Jornal Design | Edição 68

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O apaixonante mundo Vintage

Fotos Kais Ismail Musa

Diretamente dos tempos áureos, os trajes de época, os carros antigos e as clássicas canções que encantam pelo charme único

Um estilo que remete às décadas de 1920 a 1960, o vintage ganha nossa atenção e nosso coração pelo sentimento de nostalgia que proporciona. Desenhando o perfil de mulher clássica e feminina, as pin-ups representam muito bem esse conceito de época. Com ar sedutor e ingênuo ao mesmo tempo, o vestuário composto de estampa poá, lenços e colares de pérola traduz todo o charme da moda vintage. Já para os homens, o jeans, suspensório e gravata borboleta são algumas peças que integram os modelitos de época. O termo vintage também aplicado no mobiliário, em peças decorativas e automóveis antigos, revelam o charme, a beleza e a qualidade dos anos dourados. Tudo isso, é possível reviver através do Garibaldi Vintage – um evento consolidado que iniciou em 2014, na capital do espumante, e já está em sua sétima edição, com a premissa de rememorar os Tempos de Brilhantina. E para embarcar nessa viagem ao túnel do tempo, não poderíamos ter escolhido tripulantes mais adequados. Os casais Patrícia e Vinícius, Andressa e Rodrigo formaram o quarteto perfeito para essa diversão entre amigos, no evento mais charmoso da região. Andressa e Rodrigo Casal anos 50: o glamour dos anos dourados Com o final da Segunda Guerra Mundial, os anos 50 passaram a viver uma época próspera e de mudanças

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políticas, e assim esse momento é considerado uma revolução cultural na história. Na moda, a feminilidade estava em voga. As mulheres precisam ter os corpos curvilíneos e com cintura bem marcada. Além disso, a mulher dos anos 50 deveria ser bonita e, principalmente, uma boa dona de casa. Foi uma época glamorosa e elegante para homens e mulheres, o importante era estar alinhado. Patrícia e Vinícius esbanjando charme na bike da Peterlongo

Patrícia e Vinícius Casal anos 60: a liberdade de expressão Já os anos 60 tiveram o reflexo da cultura jovem dos anos 50, principalmente no contexto ideológico. Começa a surgir a questão da liberdade e dos movimentos contracultura, que buscavam um novo estilo de vida imposto pela sociedade. Na moda dos anos 60, os estilistas não ditavam mais as tendências e sim as pessoas nas ruas. Se vestir passou, então, a ser uma questão de atitude. E era nas ruas que se via as mini saias, vestidos tubinho com a silhueta reta, produzidas com muitas cores alegres e chamativas, complementadas pelo uso de botas brancas de cano longo, roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. As curvas dos anos 50 ficaram para trás, a moda agora era ser magro, cheio de atitude e contestar modelos culturais.

A irreverência de Andressa e Rodrigo entre um brinde e outro


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