Jornal Na Jogada mês de Abril 2012

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Foto de Danielle Garcia

Cabo Frio – Abril de 2012 – Ano V – Edição nº 24 – Distribuição Dirigida – www.najogada.com.br

Léo Borges, com o troféu recebido na solenidade que aconteceu na sede do Botafogo, em General Severiano

mais um prêmio Com a matéria especial com o eterno craque Leandro, o editor do “Na Jogada”, Léo Borges, conquistou o troféu de prata no II Prêmio João Saldanha de Jornalismo Esportivo, organizado pela ACERJ e pela ABI. Página 12

K21 em Arraial

E mAiS:

marquinho mendes faz balanço do investimento no esporte em Cabo Frio Cabo Frio e ADDp podem se reencontrar nas quartas do Carioca de Futsal Com novo nome, ginásio do Cidade recebe o maior evento do mundo portinho será reinaugurado em corrida de aventura. Página 11 no início de maio


opinião

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Olá amigos, gostaria primeiramente de deixar aqui na coluna os contatos do nosso jornal. Podem mandar emails para leonajogada@hotmail.com. Nosso facebook é “Grupo Na Jogada” e nosso Twitter é @najogada. Vamos interagir. Precisamos das críticas, das idéias, dos elogios, para que possamos continuar crescendo junto com vocês. Somos o único jornal esportivo do interior do estado e é importante essa comunicação.

O prêmio é nosso! No dia 16 deste mês, tive a honra de receber pela segunda vez consecutiva, o troféu de prata do II Prêmio João Saldanha de Jornalismo Esportivo, que foi realizado pela Associação dos Crônistas esportivos do Rio de Janeiro (ACERJ) em parceria com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). A festa foi realizada na sede do Botafogo, em General Severiano e contou com toda a mídia esportiva do Rio de Janeiro. Conquistei o troféu de prata com a matéria “Leandro Eterno”, que foi publicada no Jornal Na Jogada, edição de Dezembro. Fiquei muito feliz pelo prêmio, já que é o mais importante do Estado e um dos maiores do país e principalmente por estar representando minha cidade e o meu esporte. Fiz questão de falar isso lá no dia da cerimônia e faço questão de dizer isso aqui. Da alegria que tenho em ser um repórter especializado no esporte da minha cidade. A felicidade é imensa e gostaria de agradecer aos meus familiares pelo apoio de sempre, aos amigos que estão sempre por perto ajudando, ao meus companheiros do Grupo Na Jogada, aos patrocinadores e leitores. Não poderia deixar de agradecer também a alguns companheiros que me ajudaram nesta matéria (Luana Macêdo, William Von-Held, Anderson Mangueira Lopes, Thiago Andrade, Thiago Freitas) e todos os entrevistados, caso de Leandro, Zico, Andrade e Júnior. Quando comecei minha carreira no jornalismo esportivo em 2005, cobrindo a Cabofriense para o site cabofrio.com, e meses depois fundando o Na Jogada, não esperava colecionar prêmios em tão pouco tempo. Devo tudo isso ao meu redentor Jesus, pois quando orei para saber sua vontade para minha vida, me encaminhou para o jornalismo esportivo. Não caí de paraquedas nessa linda profissão. Quem me conhece sabe que sempre fui completamente apaixonado por esportes. Não tinha um dia sequer desde que o Jornal Lance! foi fundado que eu não ia na banca comprar este períodico que acredito que influênciou há muitos, assim como eu. De tanto gostar de ler esportes, tem até hoje

uma comunidade no falecido (risos) Orkut que se chama “Léo Jornalzinho”, já que era viciado em jornais esportivos. Enfim, quero agradecer a Deus pelo seu amor, pelo seu cuidado, por tudo que tem feito na minha vida. Toda honra e glória devem ser dadas a ele. Já conquistei dois prêmios João Saldanha de Jornalismo Esportivo, uma Bola de Ouro (outro prêmio esportivo), e uma Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Cabo Frio, através do querido vereador Zé Ricardo, o homem do esporte na casa legislativa, e sei que nada acontece na minha vida sem a permissão do meu salvador. Pitacos • Enquanto a Cabofriense não for forte na base, vamos sofrer. Não temos concorrência de ninguém pelos nossos talentos na Região dos Lagos. O projeto é de longo prazo, não pode achar que vão aparecer dez Andrés, Bobs e Euzébios por ano. Temos capacidade para sermos o Nova Iguaçu do interior. Basta planejar. A história cada vez mais mostra o caminho correto a seguir. Vamos parar de dar murro em ponto de faca. Temos uma região repleta de craques, e posso dizer isso porque acompanho o esporte da cidade. • Estou feliz demais com a boa campanha do Cabo Frio Futsal e com a classificação da ADDP para a segunda fase do Carioca de Futsal adulto, que poderia ser melhor, mas o importante é a classificação. Feliz pelo Cabo Frio, pois o Rodrigão merecia passar pelas coisas boas que vem passando. É sério, trabalhador e merecia há muito tempo sorte maior. E rumo as semifinais! Eu acredito nos dois times! Vamos que vamos! • Em maio ou junho começa a Copa Guia Forte de Futebol Society. Esse ano promete ainda mais. Parabéns ao Beto, organizador, pela dedicação de sempre em fazer o melhor. Parabéns!!

(*) Léo Borges é editor, repórter, locutor e apresentador. Começou sua carreira em 2006, com o site Na Jogada. Passou pelas rádios Costa do Sol e Sucesso, pelos jornais Lagos Jornal e Folha dos Lagos e pelas TVs Lagos (Canal 7), Cabo Frio TV (Canal 10), Jovem TV (Canal 8) e atualmente a Litoral News (Canal 11). Escreveu matérias para sites como O Lance!, Jornal dos Sports, O Dia, Jornal do Brasil online, dentro outros sites e jornais esportivos.

Expediente

Jornal Na Jogada

Uma publicação de NaJogada Comunicações Ltda. CNPJ: 13.429.272/0001-53 Fundador e editor: Léo Borges email: leonajogada@hotmail.com Jornalista responsável: Roberta Costa - MTB: 30034-RJ Diagramação: Eliana Lopes / Redação e Projeto Visual: Anderson Lopes Publicidade: Henrique de Oliveira, Vladimir Rojas, Eliana Lopes e Anderson Lopes Colaboradores: Luana Macêdo, Dayanne Neves, Luis Soares e André Santos Impressão: Areté Editorial Jornal Lance - 3 mil exemplares Obs.: Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

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Ética e lealdade Tento levar a minha vida seguindo os ensinamentos que meu velho e saudoso pai passou tanto pra mim, quanto pros meus irmãos. Militar, ele sempre foi muito rígido na nossa educação, mas sempre nos apontou o caminho mais correto a seguir, mas sempre lembrando que éramos livres pra tomar nossas próprias atitudes – e por elas ser responsabilizados. Faço 38 anos neste mês de maio. Estou envolvido com esporte desde que me lembro. Comecei a jogar futsal com oito anos de idade. Fui atleta da Liga de Cabo Frio desde o primeiro campeonato, em 87, e só fiquei afastado das competições em alguma esfera em 91, quando fui morar no Rio. Já fui atleta, treinador, árbitro, dirigente da Liga e dirigente de clube. Já tive algumas vitórias e muitas derrotas, mas sempre tentei tratar todo mundo com respeito e correção, ainda que, nesse caminho, tenha havido uma ou outra desavença no caminho – e ninguém está livre disso. Não tenho medo de inveja, nem de olho grande, nem de nada que possa me fazer mal. E sim, acredito e muito - que essas coisas existem. Tento fazer o meu trabalho da melhor maneira. Em qualquer coisa que eu entre pra fazer, eu sempre tento ser o melhor que eu posso. E sempre vou pra casa sabendo que eu me esforcei ao máximo. Tenho autocrítica pra saber quando meu trabalho é bom ou não. Mas a avaliação principal nunca é minha, e nem pode ser. Cabe a quem eu presto serviço, ou aos meus atletas, ou ao público que eu atendo qualificar se ele é bom ou ruim. Por isso, fico muito à

vontade pra falar que eu norteio meu trabalho por dois valors que meu pai passou: ética e lealdade. Não passo por cima do trabalho de ninguém, tento seguir a minha linha de desenvolver as atividades. E sobretudo, não tenho necessidade alguma de mentir. Não sou moleque, não sou irresponsável e assumo meus atos todos, certos ou não. Não tenho o hábito de transferir a responsabilidade nos momentos ruins – e isso foi uma das coisas que o esporte me ensinou, quando virei treinador. É desconfortável você ser acusado de coisas que não cometeu, ou ter suas declarações contestadas, mas entendo que isso também faz parte do processo. Como eu sempre digo, falar é tão fácil que até papagaio fala. Difícil é desenvolver seu trabalho com ética, lealdade, e acima de tudo, competência. E aí, como eu falei lá em cima, a avaliação do meu trabalho não sou eu que devo fazer. ***** Por falar em trabalho, ética, competência e lealdade, estou muito satisfeito com o grupo que estamos montando no sub20 da ADDP. A última colocação no Campeonato Carioca não incomoda nem modifica a confiança que eu tenho nos garotos, que abraçaram a causa. E o sucesso virá logo, podem esperar. ***** Finalmente, o ginásio do Portinho será reinaugurado. A homenagem a Alfredo Barreto é justa e merecida, e a fase final dos Jogos Abertos do Interior acaba sendo um evento de relevância para reabrir para a população aquele que é um dos ginásios mais importantes do Estado. Parabéns a todos os envolvidos.


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CABOFRIENSE ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO

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Ainda dá, Tricolor! Time precisa golear o Imperial na última rodada para se classificar pelo índice técnico

Fotos de Léo Borges

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Cabofriense ainda tem uma chance de se classificar para a segunda fase do Campeonato Carioca da Série B, pelo índice técnico (soma de pontos e gols feitos dividido pelo número de jogos). Com a vitória sobre o Angra dos Reis por 3 a 0, no sábado (28), na última rodada, fez com que o sonho da classificação ficasse vivo. Na quarta-feira (2/5), o Tricolor Praiano enfrenta o Imperial, fora de casa. Atualmente a Cabofriense é a terceira colocada no índice técnico, com 2,88 pontos, atrás do Serra Macaense, com 3,10 e Rio Branco, com 3,05. Classificam-se os dois melhores pelo índice, independente dos grupos. Os clubes que, como a Cabofriense, formam o grupo B, reclamam bastante pelo fato do grupo A ter dois times a menos: o Teresópolis, que nem chegou jogar a competição; e o Carapebus, que abandonou o campeonato no meio da disputa. Com isso, os times ganham os jogos contra essas duas equipes por WO (placar estatístico de 3 a 0). Com isso, a pontuação dos times do grupo A no índice técnico é mais alta que das equipes do grupo B. Para se classificar, a Cabofriense de-

O lateral Esquerdinha comemora um dos gols na vitória sobre o Angra

pende de uma combinação de resultados. Mas precisa também fazer sua parte. Para isso, precisa ganhar a partida contra o Imperial por pelo menos quatro gols. Caso vença a partida fazendo quatro gols, no final da última rodada terá 3,10 no índice técnico, mesmo número hoje do Serra Macaense, primeiro no índice. Se vencer e fizer 5 gols, faz 3,16 no índice técnico.

Têti cobrou bem o pênalti e marcou o terceiro gol contra o Angra dos Reis

Paralelo a isso, precisa torcer para que Serra Macaense e Rio Branco percam seus jogos e não façam gols. O time de Macaé recebe na última rodada o Artsul, no estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. O Artsul é terceiro, com 32 pontos, e já está classificado para a próxima fase. Já o Rio Branco visita o Barra Mansa, quarto colocado, também com 32 pontos e que também já está classificado. A Cabofriense tem que torcer pela derrota dos seus rivais na disputa do índice técnico e vencer de qualquer maneira sua partida por uma boa diferença de gols. Sabedor disso, o zagueiro Abílio acredita em uma vitória elástica e na classificação do time para a próxima fase. - Acredito, sim! Até pelos profissionais que estão na Cabofriense. Não tem nada de anormal. Não esperávamos um resultado elástico contra o Angra, que vem fazendo bom campeonato e fizemos. Estamos no caminho certo. Lá vamos pensar no primeiro gol, no segundo, e se o de lá de cima achar que for nosso momento, tenho certeza que a gente sai

com a classificação lá de Petrópolis – disse o zagueiro, que já passou por situação semelhante na carreira, quando atuava pelo Bangu. - É até chato pela grandeza da Cabofriense (se classificar pelo índice técnico), mas faz parte do regulamento. Não é do jeito que queríamos, mas é do jeito que dá. Passei uma experiência igual no ano passado com o Bangu, na Copa Rio e nos classificamos. Tenho certeza que daqui em diante é só felicidade e tenho certeza que papai do céu vai abençoar a gente, vamos conseguir a classificação, esquecer essa primeira fase e pensar na segunda fase que dá acesso a Série A, lugar da Cabofriense – acredita. O volante Carlinhos sabe que a situação não é tão confortável, mas assim como seu companheiro de time, acredita que o time possa obter a classificação na quarta-feira. - É complicado, mas o grupo está focado na classificação e vamos em busca de um resultado positivo lá em Petrópolis para sairmos com a classificação de lá – concluiu o camisa 11.


FUTSAL

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Um duelo à parte no Carioca ADDP e Cabo Frio vivem momentos diferentes na primeira fase. Classificadas para a próxima fase, as duas equipes podem se reencontrar nas quartas de final Léo Borges

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Campeonato é o Carioca Adulto de Futsal, mas a ADDP e o Cabo Frio Futsal estrelam um duelo municipal no torneio. Em momentos diferentes, ambas equipes querem representar o nome da cidade cada vez melhor no cenário estadual. As duas equipes se classificaram para a próxima fase. O Cabo Frio Futsal busca a melhor posição possível na classificação. Terminando entre os quatro, o Cabo Frio tem a vantagem de decidir a participação da equipe em casa, no Ginásio Poliesportivo Alfredo Barreto. Com uma equipe jovem formada por muitos talentos da cidade o Cabo Frio Futsal tem 15 pontos na tabela, com cinco vitórias e apenas duas derrotas na competição, e o sonho de

Jackson (ADDP) e Rafinha (Cabo Frio) disputam o lance. O clássico pode se repetir nas quartas do Carioca

chegar longe no cenário carioca. Segundo o técnico Rodrigo Barreto, a fase do Cabo Frio Futsal é reflexo de muito trabalho e de uma mudança de comportamento dos atletas. - Estamos trabalhando bem, tivemos uma boa sequência no campeonato, fruto da dedicação dos meninos na competição.

Eles tem um objetivo e o que estamos colhendo é depois de tudo que estamos fazendo – comentou Rodrigão, treinador do Cabo Frio Futsal. Já a ADDP, atual hexacampeã municipal enfrenta o Carioca após perder seu principal artilheiro, Rodriguinho, agora no Cabo Frio Futsal. A equipe

busca recuperar seu melhor futsal, principalmente com regularidade na competição de cenário estadual. A situação da ADDP depende diretamente da partida entre Flamengo e Vasco, na próxima rodada. Se o Vasco não vencer, a ADDP será a sexta colocada, mantendo viva a possibilidade

de dois novos clássicos da cidade, agora valendo uma vaga nas semifinais. Já com um triunfo cruzmaltino, o time de Cabo Frio fica em sétimo ou em oitavo. Para Anderson Lopes, treinador do sub20, mas que comandou a equipe na partida contra a USS/Piraí (derrota por 4 a 3), último jogo da primeira fase, o time busca recuperar suas principais características. - Nas competições estaduais sempre tivemos o contra-ataque como nossa maior arma, por alguma razão perdemos essa característica. O grupo agora está fechado, o pessoal está com vontade, treinando querendo muito. Na partida contra o Piraí a equipe fez um segundo tempo excepcional, teve calma para buscar um placar de 0 a 3 fora de casa, e por uma circunstância levamos o gol no final, mas foi um jogo que deu moral para equipe, independente quem vier na sequência, o próprio Piraí, o Flamengo ou o Cabo Frio vamos trabalhar muito para passar, com vontade e com o grupo fechado – encerrou Mangueira.

Fase final do JAI acontece na cidade

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abo Frio estará sediando pela quarta vez (2005, 2008 e 2009 foram os outros anos) a fase final dos Jogos Abertos do Interior (JAI). Ao todo serão três modalidades (vôlei masculino e feminino, basquete masculino e futsal masculino) que terão seus jogos realizados no ginásio Alfredo Barreto, no Portinho. Na expectativa para a realização da competição, o secretário de Esportes, Eliseu Pombo, espera por bons resultados do

basquete e do futsal, já que o vôlei ainda está em processo de estruturação. - A gente não poderá cobrar muito, por exemplo, do voleibol, pois eles estão em processo evolutivo. Eles ficaram cinco anos inativos e montaram um time novo, iniciando um trabalho que com certeza trará frutos no futuro breve. Já o futsal e basquete nós já temos uma cobrança diferenciada, pois temos a frente o Sergio Macarrão e Rodrigão. Passamos por uma

entressafra, com um processo de renovação nas categorias de base do futsal. Wellington está de férias na cidade, já que estava jogando na China e o campeonato de lá acabou, e vamos tentar viabilizar a sua participação no time nessa etapa final – comentou o secretário. O basquete masculino é o atual tricampeão do JAI. O futsal masculino é a modalidade onde Cabo Frio detém mais títulos, oito ao todo. A última conquista aconteceu em 2009.

O Cabo Frio, de Davizinho, enfrenta Angra, Petrópolis e Campos na fase final do JAI


NA JOGADA - Abril/2012

NOTÍCIAS GERAIS

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Ginásio do Portinho agora se chama Alfredo Barreto Reinauguração acontece no dia 4 de maio, com a abertura da fase final do JAI Fotos de Léo Borges

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epois de 16 meses fechado ao público, o ginásio do Portinho será reaberto em grande estilo. No próximo dia 4 de maio, às 18h, acontece a solenidade de abertura da fase final dos Jogos Abertos do Interior (JAI). O principal evento do dia será precedido de uma homenagem a Alfredo Barreto, ex-salonista cabofriense que teve muito destaque no mundo da bola, sendo inclusive convocado para a seleção brasileira de futsal. A homenagem tem um motivo especial: a partir de agora, o ginásio poliesportivo, que desde a inauguração levava o nome do ex-prefeito Aracy Machado, foi rebatizado e terá um novo nome oficial: Ginásio Poliesportivo Alfredo Barreto. A reinauguração contará com alunos do projeto Novo Cidadão, presença de esportistas e autoridades.

O ginásio foi todo reformado, tanto na área externa quanto na interna. O piso de madeira flutuante estava danificado desde dezembro de 2010, e por isso, o ginásio ficou sem jogos durante um ano e quatro meses, sendo aberto eventualmente para alguns eventos de artes marciais, bem como para o Festival de Dança. O palco por onde os atletas vão desfilar foi substituído: um piso emborrachado de 8mm, instalado pela Lisonda, empresa especializada na produção e manutenção de pisos esportivos, custou R$ 300 mil. As obras foram uma exigência do prefeito Marquinho Mendes para que fosse reinaugurado. Em recente entrevista no programa “Na Jogada”, na Litoral News, o prefeito falou sobre as obras e sobre à homenagem a Alfredo. - Vamos fazer uma homenagem ao maior jogador que eu vi jogando aqui em Cabo Frio, que se chama Alfredo Barreto. Alfredo foi craque, Seleção Brasileira, meu secretário, meu primo, meu amigo e nós vamos dar o nome de Alfredo Barreto ao Ginásio.

Com piso e nome novos, o ginásio Alfredo Barreto será reinaugurado com o JAI Vamos fazer essa homenagem toda a ele. Só o piso foi licitado em quase R$ 300 mil, pois é internacional, de primeira linha – disse. Irmão de Alfredo Barreto, Ricardo Barreto, o Rico, ficou muito sensibilizado com a homenagem feita. Para ele, a decisão

de colocar o nome do seu irmão no ginásio eterniza Alfredo, que representou bem o esporte da cidade. - O que eu posso falar do Alfredo, é que acompanhei meu irmão o tempo todo, estive ao seu lado em quase todos os jogos e competições, fui um se-

guidor e um grande fã do atleta e principalmente da pessoa. Ele deixou para todos nós um grande exemplo de pessoa honrada e responsável, e esta homenagem deixará para a história uma pessoa que representa toda uma geração esportiva de nossa cidade – comentou.

Um ícone do esporte de Cabo Frio

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lfredo Luiz da Rocha Barreto (foto) começou jogando futebol de salão no Fluminense, em 1967. Alcançou dentro do clube uma das maiores homenagens, quando marcou 11 gols em um Fla-Flu de infanto-juvenis (atual sub17), no campeonato carioca de 67. Depois desse jogo foi capa da revista

do Fluminense, o que significava um grande destaque na época. Foi convocado para seleção carioca de juvenis e passou a ser respeitado e conhecido na modalidade. Transferiu-se para o Clube Municipal e junto com Álvaro (astro da seleção brasileira e carioca na década de 70), Roberto Seabra (treinador) e Paulo Angioni (diretor de futebol de salão), formaram uma grande equipe, que veio a ser reforçada pela volta de Tamba e Aécio, dois nomes de peso do esporte, que estavam no Palmeiras. Alfredo ainda jogou no Jacarepaguá Tênis Clube e esteve em todas as seleções cariocas, disputando campeonatos brasileiros de seleções, e também sendo convocado para a seleção carioca universitária, tanto no futebol de salão quanto no campo. Em 1979, Alfredo foi convocado para seleção brasileira de futebol de salão, onde durante a fase de treinamentos conquistou a posição de titular, sendo essa a sua maior façanha. Em Cabo Frio, Alfredo participou do Campeonato Municipal de Futebol de campo desde 1969, quando estreou na Associação Atlética Cabofriense, na decisão do Campeonato, entre Tamoyo e Associação Atlética Cabofriense, no Es-

tádio Municipal Aracy Machado, com 16 anos. Jogo este ganho pela Associação por 1 a 0, sendo este o último campeonato jogado no Aracy Machado. A partir de 1970, os jogos foram realizados no Barcelão, em Arraial do Cabo. Disputou todos os campeonatos seguintes como titular, junto com José Amélio, Doca, Ilmo, Carlos César, Maurição, Betinho, Odir, Rodrigo, Seu Russo, Edilsinho, Jaime, Jorginho e tantos outros craques que passaram pela equipe tricolor da avenida 13 de Novembro. Os jogos eram de alto nível técnico e de grande rivalidade em campo e nas arquibancadas, tendo investimento do comércio local. Na década de 80, Alfredo retornou

de Campinas/SP onde foi fazer o mestrado de Biologia Marinha e participou ativamente da movimentação esportiva de Cabo Frio. Jogou pela seleção de Cabo Frio de futebol de salão, foi fundador da Liga Cabofriense de Futebol de Salão, e participou do Campeonato Municipal jogando pelo Tamoyo, onde foi várias vezes campeão. Alfredo Barreto foi também presidente do SEPE e se elegeu vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em 1992, sendo considerado muito atuante. Marcou espaço na vida esportiva, social e política de nossa cidade. Alfredo faleceu em setembro de 2010, devido a um infarto agudo do miocárdio.


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NANA JOGADA - novembro 2011 JOGADA - Abril/2012

ENTREV reportage

“Promovemos u no esporte de

Prefeito Marquinho Mendes avalia como “muito positiva” a gestão no es Fotos de Priscila Teixeira

O prefeito Marquinho Mendes foi sabatinado por Wagner Cabeça, William VonHeld e Léo Borges

Desde a primeira eleição para prefeito de Cabo Frio, em 2004, Marquinho Mendes (PSDB) planejava mudar o cenário do esporte amador da cidade e assim o fez. Ao longo dos seus oito anos à frente do executivo municipal, revolucionou o desporto cabofriense com investimentos nas ligas amadoras, construção de equipamentos esportivos e vinda de eventos importantes. Ex-salonista, o prefeito priorizou o esporte da cidade e viu a necessidade da implantação de um projeto sócio-esportivo para tirar as crianças da rua. Foi quando em 2006, através do então secretário de Esporte e Lazer, Zé Ricardo (atualmente vereador), foi lançado o projeto “Novo Cidadão”, que hoje atende a mais de sete mil crianças, com núcleos em quase todos os bairros da cidade. Marquinho viu que a demanda do esporte só crescia na cidade e resolveu investir na construção de mais dois ginásios poliesportivos. O primeiro foi o Vivaldo Barreto, no Jardim Esperança; depois, o João Augusto, em Tamoios. Não satisfeito, a Prefeitura está construindo ainda o Complexo Olímpico Aracy Machado, que contará com pista oficial de atletismo, campo society, campo de futebol reformado, entre outros. Em entrevista exclusiva ao “Na Jogada”, Marquinho fala sobre sua gestão voltada para o esporte e também dos tempos quando era jogador de futsal no Tamoyo. Confira.

Na Jogada: Qual sua avaliação desses oito anos de mandato de prefeito na área do esporte? Marquinho Mendes: Investimos bastante no esporte. Eu pergunto aos leitores: O que foi feito pelo esporte, a não ser pela Cabofriense, nos governos passados? Os governos passados se preocupavam apenas com a Cabofriense, com o futebol profissional. Entrei como prefeito e comecei a mudar essa visão de governar. Primeiro quando assumi a Prefeitura, em 2005, peguei uma secretaria de Esportes em baixo das arquibancadas do Correão, uma sala de 6m², bem pequenininha. O esporte não pode ficar restrito a uma sala de 6m², sem estrutura nenhuma, sem apresentar projeto algum. O meu governo não vai ser dessa forma. E começamos a estruturar o esporte e isso deu resultados positivos. Temos uma secretaria organizada, no ginásio do Portinho; estamos fazendo o complexo esportivo Aracy Machado, o maior do interior do Estado, que vamos terminar este ano ainda. Vamos terminar a licitação da pista de atletismo, construída nos padrões internacionais, para trazermos grandes eventos. Isso com recursos municipais, não têm nada Estadual e Federal. Estamos estruturando aquela área do Aracy Machado toda. Fizemos dois novos ginásios, o do Jardim Esperança (Vivaldo Barreto) e o do Segundo Distrito, que não é apenas um Ginásio e sim uma área de lazer completa que temos ali, como academia popular, área cultural, área da melhor idade, enfim, fizemos daquele lugar uma área e convivência sadia do povo de Tamoios. Investimos e posso afirmar que fui o prefeito que revolucionou o esporte de Cabo Frio. Investimos em quase todas as modalidades esportivas da cidade, pois subvencionamos praticamente todas as ligas, para que elas se fortaleçam. NJ: O fato do Sr. ter sido um desportista influiu para que houvesse, na sua gestão, um investimento maciço no esporte da cidade? E qual projeto você destacaria? MM: Depois de entrar na política, não poderia fazer diferente; eu coloquei e tenho colocado como prioridade os grandes projetos esportivos no nosso mandato. Tenho parceiros que tem colaborado muito com a minha administração, com elaboração desses grandes projetos e poderia citar o Novo Cidadão como revolucionário na nossa cidade. Começou há seis anos com o Zé Ricardo e nós tivemos a capacidade de implantar projetos esportivos e de inclusão social através do esporte. Temos hoje cerca de 8 mil adolescentes e jovens nesse projeto. NJ: O Sr. espera que o próximo prefeito possa manter o projeto Novo Cidadão e as demais ações que foram feitas no esporte? MM: Nunca ninguém fez tanto pelo esporte quanto nós. Só espero que os próximos governantes possam dar continuidade. Não ficar com aquele discurso: “Ah não, não vou dar continuidade ao projeto Novo Cidadão porque foi Marquinho Mendes que fez”. Não existe nada disso e espero que possam continuar. NJ: E o Sr. vê nos pré-candidatos a prefeito o perfil de investimento no esporte? MM: Eu espero que sim. Não os conheço, na essência. Só espero que eles não interrompam tudo aquilo que construímos que foi para o município, para o cidadão. Os projetos que fizemos não foram pra mim, foram pra Cabo Frio.

NJ: Como tância do MM: O es vens e cria hoje dos a Quando v o Novo Cid rumo cert

NJ: E a re MM: Vam do ginásio fazer uma aqui em C foi craque meu amig Ginásio. V foi licitado internacio

NJ: No gi rece aula avalia ess MM: Entã ginásio pa são um su nham um atividade do pobre, dando par que pensa o bem ao me coloco sua vonta

NJ: Esse a MM: As p ajudar a C mos a Cab não está dos verea Tenho com como sem time tem mesma co cação, me

NJ: Em 2 da Feder (FFERJ), R de futebo em Maca demoran construçã MM: Sim, cidade. Es novo está parte, saio tudo para dio seria L NJ: O sr.


VISTA agem de capa

NAESPECIAL JOGADA - Abril/2012 DE ANIVERSÁRIO

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uma revolução e Cabo Frio”

sporte durante os seus quase oito anos à frente do Executivo municipal

o político e médico, como o Sr. avalia a imporo esporte para a vida de crianças e adolescentes? sporte é agregador, dá oportunidade de nossos joanças se envolverem com coisas boas. A facilidade adolescentes se voltarem ao tóxico é muito grande. você consegue colocá-los em projetos sociais, como dadão, pode ter certeza que 99% vão caminhar pro to, pras coisas do bem. Isso é gratificante.

einauguração do ginásio do Portinho? mos reinaugurar no dia 4 de maio. Trocamos o piso o, com a Lisonda e vamos reformar tudo. Vamos a homenagem ao maior jogador que eu vi jogando Cabo Frio, que se chama Alfredo Barreto. Alfredo e, Seleção Brasileira, meu Secretário, meu primo, go e nós vamos dar o nome de Alfredo Barreto ao Vamos fazer essa homenagem toda a ele. Só o piso o em quase R$ 300 mil, pois é de primeira linha, onal.

inásio do Portinho, a secretaria de Esporte ofeas de balé à comunidade. De que maneira o Sr. sa iniciativa? ão… construímos um espaço coberto ao lado do ara que pudéssemos ter dança, balé, atividades que ucesso total. O balé era restrito as famílias que tipoder econômico maior, pois normalmente é uma cara. Quando você poderia imaginar que o filho , do trabalhador, ia ter acesso como nós estamos ra fazer a prática do balé? Isso é um governo social, a no cidadão. Todos nós temos a missão de fazer nosso próximo e eu tenho feito isso, porque Deus ou como prefeito e eu sou o instrumento para fazer ade aqui.

ano a Prefeitura ajudou a Cabofriense? pessoas me perguntam: “Prefeito, você deixou de Cabofriense?” Eu sempre respondo: “Não. Ajudabofriense com R$ 500 mil por campeonato”. Agora sendo diferente. A Prefeitura, com a autorização adores, está investindo esse valor na Cabofriense. mparecido aos jogos, tenho estado lá, para torcer, mpre fiz. Mas tenho sofrido bastante, pois nosso deixado a desejar. Nunca foi fácil, em 2010 foi a oisa. Se Deus quiser vamos conquistar essa classifiesmo que seja no sufoco.

2010, o Sr. teve reuniões com o presidente ração de Futebol do Estado do Rio de Janeiro Rubens Lopes, para construir um novo estádio ol para Cabo Frio, nos moldes dos que existem aé e em Volta Redonda. A Federação acabou ndo a enviar o projeto, o que impossibilitou a ão. Acabou sendo uma frustração? , pois queria muito construir esse estádio pra nossa spero que o próximo prefeito possa construir um ádio pra Cabo Frio, porque merecemos. Fiz a minha o de cabeça erguida com relação a isso, pois fiz de que pudéssemos trazer o estádio. O nome do estáLeandro, nosso craque. sempre teve sua vida voltada para o esporte,

né? Além de ex-jogador, foi por anos médico da Cabofriense. Ainda joga as peladinhas de final de semana? MM: Eu sempre fui apaixonado pelo esporte, minha vida eu dediquei ao esporte, principalmente ao futsal. Não jogo mais, mas vontade é que não me falta, o que me falta é os dois joelhos que estão machucados, e olha que sou ortopedista. Tive que operar os joelhos, decorrente da prática desportiva. Operei o ligamento colateral medial do joelho esquerdo e o ligamento cruzado anterior do joelho direito, além do menisco. O tempo vai passando e nossas articulações não ficam como eram anteriormente. Mas sempre fui apaixonado pelo esporte, tive uma trajetória como esportista e como médico da Cabofriense, por muitos e muitos anos. Acompanhando, me dedicando. NJ: Dizem que o sr. era um bom pivô, mas que chegava forte na marcação. É verdade? MM: Sempre fui muito brigão em quadra. Nem em jogo de botão eu gostava de perder, bola de gude, futebol nem pensar. Então até em pelada fazia de tudo pra ganhar. Então fui muito dedicado como jogador, sempre esforçado. Não fui craque como Hélcio e Alfredo Barreto, mas tenho certeza que compunha muito bem o grupo. Sabia jogar um pouquinho e aprendia muito mais com eles. NJ: O sr. parece ser uma pessoa tranquila, se transformava quando entrava em quadra? E daquela geração que jogou com você ainda tem muitos amigos? MM: As pessoas olham pra mim e sempre dizem que sou tranquilo. Realmente sou, mas no futebol reconheço que era um pouco diferente. Como médico também, com alguns episódios de entradas no campo. Joguei muito tempo futsal pelo Tamoyo, joguei futebol de campo também, mas meu negócio era o (futebol de) salão. Jogava com Hélcio, Totonho, Marcelo Peixe, a nossa turma era muito boa. Zé Ricardo, Gustavo, entre vários outros. Tínhamos um time vitorioso por vários campeonatos. Hélcio foi o maior pivô que eu vi jogar, era craque, muito bom jogador, exemplar. Só não gostava muito de jogar (risos). Aritana também jogou comigo; Leandro, irmão de Totonho; Careca, que eu chamo de “bocão”, grande amigo. Fiz muito gol nele, apesar de ser excelente goleiro. Totovo também era um goleiraço, hoje está com uma barriga que parece que está com três bolas ali dentro (risos). Tinha Mico também, que como jogador era um excelente árbitro (risos). Quando eu jogava futsal, era bem diferente de hoje em dia. Você não podia fazer gol dentro da área, a bola era pesada. Fiz muitos amigos, joguei um JAI em Resende. E na competição o Zé Ricardo quebrou o tornozelo e quando voltamos fui eu quem operou

ele. Histórias de vida e amizades construídas. NJ: E o sr. já está treinando seu filho para ser um atleta no futuro? MM: Já estou treinando ele direto. Todo dia eu jogo a bola e ele gosta bastante. Tô treinando o chute dele com as duas pernas (risos). Vou confessar: “já estou orientando ele pra chegar junto (risos), não dar moleza, tem que ser igual ao pai”. NJ: Queria que o sr. abordasse a questão do esporte como prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida… MM: O esporte agrega, é importante, pois leva a criança, o adolescente a se voltar para o bem. Por isso que o nosso governo está investido e vai continuar a investir em projetos sociais. Eu como médico sei que o esporte é profilático, preventivo, é mais barato você investir na prevenção do que na cura da doença, isso é comprovado. Estamos dando a oportunidade das pessoas se prevenirem, optando pelo esporte. NJ: Por fim, o sr. jogou boa parte da sua carreira desportista no Tamoyo. Tem saudades? MM: Eu tenho um amor muito grande pelo Tamoyo. Minha vida como atleta boa parte dela foi neste clube. É com muita alegria que a gente vê o Tamoyo voltando a participar ativamente, é mais um clube da cidade participando. Voltar a ter aquela camisa verde e branca nas quadras novamente é motivo de orgulho. Fico muito alegre. É importante voltarmos ao passado para conhecermos o presente.

Bem-humorado, Marquinho contou passagens de sua época de atleta de futsal


FUTSAL COLUNISTAS

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FAZENDO ACONTECER

Um tira no jardim de infância Um Estatuto Social é a Constituição que rege oficialmente qualquer entidade privada nesse país. A Liga de Basquetebol de Cabo Frio (LBCF), entidade privada sem fins lucrativos, recebeu subvenção da Prefeitura de Cabo Frio nos anos de 2010 e 2011, por conselho do Conselho Municipal de Esportes, presidida pelo Secretário Municipal de Esportes, Eliseu Pombo, no valor total de R$ 192.000,00 (cento e noventa e dois mil reais), foi registrada em 21 de abril de 2004 no Cartório do 1º Ofício, pela sra Ana Maria Chaves Nunes Ferreira, escrevente, e nunca teve seu Estatuto original modificado. A sra. Ana Maria teve o acompanhamento de todas as anotações no livro de atas original. A Assembléia de fundação da LBCF e elaboração do estatuto teve como presidente o sr. Sérgio Toledo Machado, o nosso Sérgio Macarrão, e como secretário, o sr. Eloysio Tadeu Abadia Abadia Soares, o conhecido Preto. O Estatuto é claro: Artigo 3º - O basquetebol constitui-se no Desporto básico da Entidade, tornando-se obrigatória a participação dos filiados no campeonato regional que anualmente deverá ser promovido, como competição principal do calendário esportivo regional. Artigo 8º - São deveres dos filiados: a) Disputar até definitivas conclusões os certames em que vier a se inscrever; d) Participar das Assembleias da Liga, nas condições e formas previstas neste Estatuto; Parágrafo único – A exclusão dos associados se dará quando da não observância dos subitens constantes no artigo oitavo, sendo que com relação ao subitem (d) do referido artigo, o não comparecimento a três reuniões consecutivas implicará na exclusão da entidade associada. Artigo 17º. – No caso de renúncia do cargo de Presidente, restando do mandato período inferior a 06 (seis) meses, assumirá o Vice-Presidente. Parágrafo Único – Se a renúncia ocorrer no período superior a 06 meses para completar o mandato será convocado a Assembléia Geral pelo Vice-Presidente, dentro de 30 (trinta dias), para preenchimento do cargo. Artigo 24º. – A Assembleia Geral reúne-se, ordinariamente, duas vezes por ano. Artigo 32º. – Nas reuniões da Assembléia Geral os votos serão assim computados: a) Um voto por cada categoria em que a Associação dispute nas competições oficiais da LBCF; b) São consideradas competições oficiais os campeonatos anuais promovidos pela Liga. Artigo 34º. – O Conselho Fiscal será constituído de 3 (três) Membros Efetivos e 2 (dois) Suplentes, eleitos pela Assembléia Geral. UM GRANDE OTÁRIO Pelo tom do título, os leitores devem estar imaginando sobre quem estou me referindo. Mas todos erraram. Estou falando de mim mesmo. Estava afastado do basquetebol há mais de cinco anos e tive uma recaída quando me afastei do Macaé Esporte e vim numa reunião em Cabo Frio e conheci o Fábio Costa, presidente da LBCF. Ele me convidou para dirigir a equipe de Cabo Frio nos Jogos Abertos Brasileiros, competição de 5 dias e eu aceitei. Foi mágico. Trouxe o patrocínio da Vilarejo e fomos campeões brasileiros derrotando equipes tradicionais do basquete nacional. Convivi com o Manuil e com o Marcão e recebi mais uma onda de energia de amor

ao basquete. E de pureza. Mas foi só. Não recebi nem um aperto de mão em reconhecimento pelo título conquistado. Recebi uma excelente proposta do Volta Redonda FC e voltei para o futebol. Em dezembro, larguei o Voltaço e resolvi voltar ao basquete. O Fábio me garantiu que estava tudo certo. Me garantiu que todos os filiados da LBCF o apoiavam. Garantiu que somente o Preto e o Marcão queriam o lugar dele. Eu falei que para assumir a gerência da Liga necessitava de garantias. Pedi para ler o Estatuto. Me surpreendi ao ver que o Estatuto era uma cópia da Liga Macaense de Basketball. Eu o conhecia profundamente. Eu perguntei quais filiados tinham jogado o Campeonato Municipal e constatei que somente o São Cristóvão estava ativo. E, por ironia, era o time do Preto. Eu falei para o Fábio que o Preto estava eleito. Foi quando ele trouxe o Toni, do Volei e do Conselho Municipal de Esportes, e me garantiu e que era ele que falava em nome do São Cristóvão. O Toni compareceu num jantar, ao lado da sua esposa, trouxe uma procuração em papel timbrado assinado pelo presidente do clube, e uma cópia da sua carteira de diretor do São Cristóvão. Eu acreditei nisso tudo. Investi na Liga e a verdade foi aparecendo com o tempo. A VERDADE A LBCF já se dissolveu há muito tempo. Desde a renúncia do Everaldo que ela vem ferindo todos os princípios legais de uma instituição esportiva sem fins lucrativos. Ninguém quis assumir a LBCF porque todos tinham esse sentimento. O Fábio, na sua ingenuidade, aceitou. Aceitou ser presidente. Aceitou seu pai ser vice-presidente. Aceitou sua esposa ser do conselho fiscal. Aceitou a Liga nunca ter feito um balancete. Aceitou o contador ficar com todo o dinheiro no seu cofre particular e prestar contas com recibos que não batem com a realidade das competições. Aceitou montar equipes adultas e ficar devendo atletas e técnicos. Aceitou assinar contratos profissionais que estão sendo julgados agora na Justiça causando uma dívida impagável para a LBCF, Aceitou ser fiador de apartamentos de técnicos e atletas e está tendo que responder na justiça, porque não possui recursos para cobrir esse rombo. Aceitou me convidar para trabalhar em Cabo Frio, profissionalmente, mesmo sabendo que não teria como pagar o meu salário, acreditando que eu geraria o meu próprio salário. Aceitou me deixar sozinho numa luta contra Cabo Frio inteira sem disponibilizar nem sequer um advogado e relutar para atender meus telefonemas. Mas eu não consigo deixar de gostar dele. Mas só por um motivo. Ele ama a mesma coisa que eu amo: Basquete e Animais. Em tempo: Vamos dissolver, oficialmente, a LBCF. Ela apodreceu. Vamos criar a Super Liga de Basquete de Cabo Frio. Sem entidades. Somente com pessoas físicas. A NBB foi assim. O Oscar Schmidt criou a Nossa Liga e ela apodreceu. Aí veio a NBB para ficar. Acreditem em mim. E o meu voto para presidente é no Sérgio Macarrão. Necessitamos de grandes nomes.

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Luana Macêdo Jogos Estudantis: ninho de futuros craques Quem gosta de esporte e preza pelo desenvolvimento de todas as modalidades sempre defende a instituição da prática esportiva desde a infância. Não poderia ser diferente, a escola tem um papel fundamental nesse quesito estimular a prática. Lembro da minha época de escola, os professores de Educação física pegavam no pé até todos estarem na quadra se exercitando. Era só o primeiro passo, a partir dali as crianças tinham um outro o objetivo: se destacar para representar a sua escola nas competições. A rivalidade e a tradição dos jogos estudantis sempre foi um combustível a mais para os alunos e suas equipes. Muito mais do que disputar a vitória em alguma modalidade, os Jogos Estudantis revelaram grandes atletas, saídos das escolas. Em Cabo Frio esse tipo de competição sempre foi tradicional, mas não vejo nos jovens e nas escolas esse ímpeto de participação e de revelação de novos nomes no campo do esporte. Nesse momento está acontecendo em São Pedro da Aldeia o JESPA, (Jogos Estudantis de São Pedro da Aldeia), o evento realizado entre todas as escolas municipais, estaduais e particulares, junto com a Secretaria de Educação Municipal. Pude acompanhar a abertura do segundo ano de realização, fiquei satisfeita com a disposição e empolgação dos alunos e professores. Espero que em Cabo Frio isso se repita, a cidade sempre foi tradicional nesses eventos de integração educacional e esportiva. Precisamos recuperar essa aura de cidade reveladora de grandes atletas. JESPA 2012 – o Jespa de 2012 mostrou um grande exemplo de superação. O goleiro Luan, da categoria sub-11, da Escola Municipal Paineiras, portador de uma deficiência física participou do evento assim como os outros alunos. Mostrando que muitas vezes reclamamos de situações pouco importantes, esse atleta colocou a vontade de representação e superação acima de qualquer coisa. Parabéns para o aluno ! Lar doce lar! O mês de maio tem mais um ótimo motivo para ser especial. Não é só pelo dia das mães, enfim depois de longos meses o Ginásio Aracy Machado (que será renomeado para Alfredo Barreto) estará a disposição da população e dos atletas da nossa cidade. O esporte cabofriense estará de volta a sua principal casa, sem esquecer obviamente do Vivaldo Barreto que abrigou por mais de um ano grandes partidas em diversas modalidades. (*) Luana Macêdo é jornalista e integrante do programa Na Jogada


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FUTEBOL AMADOR

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Chegou a hora do futebol amador Campeonato municipal, sucesso em 2011, começa em maio prometendo repetir grandes jogos Léo Borges

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epois de atrair grande público para o Estádio Correão durante as noites e ser sucesso em 2011, o Campeonato Municipal de Futebol Amador está de volta. No próximo dia 8 de maio a bola volta a rolar para a competição em Cabo Frio. Nessa edição algumas mudanças vão marcar o decorrer do torneio, dessa vez os jogos ocorrerão três vezes por semana. Reclamação recorrente no último ano, o horário foi revisto, e as partidas terminarão mais cedo. Com apenas um jogo por noite, os confrontos vão ocorrer todas as terças, quartas e quintas-feiras, sempre ás 20 horas. Em caso de classificação da Cabofriense para a segunda fase do Campeonato Carioca da série B, sempre que houver jogo da equipe na quarta, a partida do futebol amador será realizada na sexta-feira seguinte. Para a disputa as equipes postulantes ao caneco de 2012 estão dividas em duas chaves. Doze agremiações vão entrar em campo, onze que disputaram em 2011 mais o América, que entrou na vaga ocupada pelo Na Jogada no último torneio. A reunião realizada entre os representantes das equipes, na SEMEL (Secretaria Municipal de Esporte e Lazer) definiu o sorteio dos grupos e das tabelas. Na chave A estão: São Cristovão, atual campeão, Gama, Operário, ADDP, Progresso e Bomba. Do outro lado estão na chave B: Jardim Esperança,

Rubens Nicola é o novo presidente da Liga Cabofriense de Desportos

Em 2011, o São Cristóvão foi campeão do futebol amador em Cabo Frio

É hora de arregaçar as mangas e partir para o trabalho, de preferência reunindo pessoas que queiram o bem e a revitalização da Liga Cabofriense de Desportos. Essa é umas das vontades e o desafio de Rubens Nicola, o novo presidente da Liga de Cabo Frio. Feliz com a nova empreitada, o ex-jogador com passagens por Botafogo e Corinthians promete muita entrega e determinação para levantar e tornar a Liga Cabofriense de Desportos a casa do esporte amador da cidade.

Peró, América, Bola Sexta, Bandeira Real e São Francisco. A primeira rodada da competição já tem os confrontos certos para a estreia do campeonato. No dia 8, São Cristovão e Gama rolam a bola para a primeira partida da edição de 2012. No dia 9 é a vez de ADDP e Operário duelarem; e no dia 10, jogam Progresso x Bomba. Completando a rodada, na terça, dia 15, o Jardim Esperança e o Peró entram em campo. No dia 16, o estreante América encara o Bola Sexta; e no dia 17, Bandeira Real e São Francisco selam a primeira rodada. E as novidades não foram apenas nos horários dos jogos, na organização também houve mudança. Os novos organizadores do campeonato são Carlos Alberto Marques, o popular Jacaré; e José Raimundo da Silva.

Para Jacaré é um desafio manter o sucesso do ano passado na competição. - Vamos trabalhar para repetir o sucesso e fazer melhor que o ano passado, com essa modificação de um jogo apenas por noite vamos atrair mais pessoas para o estádio e a competição só tem a ganhar com isso – comentou Jacaré. E segundo ele, o São Cristovão, atual campeão, vai ter que correr atrás para manter o caneco, já que o nível do campeonato deve ser excelente. - Tivemos a entrada do América e as partidas com o horário de 20h, o nível vai subir com certeza, principalmente porque muita gente trabalha até mais tarde, e com esse horário podem sair dos compromissos e estar aqui, para jogar ou para ver – encerrou o novo organizador.

Na Jogada: Nicola, como ocorreu a eleição? Rubens Nicola: A eleição ocorreu no último dia 25, a Liga estava sob intervenção há quase cinco anos, pois tinha um presidente, mas a situação não estava legalizada. A Federação mandou um interventor a Cabo Frio, se reuniu com os clubes e explicou o que precisava ser feito, os que tinham direito a voto procuram alguém que pudesse assumir, vieram a mim. Fui à Federação, já sou o novo presidente da Liga de Desportos. NJ: Você mora em Cabo Frio há 16 anos. Foi a primeira vez que essa oportunidade chegou até você? RB: Não. Eu já tinha sido chamado para a Liga de Futebol de Praia, mas na época eu achei que estava uma coisa muito desorganizada. Não tinha prestação de contas, e eu disse que não assumiria algo que não tivesse esse formato. Então dessa vez, como não havia ninguém, e vale destacar sem menosprezar o trabalho de quem esteve lá, pois quem estava era voluntário. Vamos agora fazer um levantamento, pois parece que existem algumas dívidas e quero verificar direitinho antes de afirmar qualquer coisa. NJ: Qual é o período que

você fica a frente da Liga? RN: Vamos ter pela frente um triênio, vamos entregar praticamente em 2015, com esse tempo para trabalhar e mudar as coisas. NJ: Qual é o primeiro passo para que todos os clubes estejam filados e legalizados? RN: Vamos ensinar como se filia, já que realmente não é uma coisa barata, que envolve CPNJ, INSS, Imposto de Renda, não é uma coisa simples e custa, mas com apoio vamos trazer advogados e pessoas para auxiliar em tudo isso. NJ: Como foi esse retorno à Federação? RN: Foi muito bom sabe… entrar pela porta da frente, ver representados lá Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminense. Cabo Frio tem direito a voto, uma coisa bem bacana, pessoas que eu não via há mais de trinta anos, é bom ver a cidade fazendo parte disso, da prestação de contas da Federação que aconteceu. O presidente Rubens Lopes nos atendeu prontamente, fiquei satisfeito. NJ: Qual é o maior desafio que você encara a partir de agora? RN: Primeiro a minha vontade é passar de três clubes para dez filiados Precisamos nesse momento reunir forças, se eu precisar ir lá e tirar o chapéu para o secretário de esportes que é parte importante, farei. Vamos conversar para melhorar tudo, quero entregar também a carta que recebi da Federação em mãos para o prefeito. Temos um prazo para montar uma diretoria, com pessoas acima de tudo que querem de verdade, quero gente para fazer direito. Queria frisar, a Liga de Desportos de Cabo Frio é a nova casa do esporte amador de Cabo Frio, estamos de portas abertas para as sugestões.


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ARRAiAL DO CABO

NA JOGADA - Abril/2012 Fotos de Léo Borges

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m jogador simples e muito querido em Cabo Frio e em Arraial do Cabo. Assim pode ser definido Gabriel dos Santos Teixeira, ou simplesmente Biel, para os amigos, companheiros de time e família. Biel foi no último ano um dos destaques do Campeonato Municipal, realizado pela Liga Cabofriense de Futsal, defendendo a camisa do Arraial do Cabo. Foi também o artilheiro da competição com 16 gols marcados e vice-campeão da disputa. Gabriel não esquece como foi o início de sua vida no futsal e das oportunidades que ganhou. - Minha carreira começou em 2005 na ADDP, onde realmente eu comecei a jogar e a entender um pouco sobre o futsal. Foi o clube que abriu as portas para que eu pudesse entrar nesse ‘’mundo’’ do futsal e me adaptar – comentou Biel que também jogou futebol no campo por equipes como São Cristovão e Apollo, de Arraial. Em 2006, as coisas mudaram na vida do jovem jogador, já que no mesmo ano Gabriel passou a jogar no Cabo Frio Futsal, em seguida retornou para a ADDP. Na equipe alviverde passou por quase todas as categorias, com exceção do sub-15, lá permaneceu até 2009. No ano de 2010, o jogador disputou o Estadual de futsal pelo Cabo Frio, até a semifinal, quando foi eliminado com a equipe. Em 2011, Gabriel brilhou com a camisa do Arraial do Cabo. Defendendo as cores as cores cabistas, Biel decidiu partidas com atuações brilhantes e gols decisivos. Cercado de amigos o jogador levou o Arraial do Cabo a final da competição, após ter liderado a competição de forma invicta. Com a camisa do Arraial do Cabo, Gabriel quebrou ainda um tabu no Campeonato Municipal. A artilharia cabista quebrou uma sequência de três anos em que o troféu de maior goleador ficou nas mãos de Rodriguinho, que na época defendia a ADDP e hoje integra o elenco do Cabo Frio Futsal. E foi da torcida cabista que Gabriel recebeu o apelido carinhoso de “pastorzinho”, que acabou se estendendo aos companheiros de time, que passaram a tratá-lo assim pela amizade construída dentro e fora de quadra. Durante o Cam-

Gabriel um craque intermunicipal Artilheiro une Arraial do Cabo e Cabo Frio em torno do talento no futsal

Já com a camisa do Tamoyo, Gabriel é uma das esperanças do alviverde para a temporada. No ano passado, pelo Arraial (no destaque), ele foi o artilheiro do campeonato de Cabo Frio peonato de 2011, Gabriel teve que conciliar os estudos de Teologia em São Paulo com as partidas em Cabo Frio, fato que gerou o apelido que se espalhou. Agora, o artilheiro Biel defende uma nova camisa, que é a do Tamoyo, tradicional em Cabo Frio. O jogador mostrou satisfação ao receber o convite do treinador Wagner Cabeça, que viu no potencial do artilheiro um ingrediente essencial para resgatar o passado vitorioso do time verde nas quadras de futsal. O jogador que marcou os três gols na primeira partida do Tamoyo fora de casa,

contra o Magé, na Superliga Futsal Rio, se mostrou extremamente animado com o novo desafio. - Esse ano surgiu à oportunidade de jogar por um grande clube de Cabo Frio que é o Tamoyo, e tenho certeza que vai ser um ano bom para o clube e pra mim. É um privilégio trabalhar com o Cabeça , nos conhecemos e já sei que vamos dar certo ele como treinador e eu como jogador. Um excelente profissional no que faz , a cada treino a gente vê que é uma pessoa que se dedica, que ama o que faz, e sabe muito bem o que faz, e faz com

inteligência. Não tenho dúvidas de que eu vou crescer e já estou crescendo a cada dia no futsal trabalhando. Quando recebi o convite para jogar no Tamoyo fiquei empolgado, por ter ouvido falar do trabalho dele, do profissional que é, e realmente tenho visto isso a cada dia. Fora isso também, que além de ser meu treinador, é meu amigo, uma amizade que ganhei e espero que continue assim, tenho certeza de que estou em ótimas mãos – encerrou o jogador que através do seu talento dentro das quadras reuniu Arraial do Cabo e Cabo Frio, em prol do esporte.


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ARRAIAL DO CABO

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K21 movimenta cidade

Maior evento de corrida de aventura do mundo acontece em Arraial no dia 5 de maio

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arcado para o sábado, 5 de maio, o K21 Arraial do Cabo Adventure Half Marathon acontece na cidade com o apoio da Prefeitura local, através da secretaria de Esportes. Com largada às 8h e chegada na Praia Grande, o evento, que já acontece em nove diferentes países, será realizado pela primeira vez no Brasil no cenário paradisíaco da cidade cabista, grande pólo turístico e de mergulho nacional. A prova pode ser feita individualmente ou em dupla, com cada integrante correndo a metade do percurso. Arraial do Cabo foi o escolhido pelos organizadores do evento, desbancando outras cidades da Região dos Lagos, tendo o seu trajeto traçado cuidadosamente. A variação de terrenos é grande, passando por areia fofa e dura, trilhas, subidas, descidas, pedras, água, etc, o que garantirá uma grande disputa, cheia de emoções. O K21 é um evento organizado pela empresa Rio Eventos Esportivos e consiste numa meia maratona de aventura, que será disputada em percurso de 21km, nas modalidades individual e por equipes de revezamento (com dois atletas percorrendo 10,5 km cada e individual

Fotos de divulgação

As belezas naturais e a diversidade de percursos foram determinantes para a escolha de Arraial do Cabo como sede do K21 percorrendo 21km), no qual os competidores passarão por diversos pontos do município, com trechos realizados em ladeiras, praias, dunas, lagunas e morros. - Na prova de Arraial há uma variação muito grande de terreno, o que torna a prova dura. Mas há também uma diversidade muito grande de belezas naturais, o que torna a prova fácil no sentido de

motivação - aposta o organizador do evento, Rodrigo Isaac, que falou em seguida sobre a infraestrutura da prova. - Por ser uma corrida exigente, o K21 oferecerá a infraestrutura adequada para garantir o bem-estar dos atletas. Temos que ter bastante hidratação. Serão nove postos de água e dois de isotônico, com frutas na transição (nos dez quilômetros) e na chegada - comentou Rodrigo. A competição possui todos os ingredientes para atrair o público e os amantes do esporte, sobretudo os de aventura, e será realizada em percursos onde a beleza da paisagem chama a atenção e dispõe de um elevado grau de dificuldade. A chegada e a largada serão na Praia Grande, onde os corredores seguem para o Pontal do Atalaia, um dos visuais mais bonitos da prova. Depois de passarem pelas Prainhas do Atalaia, o percurso vai em direção à Praia dos Anjos, chegando na metade da prova. Uma subida íngreme e desnivelada será o caminho para chegar a Prainha, onde a areia é mais dura. De lá, os corredores atravessam o Morro da Antena com destino à Praia do Pontal. Já nos quilômetros finais, a prova passa pelo antigo Parque Industrial da Álcalis, antes de alcançarem as dunas e a faixa litorânea da Praia Grande para finalizar a prova. O empresário e atleta amador do município cabista, Paulo Moraes, o Paulinho da Maramutá, comemorou o calendário

de corridas em Arraial do Cabo, o que está beneficiando atletas amadores e profissionais da cidade, além de destacar alguns aspectos positivos do evento. - A Secretaria de Esportes tem feito algo inédito nessa cidade com a criação de um calendário regular de corridas que está beneficiando atletas amadores e profissionais, que antes tinham que sair daqui de Arraial para competir em outros lugares. É bom para a gente como empresário também, porque o K21 é uma competição internacional que agora chega até aqui e vai trazer pessoas de altíssimo poder aquisitivo – relatou Paulinho, que já participou de diversas outras competições no município e irá disputar a prova na modalidade individual junto com outros seis atletas cabistas. O K21, em Arraial do Cabo, promete ser bastante concorrido já que, de acordo com a organizadora do evento, cerca de 900 atletas de todo o Brasil já estão inscritos até o momento. Depois de passar por Arraial do Cabo, o K21 acontecerá na Ilha do Mel, no Paraná, no dia 15 de julho. Em Bombinhas será a vez do K42 com data marcada para agosto. A premiação do evento será feita da seguinte forma: Individual: - Troféus do 1º ao 5º da geral feminina e masculina (não receberão troféus e medalhas nas categorias). - Prêmio especial para os ganhadores da geral feminina e masculina para participar na competição em Vila do Farol K42 Bombinhas Adventure Marathon (competição similar, que acontece em agosto, em Santa Catarina, com percurso de 42 km). - Se realizará classificação geral por categorias (não receberão troféus e medalhas nas categorias). Por equipe: - Troféus do 1º ao 5º da geral feminina, masculina e mista. - Se realizará classificação geral por categorias (não receberão troféus e medalhas nas categorias). As inscrições estão abertas e outras informações podem ser obtidas na própria Secretaria de Esporte, através do telefone (22) 2622-6425.


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ESPECIAL RIBAS ESPECIAL/VICTOR

NA JOGADA - Abril/2012

Léo Borges conquista o troféu de prata no Prêmio João Saldanha de Jornalismo Esportivo

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repórter cabofriense Léo Borges recebeu no dia 16 de abril o troféu de prata no II Prêmio João Saldanha de Jornalismo Esportivo, na sede do Botafogo, em General Severiano. O evento é organizado pela Associação dos Cronistas do Estado do Rio de Janeiro (ACERJ) em parceria com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). O jornalista estava entre os três finalistas na categoria Interior. O troféu ouro foi para Leonardo Barros Silva Souza e André Ricardo Gomes Charret da Silva, do Jornal “O São Gonçalo”, com a Série “Craques do Passado: a região do mundo do esporte”. Ao todo foram 52 matérias escritas pela dupla. Léo Borges ficou com o troféu de prata pela matéria “Leandro eterno”, publicada no Jornal Na Jogada, em dezembro do ano passado. Com o troféu de bronze ficou Giovani Pagotto, do Jornal “O Fluminense”, com a matéria “Alto custo ‘freia’ o automobilismo”. Troféu de prata pela segunda vez consecutiva, o repórter elogiou o evento organizado pela ACERJ e agradeceu pela chance de representar Cabo Frio nesta disputa. - Quero parabenizar o Eraldo Leite (presidente da ACERJ) e toda sua equipe por essa brilhante festa. É um prêmio importantíssimo para a nossa classe e espero que continue, pois nos valoriza. Estou muito feliz por estar representando Cabo Frio e Leandro, que é o nosso ídolo. É uma honra estar representando a classe desportiva e do jornalismo esportivo de Cabo Frio neste prêmio. Tenho muito orgulho de ser de Cabo Frio e de estar representando minha cidade aqui nesta noite – disse Léo, ao recebeu o troféu. Feliz com o resultado obtido, o jornalista parabenizou os outros finalistas e fez

questão de agradecer a todos aqueles que o ajudaram até agora em sua carreira. - O Leonardo Barros Silva Souza e André Ricardo Gomes Charret da Silva, que receberam o troféu de ouro e o Giovani Pagotto, de bronze, estão de parabéns. Disputar com dois jornais de tradição e credibilidade, caso do “O São Gonçalo” e “O Fluminense”, é um motivo de orgulho. Eles fizeram uma série de 52 matérias, realmente isso pesou no final. Mas agradeço a Deus por ter me honrado e estar novamente entre os melhores do Estado. Quero agradecer minha família pelo apoio de sempre, minha namorada pelo incentivo, meus amigos que estão sempre me ajudando, meus apoiadores do Grupo Na Jogada, todos os patrocinadores e especialmente para todos aqueles que me ajudaram direta e indiretamente nessa matéria, caso de Anderson Mangueira, William Von-Held, Thiago Andrade, Thiago Freitas e Luana Macêdo – comentou, já na expectativa para o próximo ano. - Com certeza vou estar participando ano que vem. A cada ano que passa o prêmio vai ficando mais forte e concorrido, por isso, temos que continuar trabalhando forte para estarmos entre os melhores novamente. As pautas vão surgindo e espero poder estar representando minha cidade novamente aqui no ano que vem – concluiu. No ano passado, Léo Borges também recebeu o troféu de prata no I Prêmio João Saldanha de Jornalismo Esportivo, na Categoria Interior. Além dos dois troféus de prata, Léo recebeu a Bola de Ouro, outro importante prêmio do Jornalismo Esportivo, em 2007, na sede da Associação Brasileira da Imprensa (ABI). Além disso, em 2010, foi agraciado com a Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Cabo Frio, através do vereador Zé Ricardo.

Fotos de William Von-Held

Pelo segundo ano consecutivo, Léo Borges entra na relação dos agraciados com o Prêmio João Saldanha

Léo Borges (o terceiro, da esquerda para a direita), ao lado dos finalistas da categoria interior. A premiação é promovida pela ACERJ e pela ABI


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