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MERCADO
Novembro 2017
Prós e contras ao etanol de milho Especialista apresenta condições para o biocombustível feito do grão avançar no Brasil, onde está concentrado no Mato Grosso e em Goiás DIVULGAÇÃO
avançado. Seria necessário armazena-lo em separado e garantir a rastreabilidade
A produção de etanol a partir do milho avança. Até outubro, a oferta do biocombustível a partir do grão chegou a 130 mil metros cúbicos. O volume representa pouco menos de 5% dos 24,7 milhões de metros cúbicos de etanol a partir da cana previstos pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) para a safra 17/18 na região Centro-Sul. Conforme a Única, a safra 17/18 previa totalizar 300 mil metros cúbicos de litros de etanol a partir do milho.
5 – Operar uma planta de etanol de milho apenas na entressafra provavelmente não seria viável 6 – A viabilidade depende também da colocação dos coprodutos com preços remuneradores: 60% do milho é etanol e 40% coprodutos
Mas qual a tendência de mercado do etanol de milho? Para o consultor Ericson Marino, especialista no assunto, há condições para garantir a viabilidade desse tipo de etanol.
1 – O custo do milho deve ficar entre R$ 16 e R$ 24 a tonelada para garantir a viabilidade do processo
Em evento da Canaplan em 17/10 em Ribeirão Preto, Marino listou as seguintes condições:
2 – A planta ‘greenfield’ precisa de energia térmica e elétrica produzidas com queima de biomassa comprada
3 – A garantia do fornecimento do milho a ser processado se baseia em alta capacidade de armazenagem e fixação de preço na B3 4 – Há dúvidas sobre o etanol de milho ser considerado combustível
7 – O DDG, coproduto, é alimento para animais, principalmente em confinamento, e compete com o farelo de soja. Seu consumo maior é sazonal e isso implica em armazenagem 8 – Nos Estados Unidos o preço de venda do DDG tem variado ao longo do tempo entre US$ 75 e US$ 330 por tonelada