E s t u d o d e C a s oS
A disposição dos ambientes, bem como os materiais aplicados neste projeto, promovem um contato profundo com a natureza.
A construção é dividida em vilas, adornadas pela paisagem da ilha, onde as áreas comuns mais importantes recebem destaque, criando uma hierarquia de focos para os diferentes ambientes. (ARCHDAILY, 2021)
Arquitetos Diana Radomysler, Pedro Ribeiro, Renata Furlanetto, studio mk27 Marcio Kogan. Islands/República das Maldivas
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ÁreaConstruída: 34.500m² Ano: 2021 Local: Fari
Os materiais aplicados nesta construção procuram respeitar o entorno, dessa forma, os autores do projeto definiram a madeira como protagonista da obra, usando tanto material pré fabricado quando peças nativas, que configuram a identidade do local. O vidro foi um grande aliado, já que fornece a segurança desejada ao passo que não bloqueia a iluminação natural e nem a vista do externo.
O aconchego foi criado através de materiais naturais, como a palha, pedras e elementos cerâmicos, que reforçam o propósito de tornar a edificação parte da ilha.
FFachadas achadas
"As linhas arquitetônicas nunca quebram o horizonte, falam baixo e com elegância. Todos os edifícios são visualmente permeáveis, derretidos, desmaterializados, colocando a vida e os homens no centro da experiência." (ARCHDAILY, 2021)
BBioclimatismo ioclimatismo
O grande destaque bioclimático deste projeto é a iluminação natural que adentra os ambientes através das grandes aberturas, que também permitem a ventilação, colaborando de maneira significativa para que esses espaços se tornem confortáveis para os usuários.
VVolumetria olumetria
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·As respostas volumétricas são extremamente delicadas, respeitam os arredores, tentando proporcionar sombras e aconchego, capturando e ampliando a força da paisagem." (ARCHDAILY, 2021)
RRelevância elevância para po ara o projeto
Neste empreendimento, com o principal intuito de promover conectividade com a natureza, toda a vegetação nativa foi mantida, demonstrando além de conexão, respeito pelo ambiente em que fora inserido. (ARCHDAILY, 2021)
Os espaços foram dispostos em blocos, de maneira que pudessem repousar por entre a vegetação existente, que permeia toda a extensão dos caminhos que conectam cada bloco com os demais.
Arquitetos: David Guerra ÁreaConstruída: 4.500m² Ano: 2019 Local: Porto Seguro, Bahia
Materiais Mpredominantes ateriais predominantes
O projeto foi elaborado com características que remontam à arquitetura regional, onde foram aplicados elementos nativos como fibras naturais, madeira maciça, palha, couro e pedras brasileiras.
FFachadas achadas
As fachadas são compostas por elementos vernaculares e modernos, onde destaca-se o uso da madeira maciça nos guarda-corpos, venezianas, brises e painéis modulados.
BBioclimatismo ioclimatismo
Neste projeto, a iniciativa de manter a vegetação nativa, por si só, é uma grande aliada para garantir temperaturas mais amenas nos períodos quentes. Para além disso, o projeto contempla brises, venezianas e beirais que auxiliam no controle da incidência solar. As grandes aberturas permitem a entrada de iluminação e circulação do vento pelos ambientes, deixando os sempre arejados.
VVolumetria olumetria
A composição volumétrica trás efeitos de luz e sombras, cheios e vazados, claros e escuros. Os blocos seguem as mesmas características, telhado aparente e estrutura de madeira maciça, que se encaixam perfeitamente no terreno.
RRelevância elevância para po ara o projeto
O Kûara Hotel foi escolhido como referência pois carrega características que representam decisões projetuais muito assertivas, no que diz respeito à conectividade com meio ambiente natural, principalmente com relação a iniciativa de manter toda a vegetação existente na construção do local, já que, como dito por Ladislau (2015), as experiências promovidas entre ambientes construídos e a natureza, contribuem de forma efetiva para o conforto, a satisfação, o prazer e o desempenho cognitivo.
Este projeto dialoga com as condições climáticas, onde para otimização do conforto ambiental, utilizou se de recursos como venezianas, brises e beirais, que , de acordo com Franco (2018), oferecem a proteção contra a insolação direta, mas não impedem a passagem da luminosidade natural e da ventilação.
Relação com o Rentorno elação com o entorno
Neste projeto, os autores buscaram fazer com que a arquitetura se adaptasse e incorporasse à paisagem, tornando-se coadjuvante na escala e exuberância da floresta amazônica.
(AMZ ARQUITETOS, 2006)
Organização Oespacial rganização espacial
O hotel está disposto por entre a selva amazônica, onde 22 chalés e bangalôs constituem as acomodações.
Materiais Mpredominantes ateriais predominantes
Os materiais aplicados são, em sua maioria, provenientes do próprio entorno, logo, foram usados elementos nativos como a palha e troncos de árvores, que caracterizam a obra como uma construção regional. Além disso, o vidro e a madeira préfabricada também foram utilizados na construção do Anavilhanas Jungle Lodge.
FFachadas achadas
A composição das fachadas se encaixa na natureza, as coberturas de palha e o uso intenso da madeira constituem um espaço dotado da personalidade da selva.
BBioclimatismo ioclimatismo
A implantação dos edifícios em meio a selva faz com que a temperatura se mantenha equilibrada, sofrendo pequenas variações ao longo do ano. Além disso, a proximidade com o Rio Negro, também contribui na redução da variação de temperatura. As grandes aberturas, fechadas com vidro incolor, fornecem iluminação natural para os ambientes.
VVolumetria olumetria
A volumetria respeita profundamente o entorno, constituída com as características regionais e materiais que se adequam perfeitamente à selva amazônica.
RRelevância elevância para po ara o projeto
O Anavilhanas Jungle Lodge foi selecionado como referência projetual devido sua evidente adaptação à geografia do local, bem como às condições climáticas, culturais e ambientais. Através dos materiais aplicados, a arquitetura constitui uma ampliação do estado natural do entorno, promovendo uma relação harmônica com o mesmo, o que, de acordo com Okamoto (2002 apud LADISLAU 2019 p. 7), beneficia o desenvolvimento da afetividade entre o usuário e o lugar, criando o sentimento de pertencimento através do cenário ocasionado pela arquitetura, que estimula o ser humano a vivenciar tanto o espaço construído quanto o natural.
A disposição do hotel explora a diversidade natural do lugar, com ambientes que contemplam as águas do Rio Negro e a Floresta Amazônica, provocando a integração do homem com seu ambiente nativo, a Natureza.
FRANCO, José Tomás. Brises: detalhes construtivos e aplicação prática. Archdaily, 2018. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/900929/brises-detalhes-construtivos-e-aplicacao-pratica>. Acesso em: 24 de setembro de 2022.
PATINA MALDIVES HOTEL / STUDIO MK27. Archdaily, 2021. Disponível em: <https://www.archdaily.com/966794/patinamaldives-hotel-studio-mk27-plus-renata-furlanetto>. Acesso em: 21 de set. de 2022. KÛARA HOTEL / DAVID GUERRA. Archdaily, 2021. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/928111/kuara hotel david guerra?ad source=search&ad medium=projects tab>. Acesso em: 21 de set. de 2022. HOTEL DE SELVA. AMZ Arquitetos, 2006. Disponível em: <https://amzarquitetos.com/projeto/44/hotel_de_selva/>. Acesso em: 22 de set. de 2022. MEDA, Juliana Fernandes; SUZUKI, Juliana Harumi. Eco-arquitetura: Considerações para o Incremento do Turismo Ecológico. Revista Terra e Cultura, 2020. Disponível em: <http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/1411>. Acesso em: 23 de set. de 2022. LADISLAU, Amanda de Lourdes. Biofilia e Sustentabilidade: Relação arquitetura-homem-natureza. Repositório de Trabalhos de Conclusão de Curso, 2019. Disponível em: <http://pensaracademico.facig.edu.br/index.php/repositoriotcc/article/view/1670/1290>. Acesso em: 24 de set. de 2022. referências rbibliográficas eferências bibliográficas
