CONFIRA OS NOMES COTADOS PARA SECRETÁRIOS

O espetáculo tecnológico apresentado por Elon Musk em Burbank, na Califórnia, com seus robôs humanoides, táxis autônomos e vans do futuro, poderia facilmente ser confundido com uma cena de ficção científica. Mas, para Musk, o futuro já começou. Ele mostrou, em pleno estúdio da Warner Brothers, como a Tesla está transfordo em realidade aquilo que por décadas parecia apenas imaginação. No entanto, enquanto o mundo de Musk avança rumo à automação completa, somos lembrados de uma realidade muito mais distante –uma que vivemos diariamente no Brasil, especialmente no Nordeste e, mais especificamente, no Piauí.
Enquanto Musk anuncia o “Cybercab”, um táxi que dirige sozinho, e o “Optimus”, um robô humanoide capaz de realizar tarefas cotidianas, aqui no Piauí ainda enfrentamos desafios muito mais básicos e urgentes. O estado luta com índices alarmantes de analfabetismo, um dos mais altos do país. Segundo dados do IBGE, o Piauí tem uma taxa de analfabetismo de 14%, ou seja, mais de 300 mil pessoas acima de 15 anos não sabem ler nem escrever. É difícil imaginar um futuro onde robôs humanoides estejam em nossas casas quando uma parte significativa da população não tem acesso à
A disparidade entre a realidade tecnológica de países desenvolvidos e a nossa é gritante. Enquanto nos Estados Unidos a discussão gira em torno de robôs que podem ajudar em tarefas diárias, nós ainda lidamos com problemas estruturais de educação, saúde e saneamento básico. No Brasil, cerca de 25% das escolas públicas não têm acesso à internet de qualidade, uma ferramenta essencial no mundo moderno. No Piauí, a falta de infraestrutura em áreas rurais dificulta ainda mais o acesso ao conhecimento, perpetuando um ciclo de desigualdade que afasta a população de inovações como as que Musk
Essa distância entre os avanços tecnológicos de alguns e as necessidades básicas de outros reforça a desigualdade global. O progresso da inteligência artificial, da robótica e da automação pode ser impressionante, mas ele também amplia o abismo entre aqueles que têm acesso a essas inovações e aqueles que sequer conseguem garantir os direitos mais fundamentais. Para os piauienses, o robô "Optimus", que Musk prometeu para o futuro, está tão distante quanto a promessa de uma educação pública de qualidade e um sistema de transporte eficiente.
E essa desigualdade não para na educação. Enquanto o Piauí, uma das regiões mais pobres do Brasil, luta para atrair investimentos que possam promover desenvolvimento econômico e geração de empregos, o estado ainda se depara com números alarmantes de pobreza e infraestrutura precária. Segundo o IBGE, mais de 40% da população do Piauí vive em situação de pobreza. Enquanto o mundo discute as maravilhas da energia limpa e renovável, nós ainda debatemos como fornecer água potável e energia elétrica para todas as famílias.
O que o evento "We Robot", promovido por Musk, nos mostra é que o futuro não é igualmente distribuído. Se a ficção científica está virando realidade para alguns, para muitos outros ela permanece uma fantasia distante. A transformação tecnológica não pode –e não deve – ser apenas para uma elite econômica ou para os países mais ri cos. Ela deve ser pensada de forma inclusiva, levando em considera ção as diferentes realidades ao re dor do mundo.
Para que o Brasil, e mais espe cificamente o Piauí, possa um dia participar dessa revolução tecnológica, precisamos antes garantir que o básico seja feito. Precisamos de uma educação de qualidade, de investimentos em infraestrutura e de políticas públi cas que reduzam as desigualdades. Só assim, poderemos sonhar com um futuro onde a tecnologia trabalhe a nosso favor, não como um pri vilégio para poucos, mas como uma ferramenta de transformação so cial para todos.
O espetáculo de Elon Musk é im pressionante, mas ele também nos lembra de quão longe estamos dessa realidade. Enquanto não resolvermos nossos problemas mais básicos, o "futuro robótico" continuará sendo apenas uma visão distan te, restrita às telas de cinema ou aos grandes eventos globais. Para o Piauí, o caminho para esse futuro ainda é longo, e é urgente que co mece a ser trilha do agora.
Será que o mundo está pronto para a revolução que nossa geração começa a testemunhar?
"Eu acho que o Optimus será o maior produto de todos os tempos, de qualquer tipo", diz Musk
FÁBIO SÉRVIO presidencia@jornaldiariodopovo.com.br
Na tarde ensolarada de Burbank, na Califórnia, Elon Musk chegou com estilo futurista ao Warner Brothers Studios, dirigindo o próprio espetáculo que ele chamou de "We Robot". Como protagonista de sua visão grandiosa, o empresário, sempre ousado, destacou suas mais recentes criações: o táxi autônomo Cybercab, o Roven (uma van-robô), e a estrela do evento, o robô humanoide Optimus. O nome do evento fazia referência ao clássico de Isaac Asimov, Eu, Robô, e mais uma vez Musk apelava à ficção científica para embalar sua narrativa do futuro – mas, desta vez, prometia não apenas ficção, mas realidade.
Enquanto carros e vans autônomos passeavam pelos estúdios, Musk foi categórico:
“Esses não são vídeos prégravados, estamos vendo a tecnologia em ação, ao vivo”, disse ele, exibindo confiança na evolução da Tesla.
A apresentação não foi apenas um show de efeitos especiais. Foi um convite para o público embarcar em uma realidade que parece ter saído diretamente dos filmes de ficção científica. Os robôs já estão entre nós, e Musk quer que todos confiem nisso.
Cybercab: O táxi que dirige sozinho
O Cybercab, sem volante, sem pedais, deslizou suavemente pelo cenário de Burbank, levando os convidados para um passeio no que Musk chamou de “transporte de massa individualizado”. Com custo operacional estimado de apenas 20 centavos por milha, ele garantiu que essa nova geração de veículos
autônomos não apenas revolucionaria a forma como nos locomovemos, mas também tornaria o transporte acessível.
"Imagine pagar menos do que pagaria no transporte público, mas com a conveniência de um táxi pessoal", argumentou.
Os planos são audaciosos. Musk promete que até 2026 o Cybercab será uma realidade nas ruas dos Estados Unidos, disponível para compra por menos de 30 mil dólares. O carregamento por indução – algo digno de filmes de ficção – permitirá que o carro recarregue suas baterias ao estacionar sobre bases específicas, eliminando a necessidade de plugá-lo em qualquer tomada. "Estamos eliminando o atrito, literalmente", brincou Musk, enquanto os engenheiros da Tesla explicavam a simplicidade do processo de recarga automática.
Roven: a van do futuro
Se o Cybercab impressionou os presentes, o Roven – apelidado carinhosamente de "Robo Van" – foi além. Com capacidade para transportar até 20 passageiros ou grandes volumes de mercadorias, a Roven foi concebida para enfrentar os desafios das grandes cidades e centros urbanos superlotados. Musk apresentou o veículo
como a solução definitiva para o transporte coletivo, com a promessa de reduzir os custos de viagem para até 5 centavos por milha. E mais: o Roven pode ser programado para atender a uma ampla gama de necessidades, desde carregar produtos até transportar equipes esportivas.
Ainda assim, o clímax do evento foi o Optimus, o robô humanoide que Musk descreveu como capaz de realizar "praticamente qualquer coisa que você quiser". Não havia mais fantasias no palco; o robô estava lá, movendo-se com precisão e interagindo com o público. Musk não mediu palavras: "No futuro, cada pessoa poderá ter seu próprio Optimus em casa". Ele traçou paralelos com os icônicos robôs R2D2 e C3PO, de Star Wars, indicando que robôs como esses se tornarão parte do cotidiano de qualquer pessoa.
O Optimus será capaz de realizar tarefas cotidianas – passear com o cachorro, cuidar de crianças, preparar drinks –, tudo isso por um preço que Musk garante ser acessível, entre 20 e 30 mil dólares. “No longo prazo, será mais barato que um carro”, afirmou. Musk pintou um futuro onde os robôs serão tão comuns nas casas quanto os smartphones são hoje.
Uma visão para o futuro
O evento "We Robot" não foi apenas sobre tecnologia. Foi sobre a visão de Musk de um futuro moldado pela robótica e pela inteligência artificial. Ele insistiu que a Tesla não é mais apenas uma fabricante de carros, mas uma pioneira na criação de uma sociedade impulsionada por robôs e veículos autônomos. "O futuro é agora", disse, olhando para os veículos que circulavam sem motoristas e para o robô humanoide que acenava para a multidão. "E estamos apenas começando."
Com o evento, Musk transformou sua paixão pela ficção científica em um espetáculo de inovação palpável. Ele quer que o público acredite no que está vendo, não como algo que poderia acontecer, mas algo que já está acontecendo. Se depender de Musk, a linha entre ficção e realidade está prestes a ser apagada para sempre.
Nas ruas de Burbank, na ensolarada Califórnia, Elon Musk prometia um futuro onde robôs cuidariam de nossas casas e carros autônomos deslizariam pelas ruas como algo tão natural quanto os pássaros no céu. "Você está vivo para ver o futuro", ele dizia. Mas em Teresina, a capital do Piauí, esse futuro parece tão distante quanto uma miragem no sertão.
A realidade do Piauí: o futuro corre lento
Enquanto Musk falava de táxis autônomos e robôs humanoides, a realidade de Teresina e do Piauí se impõe com força. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Piauí tem o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, com 0,708. A pobreza extrema atinge quase 17% da população, e o analfabetismo ainda é uma ferida aberta. Em 2022, a taxa de analfabetismo no estado era de 16,6%, mais que o dobro da média nacional de 6,6%.
Quando Musk promete que os carros autônomos da Tesla irão reduzir os custos de transporte para poucos centavos por milha, é difícil imaginar esse cenário em um lugar onde muitos sequer têm acesso regular a transporte público de qualidade. Em Teresina, a renda média domiciliar per capita gira em torno de R$ 865, enquanto a renda média do Brasil é quase o dobro, R$ 1.367. A maioria das famílias depende do transporte público, que, em muitas regiões, é insuficiente, e pensar em veículos autônomos sem motoristas parece quase um luxo inatingível.
Desigualdade digital: onde estão as máquinas?
Os robôs humanoides de Musk são projetados para cuidar das tarefas domésticas — de passear com o cachorro a ensinar crianças. Mas como isso se aplica a uma cidade onde a falta de acesso à tecnologia básica é a norma? Apenas 46,2% dos domicílios do Piauí têm acesso à internet, enquanto a média nacional é de 83%. Na zona rural, a situação é ainda mais crítica: redes de internet são raras, e o contato com a tecnologia é limitado a celulares simples. Como então sonhar com casas que receberão robôs de última geração para ensinar, limpar ou cuidar das crianças?
Se, para Elon Musk, o futuro se faz com robôs inteligentes e veículos autônomos, em Teresina e no Piauí, o presente ainda batalha com o básico. Segundo o Cadastro Único, 50% da população do estado depende de programas sociais como o Bolsa Família para sobreviver. As demandas do dia a dia são tão urgentes que falar em robôs domésticos parece mais um delírio distante do que uma promessa concreta.
Infraestrutura: estradas esburacadas, futuro incerto
Enquanto em Burbank, os veículos autônomos de Musk circulavam suavemente, em Teresina, o cenário é outro. O Piauí ainda sofre com problemas estruturais graves. Rodovias esburacadas, falta de sinalização e ruas sem pavimentação são a norma em muitas partes da cidade. As estatísticas não mentem: o Piauí tem cerca de 10 mil quilômetros de rodovias, mas quase 6.000 quilô-
Cybercab é um táxi que dirige sozinho
metros não são pavimentados. E nas áreas urbanas, como Teresina, as condições das vias muitas vezes estão longe de ser ideais para carros autônomos, que dependem de um ambiente controlado e sinalizado.
Musk falou de carregar carros por indução, sem cabos, com a simples aproximação do veículo a uma base. Em Teresina, onde quedas de energia são recorrentes e a rede elétrica em muitos bairros é sobrecarregada, a ideia de bases de carregamento inteligente parece uma piada distante. O estado, mesmo com esforços de modernização, ainda depende de uma matriz elétrica baseada em hidrelétricas, sujeitas a variações climáticas. Nos últimos anos, com períodos de seca, o abastecimento tem enfrentado desafios, o que torna a infraestrutura para robôs e veículos autônomos um obstáculo monumental.
Educação: o desafio de preparar o futuro
Além das questões de infraestrutura, o Piauí enfrenta um desafio ainda maior: a educação. Em um estado onde o desenvolvimento tecnológico ainda parece uma miragem distante, o acesso à educação de qualidade é um dos maiores obstáculos. Segundo dados do IBGE, quase 40% dos jovens entre 15 e 29 anos não completaram o ensino médio, um número alarmante que reflete décadas de descaso com a formação educacional de uma das regiões mais pobres do Brasil. A evasão escolar continua sendo um problema crônico, alimentado pela necessidade de muitos jovens abandonarem os estudos para trabalhar e ajudar a sustentar suas famílias.
Em Teresina, a capital, o cenário é igualmente preocupante. As escolas públicas, que deveriam ser centros de inclusão e
formação, muitas vezes enfrentam falta de recursos básicos. Salas de aula superlotadas, falta de material didático e professores sobrecarregados são parte da realidade cotidiana. Enquanto Musk vislumbra um futuro onde robôs como o Optimus atuarão como tutores, ajudando no aprendizado e interagindo com as crianças, a realidade piauiense revela um sistema educacional que mal consegue preparar seus alunos para o mercado de trabalho, muito menos para o mundo digital.
A educação voltada para ciência e tecnologia — áreas que serão fundamentais para formar os futuros usuários e desenvolvedores das inovações de Musk — ainda é um privilégio restrito a poucos. No Piauí, o acesso a escolas com infraestrutura mínima para o ensino de disciplinas como robótica e programação é praticamente inexistente. Muitas escolas não têm sequer laboratórios de informática adequados. Para as famílias de baixa renda, que formam a maioria da população, a internet e o contato com tecnologias mais avançadas são luxos inacessíveis.
Em meio a essas dificuldades, os professores, que deveriam ser a base dessa transformação, enfrentam uma batalha diária.
Mal remunerados e frequentemente desvalorizados, muitos profissionais da educação no Piauí precisam lidar com condições de trabalho extremamente adversas. Em algumas áreas, os professores precisam enfrentar longas distâncias em estradas precárias para chegar às escolas rurais, sem qualquer apoio tecnológico que facilite o ensino. Em Teresina, a realidade não é muito diferente: classes superlotadas, infraestrutura deficiente e poucos incentivos para a formação continuada criam um ciclo de estagnação educacional.
Enquanto Musk fala de um futuro onde robôs humanoides não apenas realizam tarefas domésticas, mas também assumem o papel de professores, o Piauí está preso a
"Em escala, você deverá ser capaz de comprar um robô Optimus
por algo entre US$ 20.000 a US$ 30.000."
um presente em que falta o básico para a educação de qualidade. O conceito de robótica, programação ou inteligência artificial soa mais como ficção científica do que como um horizonte tangível para os jovens estudantes da região. Mesmo nas escolas particulares da capital, o acesso a essas tecnologias ainda é limitado, e o desenvolvimento de habilidades digitais, essenciais para o futuro mercado de trabalho, está longe de ser uma prioridade.
No ensino público, o abismo é ainda maior. O Brasil como um todo ainda luta para integrar a tecnologia de forma eficaz nas salas de aula, e no Piauí, essa luta é ainda mais árdua. O acesso à internet, uma ferramenta essencial para qualquer avanço educacional no século XXI, ainda é precário. Em 2022, apenas 46,2% dos domicílios no estado tinham acesso à internet — um dos percentuais mais baixos do Brasil. Nas áreas rurais, a conexão com a rede mundial de computadores é um sonho distante para muitos jovens, o que agrava ainda mais a exclusão digital e educacional.
A promessa de Elon Musk de um futuro no qual robôs atuem como tutores e o aprendizado seja guiado por inteligência artificial parece improvável em um cenário onde muitas crianças ainda enfrentam dificuldades para frequentar a escola regularmente. Para grande parte dos estudantes do Piauí, o futuro do ensino digital depende de transformações urgentes e profundas no sistema educacional — desde a valorização dos professores até a melhoria da infraestrutura básica das escolas. Sem essas mudanças, o Piauí continuará distante do futuro brilhante que Musk promete.
O sonho de Musk e a realidade de Teresina
Elon Musk sonha alto, e seu otimismo sobre um futuro onde robôs são comuns em cada lar é contagiante. Mas, para que esse sonho alcance o Piauí, será necessário um esforço hercúleo. O estado ainda luta para resolver problemas básicos de infraestrutura, educação e pobreza. O futuro pintado por Musk pode até chegar aqui, mas não será em 2026, como ele prevê para os Estados Unidos. Para o Piauí, esse futuro pode demorar décadas.
Em Teresina, o sonho de Musk se choca com a dura realidade do Brasil profundo, onde questões de sobrevivência imediata ainda são prioridade. Aqui, o presente ainda precisa ser resolvido antes que possamos sequer sonhar em receber os carros autônomos e robôs de Elon Musk.
Por enquanto, o futuro fica nas telas de quem pode assistir às apresentações de Musk no YouTube, enquanto as estradas esburacadas e as dificuldades diárias mantêm o sonho longe do alcance da maioria. Para o Piauí, o futuro que Musk prometeu pode ser apenas uma promessa que o tempo vai demorar a cumprir.
Design e arquitatura diferente de tudo que você já viu: este é o computador quântico do Google em laboratório de pesquisa
FÁBIO SÉRVIO presidencia@jornaldiariodopovo.com.br
O Google alcançou um novo marco na computação quântica com seu chip Sycamore, um processador de 67 qubits, que conseguiu superar os supercomputadores mais rápidos em testes específicos. Um estudo recente, publicado em 9 de outubro na revista Nature, revela que o Sycamore atingiu uma “fase de ruído fraco”, onde foi capaz de realizar cálculos tão complexos que superam o desempenho dos supercomputadores clássicos.
A equipe da Google Quantum AI, liderada pelo pesquisador Alexis Morvan, explorou como as unidades de processamento quântico (QPUs) podem alcançar uma “fase estável computacionalmente complexa”, tornando possível a realização de operações em uma escala que, até então, era exclusiva dos supercomputadores. Essa descoberta representa um passo significativo na corrida para alcançar a chamada “supremacia quântica” — o ponto em que computadores quânticos realizam tarefas que seriam impossíveis para máquinas clássicas.
O que torna o Sycamore tão poderoso?
Diferente dos bits usados pelos computadores clássicos, que processam informações de maneira sequencial, os qubits do Sycamore funcionam com base nos princípios da mecânica quântica, permitindo
o processamento de múltiplos cálculos em paralelo. Isso significa que cálculos que levariam milhares de anos para um supercomputador clássico podem ser realizados em segundos por um processador quântico, como o Sycamore, quando ele entra na fase de “ruído fraco”. Essa fase de “ruído fraco” é fundamental para o desempenho do processador, pois
amostragem de circuitos aleatórios (RCS) para testar a eficiência do Sycamore. Esse método é considerado o mais difícil para avaliar a fidelidade de um computador quântico e foi usado para medir o desempenho de uma grade 2D de qubits supercondutores, um dos tipos mais comuns de qubits, resfriados a temperaturas próximas ao zero absoluto.
permite que ele execute cálculos complexos com uma taxa de erros relativamente baixa. Contudo, os qubits são altamente sensíveis a fatores externos, como mudanças de temperatura e campos magnéticos, o que aumenta a probabilidade de erros. Aproximadamente 1 em cada 100 qubits falha, uma taxa muito maior do que os bits clássicos, que apresentam apenas 1 erro em cada bilhão de bilhões de bits.
Apesar desses desafios, os cientistas do Google usaram uma técnica chamada
Embora o experimento do Google mostre que os computadores quânticos podem superar os supercomputadores em tarefas específicas, ainda existem desafios significativos a serem resolvidos. Devido à alta sensibilidade dos qubits, a correção de erros quânticos é uma área crucial para o
avanço da tecnologia. A cada aumento no número de qubits, o ruído se torna um problema maior, exigindo técnicas complexas para manter a estabilidade dos cálculos. Atualmente, a maioria dos processadores quânticos conta com dezenas ou centenas de qubits, mas para alcançar o pleno potencial da computação quântica — e a supremacia quântica — seria necessário desenvolver máquinas com milhões de qubits estáveis. “Nosso próximo desafio é demonstrar uma aplicação ‘além do clássico’ com impacto no mundo real”, disseram os representantes da Google Quantum AI.
O futuro da computação quântica
A computação quântica tem o potencial de transformar áreas que exigem cálculos extremamente complexos, como a simulação de moléculas para o desenvolvimento de medicamentos, otimização de redes e segurança criptográfica. O experimento do Google sugere que, apesar dos desafios, é possível alcançar avanços significativos com os recursos e tecnologias disponíveis hoje.
No entanto, o desenvolvimento de sistemas com qubits em larga escala e com correção de erros eficaz ainda é uma barreira.
A expectativa é que, com os avanços contínuos em hardware e algoritmos quânticos, os computadores quânticos eventualmente revolucionem setores inteiros da ciência e da tecnologia.
Com esse progresso, a pesquisa do Google demonstra que a era da computação quântica está se aproximando, e a expectativa global é que em breve veremos aplicações práticas dessa tecnologia inovadora.
ELMANO FÉRRER PODE ASSUMIR A CÂMARA FEDERAL
FÁBIO SÉRVIO presidencia@jornaldiariodopovo.com.br
A transição entre as gestões de Dr. Pessoa (PRD) e Silvio Mendes (União Brasil) está avançando, e uma nova lista de futuros secretários de Teresina já está praticamente consolidada. A equipe que deverá assumir as principais pastas da administração municipal inclui tanto nomes técnicos quanto escolhas políticas estratégicas, atendendo a diferentes interesses e fortalecendo alianças dentro da estrutura de poder. A confirmação oficial da lista depende apenas da aprovação final do prefeito eleito. Entre os novos secretários cotados estão figuras conhecidas da política piauiense, como Charles Silveira, que deverá assumir a Secretaria de Governo, e Miguel Oliveira, indicado para a Secretaria de Finanças. Além disso, Iracema Portela, ex-deputada federal, está prevista para comandar a Secretaria de Assistência Social, enquanto Aluísio Sampaio deve liderar o Desenvolvimento Econômico.
Átila Filho na Educação e Elmano Férrer no Congresso
Uma das principais surpresas na lista é a possível nomeação do deputado federal Átila Filho (Progressistas) para a Secretaria de Educação. Caso isso se concretize, o segundo suplente de sua chapa, o ex-senador Elmano Férrer, deverá assumir seu mandato na Câmara dos Deputados, já que a primeira suplente, Margarete Coelho exerce mandato no SEBRAE e não deve abrir mão do cargo. Essa movimentação traria mudanças significativas tanto na gestão municipal quanto na composição da bancada piauiense no Congresso Nacional.
Elmano Férrer, figura de destaque na política estadual e nacional, volta à cena política com a possibilidade de contribuir diretamente nas discussões em Brasília, enquanto Átila Filho traria sua experiência parlamentar para liderar uma das áreas mais críticas da administração de Teresina: a educação.
Pessoa nomeia equipe de transição e Sílvio Mendes solicita 33 itens de informações
redacao@jornaldiariodopovo.com.br
O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (PRD), nomeou o secretário municipal de Planejamento, João Henrique Sousa, como coordenador da equipe responsável pela transição de gestão para o prefeito eleito Sílvio Mendes (União Brasil).
Equipe de transição
Sílvio Mendes solicita 33 itens de informações
O prefeito eleito Sílvio Mendes, por sua vez, enviou à atual gestão uma lista com 33 itens de informações, que incluem detalhes sobre o número de servidores, convênios, contratos, inventário de bens, precatórios,
A transição já está em andamento, e a equipe conta com a participação de diversos secretários municipais, entre eles Michel Saldanha (Governo), Reinaldo Ximenes (Educação), Danilo Bezerra (Finanças), Ronney Lustosa (Administração), e outros nomes de pastas importantes como Saúde e a Procuradoria Geral do Município.
Segundo Saldanha, o processo de transição é natural e ocorreria independentemente da solicitação de Sílvio Mendes. Ele afirmou que a gestão é impessoal e que todas as informações serão fornecidas para garantir uma transição tranquila. “A gestão é impessoal, não há qualquer tipo de animosidade em relação a essa situação. O que nós precisamos é fazer com que a nossa cidade cresça cada vez mais, do ponto de vista da infraestrutura, da saúde e da educação”, disse Michel.
estabelecimentos de saúde e quantidade de alunos matriculados. Mendes destacou a importância de obter todas essas informações para garantir uma transição eficiente. Entre as primeiras medidas que Sílvio Mendes pretende implementar está a reestruturação administrativa da prefeitura. Ele já anunciou que pretende reduzir o número de secretarias e retomar as superintendências de desenvolvimento urbano (SDUs), que haviam sido transformadas em SAADs durante a gestão de Dr. Pessoa.
A equipe de transição de Sílvio será coordenada pelo vice-prefeito eleito, Jeová Alencar (Republicanos), e já está mobilizada para obter as informações solicitadas e começar a definir as prioridades para a nova gestão.
Confira a lista atualizada dos cotados como secretários de Silvio Mendes
Governo: Charles Silveira
Finanças: Miguel Oliveira
Administração: Joel Rodrigues
Planejamento: João José
PMG: Miguel Dias
Secretaria de Educação: Átila Filho
FMS: Samuel Rêgo ou Lúcia Santos
Comunicação: Toni Rodrigues
Assistência Social: Iracema Portela
Des. Econômico: Aluísio Sampaio
Mulher: Samantha Cavalca
Juventude: Samuel Alencar
IPMT: Carlos Carlos
FCMC: Zózimo Tavares
FWF: Kleber Montezuma
SDU (Saad) Sul: Jeová Alencar
Eturb: João Pádua
STRANS: Ricardo Freitas
O prefeito eleito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), anunciou nesta sexta-feira (11) a formação da equipe de transição que atuará na troca de governo até sua posse oficial em 1º de janeiro de 2025. O grupo será liderado pelo vice-prefeito eleito, Jeová Alencar (Republicanos), e terá a responsabilidade de coletar e analisar informações essenciais da atual administração municipal para garantir uma transição eficiente e bem planejada.
A equipe será composta por 10 membros: Jeová Alencar (líder da equipe), Daniel Pereira, Isaac Meneses, João Pádua, Joel Rodrigues, José João, Marco Antônio Ayres, Marcos Elvas, Miguel Oliveira e Wilson Gomes. Esses profissionais atuarão em diversas áreas da gestão pública, como finanças, contabilidade, patrimônio municipal, obras em andamento, convênios, processos de licitação e prestação de contas.
A equipe de transição terá como principal objetivo garantir a continuidade dos serviços prestados pela prefeitura e identificar possíveis desafios a serem enfrentados pela nova gestão. Com a análise de contratos e obras em andamento, além da situação financeira do município, o grupo buscará informações estratégicas que servirão de base para o planejamento do novo governo de Silvio Mendes.
A transição marca o início de um processo importante para a nova administração, que terá a oportunidade de se preparar de forma estruturada para os desafios que encontrará ao assumir o comando da capital piauiense. A equipe de Silvio Mendes já está mobilizada para garantir que a troca de governo ocorra de maneira transparente e organizada, alinhando as prioridades para o desenvolvimento de Teresina nos próximos anos.
FÁBIO SÉRVIO presidencia@jornaldiariodopovo.com.br
A conclusão da extensão da ferrovia Transnordestina, ligando o município de Eliseu Martins, no Piauí, ao Porto do Pecém, no Ceará, tornou-se uma das principais prioridades do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). A obra, que tem um custo total estimado em R$ 7 bilhões, depende da liberação de um aditivo de R$ 3,6 bilhões para ser finalizada. Nesta quarta-feira (9), o ministro Waldez Góes se reuniu com o governador do Ceará, Elmano de Freitas, para discutir formas de acelerar a liberação desse recurso.
A extensão de 1.209 km passa por Salgueiro, em Pernambuco, e é vista como uma obra estratégica para o escoamento da produção do Nordeste e o abastecimento da região.
“A ferrovia tem importância estratégica para escoar a produção e, também, no abastecimento do Nordeste. É uma obra muito importante para o desenvolvimento da região, que é prioridade do presidente Lula”, afirmou o ministro Waldez Góes durante a reunião.
Prioridade no Novo PAC
A ferrovia Transnordestina está inserida na nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), o que reforça sua importância para o Governo Federal. Eduardo Tavares, secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR, destacou o compromisso do governo em avançar com a obra. “Se está no Novo PAC é prioridade para nós. Vamos correr para assinar o contrato do aditivo ainda neste mês”, afirmou Tavares.
A extensão da ferrovia será crucial para integrar o transporte regional, facilitando o deslocamento de grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis e minério, com foco especial na exportação. Além de impulsionar o desenvolvimento socioeconômico, a ferrovia será fundamental para melhorar a logística de transporte no Nordeste, promovendo maior eficiência no escoamento de produtos para o mercado interno e externo.
Geração de empregos e impacto socioeconômico
O Governo Federal estima que a obra gerará mais de quatro mil empregos no Ceará, contribuindo significativamente para o desenvolvimento regional. A ferrovia também será vital para integrar o Nordeste a outros polos produtivos do país, impulsionando o crescimento da economia local.
“O nosso objetivo é acelerar mais essa grande entrega para que o Nordeste possa contar com uma das ferrovias mais importantes para o desenvolvimento do Brasil”, acrescentou Eduardo Tavares. O encontro também contou com a participação do secretário Nacional de Segurança Hídrica, Giuseppe Vieira.
Extensão da Transnordestina pode impactar o Porto de Luís
Correia
A expansão da ferrovia Transnordestina de Eliseu Martins até o Porto do Pecém, no Ceará, também pode trazer consequências significativas para o Porto de Luís Correia, no Piauí. Com a nova conexão ferroviária facilitando o escoamento de cargas diretamente para Pecém, a rota mais eficiente e bem estabelecida tende a atrair produtores e exportadores do Piauí, desviando o fluxo de produtos que poderiam ser escoados por Luís Correia.
Além disso, o Porto do Pecém conta com uma infraestrutura moderna e capacidade para receber navios de grande porte, reforçada pela conexão ferroviária. Isso coloca o porto cearense em uma posição logística mais vantajosa, especialmente se não houver investimentos robustos na
modernização do Porto de Luís Correia. A falta de investimentos pode, inclusive, desestimular o direcionamento de recursos para o desenvolvimento do porto piauiense, reduzindo ainda mais sua competitividade no cenário regional.
A prioridade dada pelo governo ao corredor logístico que conecta Eliseu Martins a Pecém sugere uma estratégia que favorece rotas específicas de exportação, o que pode marginalizar o Porto de Luís Correia dos principais fluxos comerciais, tornando-o menos viável economicamente. Enquanto o Porto de Pecém aproveita as economias de escala geradas por seu grande volume de operações, portos menores, como Luís Correia, podem ter dificuldades em competir de forma eficaz sem investimentos adequados em sua infraestrutura.
O nosso objetivo é acelerar mais essa grande entrega para que o Nordeste possa contar com uma das ferrovias mais importantes para o desenvolvimento do Brasil”, acrescentou Eduardo Tavares.
LICITAÇÃO
redacao@jornaldiariodopovo.com.br
A conselheira Waltânia Alvarenga, do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), determinou a suspensão imediata do contrato firmado entre a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e a empresa Brasil Tecnologia, responsável pela prestação de serviços técnicos presenciais e remotos. A decisão foi publicada na última quarta-feira (9), após denúncia de irregularidades no processo licitatório que culminou na contratação da empresa.
A denúncia foi apresentada pela empresa Araújo & Prado LTDA, que apontou uma série de falhas no Pregão Eletrônico nº 018/2023, que envolvia a contratação de serviços de tecnologia pela Alepi. Entre as alegações, a denunciante mencionou a desclassificação indevida de sua proposta, falta de análise de recursos pelos órgãos competentes, interferência indevida da Diretoria de Tecnologia da Informação, inexequibilidade da oferta com desconto, e a possível falsificação de atestado de capacidade técnica da empresa vencedora, Brasil Tecnologia.
Relatório aponta irregularidades no processo
Após análise, a Diretoria de Fiscalização de Licitações e Contratos (DFCONTRATOS) do TCE-PI considerou que as alegações da denunciante eram, em sua maioria, procedentes e relevantes. No entanto, como o
nia Alvarenga entendeu que era necessário conceder uma medida cautelar para evitar possíveis danos ao erário público. "Como medida de prudência e a fim de afastar a ocorrência de possíveis danos irreparáveis ou de difícil reparação ao erário, demonstra-se fundamental a concessão da Medida Cautelar", afirmou a conselheira.
pregão já havia sido concluído e o contrato estava em execução, a DFCONTRATOS recomendou que não seria possível suspender o contrato em caráter liminar. Ao revisar o caso, a conselheira Waltâ-
Suspensão imediata e multa em caso de descumprimento
Com base nesse entendimento, a conselheira deferiu a liminar e determinou a suspensão imediata da execução do contrato entre a Alepi e a empresa Brasil Tecnologia, bem como de todos os pagamentos decorrentes do contrato, até que o mérito seja julgado ou uma nova decisão seja tomada.
Em caso de descumprimento, será aplicada uma multa máxima de 15 mil Unidades Fiscais de Referência do Estado (UFIR-PI), equivalente a R$ 67.800,00. Além disso, a conselheira Waltânia Alvarenga determinou que o presidente da Alepi, deputado Franzé Silva (PT), fosse intimado a comprovar o cumprimento da decisão.
Recomendações para continuidade dos serviços
Para evitar a interrupção dos serviços prestados à Assembleia, a conselheira recomendou que o presidente da Alepi considere retomar a contratação anterior à realização do pregão nº 018/2023, até que
a situação seja resolvida. "Recomendo que o gestor, se entender necessário, retome à contratação anterior à realização do certame ora analisado, para que não ocorram prejuízos na prestação dos serviços", concluiu Waltânia Alvarenga.
A análise final do mérito da denúncia ainda será realizada, mas até lá, o contrato entre a Alepi e a Brasil Tecnologia permanece suspenso, com o objetivo de proteger os recursos públicos e assegurar a transparência no processo licitatório.
"Recomendo que o gestor, se entender necessário, retome à contratação anterior à realização do certame ora analisado, para que não ocorram prejuízos na prestação dos serviços", concluiu Waltânia Alvarenga.
Na manhã desta sexta-feira (11), o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí (CBMEPI) recebeu uma visita especial em alusão ao Dia das Crianças. Pacientes do Hospital São Marcos, instituição especializada em oncologia, tiveram a oportunidade de conhecer o quartel do comando geral da corporação, localizado na Avenida Miguel Rosa, em Teresina. As crianças, que fazem tratamento contra leucemia, participaram de um dia repleto de atividades e interações com os bombeiros.
Durante a visita, os pequenos puderam conhecer o funcionamento da corporação, explorar viaturas e equipamentos utilizados no dia a dia do Corpo de Bombeiros, e até aproveitar uma “carona” em uma das viaturas. A experiência, além de oferecer momentos de descontração, trouxe uma pausa necessária na rotina hospitalar das crianças.
“Hoje, as crianças vivenciaram um dia importante no Corpo de Bombeiros. É extremamente benéfico que elas se afastem um pouco do ambiente hospitalar e tenham novas experiências externas”, afirmou Fermanda Xavier
Terapia através de novas experiências
Fernanda Xavier, terapeuta ocupacional do Hospital São Marcos, destacou a importância da atividade para o bem-estar das crianças. “Hoje, as crianças vivenciaram um dia importante no Corpo de Bombeiros. É extremamente benéfico que elas se afastem um pouco do ambiente hospitalar e tenham novas experiências externas”, afirmou. Segundo a terapeuta, o momento ofereceu alegria e permitiu que as crianças se desconectassem, ainda que por algumas horas, da rotina difícil dos tratamentos. Ela também agradeceu o acolhimento da corporação: “Gostaríamos de agradecer a toda a equipe da corporação, que nos recebeu tão bem e acolheu as crianças com todo o carinho. Hoje, sem dúvida, foi um dia mágico para as crianças do Hospital São Marcos.” Parceria e ação social
O comandante operacional do Corpo de Bombeiros, coronel Egídio Leite, ressaltou a importância da parceria de longa data entre o hospital e a corporação. “O Hospital São Marcos há muito tempo tem uma parceria com o Corpo de Bombeiros Militar em atividades sociais integradas. Hoje, em
alusão ao Dia da Criança, realizamos ações que permitiram às crianças conhecerem os equipamentos, plataformas e veículos da corporação, além de proporcionarmos essa ‘carona’ na viatura. Tudo isso é de extrema importância, tanto para realizar os sonhos dessas crianças, quanto para fortalecer nossos trabalhos sociais”, declarou o comandante.
Um dia para esquecer a doença
Para as famílias, a visita foi um momento de alívio e alegria. Gilson Pereira da Rocha, pai de Davi, uma das crianças que visitou a corporação e que está em tratamento contra um tumor nos rins, expressou sua felicidade em ver o filho envolvido em algo tão positivo. “Estou muito feliz de ver meu filho aproveitando o dia de hoje e esquecendo um pouco a questão da doença. Estamos muito felizes”, comentou emocionado.
“Estou muito feliz de ver meu filho aproveitando o dia de hoje e esquecendo um pouco a questão da doença. Estamos muito felizes”, Gilvan Rocha, pai de Davi, uma das crianças que visitou o Corpo de Bombeiros