PREFEITURA
Veja os principais nomes cotados para o secretariado de Silvio Mendes
POLÍTICA
Ciro Nogueira derrota Rafael Fonteles e redesenha cenário político para 2026
VITÓRIA NOS PRINCIPAIS COLÉGIOS ELEITORAIS DO PIAUÍ ENFRAQUECE O GOVERNO E REPOSICIONA FORÇAS
política
PREFEITURA DE TERESINA
Os nomes cotados para as secretarias de Silvio Mendes
Prefeito eleito começa a desenhar o perfil de sua gestão; fontes revelam os prováveis secretários
Eleito prefeito de Teresina no primeiro turno, Silvio Mendes (União Brasil) se prepara para iniciar rapidamente o processo de transição de governo. Em recente entrevista, o prefeito eleito destacou a necessidade de agilizar as tratativas com o atual prefeito, Dr. Pessoa, o que inclui a formação das equipes de transição e a definição dos nomes que irão compor seu secretariado. As negociações para essas escolhas já estão em andamento e fontes revelaram alguns nomes cotados para integrar a nova gestão. Entre os possíveis indicados para secretarias estratégicas, muitos são figuras já conhecidas do cenário político local, e alguns fazem parte de uma estratégia que envolve a acomodação de suplentes na Câmara Municipal de Teresina, liberando vagas para nomes que ficaram próximos de se eleger.
Principais nomes do futuro secretariado
Secretário de Governo: Charles Silveira, nome de confiança de Silvio Mendes, deve ser responsável pela articulação política e a coordenação direta com outras pastas.
Secretário de Educação: Kleber Montezuma, ex-candidato a prefeito e uma figura importante na gestão de políticas educacionais em Teresina, retorna para liderar a pasta de Educação.
SEMDUH (Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação): Marco Antônio Ayres está cotado para a pasta, onde deverá gerenciar projetos de urbanização e habitação na capital.
SEMCASP (Secretaria de Cidadania e Assistência Social): Iracema Portella, ex-deputada federal, deve assumir a pasta responsável pelas políticas sociais do município.
Secretaria da Juventude: O vereador eleito Samuel Alencar, do União Brasil, deve ser indicado, o que abre uma vaga na Câmara de Vereadores para o primeiro suplente do partido, Paulo Lopes.
Secretaria da Mulher: Samantha Cavalca, primeira suplente do Progressistas, é cotada para a pasta, o que liberaria sua vaga na Câmara para o segundo suplente, Pedro Alcântara.
Secretaria de Desenvolvimento Econômico: Aluísio Sampaio é outro nome em evidência, e sua nomeação também liberaria espaço na Câmara para Pedro Alcântara, que assumiria como vereador.
Secretaria de Comunicação: O jornalista Zózimo Tavares é apontado como o nome favorito para comandar a comunicação institucional da prefeitura.
ETURB (Empresa Teresinense de Urbanização): João Pádua deve ser o responsável pelas obras e infraestrutura urbana da capital.
STRANS (Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito): Ricardo Freitas foi o nome ventilado para coordenar o trânsito e o transporte público da cidade.
Fundação Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Finanças ainda estão em fase de definição, com a busca por nomes técnicos.
Secretaria de Planejamento: O ex-senador Elmano Férrer é cotado para ocupar o posto, sendo responsável pelo planejamento estratégico da cidade nos próximos anos. Composição e transição
A composição do secretariado de Silvio Mendes também parece estar ligada à política de acomodação de suplentes na Câmara Municipal, o que pode fortalecer alian-
ças e garantir uma base de apoio sólida na Casa Legislativa. Nomes como Samuel Alencar, Samantha Cavalca e Aluísio Sampaio, ao assumirem secretarias, liberarão vagas para suplentes, permitindo que novos nomes, como Pedro Alcântara e Paulo Lopes, assumam mandatos como vereadores.
O que vem pela frente
Com a transição já em andamento, Silvio Mendes está empenhado em formar uma equipe que equilibre competência técnica e articulação política para atender às demandas de Teresina. Secretarias de peso, como Saúde e Finanças, ainda estão com nomes indefinidos, mas a expectativa é de que profissionais com um perfil técnico assumam essas pastas essenciais. A transição entre a atual gestão e a futura equipe busca garantir continuidade e eficiência, com o foco em preparar o terreno para os novos desafios da capital.
A nova dinâmica de poder Silvio Mendes parece focado em montar um time que equilibre experiência política e capacidade técnica, enquanto usa as nomeações para fortalecer sua base de apoio na Câmara. A escolha dos nomes, além de influenciar diretamente a condução da administração, também oferece oportunidades para consolidar alianças estratégicas e promover governabilidade. As próximas semanas serão cruciais para que o novo prefeito defina os rumos de sua gestão e comece a enfrentar os desafios que o aguardam.
Quando começa a transição
A transição de governo em Teresina deverá começar em breve, após a definição das equipes indicadas tanto pelo prefeito eleito Silvio Mendes quanto pelo atual prefeito Dr. Pessoa. Embora Silvio Mendes já tenha expressado seu desejo de acelerar as tratativas, o processo oficial deve ser iniciado logo após a formalização dos nomes que farão parte da equipe de transição, o que normalmente ocorre nas semanas seguintes à eleição.
A transição de governo em Teresina enfrentará vários desafios importantes, especialmente devido às expectativas em torno da nova gestão de Silvio Mendes. Alguns dos principais desafios incluem:
1. Continuidade dos serviços públicos
Um dos maiores desafios será garantir que os serviços essenciais, como saúde, educação e transporte, não sejam interrompidos durante a troca de gestão. A transição precisa ser cuidadosa para que não haja falhas na administração dos programas e políticas em andamento, especialmente nas áreas mais sensíveis.
2. Diagnóstico da situação financeira Silvio Mendes e sua equipe precisarão fazer um diagnóstico completo das finanças da prefeitura. Avaliar o orçamento, identificar eventuais déficits e garantir que os compromissos assumidos pela atual administração sejam cumpridos será essencial para planejar os próximos passos sem surpresas fiscais.
3. Alinhamento de prioridades
Outro desafio será alinhar as prioridades da nova gestão com as políticas e projetos deixados pela administração de Dr. Pessoa. O novo governo terá que decidir quais projetos serão continuados, adaptados ou interrompidos, o que pode gerar conflitos ou resistências internas.
4. Montagem do novo secretariado
Formar um secretariado que equilibre capacidade técnica e força política é outro desafio crucial. Silvio Mendes terá que encontrar pessoas que não apenas sejam competentes em suas áreas, mas que também ajudem a construir uma base de apoio sólida tanto na Câmara Municipal quanto em setores estratégicos da cidade.
5. Gestão de expectativas
A nova administração enfrentará a pressão de lidar com as expectativas da população que espera mudanças e melhorias. Silvio Mendes precisará agir rapidamente para mostrar resultados iniciais que confirmem suas promessas de campanha, ao mesmo tempo em que equilibra a paciência necessária para reformas de longo prazo.
6. Relacionamento com a Câmara de Vereadores
A transição também trará o desafio de garantir boa articulação com a Câmara Municipal, especialmente se a nova gestão depender de acordos com diferentes forças políticas para aprovar suas pautas. Alianças e acomodações políticas deverão ser cuidadosamente negociadas para garantir a governabilidade.
Esses desafios exigirão um diálogo constante entre as equipes de Dr. Pessoa e Silvio Mendes.
FÁBIO SÉRVIO presidencia@jornaldiariodopovo.com.br
SILVIO MENDES COMEÇA A DISCUTIR COM ALIADOS OS NOMES QUE VÃO OCUPAR AS PASTAS NA SUA GESTÃO A PARTIR DE JANEIRO
Disputa pela presidência da Câmara já movimenta bastidores políticos
Enzo Samual (PDT) e Luís André (PL) são os nomes postos na largada
redacao@jornaldiariodopovo.com.br
Nem bem as urnas foram desligadas, e a corrida pela presidência da Câmara Municipal de Teresina já se tornou um dos principais temas entre os vereadores da capital. O atual presidente, Enzo Samuel (PDT), se antecipou e, logo na segunda-feira, reuniu-se com a bancada eleita do PT, garantindo o apoio dos nove vereadores do partido ao seu nome para a reeleição. O PDT, partido de Enzo, faz parte da base de apoio do governador Rafael Fonteles e integrou a coligação que apoiou a candidatura de Fábio Novo (PT) à prefeitura.
A antecipação de Enzo tem uma justificativa clara: a renovação de 50% das cadeiras do legislativo municipal. Para garantir sua reeleição, ele precisa construir pontes com os novos vereadores que ainda não "experimentaram" sua gestão à frente da Casa.
Luís André avança na disputa
Enquanto Enzo Samuel trabalha para manter sua posição, o veterano Luís André (PL), reeleito para o seu quarto mandato como vereador, também começa a articular sua candidatura à presidência da Câmara. Com a experiência acumulada em anos de atuação no legislativo, Luís André dá os primeiros passos para viabilizar sua candidatura entre os colegas e conquistar os votos necessários para assumir o comando da Casa.
Nesta semana, ele deu um passo impor-
tante ao reunir, em um almoço, os cinco vereadores eleitos pela base do atual prefeito Dr. Pessoa (PRD): James Guerra (Avante), Valdemir Virgino, Bruno Vilarinho, Juca Alves e Roncalli Filho (todos do PRD). Com o apoio desses parlamentares, Luís André já sai com seis dos 15 votos necessários para alcançar a presidência da Câmara.
Cenário equilibrado e desafiador
Apesar de ter construído uma boa base inicial, Luís André ainda precisa conquistar mais nove votos, o que o coloca diante de um desafio, embora sua trajetória no legislativo o favoreça. Ele é visto com bons olhos pelos vereadores reeleitos e possui a confiança de muitos de seus pares, o que facilita seu caminho. Além disso, sua experiência no plenário e a proximidade com os vereadores veteranos podem ser fatores decisivos para ampliar seu apoio entre os novos integrantes da Casa.
Já Enzo Samuel, embora tenha o apoio consolidado de uma bancada forte como a do PT, precisará manter o diálogo aberto com os novatos e continuar sua articulação nos bastidores para garantir uma base sólida de apoio.
A disputa pela presidência da Câmara promete ser acirrada, com dois nomes fortes em busca de consolidar alianças e conquistar a maioria necessária. Nos próximos dias, novas articulações devem surgir, e o cenário político da capital continuará em ebulição.
A relação com o prefeito eleito
Silvio Mendes, como político experiente, sabe da importância de equilibrar as forças políticas para garantir uma administração eficaz. A capacidade de articular e manter essas parcerias será fundamental para o sucesso de sua gestão em Teresina.
A relação com os vereadores será essencial para garantir a aprovação de projetos e o andamento das pautas do executivo. O novo prefeito eleito deve priorizar alianças com partidos que tenham bancadas fortes, como o PDT, PRD, e PSD, além de tentar mitigar problemas com o PT.
A composição da Mesa Diretora da Câmara também será estratégica, e manter um bom diálogo com o futuro presidente da Casa será fundamental para assegurar que seus projetos sejam aprovados sem grandes obstáculos.
No caso de Teresina, o futuro presidente terá um papel central na articulação política e na condução de projetos fundamentais para a administração do prefeito Silvio Mendes, principalmente para garantir o apoio na aprovação de projetos importantes. Por isso, o prefeito frequentemente precisa negociar com o presidente do Legislativo. Alguns dos principais aspectos dessa relação:
Intermediação entre Executivo e Legislativo
O presidente da Câmara atua como ponte entre o prefeito e os vereadores, garantindo que as propostas legislativas do Executivo sejam encaminhadas, discutidas e, eventualmente, aprovadas pelo Legislativo. Ele tem o poder de pautar ou retardar projetos de lei, o que significa que pode facilitar ou dificultar o andamento de iniciativas propostas pelo prefeito. Nesse sentido, é crucial que haja uma boa relação institucional entre o presidente da Câmara e o prefeito, de modo a promover a governabilidade. Aprovação do orçamento e políticas públicas
Uma das funções mais importantes da Câmara Municipal é a aprovação do orçamento da cidade, que é elaborado pelo Executivo. O presidente da Câmara tem a responsabilidade de conduzir os debates orçamentários, garantindo que o processo legislativo siga seu curso e que as propostas do prefeito sejam discutidas de forma transparente.
COLUNA DO POVO
Ah, Fábio Novo, sempre tão perspicaz em suas análises eleitorais—pelo menos nas que favorecem a si próprio. Em suas pesquisas, o bom e velho Dr. Pessoa mal alcançava 2% das intenções de voto, número que, diga-se de passagem, se confirmou nas urnas. Mas eis que, após a derrota, Fábio nos presenteia com a teoria de que Dr. Pessoa tinha um exército oculto de votos para transferir a Dr. Silvio Mendes.
Ora, como pode alguém com 2% ser o grande articulador de uma virada eleitoral? Seria Dr. Pessoa um mágico, capaz de conjurar votos do além? Ou talvez Fábio Novo esteja buscando uma desculpa conveniente para justificar sua própria incapacidade de conquistar o eleitorado. É curioso como as narrativas mudam conforme a conveniência. Quando liderava suas próprias pesquisas, Fábio não via ameaças significativas. A matemática política de Fábio parece tão precisa quanto uma previsão do tempo feita por um astrólogo. Ou de pesquisas feitas por seu partido.
MATEMÁTICA
Como
Luís André pode garantir sua vitória
Para garantir sua vitória na eleição para a presidência da Câmara Municipal de Teresina, Luís André precisará adotar uma estratégia de articulação política cuidadosa e eficiente, buscando apoio tanto entre os novos vereadores quanto entre aqueles que foram reeleitos. A seguir estão os principais passos que ele pode seguir para aumentar suas chances de sucesso:
1. Fortalecer alianças com a base do prefeito
Luís André já conta com o apoio de cinco vereadores ligados ao prefeito Dr. Pessoa, o que lhe garante uma base inicial de seis votos. Esse suporte é crucial para seu posicionamento como líder do grupo governista. Para avançar, ele deve intensificar as conversas com outros vereadores que não estão alinhados à administração de Dr. Pessoa mas que farão parte da base do prefeito eleito, Silvio Mendes. Esse bloco consolidaria o pilar da sua candidatura. Garantir o apoio integral da base do novo prefeito será o primeiro passo para chegar mais perto dos 15 votos necessários.
2. Dialogar com os novos vereadores
Com metade da Câmara renovada, Luís André precisa dialogar com os vereadores novatos, que ainda não estão completamente envolvidos nas disputas internas da Casa. Ele deve apresentar sua experiência legislativa e seu histórico de quatro mandatos como vereador, destacando sua capacidade de liderar com equilíbrio e de representar os interesses de todos os parlamentares. A construção de pontes com os novos eleitos, muitos dos quais ainda estão se estabelecendo, pode ser decisiva para alcançar a maioria.
3. Conquistar os vereadores reeleitos
Luís André é bem visto por parte dos vereadores reeleitos, mas ainda precisa garantir o apoio formal de todos que compõem esse grupo. A experiência acumulada por ele nos anos de legislativo pode ser um diferencial, já que sua trajetória transmite confiança e estabilidade. Ele deve utilizar seu conhecimento da dinâmica interna da Câmara para reforçar alianças com aqueles que já conhecem seu trabalho e que podem influenciar outros parlamentares indecisos.
Como um bom matemático, o governador Rafael Fonteles deve estar debruçado sobre suas planilhas, tentando decifrar a equação misteriosa de como os institutos de pesquisa conseguiram errar tanto. Talvez esteja aplicando integrais e derivadas para entender por que as urnas contaram uma história tão diferente das sondagens otimistas que o embalavam.
MATEMÁTICA 2
Mas sejamos francos, o cálculo que ele realmente precisa fazer não envolve números estatísticos ou gráficos de tendência. O problema é político, e nessa disciplina, parece que o nosso ilustre governador está reprovado. A aritmética do poder exige mais do que fórmulas matemáticas, e nesse quesito, Rafael Fonteles tem muito a aprender.
JOGO DE CADEIRAS
Corre em Brasília o burburinho de que o ministro Wellington Dias estaria prestes a ganhar uma poltrona acolchoada no Tribunal de Contas da União. Por enquanto, apenas sussurros nos corredores do poder. Mas, se o fato se concretizar, quem sai ganhando é sua suplente no Senado, Jussara Lima, que herdaria pelo menos seis anos de mandato como titular.
Uma jogada de mestre, não?
Enquanto Wellington troca o gabinete ministerial por uma vaga vitalícia—e bem remunerada—no TCU, Jussara se acomoda confortavelmente no Senado, sem ter recebido um único voto para tal. É a magia da política brasileira, onde poucos movimentos estratégicos garantem a perpetuação no poder de um pequeno grupo.
No fim das contas, não há surpresa alguma; apenas mais do mesmo neste eterno jogo de interesses.
MUDANÇAS
Os corredores do Palácio da Cidade fervem. O prefeito, caneta em punho, prepara uma dança das cadeiras nos altos escalões da prefeitura. Os indicados pelos vereadores não dormem tranquilos—e com razão.
A tinta mal seca nos decretos
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Senador impõe a primeira derrota ao governador Ciro sorri para 2026
Fonteles, confiando nas pesquisas que o favoreciam e no triunfo de seu candidato Fábio Novo em Teresina, viu suas expectativas ruírem quando as urnas revelaram outra realidade. Enquanto o PT amargava derrotas em redutos históricos, Ciro Nogueira avançava suas peças, refletindo não apenas uma divisão regional, mas também o antagonismo nacional entre Lula e Bolsonaro.
O avanço do conservadoris-
mo, personificado pelo PL de Jair Bolsonaro, que elegeu mais que o dobro de prefeitos em relação ao PT, sinaliza uma mudança profunda no cenário político. No Piauí, cidades estratégicas como Parnaíba e Floriano escaparam das mãos petistas, expondo a fragilidade das alianças de Fonteles. Agora, diante de um tabuleiro adverso, o governador precisa mais do que cálculos matemáticos; necessita de articulação po-
lítica e alianças sólidas para não ver seu futuro político naufragar antes de 2026.
Nesta edição especial, exploramos os bastidores dessa reviravolta e o que ela representa para o futuro do PT no Piauí e no Brasil. Uma leitura indispensável para entender como Rafael Fonteles chegou a esta encruzilhada e quais serão seus próximos movimentos neste jogo de poder.
BALANÇO ELEITORAL
Rafael Fonteles perde nos principais colégios do Piauí e resultado deve influenciar cenário de 2026
CRESCIMENTO NO NÚMERO DE PREFEITOS FOI OFUSCADO POR DERROTAS EM GRANDES CIDADES
FÁBIO SÉRVIO presidencia@jornaldiariodopovo.com.br
As eleições municipais de 2024 no Piauí expuseram uma disputa silenciosa, mas estratégica, entre duas das principais forças políticas do estado: de um lado, o governador Rafael Fonteles (PT), e de outro, o senador Ciro Nogueira (PP). Essa polarização reflete não apenas a divisão regional, mas também o antagonismo que marca o cenário nacional, simbolizado pela rivalidade entre Lula e Bolsonaro.
Enquanto as pesquisas eleitorais indicavam um cenário favorável para Rafael Fonteles e seu candidato à prefeitura de Teresina, Fábio Novo (PT), os resultados nas urnas revelaram uma realidade muito diferente. A expectativa de vitória no primeiro turno em Teresina se desfez, colocando Fonteles e o PT em uma posição delicada, tanto na capital quanto em outros municípios estratégicos do estado.
Além de Teresina, onde a derrota foi significativa, o governo de Fonteles enfrentou um revés em cidades importantes como Parnaíba, Floriano e União, perdendo terreno para adversários apoiados por Ciro Nogueira. A exceção foi em Picos, onde o PT conseguiu eleger seu candidato. A derrota em bastiões eleitorais historicamente aliados ao governo foi emblemática, expondo a vulnerabilidade de Rafael Fonteles e do PT em um momento de ascensão conservadora no país.
O avanço do conservadorismo no Brasil e no Piauí
O desempenho do Partido Liberal (PL), liderado por Jair Bolsonaro, nas eleições de 2024 não pode ser ignorado. O PL elegeu 523 prefeitos em todo o Brasil, mais do que o dobro dos 253 prefeitos eleitos pelo PT, consolidando-se como uma das maiores forças políticas nacionais. No Piauí, o crescimento dos partidos aliados de Ciro Nogueira reflete a mesma tendência de fortalecimento da direita, alinhada com a base conservadora de Bolsonaro.
A situação se agrava para o PT quando se observa o desempenho nas capitais: o PL garantiu a reeleição de Tião Bocalom em Rio Branco (AC) e de JHC em Maceió (AL) já no primeiro turno, enquanto o PT não conseguiu vencer em nenhuma capital até o momento. No segundo turno, o PL está presente em disputas importantes, como em Fortaleza, onde André Fernandes enfrenta Evandro Leitão (PT), e em Cuiabá, onde Abilio Brunini (PL) disputa com Lúdio Cabral (PT).
A força eleitoral do PL em cidades estratégicas como Manaus, Belo Horizonte e Goiânia contrasta com a luta do PT para se manter competitivo em locais como Porto Alegre e Natal. O resultado dessas eleições aponta para um cenário de desgaste para o partido de Lula, tanto no Brasil quanto no Piauí.
Rafael Fonteles precisa de alianças sólidas
O resultado das eleições de 2024 no Piauí é um aviso claro para o governador Rafael Fonteles: a política exige habilidade de articulação e capacidade de adaptação. Comparado à disputa interna que fragmentou o PSDB entre os "cabeças-pretas" e "cabeças-brancas", Fonteles corre o risco de ver o PT no Piauí dilacerado por disputas internas e fragilizado diante de adversários políticos cada vez mais fortes.
O momento é de reflexão para Rafael e seu grupo. Se não houver um realinhamento estratégico e uma maior habilidade em construir alianças duradouras, Fonteles pode enfrentar dificuldades ainda maiores nas eleições gerais de 2026. Como diz a velha marchinha de carnaval: "Índio quer apito, se não der, pau vai comer!".
RAFAEL FONTELES ASSISTIU O PT CRESCER EM NÚMERO DE PREFEITOS, MAS PERDEU OS PRINCIPAIS COLÉGIOS ELEITORAIS
O crescimento do PSD e a nova configuração política no Piauí
Além do embate entre Fonteles e Ciro, o PSD emerge como uma nova e poderosa força política no Piauí. Liderado pelo deputado federal Júlio César e seu filho, o deputado estadual Georgiano Neto, o partido saiu das eleições com 65 prefeitos eleitos e mais 20 prefeitos eleitos por outras siglas, sob sua influência. Esse resultado consolida o PSD como o principal ator político no estado, eclipsando momentaneamente tanto o PT quanto o PP de Ciro Nogueira. A aliança entre o governador Rafael Fonteles e o PSD parece frágil. Júlio César já manifestou suas ambições para uma vaga no Senado em 2026, um objetivo que conflita diretamente com os interesses de Fonteles, que também almeja o mesmo cargo. Além disso, o atual senador Marcelo Castro (MDB), outro aliado de Fonteles, deve lutar para manter sua vaga, o que coloca três grandes forças em rota de colisão. Com o PSD consolidando sua força e o
PT enfrentando dificuldades para se impor, Rafael Fonteles e seu grupo político — apelidado de "rafaboys" — enfrentam um momento crucial. A eleição revelou que a política no Piauí não é simples matemática eleitoral, nem um jogo de pesquisas. A derrota mostrou que é hora de Fonteles redimensionar sua estratégia e buscar um diálogo mais consistente com os tradicionais caciques políticos, ao invés de subestimá-los.
Chegou a vez de Júlio César mexer as peças e dar as cartas
PSD GARANTIU PODER SUFICIENTE PARA EXIGIR VAGA NO SENADO EM 2026
As trajetórias de Rafael Fonteles e Júlio César de Carvalho Lima são exemplos notáveis de como a política piauiense é composta por caminhos divergentes que, em última análise, convergem na disputa pelo poder. Um jovem matemático com uma carreira ascendente, Fonteles representa a nova geração política, enquanto Júlio César, veterano com décadas de atuação, simboliza a tradição e a experiência. A análise das histórias de ambos revela não apenas suas diferenças, mas também quem pode ter a vantagem no complexo tabuleiro político do estado.
Rafael Fonteles: ascensão meteórica e potencial de inovação
Rafael Fonteles, aos 37 anos, já fez história ao ser eleito o mais jovem governador do Piauí em 2022, aos 37 anos. Sua formação acadêmica é impressionante: formado em Matemática com laurea acadêmica pela UFPI e mestre em Economia Matemática pelo prestigiado Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Seu brilho acadêmico o levou a representar o Brasil em competições internacionais de ciências exatas, demonstrando não apenas talento, mas disciplina e capacidade de resolução de problemas complexos — atributos valiosos no ambiente político.
Apesar de sua entrada tardia na política eleitoral, Fonteles já havia demonstrado habilidade gerencial durante seu mandato como secretário da Fazenda do Piauí, onde comandou o ambicioso projeto PRO Piauí, voltado para o desenvolvimento econômico e social do estado. Foi também presidente do Comsefaz, ganhando destaque nacional ao liderar discussões fiscais com impacto direto nos estados brasileiros.
A base de Fonteles está em sua capacidade técnica, algo que o diferencia dos tradicionais caciques políticos. Como governante, ele conseguiu 1.115.139 votos em sua primeira disputa eleitoral, superando expectativas. Sua habilidade de construir coligações e dialogar com diferentes setores o consolidou como uma nova força, mas, ao mesmo tempo, falta-lhe experiência política profunda e tempo para construir laços de longo prazo que caracterizam os grandes articuladores políticos.
Júlio César: a força da tradição e da experiência
Por outro lado, Júlio César é o exemplo clássico do político de carreira. Com mais de quatro décadas de atuação na política piauiense e nacional, Júlio construiu sua trajetória em torno de uma estratégia de poder baseada na longevidade e nas alianças estratégicas. Advogado, agricultor e professor, começou sua carreira política como secretário de Segurança Pública e depois prefeito de Guadalupe, uma cidade considerada estratégica no estado.
Sua experiência o levou a ocupar cargos importantes, como secretário de Agricultura, deputado federal por sete mandatos e diretor de empresas públicas. Júlio César é o líder natural do PSD no estado, um partido que, em 2024, conseguiu eleger 65 prefeitos, consolidando-se como uma das maiores forças políticas do Piauí. Sua capacidade de se manter relevante por tanto tempo mostra não só resiliência, mas também uma habilidade única de adaptação e negociação com diferentes grupos políticos, de governadores a presidentes.
Seu alinhamento com figuras como Fernando Henrique Cardoso e seu apoio às reformas durante o governo Michel Temer mostram que Júlio sabe como navegar pelas águas tumultuadas da política nacional, ao mesmo tempo em que mantém sua base forte no estado. Além disso, ele tem uma sólida estrutura familiar: seu filho, Georgiano Neto, é deputado estadual, e sua esposa, Jussara Lima, é senadora, fortalecendo ainda mais sua presença política.
Quem tem a trajetória mais sólida?
Em termos de experiência e conhecimento dos meandros políticos, é difícil competir com Júlio César. Sua longa carreira política e sua capacidade de sobrevivência em diferentes governos e conjunturas o colocam como um articulador natural e um profundo conhecedor do jogo de alianças. Ele construiu uma rede política que não apenas inclui o PSD, mas que também transita com facilidade por outros partidos e esferas de poder, desde a capital até os municípios mais distantes. Fonteles, por outro lado, tem uma trajetória mais curta, mas também mais vertical em termos de crescimento. Ele conseguiu, em menos de uma década, passar de secretário de Fazenda a governador, com uma forte base eleitoral e uma liderança técnica que lhe confere autoridade. No en-
tanto, Fonteles ainda precisa provar que pode navegar com sucesso pelos intricados caminhos da política estadual e federal em momentos de conflito.
Quem joga melhor o xadrez político?
Embora Rafael Fonteles tenha demonstrado um talento natural para a política, especialmente em sua primeira eleição para governador, Júlio César é o verdadeiro mestre no xadrez político. Com décadas de articulações, alianças estratégicas e a habilidade de manter o controle sobre um partido em ascensão no estado, César tem uma vantagem clara em termos de experiência e capacidade de negociação.
Enquanto Fonteles ainda precisa amadurecer sua atuação política e consolidar sua rede de aliados, Júlio César já possui bases firmes e alianças de longa data, tornando-o
uma figura difícil de ser desafiada no tabuleiro político do Piauí. No entanto, se Rafael continuar crescendo politicamente e for capaz de adaptar sua habilidade técnica à arte da política, ele poderá se tornar um jogador ainda mais forte nos próximos anos.
Em resumo, Júlio César pode ter a experiência e o domínio dos bastidores políticos, mas Rafael Fonteles tem o potencial de inovar e moldar o futuro político do estado — a questão é como e quando ele aprenderá a jogar com as regras de um jogo que César já domina há décadas.
O crescimento expressivo do PSD no Piauí nas últimas eleições pode ser atribuído a uma combinação de liderança estratégica, articulação política sólida e a habilidade de formar alianças locais, fatores que impulsionaram o partido a se consolidar como uma das maiores forças políticas do estado. Sob a liderança de Júlio César, o PSD saiu das eleições municipais de 2024 com 65 prefeitos eleitos e influência sobre outros 20 prefeitos eleitos por siglas aliadas, consolidando sua posição de destaque.
1. Liderança de Júlio César e Georgiano Neto
O crescimento do PSD no Piauí está diretamente ligado à liderança de Júlio César e seu filho, o deputado estadual Georgiano Neto. Júlio, com décadas de experiência política, construiu uma rede sólida de influências e alianças que lhe permitiram expandir a atuação do partido no interior do estado. Seu histórico de gestão pública e atuação como deputado federal por sete mandatos lhe deu a expertise para conduzir o PSD a vitórias eleitorais, enquanto Georgiano, jovem e dinâmico, trouxe fôlego renovado e novas estratégias de articulação política.
2. Fortalecimento da base municipal O PSD focou em uma estratégia de fortalecimento da base municipal, mirando em prefeituras menores e municípios estratégicos do Piauí. Essa expansão municipal permitiu ao partido construir uma rede de prefeitos e lideranças locais que, alinhados ao comando de Júlio César, conseguiram expandir a influência da legenda em diversas regiões do estado. O partido soube aproveitar o momento de renovação política e conquistar novos espaços.
3. Alianças estratégicas
Outra razão para o crescimento do PSD foi a habilidade de formar alianças estratégicas com outras forças políticas, incluindo coligações eleitorais e acordos de cooperação com partidos tanto à direita quanto ao centro. O PSD conseguiu se posicionar como um partido independente, mas com grande capacidade de articulação, o que permitiu a ele transitar entre diferentes correntes políticas sem perder sua identidade.
Essa habilidade de diálogo com diferentes grupos, incluindo aqueles que orbitam em torno do governo estadual e também com partidos de oposição, fortaleceu sua presença nos municípios e no Legislativo, possibilitando a expansão de sua influência.
4. Base sólida no interior Historicamente, Júlio César tem uma forte base eleitoral no interior do Piauí, com destaque para regiões como o Vale do Rio Parnaíba e municípios como Guadalupe, onde sua trajetória política começou. Ele conseguiu usar sua influência pessoal e sua rede de contatos para apoiar candidatos em diversas cidades, fortalecendo o partido em regiões onde outras legendas enfrentavam dificuldades.
5. Planejamento de longo prazo O PSD no Piauí não cresceu de forma acidental. O partido, sob a liderança de Júlio César, adotou uma estratégia de planejamento de longo prazo, visando construir uma rede sólida de alianças e fortalecer sua presença nos municípios chave. Isso incluiu apoiar candidatos a prefeitos e vereadores em localidades estratégicas e garantir que essas lideranças locais fossem bem-sucedidas em suas gestões.
6. Representatividade estadual e federal Além de seu crescimento nos municípios, o PSD consolidou sua posição no Legislativo estadual e no Congresso Nacional, com Georgiano Neto se tornando uma figura influente na Assembleia Legislativa e Júlio César mantendo sua força como deputado federal. A presença em diferentes esferas do poder garantiu ao partido maior visibilidade e capacidade de influenciar decisões políticas importantes.
7. Desgaste de outras forças políticas Outro fator que contribuiu para o crescimento do PSD no Piauí foi o desgaste de outras forças políticas, como o PT e o PP, que enfrentaram desafios internos e eleitorais nos últimos anos. O PSD soube se aproveitar desse cenário de fragilidade e se posicionou como uma alternativa viável e forte, tanto para os eleitores quanto para os aliados políticos, ampliando sua base. O crescimento do PSD no Piauí foi resultado de uma estratégia política bem definida, baseada na liderança consolidada de Júlio César, na renovação representada por Georgiano Neto, e na capacidade de formar alianças estratégicas com outras forças. Focado no fortalecimento da base municipal e em uma política de diálogo com diferentes correntes, o PSD se estabeleceu como uma das maiores potências políticas do estado, mostrando que seu crescimento foi bem planejado e meticulosamente executado. Esse cenário também posiciona o PSD como uma força central nas eleições futuras, tornando-o um aliado essencial ou um adversário estratégico nas disputas estaduais e nacionais.
PAI E FILHO CONSOLIDARAM A MAIOR FORÇA POLÍTICA DO PIAUÍ NAS ELEIÇÕES 2024
CONCURSO PÚBLICO
Dr. Pessoa anuncia concurso público para a Guarda Civil Municipal com 170 vagas
REDAÇÃO
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A Prefeitura de Teresina anunciou a abertura de um concurso público para a Guarda Civil Municipal (GCM) com 100 vagas imediatas e cadastro de reserva que poderá chamar até 70 candidatos adicionais, totalizando 170 oportunidades para reforçar o efetivo da corporação. A publicação do edital foi oficializada no Diário Oficial do Município, com a autorização do prefeito Dr. Pessoa.
O novo concurso faz parte de um esforço contínuo da atual gestão para ampliar e fortalecer a Guarda Civil Municipal. "A nossa
intenção é que a guarda possa prestar cada vez mais bons serviços para a população de Teresina, seja protegendo o patrimônio público ou as pessoas", afirmou o prefeito.
Investimentos e avanços na GCM de Teresina (2021-2023)
De 2021 a 2023, a GCM passou por uma série de melhorias estruturais e de valorização dos seus profissionais. Entre as principais iniciativas destacam-se:
Nova sede: A GCM ganhou uma sede ampla e equipada, proporcionando melhores condições de trabalho e repouso para seus membros, além de serviços adequados ao desempenho da função.
Viaturas: A guarda recebeu 22 novas viaturas, adaptadas para o transporte seguro de detidos, permitindo uma maior eficiência nas operações.
Formação de grupamentos especiais:
Sob a gestão de Dr. Pessoa, foram criados e ampliados grupamentos especiais, como a Guarda Maria da Penha, o Canil, o Grupamento de Proteção Ambiental, e as Rondas Ostensivas Municipais (ROMU), estas últimas sendo um marco na atual gestão.
Além da ampliação e modernização da estrutura, a GCM de Teresina avançou em sua valorização profissional. O antigo estatuto da corporação foi reformulado, permitindo que a GCM concorra em editais nacionais, além de incluir um plano de cargos e salários, que era uma demanda antiga da categoria.
Fundo Municipal de Segurança e qualificação contínua
Outra medida importante foi a criação do Fundo Municipal de Segurança Pública, que visa garantir investimentos contínuos em capacitação e modernização da guarda. Como parte dessa iniciativa, estão sendo
implantadas academias de formação para qualificar novos guardas e requalificar os profissionais já em atividade. A ideia é que, com essa estrutura, a GCM de Teresina possa também treinar guardas de outros municípios, expandindo seu papel de referência no estado.
Fortalecimento da segurança em Teresina
Com a realização do concurso e a expansão do efetivo, a Guarda Civil Municipal de Teresina está se consolidando como uma força cada vez mais preparada para enfrentar os desafios da segurança pública urbana, protegendo tanto o patrimônio público quanto a população da capital. Os investimentos em infraestrutura, qualificação e criação de novos grupamentos especiais demonstram o compromisso da gestão atual com a segurança e a eficiência dos serviços prestados pela GCM.
Prefeitura alcança 7 mil atendimentos a crianças com dificuldades de aprendizagem em Teresina
O Centro Municipal de Atendimento Multidisciplinar (CMAM), resultado da parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (Semec) e a Fundação Municipal de Saúde (FMS), atingiu a marca de mais de 7 mil atendimentos a crianças e adolescentes de Teresina com transtornos e dificuldades de aprendizagem. Voltado para o atendimento de estudantes da rede pública municipal na faixa etária de 5 a 16 anos, o CMAM é um serviço essencial para aqueles que enfrentam dificuldades como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Dislexia, Discalculia, além de transtornos de fala e emocionais.
De acordo com a diretora do CMAM, Daniela Escórcio, o Centro veio para atender a uma demanda urgente. "Estudos indicam que cerca de 10% dos escolares apresentam transtornos de aprendizagem, e essa porcentagem está praticamente dentro da faixa etária dos alunos da Rede Pública
Municipal de Ensino de Teresina. O CMAM também realiza um trabalho crucial para as escolas, especialmente no diagnóstico de deficiências, encaminhando posteriormente os casos para a Rede Parceira ou para o Atendimento Educacional Especializado (AEE)", explica Daniela.
Como funciona o atendimento no CMAM
O atendimento no CMAM é estruturado de forma integrada e colaborativa. Os alunos são encaminhados ao Centro pelas escolas, que enviam um relatório detalhado sobre as principais dificuldades de aprendizagem observadas. A partir daí, uma equipe multidisciplinar composta por psiquiatras, neuropediatras, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais realiza os atendimentos e as terapias necessárias.
O objetivo é proporcionar um atendimento completo, tanto no diagnóstico quanto no tratamento das dificuldades enfrentadas pelos estudantes, auxiliando-os em sua jornada escolar. "Além dos atendimentos realizados no próprio CMAM, o Centro também
atua em parceria com o SUS, faculdades particulares e universidades, ampliando ainda mais a rede de apoio aos alunos", acrescenta Daniela Escórcio.
Números expressivos de atendimento
Desde 2017, o CMAM registrou um total de 7.058 atendimentos médicos, incluindo consultas iniciais e de retorno. Além disso, 653 alunos foram encaminhados para sessões de terapia, resultando em 59.099 atendimentos terapêuticos. Por meio de parcerias com o Sistema Único de Saúde (SUS), o Centro também viabilizou 6.218 exames e consultas especializadas.
Outros dados importantes incluem a entrega de 103 óculos de grau para estudantes com dificuldades visuais, além de 1.105 medicamentos distribuídos para tratar os transtornos diagnosticados. O atendimento no CMAM também se estende à alimentação, com 8.263 lanches oferecidos às crianças e adolescentes atendidos. Foram ainda realizadas 67 avaliações psicológicas e dois atendimentos odontológicos em parceria com a Novafapi. REDAÇÃO redacao@jornaldiariodopovo.com.br
Nordeste será o principal destino da alta temporada de verão com mais de mil voos extras da Azul
AZUL ANUNCIA VOOS EXTRAS PARA ALTA TEMPORADA DE FÉRIAS NO NORDESTE
REDAÇÃO redacao@jornaldiariodopovo.com.br
A região Nordeste vai liderar como o destino mais procurado pelos brasileiros durante a alta temporada de verão, e para atender essa demanda, a Azul Linhas Aéreas vai operar 1.159 voos extras para a região, representando 38% do total de voos adicionais que a companhia programou para o período entre 16 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025.
As praias do Nordeste seguem como os destinos preferidos para o verão, com des-
taque para cidades como Maceió (AL), Porto Seguro (BA) e Recife (PE), que receberão a maior parte dos voos extras. Juntas, essas três cidades terão 697 voos adicionais, consolidando-se como os pontos turísticos mais buscados durante o verão brasileiro. "O Nordeste permanece como o principal destino da temporada de verão, e nossa operação foi planejada para refletir a alta procura dos nossos Clientes por essas cidades. Estamos reforçando nossa malha com novas rotas diretas para proporcionar mais agilidade e conforto aos passageiros, além de ampliar a oferta de assentos", afirma Vitor Silva, gerente geral de Malha, Planejamento Estratégico e Alianças da Azul.
Novas rotas e principais origens dos voos extras
Para atender a demanda crescente, a Azul também lançou rotas inéditas. Recife (PE) e Porto Seguro (BA) terão novos voos diretos, como as conexões Brasília-Porto Seguro e Navegantes-Recife, ampliando o acesso às cidades nordestinas a partir de diferentes regiões do Brasil.
Entre as principais origens dos voos para o Nordeste, destacam-se os aeroportos de Congonhas (SP), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Campinas (SP). Os dois últimos são hubs estratégicos da Azul, e terão um papel fundamental para conectar a região Nordeste com outras partes do país, como o Norte e o Centro-Oeste. Conforto para os turistas
Com os voos já disponíveis para compra no site da Azul, na Central de Vendas e em agências de viagens parceiras, a companhia aposta em novas rotas e maior oferta de assentos para garantir mais conveniência e opções aos passageiros. Além de facilitar o acesso a destinos populares, a Azul visa oferecer uma experiência de viagem mais confortável e rápida para os brasileiros que buscam as praias e paisagens do Nordeste.
"O Nordeste permanece como o principal destino da temporada de verão, e nossa operação foi planejada para refletir a alta procura dos nossos Clientes por essas cidades."