Estudos para o Projeto de Urbanismo no Morro da Cruz

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DIAGNÓSTICO

MORRO DA CRUZ

Autores: Amanda Souza Dias Larissa F. Nascimento Matheus S. Oliveira Yan Chermonte

Matrícula: 15/0055455 15/0014643 15/0018134 15/0050208

PROJETO DE URBANISMO 1 JUNHO, 2018. faunb


DIAGNÓSTICO URBANÍSTICO

CONTEXTO HISTÓRICO

MORRO DA CRUZ

LOCALIZAÇÃO

brasília

lago paranoá

jardin botânico

morro da cruz 20 km do plano piloto

mangueiral

são sebastião

As terras que hoje constituem a XIV Região Administrativa do Distrito Federal – Região Administrativa de São Sebastião – pertenciam, antes da mudança da capital, às fazendas Taboquinha, Papuda e Cachoeirinha. Essas fazendas foram desapropriadas com o início das obras da construção de Brasília. A partir de 1957, várias olarias se instalaram ao longo do Córrego Mata Grande e Ribeirão Papuda, com vistas a suprir parte da demanda por materiais nas obras da construção civil de Brasília. Estas terras foram depois arrendadas através da Fundação Zoobotânica do DF. Segundo dados da PDAD, São Sebastião tem uma população urbana estimada, para 2016, em 100.161 habitantes e um total de 29.023 domicílios urbanos. As terras que hoje constituem a região de São Sebastião, pertenciam, antes da construção de Brasília, às fazendas Taboquinha, Papuda e Cachoeirinha. Com o início das obras da nova capital, houve no local um processo de desapropriação e, a partir de 1957, nesta área se instalaram diversas olarias. Com a expiração dos contratos de arrendamento, a finalização das obras do Plano Piloto e a abertura de estradas que favoreciam a chegada de materiais industrializados em larga escala, as olarias foram sendo desativadas e um núcleo urbano foi se estruturando aos poucos ao longo do córrego Mato Grande e Ribeirão Santo Antônio da Papuda, como resultado do parcelamento irregular do solo. (Mapa das Desigualdades, Nossa Brasília, 2016) Para entender melhor a dinâmica de ocupação e desenvolvimento de São Sebastião, é importante verificar inicialmente como ocorreu o processo de ocupação urbana no Distrito Federal. Aqui no DF, a ocupação urbana se estruturou a partir da proteção do núcleo principal, o chamado Plano Piloto. A princípio a idéia original era de que somente após a consolidação deste núcleo inicial é que ocorreria o assentamento das cidades satélites, porém a dinâmica da realidade social modificou sobremaneira esta concepção. O surgimento de cidades satélites para abrigar as populações dos operários pioneiros e das invasões que se localizavam nas imediações dos canteiros de obras tornou-se uma realidade prematura. (SEDUMA, 2007). Esta política de contenção do crescimento do Plano Piloto resultou numa determinação espacial polinucleada do tecido urbano do DF. (PDOT - Documento Técnico-2008).


ÁREA DE ESTUDO

MORRO DA CRUZ

SAO SEBASTIAO go

re

or

C so

an

iM

Bo

O Núcleo Urbano do Morro da Cruz surgiu como uma ocupação próxima a Região Administrativa de São Sebastião (RA XIV). A área já consolidada implanta-se entre as margens do Ribeirão Antônio da Papuda e o Córrego do Açude, próxima à DF-463. A região pertence ao patrimônio da TERRACAP e possui uma área de 18.489 m². Ela corresponde a um conjunto de dois parcelamentos (Residencial Vitória e Morro da Cruz). Ambientalmente, a área está inserida em área rural dentro da APA (Área de Proteção Ambiental) do São Bartolomeu. Contudo, a anos, a região ocupada deixou-se de exercer atividades rurais com a predominância de características de núcleo urbano. Sua implantação se deu primordialmente na década de 2000 a partir do processo de regularização de São Sebastião. Desde então, a comunidade é alvo de ações de fiscalização da AGEFIS. Segundo informações da associação de moradores, o adensamento maior de casa se deu em 2010, e de acordo com a Administração Regional, a partir da comercialização de terrenos por “grileiros” as construções se iniciaram em dezembro do mesmo ano. Após a visita ao terreno de intervenção, observou-se que a ocupação se organizou de forma organizada e estruturada. O mapa indica os bairros que formam São Sebastião e delimita pela poligonal do Núcleo Urbano Morro da Cruz.

BAIRRO RESIDENCIAL BARTOLOMEU BAIRRO TRADICIONAL BAIRRO BONSUCESSO BAIRRO CENTRO BAIRRO VILA NOVA E SÃO JOSÉ BAIRRO SÃO FRANCISCO BAIRRO RESIDENCIAL DO BOSQUE BAIRRO BELA VISTA PARQUE SÃO SEBASTIÃO

ant oA nto .S Rib

BAIRRO MORRO AZUL BAIRRO RESIDENCIAL OESTE

a

MORRO DA CRUZ

MORRO DA CRUZ

Bud do A

LEGENDA:

nio

3D - MORRO DA CRUZ

rego

da

Cor

Pa

pud a

PAPUDA


PRINCIPAIS VIAS

MORRO DA CRUZ Em quase 4 km de extensão, a DF-463 configura-se como via arterial da região, São Sebastião dando acesso tanto a cidade quanto ao Morro da Cruz. Ao se ter acesso ao núcleo urbano da ocupação, segue-se na avenida principal a parte oeste do bairro onde se encontra o núcleo comercial. Esta avenida caracteriza-se como via coletora. Possuindo, em sua maior parte, uma malha aberta as demais vias caracterizam-se como vias locais. As rotatórias identificadas localizam-se em sua maioria nos bairros de São Sebastião, em especial na via arterial DF-463. A rodovia DF-463 adequa os acessos aos setores habitacionais da região dos condomínios do Jardim Botânico, Jardins Mangueiral e de São Sebastião.

SAO SEBASTIAO go

re

or

C so

an

iM

Bo

VIA ARTERIAL - DF - 463

oA .S ant Rib

LEGENDA: VIA ARTERIAL VIA COLETORA VIA LOCAL ROTATÓRIA

ACESSO

a

VIA LOCAL - TERRA BATIDA

MORRO DA CRUZ

Bud do A

nto

nio

rego

da

Cor

Pa

pud

a

PAPUDA


DADOS SOCIOECONÔMICOS

PDAD e RA XIV São Sebasatião

Renda domiciliar: média baixa, 4,14 salários mínimos mensais

52,42% Têm trabalho remunerado

37,17% Comércio

52,25% 14,30% 25,75% Utilização de transporte

99,66% 97,10% 92,07%

57,52% Domicílios próximos a uma APA*

53,84% imigrantes 58,27% nordestinos 22, 73%

48,18%

8,37%

Faixa etária

100.161 habitantes 29.023 domicílios (92,71%)

32,58%

58,47%

Cor declarada Área urbana de São Sebastião

50,25% 49,75% APA*

Área de Proteção Ambiental

Fonte: Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - PDAD - 2016 . Região Administrativa São Sebastião (RA XIV)

8,88%


DIRETRIZES URBANÍSTICAS

PDOT O PDOT é o instrumento básico da política territorial e de orientação aos agentes públicos e privados que atuam na produção e gestão das localidades urbanas, de expansão urbana e rural do território do Distrito Federal. Com esse objetivo ele determina o uso do solo permitido, a densidade e taxa de ocupação e o coeficiente de aproveitamento, conforme as diretrizes estudadas para o local. Divide o território em Macrozonas Urbana, Rural, Proteção Integral e de Diretrizes Especiais. Cada Macrozona subdive-se em outras Macroáreas correspondente ao seu interesse.

27.E-3 - ARINE ESTRADA DO SOL III

ZONA DE CONTENÇÃO URBANA

ZONA URBANA DE USO CONTROLADO II

26.E-1 - ARINE JARDIM BOTÂNICO

27.E-2 - ARINE ESTRADA DO SOL II ZUC II ZUC II 27.E-1 - ARINE ESTRADA DO SOL I

MACROÁREAS URBANA - ZUC II: Zona Urbana de Uso Controlado II Na Zona Rural de Uso Controlado II, onde as características geomorfológicas contribuem para a formação de locais de grande beleza cênica, com atributos naturais de forte potencial para atividades de lazer, esportes de aventura e ecoturismo, devem ser incentivados empreendimentos de lazer ecológico. (PDOT, 2009) - ZCU: Zona de Contensão Urbana.

27.S-1 - ARIS ESTRADA DO SOL ZONA URBANA DE USO CONTROLADO II

ZONA DE CONTENÇÃO URBANA

ARIE DO CÓRREGO MATO GRANDE

MACROÁREAS RURAL: - ZRC: Zona Rural de Uso Controlado. Foram reunidos agro-ecossistemas distintos, relacionados a unidades territoriais que correspondem às citadas bacias hidrográficas, onde ocorrem declividades acentuadas, bordas de chapada, solos rasos, presença de mananciais destinados ao abastecimento público, e outras situações de fragilidade ambiental. As diferentes áreas rurais que compõem esta zona têm em comum a necessidade de maior controle do uso e ocupação do solo, devido às restrições decorrentes de sua sensibilidade ambiental e da necessidade de proteção dos mananciais destinados ao abastecimento de água da população.

S-10 - ARIS MORRO DA CRUZ

ZONA URBANA DE USO CONTROLADO II

ZONA URBANA DE USO CONTROLADO II

REGULARIZAÇÃO: - ARIS: Área de Regularização de Interesse Social. - ARINE: Área de Regularização de Interesse Específico. AMBIENTAL: - ARIE: Área de Relevante Interesse Ecológico.

LEGENDA: LIMITE ZONA RURAL/URBANA CONECTOR AMBIENTAL

ZUC II

ZONA RURAL DE USO CONTROLADO 0

1

2 Km


ZONA A

DIRETRIZES URBANÍSTICAS

DIUR

ZONA A

ZONA C

ZONA B

ZONA VERDE: A Zona Verde corresponde à áreas da poligonal de abrangência destas diretrizes sobre as quais incide a ARIE do Mato Grande, definidas no Zoneamento Ambiental da APA da Bacia do Rio São Bartolomeu, Lei nº 5.344/2014. - As edificações não poderão ultrapassar 10m de altura e dois pavimentos. - Não reduzir a permeabilidade ecológica de um grupo de permeabilidade para outro.

ZONA A

ZONA B ZONA VERDE

ZONA A ZONA C

ZONA B

ZONA B

COEFICIÊNTE DE APROVEITAMENTO - SÃO SEBASTIÃO:

ZONA VERDE ZONA B (DIUR, 2014) O aproveitamento dos lotes existêntes não são eficiêntes, havendo muitos espaços inutilizados e de baixa convexidade. As edificações possuem um ou dois pavimentos, sendo a predominância de habitações unifamiliares de um pavimento. ESTRATÉGIA PDOT-2006: No PDOT-2006 a estratégia prevalecente para evitar ocupações nas áreas rurais é trazer acessibilidade da população às Áreas Centrais, seja do Plano Piloto, de Taguatinga, ou de novas centralidades que pouco a pouco vão aparecendo, onde estão os empregos, equipamentos de lazer, hospitais, universidades, entre outros atrativos. Os conectores configurados em ambiência rural deveriam ser indicados para conservação e para o desenvolvimento de atividades compatíveis com a proteção do meio ambiente, tais como ecoturismo, agroecologia, entre outras.

ZONA A ZONA A - COM RESTRIÇÃO ZONA A 0

1

2 Km

APP

TAXA DE OCUPAÇÃO

ÁREA DE ESTUDO

MORRO DA CRUZ

DIUR 03/2014

DIUR 06/2014

DIUR 07/2013

MÉDIA DA TAXA DE OCUPAÇÃO EXISTÊNTE: TO = Área Construída / Área Total dos Lotes TO = 61.400 / 391.000 = 15,7%

Comparando-se a taxa de ocupação existênte com especificada no PDOT, de 80% para lotes unifamiliares e 15% para edifícios até 4 pavimentos, nota-se que, havendo predominantemente residência unifamiliar, a taxa de ocupação existente é muito baixa comparada aos 80% médio estipulado. 0

100

200 m

Parcela de estudo.


DIRETRIZES URBANÍSTICAS

DENSIDADES Os locais com mais de 150 habitantes por hectare, estão enquadrados, conforme observado no mapa, como zona urbana de uso controlado II. As ARIS e ARINES não passam de 150 habitantes por hectare tendo em sua maioria 15 a 50 habitantes por hectare. E, por ultimo, sendo as áreas de interesse ambiental protegidas e preservadas, restam as zonas de contenção urbana que não passam de 15 habitantes por hectare.

DIUR - SENSIBILIDADE AO PARCELAMENTO DO SOLO

>15 <50 HABITANTES POR HECTARE

<15 HABITANTES POR HECTARE >50 <150 HABITANTES POR HECTARE

ÁREA DE INTERESSE AMBIENTAL

> 150 HABITANTES POR HECTARE

>15 <50 HABITANTES POR HECTARE

>15 <50 HABITANTES POR HECTARE

A intenção do governo é reduzir a área de projeto, pois a ocupação é muito espraiada, e adensar nas áreas vermelhas realocando as poucas ocupações que hoje estão nas áreas verdes, deixando as áreas verdes para preservação e agricultura familiar. As áreas vermelhas e verdes estão vazias. Das vias do desenho, nem todas são existentes. Por exemplo criaram essa atravessando o córrego para dar conectividade com a área de provisão habitacional do crixá.

>50 <150 HABITANTES POR HECTARE

LEGENDA > 150 HAB. POR HECTARE

< 15 HAB. POR HECTARE

> 50 < 150 HAB. POR HECTARE

INTERESSE AMBIENTAL

> 15 < 50 HAB. POR HECTARE

POLIGONAL ESTUDO

0

>15 <50 HABITANTES POR HECTARE

1

2 Km


DIRETRIZES URBANÍSTICAS

OCUPAÇÕES E SENSIBILIDADE AMBIENTAL

OCUPAÇÃO URBANA X SENSIBILIDADE AMBIENTAL

MAPAS ZEE RISCOS ECOLÓGICOS CO-LOCALIZADOS

ARIE DO CÓRREGO MATO GRANDE:

A Área de Relevante Interesse Ecológico do Mato Grande está integralmente inserida na APA do São Bartolomeu. Criada em 2004, esta unidade de conservação está localizada contígua a área urbana de São Sebastião e possui dentro dos seus objetivos a importante função de proporcionar à população condições de exercer atividades culturais, educativas e de lazer. A ARIE do córrego Mato Grande está localizada na área denominada Área de Risco, composta pela margem direita do córrego Mato Grande, a margem esquerda do ribeirão Santo Antônio da Papuda, sendo esta a área verde da cidade de São Sebastião. Foi criada em decorrência do Estudo de Impacto Ambiental – EIA e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA da “Cidade Satélite de São Sebastião”. Sabe-se que a criação da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do córrego Mato Grande foi uma iniciativa para que a área parasse seu processo de degradação, visto que moradores das redondezas usavam o espaço como depósito de lixo e entulho. Embora esta categoria permita conciliar terras publicas e privadas dentro da UC, se percebe que uma parte significativa da área protegidas está ocupada por chácaras, intensificando o uso do solo e o consumo dos recursos naturais, especificamente por água. Vale destacar que esta unidade de conservação não possui um plano de manejo que busque ordenar as atividades na área ressaltando a sua fragilidade. OCUPAÇÃO E RISCOS: A observação da seguinte figura indica um gradiente de elevação da intensidade de ocupação a partir do núcleo urbano central representado pelo conjunto urbano tombado, assentado sobre uma área de menor sensibilidade (risco) ambiental e com diretrizes de ocupação planejadas e eficazes, deslocando-se para a periferia com nív eis crescentes de elevação da intensidade de ocupação sobre áreas com maior sensibilidade (risco) ambiental, principalmente para oeste, onde o risco de perda de recarga dos aquíferos e de produção hídrica é maior

De modo similar, a avaliação entre as condições de sensibilidade (risco) ambiental do território e a intensidade de uso para o meio rural, levou em consideração os diferentes tipos de ocupação registrados no mapa de uso do solo de 2009. As culturas de grãos, as culturas irrigadas, a olericultura e a mineração foram consideradas as atividades de maior intensidade de uso dos recursos naturais, seguidas das áreas ocupadas por pastagens, chácaras de uso diversificado e culturas permanentes. Com a menor intensidade de uso foram enquadradas as áreas ocupadas por remanescentes de vegetação de Cerrado situados nas áreas rurais. OCUPAÇÃO RURAL X SENSIBILIDADE AMBIENTAL

RISCO DE PERDA DE ÁREA DE RECARGA DE AQUÍFERO


MAPAS ZEE RISCO ECOLÓGICO DE PERDA DE SOLO POR EROSÃO

GRAU DE COMPROMETIMENTO DA VAZÃO OUTORGÁVEL P/ RETIRADA DE ÁGUA DOS RIOS

ALOCAÇÃO TERRITORIAL DE ATIVIDADES PRODUTIVAS

PODER AQUISITIVO E VULNERABILIDADE HUMANA

RISCO ECOLÓGICO DE CONTAMINAÇÃO DO SUBSOLO

GRAU DE COMPROMETIMENTO DA VAZÃO OUTORGÁVEL P/ DILUIÇÃO DE CARGA ORGÂNICA NOS RIOS

14,5 x

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

RISCO ECOLÓGICO DE PERDA DE ÁREAS REMANESCENTES

ÁREAS NÚCLEO E ZONAS TAMPÃO PELO RBC - RESERVA DA BIOSFERA DO CERRADO

COMBATE À GRILAGEM E OCUPAÇÕES IRREGULARES

* definidas pelo Comitê de Governança do Território do Distrito Federal, instituído pelo Decreto nº 36.694/2015.

ZONAS ECOLÓGICO ECONÔMICO

GRAU DE COMPROMETIMENTO DA VAZÃO MÍNIMA REMANESCENTE

Zona Ecológica-Econômica de Diversificação Produtiva e Serviços Ecossistêmicos - ZEEDPSE (75% do DF) Zona Ecológica-Econômica de Dinamização Produtiva com Equidade - ZEEDPE (25% dp DF)


DIRETRIZES URBANÍSTICAS

DENSIDADES Os locais com mais de 150 habitantes por hectare, estão enquadrados, conforme observado no mapa, como zona urbana de uso controlado II. As ARIS e ARINES não passam de 150 habitantes por hectare tendo em sua maioria 15 a 50 habitantes por hectare. E, por ultimo, sendo as áreas de interesse ambiental protegidas e preservadas, restam as zonas de contenção urbana que não passam de 15 habitantes por hectare.

DIUR - SENSIBILIDADE AO PARCELAMENTO DO SOLO

>15 <50 HABITANTES POR HECTARE

<15 HABITANTES POR HECTARE >50 <150 HABITANTES POR HECTARE

ÁREA DE INTERESSE AMBIENTAL

> 150 HABITANTES POR HECTARE

>15 <50 HABITANTES POR HECTARE

>15 <50 HABITANTES POR HECTARE

A intenção do governo é reduzir a área de projeto, pois a ocupação é muito espraiada, e adensar nas áreas vermelhas realocando as poucas ocupações que hoje estão nas áreas verdes, deixando as áreas verdes para preservação e agricultura familiar. As áreas vermelhas e verdes estão vazias. Das vias do desenho, nem todas são existentes. Por exemplo criaram essa atravessando o córrego para dar conectividade com a área de provisão habitacional do crixá.

>50 <150 HABITANTES POR HECTARE

LEGENDA > 150 HAB. POR HECTARE

< 15 HAB. POR HECTARE

> 50 < 150 HAB. POR HECTARE

INTERESSE AMBIENTAL

> 15 < 50 HAB. POR HECTARE

POLIGONAL ESTUDO

0

>15 <50 HABITANTES POR HECTARE

1

2 Km


DIAGNÓSTICO MORRO DA CRUZ

DIMENSÃO FUNCIONAL

Autores: Amanda Souza Dias Larissa F. Nascimento Matheus S. Oliveira Yan Chermonte

Matrícula: 15/0055455 15/0014643 15/0018134 15/0050208

PROJETO DE URBANISMO 1 JUNHO, 2018. faunb


ACESSO AO MORRO DA CRUZ

DIMENSÃO FUNCIONAL A partir do mapa de subtipo de atividades, nota-se que o desenvolvimento habitacional está se espraiando cada vez mais ao longo do tempo. Por esse motivo ressalta-se a importância de diretrizes governamentais para contêr e compactar o uso do solo com a finalidade de otimizar os custos e obter-se um bom desempenho de funcionamento da configuração urbana. O usos comerciais/ mistos estão acomodados ao longo das avenidas centrais e ruas de maior importância, cuja disposição dos edificios, configuração espacial e fluxo de pessoas favoreçem o desenvolvimento desses tipos, porém, assim como anteriormente, também é importante a compactação. O poucos usos institucionais existentes também acontecem ao longo do eixo principal, e nota-se portanto o cuidado a se tomar com as edificações próximas evitando os ruídos provenientes das atividades existêntes. No contexto Rural da ocupação, há áreas de plantio de alimentos espalhados pelo terreno, abrindo uma oportunidade para a possibilidade de “abraçar” esse potêncial para, por exemplo, hortas comunitárias dentro de um sistema de espaços livres. Levando em consideração a estratégia de do PDOT 2006 para controle das ocupações, de trazer centralidades das atividades em outras regiões, avaliamos que essa estratégia pode ser repensada, devido ao fato dela não funcionar devido aos problemas de mobilidade urbana e deslocamentos existêntes. Talvez, uma estratégia mas eficaz seja de consolidar pequenos núcleos urbanos compactos, de forma que os habitantes não fiquem depentes de uma centralidade completamente deslocada e de dificil acesso e atendimento aos serviços e equipamentos públicos.

ÁREA URBANA

ÁREA RURAL

TRAÇADO REGULADOR.

LEGENDA HABITACIONAL

CERRADO

COMERCIAL/MISTO

PARCELAMENTO

INSTITUCIONAL

ÁREA URBANA

PLANTIO

ÁGUA

MATA

VIA

PASTO

TRAÇADO REGULADOR

PASTO

0

250

500 m


DF -46 3 D F-4 63

CARACTERÍSTICAS DE

SERVIÇOS E TRANSPORTE

Av en ida

Analisando-se o desempenho dos usos de serviços, que foram incluídos unidades policiais, de combate à incêndio e pontos de Transporte Público, que no caso há apenas a opção de Ônibus. Os Postos Polícias existentes nas regiões imediatas chegam a atender em parte o raio de influência, porém considerando a alta demanda desses serviços nessas regiões deve-se considerá-los apenas como algo complementar, dando prioridade ao acrescimo de novos postos para o morro da cruz na proposta de projeto. Devem-se localizar de forma que facilite o rápido deslocamento a toda cidade e bairro de modo geral. No caso dos pontos de ônibus, percebe-se que estão localizados apenas ao longo da via principal, havendo ainda um trecho mais distânte na entrada do Morro da Cruz, o que dificulta ainda mais os deslocamentos.

Serviços Posto Policial

Atendimento

Área min. do Terreno

Raio de Influência

1/20.000 habitantes

900m2

2.000m

Combate a Incêndio Ponto de Transporte público

1/75.000 habitantes

Sã o

Se ba sti ão DF -47 3D F-4 73

Av en ida

Sã o

Se ba sti ão DF -47 3

4.000m2 15.000m

500m fonte: Gouvea, L. Alberto em Cidadevida.

LEGENDA

ÁREA DE ESTUDO

VEGETAÇÃO

CURSO D’ÁGUA

PARCELAMENTO

VIA VIA PRIMÁRIA

PONTO DE ÔNIBUS POSTO POLICIAL

AEROPORTO

ABRANGÊNCIA PONTO DE ÔNIBUS ABRANGÊNCIA POSTO POLICIAL

0 PASTO

250

500 m


UPA

CARACTERÍSTICAS DE USO

INSTITUCIONAL

Hospital

Os equipamentos de educação são distribuídos conforme um percentual da população total e seu respectivo raio de abrangência, conforme DIUR 6/2014. Portanto, para a poligonal de estudos, considerando abrigar uma população de 4300 habitantes, mas que pode-se atender mais que isso devido a ausência de Atividades para o Morro da Cruz têm-se que: - Educação Infantil (24%)*: 1054 crianças podem ser atendidas com cerca de 4 unidades com funcionamento em um turno ou 2 unidades para dois turnos. Área: 3-7 mil m2 cada. Raio de Influência: 300m.

Posto de Saúde

* Existe a possibilidade de mães-crecheiras, modelo adotado em muitos lugares do DF e que funciona muito bem para a comunidade.

- Ensino Fundamental (23,4%): 1007 alunos, atende com uma unidade. Área: 8-9 mil m2. Raio de Influência: 1500m. - Ensino Médio (5,8%): 249 alunos, uma unidade. Área: 9-10 mil m2. Raio de Influência: 3.000 m. - Saúde: Os Hospitais têm raio de abrangência Regional. Um hospital regional atende uma população em média de 200 mil habitantes, tendo essa RA somada ao todo cerca de 150 mil habitantes. Assim, avalia-se necessário:

2.000m

01 centro de saúde (30 mil hab.) Área: 2.400m2. Raio de Influência: 5.000 m. 01 posto de saúde ( 3mil hab.) Área: 360m2. Raio de Influência: 8000 m. 01 Clínica da Família (21mil hab) Área 6mil m2. Raio de Influência: 3.000 m.

LEGENDA VEGETAÇÃO

ÁREA DE ESTUDO

PARCELAMENTO

CURSO D’ÁGUA

ÁGUA

VIA

SAÚDE ESCOLA PÚBLICA

VIA PRIMÁRIA PLANTÍO CERRADO PASTO

0

250

500 m


CARACTERÍSTICAS DE USO DA

UR BA N0

NÓ S

A distribuição dos equipamentos e mobiliários urbanos, tendo abrangência recomendada de até 600m. Não estão bem distríbuidos no Morro da Cruz. Não há emprego de outros tipos de equipamentos como praças, museus, espaços culturais, espaços de eventos e de interação com a comunidade. Alêm disso, a ausência de uma interligação sistêmica entre esses equipamentos trazem baixo desempenho para as atividades já existêntes em São Sebastião. Espaços para a comunidade, não são espaços públicos, mas abertos às pessoas. São locais de encontros e sua apropriação pode facilitar a mobilização política. São ambientes de interação e troca de ideias que facilitam esses encontros, que moldam os laços comunitários nos bairros e impactam a qualidade do meio urbano. São cafés, padarias, bares, livrarias, biblioteca, etc. Há, ainda, os benefícios para a saúde, tanto física, quanto mental.

S

COMUNIDADE

PARQUE AMBIENTAL

Integração Ambiental: Pode-se criar um programa com objetivo proteger os recursos ambientais, formar consciência ecológica na população, estabelecer programas ambientais, além de muita diversão para a comunidade. São exemplos: -

PARQUE DE EXPOSIÇÃO

espaços para educação ambiental parque ecológico trilhas ecológicas ciclismo circuito de ginástica playground pista de skate anfiteatro ecológico

LEGENDA CURSO D’ÁGUA IGREJAS

VIA VIA PRIMÁRIA

PARQUES ACADEMIAS QUADRAS/CAMPOS DESPORTIVOS

ABRANGÊNCIA DE EQUIPAMENTOS PARQUE AMBIENTAL NÓS URBANOS CERRADO

0

250

500 m


CARACTERÍSTICAS DE USO

COMÉRCIO E HABITAÇÃO O setor de indústria juntamente com o comércio e a residência são computados nos 60% da área parcelada, definida pelo PDOT. Observa-se um potêncial socioeconômico na região, provenientes da cultura rural como plantio de alimentos, havendo também pastos na proximidade, o que potencializa o desenvolvimento de atividades informais, de uso característico de uma cidade agrovila.

ÁREA ECONÔMICA PDOT HABITAÇÃO DIUPES

Recomenda-se destinar no mínimo 5% da gleba utilizada para comércio, estabelecendo, todavia, na maior parte da cidade, áreas de uso misto, comércio e residência, minimizando a incidência de espaços ifra-estruturados sem uso por longos períodos (feriados e noites). Estão localizados principalmente às áreas lindeiras às vias principais. O espaço atual não constitui núcleos comérciais bem definidos e não há integração do comércio com outras atividades. Pode-se haver mais uso misto, do comércio em integração com habitação, parques, praças, pontos de ônibus e etc.

CRIXÁ

LEGENDA VEGETAÇÃO

CURSO D’ÁGUA

PARCELAMENTO

VIA VIA PRIMÁRIA

MERCADO DE GRANDE PORTE FEIRA PERMANENTE

COMERCIAL HABITACIONAL AGRICULTURA CERRADO PASTO

0

250

500 m


QUANTIDADE DOS ESPAÇOS FUNCIONAIS Os lotes são ocupados, em média, 16%, variando em microparcelas com taxa de ocupações maiores ou até menores. Mas considerando o todo, há maior predominância de espaços não edificados. Concluí-se com o observado que há pouquíssima urbanidade no espaço. O mesmo acontece com o índice de aproveitamento, em que também é variável, mas não superando dois andares, sendo predominante o nível térreo na maioria das construções até por a maioria ser unifamiliar.

0

100

Rua 09, Morro da Cruz. VIAS

LOTEAMENTO

HABITACIONAL

Como melhoria, seria vantajoso para o ambiente urbano o aumento dessa ocupação, melhorando a permeabilidade, bem como o aumento de diversidade de usos e uma padronização do gabarito tendo um índice de aproveitamento melhor, até o limite de dois andares por considerar a sensibilidade ambiental analisada. Alêm disso, a alta quantidade de espaços convexos existentes poderiam ser diminuidos, ao retirar as “quinas” que diminuem a permeabilidade e ao construir nos vazios, de modo a ganhar percursos mais agradáveis.

COMERCIAL

Edificação Padronizada

INSTITUCIONAL

MATA

200 m


QUALIDADE DOS ESPAÇOS FUNCIONAIS Proporção: Conforme observado, a proporção de espaços no Morro da Cruz é bastante heterogênea, havendo muitos espaços residuais, pouco adensados e desproporcionais. O gráfico ao lado representa em cores os edifícios mais altos em azul e os mais baixos em vermelho. Nota-se uma grande diferença em comparação com São Sebastião, por exemplo, que possui cores mais uniformes, no Morro da Cruz as cores estão muito espalhadas e há poucas transições. Permeabiidade: O gabarito do bairro existênte não passa de edificações de 4 pavimentos. Porém, não existe uma permeabilidade visual nessas alturas, dificultando a noção de orientabilidade do pedestre. Alêm disso, os edificios não estão bem alinhados, o que ocorre em ruas quebradas, espaços interticiais e muito convexos, ou seja, sem continuidade e que diminuem a sensação de segurança ao se andar na rua. O traçado viário de certa forma contribui para a construção desses espaços negativos, sendo evidente a prioridade dada aos veículos.

LEGENDA (m) 0.00 a 2,90

2,91 a 3.30

4.11 a 6.00

> 6.01

3.31 a 4.10

ZONA A

ZONA A

ZONA C

ZONA B


PROPOSTA INDIVIDUAL

DISTRIBUIÇÃO

530m

INSTITUCIONAL, SERVIÇOS E TRANSPORTE

A programação para os usos institucional, serviços e pontos de transporte requerem o cuidado para atender seus respectivos raios de abrangência. Nessa proposta foram distribuidos de forma a atender essas distâncias e ainda uma possível divisão das quadras para facilitar a administração do lugar.

Q1 Q2 Q3

Q5 Q4

160m 830m

PONTOS DE ÔNIBUS COM COMÉRCIO

DIVERSIDADE DE USOS

POSTO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA


PROPOSTAS

CROQUI - TRANSEPTO URBANO/RURAL. (PROPOSTA ECOLÓGICA) VIA

CROQUIS - PROPOSTAS BASEADAS NA NATUREZA

INFRA. VERDE

VEGETAÇÃO

COMERCIAL

HAB.

INST.

ESP. PÚBLICO

PROPOSTA - CROQUI DAS AVENIDAS COMERCIAIS


PROPOSTAS

CROQUI - VISUAL DO MORRO

CROQUI - PROPOSTA DE HABITAÇÃO EM RUA LOCAL (ATÉ 3 PAVIMENTOS).

PARQUE AMBIENTAL

CROQUI - PERCURSO AMBIENTAL PRÓXIMO AO PARQUE

MAPA - PARQUE AMBIENTAL


DIAGNÓSTICO MORRO DA CRUZ

DIMENSÃO BIOCLIMÁTICA

Autores: Amanda Souza Dias Larissa F. Nascimento Matheus S. Oliveira Yan Chermonte

Matrícula: 15/0055455 15/0014643 15/0018134 15/0050208

PROJETO DE URBANISMO 1 JUNHO, 2018. faunb


SOLO, ÁGUA E VEGETAÇÃO Em relação ao solo e ao relevo do terreno, ambos apresentam bom desempenho para a implantação do projeto urbanismo. De modo geral o terreno possui uma inclinação média de 8.5% transversalmente e 8.0 % longitudinalmente.

TIPO DE SOLO CAMBISSOLO HAPLICO Identificados normalmente em relevos forte ondulados ou mo tanhosos, que não apresentam horizonte superficial São solos de fertilidade natural variável. Apresentam como principais limitações para uso, o relevo com declives acentuados, a pequena profundidade e a ocorrência de pedras na massa do solo. LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO São identificados em extensas áreas dispersas em todo o território nacional associados aos relevos, plano, suave ondulado ou ondulado. Ocorrem em ambientes bem drenados, sendo muito profundos e uniformes em características de cor, textura e estrutura em profundidade. LATOSSOLO VERMELHO São identificados em extensas áreas nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país, sendo responsáveis por grande parte da produção de grãos do país, pois ocorrem predominantemente em áreas de relevo plano e suave ondulado, propiciando a mecanização agrícola. Em menor expressão, podem ocorrer em áreas de relevo ondulado. Por serem profundos e porosos ou muito porosos, apresentam condições adequadas para um bom desenvolvimento radicular em profundidade. Textura argilosa ou muito argilosa.

B A

A

975 m 970 m

970 m 960 m

960 m 956 m

950 m

B

950 m

940 m 936 m 1.67 km

CORTE AA

1004 m 1000 m 975 m 950 m

935 m

CORTE BB

LEGENDA: CAMBISSOLO HAPLICO

CURSO D’ÁGUA

LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO

POLIGONAL DO MORRO DA CRUZ

LATOSSOLO VERMELHO POLIGONAL ÁREA DE INTERVENÇÃO

CURVAS A CADA 5 M


SOLO, ÁGUA E VEGETAÇÃO Com relação ao desnível do terreno, o núcleo Urbano do Morro da Cruz se adapta a inclinação imposta, verificando-se grandes dif renças para as cotas de soleira de cada lote. Contudo, observam-se que as vias presentes no desenho urbano da ocupação possuem características negativas segundo a visão de drenagem e aos caminhos das águas da chuva de acordo com a topografia do terreno. As águas descem dos pontos mais altos do bairro (próximo ao morro) e se descarregam as margens do Ribeirão Antônio da Papuda e o Córrego do Açude que delimitam lateralmente a ocupação. Ao analisar, observou-se os fatores que impactam negativamente o bairro, que correspondem: a disposição das vias coletoras, suas fortes inclinações, grandes comprimentos, seu caráter quase impermeável devido terra batida e compactada pelo transito de veículos e baixo número de áreas verdes internas. Devido a esses fatores, temos uma alta velocidade do escoamento de agua que passa pelo núcleo urbano, o qual, ainda, não possui nenhum tipo equipamento ou estratégia urbana para drenagem hídrica. Essas águas da chuva se direcionam aos cursos d’água carregando os sedimentos urbanos (terra e resíduos sólidos) podendo ocasionar um possível assoreamento, causando graves impactos ao meio ambiente local. O Morro da cruz possui uma condição diferenciada em relação a vegetação e as áreas verdes. A ocupação é envolta pelo cerrado em suas diversas formação e fitofisionomias. Predomina-se a formação Campestre do Cerrado (Campo sujo, limpo e rupestre) e Florestal (Mata de galeria, Mata Seca e Cerradão). Observam-se também formações Savânicas com o Cerrado Ralo, Parque de Cerrado e Rupestre. Dentre as áreas verdes presentes no núcleo urbano encontram-se áreas cultivadas e campos limpos. Estas áreas verdes não são distribuídas de forma homogênea na ocupação, verificando, segundo imagens de satélite coletadas em 2017, um adensamento maior residencial na região oeste. As matas da região vêm sofrendo ainda com ocupações residenciais muito próximas aos cursos d’água desrespeitando s diretrizes da APA (Área de Preservação Ambiental) e com desmatamentos clandestinos. Aumento de áreas impermeáveis. Segundo o Código Florestal, deve-se permanecer a uma distância

LEGENDA: CAMPO

CURSO D’ÁGUA

CERRADO

POLIGONAL ÁREA DE INTERVENÇÃO

PASTO MATA ÁREA LIMPA ÁREA IMPERMEABILIZADA

MAPA DE VEGETAÇÃO


SOLO, ÁGUA E VEGETAÇÃO

MAPA RISCO DE EROSÃO

LEGENDA: 0

MAPA RISCO AO CERRADO

LEGENDA: 2

1

3

2

4

3

5

4 5


SOLO, ÁGUA E VEGETAÇÃO

PROPOSTAS Criação de áreas verdes distribuídas pelo núcleo urbano de forma a criar corredores verdes conectando pontos e criando conexões. Preferência no uso de espécies nativas do Cerrado. Aplicação de um paisagismo produtivo e hortas coletivas retomando o caráter agrícola e rural da região De forma a diminuir a velocidade do escoamento da água e evitar modificação agressiva do desenho urbano consolidado da ocup ção pensou-se na criação de espaços verdes como barreiras ao longo das vias locais. Aplicação de Drenagem Natural composto por subsistemas, um que absorve as águas das vias, por meio de pavimentação permeável (Pisos Drenantes e/ou Intertravados) e para vias coletoras e locais aplicação de peças de concreto com juntas alargadas ou áreas vazadas; pequenas canaletas, subsistemas de biorretenção como biovaletas, canteiros pluviais e jardins de chuva. Para recebe as águas de grandes tempestades uso de bacia de contensão. VEGETAÇÃO NATIVA DO CERRADO -MORRO DA CRUZ

PISOS INTERTRAVADOS

SUBSISTEMA DE BIORETENÇÃO - BIOVALETAS, CANTEIROS PLUVIAIS E JARDINS DE


PERCURSO SOLAR E VENTOS PREDOMINANTES

ANÁLISE

Os lotes estão dispostos em uma relação paralela com nordeste, onde as fachadas principais são voltadas para o Noroeste e Sudeste. As vias coletoras possuem direção Nordeste–Sudoeste; as vias locais variam nessas mesmas direções e também algumas na direção Noroeste-Sudeste. Mesmo com a ausência de arvores, existe conforto para o pedestre ao caminhar pela rua, pelas sombras geradas nas fachadas Sudeste pela manhã e nas fachadas Noroeste pela tarde. De modo geral, para os motoristas, o sol não incide diretamente nos carros, já que as ruas não possuem posição perpendicular com o Sol, não ocorrendo o ofuscamento. Já em relação à fachada das casas, o desempenho é razoável, já que existem casas que possuem suas fachadas direcionadas a Noroeste, recebendo uma grande incidência solar nos períodos mais quentes do dia. Em relação aos ventos, os predominantes são vindos do Leste, sendo o Sudeste responsável pela predominância na seca e o Nordeste e na época das chuvas. Na área Leste da ocupação, devido seu desenho urbana, observou-se uma distribuição mais homogênea do vento, permeando as quadras. Contudo, na área oeste do terreno de intervenção, devido à disposição dos lotes criam-se barreiras para a entrada dos ventos, não possuindo permeabilidade interna. Esta região também se encontra em uma área mais baixa do terreno o que também diminui a o efeito da ventilação.

960 m 950 m 936 m

940 m

970 m

975 m

N O

L S

970 m 960 m

950 m

956 m

PERCURSO SOLAR E VENTOS PREDOMINANTES

1.67 km

CORTE - VENTILAÇÃO

CARTA SOLAR

ROSA DOS VENTOS

ROSA DOS VENTOS


PERCURSO SOLAR E VENTOS PREDOMINANTES

PROPOSTA

O Núcleo Urbano do Morro da Cruz surgiu como uma ocupação próxima a Região Administrativa de São Sebastião (RA XIV). A área já consolidada implanta-se entre as margens do Ribeirão Antônio da Papuda e o Córrego do Açude, próxima à DF-463. A região pertence ao patrimônio da TERRACAP e possui uma área de 18.489 m². Ela corresponde a um conjunto de dois parcelamentos (Residencial Vitória e Morro da Cruz). Ambientalmente, a área está inserida em área rural dentro da APA (Área de Proteção Ambiental) do São Bartolomeu. Contudo, a anos, a região ocupada deixou-se de exercer atividades rurais com a predominância de características de núcleo urbano. Sua implantação se deu primordialmente na década de 2000 a partir do processo de regularização de São Sebastião. Desde então, a comunidade é alvo de ações de fiscalização da AGEFIS. Segundo informações da associação de moradores, o adensamento maior de casa se deu em 2010, e de acordo com a Administração Regional, a partir da comercialização de terrenos por “grileiros” as construções se iniciaram em dezembro do mesmo ano. Após a visita ao terreno de intervenção, observou-se que a ocupação se organizou de forma organizada e estruturada. O mapa indica os bairros que formam São Sebastião e delimita pela poligonal do Núcleo Urbano Morro da Cruz.

SOMBREAMENTO

VEGETAÇÃO QUE SE COMPORTE DE ACORDO COM A ESTAÇÃO

RELAÇÃO ÁREA LIVRE E MASSA EDIFICADA

VEGETAÇÃO QUE OFEREÇA SOMBRAMENTO

CONTROLE DA DIREÇÃO DO VENTO PELA VEGETAÇÃO

W= 9.0 m

H= 3.5m

OFUSCAMENTO PELA LUZ SOLAR

RELAÇÃO W/H


MASSA CONSTRUÍDA E NATURAL

LEGENDA:

ANÁLISE

MENOR RUGOSIDADE MÉDIA RUGOSIDADE

Na análise da relação entre massa construída e a área total (cheios e vazios), percebeu-se o ainda a predominância de espaços livres (vazios), com menor densidade e maior fragmentação na região Leste do núcleo urbano. A região Oeste apresenta maior adensamento por edificações residenciais. Essas edificações possuem a características de serem habitações unifamiliares, de modo geral, térreas, com no máximo dois pavimentos. Os lotes possuem 10X20 metros distribuídos em sequência com loteamento posterior espelhado. Apresenta maior rugosidade nas áreas de maior densidade e pouca rugosidade nas áreas de cultivo e pouco ocupadas. As vias locais possuem, em média 9 metros de comprimento, havendo poucos cruzamentos. Em relação a porosidade, ou seja, a permeabilidade aos ventos, importando a relação entre espaços abertos e fechados, a região Oeste configura-se como sítio opaco, com pouca porosidade devido a desproporções do espaço entre o tecido urbano.

MAIOR RUGOSIDADE

EFEITO PELOTIS

RUGOSIDADE

PROPOSTA Tipos edilícios de diferentes alturas. Abertura de vias para a permeabilidade do vento no núcleo urbano. Adensar áreas pouco ocupadas. Nas edificações de maior altura, o uso de pilotis favorecendo a conexão como entorno e a passagem de ar.

POROSIDADE

100

0

100

200

300

EFEITO PELOTIS

400 m

CHEIOS E VAZIOS

CORTE - RUGOSIDADE


MATERIAIS DAS SUPERFÍCIES

ANÁLISE

As fachadas externas e muros, em sua maioria, são de blocos cerâmicos aparentes. Quando revestidos, são feitos de cimento, e por vezes, acabados com pintura colorida. O albedo, ou seja, o coeficiente de reflexão das matérias, é baixo variando entre 10 a 35 % (concreto). As superfícies aquecidas acarretam as chamadas “ilhas de calor” e o aquecimento das cidades. Devido ao baixo coeficiente, é menor a geração de calor para o ambiente externo Os materiais mais comuns das casas da região são o concreto e a alvenaria. Esta escolha se deve ao baixo custo dos materiais, rapidez na execução e elevada disponibilidade. A falta de arborização e ventilação faz com que calor não se dissipe facilmente. A maior parte dos materiais de cobertura são compostos lajes concreto com telhas de amianto, fibrocimento ou de concreto. Uma parte menor é composta por superfícies laranjas/vermelhas, feitas de material. Quanto mais claro o material, maior sua capacidade de refletir a luz e, assim, proporcionar conforto térmico urbano.

PROPOSTA Pisos e vias de bloco concreto com albedo entre 10 a 35 %; fachadas e muros coloridos conferindo diversidade ao espaço com albedo entre 15 a 35 %; coberturas com cores mais claras e com rugosidade (por exemplo, telhas de fibrocimento) com albedo entre 10 a 15 % (idealmente com soluções termo acústicas). Pode-se usar também técnicas de isolamento, como telhados verdes.

COBERTURAS

LEGENDA: CINZA (FIBROCIMENTO, LAJE DE CONCRETO, ECT) LARANJA/AVERMELHADO (TELHA CERÂMICA)


USO DO SOLO, POLUIÇÃO E GERAÇÃO DE RESÍDUOS

ANÁLISE

A maior parte de poluição sonora e do ar vem das ruas principais, pelo fluxo de carros existente. Essas áreas correspondem aos limites periféricos das poligonais da área de intervenção urbanística. As ruas principais se concentram o comercio do núcleo urbano. As ruas secundárias e áreas residências apresentam poucos ruídos incômodos, exceto por alguns poucos lotes que são usados como comércio. Não há uma oleta regular de lixo. Alguns resíduos são despejados as margens ds vias principais e em terrenos ainda não ocupados.

PROPOSTA Adensar a vegetação entre as ruas principais e a área residencial ajudando a “filtrar” os ruídos. Especificar pontos de coleta de resíduos solidos na cidade.

RESÍDUOS SÓLIDOS DESPEJADOS NAS VIAS

ENTULHO EM LOTES NÃO OCUPADOS

LEGENDA: RUÍDOS

RESÍDUOS SÓLIDOS

100

0

100

200

300

400 m

MAPA DE RUÍDOS E RESÍDUOS SÓLIDOS


PROPOSTA BIOCLIMÁTICA PARA O

MORRO DA CRUZ LEGENDA:

MISTO (RESIDENCIAL/COMERCIAL) RESIDENCIAL INSTITUCIONAL ÁREA VERDE (PARQUES, PRAÇAS E ÁREA DE CULTIVO)

BIODRENAGEM - JARDINS DE CHUVA

LOMBADA P/ REDUÇÃO DE VELOCIDADE DO TRÂNSITO E DA CHUVA

PROPOSTA BIOCLIMÁTICA

PISO INTERTRAVADO E DIVERSIDADE DE COR NAS SUPERFÍCIES


DIAGNÓSTICO MORRO DA CRUZ

DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Autores: Amanda Souza Dias Larissa F. Nascimento Matheus S. Oliveira Yan Chermonte

Matrícula: 15/0055455 15/0014643 15/0018134 15/0050208

PROJETO DE URBANISMO 1 JUNHO, 2018. faunb


SISTEMAS GERAIS O sistema de saneamento energético e de comunicação são extremamentes deficiêntes. As ligações elétricas são irregulares e sem segurança. Não possue rede de coleta de esgoto na área de estudo, sendo atualmente feita através de fossas sépticas sem nenhum tratamento dos resíduos. Alêm disso, também não foi possivel identificar sistema de drenagem, e a falta de pavimentação contribúi para que o escoamento da água crie erosões, o que impossibilita o trânsito de carros e pedestres. Não há tratamento de resíduos sólidos, sendo feito por coletas de caminhão sem o devido cuidado de seleção e descarte. Os sistemas energéticos são aéreo e tradicional. O de comunicação é simples e sem nenhum sistema de modernização para TV ou internet. PROPOSTA DE MELHORIA: Sistema energético: uso de energia solar. Sistema de Drenagem: Jardim de Chuva; Sistema de Tratamento de Esgoto: Sistema de WetLands Sistema de Resíduos Sólidos: Coleta Seletiva Sistema de Água: Adequação no Sistema da concessionária.


TRATAMENTO DE DRENAGEM TIPOLOGIA: JARDIM DE CHUVA E CANTEIROS PLUVIAIS Os jardins de chuva são depressões topográficas existentes ou reafeiçoadas especialmente para receberem o escoamento da água plúvial proveniente de telhados e demais áreas impermeabilizadas limítrofes. O solo, geralmente tratado com composto e demais insumos que aumentam sua porosidade, age como uma esponja a sugar a água, enquanto microorganismos e bactérias no solo removem os poluentes difusos trazidos pelo escoamento superficial. Adicionando-se plantas, aumenta-se a evapotranspiração e a remoção dos poluentes. As condições geotécnicas locais determinam se a água pode ser infiltrada em sua totalidade ou vertida em extravasadores calculados para o pico do fluxo de concentração de chuvas maiores que as consideradas em seu projeto. Apesar de terem sua capacidade limitada pelo espaço disponível e pelas condições geotécnicas locais, ainda assim mesmo pequenos jardins de chuva sáo muito eficiêntes na melhoria da qualidade da água, sendo o período inicial de uma chuva que carrega a maioria dos poluentes. Para o correto dimensionamento de um jardim de chuva deve-se atentar também para o fato de, algumas horas depois de um evento, não poder existir mais água parada em sua superfície. Canteiros pluviais são basicamente jardins de chuva que foram compactados em pequenos espaços urbanos. Um canteiro pode contar, além de sua capacidade de infiltração, com um extravasador, ou, em exemplos sem infiltração, contar só com a evaporação, evapotranspiração e transbordamento.

Drenagem natural

(fonte:fau.usp/arquivos-artigos/2008-Nate&Paulo.pdf )

Proposta de Jardim de chuva e canteiros pluviais. (fonte: http://www.segeth.df.gov.br/ e Qgis)


TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS A problemática dos resíduos sólidos configura um dos problemas mais complexos da atualidade. A coleta seletiva aparece como uma das alternativas capazes de minimizar os impactos causados pela má disposição dos resíduos sólidos no meio ambiente. A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos não constitui uma única solução, mas um conjunto de alternativas que vislumbra desde a redução dos padrões de produção e de consumo, até a disposição final correta (OLIVEIRA; SILVA, 2007). De acordo com o entendimento, um programa de gestão de resíduos sólidos pode compreender soluções como reciclagem, compostagem, incineração, autoclavagem, tratamentos físico-químicos, aterros sanitários e de rejeitos. A coleta seletiva também possui um importante papel na gestão integrada de resíduos sólidos, e a implementação de programas de coleta seletiva tem um papel fundamental para o equacionamento dos impactos que os resíduos sólidos domiciliares provocam no ambiente e na saúde dos cidadãos. A reciclagem, uma das soluções para o tratamento dos resíduos urbanos, corresponde ao processo pelo qual se faz novos objetos a partir de coisas usadas. Este método reduz o volume do lixo, contribuindo para a redução da poluição, bem como para a recuperação natural do meio ambiente. A compostagem é a transformação de resíduos sólidos orgânicos, por meio de processos físicos, químicos e biológicos, em material biogênico mais estável e resistente. O aterro sanitário é um tratamento baseado em técnicas sanitárias que evitam os aspectos negativos da decomposição final do lixo, contudo esta tecnologia precisa ser associada à coleta seletiva e à compostagem. Uma pesquisa realizada pelo IBGE/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, relacionada à qualidade do saneamento básico das cidades, revelou que dos 5564 municípios brasileiros apenas 936 (16,82%) fazem tratamento dos resíduos sólidos, e 994 realizam coleta seletiva (17,85%). Esses dados demonstram que a realização da política de resíduos sólidos no Brasil caminha a passos lentos, e alertam para a necessidade de urgente sensibilização dos governantes e da sociedade em geral para a problemática dos resíduos sólidos. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos, disposta na Lei 12.305, de 2010, regulamentada pelo Decreto Lei 7404/10, estabelece a responsabilidade compartilhada, que corresponde ao conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados.

AGRICULTURA

Coleta seletiva

(fontes:https://www.google.com.br/search?q=modelo+de+compostagem Modelo de lixeira

(fonte:www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/polemica) (fontes:https://www.google.com.br/search?q=modelo+de+compostagem

Área de orta

Área para compostagem

Possíveis ponto de coleta


TRATAMENTO SANITÁRIO E RESIDUOS SÓLIDOS O sistema de esgotamento sanitáios pode ser feito de forma como UGS Wetlands, é um sistema de saneamento adequado para população estimada de até 150 mil habitantes esse sistema recebem lodos dos mais diversos sistemas de tratamento de esgotos (sanitários, industriais e de fossas sépticas) substituindo as dispendiosas estruturas de adensamento, desaguamento e logística de destinação por processos passivos que convertem os biossólidos em composto orgânico. Esta tecnologia vem sendo empregada mundialmente como uma solução altamente eficiente e de baixo custo operacional para a conversão dos lodos de ETE em recursos para a agricultura e recuperação de áreas degradas, podendo ser implantada dentro da área de uma ETE ou fora dela. A principal diferença dessas duas abordagens é quanto à logística de transporte entre o ponto de gera- Modelo do sistema Wetlands ção e destinação de lodo. Essencialmente, uma UGL Wetlands Construídos consiste em leitos escavados em terra, com profundidade de 1,5 a 2,0 m, com fundo compactado e impermeabilizados com geomembrana de PEAD. Sobre o fundo dos leitos é montada uma rede de drenagem para escoamento dos líquidos percolados e camadas distintas de materiais filtrantes (brita e areia) de diferentes granulometrias. Sobre a superfície desses leitos é montada uma rede hidráulica para alimentação com os lodos provenientes diretamente dos reatores UASB, decantadores ou caminhões limpa fossa. O principal diferencial dos wetlands construídos é que o sistema utiliza vegetação específica que cumpre diversas funções no processo de desaguamento e mineralização dos lodos (saiba mais em: a importância da vegetação nos wetlands construídos). Além de absorver água e nutrientes, a vegetação contribui com material estruturante (folhas, caules e raízes secas) que vão contribuir para uma relação C/N ideal para um bom comFossa bananeira posto orgânico. A vegetação também confere harmonia estética e paisagística ao sistema de tratamento, podendo servir como um forte ícone de marketing e sustentabilidade ambiental. O processo de desaguamento e mineralização dos lodos na UGL Wetlands Construídos é mediado por processos físicos à semelhança dos leitos de secagem tradicionais (evaporação/escoamento), mas potencializados pela ação das raízes das plantas, que extraem água e nutrientes do lodo acumulado, e o leito com alta condutividade hidráulica abaixo da camada de lodo. (fonte:https://www.wetlands.com.br)

Fossa bananeira

:https://www.wetlands.com.br) A bananeira é plantada sobre uma biofossa septica totalmente lacrada, construída com tijolos e forrada com pó de serra internamente para absorver a umidade. “A bananeira é uma planta que necessita de muita água. com isso ela vai sugar toda a água absorvida pelo pó de serra. É o que chamamos de ‘âncora’ do sistema. A estrutura da fossa é construída em forma de pirâmide, fácil de ser implantada e não necessita de um espaço considerável.

Sistema Westlands


PROPOSTA DO SISTEMA ELÉTRICO Os painéis solares captam a luz solar através de células fotovoltaicas e a transformam em enérgia elétrica de corrente contínua. Depois o inversor converte a energia contínua para corrente alternada que é o formato utilizado em nossas tomadas. Seus benefícios são muitos. Entre eles, estão: com um investimento melhor do que renda fixa, você tem uma redução de até 95% da sua conta de luz; valorização do seu imóvel em cerca de 8%; planejamento a longo prazo dos gastos com energia. A Manutenção do sistema de energia solar é muito barata, basta uma limpeza simples pano nas suas placas se elas ficarem muito sujas. Até mesmo a chuva já poderá se encarregar dessa limpeza na maioria das vezes. a instalação é em média 3 dias (dependendo do tamanho do sistema). O sistema de energia solar não faz barulho. Ele é normalmente, conectado no seu quadro de luz. Desta forma a energia que os painéis produzem é usada na casa toda (para tudo o que estiver conectado na tomada de sua casa ou empresa). Não é possível “zerar” a conta de luz com um sistema de energia solar fotovoltaica conectado na rede, infelizmente a maioria das Distribuidoras de energia irão lhe cobrar um mínimo para estar conectado na rede e além disso tem a taxa de iluminação pública que é cobrado na conta também. Mas se até o fim do mês produzir mais energia do que consumi pode se vender o excedente para a distribuidora. De acordo com a Resolução 482/12 da Aneel, se você produzir mais energia do que consumiu esta energia excedente vai virar um crédito para o usuário e esses créditos têm 36 meses de validade contando do mês que foi criado. É importante calcular o tamanho do sistema fotovoltaico para que ele não produza por ano mais energia do que você normalmente consome. Em caso de um racionamento de energia. O sistema continua a funcionar. A durabilidade do sistema como um todo, se bem cuidado e composto por equipamentos de qualidade, deve durar 25 anos ou mais. Após os 25 anos ele continua funcionando. Provavelmente produzindo 20% menos energia do que no primeiro dia de instalação(a vida útil dos painéis pode chegar a 50 anos se for bem feito). Eles têm uma degradação natural onde eles perdem, em média, 0,7% de sua eficiência por ano. A garantia padrão dos bons fabricantes é de uma perda máxima de 20% em 25 anos.

Sistema de iluminação pública com fiação enterrada, de modo a garantir uma melhor visibilidade e segurança, e garantindo um melhor custo benefício.

(fonte:http://www.agenciasaoluis.com.br/noticia/20412/)

Modelo do sistema de energia solar

Lorem ipsum

Dados do ganho em energia solar

Gráficos do ganho em energia solar


CARACTERÍSTICA MORFOLÓGICAS Hierarquia viária çã á í ã

çã á ã çã ã ç çã çã á ã çã

ã ç çã ç â é á ã

ã ã çã â

Imagem do local

LEGENDA CURSO D’ÁGUA 0

VIA VIA PRIMÁRIA

VEGETAÇÃO

250

500 m


PROPOSTA DE SISTEMA VIÁRIO Como intervenção do Morro da Cruz a proposta é que a via principal seja alterada com a criação de ciclovias e passeios, as via de veículo continuaria com a pavimentação em asfalto, o passeio e ciclovia passa ser usado material a base de concreto com adição de borracha. O concreto seria o cimento portland com um traço denominado traço empírico, a partir do qual forma realizadas as substituição do agregado miúdo pela borracha. Substitui-se o agregado miúdo por 50%, 25% e 12,5% em massa do resíduo da borracha respectivamente. com a subsituição de area pela borracha, verificou-se perda considerável resistencia à compressão. no entanto a resistência foi compativel com o emprego para o proposto dimunido assim o custo e mantendo a durabilidade. CICLOVIAS E PASSEIO Segundo o Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas, desenvolvido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a largura mínima para uma ciclofaixa deve ser de 1,20 m. O ciclista requer 0,60 m de espaço para circulação, porém, em maior velocidade, as oscilações variam cerca de 0,30 m para cada lado. Quando há aumento das velocidades e dos volumes de veículos motorizados, a largura desejável é de 1,50. E largura de 2 a 3 metros para a calçada.

Modelo de ciclovia

Via e área

Via com ciclovia

VIA VEICULARES Para as vias veiculares localizada na via principal a proposta é que essa seja mantida com a pavimentação asfáltica devido o custo benefício na produção para larga escala. Seja de largura para pista de rolagem de 3,00 a 4,00 para cada faixa locada ao centro e tendo as ciclovias nas laterais, seguida das vias de pedestre com largura minima de 2 a 3 metros para ambos os lados. TIPO DE PAVIMENTAÇÃO A pavimentação que se encontra no local é asfáltica, escolha feita por grande parte, por ser de custo benefício razoável, haja vista são de rápida produção, mas possuem manutenção periódica. A proposta seria a utilização de pavimentação asfáltica e bloco de travamento em concreto (paralelepipedo) o uso deste ultímo seria nas área públicas destinadas a estacionamento e lazer,modo a contribuir com a permeabilização do solo.

Modelo de via comercial

Modelo de vias e cruzamentos

Modelo de via e área verde


MICROPARCELA

ÁREA: +/- 395M²

ÁREA: +/- 2145M²

A microparcela é configurada de forma irregular tento diversas dimensão de lotes e fachadas. Na análise feita de duas quadras podemos notar uma diferença significativa nas áreas dos lotes, na figura 1 temos uma tipologia na faixa econômica com lotes de dimeções aproximadas de 8x20 e área de 160m². Na outra análise temos a configuração de lotes com dimensões variadas na frente de 11 até 43 metros e areas que vão de 395m² a 2145m², o que nos mostra uma grande diversidade de malha e faxa econômica locada e em um mesmo local. Esta diversidade é muito importante para a integração socil e econômica, haja vista temos diversas formas de edificações e ocupação do terreno, fato que contribui significativamente para o desenvolvimento urbanístico da região.

ÁREA: +/- 1207M²

ÁREA: +/- 573M²

ÁREA: +/- 432M²

ÁREA: +/- 156M²

ÁREA: +/- 161M²

DENSIDADE POPULACIONAL

ÁREA: +/- 161M²

Estima-se que apesar das diferenças de areas dos lotes, a grande parte da população que está locada na região se configura como de baixa renda, ainda com pequenas edificações, com isso a densidade populacional do local está em crecimento, mas observa se que a quatidade de área edificadas é inferior a área ocupada, ainda possuindo muitas área passíveis de intervenção urbanística.

ÁREA: +/- 161M²

ÁREA: +/- 187M²

ÁREA: +/- 190M²

PROPOSTA DE MELHORIA

figura 1

Como interveção propom-se a alteração da malha urbanistíca, de modo a criar quadra com o comprimentos mais acessíveis evitando grandes percursos para alteração de via.

Imagem do local

Área do estudo

ÁREA: +/- 463M²

Mapa do local

Mapa da área de intervenção


ACESSO AO MORRO DA CRUZ

PROVENENCIA DA INCIDENCIA DE ÁREA PUBLICAS E PRIVADAS INCIDÊNCIA DE ÁREA PÚBLICAS E PRIVADAS A incidência de área públicas é inferior a privada, não tendo uma defição específicas na área de estudo. Pela porcentagem pode se concluir que em média a área destinada a serviços e lazer está inferior ao necessário, no entanto as áreas demarcadas são potenciais para a intervenção de espaços destinadas a lazer como: praça, parque, e área verdes. As área privadas com predominância na região são de pequena a média proporção, tendo uma área de 336770m² de área construída dessas divide se em 4084 edificações com média de 82m² cada. Na área de estudo propõe se que seja criada um espaço que contemple área verde, uma pequena praça com equipamentos necessários e próximo a pequena mata um parque para manutenção da área verde. CONFIGURAÇÃO DAS ÁREA LIVRE PÚBLICAS.

ÁREA URBANA

ÁREA RURAL

Não é possível identificar área que seja considerada pública e de usos . A região é dotada de relevo de topografia suave e vegetação predominantemente do cerrado, possui pequenas consentração de águas de superfície, pavimentação em solo natural .

0

Dados e cálculos da legislação Área total do parcelamento: 51,2 hetares

LEGENDA HABITACIONAL

CERRADO

COMERCIAL/MISTO

PARCELAMENTO

INSTITUCIONAL

ÁREA URBANA

PLANTIO

POSSÍVEIS AREA PÚBLICAS

MATA

ÁGUA

PASTO

VIA

Área exigida na APA (area de preservação ambiental

20,48 hectares 40%

Área para parcelamento

30,72 hectares 60%

Área pública (sist. viário, PEC, EPU, ELUP):

9,22 hetares 30% a 60%

PASTO

Área liquida do parcelamento:

215.000m²

250

500 m


PROVENENCIA DA INCIDENCIA DE ÁREA PUBLICAS E PRIVADAS ÁREA PÚBLICAS E PRIVADAS Para atender a falta de área públicas, segue algumas proposta, em área de cruzamente, há possibilidade da criação de uma área de integração com áreas verdes e espaços para caminhada, conforme cruzamento da West Beaufort, que cria uma harmonia entre as vias e o espaço. Pensando no espaço destinado as crianças há necessidade da criação de uma área destinada a plaugroud e pista de caminhada, pista de skate e quiosque para lanche, de modo a proporcionar uma interatividade da população local. Imortante que esta área seja arborizada de forma a garantir a condição climática da praça.

Cruzamento da West Beaufort Street com Broadway Modelo de cruzamento interativo. (espaço 2 ou 5)

Situação atual

3 1 4

2 5

Mapa espaço de intervenção

Playgroud (espaço 4)

Proposta de praça para integração (espaço 3)


PROVENENCIA DA INCIDENCIA DE ÁREA PUBLICAS E PRIVADAS

As área do morro da Cruz há incidência de muitas crianças, e jovens o que necessita de uma atenção para a integração destas com a comunidade, levando em consideração aos objetivos de integração pode -se criar praças e corredores interativos de modo a fazer com que um simples percurso possa se tornar uma caminhada agradável para conversa e convivência. Também à necessidade de arborização de modo a proporcinal uma melhor qualidade ambiental, há a possibilidade de serem ávores frutíferas de modo que possa ter nas diferentes estações do ano frutas. O modelo de disposição das áreas públicas podem ser dispostas unitárias em espaços menores e concentradas em áreas que tem uma maior área, como exemplos nos mapas. proposta de praça 4

situação atual (visual 1)

1

4

2 3 1

2

Mapa espaço de intervenção

situação atual ( visual 2)

Proposta modelo 3


DENSIDADE CONSTRUTIVA E POPULACIONAL O morro da cruz encontra com uma grande concentração de residências contruídas, com predominancia de edificações do tipo casa terréa em torno de 82m², disposta em lotes que variam de 150m a 2.500m. Através de dados informados pelo presidente da associação estima -se que residam no morro da cruz de 30 a 40 mil pessoas, no qual não dispom de infraestrutura adequada para moradia, seja de saneamento, abastecimento de agua potável, ou comunicação. O local é composto principalmente por habitantes que enquadra -se na faixa de renda inicial por parte do governo e que não foram beneficiadas pelos programas sociais de moradia. A construção das residências seguem o sistema mais ultilizado no Brasil de alvenaria convencional, que estão disposta em uma malha irregular no qual não consta diposições para os elementos públicos sendo a quadra em sua maioria destinada a habitação sem comércio próximo. É possivel identificar a densidade mais concentrada ao longo da via principal onde se localiza os comercios e os atendimentos públicos, ônibus, coleta de lixo e etc.

Edificações no Morro da Cruz - Imagem de 2018

LEGENDA PARCELAMENTO

PLANTIO

VEGETAÇÃO

PASTO

EDIFICAÇÕES

0

0.6

1.2 Km


DENSIDADE CONSTRUTIVA E POPULACIONAL Na área de estudos dados extraidos pelo qgis podemos identificar, oitocentos e oito edificios distruibuidos em uma área de 51,2 hectares com uma população estimada de dois mil habitantes Para a área de intervenção há uma área de 39,1 hectares com taxa de ocupação de 61.400 metros quadrados sendo respresentadas por 15,7% da área total de estudo. Cálculo segundo a legislação: área total do parcelamento é de 51,2 hectares, áreas exigida na APA áres de preservação ambiental de 20,48 correspondendo a 40% sendo a áres util para parcelamento de 60%, população admitida pelo PDOT DE 100 hat/ha. Para a áres de intervenção pode-se adotar habitações de até 3 pavimentos comUH admitidas de 3,3 habitantes igual a 1364UH, com uma áres maxima de lotes estimada de 158 metros quadrados e taxa de ocupação de 80%. Nas edificações coletivas unifamiliar de 4 a 5 pavimentos temos a UH máxima de 86 Edifícios com taxa de ocupação em lotes de 4 pavimentos com área desse estimados em 600 metros quadrados. O coeficiente de aproveitamento determina que a área a ser construída seja de: vias de atividades, segundárias e coletoras mínimo de 2,3 e máximo em 3.

Ponto de visão das imagens Mapa da área de intervenção Imagem do local


DIAGNÓSTICO MORRO DA CRUZ

PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE

Autores: Amanda Souza Dias Larissa F. Nascimento Matheus S. Oliveira Yan Chermonte

Matrícula: 15/0055455 15/0014643 15/0018134 15/0050208

PROJETO DE URBANISMO 1 JUNHO, 2018. faunb


PROTEÇÃO ECOLÓGICA (bidiversidade)

ANÁLISE Toda a área que está localizado o Morro da Cruz é considerada como de risco para o cerrado, principalmente as áreas próximas ao corrego, na região leste. Mas, o Morro da Cruz não para de crescer, mesmo nos locais mais sensíveis. Não há cuidados diferentes para esses espaços, podendo causar futuros problemas ambientais. Fazendo a análise do local de intervenção, não foi encontrado agricultura urbana, com pontos para cultivo de hortas comunitárias ou permacultura, infelizmente não foi possível saber a existência de hortas individuais.

ÁREA MAIS SENSÍVEL

CÓRREGO

Vistas para a área verde do Morro da Cruz, onde se encontra o Corrego do Açude.

PROPOSTA Pensando em estratégias que sejam benéficas à população e ao meio ambiente, áreas verdes serão distribuídas pelo local, com a finalidade de terem espaços para a agricultura urbana. A região central e leste terão um parque, onde neles haverá hortas comunitárias, criando espaços para a permacultura. As hortas farão parte do desenho do parque, estarão em vários pontos pelos parque, sendo alternadas com a mata nativa, assim, agredindo menos o solo e não criando zoneamentos.

Princípios da permacultura

Exemplo de horta

http://permacultura.ufsc.br/o-que-e-permacultura/

http://sotilleambientes.com/permacultura/

ÁREAS PARA A HORTA COMUNITÁRIA

AGRICULTURA URBANA

ÁREA VERDE FECHADA AOS MORADORES


ADENSAMENTO URBANO

ANÁLISE Verificando a área de intervenção do Morro da Cruz, se constata um local predominantemente residencial, com áreas verdes próximas, porém, existem pouquíssimos lotes com a função comercial e institucional e há ausência de lotes industriais e com oficinas. Atualmente, a maioria das edificações são térreas, em lotes com dimensões de 10m x 20m. Mas, os mesmos possuem dimensões diversificadas, assim, não permitindo uma elevada variação da densidade urbana. As regiões noroeste, sodoeste e uma parte do centro têm a densidade maior, pois, os lotes são menores e possuem mais edificações.

Tipos de lotes predominantes nas regiões noroeste, sudoeste e centro.

Tipos de lotes predominante nas regiões nordeste e sudeste.

HABITAÇÃO

COMÉRCIO

INSTITUCIONAL

MATA

LOTEAMENTO

Imagens: NELSON, Carlos. A cidade como um jogo de cartas, 1988.

PROPOSTA Segundo, Jane Jacobs (2000), o declínio das cidades norte-americanas se deu pela baixa densidade, assim, se obteve cidades com pouca diversidade no usos do solo, consequentemente tornando-as desertas e possibilitando a criminalização e o vandalismo do local. Ademais, com o adensamento da cidade, pode se diminuir as chances de ocupação urbana em locais inapropriados, que se distribuem de forma expansiva. Como solução se propõe um adensamento unindo tipos de habitação e redistribuindo vários tipos de lotes funcionais pelo local. Assim, se constrói serviços próximos as residências, permitindo aos moradores percorrerem pequenas distâncias ao que desejam, além de evitar a ocupação de novos lotes próximos ao corrego. Os lotes que estão dentro da zona de limite do afastamento de preservação da área ambiental serão retirados, para assim, preservar o local de danos. Para evitar novas ocupações, o espaço será recuperado e se transformará num parque com espaços livres , proporcionando um lugar de lazer aos moradores.

HABITAÇÃO

HABITAÇÃO RURAL

COMÉRCIO

INSTITUCIONAL

ESCOLA

MATA

LAZER


ADENSAMENTO URBANO

PROPOSTA Como analisado, existem diversos locais com áreas ociosas. Para criar o adensamento foi pensado algumas propostas para esses espaços: Área: COMERCIAL Edificações com o tipo de uso misto, com até 4 pavimentos e com aberturas para a rua, assim, as edificações criarão uma maior conectividade com o pedestre e aproveitarão da melhor forma o espaço entre as edificações.

Área: INSTITUCIONAL

Área: LAZER AO AR LIVRE e RESERVA AMBIENTAL

Para os espaços proporcionados para serem de uso institucional, deseja-se a implantação de creches, escolas para o ensino infantil, fundamental e médio.

As habitações póximo a área ambiental que não obedecem a legislação em relação ao uso do solo serão retiradas. Para que não ocorra novas ocupações, o espaço será recuperado com um parque. O parque terá áreas de lazer, com equipamentos para todas as faixas etárias, local para realização de eventos públicos e para a prática de esportes, desta maneira, levando os moradores a utilização do local, evitando que o local se torne criminalizado e abandonado.

Para melhor atender a população do local, haverá um posto de serviços.

Permanência e convívio público

Equipamento educacional

Área: HABITAÇÃO

Aberturas para a rua

Além disso, será permitido para quiosques, cafés, lanchones e restaurantes o uso da calçada para colocar mesas e cadeiras.

Espaço para todas faixas etárias

Para evitar futuras áreas residuais e para ter um adensamento maior, as extremidadas de algumas quadras serão preenchidas com lotes para habitação, que podem ser para classes sociais mais baixas.

Local para a prática de esportes

Café com mesas na calçada

Locais de eventos públicos

Exemplos: Exemplos: Exemplos:

Barcelona, Espanha Fonte: https://br.pinterest.com/pin/553802085422627691/

Paris, França Fonte: https://br.pinterest.com/pin/553802085422627811/

Paris, França https://www.google.com.br/maps/

AVIC Park, Hongdu Nanchang

Galeria de Promenada

http://www.landezine.com/index.php/2017/04/avic-park-hongdu-nanchang-by-yiyu-design/006-3/

https://br.pinterest.com/pin/847661961083667920/


REVITALIZAÇÃO URBANA

ANÁLISE Pode se encontrar várias áreas abandonadas e residuais no local. Elas estão distribuídas por todo área avaliada, sendo a maioria na região leste, onde há menos residências e lotes com dimensões maiores. Tais áreas abandonadas e residuais podem influenciar na criminalização do local, pois, em alguns lotes estavam com a vegetação sem poda, não permitindo a total visualização do local, além de que, esses locais podem possuir acumulo de lixo, que traz desconforto aos moradores, produzindo odores e atraindo animais indesejados.

Lote abandonado com vegetação alta.

Lote abandonado com acumulo de lixo.

LOTES COM EDIFICAÇÃO

LOTES DEMARCADOS

ÁREAS ABANDONADAS E RESIDUAIS

PROPOSTA Como forma de recuperação das áreas que estão abandonadas e residuais, se propõe a criação de espaços confortaveis para os moradores e que sejam perto deles, assim, criando pontos de encontros entre a vizinhança. Esses locais serão distribuídos por toda região analisada, sendo eles: parques, parques infantis, pontos de encontro para idosos, praças, áreas para esportes e eventos, além de áreas para quiosques e food trunk. Outros pontos abandonados terão habitações com interesse social, do tipo multifamiliar e unifamiliar.

Pequena praça pública

Interação com a vizinhança

Parque infantil

Quiosque para vendas de alimentos e jornais

PARQUES E PRAÇAS

ESCOLA

INSTITUCIONAL

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

COMÉRCIO


IMPLANTAÇÃO DE CENTROS DE BAIRRO e DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA LOCAL

ANÁLISE

O local possui poucas áreas com fins funcionais, a sua maioria é formada por habitações unifamiliares, em segundo comércio e por último institucional. O comércio atual se predomina nas extremidas da região oeste, onde se tem o maior fluxo de pessoas. No interior do local foi identificado apenas um comércio e outra no extremo da região leste. A falta de comércio nas aproximidades faz com que os moradores percorram longos caminhos para comprarem o que desejam, assim, tendo que utilizar automóveis ou fazer deslocamentos cansativos e desconfortáveis. Ademais, a falta de serviços institucionais faz a população ser dependente da cidade mais próxima, São Sebastião.

HABITAÇÃO

PROPOSTA Querendo a melhor distribuição do comércio na região, serão implantados vários centros, que irão percorrer por algumas ruas, desse jeito, o comércio manterá pequenas distâncias até os moradores, diminuido o percurso deles ao comércio e dos comerciantes locais ao trabalho, assim, evitando o uso de automóveis para se deslocarem e fortalecendo o comércio local. Com o fortalecimento do comércio local, será possível o crescimento de comércio diurno e noturno, incentivando a interação entre a vizinhança e trazendo mais sensação de segurança. Além das regiões comérciais, as pequenas praças poderão receber feiras livres para os pequenos produtores rurais.

Comércio local, tipo uso misto

Comércio de uso noturno

Feira livre COMÉRCIO - TIPO MISTO

COMÉRCIO

INSTITUCIONAL

MATA

LOTEAMENTO


IMPLEMENTAÇÃO DE TRANSPORTE SUSTENTÁVEL

ANÁLISE No local analisado há poucas vias apropriadas para o transporte, a locação em alguns pontos são prejudiciais por falta de pavimentação. Na maioria da área as vias são de “terra batida”, principalmente nas vias locais, elas possuem desníveis e erosões que dificultam a passagem, nas vias de maior fluxo há pavimentação asfáltica, dando mais conforto.

Via com pavimentação asfáltica

RUA SEM SAÍDA

VIAS LOCAIS LONGAS

O transporte público não é muito eficiente, pois, os ônibus não circulam por toda região. Fazendo uma avaliação do caminho de São Sebastião para o Morro da Cruz, percebe se um longo tempo para efetuar os percursos e a falta de conexão entre as cidades em relação ao transporte público. As linhas de ônibus que passam pelo local são somente três, que funcionam como circulares entre o Morro da Cruz e São Sebastião e que percorrem do Morro da Cruz até a Rodoviária do Plano Piloto.

PONTO DE ÔNIBUS

183.6 São Sebastião ( Bosque ) / Morro da Cruz / São Francisco / Mangueiral ( ESAF / Big Box )

Vias locais sem pavimentação e com erosões no solo

Em alguns pontos as vias são compridas e chegam até 455 metros, formando ruas longas, sem conectividade com as demais. Tais ruas são propensas a tornarem cansativas e perigosas, pois, o morador irar fazer um longo caminho até a sua residência e poucas pessoas irão percorre-la, deixando-a vazia.

183.8 Terminal São Sebastião / Rua Gameleira / Morro da Cruz

0.180 São Sebastião / Morro da Cruz / João Cândido / Itaipú / Rodoviária do Plano Piloto ( Ponte JK ) https://www.sistemas.dftrans.df.gov.br/horarios/#


IMPLEMENTAÇÃO DE TRANSPORTE SUSTENTÁVEL

PROPOSTA Como proposta para a implementação de um transporte sustentável, será mantido as dimensões das vias, para que não se tenha a necessidade de retirar habitações. VIAS LOCAIS Para as vias locais se propõe uma via de mão única, sem desníveis, pois, a maioria das vias são extreitas, e assim, a via terá mais espaço para os pedestres, deixando os motoristas de veiculos automotores mais cuidadosos em dirigir nesses locais, desta maneira, diminuindo o fluxo de carros.

Calçada

Via

Calçada

Além disso, as vias locais terão arborização e mobiliário urbano para ter maior conforto para a população, criando um área de interação da vizinhança.

VIA LOCAL

VIA COLETORA

VIA ARTERIAL

PONTO DE ÕNIBUS

Para um maior conforto na zona de transição da calçada, os edifícios comérciais deverão ter marquises ou toldos, criando uma proteção solar para os pedestres. Ademais, as vias coletoras não possuirão níveis em relação a calçada, mas o espaço para o pedestre e para os veículos serão demarcados pelos pisos e por marcos de concreto. Atenas, Grécia Fonte: https://br.pinterest.com/pin/279997301808357557/

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/553802085422647111/

Se sugere mais pontos de ônibus, distribuídos de maneira equilibrada pela região e próximos as áreas comerciais e institucionais e a implantação de estacionamentos de bicicletas para incentivar o uso das mesmas. VIAS COLETORAS As vias coletoras são maiores por receberem um fluxo mais intenso de pessoas, portanto, elas terão vias com duplo sentido e com ciclovias. Elas também terão vegetação ao longo do caminho e mobiliário urbano.

Calçada Ciclovia

Via

Calçada

Ponto de ônibus

Estacionamento de bicicletas


MORADIAS ECONOMICAMENTE VIÁVEIS

ANÁLISE Existem lotes com diversos tamanhos no local analisado. A maioria das casas são térreas e com quintal, mas também há residências com mais de um pavimento.

A

A

C

B B

Imagens do Morro da Cruz, mostrando os tipos de habitação O local possui uma pequena diversidade de classes sociais, a maior parte aparenta ser de classe social baixa e média baixa.

C

Mapa destacando a variedade das dimensões dos lotes.

PROPOSTA Os lotes continuarão tendo uma variedade de dimensões, para que o local tenha várias classes sociais, tendo uma mistura entre faixas socioeconômicas e de faixas etárias, pensando numa igualdade social, onde os moradores tenham um convívio enriquecedor. Para isso, se propõe uma diversidade em tipos de moradia: edificações com apenas apartamentos, edificações com uso misto, sobrados, casas térreas e casas com mais pavimentos, lotes com habitações para uni e multifamílias, visando também uma densidade média/alta para a região.

Tipos de moradia

As áreas comerciais terão edifícios do tipo misto (como já acontece no início do Morro da Cruz), as edificações poderão ter até 4 pavimentos e as áreas residenciais terão as ademais habitações especificadas anteriormente.

Casas uni e multifamliar

Edifícios com uso misto


COMUNIDADE COM SENTIDO DE VIZINHANÇA (habitáveis)

ANÁLISE Poucos espaços na região analisada do Morro da Cruz são favoráveis a encontros. As vias residenciais não possuem praças ou áreas de lazer, nem espaços confortáveis que beneficiam a socialização entre os vizinhos.

As casas são introspectivas, fechadas com portões altos que impedem a visualização dos pedestres para o interior das mesmas, tornando a rua um local vedado, apenas com muros, causando uma sensação de insegurança e desconforto. Poucas residências são abertas para a rua, até mesmo uma edificação comercial não continha uma fachada que criava conexões com o meio externo.

Residências muradas e introspectivas

Residências com aberturas para a rua

PROPOSTA Pensando nas áreas residuais e abandonadas, planeja se praças e Tais praças deverão ser bem iluminados e ter estrutura para receberem eventos noturnos com segurança. áreas de lazer para todas faixas etárias.

Áreas residuais e abandonadas no Morro da Cruz

Ausência de espaços próprios para o lazer das crianças.

Para que as ruas sem saída não se tornem inseguras, as residências terão fachadas com aberturas para a rua ou muros baixos, dessa forma, os moradores formarão mais contato com a vizinhança.

https://br.pinterest.com/brunacamposgon/paisagismo/

Nos espaços destinados a parques, haverá uma área para a construção de uma horta comunitária, podendo fortalecer o convívio entre os moradores e a produção local.

Esses locais será recomendado terem coberturas e vegetação, para o conforto climático e diversos mobiliários urbanos.

Fachada sem conexão para o externo

Horta comunitária

Com mais pessoas nas ruas os espaços se tornam mais seguros e a vizinhança passa se conhecer melhor, aumentando a sociabilidade no local.


LUGARES SENSÍVEIS À ÁGUA INFRAESTRUTURA VERDE

ANÁLISE GESTÃO INTEGRADA DA ÁGUA

TRATAMENTO DE ESGOTO ALTERNATIVO E DRENAGEM NATURAL

O abastecimento de água acontece por gambiarras feitas no sistema da distribuidora de água e saneamento do DF, a CAESB (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal). Foram encontradas várias residências com caixa d’águas individuais e uma caixa d’água de 20000 litros que é usada como reservatório para as casas vizinhas.

O sistema de tratamento de esgoto existente no Morro do Cruz é de fossa rudimentar, fossa que pode causar um grande impacto ambiental por contaminar o solo e futuramente o lençol freático, porque é um sistema que lança o esgoto “in natura.”

Imagens do Morro da Cruz

As ruas não possuem infraestrutura para tratar a água pluvial, por isso, existem em vários pontos do Morro da Cruz desníveis causados pela enxurrada.

Fossa rudimentar (negra)

Imagem do Morro da Cruz

PROPOSTA Pensando na água, os pavimentos dos estacionamentos e das praças serão permeáveis, permitindo que a água infiltre o solo e vá para os lenções freáticos, além disso, se propõe para as residências sistemas de captação da água da chuva (cisternas), para que os moradores armazenem a água pluvial para usos que não exigem água potável. Pavimento permeável

Fossa séptica e sumidouro

Biovaleta

Cisterna Para o sistema de drenagem, a proposta é a distribuição jardins de chuva e biovaletas ao longo dos caminhos, e no final de algumas ruas e nos parques a implantação de lagoas pluviais, para o controle e qualidade da água, visando o aumento de infiltração de água no solo e a redução de escoamento. Jardim de chuva Lagoa pluvial

A proposta para o sistema de esgoto é a fossa sética e sumidouro, que consiste num sistema que não lança os dejetos humanos diretamente ao solo, contendo a proleferação de doenças.


ENERGIAS ALTERNATIVAS

ANÁLISE

PROPOSTA

O sistema energético predominante no local é a energia elétrica, proveniente de gambiarras nas fiações elétricas da concessionária de energia elétrica do DF, a CEB (Companhia Energética de Brasília).

Para a redução dos gastos com o sistema energético, as edificações poderão implantar cataventos e placas fotovoltaicas, para a produção de energias renováveis. Tais tecnologias possuem alto custo, então, para a redução dos custos, os sistemas podem ser compartilhados entre os moradores, criando pontos para essa finalidade.

Visando um bom conforto climático nas habitações, as mesmas poderão conter telhado verde, assim, mantendo uma temperatura agradável no interior da habitação, auxiliando no isolamento acústico e diminuindo as ilhas de calor na cidade. Telhado verde

Cataventos - Produção de energia eólica. Imagem do Morro da Cruz

Placas fotovoltaicas - Produção de energia solar fotovoltaicas.

POLÍTICAS BASEADAS NOS 3R (Reduzir, Reutilizar e Reciclar)

ANÁLISE

PROPOSTA

Não foi encontrado sistema de compostagem e usina de tratamento de resíduos na região. Mas, o local não possuia resíduos sólidos jogados sem cuidado, apenas, restos de materiais de construção concentrados em pequenos pontos, ou seja, os moradores compreendem a importância de manterem as ruas limpas.

Como solução para o tratamento de resíduos sólidos no local, seria a implantação de várias lixeiras para a coleta seletiva, dando fins diferentes para o lixo orgânico e inôrganico, criando um ciclo para o lixo produzido na cidade. O lixo inôrganico que podem ser reciclados irão para cooperativas que trabalham com isso, e o lixo orgânico seguirá para aterros sanitários ou se tornará adubo para as hortas comunitárias, após um tratamento adequado. Ciclo do lixo na cidade

Imagens do Morro da Cruz

Aterro sanitário


PROPOSTA SUSTENTÁVEL PARA O

MORRO DA CRUZ

LEGENDA: HABITAÇÕES - MURO BAIXO, LIMITE DE 4 PAVIMENTOS, INFRAESTRUTURA VERDE, RUA SEM NÍVEL E ENERGIAS RENOVÁVEIS

COMÉRCIO TIPO MISTO (RESIDÊNCIAL/COMERCIAL)

HABITAÇÃO HABITAÇÃO RURAL

INSTITUCIONAL ESCOLA

PARQUES E PRAÇAS MATA

COMÉRCIO MISTO (RESIDENCIAL/COMERCIAL)

PARQUES E PRAÇAS - ÁREA VERDE PARA LAZER, HORTAS COMUNITÁRIAS, AGRICULTURA URBANA E PARA A LAGOAS PLUVIAIS


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