10 minute read

Livro ‘Viseu à Prova’ apresentado em conferencia internacional

Em Cartagena das Índias, na Colômbia

O livro ‘Viseu à Prova’, uma edição da confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’, com o apoio do Viseu cultura, foi recentemente objeto de uma apresentação na ICOTTS’20 - The 2020 International Conference on Tourism, Technology & Systems, (Conferência Internacional de Turismo, Tecnologia e Sistemas) na Universidade de cartagena, em cartagena das Índias, na colômbia.

Advertisement

O artigo científico foi apresentado com o título “A criação de um diário de experiências gastronómicas ‘Viseu à Prova’: Um estudo de caso. Um trabalho de investigação” levado a cabo por Joana Barros, Cristina Barroco, Suzanne Amaro e

Raquel Balsa. Brevemente este trabalho será, também, publicado numa revista indexada à ScOPUS.

Este “é, sem dúvida, o reconhecimento de um trabalho de investigação acerca da gastronomia da região de Viseu”, afirmou Joana Barros, a autora da obra, salientando a “importância desta distinção sobre um livro que pretende ser um guia para quem o lê e, ao mesmo tempo, que o posso completar”.

Já o almoxarife da confraria Grão Vasco, José Ernesto Silva, mostrou-se

“muito satisfeito” referindo que “para além da importância do livro, esta ‘distinção’ dá-nos força para continuar a editar outros livros, como temos feito ao longo de quase duas décadas, sempre olhando para as áreas da cultura e das nossas tradições”.

International Association for Digital Transformation and Technological Innovation

This Certifies that the article A criação de um diário de experiências gastronómicas “Viseu à Prova”: Um estudo de caso (Joana Barros, Cristina Barroco, Suzanne Amaro, Raquel Balsa) was presented in the

INTERNATIONAL CONFERENCE ON TOURISM, TECHNOLOGY & SYSTEMS - ICOTTS'20

From 29th to 31th of October 2020.

Cartagena de Indias, Colombia

ICOTTS´20 General Chairs

Em parceria com os CTT e o Dott

Alvaiázere realiza mercado online de produtos regionais

O Município de Alvaiázere, em parceria com os CTT – Correios de Portugal e o Dott, estão a promover um mercado de produtos regionais, que integra o “Alvaiázere Capital do Chícharo”, este ano, em formato digital.

Devido à situação pandémica do País, o certame não se pôde realizar em formato físico, mas os portugueses continuarão a ter a oportunidade de comprar chícharo e outros produtos de enorme qualidade do território de Alvaiázere, na feira digital promovida pelas três entidades. a feira digital “alvaiázere capital do chícharo” decorre até 5 de Dezembro, na plataforma Dott, e será possível adquirir os produtos que compõe o cabaz regional, como mel, azeite, doçaria, enchidos, vinhos “terras de Sicó”, biscoitos, ervas aromáticas, frutos secos, licor de chícharo e, claro, o chícharo, a leguminosa que dá nome ao evento. Para tal, basta aceder à feira digital “alvaiázere capital do chícharo” até 5 de Dezembro, em www.dott.pt.

Os CTT serão responsáveis pelo processo de logística e distribuição dos produtos, e a plataforma Dott, o maior shopping online de Portugal, assegura uma experiência de compra única, segura e confiável.

Alcobaça realiza “Edição Especial Doces & Licores Conventuais”

A Câmara de Alcobaça irá realizar, de 26 de Novembro a 1 de Dezembro, uma “Edição Especial Doces & Licores Conventuais” – nas casas alcobacenses com tradição na Mostra. Será a vigésima segunda edição de um evento com a maior projeção do concelho de Alcobaça, que celebra aquela que é uma das marcas identitárias mais próximas do coração dos alcobacenses.

assim, face as contingências relacionadas com a pandemia do Covid-19, como forma de manter o espírito do evento bem vivo e não perder a dinâmica empresarial e turística, o Município de Alcobaça e a Associação Comercial, de Serviços e Industrial de alcobaça (acSia) associam-se às casas do concelho com maior tradição e presença regular na mostra. Estas irão proporcionar um conjunto de novidades e ofertas especiais durante os dias do evento. “Em tempo de pandemia, todos os incentivos à atividade económica, particularmente este sector carismático e muito próximo da identidade do concelho, são necessários. a câmara Municipal quer ajudar de forma simbólica, apelando aos munícipes para o consumo destes produtos numa lógica de apoio à economia local”, explicou o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, na apresentação da iniciativa, realizada no Mosteiro de coz.

Esta edição especial é também dedicada aos profissionais que estão na linha da frente no combate e na mitigação dos efeitos da pandemia, com a oferta de vouchers que poderão ser utilizados nas casas dos parceiros desta edição. “É uma forma de homenagear o esforço e a dedicação dos profissionais de saúde, das forças de segurança e proteção civil e da comunidade educativa que têm vindo a despender de forma corajosa e em permanência ao longo de todos estes meses. Em tempos tão complexos e imprevisíveis como este, todas as manifestações de carinho e reconhecimento são importantes estímulos para estes profissionais. A Câmara de Alcobaça e os parceiros irão fazer desta semana gastronómica a expressão de um profundo sentimento de gratidão”, afirmou o autarca.

OPEL COMBO AS FERRAMENTAS ALEMÃS QUE PÕEM O SEU NEGÓCIO A ANDAR

Apenas 11.275€

Exemplo para o Opel Combo Essentia Van 1.5cdti 75cv L1H1 STD, Pack Blitz (Porta lateral deslizante e Ar Condicionado), Pack 3 Lugares. Condições válidas até 30/09/2020 para empresas e ENI’s, limitada ao stock existente, para Portugal Continental nos Concessionários Opel aderentes. Valores para as Ilhas sob consulta nos concessionários locais. Não inclui despesas de preparação e legalização. Imagens meramente ilustrativas. IVA não incluído. Emissões combinadas de CO2 de 137 a 344g/km. Consumo Combinado 5,2 a 10,5 l/100km.

Concessionário Morada Contactos + Site

“Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal”

Projeto das Associação das Aldeias Históricas de Portugal quer recuperar o legado gastronómico do território

“Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal” é mais um ambicioso projeto da Associação das Aldeias Históricas de Portugal. Em curso desde Junho, começou com a recolha de testemunhos junto da população residente, com o objetivo de identificar as receitas que são a essência do território.

Uma extraordinária inventariação de conhecimentos ancestrais, sabe- hotelaria, mas também da população da região. res tradicionais e técnicas artesanais vai agora ser perpetuada, mas Um importante recurso que importa ser ainda mais também promovida junto do sector da restauração e hotelaria local (com valorizado. Pela importância cultural, pelo papel que harmonização de vinhos da região), de modo a reforçar as aldeias histó- pode desempenhar em potenciar e melhorar (ainda ricas de Portugal como um destino turístico verdadeiramente singular e mais) a oferta turística das Aldeias Históricas de Portuexcecional. gal, pela capacidade de criação de valor e de emprego, as aldeias históricas de Portugal são muito mais do que o seu extraor- bem como a preservação ou até mesmo a recuperação dinário património edificado. Um território com uma riqueza ímpar tam- das culturas e produtos endógenos. Uma aposta que até bém pelos recursos naturais, pelas culturas endógenas e pelas gentes vai ao encontro da “Estratégia Farm to Fork”, que está no que nele habitam. Uma população enraizada de séculos de saberes tra- cerne do Pacto Ecológico Europeu, e que tem como obdicionais e de técnicas ancestrais, autênticos artesãos de produtos que jetivo tornar os sistemas alimentares justos, saudáveis e são, também, uma parte muito significativa da História do nosso país. ecológicos. Um imenso legado que a associação das aldeias históricas de Portugal Identificadas as receitas na sequência das entrevistas agora eterniza com o projeto “Receitas que contam histórias – Gastro- realizadas à população das 12 aldeias históricas de Portugal nomia e Vinhos das aldeias históricas de Portugal”. (almeida, Belmonte, castelo Mendo, castelo novo, castelo

Foi uma intensa investigação no domínio da arqueologia alimentar Rodrigo, idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monque teve início em Junho deste ano. Durante três meses, muitos dos santo, Piódão, Sortelha e trancoso), está em curso agora o residentes das 12 aldeias históricas (na sua maioria anciãos) foram seu desenvolvimento por parte da Escola de hotelaria e tuentrevistados, com vista à recolha detalhada dos saberes, receitas, rismo de coimbra, com harmonização de vinhos da região, métodos de confeção, especificidades, tradições e produtos endó- através de uma parceria com a Comissão Vitivinícola Regional genos existentes ou que até se tenham “perdido” no tempo. Ou da Beira interior. seja, a informação necessária para a inventariação do cardápio gas- Sublinhe-se que, para além do desenvolvimento do receituátronómico do território, assim como dos métodos de confeção dos rio, a Escola de hotelaria e turismo de coimbra também será respetivos pratos. responsável pela realização de “workshops” e de sessões de

Com este trabalho de investigação, as Aldeias Históricas de Por- formação para os agentes privados do sector da hotelaria e restugal procuram não apenas perpetuar este extraordinário patri- tauração do território das aldeias históricas de Portugal. mónio imaterial, mas igualmente desenvolver ferramentas que permitam a apropriação desta importante cultura gastronómica por parte dos agentes económicos do setor da restauração e da

Iniciativa realizada ao abrigo do Programa Valorizar além disso, “este projeto será também o início de uma parceria profícua entre as Aldeias Históricas de Porantónio Robalo, presidente da associação das aldeias históricas de Por- tugal e a cVR da Beira interior”, frisou Rodolfo Queirós. tugal, diz que este projeto “é extraordinariamente importante para a con- a Escola de hotelaria e turismo de coimbra é outra solidação do território como destino turístico sustentável de qualidade, das entidades parceiras neste projeto. José Luís Marques, associado a experiências turísticas diferenciadoras e inovadoras, assentes diretor da Escola, saúda, com entusiasmo, a criação de na valorização dos recursos naturais e culturais, com capacidade para criar uma carta gastronómica das aldeias históricas de Portuvalor e potenciar o ‘saber-fazer’ do capital humano local”. gal. “Desde o primeiro momento em que tivemos conhe-

Segundo o também autarca do Sabugal, “há uma tendência crescente cimento deste feliz projeto que procurámos associar-nos, de ‘In tradition we trust’, em que se verifica uma procura, por parte dos disponibilizando os recursos humanos e técnicos para o consumidores, de sabores, práticas e modos de confeção tradicionais/ efeito”, afirmou Luis Marques, formalizando “um contributo antigos”. Ou seja, “esta é uma oportunidade de repensar os produtos e que esperamos possa contribuir para um resultado que se a gastronomia oferecidos no âmbito da experiência turística. Este pro- pretende de excelência”, pois “o nosso ´know-how´ e recurjeto abre, assim, ´portas´ para a inovação Rural e inovação no turismo, sos podem e devem ser colocados ao serviço dos territórios ambos os domínios integrados na estratégia da Rede das aldeias his- e suas comunidades, sempre em benefício do desenvolvitóricas de Portugal. Uma importante alavanca para a dinamização da mento turístico das regiões e do país. A carta gastronómica economia local e para a promoção da sustentabilidade e inclusão”, das aldeias históricas de Portugal é um dos melhores exemacrescentou antónio Robalo. plos disso mesmo.”

Por sua vez o presidente da direção da Comissão Vitivinícola Regio- a associação Fórum turismo tem como missão criar pontes nal da Beira Interior congratula-se “com o repto feito, no sentido de e consolidar relações entre os diferentes ´stakeholders´ do tuharmonizar as ementas das 12 aldeias históricas de Portugal com os rismo, quer de âmbito nacional, quer a nível local. Neste sentivinhos da Beira interior”. Rodolfo Queirós diz que “é mais um de- do, “participar ativamente no desenvolvimento do projeto que safio que abraçamos com entusiasmo, certos que estamos da sua visa valorizar o património local e contribuir para a qualificação adequação à gastronomia local”. é que, acrescenta, “produzidos da oferta turística junto aos agentes do território representa um por mãos experientes, a partir de castas autóctones como as bran- enorme satisfação e responsabilidade, na qual temos o gosto em cas Síria, Arinto ou Fonte Cal, e as tintas Rufete, Trincadeira, Jaen, fazer parte”, afirmou André Soares, presidente desta Associação, touriga nacional, tinta Roriz, Marufo, entre outras, serão, segu- que tem “a certeza de que será um projeto de sucesso, de resultaramente, fator positivo para a coesão territorial que a Carta Gas- dos e de inspiração para outras entidades que queiram investir no tronómica das aldeias históricas de Portugal pretende alcançar”. seu território, nas suas gentes e no turismo”.

This article is from: