cecília Amaral (Docente de Português e Inglês, 2.º ciclo)
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Fotos de Carla Subtil Rodrigues e Marisa Alves Teixeira
No dia 22 de junho, as turmas dos 3.º e 4.º anos da Escola Básica de Sendim participaram na atividade “Fora Bullying sai daqui”. A atividade foi dinamizada pelos técnicos do Plano de Desenvolvimento Pessoal Social e Comunitário: professor de música, Pedro João e educadora social, Diana Monteiro, em colaboração com a psicóloga Deolinda Nogueira.
Durante a dinâmica, os alunos puderam assistir a uma pequena apresentação e discutir
sobre possíveis situações de bullying que aconteceram ao longo do ano.
No final, cantaram todos a canção “Fora Bullying sai daqui”, que surgiu para se tornar num hino de combate ao bullying
Esta atividade teve o objetivo de sensibilizar para a questão do bullying e reforçar a importância das relações positivas entre colegas, de forma a combater e erradicar o bullying na nossa escola.
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DIANA MONTEIRO, PEDRO JOÃO, DEOLINDA NOGUEIRO
Jornadas da ciência 2023
CARLA MARTINS
As Jornadas da Ciência 2023 decorreram nos dias 4 e 5 de maio, na EBS de Miranda do Douro e no dia 11 de maio na EB de Sendim. Como habitualmente, foram promovidas e organizadas pelo Departamento de Matemática e Ciências Experimentais (DMCE), no âmbito do Clube da Ciência e tiveram a colaboração da Direção e dos outros departamentos do agrupamento. Foi ainda possível contar com a colaboração da equipa de Saúde Escolar do Centro de Saúde de Miranda do Douro e do Ecocentro Micológico Terra de Miranda.
Esta iniciativa tem como principal objetivo divulgar atividades experimentais, fomentando o interesse pela ciência e pelo conhecimento científico e destina-se a toda a comunidade escolar.
Todas as turmas da EBS de Miranda, da EB Sendim e as turmas do 3º e 4º ano da EB1 de Miranda tiveram oportunidade de visitar/participar nestas jornadas. As atividades experimentais foram orientadas pelos docentes e pelos alunos das turmas do 9º A e B em Sendim e 10ºA, 11ºA e 12ºA em Miranda.
Durante o evento foram desenvolvidas atividades
experimentais no laboratório de Biologia Geologia, no Laboratório de Física e Química e na Sala de Ciências e na sala da matemática os participantes puderam estimular a criatividade e a capacidade de resolver problema através de jogos matemáticos. A Equipa de Saúde Escolar demonstrou a correta atuação perante uma vítima em paragem cardiorrespiratória. A responsável pelo Ecocentro Micológico Terra de Miranda levou-nos à descoberta do mundo dos cogumelos através da exposição de fotos e amostras miniatura de cogumelos em resina e de técnicas de produção.
No átrio do bloco de aulas foram expostos os trabalhos realizados nas diversas disciplinas, destacando-se a inauguração da Tabla Periódica em azulejo executada pelos alunos do 9º A e B no âmbito da disciplina de Física e Química e do Clube da Ciência. Foi ainda realizada a simulação da atividade vulcânica nas maquetes de vulcões efetuadas pelos alunos do 7º A e B (Miranda e Sendim) e 10ª A.
As Jornadas da Ciência decorreram num ambiente muito positivo e revelaram-se muito profícuas, tanto para os alunos que colaboraram nas várias atividades,
como para as turmas que visitaram as salas montadas para o efeito, demostrando bastante interesse e curiosidade pelas atividades realizadas.
Mais uma vez, esta iniciativa contribuiu para o desenvolvimento da literacia científica e tecnológica dos dos alunos e da comunidadeescolar.
Muito obrigadaatodos!
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Ciência
CARLA MARTINS
A Gala da Saúde da EBS de Miranda do Douro realizou-se no dia 31 de março. Esta iniciativa realizada no âmbito do Projeto de Educação para a Saúde (PES), foi organizada/dinamizada pelo Clube da Saúde (11ºA e 12º A da disciplina de Biologia) e pela equipa PES com a colaboração da Direção do Agrupamento e de todos os intervenientes.
Esta atividade visa contribuir para adoção de comportamentos promotores da saúde e do bem-estar e promover momentos de partilha e de convívio entre os elementos da comunidade educativa.
A gala teve início às14:00 com a apresentação do vídeo “Promover a saúde”, onde se destacaram alguns comportamentos promotores da saúde que todos devemos adotar para prevenir algu-
mas doenças e aumentar o nosso bem-estar físico, social e mental. O espetáculo continuou com a atuação das pauliteiras, seguidas por grupos de dança, músicos, cantores e ginastas.
Após duas horas de entretenimento, os presentes puderam degustar o Lanche Saudável que os alunos do clube e as funcionárias do refeitório e do bufete, mais uma vez, prepararam.
Esta iniciativa teve uma elevada participação, muito entusiasmo e divertimento o que nos leva a concluir que o objetivo foi plenamente alcançado… muito obrigada a todos.
Os alunos de 7.º e 9.º ano realizaram saídas de campo às barragens de Picote e Miranda, respetivamente. Esta atividade teve como objetivos: Conhecer as potencialidades energéticas da região onde os alunos habitam; Promover o conhecimento de fontes de energia alternativas aos combustíveis fósseis; Compreender a importância de uma barragem; Compreender o im-
pacto de uma barragem num ecossistema; Sensibilizar para a conservação dos ecossistemas aquáticos; Conhecer o funcionamento de uma central hidroelétrica; Melhorar o relacionamento interpares, privilegiando as estratégias de trabalho cooperativo; Promover e melhorar o sucesso dos alunos ao longo do seu percurso no Agrupamento; Aproveitar saberes e recursos do meio para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem. Foi também importante para o desenvolvimento das competências na área da Cidadania e Desenvolvimento, nos domínios da Educação Ambiental e Sustentabilidade.
Não há melhor forma para aprender Ciência do que fazendo Ciência, esta atividade ajuda os alunos a adquirir várias competências como são exemplo a capacidade de observação, persistência, resiliência, capacidade de análise, além de uma série de competências gerais e sociais. Ajuda também a perceber que a Ciência é um processo: nem sempre se fazem descobertas, nem sempre as descobertas são óbvias, nem sempre os automatismos funcionam e raramente igualam a análise crítica do ser humano. Os conhecimentos de Física e de Matemática também saem reforçados, sem que os alunos se apercebam disso, bem como o interesse pela Ciência.
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Ciência
We travelled to London with Erasmus+
From the 20th to the 24th of February, within the scope of the Erasmus + project, a group of 19 students (delegates and sub-delegates from the 7th to the 9th grade) and 7 teachers from the AEMD carried out a school trip to London. On the 20th, after a few hours of travel, we arrived in London in time to eat and walk around the hotel. The 21st was a busy day. We visited Westminster Cathedral and Westminster Abbey, the Houses of Parliament, Big Ben, the Tower Bridge, the Tower of London, St. Paul's Cathedral, and, last but not least, Covent Garden. On Wednesday, the 22nd, we visited Buckingham Palace, where we watched the Changing of the Guard, which
was well worth the wait. In addition, we strolled through Hyde Park. On that day, there was still time to visit Harrods and the Museum of Natural History. The next day, right after lunch (a picnic), we met some students at Parkwood Primary School, where we carried out two activities. On that day we also wandered through Piccadilly Circus, Leicester Square and Chinatown. On the last day, we had some free time to hang out at the hotel or buy souvenirs. Soon after, it was time to return to Portugal. This visit was an unforgettable and very rewarding experience, as it allowed us to get to know London in the company of our colleagues and teachers.
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Inglês
ALUNOS DE L 6º ANHO DE SENDIN
La fiesta de la Trindade de Fuont’aldé fai-se sempre nos purmeiros Deimingos de l més de júnio. Ye ua de las romaries mais típicas de l Praino mirandés i pul que mos fui dado a ambestigar, la sue ourige ten cumo raíç las comemoraçones guerreiras de las tribos zoelas qu'habitában na region, purmeiro de las sues bitórias subre ls romanos, i apuis de ls sous tratados cun estes, ls ancuontros de ls guerreiros que passórun a fazer parte de las centúrias de las legiones adonde chegórun a puortastandartes i a acupar cargos de mando.
Inda hoije las aldés an buolta de l cabeço de la Trindade lhíeban che-
nos de proua ls sous standartes de la mocidade i ls galhos de las arbles cumo símbolos de l poder i de la glória. Cun eilhes dan buoltas a la capielha nua manifestaçon galana i única an termos turísticos i culturales.
Astanho stubírun repersentadas las poboaçones de Fuonte Aldé, Sendin, Palaçoulo i Prado Gaton. La banda de l cunceilho ye siempre ambitada para lhiebar las mocidades a dar la buolta a la capielha de la Santíssema Trindade.
Al fin ban todos a comer la merenda por aqueilhas selombras i a la nuite hai sempre un baile baliente na poboaçon de Fuont’aldé. Pa l’anho stais todos ambitados.
EMÍLIO MARTINS
(Canta esta letra cula moda de yellow submarine de ls Beatles)
Agarrado, a la raiç
Hai un mundo, de saber
Na mie Scuola, sou feliç
Eilha faç-me, renacer
Cumo l saltitar dun suonho
La candeia, que s’acende
Sinto andrento l teçtemunho
Algo fuorte, que me prende
You falo mirandés
You falo mirandés
Ua boç, que ben ne l tiempo
L sonido, de geraçones
Orquestra, chena de ritmo
Las palabras, son lhiçones
Prossores, lhibros i debéres
Nuossa alma, Mirandesa
Agora, ye la tue beç
Mantener la chama acesa
R 2 x: Na mie Scuola
you falo mirandés
agosto de 2023 18 JornaldoAgrupamentodeEscolasdeMirandadoDouro
Mirandês
ELISABETE BARROSA
“Quem lê lerá sempre mais e melhor, e ficará mais bem preparado para a vida” (PNL). É por isso que, na disciplina de Português do 7º ano da EBS, cada aluno selecionou os livros a ler em função do seu Projeto Individual de Leitura, que podia ser criar um book trailer, elaborar um texto de opinião, fazer uma dramatização, fazer uma ilustração de uma passagem do livro, construir um objeto 3D, entre outras opções!
Eu escolhi este livro porque é interessante, mas triste. Encontrei-o na biblioteca da escola [numa atividade orientada pela minha professora de Português]. Havia vários livros embrulhados numa mesa. Tirei um à sorte e foi assim que a aventura começou. Fiquei logo curiosa por descobrir a história deste livro.
A Anne Frank foi uma jovem alemã, que também era judia. Nasceu em 1929 e vivia com os seus pais e com a sua irmã Margot na Alemanha.
Em 1933, Hitler torna-se o chanceler da Alemanha. Ele achava que os judeus eram pessoas inferiores e começou a persegui-las com a ajuda da polícia nazi. Roubavam os judeus, destruíam as suas lojas e, mais tarde, os judeus foram obrigados a viver e a trabalhar em campos de concentração. O pai da Anne percebeu logo que o Hitler era perigoso e a família foi viver para a Holanda. Infelizmente, as tropas do Hitler também invadiram a Holanda e a vida começou a ser difícil para os judeus.
Em 1942, Anne recebeu um diário no seu aniversário, dado pelos seus pais. Alguns dias mais tarde, a Margot, irmã da Anne, foi chamada para o serviço de trabalho obrigatório. A família fugiu e escondeu-se no sótão do escritório do pai da
Anne. Vão viver lá durante dois anos. A Anne usou o seu diário para escrever o que acontecia no seu esconderijo, as dificuldades de viverem fechados, os seus medos e os seus sentimentos. Em agosto de 1944, a polícia encontrou o esconderijo e a família foi presa.
Anne morreu num campo de concentração. O pai foi o único que sobreviveu. O pai encontrou o diário da Anne e mandou publicá-lo.
O livro que eu li é uma adaptação que resume o livro “Diário da Anne Frank”.
Gostei muito de o ter lido porque fiquei a aprender como foi difícil e assustador viver naquela época. A leitura deste livro é bastante fácil. Gostei tanto do livro que já vi o filme sobre esta história e quero ler o livro completo do diário da Anne Frank. Aconselho muito os meus colegas a ler este livro!!
Ema Carvalho, 7ºB, EBS, Projeto Individual de Leitura
Leandro, Rei da Helíria da autora Alice Vieira é uma adaptação de uma história popular para uma peça de teatro.
O livro conta-nos a história de um rei altivo que começa a duvidar da sua capacidade para reinar depois de um sonho. Como tinha três filhas e não sabia a qual entregar o reino pediu para cada uma delas quantificar em palavras o sentimento que tinham por ele. A partir deste momento, a história desenvolve-se com base no valor que o rei deu às palavras das filhas. É por este motivo que este livro se torna tão interessante.
A interpretação que cada um de nós dá às palavras pode ter significados diferentes. Por exemplo, o Rei sentiu-se ofendido quando ouviu da filha “quero-vos como a comida quer ao sal”, apesar de a filha o dizer com todo o significado e amor. Porém, só passados muitos anos, quando a filha serviu ao pai comida sem sal, o Rei percebeu a importância da frase que a filha lhe tinha dito.
A história transmite vários valores, entre eles, o da bondade, com a atitude da filha ao perdoar o pai após tantos anos de separação e o da ingratidão. Este último destaca-se de duas formas diferentes ao longo da histó-
ria. Uma, através da atitude das outras filhas do rei ao abandonarem o pai após serem beneficiadas por ele, e outra através da forma como o Rei tratava o seu Bobo, apesar de este lhe ser sempre leal. O Rei era arrogante e prepotente e mostrava falta de respeito para com o Bobo.
Este não é o meu tipo de leitura preferido, uma vez que gosto mais de ler narrativas com ação, no entanto foi uma agradável surpresa conhecer a história deste livro.
Esta é a forma mais fácil e prática de aprender como se estrutura um texto dramático, uma vez que temos o exemplo da introdução das falas e das diferentes cenas e atos. Eu aconselho a leitura deste livro aos alunos que estão a estudar o texto dramático.
Guilherme Martins, 7ºA, EBS, Projeto 10minutosaler / Escola a Ler+
agosto de 2023 19 JornaldoAgrupamentodeEscolasdeMirandadoDouro
Leituras
Leituras
Este livro alerta para o bullying e que não podemos aceitá-lo. [Faz-nos perceber] Que juntos somos mais fortes e que às vezes só precisamos de alguém ao nosso lado para superarmos as nossas dificuldades e que crescer é um enorme desafio. Fala-nos da importância da amizade e de como esta pode salvar e ajudar a superar as situações mais difíceis da nossa vida, como [a de ser vítima de] bullying.
Clara Fernandes, 7ºA, EBS, Projeto 10minutosaler / Escola a Ler+
feitas à gaivota Kengah e se realmente conseguiu ensinar a gaivota a voar.
Achei extraordinária a forma como o gato Zorbas lidou com as promessas feitas à gaivota, mostrando-se um gato bondoso e persistente, nunca desistindo perante as dificuldades.
Foi interessante ver a amizade entre os gatos que, perante o problema de Zorbas, nunca o abandonaram. A amizade foi importante para conseguir alcançar os objetivos, pois sem ajuda dos amigos não teria conseguido.
O capítulo de que mais gostei foi do último, nomeadamente o momento em que os gatos amigos de Zorbas, Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonelo levaram a gaivota para o Campanário de São Miguel, em Hamburgo, (…).
Esta história passa-se no tempo da segunda guerra mundial e nos tempos atuais. Em Berlim, na Alemanha, em Varsóvia, na Polónia, e em Portugal, em Lisboa. A personagem principal é Heinrich, um menino alemão que nos conta como ele e o seu amigo judeu, Jósef, conseguiram manter a sua amizade durante Segunda Guerra Mundial. (…) Heinrich dedica a sua vida à literatura, e nos dias difíceis, sempre soube que um livro é o melhor refúgio, “Como um colo quente ou um chocolate acabado de fazer. Ou o aroma do pão a sair do forno. E que, dentro de um livro, encontramos sempre a liberdade.”
Dinis Garcia, 7ºB, Projeto 10minutosaler / Escola a Ler+
Esta história começa quando uma gaivota, momentos antes de morrer, pede ao gato Zorbas para a ajudar a cuidar do ovo que acabara de pôr. Um início de história cativante que me despertou interesse em ler até ao fim!
À medida que ia lendo, fiquei mais interessado em conhecer o desenrolar da história, perceber se o gato Zorbas tinha conseguido cumprir as três promessas
A personagem de que mais gostei foi a gaivota Kengah, uma vez que trocou a sua vida pela do seu filho. No momento em que a gaivota se apercebeu de que não tinha força para se salvar a si e ao filho, preferiu gastar a pouca que tinha para pôr o seu ovo. Um lindo gesto de amor.
Gostei das ilustrações, bastante atrativas, e consegui entrar na história como se fosse uma personagem. Gostei muito de ler este livro e aconselho a sua leitura.
Rodrigo Ventura, 7ºA, Projeto 10minutosaler / Escola a Ler+
Podes encontrar mais sinopses, opiniões, leituras em voz alta e book trailers no blogue escolar BuéLivros: https://buelivros.blogs.sapo.pt
No âmbito das Jornadas Renascentistas, que decorreram no nosso agrupamento, entre os dias 6, 7 e 8 de março, os alunos do 6º ano da EB de Sendim representaram uma peça de teatro de Gil Vicente “
Todo Mundo e Ninguém”. Todos se portaram como uns verdadeiros artistas. Muitos parabéns!
agosto de 2023 20 JornaldoAgrupamentodeEscolasdeMirandadoDouro
JUSTINA GINJO
agosto de 2023 21 JornaldoAgrupamentodeEscolasdeMirandadoDouro
Leituras
CECÍLIA AMARAL
Leituras
ELISABETE BARROSA
Nesta edição, desafiamos-te a participar na “caça ao erro”!
És capaz de “caçar” 7 erros ortográficos nas seguintes imagens? Encontra-os e corrige-os!
As soluções estão no final da página.
Junta-te aos “Caçadores de Erros”! Para isso, tens de estar atento ao que vês e ao que lês e, quando “apanhares” um erro, envia-o para descobriumerro@sapo.pt !
bitoque, há rabanadas, fazemos; 5 - folar
digestivo; 4
Soluções:
agosto de 2023 22 JornaldoAgrupamentodeEscolasdeMirandadoDouro
1 –
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calvície; 2
gratuito; 3
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