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Produtos europeus com indicação geográfica protegidos contra uso indevido na China
Há uma Rota com vinhos do Dão e Petiscos Câmara de Portalegre organiza Quinzena Enogastronómica
Livro ‘Viseu à Prova’ apresentado em Conferencia Internacional Alcobaça Edição Especial Doces & Licores Conventuais
Projeto quer recuperar o legado gastronómico das Aldeias Históricas Padrões alimentares dos portugueses são insustentáveis
Centro Interpretativo do Vinho de Talha já abriu ao público em Vila de Frades Projeto Rede Tramontana III vence Grande Prémio Europa Nostra
Ficha técnica Ano XVI | N.º 374 Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) E-mail: jla.viseu@gmail.com | 968 044 320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco Opinião: Luís Serpa | Jorge Farromba Júlio Sá Rego | Gabriel Costa Departamento Comercial: Luís Cruz Sede de Redacção: Lourosa de Cima 3500-891 Viseu | Telefone: 232 436 400 E-mail : gazetarural@gmail.com Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda Administrador: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Liliana Vaz Impresão: Novelgráfica, Lda R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem Média Mensal: 2000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.
Webinar luso-espanhol conclui que “Extensivo” deve ser marca conjunta de qualidade Ministro do Ambiente diz que o interior não pode ser um território abandonado Guarda candidata castanheiro de Guilhafonso a árvore do ano 2021 Eurodeputados defendem investimento em atividades sustentáveis
Ovinos de raça Churra da Terra Quente Município de Sátão promove terceira edição do Concurso de Montras de Natal TAGUS reforça o apelo à oferta de produtos locais neste Natal
CIM Viseu Dão Lafões lançou site de promoção turística Bragança recebe festival de conteúdo inteligente Opinião de Pedro Baila Antunes: Alterações Globais: abrUPtas e disrUP-
tivas - Novos andamentos
Editorial
Gazeta Rural com site renovado e presente no Sapo
Visite-nos em https://www.gazetarural.com/
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No Sapo: em https://www.sapo.pt/parceiro/gazeta-rural
pesar do período difícil que atravessamos, a Gazeta Rural tem procurado melhorar a forma de chegar aos leitores, apostando nas plataformas digitais de forma direta ou indirecta. Neste sentido, renovámos o site, apostámos nas redes sociais e fomos dos primeiros órgãos de comunicação social a ser parceiros da Sapo Voz, a nova plataforma do maior portal nacional. Vivemos um tempo diferente, em que a comunicação social tem grandes desafios pela frente, nomeadamente da forma como se aproxima dos seus leitores. É nesse sentido que vai a nossa aposta. Para além da renovação do site, estamos cada vez mais presentes das redes socais, mas também com parcerias com outros órgãos de comunicação social, como é o caso da ligação com a Antena Livre, a rádio que emite de Gouveia para toda a região centro. José Luís Araújo
Nomeadamente vinhos do Alentejo, do Dão, do Douro, do Porto, Verde e Pêra Rocha
Produtos europeus com indicação geográfica protegidos contra uso indevido na China Produtos europeus com indicação geográfica como os vinhos do Alentejo, do Dão, do Douro, o vinho Verde, o vinho do Porto, a Pêra Rocha do Oeste, Feta e Queso Manchego passam a ser protegidos contra o uso indevido de nome e a imitação na China. A atenção centra-se agora nas negociações com vista a um acordo bilateral de investimento.
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forçadas de tecnologia e de outras práticas comerciais Parlamento Europeu aprovou o acordo entre a União Europeia e a injustas. China que protege a denominação de 200 indicações geográficas O Parlamento Europeu manifestou ainda a sua preocualimentares europeias e chinesas da contrafação. pação face aos relatos de exploração e detenção de uiguO acordo assinado em Setembro de 2020 obteve 645 votos a favor, res em fábricas na China. 22 contra e 18 abstenções. Este acordo assegura que uma centena de Relativamente ao acordo, o relator Iuliu Winkler (PPE, produtos europeus com indicação geográfica estará protegida na China RO) afirmou que “este é o primeiro acordo económico e contra imitações e uso indevido do nome do produto. comercial alguma vez assinado com a China e por isso tem Entre esses produtos, figuram várias especialidades portuguesas, um valor simbólico e confiança acrescidos. Este acordo procomo os vinhos do Alentejo, do Dão, do Douro, o vinho Verde, o vimete incentivar as exportações agroalimentares europeias nho do Porto e a Pêra Rocha do Oeste. Entre outras especialidades para a China, que valiam já 14,5 mil milhões de euros em europeias, constam também o Feta, Münchener Bier, Polska Wódka 2019. É também uma boa medida de ambição por parte da e Queso Manchego. Como contrapartida, uma centena de produtos China em proteger, de forma mais robusta, os direitos de chineses usufruirá também de igual proteção no espaço europeu. propriedade intelectual. Obtida a aprovação do Parlamento, Os eurodeputados aprovaram ainda a extensão do acordo para que o Conselho terá agora de adotar o acordo para que este possa este possa abranger 175 produtos europeus e chineses nos próximos entrar em vigor no início de 2021. quatro anos. Em 2019, a China era o terceiro maior importador de produtos com indicações geográficas da UE, incluindo vinhos, Estimular a confiança bebidas espirituosas e produtos agroalimentares. No entanto, em 2018 e 2019, 80% dos produtos contrafeitos e pirateados O Parlamento Europeu felicitou o acordo, descrevendo-o como apreendidos na UE tinham origem na China, causando prejuízos um “importante exercício de construção de confiança” durante as no valor de 60 mil milhões de euros aos fornecedores europeus, negociações que ainda decorrem entre a UE e a China com vista a refere a proposta de resolução. um acordo de investimento bilateral. Concomitantemente expressou os seus receios acerca das práticas de distorção de mercado empregues pelas empresas estatais chinesas, das transferências 4
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Em cerca de 70 restaurantes de 17 concelhos
Há uma Rota com vinhos do Dão e Petiscos
Harmonizar um petisco com um copo de vinho do Dão é a proposta da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, que vai decorrer durante um mês em cerca de 70 restaurantes da região que aderiram à iniciativa
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tinuar a promover os vinhos do Dão num ano atípico, devido à pandemia, Rota Dão e Petiscos, que durará um mês, tem que apresentou vários desafios aos produtores da região”. como objetivo “estimular o consumidor a freJá o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, esclareceu que quentar responsavelmente a restauração”, afirmou o dinão se trata de uma festa, mas sim de “um sinal de resiliência”, num moretor executivo da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) mento “muito complexo e difícil”, que ninguém sabe quanto tempo vai do Dão, Pedro Mendonça. durar. “Não estamos a promover uma festa. Não haja aqui um equívoco”, Os adeptos do petisco podem percorrer a Rota de 15 frisou, explicando que esta é uma forma de ajudar os restaurantes que de Novembro a 15 de Dezembro. Cada restaurante desen“querem continuar abertos e manter os seus postos de trabalho”. volveu um petisco e juntou-lhe um copo de vinho do Dão Na sua opinião, “a vida é feita de equilíbrios” e, apesar de terem de se e, caso os consumidores partilhem a sua experiência nas “cumprir à risca as orientações do Governo e da Direção-geral da Saúredes sociais, ficam habilitados a prémios. O preço é conde”, há que tentar ajudar as empresas para que não fechem portas. “Esvidativo e custa apenas 4,5 euros. Esta rota foi uma forma tamos a dar um sinal de resistência e de responsabilidade, que é dizer encontrada pela CVR Dão, em parceria com a Associação da à sociedade que, independentemente das situações muito difíceis que Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), o estamos a viver, não nos conformamos e faremos tudo o que estiver Turismo Centro de Portugal e a Viseu Marca, para estimular ao nosso alcance para salvar empregos e a economia”, acrescentou. o aumento das vendas e fidelizar clientes, numa época de O vice-presidente da AHRESP, Jorge Loureiro, destacou a imporcrise para o setor, devido à covid-19. Mais de metade dos tância desta iniciativa “quem vem ajudar o setor, num momento em restaurantes que integram a Rota Dão e Petiscos pertencem que este atravessa um momento muito difícil”. Já Pedro Machado, ao concelho de Viseu. presidente da Turismo Centro de Portugal, sinalizou a resiliência do “A Rota Dão & Petiscos tem como objetivo valorizar os essetor, alavancado por este tipo de iniciativas que minimizam as difitabelecimentos na região demarcada, promover a oferta do culdades que nesta altura atravessam. vinho do Dão e da gastronomia local e, por sua vez, atrair os consumidores ao comércio local”, explicou Arlindo Cunha, presidente da CVR Dão. Por outro lado, “esta é uma forma de conwww.gazetarural.com
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De 9 de novembro a 6 de dezembro, em 13 restaurantes do concelho
Quinzena Enogastronómica promove gastronomia e vinhos de Portalegre
Está a decorrer até 6 de Dezembro, nos restaurantes do concelho de Portalegre, uma quinzena enogastronómica que tem como objetivo de divulgar os estabelecimentos de restauração do concelho e de os incentivar a terem, nas suas ementas, os excelentes vinhos de Portalegre.
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o desafio da Câmara de Portalegre responderam positivamente 13 restaurantes (11 da cidade e 2 de freguesias rurais), onde poderão ser degustados os sabores tradicionais da região, acompanhados na ementa dos mais variados néctares, provenientes de oito das adegas de Portalegre, como brancos, tintos e reserva, que ilustram o carácter único das vinhas velhas da Serra de S. Mamede. Entre as deliciosas entradas, sopas e pratos principais oferecidos nesta quinzena aos comensais, destacam-se as linguiças, farinheiras e presuntos da região, as tradicionais sopas de Cachola e de Tomate com Toucinho Frito e, para o prato principal, as inevitáveis Migas à Alentejana com carnes fritas, o Pernil no Forno, o Ensopado de Borrego, os Nacos de Vitela em molho tinto, o Cachaço Assado no Forno com Castanhas, o Lombelo de Touro Bravo e muitos outros pratos de fazer crescer água na boca. Esta quinzena é uma oportunidade para, em plena segurança e cumprindo todas as recomendações emanadas pelas autoridades de saúde, se poder desfrutar de dois dos patrimónios imateriais mais ricos de Portalegre, como são a gastronomia, - única, saborosa e com o caráter milenar dos seus pratos especiais, - e os vinhos, - diversos e com o sabor resultante das castas que crescem e desabrocham no nosso “terroir” muito especial. Esta iniciativa está integrada nas comemorações do Dia Mundial do Enoturismo e engloba também este ano um Tour Enoturístico de Portalegre, disponível na aplicação Izi Travel, onde será possível conhecer, ao pormenor, as 17 adegas do concelho e toda a originalidade e o caráter único dos vinhos da região, bem como a publicação, ao longo das próximas semanas nas redes sociais do Município, de pequenos filmes promocionais das adegas deste concelho do norte alentejano. 6
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Em Cartagena das Índias, na Colômbia
Livro ‘Viseu à Prova’ apresentado em Conferência Internacional O livro ‘Viseu à Prova’, uma edição da Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’, com o apoio do Viseu Cultura, foi recentemente objeto de uma apresentação na ICOTTS’20 - The 2020 International Conference on Tourism, Technology & Systems, (Conferência Internacional de Turismo, Tecnologia e Sistemas) na Universidade de Cartagena, em Cartagena das Índias, na Colômbia. O artigo científico foi apresentado com o título “A criação de um diário de experiências gastronómicas ‘Viseu à Prova’: Um estudo de caso. Um trabalho de investigação” levado a cabo por Joana Barros, Cristina Barroco, Suzanne Amaro e Raquel Balsa. Brevemente este trabalho será, também, publicado numa revista indexada à SCOPUS. Este “é, sem dúvida, o reconhecimento de um trabalho de investigação acerca da gastronomia da região de Viseu”, afirmou Joana Barros, a autora da obra, salientando a “importância desta distinção sobre um livro que pretende ser um guia para quem o lê e, ao mesmo tempo, que o posso completar”. Já o Almoxarife da Confraria Grão Vasco, José Ernesto Silva, mostrou-se “muito satisfeito” referindo que “para além da importância do livro, esta ‘distinção’ dá-nos força para continuar a editar outros livros, como temos feito ao longo de quase duas décadas, sempre olhando para as áreas da cultura e das nossas tradições”.
International Association for Digital Transformation and Technological Innovation
This Certifies that the article A criação de um diário de experiências gastronómicas “Viseu à Prova”: Um estudo de caso (Joana Barros, Cristina Barroco, Suzanne Amaro, Raquel Balsa) was presented in the INTERNATIONAL CONFERENCE ON TOURISM, TECHNOLOGY & SYSTEMS - ICOTTS'20 From 29th to 31th of October 2020. Cartagena de Indias, Colombia
ICOTTS´20 General Chairs
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Em parceria com os CTT e o Dott
Alvaiázere realiza mercado online de produtos regionais O Município de Alvaiázere, em parceria com os CTT – Correios de Portugal e o Dott, estão a promover um mercado de produtos regionais, que integra o “Alvaiázere Capital do Chícharo”, este ano, em formato digital.
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evido à situação pandémica do País, o certame não se pôde realizar em formato físico, mas os portugueses continuarão a ter a oportunidade de comprar chícharo e outros produtos de enorme qualidade do território de Alvaiázere, na feira digital promovida pelas três entidades. A feira digital “Alvaiázere Capital do Chícharo” decorre até 5 de Dezembro, na plataforma Dott, e será possível adquirir os produtos que compõe o cabaz regional, como mel, azeite, doçaria, enchidos, vinhos “Terras de Sicó”, biscoitos, ervas aromáticas, frutos secos, licor de chícharo e, claro, o chícharo, a leguminosa que dá nome ao evento. Para tal, basta aceder à feira digital “Alvaiázere Capital do Chícharo” até 5 de Dezembro, em www.dott.pt. Os CTT serão responsáveis pelo processo de logística e distribuição dos produtos, e a plataforma Dott, o maior shopping online de Portugal, assegura uma experiência de compra única, segura e confiável.
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Nas casas do concelho com tradição na Mostra
Alcobaça realiza “Edição Especial Doces & Licores Conventuais” A Câmara de Alcobaça irá realizar, de 26 de Novembro a 1 de Dezembro, uma “Edição Especial Doces & Licores Conventuais” – nas casas alcobacenses com tradição na Mostra. Será a vigésima segunda edição de um evento com a maior projeção do concelho de Alcobaça, que celebra aquela que é uma das marcas identitárias mais próximas do coração dos alcobacenses.
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ssim, face as contingências relacionadas com a pandemia do Covid-19, como forma de manter o espírito do evento bem vivo e não perder a dinâmica empresarial e turística, o Município de Alcobaça e a Associação Comercial, de Serviços e Industrial de Alcobaça (ACSIA) associam-se às casas do concelho com maior tradição e presença regular na mostra. Estas irão proporcionar um conjunto de novidades e ofertas especiais durante os dias do evento. “Em tempo de pandemia, todos os incentivos à atividade económica, particularmente este sector carismático e muito próximo da identidade do concelho, são necessários. A Câmara Municipal quer ajudar de forma simbólica, apelando aos munícipes para o consumo destes produtos numa lógica de apoio à economia local”, explicou o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, na apresentação da iniciativa, realizada no Mosteiro de Coz. Esta edição especial é também dedicada aos profissionais que estão na linha da frente no combate e na mitigação dos efeitos da pandemia, com a oferta de vouchers que poderão ser utilizados nas casas dos parceiros desta edição. “É uma forma de homenagear o esforço e a dedicação dos profissionais de saúde, das forças de segurança e proteção civil e da comunidade educativa que têm vindo a despender de forma corajosa e em permanência ao longo de todos estes meses. Em tempos tão complexos e imprevisíveis como este, todas as manifestações de carinho e reconhecimento são importantes estímulos para estes profissionais. A Câmara de Alcobaça e os parceiros irão fazer desta semana gastronómica a expressão de um profundo sentimento de gratidão”, afirmou o autarca.
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“Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal”
Projeto das Associação das Aldeias Históricas de Portugal quer recuperar o legado gastronómico do território “Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal” é mais um ambicioso projeto da Associação das Aldeias Históricas de Portugal. Em curso desde Junho, começou com a recolha de testemunhos junto da população residente, com o objetivo de identificar as receitas que são a essência do território.
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hotelaria, mas também da população da região. ma extraordinária inventariação de conhecimentos ancestrais, sabeUm importante recurso que importa ser ainda mais res tradicionais e técnicas artesanais vai agora ser perpetuada, mas valorizado. Pela importância cultural, pelo papel que também promovida junto do sector da restauração e hotelaria local (com pode desempenhar em potenciar e melhorar (ainda harmonização de vinhos da região), de modo a reforçar as Aldeias Histómais) a oferta turística das Aldeias Históricas de Porturicas de Portugal como um destino turístico verdadeiramente singular e gal, pela capacidade de criação de valor e de emprego, excecional. bem como a preservação ou até mesmo a recuperação As Aldeias Históricas de Portugal são muito mais do que o seu extraordas culturas e produtos endógenos. Uma aposta que até dinário património edificado. Um território com uma riqueza ímpar tamvai ao encontro da “Estratégia Farm to Fork”, que está no bém pelos recursos naturais, pelas culturas endógenas e pelas gentes cerne do Pacto Ecológico Europeu, e que tem como obque nele habitam. Uma população enraizada de séculos de saberes trajetivo tornar os sistemas alimentares justos, saudáveis e dicionais e de técnicas ancestrais, autênticos artesãos de produtos que ecológicos. são, também, uma parte muito significativa da História do nosso país. Identificadas as receitas na sequência das entrevistas Um imenso legado que a Associação das Aldeias Históricas de Portugal realizadas à população das 12 Aldeias Históricas de Portugal agora eterniza com o projeto “Receitas que Contam Histórias – Gastro(Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo nomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal”. Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, MonFoi uma intensa investigação no domínio da arqueologia alimentar santo, Piódão, Sortelha e Trancoso), está em curso agora o que teve início em Junho deste ano. Durante três meses, muitos dos seu desenvolvimento por parte da Escola de Hotelaria e Turesidentes das 12 Aldeias Históricas (na sua maioria anciãos) foram rismo de Coimbra, com harmonização de vinhos da região, entrevistados, com vista à recolha detalhada dos saberes, receitas, através de uma parceria com a Comissão Vitivinícola Regional métodos de confeção, especificidades, tradições e produtos endóda Beira Interior. genos existentes ou que até se tenham “perdido” no tempo. Ou Sublinhe-se que, para além do desenvolvimento do receituáseja, a informação necessária para a inventariação do cardápio gasrio, a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra também será tronómico do território, assim como dos métodos de confeção dos responsável pela realização de “workshops” e de sessões de respetivos pratos. formação para os agentes privados do sector da hotelaria e resCom este trabalho de investigação, as Aldeias Históricas de Portauração do território das Aldeias Históricas de Portugal. tugal procuram não apenas perpetuar este extraordinário património imaterial, mas igualmente desenvolver ferramentas que permitam a apropriação desta importante cultura gastronómica por parte dos agentes económicos do setor da restauração e da 10
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Iniciativa realizada ao abrigo do Programa Valorizar
Além disso, “este projeto será também o início de uma parceria profícua entre as Aldeias Históricas de Portugal e a CVR da Beira Interior”, frisou Rodolfo Queirós. António Robalo, presidente da Associação das Aldeias Históricas de PorA Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra é outra tugal, diz que este projeto “é extraordinariamente importante para a condas entidades parceiras neste projeto. José Luís Marques, solidação do território como destino turístico sustentável de qualidade, diretor da Escola, saúda, com entusiasmo, a criação de associado a experiências turísticas diferenciadoras e inovadoras, assentes uma carta gastronómica das Aldeias Históricas de Portuna valorização dos recursos naturais e culturais, com capacidade para criar gal. “Desde o primeiro momento em que tivemos conhevalor e potenciar o ‘saber-fazer’ do capital humano local”. cimento deste feliz projeto que procurámos associar-nos, Segundo o também autarca do Sabugal, “há uma tendência crescente disponibilizando os recursos humanos e técnicos para o de ‘In tradition we trust’, em que se verifica uma procura, por parte dos efeito”, afirmou Luis Marques, formalizando “um contributo consumidores, de sabores, práticas e modos de confeção tradicionais/ que esperamos possa contribuir para um resultado que se antigos”. Ou seja, “esta é uma oportunidade de repensar os produtos e pretende de excelência”, pois “o nosso ´know-how´ e recura gastronomia oferecidos no âmbito da experiência turística. Este prosos podem e devem ser colocados ao serviço dos territórios jeto abre, assim, ´portas´ para a Inovação Rural e Inovação no Turismo, e suas comunidades, sempre em benefício do desenvolviambos os domínios integrados na estratégia da Rede das Aldeias Hismento turístico das regiões e do país. A carta gastronómica tóricas de Portugal. Uma importante alavanca para a dinamização da das Aldeias Históricas de Portugal é um dos melhores exemeconomia local e para a promoção da sustentabilidade e inclusão”, plos disso mesmo.” acrescentou António Robalo. A Associação Fórum Turismo tem como missão criar pontes Por sua vez o presidente da direção da Comissão Vitivinícola Regioe consolidar relações entre os diferentes ´stakeholders´ do Tunal da Beira Interior congratula-se “com o repto feito, no sentido de rismo, quer de âmbito nacional, quer a nível local. Neste sentiharmonizar as ementas das 12 Aldeias Históricas de Portugal com os do, “participar ativamente no desenvolvimento do projeto que vinhos da Beira Interior”. Rodolfo Queirós diz que “é mais um devisa valorizar o património local e contribuir para a qualificação safio que abraçamos com entusiasmo, certos que estamos da sua da oferta turística junto aos agentes do território representa um adequação à gastronomia local”. É que, acrescenta, “produzidos enorme satisfação e responsabilidade, na qual temos o gosto em por mãos experientes, a partir de castas autóctones como as branfazer parte”, afirmou André Soares, presidente desta Associação, cas Síria, Arinto ou Fonte Cal, e as tintas Rufete, Trincadeira, Jaen, que tem “a certeza de que será um projeto de sucesso, de resultaTouriga Nacional, Tinta Roriz, Marufo, entre outras, serão, segudos e de inspiração para outras entidades que queiram investir no ramente, fator positivo para a coesão territorial que a Carta Gasseu território, nas suas gentes e no Turismo”. tronómica das Aldeias Históricas de Portugal pretende alcançar”. www.gazetarural.com
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Revela um estudo da Universidade de Aveiro
Padrões alimentares dos portugueses são insustentáveis A alimentação pesa 30 por cento na pegada ecológica dos portugueses, mais do que os transportes ou o consumo de energia. A percentagem faz de Portugal o país mediterrânico com a maior pegada alimentar per capita. A conclusão é de um estudo da Universidade de Aveiro (UA) que deixa o alerta para uma balança muito desequilibrada: “Portugal importa 73 por cento dos alimentos e só o peixe e a carne ocupam cerca de metade do peso da pegada alimentar nacional”.
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UA e da Global Footprint Network, apresenta concluPegada Ecológica nacional, por habitante, é superior à biocapacidade sões relevantes sobre a insustentabilidade dos padrões do país ou do próprio planeta, o que siginifica que se todas as pesalimentares dos portugueses e a ainda frágil estrutura soas no mundo consumissem como os P de políticas públicas para inverter esta tendência. Para portugueses, precisaríamos de 2,3 planetas Terra. 29 por cento dessa além de Sara Moreno Pires, também pela UA Armando pegada diz respeito à alimentação, 20 por cento aos transportes e 10 por Alves e Filipe Teles assinam o trabalho. cento à habitação. “A pegada alimentar avalia em hectares globais (gha) a quantidade de Peixe nosso de cada dia recursos naturais que necessitamos para produzir o que comemos num ano. Sabendo que o país tem anualmente um ‘orçamento natural’ de Portugal é o terceiro maior consumidor de pescado do 1,28 gha por habitante [valor de 2016], percebemos que só para nos mundo, com cerca de 61,7 quilos consumidos por pessoa alimentarmos ‘gastamos’ 1,08gha, ou seja, 84 por cento desse orçamenem 2017 e 60 por cento da biocapacidade para produzir to”, aponta Sara Moreno Pires, professora do Departamento de Ciênesse pescado vem de outros países, sendo Espanha um dos cias Sociais, Políticas e do Território da UA. parceiros comerciais mais evidente. A elevada intensidade Se dependêssemos exclusivamente da biocapacidade de Portugal da Pegada Ecológica de peixes como o atum, espadarte e bapara nos alimentarmos, refere a coautora do estudo, “ficaríamos com calhau (não considerando a Pegada associada ao seu transum saldo de 0,20 gha para todas as restantes atividades de consumo porte) são outra evidência, que aliados à sua força cultural [transporte, habitação, energia, vestuário, etc.], se não quiséssemos na alimentação portuguesa, salientam ainda mais o impacto ter défice ecológico”. elevado do consumo de peixe na Pegada Alimentar. Mas grande parte da biocapacidade necessária para a nossa aliAlém disso, o estudo identifica uma dependência da biomentação provém de outros países, como Espanha, França, Ucrânia capacidade de países estrangeiros (como a Espanha, França, ou mesmo China Senegal, o que implica uma pressão e uma depenBrasil, ou mesmo a China) para produzir recursos alimentares, dência desses ecossistemas. “Portugal é, por esses motivos, o pior de modo a satisfazer a procura dos portugueses, sendo as capaís de 15 países do Mediterrâneo no que diz respeito à Pegada tegorias mais dependentes as de “pão e cereais” (em que se Alimentar”, alerta Sara Moreno Pires. importa quase 90 por cento dos hectares globais necessários à Publicado recentemente na reconhecida revista científica insua produção), “açúcar, mel, doces, chocolate, etc.” (com um imternacional Science of the Total Environment, o estudo intitulado portação na ordem dos 80 por cento) ou “gorduras alimentares” “Transição alimentar sustentável em Portugal: uma avaliação da (com cerca de 73 por cento). pegada das escolhas alimentares e das lacunas nas políticas de Para além da esperada relação comercial com Países Europeus, alimentação nacionais e locais”, assinado por investigadores da 12
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ção agroalimentar, promovida pelo município de Castelo Branco em parceria com o CATAA – Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar. O município de Vila Nova de Gaia destaca-se por inúmeras ações importantes, desde a divulgação de infografias de sustentabilidade alimentar na plataforma de educação a todos os encarregados de educação, a ações de avaliação do desperdício alimentar nas escolas ou cadernos de encargos para o fornecimento de refeições escolares promotoras da sustentabilidade alimentar. Este município é ainda signatário do Pacto de Milão sobre Política de Alimentação Urbana, um o estudo aponta uma dependência de países como importante compromisso político assumido por muitos autarcas do mundo inUruguai (na carne), África Ocidental e Senegal (no teiro em 2015, para o desenvolvimento de sistemas alimentares baseados nos peixe), EUA (no leite e produtos lácteos), Argentina, princípios da sustentabilidade e da justiça social. Canadá e Brasil (nas gorduras alimentares ou frutos), Das principais fragilidades identificadas pelos investigadores, a falta de ou China (nos frutos e nos vegetais). recursos humanos adequados e com conhecimento especializado para trabalharem estas temáticas (com grupos multidisciplinares de profissionais Políticas locais imprescindíveis qualificados, de nutricionistas a engenheiros florestais e agrícolas) ou de estruturas municipais para a promoção integrada de uma política de ali“Urge mudar hábitos alimentares e ter tolerância mentação, são alguns dos fatores mais críticos. Destacam-se ainda o frágil zero quanto ao desperdício”, sublinha Sara Moreno suporte a circuitos agroalimentares curtos, que aproximem os produtoPires garantindo que “o papel das políticas públicas é res dos consumidores e a produção alimentar periurbana às cidades; a igualmente crítico para promover sistemas alimentares falta de regulamentação que promova compras públicas sustentáveis e mais sustentáveis, desde a produção agrícola, ao proa redução do desperdício alimentar; a ainda frágil colaboração entre as cessamento, à distribuição, ao consumo ou ao reaproautarquias e diferentes setores (produtores, escolas profissionais, terveitamento dos alimentos, e para envolver todos nesta ceiro setor, empresas), bem como a falta de um compromisso político mudança”. forte orientado para políticas alimentares locais. A falta de estratégias Dada a relevância de se estruturar e apoiar a governaalimentares municipais ou de políticas integradas dedicadas à alimentação das cidades em torno de sistemas alimentares mais ção saudável e sustentável é disso um exemplo. sustentáveis, por estas desempenharem um papel fundamental na promoção de padrões alimentares resilientes e O estudo mostra que é necessário e urgente investir em mais ineconomicamente prósperos, pela sua proximidade e interaformação (que identifique e avalie os impactos das iniciativas locais), ção com diversos atores, este estudo identifica um conjunto mais recursos humanos, bem como na capacidade dos governos lode pontos fortes e fracos nas políticas de alimentação em cais para promoverem sistemas alimentares equitativos, resilientes e seis cidades portuguesas: Almada, Bragança, Castelo Branco, sustentáveis. A coordenação entre atores e políticas, sobretudo a níGuimarães, Lagoa e Vila Nova de Gaia. vel intermunicipal, ou mesmo nacional (nomeadamente com o ConComo importantes contributos dos municípios, o estudo selho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional) é um passo destaca a sensibilização da população para a Pegada Ecológica necessário, bem como a sensibilização de todos os intervenientes da alimentação através de Calculadoras Municipais da Pegada na cadeia alimentar (da produção, ao processamento, distribuição, Ecológica disponíveis nos websites destas Câmaras Municipais, consumo e resíduos) para a mudança de comportamentos, de fora promoção de hortas urbanas, hortas sociais e hortas pedagóma permitir um olhar renovado sobre como os sistemas alimentagicas, ou iniciativas inovadoras como o Banco de Terra em Guires se podem tornar mais sustentáveis em Portugal. marães, através da sua Incubadora de Base Rural, ou a investigawww.gazetarural.com
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Depois de ter apoiado o canal Horeca
Cabriz lança movimento de apoio à restauração nas redes sociais Num momento particularmente difícil para o setor, a marca líder de vinhos da região do Dão desafia todas as marcas a sensibilizar e mobilizar a comunidade para ajudar os restaurantes
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epois de ter apoiado o canal Horeca com a oferta de milhares de garrafas de vinho Cabriz, na primeira vaga da pandemia, a marca vai agora liderar um movimento solidário de apoio à restauração, numa altura em que este setor volta a passar por dificuldades extremas. Recorrendo às suas redes sociais, e numa altura de fortes restrições à circulação de pessoas, a marca Cabriz pretende ampliar a voz dos estabelecimentos de restauração que continuam a laborar, procurando assim promover junto de mais portugueses os serviços oferecidos pelos referidos espaços. Direcionada para restaurantes, público em geral, parceiros da marca do Dão e outras marcas do setor dos vinhos, o movimento procura alavancar a exposição e alcance dos restaurantes nas redes sociais desta marca de vinhos, que conta com milhares de seguidores, bem como a divulgação de serviços como o take-away, apresentação de menus do dia ou apresentação de pratos especiais, entre muitos outros. Para isso, os responsáveis pelas redes sociais dos restaurantes aderentes só terão de identificar CABRIZ (@cabrizwines) nas suas publicações. Estas serão posteriormente republicadas nas redes sociais da marca Cabriz (Facebook e Instagram). Esta é uma ação transversal a todos os espaços de restauração de Portugal continental e ilhas. O mesmo pode ser feito pelos consumidores a quem a marca convida a partilhar o Movimento “Eu Apoio a Restauração” e a identificar os restaurantes que entenderem de forma a dar voz, espaço e visibilidade a estes espaços. E que enquanto usufruem de uma refeição, de um serviço de take-away ou drive in podem 14
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dar conta de como é seguro ir a um restaurante e, recorrendo ao mesmo procedimento, taggar @CABRIZWINES, irão ver as suas publicações repostadas. “Estamos a lançar esta campanha de forma genuína e gratuita, apoiando um setor que é fulcral para nós e que durante décadas ajudou a fazer de Cabriz a marca que é hoje”, refere a direção de marketing do produtor, sediado em Carregal do Sal, acrescentando que “esta é uma forma de retribuir todo o apoio que nos foi dado, ajudando a que as pessoas continuem a frequentar os restaurantes, mas cumprindo com todas as regras que estão em vigor neste período de crise pandémica”. A marca vai ainda desafiar outros produtores do setor dos vinhos em Portugal a juntarem-se ao movimento, de forma a que seja possível criar uma cadeia solidária de larga escala e que todos juntos ajudem a sensibilizar a população e os governantes que é preciso continuar a frequentar os restaurantes, garantindo assim a manutenção de empregos e minimizando os problemas económicos que o setor já atravessa.
Edição Limitada conhecida em evento online
Boas Quintas lança Fonte do Ouro DOC Dão Nobre branco de 2018 A Sociedade Agrícola Boas Quintas, sedeada em Mortágua, vai lançar uma edição limitada e numerada do mais recente Nobre da Boas Quintas, o Fonte do Ouro DOC Dão NOBRE branco, colheita de 2018. O lançamento terá lugar no próximo dia 18 de Novembro, pelas 18 horas, num evento online, - a decorrer na página www.daonobre.boasquintas.com – e contará com a fotógrafa e escritora criativa Isabel Saldanha, com o músico Rui Veloso e com o enólogo e sócio-gerente da Boas Quintas, Nuno Cancela de Abreu.
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uma prova informal, será possível reservar a sua garrafa numerada quem sabe esperar, tudo vem a tempo”, já dizia Clément desta edição limitada e recebê-la em casa. A página ficará disponíMarot. vel online para visualização e reserva, durante 48 horas. A marca Fonte do Ouro traz ao mercado vinhos equili“Obra-prima, é como classifico esta Edição Limitada, que presta homebrados, elegantes e complexos, com grande potencial de nagem à nobreza da região do Dão. Constitui um verdadeiro tributo à casguarda, que se tornaram exemplares singulares da região ta rainha, o Encruzado, que se destaca no meio das demais, realçando as do Dão. características únicas do Arinto e Cerceal Branco. O mosto fermentou e, A Boas Quintas nasceu em 1991, na reconhecida região já transformado em vinho, estagiou durante seis meses em barricas nodo Dão. Tudo teve início quando Nuno Cancela de Abreu, vas de carvalho francês. As suas características primam pela elegância representante da quarta geração de uma família com tradidos aromas de frutos brancos, pela mineralidade e pelo amanteigado e ção agrícola e vitícola superior a 130 anos, tomou a decisão estrutura cedida pela madeira, numa complexidade rica, prolongada, de dedicar toda a sua experiência e todo o seu conhecimenmemorável”, refere o enólogo Nuno Cancela de Abreu, um dos resto em viticultura e enologia, ao serviço de um projeto próponsáveis pela recuperação da casta Arinto. prio que lhe permitisse criar vinhos de alta qualidade, carác“Queremos partilhar esta criação com os nossos, mas queremos ter e personalidade. fazê-lo de forma segura, alinhada com os nossos valores”, refere a Em 2010, a Boas Quintas alargou a sua área de atuação a empresa acerca do formato adotado para o lançamento deste Dão outras regiões, afirmando-se, a partir desta data, como um Nobre. projeto multirregional com um portefólio de vinhos abrangenA Boas Quintas obteve, pela segunda vez, a distinção Nobre no do as regiões do Dão, Bucelas, Península de Setúbal, Alentejo, Fonte do Ouro DOC Dão branco, na colheita de 2018, Edição LimiPorto e Douro, evidenciando uma forte vocação para a exportada, tendo já em 2015 ganho esse reconhecimento. tação. Esta designação de excelência é apenas atribuída aos vinhos do Em 2016, Nuno Cancela de Abreu foi apontado pela Visão Dão que obtenham um mínimo de 90 pontos, em 100 possíveis, como um dos enólogos mais competentes de Portugal e a Boas atribuídos pela câmara de provadores da Comissão Vitivinícola Quintas distinguida com o prémio “Empresa do Ano” pela Revista Regional do Dão, num processo de certificação com regras esde Vinhos. tritas que visam garantir a excecionalidade destes vinhos. “Para 16
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No concelho de Vidigueira
Centro Interpretativo do Vinho de Talha abriu ao público em Vila de Frades O Centro Interpretativo do Vinho de Talha (CIVT) já abriu ao público em Vila de Frades, concelho de Vidigueira, para preservar o património associado à tradição milenar de saber-fazer e para promover o produto.
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do património imaterial associado ao saber-fazer vinho objetivo do centro é preservar e valorizar o saber-fazer vinho de talha. “Surgiu da necessidade de preservar” o “ande talha para dar continuidade a esta tradição milenar”, que “é cestral” saber-fazer vinho de talha, que, “norteado pela uma atividade importante para a economia do concelho”, afirmou Rui Rasimplicidade” dos recursos técnicos usados, manteve-se poso, presidente da Câmara de Vidigueira, a promotora do projeto. “vivo” desde a ocupação do território pelos romanos até Desta forma, frisou, o CIVT, que implicou um investimento de 600 mil à atualidade. euros financiado por fundos comunitários e verbas do município, será Instalado num edifício que o município construiu de raiz “um promotor” do vinho de talha, do património e do tecido económico no centro de Vila de Frades, que se assume como “capital associados à tradição, como os produtores e as adegas, e do próprio do vinho de talha”, o CIVT pretende transmitir aos visitanconcelho de Vidigueira. tes “as memórias, vivências e experiências relacionadas” Através do CIVT, os visitantes ficarão com um conhecimento geral com o produto e “com as gentes que fizeram chegar a tradisobre a tradição de fazer vinho de talha, uma prática de vinificação ção aos dias de hoje”. típica do Alentejo, que foi criada há mais de 2.000 anos pelos romaDurante dois milénios, foi possível manter a tradição de nos e que o município quer candidatar a Património da Humanidade, saber-fazer vinho de talha, que “atesta um passado vivo” e explicou o autarca. está “presente à mesa”, ligado ao cante alentejano, aos petisSegundo a Comissão Vitivinícola Regional do Alentejo (CVRA), em cos e ao convívio, “perpetuando uma identidade que continua Portugal, “o Alentejo tem sido o grande guardião” do vinho de talha enraizada”. O “discurso expositivo” do CIVT é composto por e tem “sabido preservar” esta prática de vinificação em grandes vaquatro áreas, nomeadamente o Território, a História Milenar, silhas de barro, conhecidas como talhas, que foi passada de geração a Cultura da Vinha, o Processo do Vinho na Adega e a Taberna. em geração, “de forma quase imutável”. Através das quatro áreas, foi criada uma narrativa cronolóNão há apenas uma forma de fazer vinho em talhas, já que a progica e sequencial, que conta a história do vinho de talha, dos dução varia ligeiramente consoante a tradição local, mas, segundo tempos dos romanos à atualidade, e percorre o ciclo produtivo, a forma mais clássica, que “pouco mudou em mais de 2.000 anos”, começando pela cultura da vinha no campo, passando pela proas uvas esmagadas são colocadas dentro de talhas e a fermentadução nas talhas nas adegas e terminando numa taberna, onde ção ocorre espontaneamente. será possível provar aquele “néctar dos deuses”, explicou Rui RaDe acordo com a Câmara de Vidigueira, o CIVT é um espaço poso. de interpretação, difusão científica e tecnológica e divulgação 18
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Do espólio do CIVT, o autarca destacou um conjunto de grainhas fossilizadas, que foram encontradas nas ruínas romanas de São Cucufate, situadas no concelho de Vidigueira, e várias talhas. Segundo o município, para aceder à narrativa é usada tecnologia de realidade aumentada, que cria um “layer” digital de conteúdos acessíveis através de ‘tablets’ disponíveis ao longo do percurso, e uma voz-off, acompanhada das animações que surgem sobre as ilustrações, conta a história e fornece informações aos visitantes. Tal como as qualidades de um vinho, “o centro despertará sentidos”, já que o visitante será “convidado a descobrir cheiros e aromas, os sons da vinha, as paisagens do concelho de Vidigueira, os provérbios e o cante, que, em conjunto, formam a alma do vinho de talha”. O CIVT foi apresentado aos produtores de vinho do concelho e abriu ao público no Dia de São Martinho, e funciona de terça-feira a domingo, fechando à segunda-feira e em alguns feriados. O concelho de Vidigueira é conhecido pela produção artesanal de vinho de talha, que é feita sobretudo na freguesia de Vila de Frades. Por isso, a Câmara de Vidigueira lidera o processo, que envolve outros municípios e entidades, para candidatura da produção artesanal de vinho de talha a Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). www.gazetarural.com
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O último testemunho desta vinha perdida
Quinta dos Carvalhais Parcela 45 é “o melhor Alfrocheiro de sempre” e “um vinho irrepetível” É o último testemunho de uma vinha que se perdeu para sempre nos incêndios de 2017 e o melhor Alfrocheiro já produzido na Quinta dos Carvalhais. Falamos de Parcela 45, uma edição muito especial e limitada de um vinho irrepetível, de grande qualidade.
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15 Outubro de 2017 um dos mais devastadores incêndios de que há memória chegou a Mangualde. Implacável, devorou campos, florestas, casas, sonhos, vidas... A Quinta dos Carvalhais não foi poupada e, em poucos minutos, hectares de vinha foram reduzidos a cinzas. Foi assim na parcela 45. Ali, as uvas tinham sido apanhadas dias antes, apressadas por um Verão quente e seco, e foi desta derradeira colheita que nasceu Quinta dos Carvalhais Parcela 45 Tinto 2017. Irrepetível por ser o último testemunho desta vinha perdida para sempre, Parcela 45 revelou-se também o melhor Alfrocheiro já produzido em Carvalhais. “Já nasceu especial. É um Alfrocheiro que vem da parcela das colmeias, a 45, para a qual sempre olhámos como abelhas à volta de flores. Foi vindimado no momento perfeito de equilíbrio entre fruta, frescura e estrutura”, refere Beatriz Cabral de Almeida. “Resta-nos a memória de como a natureza funcionou tão bem e um vinho como nunca se tinha provado”, conclui a enóloga que lhe deu vida, num testemunho carregado de emoção e que sublinha este tinto como “a melhor homenagem que poderíamos fazer àqueles que sofreram com tamanha catástrofe naquele que foi para muitos o pior dia das suas vidas”. Produzido em exclusivo com Alfrocheiro, Quinta dos Carvalhais Parcela 45 Tinto 2017 reúne o melhor desta casta antiga e de enorme potencial no Dão, que está na origem de aromas muito frutados e sabores delicados, com taninos cheios, mas macios e em perfeito equilíbrio com a acidez. Um vinho suave, que termina longo, harmonioso e gastronómico, num convite à mesa. Quinta dos Carvalhais Parcela 45 Tinto 2017 pode ser guardado por um longo período – entre 10 e 15 anos. Nessa altura, as vinhas entretanto plantadas na mesma parcela darão novo fruto, mas o vinho nunca será este mesmo tinto elegante, envolvente e equilibrado que chega agora ao mercado, numa edição limitada disponível em garrafeiras, lojas da especialidade e restaurantes de topo.
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Liderado pela Binaural Nodar, da região Dão Lafões
Projeto Rede Tramontana III vence Grande Prémio Europa Nostra O projeto Rede Tramontana III, liderado pela Associação Cultural Binaural Nodar, da região Dão Lafões, é um dos distinguidos com o Grande Prémio Europeu do Património Cultural/Europa Nostra 2020.
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natureza transfronteiriça e cooperativa do projeto Rede lém da Rede Tramontana III, que junta organizações de Portugal, EsTramontana III é um forte exemplo da importância da panha, França, Itália e Polónia, o Grande Prémio Europeu do Patripesquisa como motor para equipar essas comunidades mónio Cultural/Europa Nostra 2020 distinguiu também a reabilitação da com as ferramentas necessárias para preservar e celeBasílica de Santa Maria di Collemaggio, em Aquila, Itália, e a exposição brar o seu património”, lê-se no comunicado. “Auschwitz. Não há muito tempo. Não muito longe”, um projeto polacoO coordenador da Binaural Nodar, Luís Costa, por seu -espanhol que assinalou o 75.º aniversário da libertação do maior campo lado, afirmou que o Prémio os ajudou “a perceber que de concentração nazi. As escolhas foram feitas entre as 21 “realizações as pequenas organizações que se dedicam ao património exemplares”, de 15 países europeus, que em Maio receberam o Prémio cultural rural, e que trabalham em colaboração à escala Europa Nostra. europeia, podem produzir resultados relevantes e de eleO Prémio Escolha do Público foi para o projeto de educação e sensivado impacto”. Em 2018, este projeto foi distinguido pela bilização “Ambulância para os Monumentos”, da Roménia, que salvou Comissão Europeia como “Caso de Sucesso”, no contexto centenas de edifícios classificados do país, através de uma rede de ordo Ano Europeu do Património Cultural. ganizações ativas na área do património. Para a Comissária Europeia para a Inovação, Investigação, Nesta votação ‘online’ participaram “de mais de 12.000 cidadãos de Cultura, Educação e Juventude, a búlgara Mariya Gabriel, toda a Europa”, segundo comunicado hoje divulgado pelo Centro Na“os vencedores de 2020 dos Prémios Europeus do Patrimócional de Cultura, que em Portugal representa a organização Europa nio Cultural/Prémios Europa Nostra representam o que a Nostra. Europa defende: criatividade, resiliência, inovação, solidarieO projeto Rede Tramontana III, apoiado pelo programa Europa dade, talento e dedicação”. “Isso deixa-me orgulhosa - como Criativa Cultura, em 2017, tem por objetivo a preservação de arquiComissária Europeia e como cidadã europeia. Agradeço sincevos da memória de zonas europeias de montanha, de caráter rural, ramente a cada um deles por demonstrar, uma vez mais, que e tinha sido distinguido na categoria Investigação. o património cultural partilhado da Europa não faz só parte do Em Maio, quando venceu o Prémio Europa Nostra, ficando cannosso passado, mas é também um valioso recurso para enfrendidata ao Grande Prémio, a associação Binaural, que lidera o projetar os desafios do presente e garantir um futuro melhor para to Rede Tramontana III, disse à agência Lusa que a distinção vinha todos. Com o seu trabalho, os vencedores do prémio ilustram o “dar força” ao trabalho de permanência dos vários parceiros em imenso potencial do património cultural para a recuperação soterritórios rurais. cioeconómica da Europa após a pandemia”, disse Mariya Gabriel. Sobre este projeto a Europa Nostra realçou que “as comunidades A cerimónia de divulgação do Grande Prémio Europeu do Parurais montanhosas em toda a Europa têm um património cultutrimónio Cultural/Europa Nostra 2020 realizou-se num modelo ral - tangível e intangível - extremamente rico e diversificado”. “A 22
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Na categoria Educação, Formação e Sensibilização foram distinguidos seis virtual, o que aconteceu pela primeira vez, deviprojetos: a digitalização e disponibilização ‘online’ do Arquivo de Arolsen, na do às medidas de proteção contra a covid-19. Este Alemanha, uma exposição sobre “A vida Secreta do Palácio Gödölö”, antiga encontro virtual juntou profissionais, voluntários e residência régia, na Hungria, e a Uccu - Roma Informal Educational Founda“apoiantes do património de toda a Europa”, a dirition, também na Hungria, que visa a integração da população cigana, em gentes europeus. particular os mais jovens, capacitando-os a construir um movimento de diáPara o presidente executivo da Europa Nostra, Herlogo e troca, num projeto intercultural, diante da crescente desconfiança e mann Parzinger, esta cerimónia virtual “provou que polarização entre as sociedades, como se lê no seu sítio na Internet. a excelência, o compromisso e a perseverança não Nesta mesma categoria foram ainda distinguidos a exposição “Auschwitz. conhecem limites no mundo do património”. “É exataNot long ago. Not far away”, no Museu da Herança Judaica, em Auschwitz, mente isso que os 21 premiados [com o Prémio Europa na Polónia, um projeto hispano-polaco, já mostrado em Madrid e em Nova Nostra anunciados em Maio último] representam. São Iorque, o projeto checo “Cross-border Collaborattion for European Clashistórias de excecionais habilidades e trabalho em equisical Music” e ainda o projeto “A Ambulância”, liderado pela Associação pa, dedicação incansável e ação ousada”. Monumentum, para a intervenção de urgência em património edificado Em Maio, os Prémios Europa Nostra, além dos vencedegradado na Transilvânia, na Roménia. dores do Grande Prémio, contemplaram, na categoria Foram também contemplados projetos de entidades sediadas em Conservação, o projeto sobre os epitáfios artísticos da países europeus que não participam no programa Europa Criativa, na igreja da Universidade de Leipzig, na Alemanha, os jardins área da Conservação: a Fundação Manor Farm de Bois de Chêne e a e o pavilhão do palácio do pintor Rubens, em Antuérpia, na biblioteca de Genebra Société de Lecture, ambas na Suíça, e o projeBélgica, o Arsenal de Hvars, na Croácia, e os vinhedos e as to Safeguarding Archaeological Assets of Turkey, que visa aumentar o respetivas caves em Burgos, Espanha. conhecimento, a capacidade e a conscientização sobre a proteção dos Na categoria Conservação foram também distinguidos a bens arqueológicos do país. LocHal, Biblioteca Pública de Tilburgo, que resultou da renovação de uma antiga estação ferroviária, nos Países Baixos, o Museu de Belas Artes de Budapeste, na Hungria, a Basílica de Santa Maria de Collemaggio, em Aquila, na região de Abruzos, em Itália, e a ponte de ferro de Shropshire, no Reino Unido. Na categoria Serviço Dedicado ao Património foi distinguido o curador Don Duco, do Museu de Cachimbos, de Amesterdão, autor de vários ensaios sobre a história do fumo. www.gazetarural.com
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Sobre pecuária extensiva destaca pontos de união
Webinar luso-espanhol conclui que “Extensivo” deve ser marca conjunta de qualidade Com mais de 600 inscritos dos dois lados da fronteira, com perguntas pertinentes e apresentações esclarecedoras, o webinar luso-espanhol sobre “A Pecuária Extensiva face aos novos desafios da PAC” atingiu os objetivos propostos pelos organizadores e revelou a importância do trabalho conjunto.
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português. Foi por essa razão destacada a necessidade omo conclusões deste seminário sobressaíram a relevância da pede reforçar as organizações de produtores, com uma pacuária extensiva como setor produtivo gerador de riqueza, o seu lavra à administração pública para a criação de legislação inquestionável contributo para o combate à desertificação do interior, adequada, com redução da carga burocrática e reforço de a importância das raças autóctones e dos produtos de qualidade que apoios específicos. originam, a especificidade do sistema agro-silvo-pastoril do montado/ A ACOS - Associação de Agricultores do Sul, a União dos dehesa a nível ibérico, com características únicas na Europa. Agrupamentos de Defesa Sanitária do Alentejo, Federação Tendo em conta a relevância do que une os dois lados da fronteira, Andaluza de Agrupamentos de Defesa Sanitária Ganadeira foi manifestada a necessidade da sua defesa e valorização, posição re(FADSG) e Cooperativas Agroalimentares de Espanha realizaforçada pelos ministros da agricultura de Portugal e de Espanha que ram este webinar em substituição de um Congresso sobre a relevaram estar a trabalhar em conjunto na resolução de questões temática programado para a mesma data em Beja. comuns, designadamente na definição dos planos estratégicos da PAC 21-27, assim como em relação ao período de transição como forma Portugal quer fechar acordo final sobre nova PAC de minimizar desequilíbrios. Entre as conclusões do encontro, realizado via plataforma Zoom, A ministra da Agricultura participou na sessão de encerraé de destacar ainda a defesa de uma marca “Extensivo” como formento deste webinar e adiantou que Portugal quer fechar o ma de diferenciação e valorização conjunta dos produtos e serviços acordo final sobre a nova Política Agrícola Comum (PAC) para o provenientes de um modo de produção amigo do ambiente, geraperíodo 2023-2027 durante a presidência portuguesa do Condor de dinâmicas de povoamento de zonas rurais do interior, que selho da União Europeia (UE). reduz a carga combustível e de risco de incêndio, que promove o Maria do Céu Antunes referiu que Portugal continua “a trabaaumento de matéria orgânica e de biodiversidade, com benefícios lhar empenhadamente” para, durante a presidência portuguesa, económicos, sociais e de coesão territorial. “poder dar sequência aos compromissos que assumiu” no âmbiUm dado constatado com apreensão foi o reduzido nível de to da nova PAC, “nomeadamente na relação direta entre o Parlaorganização dos produtores pecuários, designadamente do lado 24
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acompanhar também os efeitos desta pandemia, porque estávamos numa mento, o Conselho da UE e a Comissão Europeia”. O trajetória de crescimento ímpar e fomos todos surpreendidos pelos efeitos objetivo é chegar-se “rapidamente” ao “acordo final” deste vírus [da covid-19] que não conhecíamos e que ainda não conheceda nova PAC para haver “os regulamentos tão importanmos na totalidade”, afirmou. tes para que cada Estado-membro possa definir a sua Neste sentido, a ministra frisou que a PAC também tem como objetivo política [agrícola] e colocá-la ao serviço dos seus cidacriar instrumentos que permitam ao setor agrícola “ganhar resiliência”. E, dãos”, frisou. atualmente, “precisamos de facto de estimular a resiliência da produção, O novo plano estratégico da PAC “está a ser preparado da transformação, para também podermos continuar a fazer investimenem todos os estados-membros”, vai ser discutido no Partos que se consolidem na autonomia estratégica que esperamos para lamento Europeu, Conselho da UE e Comissão Europeia e cada um dos Estados-membros”, frisou a governante, acrescentando “entrará em vigor em 2023”, disse Maria do Céu Antunes. que “estamos a fazer o nosso papel, onde o Estado se compromete, Segundo a ministra, Portugal e Espanha estão a traao lado dos seus investidores, na definição e na implementação das balhar aos níveis técnico e político para discutirem o que melhores estratégias para podermos todos pensar que, no meio desta estão a propor aos agricultores de cada país “no domínio crise que vivemos, que tanto nos assustou e continua a assustar, tem do próximo plano estratégico da PAC” para que “o efeito de que haver uma luz que nos leva a ter a esperança num futuro onde a fronteira não se verifique” e os dois países possam “ter conagricultura tem um papel importante”, frisou. dições de igualdade”, que lhes permitam “também ser mais A ministra elogiou os agricultores portugueses na resposta à cocompetitivos à escala global”. vid-19, frisando que “foram ímpares”, porque, “durante todo este Maria do Céu Antunes disse que a agricultura portuguesa período” de pandemia, “com todos os receios de estarem na linha estava numa trajetória de crescimento “impar”, mas foi surda frente na produção de alimentos e na distribuição, nada faltou preendida pelos efeitos da pandemia de covid-19, que teve e nas nossas mesas, nem em quantidade, nem em qualidade”. vai continuar a ter consequências “inevitáveis” no setor. “QueNota: O seminário pode ser visualizado na íntegra no link: htremos que a agricultura seja uma parte ativa para podermos tps://congresso-pecuaria-extensiva.pt/ todos aspirar a um futuro melhor. É por isso que precisamos de www.gazetarural.com
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Na cerimónia de à criação da Área Integrada de Gestão de Paisagem (AGIP) de Alvares
Ministro do Ambiente diz que o interior não pode ser um território abandonado O ministro do Ambiente defendeu que o interior “não pode, em situação alguma”, ser um território abandonado. Importa, na sua opinião, designadamente, ter em conta “os rendimentos dos serviços dos ecossistemas” proporcionados pelos chamados territórios de baixa densidade, mesmo quando é a sua população é diminuta. João Pedro Matos Fernandes realçou a importância do ordenamento florestal nestas regiões de Portugal e vincou, por exemplo, que o Ministério do Ambiente e da Ação Climática “deixou de apoiar plantações” cujas candidaturas “não tenham incluída a gestão”.
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ministro do Ambiente intervinha na sede dos Bombeiros Voluntários de Alvares, concelho de Góis, na cerimónia de assinatura de um protocolo relativo à criação da Área Integrada de Gestão de Paisagem (AGIP) de Alvares, no âmbito do Programa de Transformação da Paisagem. “Não pode ser álibi para ninguém dizer que 98% da floresta portuguesa é de privados”, disse, realçando que “o papel das autarquias é absolutamente fundamental”, tal como o de outras entidades públicas e privadas, para inverter o abandono das áreas florestais e promover o desenvolvimento do interior. Na sessão, intervieram igualmente, entre outros, a presidente da Câmara Municipal de Góis, Lurdes Castanheira, José Miguel Cardoso Pereira, do Instituto Superior de Agronomia (ISA) de Lisboa, e João Baeta Henriques, do Núcleo Fundador da Zona de Intervenção Florestal (ZIF) de Ribeira do Sinhel, naquela freguesia. Freguesia de Alvares acolhe Área Integrada de Gestão de Paisagem A Área Integrada de Gestão de Paisagem (AIGP) vai ser criada na Freguesia de Alvares, no concelho de Góis. Com a assinatura do protoloco entre os parceiros envolvidos, - que contou com a presença do ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes; o secretário de Estado das Florestas, João Paulo Catarino; o secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel, e dirigentes de organismos centrais e regionais do Estado, - vai ter início o processo de criação da AIGP Alvares. Integrada no Programa de Transformação de Paisagem, a AIGP 26
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Alvares tem como principais objetivos a efectiva transformação da paisagem de Alvares com valorização, gestão e a defesa dos espaços rurais da freguesia e do seu património florestal, paisagístico e ambiental, bem como a segurança das suas populações e o seu desenvolvimento económico e social. A intervenção a realizar irá enquadrar os três pilares da sustentabilidade - ambiental, económico e social - numa dinâmica que, partindo dos espaços rurais que dominam a paisagem, envolve as pessoas e o desenvolvimento das comunidades locais. Simultaneamente, promoverá o ordenamento da paisagem, a implementação de medidas de proteção de pessoas e bens e intensificação da gestão florestal. Luís Veiga Martins, secretário geral da CELPA, afirmou “este é um bom exemplo de como todos os parceiros e agentes económicos acrescentam valor, numa experiência que pode e deve ser alargada a outras regiões do País”, acrescentando que “a floresta de produção deve estar a par da floresta de conservação, sendo ambas essenciais para a sustentabilidade e para transformação da paisagem”. O mesmo responsável adianta que “é fundamental a coexistência de uma função produtiva, sob o risco de se perder a harmonia e o equilíbrio. Sublinhe-se ainda o importante contributo da floresta de produção para o roteiro da descarbonização, uma vez que na floresta de produção a taxa de fixação de Co2 é bastante superior, contribuindo, desta forma, para o alcance das metas desejadas”.
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Considerado o maior da Europa e terá cerca de 500 anos
Guarda candidata
castanheiro de Guilhafonso
a árvore do ano 2021
O castanheiro gigante de Guilhafonso, na Guarda, considerado o maior da Europa, classificado como árvore de interesse público pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, é candidato a árvore do ano 2021.
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vereadora Cecília Amaro, responsável pelo Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal da Guarda, disse à agência Lusa que o castanheiro está proposto “para o concurso nacional `Árvore do ano 2021`, no equipa do município o corte mecânico de infestantes, qual será votada a árvore mais interessante” que “irá representar Portugal bem como a aplicação de calcário dolomítico e aplicano concurso europeu `Tree of The Year 2021`”. ção de estrume bem decomposto com a finalidade de O exemplar, que se localiza junto da aldeia de Guilhafonso, na área da elevar o pH do solo e melhorar os níveis de fertilidade”, freguesia de Pera do Moço, no concelho da Guarda, tem “reconhecido lembra. “Atualmente, o estado geral e o vigor do castavalor histórico, paisagístico, social e ambiental”, aponta. nheiro de Guilhafonso melhoraram e são monitorizados No mandato autárquico anterior, devido ao declínio que o castanheiro com regularidade por parte dos técnicos da Câmara Muapresentava, “a Câmara Municipal da Guarda e os seus técnicos propunicipal da Guarda”, remata a vereadora. seram ao executivo municipal a realização de uma avaliação fitossanitáO castanheiro de Guilhafonso, com uma idade estimada ria e de segurança”. em 500 anos, tem 18,5 metros de altura, 8,5 metros de O executivo encomendou um estudo ao professor Luís Martins, da perímetro à altura do peito e 26 metros de diâmetro da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e à sua equipa, que recopa. velou que o declínio do castanheiro se devia “essencialmente ao agraO gigantesco exemplar, situado próximo da estrada que vamento dos designados fatores de predisposição (idade, dimensão liga as cidades da Guarda e de Pinhel, está classificado como da árvore, períodos de seca e carências nutricionais), por agressões árvore de interesse público desde 1971. É propriedade da episódicas de origem natural (queda de um raio) e por ação do hoCâmara Municipal da Guarda, que o adquiriu há mais de uma mem (compactação do solo)”, segundo a autarca. década, juntamente com o terreno, com o objetivo de asseNo seguimento das recomendações de Luís Martins para “mitigar gurar a sua preservação. os efeitos da compactação causada pelo homem e dos estragos”, a Os habitantes locais garantem que são precisas nove pesautarquia tomou várias medidas. “Uma das medidas mais imporsoas para abraçar o seu tronco. tantes foi impedir o acesso, a circulação e o estacionamento de via“É considerado o maior castanheiro da Europa e produziu, turas automóveis com instalação de uma vedação, por parte do em 1987, meia tonelada de castanha da variedade rebordã”, município”, lembra Cecília Amaro. escreve Mário Cameira Serra no livro “O Castanheiro e a CastaFoi também proposta a intervenção cirúrgica de corte de ramos nha na Tradição e na Cultura” (1990). secos e com excesso de líquenes, incidindo em apenas 20% de toda a copa, que foi efetuada pela equipa e pelos técnicos do setor de jardins da autarquia da Guarda. “Na área de projeção da copa foi ainda efetuado pela mesma 28
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Financiamento do Pacto Ecológico Europeu aprovado
Eurodeputados defendem investimento em atividades sustentáveis O Parlamento Europeu apresentou propostas sobre a melhor forma de financiar a transição para uma economia verde, sustentável e descarbonizada, submetido a votação na sexta-feira.
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uma resolução não vinculativa sobre o Plano de Investimento para uma Europa Sustentável e sobre o financiamento do Pacto Ecológico Europeu, aprovada por 471 votos a favor, 134 votos contra e 83 abstenções, os eurodeputados salientam que um dos objetivos deste plano deve passar por garantir uma transição de atividades económicas não sustentáveis para atividades sustentáveis. Os parlamentares insistem que a transição ecológica deve centrar-se na redução das atuais disparidades entre os Estados-Membros (que poderão vir a agravar-se) e estimular a competitividade, o que se irá traduzir na criação de empregos sustentáveis e de alta qualidade. Princípios de investimento
transição dos Estados-Membros para uma economia circular e com impacto neutro no clima. Os eurodeputados apelam à eliminação progressiva dos investimentos públicos e privados nas atividades económicas poluentes e prejudiciais, sempre que existirem alternativas economicamente viáveis. Simultaneamente, os parlamentares consideram que deve ser respeitado o direito dos Estados-Membros de escolher o seu cabaz energético, destacando ainda que a transição para a neutralidade climática deve preservar condições de concorrência equitativas para as empresas da UE e garantir a sua competitividade, especialmente em casos de concorrência desleal por parte de países terceiros.
Os eurodeputados concordam que os investimentos públicos devem respeitar o princípio de ‘não prejudicar significativamente’, aplicável Financiamento do Plano de Investimento tanto aos objetivos ambientais como aos objetivos sociais, como a repara uma Europa Sustentável dução da disparidade salarial de género. Apenas os programas com maior potencial para cumprir estes obTendo em conta as perspectivas económicas negativas jetivos devem receber investimento público. Como tal, os eurodepudecorrentes da pandemia de COVID‑19, os eurodeputados tados insistem na necessidade de dispor de indicadores de sustentaquestionam se o Plano de Investimento para uma Europa bilidade harmonizados e de uma metodologia para medir o impacto. Sustentável permitirá efetivamente mobilizar um bilião de Para determinar se um investimento cumpre com os requisitos da euros até 2030 e pretendem saber de que forma poderá transição ecológica, devem também ser tidos em conta os critérios o novo Quadro Financeiro Plurianual (QFP) contribuir para estabelecidos pelo Regulamento Taxonomia. Além disso, os planos alcançar os objetivos do referido plano. Os eurodeputados de recuperação nacionais devem estar alinhados com os Planos Namanifestam preocupação com a possibilidade de se vir a vericionais Energia e Clima. ficar um défice de investimento ecológico no final do próximo Os parlamentares congratularam o facto de o Plano de Recupeperíodo do QFP, apelando a que sejam apresentados planos ração da Europa, em resposta à crise da COVID-19, e os planos para colmatar esse défice, tanto através de investimentos púnacionais de recuperação e resiliência terem sido concebidos para blicos, como privados. colocar a UE no caminho da neutralidade climática até 2050, em Concomitantemente, os eurodeputados apelam à Comissão conformidade com a Lei Europeia do Clima. A legislação inclui Europeia para que assegure que o novo QFP não apoie ou inainda objetivos intermédios para 2030, assegurando assim a 30
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vista em atividades que podem ser prejudiciais para o ambiente a longo prazo. Os parlamentares sublinham que os investimentos públicos e privados devem complementar‑se mutuamente e que o investimento do setor privado não deve ser excluído. Os eurodeputados vêem com agrado a decisão do Banco Europeu de Investimento de dedicar 50% das suas operações à ação climática e à sus‑ tentabilidade ambiental a partir de 2025, sugerindo que o BEI adote uma abor‑ dagem ascendente e promova o diálogo entre os setores público e privado, coordenando-se com as várias partes interessadas. Siegfried Mureşan (PPE, RO), relator da Comissão dos Orçamentos, afirmou durante o debate que precedeu o voto de que “precisamos de recursos fi‑ nanceiros apropriados para alcançar os objetivos do Pacto Ecológico Euro‑ peu. Para que estes objetivos se tornem permanentes, precisamos de saber como os financiar nas circunstâncias atuais, trabalhando em conjunto com as empresas e economias europeias, e não contra elas. Para atingir estes objetivos, teremos de mobilizar um bilião de euros nos próximos dez anos. Reconhecemos o papel do orçamento europeu, da coesão, das políticas re‑ gionais e agrícolas e do Fundo para uma Transição Justa. Por fim, conside‑ ramos que os novos Recursos Próprios não são apenas uma futura fonte de receita, mas também uma ferramenta para incentivar a transição verde ao nível europeu”. Por sua vez Paul Tang (S&D, NL), relator da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários, referiu, no mesmo debate que “este relatório mostra-nos que é possível alcançarmos os nossos objetivos climáticos. Estamos a construir uma ponte entre as nossas ambições e a realidade. Para isso, precisamos de quatro pilares: primeiro, todos os gastos da UE têm de se reger pelo princípio de “não prejudicar significativamente”; segundo, as instituições financeiras e monetárias europeias têm de assegurar que os objetivos são financiados; terceiro, o investimento privado em atividades prejudiciais tem de ser progressivamente elimi‑ nado; por fim, o dinheiro público tem de ser gasto de forma sustentá‑ vel. Além de todas estas medidas, precisamos de combater a evasão fiscal por formar a aumentar a receita pública”. www.gazetarural.com
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Meio Rural
Ovinos de raça Churra da Terra Quente A
raça Churra da Terra Quente é uma raça de ovinos autóctone da região da Terra Quente Transmontana e Douro Superior. Caracteriza-se pelo bom instinto maternal e facilidade no parto, pela sua longevidade e pela sua enorme rusticidade, sendo capaz de apresentar bons índices produtivos e reprodutivos mesmo em condições adversas. Esta raça, em tempos não muito longínquos, era explorada na tripla função (lã, leite e carne) e está atualmente orientada para a produção de leite e borrego, sendo a lã um produto com muito pouca valorização, que não paga os custos da tosquia. No início do ano de 2020 o Livro Genealógico contava com 14037 fêmeas, das quais 13117 exploradas em linha pura e 583 machos, num total de 131 criadores. Nos últimos anos tem-se verificado um decréscimo do efetivo, devido à idade avançada dos criadores, ao excesso de burocracia e á falta de interesse dos mais jovens, assim como pelo facto do apoio dado aos criadores já não ser suficientemente atrativo para manter ou iniciar a atividade. Como entidade gestora do Livro Genealógico da raça Churra de Terra Quente, a Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra da Terra (ANCOTEQ) tem a sua sede em Quinta Branca, Larinho, no concelho de Torre de Moncorvo.
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De 7 de Dezembro de 2020 a 6 de Janeiro de 2021
Município de Sátão promove terceira edição do Concurso de Montras de Natal Com o tema “A Família”, a Câmara de Sátão vai promover, de 7 de Dezembro a 6 de Janeiro, a terceira edição do Concurso de Montras de Natal. Apesar de vivermos uma época atípica decorrente da situação pandémica que assola o país e o mundo, o município de Sátão pretende com este Concurso contribuir para a divulgação dos espaços comerciais que queiram participar no mesmo e dar mais ânimo e alegria às ruas do concelho. Este concurso destina-se a todos os comerciantes, com montra visível a partir do espaço público, estando a sua participação sujeita a inscrição prévia até 29 de Novembro, no Gabinete de Atendimento ao Munícipe onde se encontra disponível o Regulamento e através do email concurso.cultura@cm-satao.pt. A votação será efetuada pelo público através do facebook (representando 60% da classificação final) e por avaliação de um júri constituído por três elementos (40% da classificação final). A pontuação final será divulgada no site e na página do facebook do Município de Sátão.
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Lançam às comunidades de Abrantes, Constância e Sardoal
2020 assinala os 75 anos da maior estrada do país
Aljustrel ergueu marco evocativo à N2 para potenciar esta via e rota turística O Município de Aljustrel, consciente da importância que a Estrada Nacional 2 (N2) cada vez mais assume no que diz respeito à atividade turística, mas também enquanto atrativo propício ao desenvolvimento, neste ano em que se assinalam os 75 anos da maior estrada do país, decidiu perpetuar a passagem desta mítica estrada pelo concelho.
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TAGUS reforça apelo à oferta de produtos locais neste Natal O consumo de produtos locais para contribuir para a economia regional, através de dez sugestões de cabazes, são o desafio que a TAGUS e os produtores lançam às comunidades de Abrantes, Constância e Sardoal para a época natalícia que se avizinha. A Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior preparou propostas a partir dos 20 euros com o que de melhor a região produz.
município alentejano ergueu em pedra, que é uma réplica de um dos marcos desta mítica estrada, embora em maior dimensão, precisamente na rotunda que serve umas das entradas à vila de Aljustrel e que é atravessada por esta via. O marco, concebido pelo escultor João inhos, azeites, queijos, enchidos, compotas, mel, Daniel, assinala o quilómetro 619, destacando o nome da localidade a que doces, marmeladas, licores, bolachas e cervejas está associado, tendo ainda a inscrição da frase “Nada nesta paisagem é artesanais são as apostas reforçadas pelo apelo, neste intempestivo, tudo é surpreendente”, da autoria de Paulo Moura, patenano particularmente difícil devido à pandemia, para a esteada no livro “Longe do Mar”, que relata uma viagem de mota pela N2 colha da população passar pelos produtos agroalimentaem busca de histórias, e que diz respeito, precisamente, à passagem res locais para as suas ofertas de Natal, de modo a contrideste escritor e jornalista por este território. buir para o escoamento das produções da região. A N2 atrai cada vez mais turistas ao concelho de Aljustrel, de várias Este ano, os cabazes de produtos locais apresentam prepartes do mundo, e esta é também uma forma de divulgar o município ços entre os 20 e os 40 euros, havendo apenas uma sugesde “lés-a-lés”. Até porque, tendo em vista a estruturação deste “protão um pouco mais dispendiosa. Os preços destes artigos, duto” turístico, a Câmara de Aljustrel integra ainda a rota dedicada a que têm conquistado prémios em concursos nacionais e esta estrada nacional, que é composta por todos os municípios que internacionais, são os mesmos praticados pelos produtores são atravessados por esta via. aos consumidores finais. Há, também, a possibilidade de os Aljustrel dá também, deste modo, o seu contributo para a divulgaclientes comporem os seus próprios cabazes, selecionando ção desta rota e pretende atrair para o seu território cada vez mais os vinhos, azeites, enchidos, doçaria, queijo e cervejas ao seu visitantes, mostrando a sua cultura, a sua gastronomia, o seu patrigosto e à medida da sua carteira. mónio e as vivências do seu povo. O catálogo de cabazes de produtos locais deve ser consulNo município de Aljustrel a N2 permite a ligação aos concelhos tado em www.tagus-ri.pt, onde encontrará as 10 sugestões já de Ferreira do Alentejo e Castro Verde, passando pela Freguesia de com a embalagem pronta para a oferta contemplada. As encoErvidel e pela aldeia do Carregueiro. mendas devem ser feitas pelos contactos da TAGUS, através do telefone 241 106 000 ou pelo email tagus@tagus-ri.pt, ou então, ir diretamente ao espaço Cá da Terra, em Sardoal, de terça-feira a sábado das 10 às 18 horas, ou ao Welcome Center - Turismo de Abrantes, todos os dias das 10 às 19 horas.
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Online desde dia 28 de Outubro
CIM Viseu Dão Lafões lançou site de promoção turística A
Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, dando continuidade à estratégia de consolidação do território enquanto destino turístico de natureza, lançou o site exploraviseudaolafoes.pt. Online desde dia 28 de Outubro, esta nova plataforma digital visa dar a conhecer, de uma forma dinâmica e intuitiva, a região Viseu Dão Lafões, na vertente de Walking & Cycling, podendo inclusive descarregar informação para suportes digitais moveis. Organizado de modo a facilitar o planeamento de atividades, o utilizador pode aceder a informação pormenorizada sobre a oferta regional no âmbito do turismo natureza. Esta plataforma disponibiliza, ainda, informação útil relativa à oferta cultural, gastronómica e hoteleira do território, havendo um espaço dedicado à divulgação de propostas no campo da saúde e bem-estar, facilitando a procura do produto turístico adequado a cada visitante. De acordo com o Secretário Executivo, Nuno Martinho, “A CIM pretende que este espaço online seja um convite aberto a todos para que descubram a região Viseu Dão Lafões. Com este site, pretendemos, alavancar, junto de novos públicos, um produto compósito de turismo de natureza ímpar que alia, entre outros, a ecopista do dão e futura ecopista do Vouga, os percursos pedestres, os centros de BTT e Trail, as Subidas Épicas, afirmando a nossa região enquanto destino preferencial, para os amantes de turismo de natureza”.
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Smart Travel 2020 vai decorrer de 3 a 5 de Dezembro
Bragança recebe festival de conteúdo inteligente A cidade de Bragança vai receber o Smart Travel 2020, o mais importante e mais antigo evento de smart cities e smart tourism em Portugal. Na edição deste ano, devido à pandemia, o evento irá ser online, mas a qualidade mantém-se e espera-se que a plataforma de streaming preparada para o efeito seja interativa e capte o interesse do público.
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Smart Travel 2020 vai ter lugar de 3 a 5 de Dezembro e irá focar-se em alguns tópicos específicos. A nível internacional, as mudanças que a Covid-19 obrigou a implementar, as consequências para as cidades, residentes, visitantes e negócios. “Teremos os casos de estudo do Manifesto Market, com o Martin Barry; a resiliência de Milão, com o Piero Pelizzaro; as “cidades 15 minutos” e o caso de Paris com o Carlos Moreno, entre outros”, refere a organização. As viagens internacionais e os impactos no sector, com o Dimitrios Buhalis; as lições apreendidas com outras ocorrências com a Inga Hlin Palsdottir; o caso de estudo e a estratégia de turismo inteligente da cidade que dá nome a uma das bebidas mais famosas do mundo inteiro, Tequila, com Federico De Arteaga Vidiella; as relações entre o ocidente e a China em tempos delicados, com a Sasha Qian; e os fatores que fazem a diferença na hora de escolher um destino, seja para viver ou visitar, com o Jonathan Reichental, entre muitos outros. A nível nacional, o destaque habitual para os territórios de baixa densidade e ilhas. O Smart Travel, sendo um evento de Bragança, uma cidade de pequena dimensão no interior do país, é também um momento de reflexão para encontrar alternativas e garantir qualidade de vida a quem deseje escolher um novo destino para viver e trabalhar. Finalmente, a cultura, o empreendedorismo e a sustentabilidade, que, em tempos de pandemia, se tornaram também tópicos importantíssimos. Destaque para as presenças da diretora do Museu de Lisboa, Joana Monteiro; um dos membros da banda Anjos, Nelson Rosado; a importância do local/global com o Renato de Castro; a sustentabilidade e promoção dos destinos em vídeos e conteúdos, com o Hugo Marcos, e o fotógrafo Pedro Rego. Este Festival de Inteligência contará com a participação de cidades portuguesas e globais, entre as quais Bragança, Porto, Atenas, Tequila, Paris, Pequim, Vizela, Caldas da Rainha, Milão e muitas outras. Num formato diferente, haverá lugar à apresentação de soluções inovadoras para as cidades e turismo, através de uma parceria estratégica com o NEST/Turismo de Portugal. 36
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Opinião
Alterações Globais: abrUPtas e disrUPtivas - Novos andamentos No pós-guerra, o dito Mundo Ocidental - civilizacionalmente centrado na Europa - desenvolveu-se baseando-se num tripé virtuoso: a paz, a democracia e o capitalismo económico; em sinergia e dependência mútua.
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a algoritmização e a inteligência artificial -, as bases de esta evolução aritmética, mas contínua, verificou-se uma forte indados inteligentes, o crescimento das desigualdades, as dustrialização, o que gerava emprego, um operariado e uma classe redes sociais, a “modernidade líquida”, o populismo, a média crescente, que compravam produtos inovadores à indústria, inerosão do humanismo e muitas outras motrizes, estão a centivando o desenvolvimento científico-tecnológico. Foi assim promoprovocar Alterações Globais, abruptas e disruptivas. vida a qualidade e a qualificação, para além do caminho para igualdade, Mas, entre as múltiplas dimensões em mudança expotrazendo as mulheres para o mercado de trabalho. Para equilibrar menencial, que se entrecruzam e quiçá se emaranham, as lhor estas correlações, foi-se implementando o Estado Social. Alterações Climáticas são absolutamente matriciais! TermiO capitalismo económico, industrial, interdependente com o sistema nantes! financeiro bancário, com energia fóssil acessível, estava igualmente As emissões de dióxido e carbono e outros gases, estão fortemente dependente dos recursos naturais / matérias primas. Dea intensificar o Efeito de Estufa da nossa atmosfera. A tempois da Economia e da Solidariedade, agregava-se então o Ambiente, peratura está a crescer paralelamente à concentração dos terceiro pilar do que seria mais uma utopia(?) nos horizontes humagases com efeito de estufa. As consequências já começam a nistas da Europa: o Desenvolvimento Sustentável. ser bem evidentes, como o degelo - com a elevação do nível Evidentemente, este articulado progressista só chegaria a Portuda água do mar -, a diminuição da produção e concentração gal depois de 74, intensificando-se, já no seu final, após a adesão à de oxigénio no mar, a acidez do mar, a perda de biodiversidaComunidade Económica Europeia. de –uma extinção em massa, como sucedeu com o desapareEntretanto, nos finais dos anos 80, começa a despontar um “outro cimento dos dinossauros -, os fenómenos climáticos extremos, capitalismo”, o capitalismo financeiro. Simplificando, começou-se a os incêndios florestais, a desertificação, os grande impactes na “fazer dinheiro a partir do dinheiro”. Continuando a simplificação, produção agrícola e na saúde humana, o esgotamento dos repara se ser rico – gerar riqueza? - já não se estava dependente da cursos naturais, o crescimento da população mundial - incluindo indústria, dos trabalhadores e dos recursos naturais. uma fração significativa de grandes consumidores -, entre muitos Hoje, já na segunda década do Séc. XXI, a globalização, a nova outros fenómenos, ameaças e impactes, muitos deles que se amgeopolítica- com epicentro na China- e as suas dinâmicas socioeplificam entre si. conómicas, o desenvolvimento tecnológico – com a robotização, 38
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tural, há quase 2 milhões de vírus prontos a “saltar” para A temperatura do Planeta já aumentou 1oC depois da Revolução Ino Homem. dustrial. Quanto mais aumentar a temperatura média, maiores serão os Com ou sem Homem a Natureza vencerá sempre! As impactes catastróficos. A vitória de Joe Biden nos EUA e o seu compromecausas para o aparecimento desta e de outras pandemias timento com o célebre acordo de Paris, pode ser vital para tentar conter que possam emergir no futuro – porventura mais drástia subida da temperatura até aos 1,5 oC. cas para a humanidade - são fortemente coincidentes com Mas a cada um de nós individualmente cabe um papel decisivo. No algumas das principais ameaças ambientais ao Planeta: modo como nos alimentamos – p.e. a produção de carne bovina procomo as alterações climáticas, a perda de habitats e biovoca inúmeros impactes ambientais -, na valorização de produtos amidiversidade, a urbanização e a desflorestação, a agricultura gos do ambiente, no meio de transporte que usamos - é fundamental e pecuária intensiva (incluindo a pecuária de animais selvaa mobilidade sustentável, incluindo o uso de transportes públicos-, gens) ou a própria poluição do ar que facilita a entrada dos na promoção das energias alternativas e da eficiência energética, na vírus nas vias respiratórias. reciclagem dos resíduos, na redução drástica de plásticos, de bens Sem prescindir de índices de desenvolvimento humano materiais e do consumo de água, no usufruto e conservação da nacrescentes, o Homem deve voltar à Natureza – ao equilíbrio tureza, etc. com a Natureza – e à sua natureza (Humanista)! E a Pandemia do Coronavírus? Está a acelerar ou a desacelerar as Alterações Globais? Pausa e Reflexão certamente está a provocar! Pedro Baila Antunes A Terra-Humanista necessitava de um aviso, uma sacudidela forte? Instituto Politécnico de Viseu De facto, na história do Homem, revoluções, guerras e pandemias aceleraram o rumo da história! O Homem-Tecnológico, poderoso e omnisciente, julgava que tinha a Natureza ao seu serviço! O Homem é só mais um animal, que, por exemplo, partilha 50% dos seus genes com uma banana ou 98% com um chimpanzé. Na natureza, a fluir “desequilibrada-equilibradamente” entre os animais selvagens no seu estado nawww.gazetarural.com
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