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A cobrança do padrão de beleza em tempos de Instagram

Por: Mariana Ferreira

Opadrão não é algo que vem sendo imposto de maneiras diferentes ao longo dos séculos. No decorrer das gerações, mesmo que as pessoas que representam esse padrão mudem, a história é a mesma: você não será bem aceito se não for exatamente aquilo que o padrão dita ser o certo. Segundo uma pesquisa feita em janeiro de 2020 pelo The National Institute of Mental Health (NIMH), no Brasil pelo menos 1% das mulheres sofre de Anorexia, e a compulsão alimentar atinge cerca de 3% da população, além disso, o índice de mortes causadas por esse tipo de transtorno é alto, entre 18% e 20%.

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Mas esses transtornos não surgem do nada, eles possuem alguma causa, e uma das razões mais recorrentes é a pressão estética. Camila Amaral, hoje com 23 anos, conta que sofreu com transtornos alimentares durante sua adolescência. “Eu era gordinha quando criança e minha irmã era magra, então nossa mãe nos comparava muito. Isso fez com que eu tornasse a busca pelo peso ideal uma obsessão”, relembra ela. Dos 16 aos 18 ela se tornou tão obcecada por perder peso, que chegou a ficar sem se alimentar, “às vezes eu ficava sem comer absolutamente nada, e quando sentia que estava prestes a desmaiar, tomava um copo de leite”.

Infelizmente, isso não aconteceu só com Camila, mas acontece com muitas meninas ao redor do mundo, que todos os dias comparam seus corpos e seus rostos com as imagens que veem nas mídias. Ana Guimarães, de 17 anos, conta que mesmo que não se sinta mal com seu corpo, sempre que abre um story de alguma blogueira que ela segue e vê mais um procedimento estético que foi feito, acaba gerando um sentimento negativo nela. “Eu sempre fui magrinha, tenho dificuldade para ganhar peso e isso nunca me incomodou, mas no instagram todas são tão perfeitas, que eu acabo me perguntando: será que não tem algo de errado comigo?”

Recentemente a atriz e cantora teen Giovanna Chaves foi alvo de inúmeras críticas nas redes sociais por ter realizado uma cirurgia de lipoaspiração de alta definição, ou “lipo lad”, a mais nova sensação entre as famosas. A

cirurgia, além de remover a gordura abdominal, permite também dar forma e contorno a região do abdômen, criando o tão sonhado “tanquinho”, que levaria alguns anos de dieta e academia para ser conquistado naturalmente. Giovanna postou em sua conta do instagram que iria realizar o procedimento porque “não estava satisfeita com algumas gordurinhas localizadas e também porque é preguiçosa demais pra fazer academia e se alimentar bem”.

A chuva de críticas se deu porque além de ter recém completado seus 18 anos, a atriz é dona de um corpo considerado por muitos como padrão. “Se queria fazer, que fizesse, mas não precisava exibir, seu público é muito jovem”, comentou uma seguidora em seu perfil.

Mas vamos encarar a realidade, não é o primeiro caso como esse que vemos e parece que também não é o último. A youtuber e digital influencer Virginia Fonseca, de 23 anos, realizou o mesmo procedimento e durante seu pósoperatório, abriu uma caixinha de perguntas no instagram, para que seus seguidores pudessem tirar dúvidas sobre a cirurgia. Dias depois ela publicou um print onde uma seguidora perguntava “tenho 14 anos, posso fazer a lipo lad?”. Virginia respondeu da seguinte forma, “não, meu amor, não pode. Gente, eu tenho consciência da minha responsabilidade aqui, minha intenção não é que vocês façam tudo que eu faço.”

Pesquisas realizadas pelo Google constataram que durante o período de isolamento, as buscas por rinoplastia aumentaram cerca de 4.800% desde março. A razão dessa busca? Sair melhor nas selfies. Quem nunca usou um filtro do instagram para sair melhor na foto que atire a primeira pedra, mas você consegue se imaginar se submetendo a uma cirurgia que irá modificar completamente seu rosto só para ter em tempo integral aquela aparência que o filtro te dá? É isso que meninas entre 14 e 17 anos estão buscando desesperadamente. “Síndrome de selfie”, é assim que chamam a nova realidade das jovens e adolescentes que têm buscado os consultórios médicos em busca de uma melhor aparência para o instagram, facebook e tiktok, por exemplo.

“Pretty Hurts”, da icônica diva pop Beyoncé tem se mostrado cada vez mais atemporal. Apesar de ter sido lançada em 2013, o clipe que coloca em pauta os sacrifícios das mulheres em nome da beleza retrata perfeitamente o que vivenciamos hoje com as redes sociais, as pressões estéticas e a ditadura da perfeição. “A beleza dói, nós mostramos que temos de pior, a perfeição é a doença da nação”, parece que Beyoncé sabe bem do que estava falando. A perfeição se tornou nossa busca implacável, nossa maior meta, nos deixamos levar por uma ditadura que prega um corpo perfeito, quando a verdade é que a nossa alma é que precisa de cirurgia. Não para consertar algo que não precisa ser consertado, mas sim para que possamos nos olhar com mais empatia e amor e entender de uma vez por todas que está tudo bem sermos quem somos. Essa é a beleza da imperfeição.

Uma “blogueira da vida real” que tem ganhado destaque é Natalia Khalim. Ao fazer um comparativo irônico com as imagens de antes e depois, Natália faz paralelos entre as expectativas geradas pelo padrão e a realidade de pessoas normais, com corpos reais. Entre os seus posts que chamam mais atenção estão os “com pose e sem pose”, onde ela busca mostrar o poder que uma pose e uma boa postura têm na hora de clicar uma foto. Assim, ela tem desmistificado esse padrão de beleza inalcançável que na maioria das vezes nem mesmo é real.

Como está o cenário da moda atual e para onde estamos indo?

Nem só de glamour vive a moda e aqui você confere as principais problemáticas desse universo e o que pode fazer (agora mesmo!) para mudar a situação

Por Lívia Baroni e Lorena Aguiar

Com certeza você conhece a cena icônica do filme As Patricinhas de Beverly Hills em que Cher, em meio a várias pilhas de roupas, diz que não tem nada para vestir, né? E pode confessar que você já fez o mesmo! Mas basta olhar novamente e certamente vai encontrar mais peças do que normalmente usa ou precisa e o esforço e a exploração da indústria para produzir tanta roupa são um problema para o mundo e, em pleno 2020, não podemos mais fingir que ele simplesmente não existe.

Apesar de nova, Lelê Santhana (19 anos), não se lembra de uma época em que não gostava de moda. Atualmente, é colaboradora da revista Elle Brasil e há pouco mais de um ano criou o perfil @ portaldasmodas no Instagram, que já tem 59,6 mil seguidores. “Historicamente, se a gente analisar, percebe que a indústria da moda sempre teve muitos problemas, se envolveu em muitos escândalos e a situação vem desde lá de trás, de estruturas que já estão acostumadas a funcionar de determinadas formas.

Para entendermos de onde vem essas estruturas sobre as quais Lelê fala, precisamos voltar um pouco no tempo…

A partir da década de 70, a intensificação da globalização e da terceirização para países em desenvolvimento do processo de produção impactou o modo de produção dos diversos tipos de indústria, inclusive a têxtil. Grandes empresas migraram suas É MUITO DIFÍCIL A GENTE SIMPLESMENTE ESPERAR SENTADO QUE AS MARCAS, DO DIA PARA NOITE, VIREM A CHAVINHA NA CABEÇA DELAS E SE TRANSFORMEM EM EMPRESAS SUPERCONSCIENTES E SOCIALMENTE ADEQUADAS. ISSO NÃO VAI ACONTECER, ENTÃO AÇÕES TÊM QUE SER TOMADAS POR NÓS.” - LELÊ SANTHANA

Last but not least…

O último dos principais problemas desencadeado pela indústria da moda é que esse ciclo de descarte provocado intencionalmente pelas marcas afeta de forma negativa a natureza. De acordo com o Greenpeace, 80 bilhões de peças de roupa são produzidas em todo o mundo e três de cada quatro são incineradas ou vão parar em aterros sanitários, sendo apenas um quarto reciclado.

Para tentar combater esse modelo imposto pelo fast fashion, em 2004, surgiu o termo Slow Fashion, referindo-se a um novo estilo de moda, mais sustentável e com consciência de seus impactos no mundo. A Fundação Ellen Macarthur, instituição britânica formada em 2010 com o objetivo de incentivar a economia circular, revelou no relatório “Uma nova economia têxtil” que a indústria da moda consome anualmente cerca de 98 milhões de toneladas, de recursos não-renováveis, como o petróleo e fertilizantes inorgânicos, o que equivale ao peso de 12.250 milhões de elefantes africanos. Ainda segundo a pesquisa, a indústria têxtil é a maior consumidora de água do mundo, usando 93 trilhões de litros de água por ano, o suficiente para encher 37.2 milhões de piscinas olímpicas. Devido a números assustadores como esses, o Slow Fashion continua firme e forte com o intuito de minimizar os impactos da moda no meio ambiente.

A SITUAÇÃO É MUITO SÉRIA, MAS NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

“O movimento maior e que pode forçar os mercados é justamente o que vem do consumo. De que maneira? Não consumindo mais roupas, insumos e produtos de moda que vêm de indústrias que notadamente trabalham com todo tipo de exploração. Se o consumidor for consciente a esse ponto de boicotar aí, sim, acho que as condições mudam”, comenta Dario.

Uma das alternativas aliadas do Slow Fashion são os brechós. Se antigamente eles eram vistos como lugares que vendiam peças sem qualidade, itens duvidosos com aspecto de velharia, hoje a imagem dessas lojas não é mais a mesma. Na verdade, os brechós são a sensação com os Cool kids. “As pessoas estão mais conscientes a respeito da sustentabilidade, além da questão da economia. No brechó você adquire uma peça de qualidade por um preço acessível, além de ajudar na questão socioambiental, pois colabora com a diminuição de fatores prejudiciais ao ambiente produzidos pela indústria”, afirma Aline Melo de Souza, dona do brechó online no Instagram @ desapego.por.ninguem.

Aline Melo de Souza reforça a ideia que é importante incentivar a prática do consumo consciente e mostrar para as pessoas que é possível se vestir bem e ajudar na sustentabilidade. O aumento de vendas em mercado de segunda mão não é apenas uma mera impressão de Aline. Segundo o 2020 Resale Report, devido à pandemia, as vendas do varejo devem diminuir cerca de 23%, enquanto que o mercado de segunda mão deve crescer 27%.

A estudante de medicina Isabel Tomé, 21 anos, comenta os motivos que a fizeram adquirir novos hábitos. “Parei de consumir lojas com o modelo do fast fashion depois que soube o quão nocivo era. Normalmente lojas sustentáveis são caras, então as de segunda mão vieram como alternativa”. Assim como ela, Júlia Lemos, 20 anos, também compra em brechós, mas seus motivos são outros. “No final de 2016, comecei a assistir os vídeos de Conan Gray, na época ele era youtuber de brechó, e fiquei muito apaixonada pelas vestimentas que Conan comprava, e sabia que não ia achar nunca essas roupas numa loja normal”. Atualmente ela tem até um canal no youtube, para compartilhar vídeos com dicas para conseguir achados legais em brechós. fábricas para países do Oriente Médio, normalmente mais pobres, onde a mão de obra é mais barata devido às leis mais brandas e falta de fiscalização, como é o caso da China e do Sudeste Asiático. Segundo o documentário The True Cost, atualmente apenas 3% das roupas vendidas nos Estados Unidos são fabricadas no país, enquanto que nos anos 60 o percentual era de 95%.

Infelizmente, a nossa tão amada moda ocupa posições que não gostaríamos. No ranking de exploração do trabalho, por exemplo, fica em segundo lugar, atrás apenas do setor de tecnologia, de acordo com a pesquisa The Global Slavery Index 2018, da fundação Walk Free. “Isso acontece basicamente na China e no Sudeste Asiático mas, isso não quer dizer que o problema está setorizado lá apenas.”, explica Dario. Aqui na América do Sul, a gente tem situações muito próximas de denúncias contra diversas lojas que submetem seus trabalhadores a condições análogas à escravidão.

Aqui no Brasil, com toda a carga tributária, a gente não vê preços tão baixos, mas marcas como Zara e H&M, por exemplo, chegam a vender peças em grandes promoções por valores como 1 dólar ou 1 euro, a depender se a loja é nos EUA ou na Europa, e - com isso - conseguem lucrar.

Dario destaca outro fator que tem tudo a ver com o modo de consumo de roupas mais popular hoje em dia: o fast fashion ou moda rápida. “A durabilidade dos bens produzidos na moda é muito curta’’, explica. Você já teve aquela sensação da sua roupa novinha já estar com cara de velha? Foi tudo planejado… A ideia do fast fashion é justamente aumentar a produção e reduzir a qualidade para que a peça dure menos e a gente sinta necessidade de comprar mais. Segundo o Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil, Confecção e Vestuário da Fiesp (Comtextil), foram vendidas mais de (pasmem!) 6 bilhões de peças de vestuário somente em 2017, o que significa uma média de 30 peças para cada brasileiro.

Brechós são ótimos, mas não para todos os corpos

Mesmo Júlia sendo fã de brechós, ela sabe que nem tudo são flores e comenta que falta diversidade nessas lojas porque, como são roupas mais velhas, as marcas não tinham consciência da importância de ter peças para todo tipo de corpo, então modelos plus size são mais difíceis de se achar. Essa questão é de extrema importância, pois mostra que esse mercado ainda não é viável para todos os públicos e, como diz o ditado, quem cala consente, então todos precisam demandar mudanças.

A moda é uma potência econômica, cultural, artística e até política, marcando presença todo dia nas nossas vidas, desde o uniforme da escola até aquele lookinho todo trabalhado que a gente usa numa festa (ou pensa em usar pós pandemia). Mas vale lembrar que é importante levar em consideração os recursos disponíveis para gastar com roupas e procurar uma opção que caiba no bolso, hein? A melhor dica de Júlia para achar peças incríveis é ficar de olho no seu bairro, porque sempre tem aquela vizinha que não quer mais algumas roupas e coloca à venda num precinho ótimo. Já se você quer investir um pouco mais, a gente separou aqui uma listinha de marcas que estão arrasando e você pode comprar de consciência limpa. Vem ver!

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Insecta Shoes

Osklen

Ginger

Pantys

Manui Brasil

E a gente finaliza por aqui, deixando o lembrete da nossa musa sensata, Lelê Santhana: “Só existe mudança quando a gente fala. Se todo mundo fica quieto e acomodado, dentro de suas casas e suas bolhas, nada vai mudar. A gente precisa de coragem pra falar, botar a cara a tapa e de entender nosso poder como consumidor e o poder que a gente tem em mãos”. A jornada é longa, mas é caminhando juntos nessa jornada que, aos poucos, vamos conquistando as mudanças necessárias. ACHO QUE 2020 NÃO É MAIS TEMPO DE A GENTE FINGIR QUE É COMPLETAMENTE PASSIVO EM RELAÇÃO ÀS NOSSAS ESCOLHAS.” - JÚLIA LEMOS

Pouca idade não quer dizer ter a mente sã

Por: Osmar Cordeiro

Quem nunca se sentiu ansioso a ponto de chorar em posição fetal que atire a primeira pedra. Os problemas relacionados á saúde mental, são considerados o grande mal do século passado. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), quase 86% da população têm ou já tiveram algum transtorno psicológico. Em uma sociedade com rotinas cada vez mais corridas, sempre muito atarefadas com a sensação de que estamos perdendo muitas coisas lá fora, as pessoas acabam se sentindo consumidas por tanta informação, necessidades e cobranças. É necessário agir rápido, para que todas essas preocupações, como aflições e inseguranças, ainda mais em momento caótico em meio à pandemia da COVID-19, não os consumam e nem se prolongue para as próximas gerações.

As pressões do mundo moderno afetam todos os grupos etários, mas a juventude favorece este cenário de desestabilização diante de muitas decisões importantes que precisam ser tomadas no futuro. Estima-se que uma a cada seis pessoas com problemas de saúde mental tenham de 10 a 19 anos de idade, segundo a Organização Pan-Americana (OPAS), em uma pesquisa realizada no ano de 2018. Esses dados só ressaltam o quanto

esse problema já está afetando a atual e as futuras gerações. O importante é estar atento Apresentando a necessidade de procurar tratamento psicológico caso não consiga controlar certas angústias sozinho. Em meio a aulas, projetos, estágios e pensamentos sobre um futuro profissional, com uma rotina bem atarefada, sendo cobrado por suas decisões. É necessário tirar um tempo para desopilar, como conta o estudante de administração, Rodrigo Freire de 23 anos “É questão de se organizar, e tem tempo para tudo. Então é importante tirar um período do dia da semana para cuidar da sua saúde mental, ficar muito tempo com a cabeça nos problemas pode ser prejudicial e o descanso nesse sentido é muito importante”. Já para algumas pessoas se cuidar, apenas sozinho, pode não surtir tanto efeito. É o caso do estudante de direito Felipe Guedes de 24 anos “A terapia é importante para se conhecer um pouco mais e entender como eliminar práticas diárias que fazem mal, dessa buscar seguir a vida de maneira mais leve, sem se cobrar tanto por eventuais falhas”. Para que os índices de adoecimento mental possam diminuir, indo na contramão desse período complicado é necessário a compreensão sobre quem você é. A psicopedagoga Verônica Menezes, especializada em crianças e adolescentes afirma “A vida é um processo dinâmico, com vários acontecimentos que podem favorecer ou não a saúde mental. Reconhecer as emoções, pensamentos e comportamentos são primeiro passo para ter uma boa saúde mental. Ainda se fazem necessários uma boa alimentação, a prática de exercícios físicos, um bom sono e a identificação das coisas que favorecem o desejo da felicidade”. Ficar triste por alguma frustração que ocorre no dia-a-dia parece ser algo normal, mas é necessário atenção caso esse fato vire uma constante, por que algo muito pior pode estar atrelado. A tristeza é um sentimento provocado por dor ou frustração, não pode ser confundida, com a depressão que nesse caso é um transtorno psiquiátrico que pode ser causado de várias formas, trazendo uma tristeza, oscilação no humor e ansiedade. O caso de Pedro Fonseca, de 19 anos, é um exemplo, para que sejam tomadas as devidas precauções. “No início me sentia nervoso e abatido, depois descobri que tinha depressão, felizmente, com a ajuda de um profissional da área hoje em dia já me sinto bem melhor, mas é preciso tempo e deve-se procurar ajuda”. Relata o jovem diagnosticado com tal doença e teve de buscar formas para ficar com a mente sã novamente. Reconhecer que se tem um problema, é o primeiro passo na busca de um tratamento. “A ajuda profissional, deve ser procurada assim que a pessoa afetada ou alguém próximo a ela detectar mudanças emocionais e comportamentais, que venham a interferir nas atividades diárias da pessoa. Estar atento a tristeza profunda, oscilação de humor, perda de sono e apetite e falto do desejo de viver”, alerta Verônica Menezes, nesse momento a ajuda deve ser procurada de imediato para evitar problemas maiores.

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