






Equipamento tem tecnologia da brasileira Triniton Engenharia Industrial
Zanini Renk implanta nova fábrica de açúcar em usina do Grupo Caeté página 5
E30 e B15 entram em vigor novas misturas de etanol anidro na gasolina e de biodiesel no diesel ampliam as reduções de gases poluentes, devem gerar investimentos e fazem o Brasil reduzir as importações de combustíveis 6 Colhedoras em aceleração: máquinas de duas linhas entram no radar dos produtores 8 e 9
Fenasucro & Agrocana: principal feira global de bioenergia chega à 31ª edição 10 Fenasucro 360: ProCana Brasil tem cobertura especial na maior feira de bioenergia do mundo, incluindo o MasterCana Social 25 Centro-Sul, cuja cobertura completa estará na próxima edição 12
Edição especial da Fenasucro & Agrocana traz 17 artigos e análises escritos com exclusividade por empresários e especialistas em bioenergia Confira alguns deles: Almir Torcato, da Canaoste, detalha sobre o Consecana: transparência e equilíbrio na defesa do produtor de cana 14
Antonio Eduardo Tonielo Filho, do Grupo Viralcool: o papel das usinas como protagonistas da bioeconomia brasileira 16 Arnaldo Jardim, deputado federal: segurança alimentar e energética impulsionadas pela Lei do Combustível do Futuro 18
Evandro Gussi, presidente da UNICA destaca a COP 30: o Brasil no centro do debate sobre transição energética global 22
Fernando Tangerino Hernandez, da Unesp: das chuvas à euforia dos investimentos em irrigação da cana 24
Com tecnologia da brasileira Triniton usina mexicana instala mega caldeira para transformar bagaço em energia 26 e 27
Delcy Mac Cruz - redacao@procana com br
"Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar " " Josué 1:9
Po r s u a ve z , a s u s i n a s d a s re g i õ e s N o r t e e N o rd e s t e e s t i m a m u m a m o a g e m d e 5 8 m i l h õ e s d e t o n e l a d a s d e c a n a , p e l o m e n o s d u a s t o n e l a d a s a c i m a d o p ro c e s s a d o n a s a f r a
2 0 2 4 / 2 5
O o t i m i s m o n a p ro j e ç ã o s e d á p e l a s p rev i s õ e s d e c h u va s a t é o c o m e ç o d o s e g u n d o
s e m e s t re, re l a t a R e n a t o C u n h a , p re s i d e n t e d o S i n d a ç ú c a r P E
“ E s s e n ú m e ro [ 5 8 m i l h õ e s d e t o n e l a d a s ] é f r u t o d e mu i t o t r a b a l h o, t e c n o l og i a e, c l a ro, d a e s p e r a n ç a q u e nu n c a n o s f a l t a ” , d e s t a c a C u n h a e m a r t i g o e x c l u s ivo p a r a e s s a e d i ç ã o d o Jo r n a l C a n a Te m m a i s : o p re s i d e n t e d o S i n d a ç ú c a r P E i n t e g r a g r u p o d e 1 7 e m p re s á r i o s e e s p e c i a l i s t a s e m b i o e n e r g i a q u e p a r t i c i p a , c o m a n á l i s e s e x c l u s iva s , d e s s a e d i ç ã o d a
rev i s t a
A p re s e n t e e d i ç ã o t a m b é m c i rc u l a d u r a n t e a 3 1 ª e d i ç ã o d a Fe n a s u c ro & A g ro c a n a , m a i o r f e i r a g l o b a l d e b i o e n e r g i a q u e, a l é m d e re u n i r c e n t e n a s d e m a rc a s d e s o l u ç õ e s p a r a o s e t o r, e s t re i a o Fe n a b i o, n ovo e s p a ç o d e c o n f e r ê n c i a s d o eve n t o, c o m
p rog r a m a ç ã o i n t e g r a d a p o r e s p e c i a l i s t a s
A P ro C a n a , e m p re s a c o n t ro l a d o r a d o Jo r n a l C a n a , t a m b é m t e r á d e s t a q u e s d u r a n t e a
Fe n a s u c ro & A g ro c a n a U m d e l e s é o eve n t o S i n a t u b U s i n a 4 0 , c o m a p a r t i c i p a ç ã o d e p ro f i s s i o n a i s d o s e t o r e m a p re s e n t a ç ã o d e c a s e s d e a u t o m a ç ã o e g e s t ã o i n d u s t r i a l
i n t e l i g e n t e
O u t ro d e s t a q u e é o Fe n a s u c ro 3 6 0 , p rog r a m a e s p e c i a l d a e q u i p e P ro C a n a B r a s i l
c r i a d o p a r a m o s t r a r o s b a s t i d o re s , l a n ç a m e n t o s e o s d e s t a q u e s d a f e i r a
E h á mu i t o p a r a a p re s e n t a r
A f i n a l d e c o n t a s , o s e t o r d e b i o e n e r g i a e n t r a e m n ova f a s e d e p o s s i b i l i d a d e s c o m a
re g u l a m e n t a ç ã o d a L e i C o m bu s t í ve l d o F u t u ro
É o c a s o, p o r e xe m p l o, d a e n t r a d a d o E 3 0 e d o B 1 5 O p r i m e i ro d i z re s p e i t o à
a d i ç ã o d e 3 0 % d e e t a n o l a n i d ro à g a s o l i n a ( 3 % a c i m a d a m i s t u r a a n t e r i o r ) e, o
s e g u n d o, e s t á re l a c i o n a d o a 1 5 % d e b i o d i e s e l n o d i e s e l ( 1 % a m a i s q u e n a a d i ç ã o
a n t e r i o r )
A s n ova s a d i ç õ e s e n t r a m o f i c i a l m e n t e e m v i g o r e m a g o s t o, a p a r t i r d e re g u l a m e n t a ç ã o d a L e i C o m bu s t í ve l d o F u t u ro, o q u e t a m b é m e x i g i r á i nve s t i m e n t o s d o s e t o r I s s o p o rq u e, n o c a s o d o a n i d ro, s e r ã o n e c e s s á r i o s 1 , 5 b i l h ã o d e l i t ro s e x t r a s p a r a d a r c o n t a d o s 3 0 % d e m i s t u r a É d i a n t e u m c e n á r i o d e o p o r t u n i d a d e s c o m o o E 3 0 e o
ISSN1807-0264
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Unidade de Paulicéia processa 900 toneladas de açúcar VHP por dia e marca novo ciclo de expansão do grupo alagoano
A nova fábr ica de açúcar da unidade Pauliceia, do Gr upo Caeté, consolida um dos mais impor tan tes projetos da histór ia recente do g r upo O em preendimento, realizado em parcer ia com a empre sa Zanini Renk, marca o início de uma nova f ase para a unidade paulista, que até então funcionava como destilar ia autônoma
A nova planta tem capacidade para produzir cer ca de 900 toneladas de açúcar VHP por dia, o que equivale a aproximadamente 18 mil sacas de 50 kg/dia Para isso, a unidade desvia em tor no de 9 mil toneladas de cana de açúcar por dia do processo de etanol para a f abr icação de açúcar
Segundo o diretor ag roindustr ial do g r upo, Luiz Magno Tenór io de Br ito, essa ampliação já f azia par te do planejamento estratég ico e representa a reali zação de um antigo desejo do fundador da empre sa, o empresár io Carlos Lyra Neto “Era um sonho do doutor Carlos ver uma fábr ica de açúcar funcio nando na unidade de Paulicéia Agora, esse sonho virou realidade”, afir ma
Parceria de confiança e tecnologia nacional
A f á b r i c a e o s i s t e m a d e eva p o r a ç ã o d o c a l d o, p ro j e t a d a p e l a Pe d ro s a C o n s u l t o r i a , f o r a m c o n s t r u í d a c o m t e c n o l og i a 1 0 0 % n a c i o n a l , f o r n e c i d a p e l a Z a n i n i R e n k , e m p re s a c o m a q u a l o G r u p o Caeté mantém uma parcer ia de longa data A plan ta completa foi entregue no prazo e inclui três ta chos de 800 hectolitros, tanques, cr istalizadores, es tr utura metálica e um novo sistema de evaporação, q u e v i a b i l i z a o re d i re c i o n a m e n t o d a c a n a p a r a o novo processo
O i nve s t i m e n t o t o t a l , i n c l u i n d o a f á b r i c a d e açúcar e a ampliação da evaporação, foi de aproxi m a d a m e n t e R $ 1 7 0 m i l h õ e s “ A Z a n i n i R e n k c u m p r i u t o d o s o s p r a z o s e s t i p u l a d o s e m c o n t r a t o O relacionamento durante a montagem totalmen t e e xe c u t a d o p e l a Z a n i n i R e n k f o i e x c e l e n t e, e a qualidade dos equipamentos foi elog iada por nos so consultor técnico, Carlos Alber to Pedrosa”, des taca Luiz Magno
Carlos Alber to é o responsável técnico da Pe drosa Consultor ia, que desenvolveu o projeto da fá br ica de açúcar na unidade Paulicéia Com ampla exper iência no setor, Carlos Alber to Pedrosa, atua como consultor desde 1987, e sua empresa respon de pela implementação de diver sas plantas industr iais no Brasil e exter ior
Caldeira de 200 toneladas/hora
Com a nova planta, o g r upo Caeté amplia sig nificativamente sua capacidade total de produção de açúcar Atualmente, a usina Caeté Matr iz, em Ala
goas, é responsável por cerca de 3 milhões de sacas por safra Já a unidade Mar ituba, também em Ala goas, conta com refinar ia e produz outras 2 milhões de sacas de açúcar refinado por safra A nova unida de em Paulicéia chega para complementar essa pro dução, agora também no Sudeste
A unidade paulista deverá moer 2,2 milhões de t o n e l a d a s d e c a n a d e a ç ú c a r n a s a f r a 2 0 2 5 / 2 6 e tem potencial para alcançar 2,6 milhões nos pró x i m o s a n o s “ É u m a u n i d a d e e s t r a t é g i c a p a r a o g r upo, com g rande potencial de crescimento e lo g í s t i c a f avo r á ve l p a r a e s c o a m e n t o d a p ro d u ç ã o ” , obser va o diretor
Com os bons resultados da nova fábr ica, a par cer ia entre o Gr upo Caeté e a Zanini Renk deve se estender Luiz Magno adianta que há planos de am pliar a fábr ica de açúcar em Paulicéia nos próximos dois anos Além disso, o g r upo está cotando com a Zanini a constr ução de uma nova caldeira a vapor de
200 toneladas/hora, com pressão de 67 bar Fundado na década de 1960, o Gr upo Caeté tem or igem em Alagoas e hoje opera três unidades in dustr iais: Caeté Matr iz (São Miguel dos Campos –AL), Mar ituba (Ig reja Nova – AL) e Paulicéia (SP) Além de açúcar, o g r upo também produz etanol e bioenerg ia
A nova fábr ica de açúcar em São Paulo repre senta mais do que uma expansão física É a mater ia lização de uma visão de futuro, ancorada em tecno log ia nacional, eficiência industr ial e compromisso com o legado de um g r upo que há mais de 60 anos contr ibui para o desenvolvimento do setor sucroe nergético brasileiro
Sobre a Zanini Renk
Reconhecida por sua tradição na f abr icação de redutores de velocidade e como sucessora da antiga Zanini, a Zanini Renk vem ampliando sua atuação com a cr iação, em 2019, de duas novas unidades de negócios: a Zanini Ser viços, especializada na produ ção de equipamentos pesados, e a Zanini Turbinas, ambas instaladas em Ser tãozinho (SP)
Com total domínio tecnológ ico e capacidade f abr il, a Zanini Ser viços foi responsável pelo for ne cimento de uma fábr ica completa para produção de açúcar à Usina Caeté – Unidade Paulicéia, incluin do equipamentos caldeirados, cozedores, evapora dores e cr istalizadores O projeto foi entregue em apenas 12 meses, da contratação à entrega final, e a planta já opera com recordes de produção nos pr i meiros meses de funcionamento
Além disso, a Zanini também for neceu um vá cuo contínuo de 3 200 HCL e evaporadores para a WD Ag roindustr ial, que já estão em operação, con tr ibuindo diretamente para o aumento de produti vidade e eficiência da unidade
Com esses marcos, a Zanini Renk reforça seu retor no ao setor sucroenergético como for necedo ra de soluções completas, com foco em inovação, qualidade e cumpr imento de prazos
avançam com
Maior adição de etanol anidro na gasolina e de biodiesel no óleo diesel integram a regulamentação da Lei Combustível do Futuro
O s e t o r d e b i o e n e r g i a d á n ovo
e xe m p l o d e s u a e s t r a t é g i a d e s d e o
m ê s d e a g o s t o, q u a n d o a g a s o l i n a
p a s s a a t e r 3 0 % d e e t a n o l a n i d ro
A m a i o r a d i ç ã o, c h a m a d a d e
E 3 0 , i n s e r e 3 % m a i s b i o c o m b u s t í
ve l n o c o m b u s t í ve l f ó s s i l e f o i o f i
c i a l i z a d a e m 2 5 d e j u n h o, c o m a
s u a a p rova ç ã o p e l o C o n s e l h o N a
c i o n a l d e Po l í t i c a E n e r g é t i c a
( C N P E )
N a m e s m a d a t a , o C o n s e l h o
t a m b é m a p rovo u a a d i ç ã o d e 1 5 %
d e b i o d i e s e l n o ó l e o d i e s e l ( o E 1 5 ) ,
1 % a c i m a d a m i s t u r a e n t ã o v i g e n t e
A m b a s a s a p rova ç õ e s i n t e g r a m ,
p o r s u a ve z , a r e g u l a m e n t a ç ã o d a
L e i d o C o m b u s t í ve l d o F u t u ro
Qual o motivo das maiores misturas?
Fazer o Brasil avançar na autossu ficiência
Hoje, em média, o país impor ta 15% da gasolina que consome Sem essa compra, e com 30% de etanol, o gover no avalia que haja redução de até R$ 0,13 por litro do combustível com E30
Em nota, o ministro das Minas e Energ ia, Alexandre Silveira, destaca que, além de zerar as impor tações, “ a nova medida vai gerar excedente ex por tável de cerca de 700 milhões de
litros de gasolina por ano ” . Investimentos
Além de ajudar o Brasil a zerar as impor tações de gasolina, o E30 preci sará de produção maior de etanol
Segundo o Ministér io de Minas e Energ ia, será necessár io 1,5 bilhão de litros extras para atender ao E30
De onde virá esse
etanol extra?
O setor de bioenerg ia está apto a atender à demanda de 1,5 bilhão de litros
P a r a e s t e a n o, a s e s t i m a t i v a s
a p o n t a m p a r a p r o d u ç ã o d e 3 4 , 5
b i l h õ e s d e l i t r o s d o b i o c o m b u s t í
ve l , 1 , 3 % i n f e r i o r à s a f r a a n t e r i o r
D o m o n t a n t e p r e v i s t o, 2 3 , 8 b i l h õ e s d e l i t r o s v i r ã o d a c a n a d e
a ç ú c a r, e n q u a n t o 9 , 6 b i l h õ e s d e l i
t r o s s e r ã o p r o c e s s a d o s a p a r t i r d o
m i l h o, e m a l t a d e 1 9 % a n t e a p ro
d u ç ã o d e 2 0 2 4
Va l e d e s t a c a r q u e a m e n o r
o f e r t a d o b i o c o m b u s t í ve l t e n d e a
f a z e r c o m q u e e l e s u b a d e p r e ç o E ,
s e i s s o o c o r r e r, o c o n s u m i d o r p o
d e r á r e d u z i r a p ro c u r a p e l o h i d r a t a d o ( ve í c u l o s f l e x )
C a s o i s s o o c o r r a , d e ve r á h ave r
s o b r a d e e t a n o l e, a s s i m , h ave r
m a n d a p e l o a n i d ro p a r a c u m p r i r o
E 3 0
B 1 5
J á n o c a s o d a m i s t u r a d e b i o d i e s e l a o ó l e o d i e s e l , q u e p a s s a d e a t u a i s 1 4 % p a r
No coração da indústr ia sucroal cooleira brasileira, a busca por maior eficiência operacional e redução de custos é constante Nesse cenár io, o Neutramol, solução inovadora desen volvida pela Car meuse Brasil, tem se destacado como um divisor de águas no tratamento de caldo de cana de açúcar, trazendo benefícios significa tivos tanto na esfera operacional quanto na eficiência energética
O Neutramol, uma suspensão aquosa de hidróxido de cálcio, foi projetado para substituir a cal virgem e a cal hidratada, eliminando a neces sidade de preparo prévio e simplifi cando o processo produtivo Um dos g randes diferenciais do Neutramol es tá no impacto direto no processo de calef ação, etapa cr ucial na produção de açúcar e etanol
No processo de evaporação, toda água presente no sistema precisa ser eliminada, e cada metro cúbico de água exige aproximadamente uma to nelada de vapor Com o uso do Neu tramol, as usinas têm reg istrado uma redução significativa no volume de água a ser evaporada Como exemplo, a implementação de uma melhor ia que reduz 10 m³/hora de água adi cionados ao processo, em uma safra tí pica de 230 dias, representa uma eco nomia impressionante de 27 600 to neladas de bagaço por safra
A engenheira Química e coorde nadora de produção da Car meuse Brasil,Verônica Br uno, explica que es sa redução no consumo de vapor não apenas diminui os custos operacionais, mas também aumenta a eficiência energética das usinas “Menos água no caldo significa menor demanda de va por no sistema de evaporação, libe rando recur sos que podem ser dire cionados para outras etapas do pro cesso ou até mesmo para a cogeração de energ ia elétr ica, um dos pilares da sustentabilidade no setor sucroalcoo leiro”, disse
Compromisso com a sustentabilidade
A Car meuse Brasil, desenvolve dora do Neutramol, reforça seu com promisso com a sustentabilidade Cer tificada com o Selo Ouro do Prog ra ma GHG Protocol da Fundação Ge túlio Vargas e a medalha Bronze da EcoVadis, a empresa demonstra preo
cupação com a redução de emissões de gases de efeito estuf a e a adoção de práticas sustentáveis O Neutramol, ao otimizar processos e reduzir o consu mo de recur sos, alinha se a esses pr incípios, contr ibuindo para um se tor sucroalcooleiro mais eficiente e ambientalmente responsável
Uma solução estratégica para o setor
A adoção do Neutramol tem se mostrado uma escolha estratég ica pa ra usinas que buscam competitividade em um mercado de margens aper tadas A Car meuse Brasil, consolida se co
mo uma parceira indispensável para a transfor mação do setor sucroenergéti co Com unidades operacionais em For miga e Belo Hor izonte, em Minas Gerais, a empresa oferece supor te téc nico especializado, incluindo plantas móveis de produção de Neutramol, que garantem flexibilidade e eficiência na implementação da solução
Em um setor onde cada pequeno ganho pode representar um g rande retor no, o Neutramol da Car meuse Brasil surge como uma fer ramenta poderosa para maximizar a eficiência, reduzir custos e promover a sustenta bilidade, redefinindo o futuro da pro dução de cana de açúcar no Brasil
Compromisso com a sustentabilidade
A Car meuse Brasil, desenvolvedora do Neutramol, reforça seu compromis so com a sustentabilidade Cer tificada com o Selo Ouro do Prog rama GHG Protocol da Fundação Getúlio Vargas e a medalha Bronze da EcoVadis, a em presa demonstra preocupação com a re dução de emissões de gases de efeito es tufa e a adoção de práticas sustentáveis O Neutramol, ao otimizar processos e reduzir o consumo de recursos, alinha se a esses pr incípios, contr ibuindo para um setor sucroalcooleiro mais eficiente e ambientalmente responsável
Embora as colhedoras de uma linha ainda sejam predominantes, a busca pela produtividade coloca as máquinas de duas linhas no radar dos produtores
O mercado de colhedoras de ca na de açúcar no Brasil vive um mo mento decisivo Em maio de 2025, as vendas inter nas de colhedoras ag ríco las dispararam 143,5% em relação ao mês anter ior, e 111,3% na compara ção com maio de 2024, de acordo com dados da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústr ia de Máquinas e Equipamentos)
O salto impressiona, sobretudo num setor em que a mecanização enfrenta desafios histór icos Apesar da leve retra ção no acumulado do ano, o desempe nho recente evidencia uma transfor
mação em curso E no centro dessa vi rada está o setor sucroenergético
Setor: 15% do mercado
Segundo Pedro Estevão Bastos de
Oliveira, presidente da Câmara de Má quinas Ag rícolas da ABIMAQ, o setor canavieiro representa cerca de 15% do mercado nacional de máquinas ag ríco las, sendo o terceiro maior destino pa
O crescimento da par ticipação das colhedoras de duas linhas, começa a desenhar um novo cenár io no parque de máquinas das usinas
De acordo com dados do PECE
GE Consultor ia e Projetos, referentes à safra 2024/25, esses equipamentos de maior capacidade representaram 25% das aquisições em 2024, mantendo se próximos aos 26% reg istrados em 2023
O motivo da mig ração? Produti vidade
Quem predomina
O levantamento, que avaliou cer ca de 1 467 colhedoras distr ibuídas em 77 unidades ag roindustr iais de sete estados brasileiros, revela que o setor ainda é dominado pelos equipamen tos de uma linha simples, que cor res pondem a aproximadamente 80% da amostra
As colhedoras de duplo alter nado representam 13% do total, enquanto as de duas linhas simples somam 7%
A crescente adoção das colhedo ras de duas linhas está diretamente re lacionada à sua super ior capacidade
produtiva Enquanto os equipamentos de uma linha apresentam rendimento médio diár io de 660 toneladas, as co lhedoras de duas linhas alcançam mé dia de 845 toneladas por dia
O potencial dessas máquinas é ainda maior, com algumas empresas conseguindo ating ir o patamar de 1 200 toneladas diár ias
"A alta capacidade de rendimento de colheita dos equipamentos de duas linhas, seja na ver são simples ou alter nada, tem sido o pr incipal f ator para
seu crescimento no mercado", explica o relatór io do PECEGE
Apesar do desempenho super ior, a utilização das colhedoras de duas li nhas enfrenta desafios relacionados ao consumo de combustível e ao custo de peças de reposição A análise dos cus tos da colheita mecanizada mostra que três f atores são os pr incipais responsá veis pelos gastos operacionais: manu tenção dos equipamentos (33,1% do
ra esse tipo de equipamento Embora não haja números exatos de vendas de colhedoras destinadas à cana, a importância do setor como mo tor da mecanização é incontestável
custo total), mão de obra dos opera dores (29,5%) e consumo de diesel (25,5%)
O parque de máquinas das em presas par ticipantes do estudo apre senta idade média de aproximada mente quatro anos, indicando uma frota relativamente moder na no setor
Os dados do PECEGE confir mam a tendência de moder nização e busca por maior eficiência no setor cana vieiro brasileiro A crescente par tici pação das colhedoras de duas linhas reflete a necessidade das usinas de oti mizar suas operações de colheita, mesmo considerando os desafios ope racionais associados a esses equipa mentos
O levantamento abrangeu unida des produtoras em sete estados brasi leiros, oferecendo um panorama re presentativo da realidade nacional do setor sucroenergético A manutenção da par ticipação das colhedoras de duas linhas próxima aos 25% indicam uma consolidação dessa tecnolog ia no mercado brasileiro
A John Deere, uma das líderes globais em mecanização ag rícola, aposta pesado no setor canavieiro com modelos como a CH950 colhedo ra de 35,5 toneladas, voltada para alto rendimento e menor custo por tone lada colhida
A empresa não divulga previsões de vendas, mas reafir ma estar pronta para atender à demanda crescente
D e a c o r d o c o m Jo r g e M u r
colheita cada vez mais eficiente”, afir ma Suguisawa
FX400: a desafiadora
l h õ e s d e h e c t a re s p o r m e i o d e m a i s
d e 1 9 0 t o r re s
Em 2025, lançou o JDLink™
Boost, que utiliza a rede Starlink para conectar equipamentos em áreas re motas, ampliando a eficiência e o controle operacional em tempo real “O Brasil se mantém como um dos pr incipais produtores mundiais de açúcar e biocombustíveis, apoiado por tecnolog ias que tor nam o sistema de
Se por um lado g igantes como John Deere e Case IH dominam o mercado, uma empresa brasileira vem se destacando com uma proposta ou sada: a FXMA, de Peder neiras (SP), com sua colhedora FX400 A máqui na foi projetada desde o início para reduzir o custo operacional e preser var a soqueira da cana algo funda mental para a longevidade do canavial “Começamos perguntando como
A visão do campo: desafios e caminhos
Josenildo Melo, gerente de manu tenção da Usina São José, oferece uma visão crítica, mas construtiva:“As colhe doras de hoje ainda seguem o pr incípio dos modelos australianos dos ir mãos Toft (que desenvolveram a pr imeira colhei tadeira de cana de açúcar mecanizada do mundo, em 1944, na cidade de Bun daberg, na Austrália). Avançamos em automação e motor ização, mas o salto tecnológico ainda é limitado pelo baixo volume de mercado ”
Enquanto o Brasil compra 100 mil
colheitadeiras de g rãos por ano, o mundo adquire apenas 1 800 colhe doras de cana Isso limita o investi mento em inovação Mesmo assim, Melo destaca avanços em limpeza e cor te, e reforça que a mecanização vai além da máquina: exige planejamento ag ronômico, manejo e sistematização
“O futuro passa por automação total, operação remota e uso de com bustíveis como o etanol A mecaniza
ção não é só o caminho é o único caminho”, afir ma
colher sem ar rancar a soqueir a ” , re lembra o engenhei ro Paulo Cesar da Silva, diretor da FXMA
A resposta foi um cor te plano (substituindo os tradicionais discos in clinados), ausência de trem de rolo e limpeza por ventilação em vez de exaustores
O resultado?
Menos desgaste, menor consumo de diesel (0,42 L/ton em média) e impressionantes 141 toneladas por hora em produtividade
A FX400 pesa 20 800 kg o equivalente a uma máquina de uma
São
linha mas colhe duas fileiras de ca na com estabilidade e autonomia de 24h (tanques de 1 000 L de diesel e 450 L hidráulicos)
Com 5 000 horas de validação prática em usinas como Alcooeste e Virálcool, a FXMA planeja vender 10 máquinas até maio de 2026
Segundo Graciano José de Jesus, o “Paraguai”, treinador de operadores da FXMA, a simplicidade da máquina é um diferencial: “É mais fácil de operar e exige menos tecnolog ia embarcada, o que f acilita a adaptação de operado res mais antigos”
Com uma frota 100% própr ia, a Usina São Domingos colhe mais de 2,7 milhões de toneladas de cana, sen do 2,1 milhões de produção própr ia Gustavo Feder ici, gerente ag ríco la, destaca que o preparo do solo e o uso de GPS per mitiram reduzir o pi soteio, aumentando a produtividade
“Hoje, uma colhedora substitui de 80 a 100 pessoas, colhendo até 1 000 toneladas por dia em áreas bem pre paradas”, afir ma A usina ainda não mig rou para as colhedoras de duas li
nhas, mas acompanha de per to sua consolidação
“As melhor ias nas máquinas mos tram que o momento das usinas mé dias está chegando”, completa A manutenção preventiva é pr io r idade: a disponibilidade mecânica ul trapassa 90%, com equipes de campo preparadas para ações rápidas
Além disso, a valor ização da mão de obra foi um diferencial: antigos cor tadores foram capacitados para operar as moder nas colhedoras
A formação de operadores: tecnologia e barreiras geracionais
Graciano, o treinador da FXMA, destaca o desafio da for mação de ope radores: “A geração mais nova se adapta bem, mas os operadores antigos sentem dificuldade com tanto recur so tecnológ ico, como GPS, copiadores e sistemas eletrônicos complexos” Para ele, máquinas mais simples, como a FX400, f acilitam esse proces so
“A tendência é clara: colher mais com menos As colhedoras de duas li nhas reduzem o número de máquinas no campo e ajudam a preser var o ca navial, com o tal do 'canteirão' Isso é essencial num cenár io de escassez de mão de obra”, analisa
O caminho à frente: mais que colher, transformar
O mercado de colhedoras de cana
no Brasil está mudando, e rápido Im pulsionado por demandas de produ tividade, eficiência e sustentabilidade, o setor assiste a uma transfor mação que envolve g randes f abr icantes, ino
vações nacionais e uma nova geração de operadores
Seja com máquinas robustas como a CH950, com conectividade de pon ta, ou com modelos disr uptivos como a FX400, o objetivo é o mesmo: co lher mais, com menos impacto e me nor custo A mecanização avança, e com ela, a cultura canavieira se rein venta
A cana de açúcar, protagonista da matr iz energética e econômica do Brasil, exige colhedoras à altura do seu papel E a indústr ia, finalmente, co meça a responder com soluções que combinam tradição, inovação e visão de futuro
A feira apresenta as tendências que moldam o futuro da bioeconomia
A 31ª edição da Fenasucro & Agro cana marca um momento histór ico pa ra o setor bioenergético brasileiro ao apresentar inovações que consolidam o país como protagonista na transição energética global Com mais de 600 marcas expositoras e visitantes de mais de 60 países, a feira realizada em Ser tãozinho estabelece novos patamares de excelência técnica e responsabilidade ambiental
A g rande novidade desta edição é o lançamento da FenaBio, um espaço de conferência e exposição cr iado especi ficamente para promover a bioecono mia Diante dos crescentes desafios im postos pelas mudanças climáticas e pela pressão global por fontes de energ ia mais limpas, a bioenerg ia se consolida como um dos pilares fundamentais da transição energética mundial
A FenaBio oferece uma estrutura de mais de 1 200 metros quadrados com quatro dias de exposição focada em ino vações e alternativas energéticas renová veis, além de dois dias exclusivos de con ferência técnica com conteúdo distribuí do em dois palcos simultâneos A pro
posta é conectar especialistas, empresários, pesquisadores e investidores em torno das pr incipais tendências que estão moldan do o futuro energético global
Entre os temas centrais estão o bio gás, hidrogênio verde, combustíveis
sustentáveis para aviação e navegação, e tecnolog ias de captura e ar mazena mento de carbono setores que repre sentam bilhões em opor tunidades de investimento e desenvolvimento tec nológ ico
Wiabiliza monitora o setor há mais de 30 anos, traduzindo mudanças do mercado em dados estratégicos para usinas de todo o país
Em um setor cada vez mais tec nológ ico e competitivo como o su croenergético, a escassez de mão de obra qualificada se tor nou um dos pr incipais desafios A resposta para manter a eficiência operacional e ga rantir a continuidade dos negócios es tá, muitas vezes, na adoção de estraté g ias eficazes de remuneração e valo r ização profissional É nesse contexto que uma das pesquisas mais completas do Brasil ganha destaque
Realizada pela consultor ia Wiabi liza Soluções Empresar iais, a maior pes quisa de remuneração do setor já ava liou mais de 600 cargos e práticas sala r iais em centenas de usinas por todo o ter r itór io nacional Com mais de três décadas de exper iência no acompanha mento do setor, a Wiabiliza oferece uma leitura aprofundada sobre como salár ios, benefícios e estratég ias de retenção se compor tam de for ma reg ionalizada e como isso impacta diretamente a per for mance das organizações.
Entender a remuneração é valorizar as pessoas que movem o setor sucroenergético
Segundo Fer nando Bar reto, head da pesquisa e especialista em remune ração e car reira, o g rande diferencial da análise não está apenas nos núme ros, mas na capacidade de inter pretar cenár ios “Entender a realidade salar ial exige convivência com o setor É pre ciso sensibilidade para saber o que f a zer para atrair, reter e desenvolver po sições chave Não basta saber a mé dia: é necessár io conhecer a histór ia por trás de cada indicador”, explica
A pesquisa não se limita a compa rar salár ios, mas considera var iáveis como escassez de profissionais, espe
cificidades reg ionais, cultura da em presa e composição total da remune ração “Cada usina, mesmo dentro de um mesmo g r upo empresar ial, tem necessidades própr ias e deve contar com soluções exclusivas É isso que f azemos: oferecemos inteligência cus tomizada”, complementa Bar reto
Diferenças regionais
refletem cenários salariais distintos
Os dados da pesquisa revelam dis par idades salar iais relevantes entre re g iões e cargos Três exemplos chamam a atenção:
Oppeer ador de Colhe dora de C Ca na – R$ 2 9 9887,00 (CCent ro Oest e):
Alta demanda e g rande dificulda de de reposição f azem desse cargo um dos mais críticos na operação A rota tividade é alta, com tempo médio de contratação super ior a 60 dias A re comendação da Wiabiliza é ir além do salár io nominal, incluindo var iáveis como PPR e ou tros incentivos para reter esses profissionais, que frequen temente mig ram para o setor do mi lho ou outras áreas do ag ro
A n nalista de Sist ema s Pleno o –R$ $ 6 5 598,,000 (Sude ste): :
Com domínio de tecnolog ias co mo BI, IA e integ ração com sistemas ERP, esse profissional vem sendo muito disputado A pesquisa aponta que, mais do que o salár io, a existên cia de processos bem definidos, gestão eficiente das entregas e aceitação de atuar em home office tem exig ido flexibilidade das empresas
Geerent t e Ag g r íccoola – R$ 28 392,00 (Tr iâ n nggullo Minneiro):
Na camada estratég ica, o destaque vai para os pacotes estr uturados de re muneração de longo prazo, que vêm sendo adotados por diversas usinas co mo for ma de garantir o engajamento desse profissional chave A ag ilidade na implantação de estratég ias de retenção se mostra cada vez mais necessár ia
Conhecer os dados cer tos é fundamental para tomar decisões que valorizam talentos e resultados
O setor sucroenergético lida com desafios distintos em cada reg ião Por isso, entender as tendências de merca do per mite às usinas tomar decisões mais asser tivas em áreas como recur
sos humanos, orçamento e estr utura organizacional
A Wiabiliza transfor ma os resulta dos da pesquisa em uma platafor ma interativa, de fácil acesso e com atua lização constante Os dados podem ser obtidos em for matos per sonalizados, via assinatura, por projeto pontual ou em estudos sob demanda, e são usados por líderes de RH como uma fer ra menta de inteligência competitiva
A próxima edição já está em andamento
A edição 2025/ 2026 da pesquisa já está sendo preparada, e empresas interessadas em par ticipar ou em conhecer os dados disponíveis podem acessar o site www wiabiliza com br, enviar um e mail para fer nando bar reto@wiabiliza com br / thais@wiabiliza com br, ou entrar em contato via WhatsApp: (11) 99448 0099
Com um histór ico de mais de 30 anos acompanhando a evolução do setor, a Wiabiliza segue como referên cia em análises de remuneração e constr ução de estratég ias que combi nam valor ização humana, inteligência de dados e foco em resultados
Oferecendo conteúdo de qualidade e plataformas de reconhecimento que valorizam a excelência e a inovação do setor
A Fenasucro & Ag rocana 2025 ganha ainda mais destaque com a pre sença da ProCana Brasil, que prepara uma prog ramação completa de even tos e cober tura especial durante a maior feira de bioenerg ia do mundo
A feira aco ntece no C entro de Eventos Zanini, em Ser tãozinho (SP), consolidando se como o pon to de encontro da inovação e das g randes decisões do setor Tradicionalmente conhecida por ser referência no lan çamento de tecnolog ias e inovações, a feira mais uma vez mostra sua impor tância apresentando megatendências da bioenerg ia para sua comunidade de mais de 400 mil profissionais
Entre os dias 12 e 15 de agosto, a
equipe da ProCana Brasil colocará no ar uma prog ramação especial: o "Jor nalCana 360° na Fenasucro", um g iro completo pelos bastidores, lançamen tos e destaques da feira, oferecendo ao público uma vi são pr ivileg iada dos pr incipais acontecimentos do evento
"Vamos f azer um verdadeiro g iro de 360 g raus pela Fenasucro & Ag ro cana Nossa equipe estará espalhada por todos os cantos da feira, reg istran do e comentando os lançamentos, conver sando com quem f az o setor acontecer e entregando conteúdo de
qualidade para quem acompanha à distância ou quer se aprofundar nos detalhes do evento", explica Josias Messias, CEO da ProCana Brasil
A proposta do Jor nalCana 360° é ser um olhar atento e dinâmico sobre tudo o que acontece na feira A Fena sucro é reconhecida inter nacional mente como palco de lançamentos tecnológ icos, megatendências e solu ções que moldam o futuro do setor sucroenergético A cober tura preten de reunir infor mações relevantes, bas tidores e os pr incipais movimentos do
mercado, garantindo que nenhum profissional da cadeia da bioenerg ia perca os destaques do evento
A iniciativa reforça o compromis so do Gr upo ProCana em oferecer cober tura jor nalística especializada, conectada com as demandas e expec tativas dos mais de 400 mil profissio nais que compõem a comunidade da bioenerg ia A prog ramação será trans mitida nos canais oficiais do Jor nal Cana, com conteúdo multiplatafor ma pensado para f acilitar o acesso e a in teração do público com os aconteci mentos da feira
Além de repor tagens em vídeo e matér ias em tempo real, o prog rama trará entrevistas exclusivas com lide ranças do setor, f abr icantes, represen tantes de usinas, pesquisadores e auto r idades Essa abordagem proporcio nará uma leitura estratég ica dos r umos do mercado e d os avanços que im pactarão o campo, a indústr ia e os ne gócios da bioenerg ia
Com um por tfólio de soluções voltadas à alta perfor mance e à sus tentabilidade do sistema produtivo, a Eurofor te apresenta duas tecnolog ias exclusivas que vêm conquistando re sultados expressivos junto aos seus clientes em diferentes reg iões do país: o EUROTRIX, fer tilizante fluido de alta eficiência fosf atada, e o BVBOOSTER, fer tilizante especial que substitui 100% do nitrogênio mi neral por meio da estimulação da fi xação biológ ica de nitrogênio (FBN)
Ambos os produtos foram desen volvidos para oferecer inovação prá tica e resultado real, sendo aliados es tratég icos em sistemas produtivos mais eficientes, econômicos e sustentáveis, especialmente na cultura da cana de açúcar, que demanda tecnolog ias com alta perfor mance nutr icional
EUROTRIX: a revolução do fósforo no canavial
O fósforo é um nutr iente funda mental para o desenvolvimento da ca na, par ticipando de processos como for mação de raízes, divisão celular, fo tossíntese, respiração, metabolismo energético e síntese de sacarose No entanto, a baixa eficiência dos fosf atos convencionais em solos tropicais tem sido um desafio recor rente Estima se que apenas 5% a 10% do fósforo aplicado tradicionalmente seja apro veitado pelas plantas, devido à baixa mobilidade e à for mação de fosf atos insolúveis com metais do solo
O EUROTRIX foi desenvolvido exatamente para resolver esse gargalo ag ronômico Trata se de um fer tili zante for mulado com fósforo organo mineral boratado, que evita a precipi tação de fosf atos metálicos e aumenta a mobilidade e disponibilidade do fósforo no solo, com rápida absorção pelas raízes e pelo microbioma
Além disso, o produto estimula a biossíntese de enzimas de energ ia co mo ADP, ATP, NAD e NADH, me lhorando todo o metabolismo da planta e otimizando processos como troca de energ ia, absorção e translocação de nu tr ientes, fotossíntese, evapotranspiração e desenvolvimento radicular
As vantagens são claras:
• Aumento do fósforo lábil e maior absorção pelas plantas;
• Maior mobilidade do fósforo no solo;
• Não é cor rosivo, com pH equilibrado;
• Tecnolog ia exclusiva da Eu rofor te, com ver satilidade de uso (sul co, vinhaça localizada, cober tura ou cor te de soqueira);
• Maior rentabilidade e produ tividade, com incrementos consisten tes em TCH e TAH
É, atualmente, a única solução do mercado com mobilidade comprova da de fósforo no canavial, oferecendo inovação real para o ag r icultor mo der no
BVBOOSTER: a solução sustentável e lucrativa
para o nitrogênio
Outro desafio central no manejo nutr icional é o uso intensivo de nitro gênio mineral, insumo de alto custo e
que, quando mal manejado, pode le var a perdas ambientais e esgotamen to do solo Para enfrentar esse proble ma, a Eurofor te desenvolveu o BVBOOSTER, fer tilizante especial aditivado que estimula for temente a fixação biológ ica de nitrogênio (FBN) e substitui 100% do N mineral
A FBN é um processo natural, on de microrganismos presentes no solo transfor mam o nitrogênio atmosfér ico em for mas absor víveis pelas plantas O BVBOOSTER atua como um verda deiro catalisador desse processo, po tencializando a ação das bactér ias fixa doras de nitrogênio e garantindo que a planta receba o nutr iente de for ma contínua e equilibrada
Com mais de sete safras de resul tados comprovados e presença conso lidada no campo, o produto entrega:
• Substituição total do N mi neral com segurança e eficiência;
• Sustentabilidade, ao não es gotar fontes naturais do solo e reduzir o impacto ambiental;
• Redução expressiva de custos com fer tilizantes nitrogenados;
• Geração de CBios, ao substi tuir fontes minerais por alter nativas mais limpas;
• Compatibilidade com todos os inseticidas do mercado, com ampla flexibilidade de aplicação;
• Incrementos diretos em TCH e TAH, comprovados a campo.
Tecnolog ia nacional com foco em perfor mance, sustentabilidade e ren tabilidade
A união de EUROTRIX e BVBOOSTER per mite ao produtor realizar um manejo nutr icional mais eficiente, inteligente e alinhado com as demandas atuais da ag r icultura mo der na: mais produtividade, menos im pacto ambiental e maior retor no so bre o investimento
Com posicionamento técnico bem definido e fácil operacionaliza ção, essas soluções vêm conquistando espaço em g randes áreas ag rícolas do país, transfor mando a for ma como o produtor lida com a fer tilização da ca na de açúcar
Ao trazer essas tecnologias ao mer cado, a Euroforte reforça seu compro misso com o desenvolvimento de solu ções práticas, sustentáveis e altamente rentáveis, entregando não apenas pro dutos, mas resultados reais no campo
Revisão técnica do sistema mobiliza
lideranças, associações e produtores em busca de justiça e sustentabilidade para a cadeia bioenergética
O s e t o r b i o e n e r g é t i c o b r a s i l e i ro
t e m e m s u a e s s ê n c i a a f o r ç a d o t r a balho no campo, a inovação tecnoló g ica e a busca constante por eficiên cia Mas nenhum desses pilares pode se sustentar sem um ambiente de go ver nança transparente, com equilíbr io nas relações e respeito aos direitos de quem produz
E s s e t e m s i d o o f o c o d a C a naoeste e da ORPLANA (Organiza ção de Associações de Produtores de Cana do Brasil) e de todas as associa ções representativas dos for necedores de cana na atual discussão sobre a re visão técnica do Consecana
O C o n s e c a n a n a s c e u e m u m m o m e n t o e m b l e m á t i c o d a h i s t ó r i a
d o s e t o r : a d e s re g u l a m e n t a ç ã o p ro m ov i d a p e l o f i m d o s p r e ç o s o f i c i a i s
d a c a n a , d o a ç ú c a r e d o á l c o o l , e a
e x t i n ç ã o d o a p a r a t o e s t a t a l d e r e g u l a ç ã o
D i a n t e d e s s e n ovo c e n á r i o, t o r n o u s e u r g e n t e c r i a r u m s i s t e m a
q u e g a r a n t i s s e p rev i s i b i l i d a d e, e q u i l í b r i o e j u s t i ç a n a s r e l a ç õ e s e n t r e p ro d u t o re s e u s i n a s
O Conse ca na instituiu um con c e i t o i n ova d o r : o p ro d u t o r d e c a n a não é apenas um for necedor de ma tér ia pr ima, mas um verdadeiro só cio do produto
O sistema de remuneração é ba seado no f aturamento da unidade in d u s t r i a l , d e m o d o q u e o va l o r p a g o a o p ro d u t o r re f l e t e s u a p a r t i c i p a ç ã o efetiva na geração de a çúcar e etan ol Não por acaso, o Consecana tor nou se referência inter nacional Sua essência é promover relações equili b r a d a s , g a r a n t i n d o q ue p ro d u t o re s e usinas estejam em pé de igualdade nas negociações
O sistema visa oferecer seguran ç a , p rev i s i b i l i d a d e e t r a n s p a r ê n c i a para todos os envolvidos
dutores, técnicos e lideranças se uni
r a m p a r a l a n ç a r l u z p a r a o e n t e n d i
m e n t o e e s c l a re c i m e n t o s s o b re o processo de revi são e a quan tas anda
t o d o o t r a b a l h o d o g r u p o e xe c u t ivo escolhido para tocar a revisão
O sistema de remuneração da ca n a d e a ç ú c a r, f u n d a m e n t a l p a r a a
s a ú d e f i n a n c e i r a d o n o s s o p ro d u t o r,
do ou validação técnica não refletem
a c o m p l e x a re a l i d a d e d o m e rc a d o, d e i x a n d o o s p ro d u t o re s e m u m a s i t u a ç ã o b a s t a n t e v u l n e r á ve l , p o i s a s margens cada vez mais aper tadas co locam em r isco a perenidade de toda a cadeia produtiva
A s o l u ç ã o, c o m o s e m p re d e f e n d e m o s , d eve s e r t é c n i c a e d e m o c r a t
n d o que suas vozes sejam ouvidas
Tra n s p a rê n c i a , i n fo r m a ç ã o e re p re s e n t a t i v i d a d e
A Canaoeste nesse sentido cum pre seu papel pr imordial de infor mar e, acima de tudo, proteger o produ t o r E m t e m p o s d e i n c e r t e z a , é v i t a l d i s s i p a r m a l e n t e n d i d o s , c o n s t r u i r conhecimento sólido e reforçar a ba se de confiança entre as associações e seus membros
Afinal, o sucesso e a manutenção do Consecana dependem, em g rande p a r t e, d a a t u a ç ã o v i g o ro s a d a s a s s o ciações de produtores
S ã o e s s a s o r g a n i z a ç õ e s q u e g a r a n t e m a re p re s e n t a t iv i d a d e, d e f e n dem os interesses dos seus associados e p
Para manter esse equilíbr io é que o modelo necessita dessa revisão rei vindicada pelos produtores
N e s t e c o n t e x t o, p ro m ove m o s n o último dia 10 de junho, no auditór io da Canaoeste, uma reunião de extre ma impor tância, organizada em con junto com a ORPLANA, onde pro
O m o d e l o é u t i l i z a d o p o r u s i n a s e p ro d u t o re s q u e n ã o i n t e g r a m a s entidades fundadoras, justamente por re c o n h e c e re m s u a e f i c á c i a e l e g i t i midade
e n c o n t r a s e n o e p i c e n t ro d e u m complexo sistema que exige o con
s e n s o e n t re O R P L A N A e U n i ã o d a
I n d ú s t r i a d e C a n a d e A ç ú c a r e Bioenerg ia (UNICA)
O h i a t o p rovo c a d o p e l a p a r t e d a indústr ia nas tratativas confor me co
mu n i c a d o s q u e f o r a m a p re s e n t a d o s ,
re f o r ç a e s s a p e rc e p ç ã o e g e r a u m
s e n t i m e n t o d e f r u s t r a ç ã o e m t o d a a cadeia produtiva
C o mu n i c a d o s q u e a p re s e n t a m valores sem qualquer lastro de acor
contínuo do sistema For talecer as as sociações é for talecer o Consecana
Seguimos agora com atenção re d
c t a t iva
q
e a U N I CA retome seu compromisso com o diá logo e com a sustentab ilidade de to da a cadeia produtiva
A C a n a o e s t e p e r m a n e c e a t e n t a , a t u a n t e e, a c i m a d e t u d o, a o l a d o d o produtor *Gestor executivo da Canaoeste
Antes vistas apenas como produtoras de combustíveis e alimentos, hoje as usinas se posicionam como verdadeiros polos integrados de energia limpa, tecnologia e soluções para a descarbonização
O setor sucroenergético vive uma nova era As usinas de açúcar e etanol vivem um novo ciclo de protagonismo Se antes as plantas eram vistas apenas como produtoras de combustíveis e alimentos, hoje elas se posicionam como verdadeiros polos integ ra dos de energ ia limpa, tecnolog ia e soluções para a descarbonização No coração do inter ior do Brasil, elas se reinventam continuamente para responder aos desafios de uma economia cada vez mais compro metida com a redução de emissões e a diver sificação de fontes renováveis
A decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de elevar a mistura obr igatór ia de etanol na gasolina de 27% para 30% (E30), repre senta um marco para o setor A medida reduz a de pendência de combustíveis fósseis, deve atrair mais de R$ 10 bilhões em investimentos e pode gerar até 50 mil empregos, segundo o Ministér io de Minas e Energ ia (MME) Mais do que números, trata se de uma sinalização clara: o etanol é par te fundamental da transição energética brasileira
Esse avanço é resultado direto da capacidade de resposta das unidades produtoras Segundo a União da Indústr ia de Cana de Açúcar e Bioenerg ia (UNICA), a produção total de etanol no país atin g iu 37,3 bilhões de litros na safra 2024/25 Desse volume, 8,2 bilh ões de li tros foram produzidos a par tir do milho, número que representa um cresci mento de 31% em relação ao ciclo anter ior A UNEM (União Nacional do Etanol de Milho) es tima que o etanol de milho deverá ultrapassar 10 bi lhões de litros em 2025, passando a representar mais de 25% da produção total no país
A força desse modelo é reflexo da flexibilidade, do potencial de diver sificação das usinas, que hoje atuam com diferentes matér ias pr imas, tecnolog ias e estratég ias Em estados como Mato Grosso do Sul, que conta com 22 plantas em operação (19 de cana e 3 exclusivamente de milho), a par ticipação do mi lho já chega a 42% da produção estadual de etanol, confor me dados da Biosul (Associação dos Produ tores de Bioenerg ia de MS) A previsão é que o es tado produza 4,7 bilhões de litros de etanol na safra 2025/26, consolidando se como referência nacio nal no modelo híbr ido de bior refinar ias
B i og á s 2 0 2 4 d o C I B i og á s O p o t e n c i a l d e t r i p l i c a r
a o f e r t a d e b i o m e t a n o a t é 2 0 2 6 re f o r ç a o p a p e l d a s u s i n a s c o m o h u b s e n e r g é t i c o s O u t ro c a m p o p ro m i s s o r é o d o s c o m bu s t í ve i s s u s t e n t á ve i s d e av i a ç ã o ( S A F ) E m j u l h o, a O r g a n i z a ç ã o d e Av i a ç ã o C iv i l I n t e r n a c i o n a l ( I C AO )
re c o n h e c e u o s b e n e f í c i o s a m b i e n t a i s d a p ro d u ç ã o d e S A F a p a r t i r d o e t a n o l b r a s i l e i ro, e s p e c i a l m e n t e c o m u s o d e c u l t u r a s s e q u e n c i a i s c o m o o m i l h o s a f r i n
a l c o h o l t o j e t
Nesse contexto, as unidades produtoras também são agentes da bioeconomia circular Muitas apro veitam resíduos orgânicos para geração de energ ia ou produção de insumos ag rícolas, como fer tilizan tes e ração animal caso do DDG (g rãos secos de destilar ia), coproduto do etanol de milho com po tencial de expor tação para mercados como a China
A l é m d o e t a n o l , a s u n i d a d e s t a m b é m e x p a n d e m s u a a t u a ç ã o p a r a o u t r a s f re n t e s d a b i o e c o n o m i a A b i o e l e t r i c i d a d e, g e r a d a a p a r t i r d o b a g a ç o d a c a n a , é f o n t e re n ov á ve l e s t r a t é g i c a n a m a t r i z e l é t r i c a b r a s i l e i r a J á o b i og á s e o b i o m e t a n o, p ro d u z i d o s a p a r t i r d e re s í d u o s a g ro i n d u s t r i a i s , t ê m ava n ç a d o r a p i d a m e n t e : o n ú m e ro d e p l a n t a s d e b i og á s c re s c e u 1 8 % e m 2 0 2 4 , t o t a l i z a n d o 1 6 3 3 u n i d a d e s n o p a í s , d e a c o rd o c o m o Pa n o r a m a d o
Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), publicado pelo Obser vatór io de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia, revela que o ag ronegó cio responde por 29% da energ ia usada no Brasil e por 60% da energ ia renovável nacional Sem o ag ro, a par ticipação de renováveis na matr iz energética cair ia de 49% para 20%, aproximando se da média global de 15%, de acordo com a pesquisa Esse desempenho não é fr uto do acaso A histó r ia da bioenerg ia no Brasil é marcada por ciclos de resiliência, ousadia e inovação Desde o impulso do Proálcool nos anos 1980 até a consolidação do car ro flex e a expansão da bioeletr icidade nos anos 2000, as usinas vêm ampliando sua atuação, inves tindo em tecnolog ia e gerando desenvolvimento Esse conjunto de transfor mações encontra na Fenasucro & Ag rocana 2025 um ambiente pr ivile g iado de discussão, opor tunidades e projeção – ain da, para pensar o futuro mais verde e, pr incipalmen te, para constr uí lo A estreia da FenaBio, um espa ço de conferência e exposição da feira, traz à tona os temas mais estratég icos do momento: biogás, hidro gênio verde, SAF, mobilidade sustentável e captura de carbono São pautas que reforçam a relevância das usinas na transição energética global
A bioenerg ia não é apenas uma promessa: ela é uma realidade em operação, movida por plantas que aliam produtividade, inovação e compromisso am biental A cadeia sucroene rgética já provou que é capaz de gerar energ ia limpa, impulsionar o desen volvimento e contr ibuir para que o país seja refe rência mundial em sustentabilidade
Como representantes de um setor resiliente e inovador, temos a responsabilidade de seguir com coragem, técnica, visão e planejamento As usinas brasileiras não são apenas par te da transição energé tica, elas lideram esse novo momento da economia de baixo carbono
*Diretor superintendente do GrupoViralcool, vice presidente do CEISE Br, vice presidente do CIESP , e conselheiro da UNICA e da Copersucar
O cenár io global impõe desafios complexos: garantir alimento para uma população crescente e promover uma transição energética sustentável Neste contexto, o ag ronegócio brasi leiro emerge não apenas como um g igante produtor de alimentos, mas como um protagonista estratég ico
A Lei 14 810/2024, conhecida como "Lei do Combustível do Futu ro", que tive o orgulho de relatar, não apenas consolida o papel do setor na matr iz energética nacional, mas tam bém catalisa seu potencial de dinami zar toda a cadeia produtiva, reforçan do sua pujança e impacto econômico
A segurança alimentar mundial é uma das missões mais críticas do nos so tempo
O B r a s i l , g r a ç a s à s u a e x t e n s ã o ter r itor ial, clima f avorável, tecnolog ia ag ropecuár ia de ponta e empreende dor ismo dos produtores, consolidou se como um dos maiores expor tado re s g l o b a i s d e g r ã o s , c a r n e s , a ç ú c a r, café e suco de laranja Esta capacida d e p ro d u t iva ro bu s t a é f u n d a m e n t a l para nutr ir nações e estabilizar mer c a d o s i n t e r n a c i o n a i s N o e n t a n t o, o a g ro b r a s i l e i ro va i mu i t o a l é m d o prato Ele é, simultaneamente, o ali c e rc e d e u m a revo l u ç ã o e n e r g é t i c a l i m p a e re n ov á ve l , b a s e a d a n a b i o e n e r g ia É a q u i q u e a L ei d o C om bustível do Futuro atua com força es t r a t é g i c a , a o c r i a r u m m a rc o l e g a l moder no e ambicioso.
A Lei estabelece um caminho cla ro para a descarbonização dos trans por tes, ampliando mandatos de mis tura (como o etanol na gasolina e o biodiesel no diesel), incentivando bio combustíveis avançados (a par tir de resíduos como bagaço de cana, gor dura animal, óleo de fr itura usado), e promovendo combustíveis de baixa intensidade de carbono como o bio metano e o hidrogênio verde (produ zido a par tir de fontes renováveis vin culadas ao ag ro)
Este arcabouço legal não apenas reduz as emissões de gases de efeito estuf a e melhora a qualidade do ar, mas também cr ia uma demanda estável e crescente por biomassa
E quem é o produtor pr imár io desta biomassa? O Ag ro
Cana de açúcar para etanol, so ja, sebo bovino e óleos residuais para biodiesel, resíduos ag roindustr iais e culturas energéticas d edicadas para
biometano e biocombustíveis avança dos – toda essa matér ia pr ima flui das lavouras e cr iações
Esta demanda dupla – por ali mentos e por energ ia renovável – é o motor do vigor do a g ro brasileiro A necessidade de aumentar a produtivi
na constr ução e moder nização de usi nas de etanol e biodiesel, na implan tação de plantas de biogás e biometa no (que transfor mam dejetos animais e resíduos ag rícolas em energ ia e fer tilizantes), e no desenvolvimento de bior refinar ias capazes de produzir uma gama diver sificada de biocombustíveis avançados e bioprodutos
Este ecossistema industr ial com p l e x o d e m an d a e n g e n h a r i a
lizada, componentes de alta resistên c
, logística eficiente para escoamento da biomassa e distr ibuição dos biocom bustíveis, gerando empregos qualifi cados e desenvolvimento reg ional A indústr ia de máquinas e equipamen t o s p a r a e s t
t a m b é m
n e f i c i a , f o r n e c e n d o desde caldeiras e reatores para as usi n a s a t é c a m i n h õ e s e t a n q u e s d e a r mazenamento especializados
dade de for ma sustentável, otimizan do o uso da ter ra e dos recur sos, im pulsiona investimentos contínuos em pesquisa, desenvolvimento e inovação
Mas o impacto dessa produção re verbera mui to além das po r teir as das f azendas Ela dinamiza e traz reflexos profundos para toda a cadeia industr ial associada, em especial para o setor de máquinas e equipamentos ag rícolas A busca por eficiência operacional, re dução de custos e maior precisão na produção, tanto de g rãos quanto de biomassa, exige máquinas cada vez mais sofisticadas Tratores com maior potência e menor consumo, colheita deiras com tecnolog ia de sensor ia mento e telemetr ia, plantadeiras de precisão que garantem o espaçamen to e a profundidade ideais, pulver iza dores inteligentes – toda essa indústr ia é vitalizada pela demanda gerada por um ag ro que precisa ser supereficien te para atender aos mercados globali zados de alimentos e de energ ia
A ag r icultura de precisão, a auto mação e a conectividade no campo (conceitos da Ag r icultura 4 0) tor nam se não apenas diferenciais com petitivos, mas requisitos essenciais, ge rando demanda por equipamentos de última geração e ser viços tecnológ i cos especializados
Da mesma for ma, toda a cadeia produtiva de bioenerg ia é impulsio nada A Lei do Combustível do Futu ro, ao cr iar per spectivas de longo pra zo e incentivar novas tecnolog ias, atrai investimentos massivos Isso se reflete
A Lei do Combustível do Futu ro é muito mais do que uma política e n e r g é t i c a É u m re c o n h e c i m e n t o e s t r a t é g i c o d o p o t e n c i a l ú n i c o d o A g ro b r a s i l e i ro c o m o p rove d o r d u plo: de se gurança alimentar e de se g u r a n ç a e n e r g é t i c a l i m p a A o c r i a r um mercado estável para os biocom bu s t í ve i s e f o m e n t a r s u a e x p a n s ã o, a lei for talece a base econômica do se t o r r u r a l , i n c e n t iva n d o g a n h o s d e produtividade e sustentabilidade Es t e c i c l o, p o r s u a ve z , i r r a d i a s e p o d e ro s a m e n t e, d i n a m i z a n d o a i n d ú s tr ia nacional de máquinas e equipa m e n t o s a g r í c o l a s , q u e p re c i s a i n ova r c o n s t a n t e m e n t e p a r a a t e n d e r à s d e m a n d a s d e u m ca m p o c ad a ve z m a i
tecnológ ico
Finalmente quero destacar que esta edição da Fenasucro, no meu en tender, já incor pora esse momento vir tuoso a par tir dessas definições le g islativas Uma verdadeira “retomada do etanol”, com a cer teza de que tan to pela adição na mistura, como pelo f ato do etanol poder ser rota para pro dução do combustível sustentável de aviação ou marítimo, temos um cená r io de demanda fir me para este bio combustível
Em breve a produção do biogás e do biometano será uma realidade in contestável no cenár io dos biocom bustíveis
*Deputado federal, foi relator da Lei do Combustível do Futuro; é presi dente da Comissão Especial de Tran sição Energética e Produção de Hi drogênio e vice presidente da FPA
Empresa domina mercado de trocadores de calor a placas e se torna peça-chave na eficiência das usinas bioenergéticas do país
Fundada em 25 de junho de 2008, em Piracicaba (SP), a Manutrol surg iu para atender a demanda do setor in dustr ial por gaxetas para trocadores de calor a placas Em 17 anos, a empresa evoluiu de for necedora de compo nentes para uma referência nacional em eficiência tér mica industr ial, com foco no segmento bioenergético
Sob a liderança do fundador Car los Fer nando Or tiz, a Manutrol ex pandiu seu escopo, passando de um negócio local de vedações para for ne cedora de soluções completas em tro cadores de calor a placas Atualmente, atende usinas, destilar ias e empresas de engenhar ia em todo o Brasil
Crescimento e estrutura operacional
O desenvolvimento da empresa acompanhou a evolução da indústr ia nacional Investimentos contínuos em engenhar ia, infraestr utura e tecnolo g ia per mitiram à Manutrol tor nar se f abr icante de trocadores de calor a placas e prestadora de ser viços espe cializados. A empresa pr ior iza prazos de atendimento compatíveis com a operação industr ial
Possui matr iz em Piracicaba (SP) e u n i d a d e s e m S e r t ã o z i n h o ( S P ) –p o l o t e c n o l ó g i c o d o s e t o r s u c ro e
nergético –, Pinhais (PR ) e Jaboatão dos Guararapes (PE), garantindo co b e r t u r a n a c i o n a l A t u a t a m b é m i n ter nacionalmente, com rep resentan t e s n a A m é r i c a C e n t r a l , A r g e n t i n a ,
Per u e México
e ser viços
A operação da Manutrol é respal dada por números expressivos:
• Mais de 200 mil gaxetas in dustr iais em estoque per manente
• Mais de 60 mil placas para trocadores de calor disponíveis para entrega imediata
• Equipes técnicas capacitadas em todo o ter r itór io nacional
A empresa mantém estr utura pró pr ia para manutenção completa de trocadores, incluindo desmontagem, limpeza química, inspeção de placas, testes de estanqueidade e remontagem Esta capacidade visa garantir mínima paralisação das plantas dos clientes, resposta ág il e cumpr imento de pra zos, especialmente durante períodos críticos como safras.
Um marco n o crescimento foi a
aquisição da Agapito, tradicional for necedora de componentes tér micos A incor poração ampliou a capacidade produtiva, a car teira de clientes e o know how técnico da Manutrol, re forçando seu compromisso com en tregas rápidas e per sonalizadas Desde 2022, a empresa detém a cer tificação ISO 9001 em gestão d a qualidade Esta nor ma é relevante pa ra clientes de setores com exigên cias r igorosas, como f ar macêutico, hospi talar e alimentício Para o setor su croenergético, a cer tificação assegura padronização de processos tér micos, repetibilidade de resultados e rastrea bilidade de componentes
A Manutrol mantém parcer ias duradouras com empresas líderes do setor sucroenergético, conheci do por suas exigências em eficiência tér mica, dura bilidade e minimização de tempo de parada. Em 2025, a empresa par ticipará novamente da Fenasucro & Ag rocana, pr incipal feira do setor na Amér ica Latina No evento, apresentará um mode lo funcional de trocador de calor a placas e soluções desenvolvidas para desafios específicos, como ope ração em alta temperatura, manutenção simplificada e redução de custo operacional
Soluções especializadas
Os trocadores de calor a placas produzidos e mantidos pela Manutrol são projetados para aplica ções críticas do setor sucroenergético, incluindo:
Aquecimento de caldo
Pasteur ização e clar ificação
Condensação de vapor
Recuperação de calor em múltiplas etapas
Processos de fer mentação e destilação
C o m e x p e
f i a b i l i d a d e
Modelo de relacionamento
Ao longo de 17 anos, a Manutrol constr uiu sua reputação não apenas pela f abr icação, mas pelo mo delo de relacionamento com clientes, baseado na compreensão de necessidades, atendimento técnico
especializado e supor te integ ral aos projetos
Seu posicionamento de mercado enf atiza a ge ração de valor contínuo, a minimização de r iscos operacionais e a garantia de eficiê ncia tér mi ca em
processos vitais A empresa consolida se como par ceira para ampliação de perfor mance, redução de custos e garantia da continuidade operacional no se tor industr ial
Além da opor tunidade de sediar um grande evento, Brasil tem a chance de mostrar que a transição energética pode ser feita com escala e sustentabilidade
Em novembro de 2025, os olhos do mundo es tarão voltados para Belém, capital do Pará, na Ama zônia brasileira A cidade sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30 Trata se de um momento simbólico e geo político: pela pr imeira vez, uma COP será realizada na reg ião que representa o maior bioma tropical do planeta e que concentra par te decisiva dos debates sobre clima, biodiver sidade e desenvolvimento
Para o Brasil, além da oportunidade de sediar um g rande evento, é a chance de mostrar que a transição energética pode ser feita com escala e sustentabilidade
Ao longo das últimas décadas, o Brasil constr uiu uma das matr izes energéticas mais limpas e diver si ficadas do mundo A par ticipação de renováveis é de 49,1%, enquanto a média mundial é de aproximada mente 14,6% Somente a bioenerg ia responde por 17% da matr iz total brasileira e 30% dentro do con junto de fontes renováveis, tendo se transfor mado em um dos pilares da sustentabilidade nos transpor tes Essa conquista é resultado da combinação entre políticas públicas bem estr uturadas, como o Reno vaBio, marcos legais como a Lei do Combustível do Futuro, e um setor produtivo que alia ciência, ag r i cultura de baixo carbono, eficiência industr ial e res ponsabilidade social
Não por acaso, o uso de etanol no Brasil desde o lançamento dos veículos flex, em 2003, já evitou a emissão de mais de 710 milhões de toneladas de CO
Isso representa uma das maiores contr ibuições glo bais para a descarbonização do transpor te ter restre
O diferencial brasileiro está na capacidade de gerar impacto climático positivo em g rande escala, com um biocombustível que reduz até 90% das emissões em comparação à gasolina e cuja produção respeita cr itér ios ambientais, sociais e ter r itor iais A cana de açúcar e o milho usados para produção de etanol ocupam apenas 1% do ter r itór io nacional, sem pressionar áreas de floresta ou de produção de alimentos
Mais do que mitigar emissões, o setor de biocom bustíveis contr ibui para o desenvolvimento sustentá vel de diver sas reg iões A atividade gera mais de 2,2 milhões de empregos diretos e indiretos, melhora a renda per capita de centenas de municípios brasileiros e adota práticas moder nas de manejo, como a rotação de culturas e o uso de coprodutos como a vinha ça na cana e o DDG no milho que servem como biofertilizantes e ração animal, respectivamente
O u s o d a s e g u n d a s a f r a d e m i l h o, c u l t iva d a e m á re a s j á u t i l i z a d a s p a r a s o j a , é m a i s u m e xe m p l o d e
c o m o o s e t o r o t i m i z a re c u r s o s e re s p e i t a o s l i m i t e s d o s o l o
O potencial brasileiro vai além do transporte ter restre O mundo busca respostas para a descarboniza ção de setores difíceis, como a aviação e o transporte marítimo Nesse contexto, o Brasil desponta como um for necedor confiável de soluções reais e escaláveis
O Combustível Sustentável de Aviação (SAF) produzido a par tir do etanol é uma das apostas mais promissoras para tor nar o transpor te aéreo mais lim po Isso vale para o biobunker, combustível maríti mo renovável em estág io avançado de pesquisa e desenvolvimento Essas soluções não são teór icas: contam com base científica, estr utura regulatór ia e capacidade industr ial já em operação
A COP30 será a vitr ine ideal para mostrar ao mundo que o Brasil já pratica uma transição ener gética concreta Diferentemente de países que ainda debatem o papel dos biocombustíveis com viés ideo lóg ico, o Brasil apresenta um modelo que funciona, atrai investimentos, gera empregos e reduz emissões
A credibilidade desse modelo está também nos instr umentos de mercado que o sustentam, como os CBios créditos de descarbonização que precifi cam carbono com base na eficiência ambiental da
produção de biocombustíveis, cr iando um ambien te f avorável ao investimento em fontes renováveis
Além de cumpr ir papel decisivo nas Contr ibui ções Nacionalmente Deter minadas (NDCs) do Brasil no Acordo de Par is com metas de cur to, médio e longo prazos, como a neutralidade de emis sões até 2050 , os biocombustíveis brasileiros ofe recem um caminho viável para países do Sul Global que compar tilham condições ag roclimáticas simila res Isso tor na o Brasil referência em políticas pú blicas, tecnolog ia e gover nança para a transição energética Um expor tador de soluções tropicais pa ra problemas globais
Nos últimos anos, o país deu passos impor tan tes nesse ca minho O for tal ecimento do Renova Bio, a aprovação da Lei do Combustível do Futu ro e o l a n ç a m e n t o d o p rog r a m a M ove r, q u e u n e inovação industr ial à sustentabilidade, demonstram uma agenda energética coerente com os desafios do século XXI
A parcer ia entre gover no, setor pr ivado e insti tuições de pesquisa tem sido fundamental para ga rantir que essas políticas avancem com consistência e visão de longo prazo
Agora, mais do que nunca, o Brasil precisa co municar essa trajetór ia ao mundo com a mesma competência com que já produz energ ia limpa A COP30 é o momento para isso É a opor tunidade de transfor mar os resultados do que já f azemos em re ferência global E é quando teremos a chance de afir mar que a transição energética, para ser justa e efetiva, precisa reconhecer e valor izar as soluções re g ionais
O etanol, o biometano, o SAF e demais bio combustíveis não são apenas alter nativas sustentáveis são ativos estratég icos de uma nova geopolítica da energ ia O Brasil está pronto para liderar esse processo com responsabilidade, tecnolog ia e prota gonismo inter nacional
*Presidente da União da Indústria de Cana de Açúcar e Bioenergia (UNICA)
O cultivo de cana no Estado de São Paulo tem uma impor tância reg ional que impressiona Segun do o Instituto de Economia Ag rícola, em 12 reg io nais da CATI, a atividade responde por mais de 50% do Valor da Produção Ag rícola reg ional , com cana liderando o VPA paulista Onde cana está presente, a renda a sobe
O volume anual de chuvas pode caracter izar um “ ano bom ou r uim” para a ag ropecuár ia, ainda que a sua distr ibuição ao longo do ano, f az mais sentido e explica com g rande asser tividade a produtividade final, sendo o balanço hídr ico a fer ramenta mais precisa para esta avaliação Um mesmo volume anual de chuva pode resultar em uma boa ou má safra, em duas culturas distintas em uma mesma reg ião, como visto nos últimos anos com a cana e os citros
Na FIGURA 1 está a relação entre as chuvas médias anuais no Noroeste Paulista e a produtivida de média anual de diferentes reg iões, incluindo as reg ionais de Araçatuba e São José do Rio Preto e analisando 2021, não há dúvidas, meno r chuva apenas 855 mm , menor produtividade, mas, quan do se olha para 2011, ao ano mais chuvoso, se per cebe a segunda menor produtividade da sér ie, exa tamente pela var iabilidade das chuvas, com 58% do total anual reg istrado entre janeiro e março Entre 2004 e 2025 a produtividade média de cana foi 79 TCH em 160 usinas do Sudeste e Centro Oeste No Estado de São Paulo, 81 TCH, e nas reg iões de José do Rio Preto e Araçatuba, 79 TCH Em 2021, a média cai para 62 TCH, menos 21% e estas reg iões, histor icamente, são as que mais sofrem com a ir re gular idade das chuvas pelas maiores taxas de evapo transpiração e solos arenosos
Figura 1:
S i s t e m a s d e i r r i g a ç ã o c o l o c a m c o m s e g u r a n ç a
4 0 T C H a d i c i o n a i s à i n d ú s t r i a d e s t a s re g i õ e s c o m u m g a n h o d e 5 1 % s o b re p ro d u t iv i d a d e s m é d i as e e s t a é a f o r m a m a i s c o mu m d e t r a t a r f i n a n c e i r a m e n t e e s t e i nve s t i m e n t o, c o n s i d e r a n d o a i n d a n o CA P E X , a re n ova ç ã o d o c a n av i a l e m 1 1 1 4 a n o s ao invés de 5 6 anos Contudo, há um outro cus to que raramente é considerado na análise, o da não ir r igação, que avalia o quanto se perde quando não s e a t i n g e o e s p e r a d o p e l a a u s ê n c i a d e c h u va s O u s e j a , s e e s p e r a c o l h e r 7 9 T C H , m a s c o l h e s e 6 5 TCH, e então 14 TCH deixaram de ser moídas, re presentando uma perda considerável de receita, que não acontece nas áreas de ir r ig ação plena, qu e am plia a produtividade
Investir em sistemas de ir r igação exige planeja mento, mesmo diante de secas recor rentes, e ainda da ir regular idade das chuvas Quatro em cada 10 anos tem seca caracter izada por mais dias sucessivos sem chuvas que a média histór ica e em 2024, no Noroeste Paulista, foram 174 dias seguidos sem chu vas, elevando de 91 para 97 dias a média da reg ião (FIGURA 2)
Chuva e a sua distr ibuição no tempo e evapo transpiração definem destinos da produtividade e o conhecimento e uso adequado destas var iáveis é fundamental para o sucesso ou Eufor ia desta ativi dade fundamental para toda a sociedade
H á i n ú m e r a s f o r m a s d e a p re s e n t a r e s t e s d a d o s , d e s d e a c a r a c t e r i z a ç ã o c l i m
va r i a ç ã
t e m p o r a l , a t é a f re q u ê n c i a c o m o s e a p re s e n t a m e a s s i m d i f e re n t e s u s o s s ã o p o s s í ve i s s u b s i d i a n d o d e c i s õ e s , m a s o f u n d a m e n t a l , é t e r u m a b a s e d e d a
d o s c o n s i s t e n t e p a r a a a s s e r t iv i d a d e d a s d e c i s õ e s , e
p a r a i s s o, i nve s t i m e n to s n o m o ni t o r a m e n t o cl i m á
t i c o s i s t e m á t i c o te m q u e e x is t i r P l u v i ô m e t ro s , d a
d a a va r i a b i l i d a d e e s p a c i a l d a s c h u va s , d eve m t e r u m a m a i o r d e n s i d a d e n a s á re a s d e p ro d u ç ã o, e n q u a n t o e s t a ç õ e s a g ro m e t e o ro l ó g i c a s q u e e s t i m a m a eva p o t r a n s p i r a ç ã o d e re f e r ê n c i a p o d e m re p re s e n t a r e x t e n s õ e s m a i o re s d e t e r r a s , e m f u n ç ã o d a t o p og r a f i a d e c a d a re g i ã o
São quatro os passos que definem a ag ropecuá r ia ir r igada, desde o Desafio de decidir pelo inves timento, a Ponte, que é quando se analisa os recur sos naturais, energéticos e financeiros para definir o sistema de ir r igação (ir r igação plena ou de salvação) e a lâmina de projeto
A escolha do sistema de ir r igação deve se basear nos recur sos naturais disponíveis (tipo de solo, dis ponibilidade e qualidade de água e clima), investimentos (CAPEX) e até a preferência e tradição do Ir r igante, que em análise conjunta, f ará a deci são pelo pivô central ou gotejamen to para a ir r igação plena Escolhido o sistema de ir r igação, o próximo pas so é a definição da lâmina de projeto ou capacidade operacional, quando aspectos econômicos contrapõem investimentos e custeio, ou seja, quanto mais robusto o sistema, maior o investimento e por outro lado, me nores serão os custos operacionais (OPEX), e vice ver sa, quando a fonte de energ ia é a elétr ica, com o sistema tar ifár io compor tando três f aixas de preços Sistemas de ir r igação mais robustos
também trazem mais segurança hídr ica à operação, f acilitando a recuperação do ar mazenamento de água no solo Esta f ase se encer ra com a Entrega Técnica
O Grande Salto, é quando o Ir r igante, conhe cedor dos elementos climáticos (ETo), da fisiolog ia da planta e das demandas evapotranspirativas (Kc, ETc e ETa), da capacidade do sistema e do sistema tar ifár io, com sabedor ia, consegue com o manejo adequado da ir r igação, superar as expectativas de produção e chegar então, na f ase da Eufor ia pelo re sultado alcançado
Uma vez equalizadas as diferentes propostas, a escolha final do sistema de ir r igação deve ser feita em uma análise conjunta de vár ios f atores, come çando pelos aspectos do projeto (bom ou adequado projeto, relação investimento ver sus custeio, respei to às bases hidráulicas), assistência técnica, garantia, idoneidade e proximidade da revenda, qualidade, tecnolog ia e solidez da empresa f abr icante e final mente o preço
Contudo, mesmo sabendo que ir r igar é preciso para a sustentabilidade do negócio de produzir ali mentos e energ ia, alcançar a produtividade poten cial depende de ações aplicadas ao solo, à planta e o manejo aplicado ao sistema de produção, e que nun ca deve ser negligenciados
São quatro os passos que definem a ag ropecuá r ia ir r igada, desde o Desafio de decidir pelo inves timento, a Ponte, que é quando se analisa os recur sos naturais, energéticos e financeiros para definir o sistema de ir r igação (ir r igação plenas ou de salva ção) e a lâmina de projeto A escolha do sistema de ir r igação deve se basear em nos recur sos naturais disponíveis (tipo de solo, disponibilidade e qualida de de água e clima), investimentos (CAPEX) e até a preferência e tradição do Ir r igante, que em análise conjunta, f ará a decisão pelo pivô central ou gote jamento para a ir r igação plena, na ir r igação de sal vação, os car retéis enroladores
Na hora de investir em um sistema de ir r igação, uma vez equalizadas as diferentes propostas, a esco lha final deve ser feita em uma análise conjunta de vár ios f atores, começando pelos aspectos do proje to (bom ou adequado projeto, relação investimento ver sus custeio, respeito às bases hidráulicas), assistên cia técnica, garantia, idoneidade e proximidade da revenda, qualidade, tecnolog ia e solidez da empresa f abr icante e fi nalmente o preço
Contudo, mesmo sabendo que ir r igar é preciso para a sustentabili dade do negócio de produzir ali mentos, mitigando as questões liga das ao clima, pois água e fertilizan tes são f atores que podem levar à produtividade potencial, alcançá la depende de ações aplicadas ao solo, à planta e o manejo aplicado ao siste ma de produção, e que nunca deve ser negligenciado
*Engenheiro Agrônomo, ProfessorTitular da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira
No setor sucroalcooleiro, o tempo da produção não espera A safra exige operação contínua, desempenho má ximo e tolerâ ncia mínima a f alhas. Nesse cenár io, a confiabilidade dos sistemas industr iais se tor na pr ior ida de e a vedação é um dos pontos mais críticos (e muitas vezes negligenc ia dos) nesse processo
F alhaas de vedação nãão sã o a penas s problem as t écnicoss, mas t a am bém r is cos oper acionais
Vazamentos em equipamentos como, válvulas, flanges, bombas, colu nas de destilação e outros equipamen tos, afetam diretamente a eficiência da planta O custo de uma parada não planejada vai muito além da peça que f alhou: envolve perda de produtivida de, perda de fluidos de processo, so brecarga da equipe de manutenção e, em alguns casos, até r iscos à seguran ça e impacto ambiental
A vedação é um e elo o cr ítiico e ent re, , desem penho, durabilidade e s se gura n ça no processo produt i ivo
Ao longo dos anos, a KLINGER Brazil tem acompanhado a realidade de diver sas usinas brasileiras Em mui tas delas, a vedação ainda é tratada co mo um item secundár io A integ r ida de do sistema depe nde do equilíbr io entre diver sos f atores igualmente im por tantes, como a escolha adequada do papelão hidráulico, juntas espirais, juntas metálicas e gaxetas, a conside ração r igorosa das condições de ope ração (pressão, temperatura, fluido) além da cor reta especificação e mon tagem do conjunto de união flangea da, confor me or ientações de nor mas técnicas como a ASME, ASME PCC 1 e recomendações de f abr icantes
Soluççõõe s pa ra am bie ntes extrem os s
A operação da indústr ia sucroal cooleira envolve desafios como fluidos de processo abrasivos, vapor supera quecido (alta temperatura), etanol, vi nhaça e produtos químicos ácidos e alcalinos Por isso, a KLINGER Bra zil oferece:
■ Folhas de papelão hidráulico
com resistência química e tér mica;
■ Juntas metálicas e semimetálicas para alta pressão e temperatura;
■ Gaxetas de alta qualidade para equipamentos dinâmicos e estáticos;
■ Válvulas industr iais com alta durabilidade e manutenção simplificada;
■ Visores de nível refletivos, transparentes, bicolores e magnéticos;
■ Consultor ia técnica especializada em campo, com foco em prevenção e ganho de eficiência
Da a especcifficação à innst t a alação: su por r t e com m p plleto
N o s s o c o m p ro m i s s o va i a l é m d e for necer produtos Trabalhamos jun to às equipes de manutenção para en t e n d e r a s n e c e s s i d a d e s , i d e n t i f i c a r p o n t o s c r í t i c o s , s u g e r i r m e l h o r i a s e t re i n a r o p e r a d o re s I s s o re d u z f a l h a s recor rentes, otimiza o tempo de ma nu t e n ç ã o e a m p l i a a v i d a ú t i l d o s equipamentos
Result addoo? Mais e ef iciência, m ennos par adas, m aiior seegur ança
Na entressafra, é hora de planejar
Durante a safra, é hora de confiar e nada disso funciona sem vedação confiável
Seminário técnico à vista!
Vamos reunir especialista s para f alar sobre boas práticas de vedação no setor sucroalcooleiro
Se deseja par ticipar, reg istre seu interesse acessando o QR Code ao lado e receberá mais infor mações sobre este evento exclusivo rkvendas@klinger com br www w klinger com br Siga também no LinkedIn: @klingerbbr r azil
Com tecnologia
brasileira da Triniton
Engenharia Industrial, projeto estabelece novo padrão de eficiência e sustentabilidade na indústria açucareira mexicana
O setor sucroenergético mexica no deu um salto significativo em di reção à sustentabilidade e eficiência energética O Gr upo Pantaleon, uma das pr incipais empresas do segmento na Amér ica Latina, concluiu a instala ção de uma moder na caldeira a bio massa TSG 250, for necida pela bra sileira Tr initon, em sua unidade El Mante, localizada no estado de Ta maulipas O investimento representa um marco tecnológ ico que posiciona a planta entre as mais avançadas do continente em geração de energ ia limpa a par tir de biomassa
A nova caldeira aquatubular de g rande por te possui capacidade im pressionante de geração de 250 000 kg/h de vapor, operando a 103 bar(g) e temperatura de 540°C Alimentada exclusivamente com bagaço de cana de açúcar, a TSG 250 aproveita um recur so renovável e local, transfor mando o que antes era considerado
resíduo em fonte de energ ia de alto rendimento Esta característica alinha se com os pr incípios da economia circular, maximizando o aproveita mento de todos os subprodutos da produção açucareira
O equipamento é par te integ ran te de um sofisticado ciclo ter modinâ mico regenerativo com reaquecimen
A T S G 2 5 0 re p re s e n t a u m ve r dadeiro marco para o setor energéti co da Amér ica Latina, estabelecendo se como uma das maiores caldeiras a b i o m a s s a e m o p e r a ç ã o n o M é x i c o Sua instalação eleva substancialmente o padrão de geração de energ ia lim p a n o p a í s , d e m o n s t r a n d o c o m o é possível aliar alta capacidade de gera ção elétr ica com o uso sustentável de biomassa ag rícola
Ao integ rar se com turbinas de alta eficiência e sistemas de ciclos re generativos, a planta do Gr upo Pan taleon em El Mante se posiciona en tre as instalações de maior eficiência tér mica em geração de energ ia a par tir de biomassa em toda a reg ião Esta conquista técnica não apenas benefi cia a empresa, mas ser ve como refe rência para todo o setor sucroenergé tico mexicano
O engenheiro Ricardo Her nán dez García, gerente industr ial da uni dade, destacou o crescimento expo
nencial da operação nos últimos qua tro anos, quando a capacidade de pro cessamento saltou d e 6 000 para 12 000 toneladas de cana de açúcar por dia "O g r upo Pantaleon busca ter uma usina melhor e, com este inves timento significativo, consolidamos a entrada em operação de uma caldeira de 250 toneladas com tecnolog ia de ponta", afir mou
O projeto da caldeira TSG 250 incor pora soluções técnicas inovado ras que garantem máxima eficiência e durabilidade O equipamento adota configuração com único tambor de vapor (tubulão) estrateg icamente po sicionado fora da linha direta dos ga ses de combustão Esta disposição mi nimiza significativamente o desgaste por abrasão e cor rosão, além de f aci litar substancialmente as inter venções de manutenção na par te de pressão do sistema
m bu s t ã o e s t á ve l e u n i f o r m e d o
b a g a ç o E s t e s i s t e m a é c o m p l e m e n
t a d o p o r m o
r
i t i n
o o t i m i z a ç ã o
p re c i s a d a q u e i m a O re s u l t a d o é a
m i n i m i z a ç ã o d a s p e rd a s d e c a r b o n o
n ã o q u e i m a d o e g a r a n t i a d o m á x i m o
a p rove i t a m e n t o t é r m i c o d o c o m
bu s t í ve l , e l eva n d o a e f i c i ê n c i a g l o b a l
d a i n s t a l a ç ã o
Um dos aspectos de destaque da nova instalação é seu sistema de trata mento de gases, que representa um verdadeiro salto qualitativo em ter mos de proteção ambiental O sistema é composto por multici clones de alta eficiência combinados com precipita dor eletrostático de três campos, con figuração que garante desempenho super ior no controle de emissões par ticuladas
Esta tecnolog ia avançada assegura emissões de par tículas abaixo de 50 mg/Nm³, atendendo aos mais r igoro
to, no qual par te do vapor extraído da turbina é utilizada para pré aquecer a água de alimentação da caldeira Esta configuração eleva significativamente a eficiência tér mica do ciclo Rankine, reduzindo o cons umo específico de combustível por megawatt gerado e otimizando o desempenho energ éti co global da planta
sos padrões ambientais inter nacionais O conjunto de equipamentos trabalha em sintonia com sistema de limpeza a seco, eliminando completamente o uso de água no processo de tratamen to de gases Esta característica está perfeitamente alinhada aos pr incípios da economia circular e responsabili dade ambiental cor porativa
Configuração foi concebida com arquitetura totalmente preparada para automação avançada e integração digital
A c a l d e i r a T S G 2 5 0 f o i c o n c e bida com arquitetura totalmente pre
p a r a d a p a r a a u t o m a ç ã o ava n ç a d a e
i n t e g r a ç ã o d i g i t a l O s i s t e m a i n c o r
p o r a re d e d e s e n s o re s d i s t r i bu í d o s , malhas de c ontrole inteligente e in teg ração via protocolos moder nos de comunicação industr ial
E s t a c o n f i g u r a ç ã o t o r n a a i n s t a lação apta para operação remota, im p l e m e n t a ç ã o d e m a nu t e n ç ã o p re d i tiva e análise de dados em tempo real E s t e s a t r i bu t o s s ã o e s s e n c i a i s p a r a
p l a n t a s m o d e r n a s vo l t a d a s à i n d ú s t r i a
d i g i t a l , p e r m i t i n d o o t i m i z a ç ã o c o n
t í nu a d e p ro c e s s o s e re d u ç ã o d e c u s
t o s o p e r a c i o n a i s a t r av é s d a a n á l i s e
i n t e l i g e n t e d e d a d o s O p ro j e t o m e c â n i c o d a T S G
2 5 0 e s e u s s i s t e m a s a u x i l i a re s f o r a m
d e s e nvo l v i d o s c o m a l t o g r a u d e re
d u n d â n c i a e ro bu s t e z e s t r u t u r a l E s
t a a b o rd a g e m a s s e g u r a e l eva d a c o n
f i a b i l i d a d e e d i s p o n i b i l i d a d e o p e r a
c i o n a l , m e s m o e m c o n d i ç õ e s e x t re
m a s o u d u r a n t e m a n u t e n ç õ e s p ro
g r a m a d a s
Os aspectos de segurança opera
c i o n a l e e r g o n o m i a i n d u s t r i a l re c e beram atenção especial no desenvol vimento do projeto A instalação ofe
O impacto desta tecnolog ia já se f az sentir na comunidade local Du rante as safras anter iores, a queda de cinzas em áreas urbanas próximas à usina causava transtor nos às f amílias da reg ião Com a implementação do no vo sistema de controle de emissões, este problema foi completamente eli minado, proporcionando maior pro
ra vai além dos benefí cios técnicos e ambientais, gerando impacto econô mico significativo para toda a reg ião O i n
destacando que o resultado represen
rece ampla acessibilidade, per m itindo
m a nu t e n ç ã o f a c i l i t a d a e c i rc u l a ç ã o
segura da equipe técnica
O projeto evita contato com su
p e r f í c i e s q u e n t e s e f a c i l i t a p ro c e d i
m e n t o s d e eva c u a ç ã o e m e m e r g ê n
c i a s A c o b e r t u r a c o m p l e t a p ro t e g e
c o n t r a i n t e m p é r i e s e m e l h o r a s u b s
t a n c i a l m e n t e a s c o n d i ç õ e s d e t r a b a lho da equipe operacional
A implementação da nova caldei
equipe de operações, parceiros cana vieiros e comunidades do entor no
re s e n t a , p o r t a n t o, n ã o a p e n a s u m ava n ç o t e c n o l ó g i c o, m a s u m m o d e l o d e c o m
t i c a p o d e evo l u i r d e f o r m a s u s t e n t á ve l , c o m b i n
teção ambiental e qualidade de vida para a população
A T S G 2 5 0 f o i p ro j e t a d a p a r a oferecer máxima flexibilida de opera c i o n a l , c a r a c t e r í s t i c a e s s e n c i a l p a r a plantas sucroenergéticas que enfren tam var iações sazonais na disponibi lidade de matér ia pr ima O equipa mento conta com sistema de econo
m i z a d o r d iv i d i d o e m d u a s z o n a s (Dual Zone), configuração que man tém elevada eficiência tér mica mes mo durante operação com baixa car ga de vapor
E s t a f u n c i o n a l i d a d e as s e g u r a e s t a b i l i d a d e o p e r a c i o n a l c o n t í nu a e s i g n i f i c a t iva re d u ç ã o d e p e rd a s t é r micas, per mitindo que a planta man t e n h a p e r f o r m a n c e o t i m i z a d a i n d e p e n d e n t e m e n t e d a s c o n d i ç õ e s d e operação Durante a safra 2024/2025, que processou mais de 1,3 milhão de toneladas de cana de açúcar, a c al d e i r a d e m o n s t ro u s u a c a p a c i d a d e d e m a n t e r e f i c i ê n c i a m e s m o d i a n t e d o s desafios impostos pela seca que afe tou a reg ião
Com 49% da matriz energética composta por fontes renováveis, o Brasil supera de longe a média global, de apenas 15%
O Brasil chega à COP30 com uma posição pr ivileg iada Em um ce nár io global ainda for temente depen dente de combustíveis fósseis, o país pode e deve se apresentar como uma potência verde Com 49% da matr iz energética composta por fon tes renováveis, o Brasil supera de lon ge a média global, de apenas 15%
Na matr iz elétr ica, a vantagem é ainda mais expressiva: 85% da nossa eletr icidade vem de fontes renováveis, contra um mundo onde o car vão ain da representa 38% da geração O car vão, vale lembrar, é hoje a maior fon te de poluição na China e na Índia, pr imeiro e terceiro maiores emissores de gases de efeito estuf a no mundo É essa diferença que o Brasil pode transfor mar em in fluência política e econômica na COP30, que será rea lizada em Belém do Pará Um mo mento estratég ico para reposicionar o país como pro tagonista da transição energética global Temos condições reais de mostrar soluções concretas e sustentáveis que já estão em cur so E que podem escalar
Boa par te desse diferencial vem do campo A bioenerg ia, que era menos de 10% da matr iz energética nos anos 1970, hoje responde por cerca de 30% da ofer ta total nacional, segundo es tudo do Obser vatór io de Bioecono mia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Só a biomassa de cana de açúcar, incluindo o etanol e a geração elétr ica a par tir do bagaço, representa quase 17% da energ ia produzida no país Sem a bioenerg ia, a parcela reno vável da nossa matr iz cair ia de 49% para 20%, aproximando se da média mundial
Esse protagonismo é fruto de déca das de investimentos em tecnolog ia ag rícola e energética Além da cana, o biodiesel, o biogás, o óleo vegetal e, mais recentemente, o etanol de milho vêm ampliando a oferta energética do ag ro São fontes que reduzem emissões,
geram emprego, ag regam valor à pro dução r ural e impulsionam cadeias produtivas nacionais E o melhor : muitas utilizam infraestr utura já exis tente, o que acelera a transição e re duz custos
O setor de transpor tes, um dos maiores emissores de gases de efeito estuf a no mundo, é um exemplo cla ro de como o Brasi l já avança En quanto representa cerca de 20% das emissões globais, aqui esse número é de aproximadamente 15%, g raças ao uso histór ico e consistente de bio combustíveis Para cada tonelada de CO evitada, ganhamos não só em sustentabilidade, mas em competitivi dade industr ial e credibilidade inter nacional
Só no pr imeiro tr imestre de 2024, o uso de biocombustíveis evitou a emissão de 15 milhões de toneladas de CO , segundo a ÚNICA Isso equi vale ao plantio de 36 mil hectares de floresta nativa Ou a 50 mil campos de futebol É um resultado expressivo, com impacto ambiental, climático e econômico
O avanço do Brasil não para por aí
Na aviação, por exemplo, o SAF combustível sustentável de aviação surge como peça chave da descarbo nização global A Lei do Combustível do Futuro, já aprovada na Câmara dos Deputados, cr ia o marco legal para o SAF no Brasil A proposta é começar com 1% de mistura ao querosene tra dicional em 2027, chegando a 10% nos próximos anos É um passo fun damental, já que 75% das emissões da aviação vêm de g randes aeronaves e voos de longa duração, onde a eletr i ficação ainda é impraticável
No transpor te marítimo, que re presenta cerca de 3% das emissões globais, o biodiesel também aparece como alter nativa viável para a frota atual Enquanto o hidrogênio verde, o metanol e a a mônia são apostas de longo prazo, o biodiesel pode ser usa do desde já, com motores e embarca ções existentes É uma solução de transição que já está disponível
Outro ativo estratég ico do Brasil é o biometano Um estudo recente di vulgado pela Fiesp mostra que São Paulo estado que já lidera a produ ção de etanol também tem enor me potencial para o biometano Fo ram mapeadas 181 plantas com capa cidade de gerar até 6,4 milhões de metros cúbicos por dia Isso equivale a 32% do consumo atual de gás natural no estado, ou 24% do diesel usado no transpor te O estudo mostra ainda que esse volume poder ia mitigar até 16% das metas de descarbonização do es tado e gerar 20 mil empregos diretos É mais um exemplo de como a agen da climática pode ser motor de de senvolvimento
No cenár io inter nacional, o Bra sil também vem sendo reconhecido Um estudo da Univer sidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, identi ficou o Brasil como um dos quatro países com maior potencial para lide rar a transição energética global até 2050 O relatór io destaca a força bra sileira em sete áreas estratég icas: bio energ ia, minerais críticos, fer tilizantes verdes, veículos híbr idos com bio combustíveis, produção de SAF, ener g ia eólica e aço de baixo carbono Mais do que abundância de re cur sos, o país já possui uma base in dustr ial capaz de impulsionar uma “indústr ia verde” em larga escala O desafio agora é acelerar políticas pú blicas focadas, com pr ior idade real pa ra essas áreas, integ rando infraestr utu ra, inovação, segurança jurídica e qua lificação de mão de obra O momen to exige direção estratég ica, e não pulver ização de recur sos
Com a COP30 se aproximando, o Brasil tem a oportunidade de virar o jo go climático a seu favor Em vez de ser pressionado, pode liderar Em vez de ser cobrado, pode inspirar Temos uma ma tr iz energética mais limpa, um setor agroindustr ial que já é parte da solução e uma indústr ia pronta para se reinventar O mundo precisa de exemplos reais de transfor mação energética O Brasil tem tudo para ser esse exemplo Agora é hora de o mundo conhecer o enor me potencial do nosso País como potência ag roambiental
*Presidente do Cosag Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp e sócio da consultoria Agroadvice
O G r u p o F a r i a s , u m d o s m a
Esses investimentos abrangem a aprendizagem técnica, o diálogo dire to e o reconhecimento, impactando positivamente todos os colaboradores
As campanhas e projetos de Recur sos Humanos desenvolvidos visam me lhorar o clima organizacional, incen tivar o desenvolvimento profissional e cr iar um ambiente de trabalho mais saudável, acolhedor, responsável e produtivo
Investindo na
Formação de Jovens Talentos
O Gr upo Far ias tem realizado in vestimentos estratég icos na for mação de novos profissionais, refor mulando o Prog rama Jovem Aprendiz Em parce r ia com o Senai e o Senar, o prog ra ma foca no desenvolvimento técnico da mão de obra essencial nas ativida des administrativas, de produção in dustr ial, colheita mecanizada e manu tenção automotiva
Atualmente, 60 j ovens estão em desenvolvimento somente na área de manutenção automotiva O Gr upo Far ias celebra os resultados positivos de jovens que ing ressaram no projeto de for mação e que, hoje, ocupam di ver sos cargos dentro da companhia, com alto índice de aproveitamento
Valorização no Dia a Dia: Cuidado e Reconhecimento que Fazem a Diferença
O Gr upo Far ias demonstra seu compromisso com o bem estar dos colaboradores por meio de ações contínuas e diver sificadas Mensal mente, são realizadas campa nhas fo cadas em relacionamento inter pessoal, saúde, segurança no trabalho e meio ambiente como, por exemplo, a iniciativa “Verde e Amarelo”, que acontece em julho, ab ordand o temas como a prevenção de hepatites e cân
ceres de cabeça e pescoço
Outro g rande diferencial é o pro g rama “RH e Você” Por meio dessa iniciativa, a equipe de Recur sos Hu manos vai diretamente ao campo pa ra escutar as necessidades e desafios dos trabalhadores Essas conver sas fre quentemente geram melhor ias rápi das, abrangendo aspectos compor ta mentais, logísticos e de apr imora mento de processos
O Gr upo Far ias também promo ve encontros comemorativos fre quentes ao longo do ano, com um ca lendár io anual voltado à celebração de datas impor tantes, como o Dia das Mães e o Dia da Mulh er, além d e eventos especiais para os aniver sar ian tes do mês
no Grupo Farias
O Gr upo Far ias reconhece que a liderança é um elemento fundamen tal para alcançar bons resultados ope racionais e manter um clima organi zacional positivo Por isso, tem feito investimentos significativos na for ma ção continuada de gestores e líderes de todas as áreas da empresa Recente mente, todo o cor po de liderança do g r upo par ticipou de prog ramas de desenvolvimento
Todas as iniciativas são aplicadas de for ma integ rada nas unidades do g r u po O RH busca garantir que o pa drão de valor ização, capacitação e diá
logo seja percebido em todos os níveis e em cada uma d as reg iões onde o Gr upo Far ias está presente
Compromisso com o Futuro
O Gr upo Far ias continuará inves tindo em projetos de desenvolvimen to de seus talentos, buscando apr imo rar a comunicação e for talecer a go ver nança O objetivo é garantir que cada colaborador esteja alinhado com a visão de alta perfor mance, visando à eficiência operacional, à redução de custos e à continuidade do negócio, promovendo o crescimento inter no em um ambiente seguro, saudável e mer itocrático
Hoje, em muitos casos, o produtor de cana ainda é tratado apenas como um fornecedor de matéria-prima, um elo frágil da cadeia
A cadeia sucroenergética brasilei
r a t e m u m a e n o r m e o p o r t u n i d a d e p e l a f re n t e O mu n d o q u e r e n e r g i a l i m p a , p ro d u t o s s u s t e n t á ve i s e s o l u ções para enfrentar as mudanças cli máticas O etanol, a bioeletr icidade e até o SAF (combustível sustentável de av i a ç ã o ) s ã o c a m i n h o s re a i s p a r a o Brasil crescer e ocupar o espaço glo bal com protagonismo
M a s , e s s a o p o r t u n i d a d e n ã o s e r á a p rove i t a d a s e n ã o re s o l ve r m o s u m a questão essencial: a relação entre usi nas e produtores de cana de açúcar
Esta precisa evoluir e rápido A b o a re l a ç ã o e n t re o s e l o s é f u n d a m e n t a l n a c o n d u ç ã o d a c a d e i a p ro dutiva da cana de açúcar em dire ção à transição energética e à imple
m e n t a ç ã o d e m e d i d a s s u s t e n t á ve i s e inovadoras
Hoje, em muitos casos, o produ tor de cana ainda é tratado apenas co mo um for necedor de matér ia pr i ma, um elo frág il da cadeia
Enquanto isso, os custos aumen
t a m , o c l i m a c a s t i g a , o s r i s c o s e m produzir aumentam, o crédito aper ta e a precificação da matér ia pr ima fi ca desbalanceada Não há futuro para o setor se o produtor continuar car re g a n d o o p e s o d a p ro d u ç ã o s e m ajustar esse ponto
O s p ro d u t o re s d e c a n a e s t ã o p ro n t o s É h o r a d e ava n ç a r m o s n o p ro c e s s o, a p l i c a r o e s t u d o t é c n i c o realizado para a revisão do Conseca n a S P, e c l a ro, re c o n h e c e r q u e o p ro d u t o r é o p r i m e i ro i nve s t i d o r d a
c a d e i a d a c a n a d e a ç ú c a r e s e u pr incipal aliado, e que o setor muda
Valorização do produtor
O B r a s i l j á d e m o n s t ro u q u e p o
d e s e r l í d e r mu n d i a l e m e n e r g i a re n ov á ve l N o e n t a n t o, l i d e r a n ç a e x i g e
c o n s i s t ê n c i a e c o n f i a n ç a e n t re o s e l o s
d a c a d e i a
O produtor precisa ter segurança de que seu esforço será reconhecido e
va l o r i z a d o D o c o n t r á r i o, ve m o s u m cenár io de desmobilização em algu
m a s re g i õ e s c o m á re a s c a n av i e i r a s sendo conver tidas para outras cultu
r a s , m e n o s e s t r a t é g i c a s p a r a a m a t r i z
e n e r g é t i c a , e p i o r p a r a a s i n d ú s t r i a s também
A l é m d i s s o, q u a n d o o p ro d u t o r é i n t e g r a d o d e f a t o, e l e i nve s t e m a i s ,
a s s u m e m a i s r i s c o s e c o n t r i b u i d i
re t a m e n t e p a r a a i n ova ç ã o n o c a m
p o É e l e q u e m p o d e a c e l e r a r a
a d o ç ã o d e p r á t i c a s s u s t e n t á ve i s e a
re d u ç ã o d a p e g a d a d e c a r b o n o Pa
r a i s s o, e l e p r e c i s a d e u m a m b i e n t e
d e c o n f i a n ç a m ú t u a e p o l í t i c a s q u e
i n c e n t ive m a p e r m a n ê n c i a e a p ro
d u t iv i d a d e n o c a m p o
Essa transfor mação na relação en tre produtor e indústr ia também pas sa pela transparência nos dados e pe lo incentivo à gover nança em todos os nívei s da cadeia O desenvo lvimento do setor depende da força coletiva, da t ro c a c o n s t a n t e e d o c o m p ro m e t i mento mútuo com a longevidade do negócio E o caminho é um Conse
c a n a S P m a i s f o r t e, rev i s a d o e c o m gover nança
Futuro começa na propriedade rural
Se queremos mais competitividade, é na roça que ela começa. É o produtor que sabe, muito melhor, cuidar do solo, da água e da produtividade Investir em seu canavial e aplicar tecnolog ias sus tentáveis e eficientes Hoje, muitas ve zes ele se sente desestimulado, pois além de todos os problemas, o seu pr incipal parceiro se mostra contra vár ios dos seus pleitos, e com um posicionamento du ro e algumas vezes, intransigente
Sem o produtor for te, a indústr ia p e rd e b a s e E s e m a i n d ú st r i a c om o produtor, perdemos inúmeras opor tunidades
Para que a cadeia ganhe mercado e eficiência, precisamos de um pacto inter no Uma aliança verdadeira em prol do Consecana SP, sem r usgas antigas e direcionada tecnicamente
As usinas e os produtores precisam se ver como par te de um mesmo ne
gócio: levar a bioenerg ia brasileira ao topo da agenda mundial Para iss o é fundamental que tenham, juntos:
• planos integ rados de investi mento;
• comunicação constante;
• objetivos comuns inclusi ve comerciais;
• par ticipação do produtor e incentivos ao produtor
Mas, sem acer tar esse ponto es sencial, com clareza técnica daqui pa ra frente, ficamos sem todo esse apa rato Isso é essencial para assegurar a equidade entre os elos da cadeia pro dutiva Ou seja, somos aliados ou fi caremos para trás
Enquanto discutimos inter na mente, o mundo avança Os amer ica nos subsidi am o etanol de milho Os europeus fecham o cerco com exi gências ambientais, os produtos subs titutos crescem e perdemos espaço
Se quiser mos competir, precisamos estar juntos: usina e produtor Associa ções e indústr ia A hora é agora!
Co ncl usã o: Não existe canavial sem produtor valor izado
Valor izar o produtor é valor izar a sua indústr ia É investir no futuro da cadeia Ter o produtor como aliado é a única for ma de garantir estabilidade de ofer ta, qualidade na produção e leg i timidade perante a sociedade
Vamos deixar as diferenças de la do Vamos constr uir juntos, porque a bioenerg ia se f az com parcer ia: da la voura à usina
*CEO da ORPLANA (Organização de Associações de Produtores de Ca na do Brasil)
Vivemos uma era de profundas transfor mações ambientais e humanas As usinas de açúcar e etanol, in ser idas nesse cenár io desafiador, enfrentam uma cres cente complexidade para manter sua competitividade Três grandes vetores impactam diretamente suas ope rações: as mudanças climáticas, que tor nam a produti vidade e a qualidade da matér ia pr ima mais voláteis; as mudanças demog ráficas, que afetam a disponibilidade e o engajamento da força de trabalho; e as pressões crescentes dos cr itér ios ESG, que exigem novas pos turas e entregas em sustentabilidade, gover nança e res ponsabilidade social
Superar esses desafios não será possível com as competências do passado A nova realidade exige uma nova for ma de pensar e ag ir Precisamos integ rar três dimensões: o entendimento profundo do comporta mento humano (Pessoas), a habilidade de lidar com múltiplas var iáveis e cenár ios (Processos), e o uso in teligente e conectado da tecnologia (Tecnologia) Esse tr ipé nos leva à proposta de uma nova competência: a Inteligência NeuroDigital A Inteligência NeuroDigital é a integração de três inteligências complementares: a Neurocientífica, que empodera pessoas com base em como o cérebro aprende, decide e se adapta; a Organizacional, que es trutura as empresas como organismos vivos em cons tante transfor mação; e a Digital, que amplia a capaci dade humana por meio de dados, automações e inte ligência artificial Esse foi também o enfoque da minha palestra de encer ramento na 53ª Reunião Anual Conjunta da ASSCT – Amer ican Society of Sugar Cane Techno log ists, realizada no final de junho, na Flór ida (EUA), onde defendi que essa nova competência se mostra de cisiva para for mar culturas resilientes, lideranças mais conscientes e decisões mais alinhadas à realidade das usinas.
Na prática, a adoção da Inteligência NeuroDigital se traduz em ações concretas Um dos caminhos fun damentais é transfor mar a gestão de pessoas a partir da neurociência Aplicar pr incípios como a neuroplastici dade a capacidade do cérebro de se adaptar em ambientes que estimulem o aprendizado ativo, o er ro como fer ramenta e a motivação intrínseca, pode gerar equipes mais engajadas e inovadoras Outro exemplo é o uso da neuromotivação estratégica, que considera os
CENÁRIO NA GESTÃO DE PESSOAS
DESAFIOS OU OPORTUNIDADES?
quatro impulsos humanos no trabalho: adquir ir, for mar laços, compreender e se defender Ao invés de repr i mi los, atendê los com estímulos práticos
Nesse contexto, ganha destaque o GPS – Guia de Posicionamento Super ior© Esse método de minha autor ia, baseado em estudos e exper iências em neuro ciência, propõe uma avaliação estr uturada de quatro pilares fundamentais do ser humano: Pilar, Personali dade, Propósito e Posicionamento
Mais do que um teste de perfil, o GPS se apresenta como uma bússola de clareza ao ser humano e a quais quer organizações sociais, como empresas e mercados A ideia é promover autoconhecimento e f acilitar o realinhamento consciente de pessoas e times, respei tando suas características essenciais e transfor mando as em potência de evolução
Outro passo essencial para incor porar a Inteli g ê n c i a N e u ro D i g i t a l é a ava l i a ç ã o d e m a t u r i d a
per mite mapear o g rau de in teg ração entre pessoas, proces sos e tecnolog ias Revela opor t
nentes tecnológ icos em detr i mento das entregas sustentáveis da inovação
DESAFIOS OPORTUNIDADES
Menor Comprometimento e Engajamento por Propósito Dependência da Empresa Aumento no Turnover Espaço para Inovações Maior Diversidade Relações Empáticas Reformação Constante das Equipes Simplificar Metas e Processos Superficialidade Técnica Educação Digital e por Demanda Indisciplina Criatividade e Sensibilidade a Estímulos Forte Influência Digital Forte Adesão a Inteligências Facilitadoras
A par tir dessa leitura, é possível montar squads interdisciplinares com o apoio de inteligência ar tifi cial Esses times reúnem colaboradores das áreas ope racional, técnica e estratég ica, constr uindo juntos prog ramas de transfor mação dig ital autênticos e ali nhados com a realidade da usina O uso de IA eleva a capacidade de simulação, diagnóstico e decisão, mesmo com dados limitados, promovendo soluções mais ágeis e eficazes
Por fim, é impor tante destacar que estamos evo luindo do uso básico de IA como o machine lear ning para níveis mais avançados, como a cog nição ar tificial Essa última representa a capacidade dos sistemas tecnológ icos de compreender o con texto, adaptar estratég ias e tomar decisões alinhadas aos objetivos organizacionais É nesse estág io que soluções como o S PAA, software de Otimização em Tempo Real, se tor nam referência mundial A Inteligência NeuroDig ital é mais do que um conceito: é uma competência transfor madora que une ciência, cultura e tecnolog ia É ela que per mitirá às usinas se tor narem verda deiramente vivas, humanas e adaptati vas prontas para prosperar em um mundo em constante reinvenção
“Sonhe g rande Comece p pequeno Mas comece logo e cressça integrado ”
Josias Messias, é jornalista, Conselheiro de Administração (IBGC/2022) e CEO da ProCana Brasil & Pró Usinas
IMPULSO ESTÍMULOS PRÁTICOS
Adquirir Recompensa, reconhecimento, metas claras Formar laços T imes colaborativos, escuta ativa Compreender Mentoria, espaço para criar e inovar Se Defender Coerência, respeito, comunicação segura
Em palestra lotada, Dr Gaspar Korndörfer aponta que é possível garantir longevidade e produtividade se houver foco na construção de um sistema radicular profundo e robusto
O a p ro f u n d a m e n t o r a d i c u l a r é , c a d a ve z m a i s , um diferencial competitivo na lavoura de cana de açúcar Em um cenár io de mudanças climáticas, res t r i ç õ e s q u í m i c a s n o s o l o e bu s c a c o n s t a n t e p o r m a i o r l o n g ev i d a d e d a s o q u e i r a , c o n s t r u i r r a í z e s profundas deixou de ser uma meta de manejo para se tor nar um requisito de sobrevivência do canavial
D u r a n t e o 1 8 º C o n g re s s o N a c i o n a l d a B i o
e n e r g i a p ro m ov i d o p e l a U D O P, o D r G a s p a r Kor ndörfer, referência nacional em manejo e nu tr ição da cana, reforçou: “Temos que ser obcecados
p o r r a i z ! É e l a q u e m g a r a n t e a c e s s o à á g u a e nu
t r i e n t e s e m p ro f u n d i d a d e E i s s o s ó a c o n t e c e s e a cana estiver bem nutr ida com magnésio e cálcio, e
o solo estiver cor r ig ido ”
Dr Kor ndörfer apresentou evidências técnicas e d a d o s e x p e r i m e n t a i s d e m o n s t r a n d o q u e o u s o d e
ó x i d o s re f i n a d o s d e m a g n é s i o e c á l c i o, e s p e c i a l
mente em for mulações que também entregam en x o f re, t e m p ro m ov i d o g a n h o s ex p re s s ivo s n o d e senvolvimento radicular e na produtividade da ca
n a s
conduzidos pelo Instituto Ag ronômico de Campi n a s ( I AC )
24,5% na produtividade de colmos com o uso ade quado desse tipo de insumo
O d e s t
flux, óxido refinado desenvolvido pela Caltec, tra
As pesquisas apresentadas pelo Dr Gaspar de m
alcançados com a aplicação anual de baixas doses de óxidos refinados, devido ao f ato de nesta g ranulo metr ia específica o óxido ser capaz de fluir através da palhada e encontrar rapidamente o solo, evitan d o
palha “Nós temos visto o resultado dos óxidos no plantio em vár ias usinas e agora podemos levar es se resultado também para a soqueira”, explicou Dr Gaspar durante o Cong resso
Diante dos desafios atuais do setor, a mensagem é clara: garantir um sistema radicular profundo, ati vo e nutr ido é o caminho técnico mais econômico e eficaz Neste contexto, o Oxiflux se apresenta co mo a fer ramenta ideal para transfor mar a longevi dade e a produtividade dos canaviais brasileiros
Impulsionada pelo crescimento do biometano, do combustível sustentável de aviação (SAF ) e do diesel verde (HVO), a bioenergia brasileira entra em uma nova era: a da cer tificação obrigatória das matérias-primas
A bioenerg ia brasileira, ancorada histor icamen te no et anol e n o biodiesel, e ag ora impulsionada pelo crescimento do biometano, do c ombustível sustentável de aviação (SAF) e do diesel verde (HVO), entra em uma nova era: a da cer tificação obr igatór ia das matér ias pr imas Cada hectare cul tivado, cada litro processado e cada tonelada expor tada passa a car regar uma nova exigência: a compro vação for mal de sua sustentabilidade
Esse movimento não é passageiro nem reg ional Ele é global, estr utural e aparentemente ir rever sível A transição energética exige não apenas combustí veis renováveis, mas também que eles sejam produ zidos com matér ias pr imas rastreáveis, livres de des matamento, e com baixa pegada de carbono A de manda por insumos cer tificados cresce rapidamen te, sendo necessár io estar mos preparados para ofer tá los em escala, com credibilidade e transparência
A ascensão das cer tificações
Diver sos esquemas de cer tificação já estão em operação, como o RenovaBio, o CORSIA e a re cente RED III da União Europeia Embora com objetivos distintos, todos compar tilham como pon to central a rastreabilidade de or igem da matér ia pr ima, confor midade ambiental, social e climática Isso envolve toda a cadeia, do produtor r ural à in dústr ia, das cooperativas aos operadores logísticos, das usinas aos centros de coleta de resíduos
Os requisitos incluem geor referenciamento das áreas de produção, comprovação de que não houve desmatamento após datas específicas, respeito aos di reitos humanos e trabalhistas, além de inventár ios de emissões de gases de efeito estuf a (GEE) Em outras palavras, não basta ser sustentável, é preciso provar, com evidências concretas, que se está em confor mi dade com os cr itér ios pré estabelecidos
O salto da demanda
A Agência Inter nacional de Energ ia (IEA) esti ma que a produção global de SAF deve se multipli car por 20 até 2030 No Brasil, projetos industr iais de HVO e SAF já foram anunciados por empresas como Petrobras, Acelen e Riog randense Cada plan ta demandará, em média, 1 milhão de toneladas anuais de matér ias pr imas cer tificadas, exig indo rastreabilidade r igorosa em todas as etapas da cadeia Isso representa uma opor tunidade concreta pa ra a cana, milho, soja, gordura animal, óleo de cozi
nha usado (UCO), macaúba, canola, camelina, entre outras culturas, cer tificadas A demanda vem cres cendo, pr incipalmente por par te dos mercados eu ropeus, nor te amer icanos e asiáticos Mas há um desafio claro: a ofer ta atual de matér ia pr ima cer tificada ainda é muito infer ior à demanda prevista
Desafios e opor tunidades
Expandir a cer tificação no campo não é simples A diver sidade de modelos de produção e a multi plicidade de produtores, especialmente pequenos e médios, tor nam o controle mais complexo A cer ti ficação exige gestão documental, adequação técni ca, mapeamento detalhado e auditor ias indepen dentes, etapas que muitas vezes parecem distantes da rotina da por teira para dentro
Além disso, há escassez de mão de obra espe cializada, auditores e cer tificadoras com capacidade de atender à escala necessár ia. Soma se a isso a coe xistência de diver sos esquemas de cer tificação com cr itér ios, metodolog ias e prazos distintos, o que au menta a carga burocrática e a incer teza para quem deseja se adequar
Apesar desses obstáculos, o cenár io abre espa ço para inovação Há opor tunidades concretas pa ra o surg imento de ser viços especializados em ras treabilidade dig ital, consultor ias em sustentabilida d e e p l a t a f o r m a s
regulatór ia, deve ser incor p
competitivo
Caminhos para avançar
Superar os desafios exi g irá ação coordenada em quatro frentes:
1 Tecnolog ia e dig itali zação: uso de imagens de satélite, blockchain, aplicati
vos de campo e sensores para automatizar reg istros, reduzir er ros e f acilitar auditor ias
2 Capacitação técnica: for mação contínua de auditores, técnicos e produtores para lidar com os cr itér ios de cer tificação nacionais e inter nacionais
3 Incentivos econômicos: ampliação de meca nismos como o RenovaBio, que remunera atr ibutos ambientais comprovados da biomassa, por meio de um prog rama de cer tificação
4 Har monização regulatór ia: maior alinhamen to entre os cr itér ios dos diferentes esquemas (Re novaBio, RED III, CORSIA), f acilitando a atuação simultânea nos pr incipais mercados
A nova moeda verde
Se o século XX foi marcado pela cor r ida pelo petróleo, o século XXI inaugura uma nova disputa: a cor r ida pela tonelada rastreada de biomassa sus tentável. O Brasil tem todas as condições de liderar esse novo capítulo, conta com clima f avorável, bio diver sidade, extensão ter r itor ial, exper iência ag rí cola e trajetór ia consolidada em bioenerg ia
Mas capturar essa liderança exig irá visão estraté g ica, investimentos contínuos, gover nança colabora tiva e ar ticulação entre produtores, ag roindústr ia, go ver nos e consumidores A matér ia pr ima cer tificada será, cada vez mais, a nova moeda verde da transição energética quando f alamos de bioenerg ia
Quem garantir sua ofer ta com escala, transparên cia, baixo carbono e justiça social estará à frente em um mercado que não busca apenas combustí veis limpos busca confiança, reputação e histór ias inspiradoras por trás de cada gota Você está preparado? Há muito por f azer E o momento de ag ir é agora
*Especialista em mercado energético, Doutorando do Programa Interinstitucional em Bioenergia USP UNESP UNICAMP
A trajetór ia do uso do etanol ani dro como aditivo na gasolina é um exemplo emblemático de como polí ticas públicas, inovação tecnológ ica e vantagens competitivas podem se unir para transfor mar a matr iz energética e o uso da energ ia de um país Desde as pr imeiras exper iências ainda na déca da de 1920 até a recente aprovação do E30, o Brasil constr uiu um caminho pioneiro no uso de biocombustíveis, impulsionando sua economia e redu zindo a dependência dos combustíveis fósseis Nos anos 1920, o Brasil come çou a explorar o etanol como com bustível, aproveitando a abundância da cana de açúcar, destacando o pio neir ismo da produção e uso no Esta do de Alagoas
Em seguida, já no ano de 1931, houve regulamentação para misturar 5% de etanol à gasolina Contudo, es se movimento inicial foi inter rompi do por f atores exter nos, como a esta bilização dos preços do petróleo e o advento da Segunda Guer ra Mundial, que deslocaram a atenção para outras pr ior idades
A virada decisiva ocor reu na dé cada de 1970, em um cenár io marca do pela cr ise do petróleo de 1973, que expôs a vulnerabilidade do Brasil, al tamente dependente da impor tação de petróleo
Com o objetivo de garantir segu rança energética, estimular o desen volvimento econômico e reduzir a balança comercial deficitár ia, nasce o Prog rama Nacional do Álcool (Proál cool) em 1975
O etanol, der ivado da cana, des pontou como uma alter nativa estraté g ica por ser uma fonte ren ovável, de baixo custo, com tecnolog ia nacional e g rande capacidade de geração de empregos
O Proálcool tinha alvos claros: re duzir a dependência do petróleo im por tado, aproveitar os excedentes da ag roindústr ia da cana, fomentar a in dústr ia automotiva adaptada ao álcool e promover o desenvolvimento reg io nal, especialmente no Nordeste e Centro Sul
A estratég ia consistia inicialmente em utilizar o etanol anidro misturado à gasolina, com teores que aumenta ram prog ressivamente ao longo dos anos, e em incentivar a produção e o uso do etanol hidratado em motores adaptados para esse combustível puro
Na década de 1980, o prog rama alcançou seu auge Veículos movidos a álcool passaram a compor a maior par te das vendas de car ros novos, che gando a aproximadamente 90% do mercado
A mistura obr igatór ia de etanol na gasolina ating iu níveis entre 20% e 25%, reforçando a impor tância do biocombustível na matr iz energética dos transpor tes
No entanto, o setor enfrentou di ficuldades quando houve o c ontrole ar tificial dos preços da gasolina com o intuito de reduzir a inflação, tor nando a produção do etanol menos compe titiva, enquanto a queda dos preços do petróleo desestimulava o uso do com bustível renovável
Isso resultou em episódios de de sabastecimento, perda de confiança do consumidor e retração do mercado
O uso de etanol, pr incipalmente o hidratado, entrou em declínio até o início dos anos 2000, mas um f ator cr ucial para a retomada do etanol foi a desregulamentação do setor de com bustíveis Com a promulgação da Lei n º 9 478/1997, o Brasil rompeu com o monopólio da Petrobras, cr iou a Agência Nacional do Petróleo (hoje chamada Agência Nacional do Petró leo, Gás Natural e Biocombustíveis) e per mitiu a liberalização do mercado
Essa mudança institucional extin guiu o controle estatal direto sobre o etanol e inser iu o biocombustível em uma lóg ica de mercado, com livre for mação de preços, competição e es tímulo à inovação
A nova base regulatór ia deu esta
bilidade ao setor e pavimentou o ca minho para os veículos flex fuel A partir de 2003, com a chegada dos veí culos flex ao mercado, o uso do etanol voltou a crescer significativamente
A p o p u l a r i z a ç ã o d o s c a r ro s f l e x
i n c e n t ivo u a o a u m e n t o d a p ro d u ç ã o d e e t a n o l e l evo u a u m a e s t a b i l i z a
ç ã o d a m i s t u r a d e e t a n o l a n i d ro e n
t re 2 0 % e 2 5 % , re f l e t i n d o t a n t o a
v i a b i l i d a d e t é c n i c a q u a n t o a s c o n d i
ç õ e s d e m e rc a d o Destaca se a publicação pela ANP da Resolução 67/2011 que, ao esta belecer o mecanismo de contratos de anidro, estabilizou o nível de mistura em 25% no Brasil e possibilitou a ele vação do nível de mistura para 27% em 2015
Em 2025, o Brasil avançou nova mente ao aprovar a aplicação do E30, uma mistura de 30% de etanol anidro na gasolina, consolidando o compro misso com a descarbonização e a am pliação do uso de biocombustíveis
Essa iniciativa, respaldada por es tudos técnicos do Instituto Mauá e pela Lei do Combustível do Futuro (Lei 14 993/24), visa, de acordo com o Ministér io de Minas e Energ ia, re duzir as impor tações de gasolina, pro mover investimentos estimados em R$ 9 bilhões, gerar cerca de 25 mil novos empregos e evitar a emissão de apro ximadamente 1,7 milhões de tonela das de CO anualmente O etanol anidro é uma bem vin da opção frente a alter nativas usadas anter ior mente, de or igem fósseis e tó xicas, sobretudo pelo seu aspecto am bientalmente positivo
Além do Brasil, cerca de 60 países adotaram a mistura de etanol Para que esse próximo passo se concretize, o país ainda enfrentará desafios impor tantes É preciso garantir que toda a frota, incluindo veículos antigos e motocicletas, seja compatível com misturas mais elevadas
A histór ia do etanol na gasolina demonstra como o Brasil conseguiu unir políticas públicas eficazes, ciência e tecnolog ia e um ambiente institu cional sólido para cr iar uma alter na tiva energética limpa e economica mente viável A ampliação da mistura com o E30 e os avanços r umo ao E35 reafir mam esse compromisso, posicio nando o Brasil como referência global em biocombustíveis sustentáveis
*Presidente da Associação da Indús tria da Bioenergia e do Açúcar de Minas Gerais (SIAMIG Bioenergia)
Referência em soluções tér micas e en genhar ia para o setor industr ial, a HidroVa por está em plena expansão Com sede em Ser tãozinho (SP) e mais de duas décadas de exper tise no setor industr ial, a empresa ini ciou um projeto de ampliação que irá mais que dobrar sua estr utura física atual Dos atuais 4 700 m² de área constr uída, a sede passará a contar com 9 500 m²
A expansão contempla a constr ução de novos galpões industr iais e um moder no edifício administrativo, especialmente pro jetado para receber clientes, for necedores e parceiros com ainda mais confor to e efi ciência O novo espaço também per mitirá o aumento da capacidade produtiva, o apr i moramento dos processos logísticos e a oti mização do atendimento técnico
O p ro j e t o t a m b é m p rev ê u m n ovo s e t o r d e d i c a d o à f a b r i c a ç ã o d e v á l v u l a s e à m a nu t e n ç ã o e s p e c i a l i z a d a , c o n s o l i d a n d o a a t u a ç ã o d a e m p re s a c o m o re f e r ê n c i a e m
s o l u ç õ e s p a r a c o n t ro l e d e f l u i d o s A H i droVapor é reconhecida pela excelência em
s e r v i ç o s d e m a nu t e n ç ã o, re c u p e r a ç ã o e
t e s t e s d e v á l v u l a s d e c o n t ro l e, s e g u r a n ç a ,
a l í v i o, bl o q u e i o, c o n d i c i o n a d o r a s e by p a s s , s e g u i n d o r i g o ro s a m e n t e n o r m a s i n
t e r n a c i o n a i s
Com for te presença no setor bioe ner gético e industr ial, a empresa também é dis tr ibuidora de atuadores pneumáticos, válvu las borboleta, válvulas gaveta, válvulas globo, filtros e equipamentos para instr umentação Todas as soluções são acompanhadas por consultor ia técnica especializada e supor te em engenhar ia
S e g u n d o Pa u l o H e n r i q u e I z o, d i re t o r
d
A HidroVapor reafir ma seu compromis so com inovação, qualidade e confiabilidade, investindo em estr utura e equipe para seguir entregando soluções de alto desempenho para o mercado industr ial brasileiro
HidroVapor
Teecnolog ia em controle de fluidos (16) 3513 5000 I www hidrovapor ind br
Quando, ainda na década de 1970, o Brasil deu a largada no Proálcool, no contexto de u ma cr ise int er nacional do petróleo, acendeu a centelha de uma revolução energética extrema mente eficaz, que nos tor nou referên cia mundial em uso de fontes renová veis Talvez nem mesmo os seus idea lizadores imag inassem o alcance da quela política pública que, mesmo com seus altos e baixos durante sua trajetór ia, ainda é o maior prog rama de energ ia renovável do mundo
Décadas depois, temos a respon sabilidade e a opor tunidade de liderar mais uma vez a tra nsição energética em escala global e mostrar mos ao mundo o nosso protagonismo nesse setor A COP 2025, que será realizada em novembro no Pará, está aí e será nossa vitr ine, se souber mos aproveitá la em nosso f avor
De acordo com o mais recente relatór io do Fór um Econômico Mundial, o Brasil ocupa a 15ª posição no ranking de 118 países em desem penho na transição energética à frente de todas as nações latino ame r icanas e de potências como Estados Unidos e Reino Unido Mas, se me tade da nossa matr iz energética já provém de fon tes renováveis, o que representa mais de três vezes a média global, tenho cer teza de que estamos pelo menos e ntre as três pr imeiras posições Esse ranking só pode estar er rado Ou por f alta de infor mação ou, talvez, por alguns cr itér ios subjetivos
Somos líderes em reser vas flores tais, temos abundância em água, temos bioma, temos tecnolog ia, temos gen te preparada e, mais do que isso, temos vocação histór ica para a transição energética
O b i o m e t a n o, p o r e xe m p l o, re p re s e n t a u m a f ro n t e i r a d e d e s e nvo l v i m e n t o e s p e t a c u l a r p a r a o i n t e r i o r d o B r a s i l
Trata se de um combustível lim po, renovável, gerado a par tir de resí duos da ag roindústr ia, em especial da cana de açúcar Sua utilização pode promover um ciclo vir tuoso que in clui a descarbonização da matr iz energética, a valor ização dos resíduos, a redução de custos logísticos e a ge ração de renda e empregos locais
Recentemente tive acesso ao pla no de descarbonização de frotas da Necta, distr ibuidora de gás canalizado na reg ião noroeste do estado de São Paulo, e fiquei impressionado com o avanço da atuação integ rada para des carbonização da frota entre embarca
dor (usinas e indústr ias), operador lo gístico (transpor tadoras), abasteci mento (postos garagens e ter minais) e montadoras (caminhões)
O biometano também já é uma realidade para o mercado urbano re sidencial, comercial e industr ial Pre sidente Pr udente (SP) vai se tor nar em breve a pr imeira cidade brasileira abastecida exclusivamente por gás biometano, marcando seu pioneir ismo no projeto Cidades Sustentáveis, que f az par te do Plano Estadual de Ener g ia de São Paulo
A p r ó x i m a c i d a d e a s e g u i r e s s e m o d e l o s e r á R i b e i r ã o P re t o, re c e b e n d o o b io m e t a n o d e u s i n a d a re g ião O prefeito Ri cardo Silva (PSD) enxergou com clareza essa opor tuni dade e, inclusive, ouviu o setor, dan do um passo impor tante para trans for mar um recur so do PAC (Prog ra m a d e A c e l e r a ç ã o d o C re s c i m e n t o ) para a compra de ônibus elétr icos em ô n i bu s m ov i d o s a b i o m e t a n o, o q u e d eve p ro p o rc i o n a r a re n ova ç ã o d e toda a frota de transpor te público da cidade para essa fonte renovável, que
é mais barata e sustentável Saber ouvir e cor r ig ir a rota quando necessár io é uma vir tude lou vável e que não vemos em muitos políticos, mas o Ricardo tem Fiz um ar tigo f alando que ser ia um er ro lo gístico e econômico comprar ônibus elétr ico, ainda mais na capital do ag ronegócio, explicando a viabilidade e vantagens da frota movida a biome tano Antes de publicá lo em vár ios veículos de imprensa, entreguei a ele Ricardo não só levou em considera ção os argumentos, mas se convenceu e já ag iu chamando todos os elos en volvidos nessa cadeia e ao mesmo tempo conver sando em Brasília para adaptar o projeto
Por tanto, não f altam ações con cretas para tor nar o Brasil ainda mais relevante na agenda climática A pró xima COP tem que ser a nossa COP, a COP da virada Podemos mostrar ao mundo que não somos o que dizem
Que não somos apenas expor tadores de commodities ou alvos de críticas simplistas Somos um país que, mesmo com desafios sociais e políticos inten sos, há muito tempo é exemplo em energ ia limpa, em ag r icultura de bai xo carbono, em soluções integ radas entre economia e meio ambiente
Mas é fundamental que f alemos a m e s m a l í n g u a O n o s s o g a r g a l o é a comunicação, que só será eficaz com c o e s ã o e m a t u r i d a d e H o j e, o B r a s i l v ive u m a d ivi s ã o p ro f un d a , q u e i m pede o diálogo entre diferentes seto re s , c l a s s e s e v i s õ e s d e mu n d o E s s a polar ização não é exclusividade nos
sa o planeta vive um momento de tensões crescentes, com guer ras aber tas e uma retór ica inflamada em to d o s o s c a n t o s C a d a q u a l c o m s u a ve rd a d e a b s o l u t a , s u a s o b e r b a , s u a s preferências e lideranças
É justamente por isso que preci samos ser diferentes Precisamos cons tr uir pontes onde outros levantam muros A transição energética não é uma pauta de esquerda ou de direita É uma agenda de futuro É a única agenda possível para garantir um pla neta habitável às próximas gerações Precisamos estar dispostos a dialogar, propor, constr uir
Deveríamos estar prontos para dar um show na COP30, mas, enf atizo, precisamos estar unidos para ser mos capazes de projetar uma liderança in ter nacional sólida, respeitada e in fluente Temos a matr iz energética mais limpa do mundo Temos uma in dústr ia sucroenergética madura Temos o biometano como tr unfo e o etanol como herança bem sucedida Aliás, cabe aqui ressaltar que à época da im plantação do Proálcool, os EUA man daram técnicos aqui para conhecer o projeto e copiaram, ipsis litter is, lá pa ra resolver o problema do estoque re gulador de milho à época
Temos, sobretudo, a obr igação de f azer valer essa vantagem histór ica em nome de um futuro mais sustentável, justo e próspero para o Brasil e pa ra o mundo
*Empresário e presidente do Grupo Maubisa
A par tir de 2027, o Brasil tem um mandato da Lei Combustível do Fu turo, que impõe metas g raduais de re dução de emissões de gases de efeito estuf a (GEE) em voos domésticos, iniciando com 1% e chegando a 10% até 2037
Dessa maneira, esse novo contex to exige não apenas produção e infra estr utura, mas também políticas pú blicas consistentes, inovação tecnoló g ica e ar ticulação multissetor ial Instr umentos convergentes: como ProBioQAV, RenovaBio e CORSIA se conectam
A Lei combustível do Futuro – Lei n º 14 993/2024, é uma política de Es tado, a qual foi instituída pelo Prog ra ma Nacional de Combustível Susten tável de Aviação (ProBioQAV), o Pro g rama Nacional de Diesel Verde (PNDV) e o Prog rama Nacional de Descarbonização do Produtor e Im por tador de Gás Natural e de Incen tivo ao Biometano
Para o SAF, seu foco está na redu ção de emissões, e não no volume de mistura de combustíveis Isso quer di zer que não há obr igator iedade de
adicionar uma porcentagem específi ca de SAF ao querosene fóssil, mas sim de mitigar as emissões totais associadas ao ciclo de vida do combustível
Já o CORSIA, coordenado pela Organização da Aviação Civil Inter na cional (Inter national Civil Aviation Organization – ICAO), estabelece um reg ime global de compensação de car bono para a aviação inter nacional A adesão brasileira exige rastreabilidade da cadeia de produção, rotas tecnológ icas cer tificadas e cumpr imento de metas ambiciosas, o que representa um desa fio diante da diversidade de matér ias
pr imas e da escala continental do país
Por tanto, a int eg ração entre esse s prog ramas demanda sinerg ia regula tór ia e tecnológ ica, tema central nos
Gr upos de Trabalho da Conexão SAF
uma iniciativa da ANAC – Agência
Nacional de Aviação Civil que reúne representantes da indústr ia, gover no, academia e setor aéreo com o objeti vo de fomentar políticas públicas efi cazes Destaque especial para o GT de Infraestr utura e Distr ibuição, que já identificou entraves logísticos, fiscais, regulatór ios e operacionais na cadeia do SAF
SAF como vetor industrial: diversificar é o único caminho
A viabilidade econômica do SAF exige uma abordagem sistêmica A in dústr ia não se sustenta com um único produto – e o caso do petróleo, com mais de 240 der ivados, é exemplar Por isso, é imprescindível diver sificar as fontes de receita com produtos como diesel verde, combustíveis marítimos renováveis e coprodutos de alto valor ag regado
É nesse contexto que se destaca o papel estratég ico da academia e da pesquisa aplicada, sobretudo na gera ção de dados técnicos confiáveis para embasar decisões políticas e de inves timento
Isso inclui estudos de ACV, análi se de rotas tecnológ icas emergentes, viabilidade da produção descen trali zada e soluções para intensificação de processos por meio de microreatores e inovação química e biológ ica
Brasil tem motivos de sobra para se orgulhar de sua matriz energética, mas tem potencial para fazer dessa vantagem um ativo estratégico
É consenso global a necessidade de descarboni zar as atividades humanas Secas mais intensas, en chentes, aumento do nível do mar e eventos extre mos vêm pressionando gover nos, empresas e toda a sociedade a reduzir rapidamente as emissões de ga ses de efeito estuf a
Neste contexto, o Brasil emerge com uma van tagem estratég ica: possui uma das matr izes energéti cas mais limpas do mundo, e tem condições reais de se tor nar líder global em energ ia limpa e sustentável É chegada a hora de promover essa tão alardea da transição energética
O Painel Intergover namental sobre Mudança s Climáticas (IPCC) aponta que a transição energé tica é um dos pilares para limitar o aquec imento global a 1,5 °C até o final do século De acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN) de 2024, divulgado pela Empresa de Pesqui sa Energética (EPE), a matr iz energética total do Brasil tem 47,4% de par ticipação de fontes renová veis, contra cerca de 15% na média global, segundo a Agência Inter nacional de Energ ia (IEA) Na matr iz elétr ica (geração de eletr icidade), 87% provêm de fontes renováveis, sendo 56% de hidre létr icas, 12,7% de eólica, 5,6% de solar fotovoltaica e 8,4% de biomassa
O Brasil tem motivos de sobra para se orgulhar de sua matr iz energética, mas tem potencial para f a zer dessa vantagem um ativo estratég ico global
E, mais do que isso, pode liderar esse processo com soluções sustentáveis, inclusivas e escaláveis
É preciso superar barreiras
Mas é preciso superar bar reiras impor tantes pa ra transfor mar esse protagonismo em liderança efe tiva e duradoura, como: infraestr utura e logística de f asadas, que prejudicam o escoamento da energ ia gerada em reg iões remotas, pela limitação da rede de transmissão; financiamento caro e dificuldade de acesso ao crédito; ausência de políticas públicas es táveis e de marcos regulatór ios que incentivem in vestimentos de longo prazo em energ ia limpa, ino vação e descarbonização da indústr ia e do ag rone gócio de modo geral
Nesta esteira, a realização da COP30 em Belém, em novembro, poderá ser uma ocasião estratég ica para o Brasil demonstrar, com base em dados e re sultados mensuráveis, sua capacidade técnica para
capitanear esforços r umo à transição energética
A energ ia proveniente de biomassa, por ser uma tecno log ia madura e com for te ba se científica nacional, poderá ser apresentada como solução replicável em países tropicais e ag rícolas, inclusive na for ma de parcer ias em ciência, tec nolog ia e inovação
Um exemplo emblemáti co e consolidado da aplicação da biomassa no Brasil é a mistura obr igatór ia de etanol anidro à gasolina
Essa política, vigente há décadas, mostra como a biomassa pode reduzir emissões, gerar renda e pro mover segurança energética ao mesmo tempo
Etanol é considerado carbono neutro
Segundo a Unica (União da Indústr ia de Cana de Açúcar), o uso do etanol evita a emissão de cer ca de 500 milhões de toneladas de CO equivalen te por ano, considerando a frota brasileira de veícu los leves
Além disso, essa mistura melhora a octanagem da gasolina, reduz a necessidade de aditivos químicos e for talece a indústr ia nacional, com geração de em pregos diretos e indiretos em todo o país
D o p o n t o d e v i s t a c i e n t í f i c o, o e t a n o l é c o n s i d e r a d o c a r b o n o n e u t ro, j á q u e o C O e m i t i d o n a s u a c o m bu s t ã o é re a b s o r v i d o n o c i c l o d a c a n a d e a ç ú c a r
Este modelo poder ia inspirar políticas para ou
tros segmentos da biomassa, como o biogás, o bioquerose ne de aviação e os biocom bustíveis avançados para trans por te pesado e industr ial A C O P 3 0 n ã o é a C O P d o B r a s i l e n e m a C O P d a
Será o momento de mostrar ao mundo o mo delo energético brasileiro, limpo; g raças aos com promissos ambiciosos de descarbonização que já os brasileiros, pr incipalmente do setor pr ivado, assumi ram há décadas
A expectativa agora é a de atrair recur sos inter nacionais para investimentos em pesquisa & inova ção, infraestr utura, e posicionar o país como refe rência climática e energética global Mostrar trans parência e exig ir, no mínimo, respeito e reciproci dade no que tange a responsabilidade ambiental
O sucesso da COP30 será um marco, mas tam bém um teste: o mundo obser vará não apenas o dis cur so, mas a capacidade de ação do Brasil
Com visão de longo prazo, inovação, integ ração reg ional e compromisso com o clima, o país pode não apenas f azer par te da solução global, mas pode ser o protagonista da transfor mação
*Presidente do Conselho da Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (ABAG/RP)
Com novo decreto do LRCAP em formatação, Brasil ganha mais uma chance de contar com os atributos das biomassas para prover capacidade na forma de potência
Em abr il, o Ministér io de Minas e Energ ia (MME) publicou o cancela mento do Leilão de Reser va de Ca pacidade na for ma de potência (LRCAP), iniciativa para contratação de empreendimentos de geração, no vos e existentes, que acrescentem po tência elétr ica ao Sistema Interligado Nacional (SIN) O cancelamento, se gundo comunicado oficial, foi causa do pela disputa judicial de par tes in teressadas na modelagem do cer tame O novo for mato do LRCAP ain da está em estudo e uma consulta pú blica deve ser aber ta, segundo o MME, sobre o conjunto de diretr izes e da sistemática A expectativa é que, no mais tardar, o leilão possa acontecer até o pr imeiro semestre do ano que vem Com o adiamento, o Brasil ganha uma nova chance para per mitir que as biomassas, especialmente o se tor su croenergético, possam dar uma con tr ibuição ainda maior ao País na co geração de energ ia – produção simul tânea e de for ma sequenciada, de duas ou mais for mas de energ ia a par tir de um único combustível
Hoje, as biomassas respondem por 18,7 GW de capacidade instalada de cogeração em operação comercial no B r a s i l , vo l u m e q u e t e m c o m o f o n t e p ro t a g o n i s t a o b a g a ç o d e c a n a d e a ç ú c a r, a l é m d o l i c o r n e g ro, re s í d u o d a p ro d u ç ã o d a i n d ú s t r i a d e Pa p e l e Celulose
de geração ter melétr ica, novos e exis tentes, com Custo Var iável Unitár io (CVU) maior que zero e o compro misso de entrega de potência em MW durante a safra canavieira – de abr il a novembro, no caso da reg ião Centro Sul Impor tante lembrar que uma par te da capacidade instalada das usi nas sucroenergéticas opera com tur binas de contrapressão relacionadas ao processo de cogeração e à f abr icação de etanol/açúcar, as quais são classifi cadas com o CVU igual a zero; outra par te da capacidade instalada atual, no entanto, opera com turbinas do ti po condensação, per mitindo a entrega de potência, despachável durante a safra, desde que haja uma adaptação n as condições da flexibilidade operativa ("T on", "T off", "R up", "R dn" e "Gmin/Gmax"), uma vez que esta mos tratando de turbinas a vapor O u t r a c o n t r i bu i ç ã o da C og e n é a c r i a ç ã o d o ‘ P ro d
q u e z e
e nvo l ve n d o
r a ç ã o c o m c o m bu s t í ve i s re n ov á ve i s , a e xe m p l o d o e t a n o l A i d e i a é d e s e nvo l ve r n ovo s mercados e produtos, com o uso mais e f i c i e n t e d o s a t ivo s d e g e r a ç ã o e d a s re d e s d e t r a n s m i s s ã o e d i s t r i bu i ç ã o q u e s e r ve m a s u s i n a s , p rove n d o a m i t i g a ç ã o d e r i s c o s o p e r a c i o n a i s e comerciais com a geração também na e n t re s s a f r a
O LRCAP será fundamental para prover maior segurança energética ao País, pr incipalmente por conta do crescimento da geração de fontes in ter mitentes, especialmente energ ia solar, que, ao fim do dia, desaparece do sistema, cr iando a chamada “ cur va do canyon ” – necessidade de rápida pro visão de energ ia resiliente na for ma de potência para o atendimento do con sumo de energ ia elétr ica, que tende a subir no fim da tarde e c omeço da noite, quando a maior ia da população chega em casa e a indústr ia e o co mércio estão em plena operação
quando os reser vatór ios de água das hidrelétr icas são afetados pela f alta de chuvas; sua não inter mitência na ge ração, ofer tando uma disponibilidade de energ ia elétr ica fir me e previsível; tem despachabilidade e ar mazenabili dade, sobretudo no caso do biogás; per mite alívio de congestionamento dos sistemas de transmissão e distr i buição; reduz os custos e da depen dência em combustíveis fósseis; entre outros tantos
Essa sugestão per mitir ia econo mias de escala e de escopo que surg i rão desses novos ar ranjos de gover nança, além de trazer aos Leilões de Reser va de Capacidade a possibilida de de atendi mento a potência com energ ia renovável e sustentável, sem prejudicar os compromissos de redu ção de emissões assumidos pelo go ver no federal
São ajustes simples os que pleitea mos A expectativa do setor sucro e nergético é ter a chance de par ticipar do LRCAP, competir e poder contr i buir ainda mais c om a segurança do sistema elétr ico brasileiro (SEB)
N e s s e s e n t i d o, a c og e r a ç ã o d e e n e r g i a a b i o m a s s a s t e m u m a s é r i e d e a t r i bu t o s q u e p o d e r i a m c o l a b o r a r p a r a q u e o Pa í s p o s s a s u p e r a r e s s e d e s a f i o É uma geração for temente com plementar à fonte hídr ica, pela con centração de bioeletr icidade ofer tada no período seco e crítico do SIN,
Em conjunto com o setor de Açúcar e Etanol, a Cogen apresentou três propostas de ajustes ao texto do LRCAP durante a etapa de consulta pública Um dos destaques é a cr iação do ‘Produto Potência Ter melétr ica Sazonal’
Nessa modalidade, poder iam par ticipar do Leilão os empreendimentos
E i s s o é v i t a l p a r a u m Pa í s q u e, com cer teza, dever ia estimular a co geração como uma energ ia fir me, não inter mitente, distr ibuída, por ser ge r a d a e m u s i n a s p r ó x i m a s d o s p o n t o s de consumo, e que já vem tendo um p a p e l f u n d a m e n t a l p a r a o e q u i l í b r i o do sistema
*Presidente executivo da Cogen (As sociação da Indústria da Cogeração de Energia)
A trajetória do produtor de cana é marcada por transformações sociais, tecnológicas, fundiárias, inclusive legais, que refletem a própria evolução do país
No Brasil, o produtor de cana foi e conti nua sendo um per sonagem central (mas muitas vezes in visibilizado) na constr ução de um dos setores mais relevantes do ag rone gócio Da lavoura manual ao crédito de carbono (CBios), a trajetór ia desses ag r i cultores é marcada por transfor mações sociais, tec nológ icas, fundiár ias, inclusive legais, que refletem a própr ia evolução do país
Do Nordeste ao Centro/Sul, o papel do pro dutor de cana se mistura às raízes culturais da na ção, remonta aos tempos coloniais, sendo reconhe cido no debate institucional e econômico, amplia do no século XX
Neste contexto secular, mas exatamente há uns 100 anos, nos anos 1930, sob or ientação da políti c a d e G e t ú l i o Va r g a s , d é c a d a e m q u e é c r i a d o o I n s t i t u t o N a c i o n a l d o A ç ú c a r e d o Á l c o o l ( I A A ) , o n d e j á e x i s t i a m i n d ú s t r i a s ( u s i n a s ) o r i u n d a s d o s e n g e n h o s , a l é m d o s t r a d i c i o n a i s f o r n e c e d o re s d e cana, é cr iado o Estatuto da Lavoura Canavieira, em 1941, com objetivo de estabelecer reg ras e nor mas para o setor, visando proteger os direitos dos for necedores e lavradores
Nascia, neste mesmo ano, a Federação dos Plan tadores de Cana do Brasil (Feplana) E, desde então, destaca se como eixo central da representação po lítica e institucional dos produtores brasileiros inde pendentes, estes que respondem por 30% da maté r ia pr ima
processada pelas usinas e que representam ma jor itar iamente os pequenos produtores r urais
Um outro marco legal se consolidava neste sen tido, a Lei Federal 4 870 de 1965, que, juntamente com o Estatuto, regularam as relações entre produ tores e usinas, estabelecendo cr itér ios para preços, contratos e qualidade da cana entregue
Contudo, com o processo de moder nização e li beralização na economia e na política, houve mu danças na regulação estatal sobre o setor Muitos ar tigos da Lei 4 870 foram extintos; outros tor naram se obsoletos diante das transfor mações do setor O fim do IAA, em 1990, foi um marco dessa virada
Um ano após, também foi revogada a lei que fi xava os preços do setor, iniciando a era da livre ne gociação pelo mercado, acelerando a moder nização do setor e a busca pela maior eficiência na produ ção e comercialização do açúcar
Em 1999, era cr iado o Conselho de Produtores de Cana de Açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo, sendo adaptado e adotado em mais esta dos Instituiu o modelo de adoção voluntár ia por
usinas e for necedores, que per mite, a par tir da qualidade da cana e dos preços do açú car e do etanol, definir um preço para a cana
Daí por diante, o setor tem passado por transfor ma ções, com avanços tecnológ i cos, expansão ter r itor ial e novas configurações produti vas, com a mecanização da colheita, uso de var iedades geneticamente melhoradas, manejo mais preciso e a in for matização da produção transfor maram o trabalho no campo
Além disso, a cultura da cana se expandiu para além do tradicional cinturão do Sudeste e NE E houve mudanças fundiár ias e de escala, com cresci mento no número de pequenos produtores Em contrapar tida, surg iram também os g randes
O setor passa a ser protagonista de novo pelo seu potencial energético sustentável A par tir de 2017, com a Política Nacional de Biocombustíveis do Brasil (RenovaBio), posta na Lei 13 573
O novo protagonismo com a sustentabilidade é pr ior idade do RenovaBio, mater ializado por meio do CBios crédito econômico ambiental para o produtor de biocombustíveis devido à sua contr i buição na redução das emissões de gases de efeito estuf a através do uso e da produção dos biocombus tíveis, inser indo uma nova lóg ica (mercado verde)
O País passa a reconhecer o papel estratég ico dos biocombustíveis na matr iz energética brasileira E o for necedor de cana ganha relevância neste novo ce nár io por ser um elo cr ucial na cadeia produtiva do setor sucroenergético
O futuro do produtor de cana é promissor Se no passado era uma figura secundár ia no processo in dustr ial da cana, hoje encontra se no centro de uma
revolução tecnológ ica e am biental Entre drones, algor it mos e metas climáticas, sua função vai além do plantio
Porém, as mesmas condi ções que levaram à regula mentação da atividade no pas sado, como o baixo valor ag regado da cana e a depen dência do produtor frente à indústr ia local, ainda colocam em xeque a autonomia de par te dos for necedores de ca na no país E s t e s e o u t ro s v á r i o s d
Dentro de todo o contexto, reflete se, por tan to, a constr ução de um modelo institucional que, ao longo de décadas, obser va se a busca pelo equilí br io da eficiência econômica, justiça contratual e in clusão social da canavicultura e de seus produtores Não obstante, os canavicultores, especialmente os representados pela Feplana, têm sido os agentes cen trais nesse processo
Assim sendo, diante da desestatização regulató r ia e dos desafios contemporâneos de financiamen to institucional, a ar ticulação política em defesa do setor, a moder nização jurídica e o for talecimento de mecanismos voluntár ios de representação são (e se rão) decisivos para garantir a continuidade do papel socioeconômico dos for necedores de cana no de senvolvimento sustentável da bioenerg ia e da matr iz energética brasileira
*Presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana)
A co m b i n a ç ã o e n t re av a n ço te c n o ló g i co, u rg ê n c i a c l i m á t i c a e d e m a n d a g lo b a l p o r s o l u çõ e s e n e rg é t i c a s s u s te n t áve i s co lo c a o B ra s i l co m o p ro t a g o n i s t a e m u m a n ov a e ra : a d a s b i o e n e rg i a s e m e rg e n te s
O setor sucroenergético nacional vive um mo mento único A combinação entre avanço tecnoló g ico, urgência climática e demanda global por so luções energéticas sustentáveis coloca o Brasil como protagonista em uma nova era: a das bioenerg ias emergentes Neste contexto, a Fenasucro & Ag ro cana se consolida como o g rande catalisador dessa transfor mação, ao reunir as mais promissoras tecno log ias, tendências e player s do mercado
Realizada anualmente em Ser tãozinho, no inte r ior de São Paulo e epicentro da produção sucroe nergética, a Fenasucro & Ag rocana é a maior feira mundial voltada à cad eia produtiva de bio energ ia Mais do que uma vitr ine de inovação, é um am biente de conexão entre usinas, indústr ias, for nece dores, gover nos e instituições que pensam o futuro do setor E a edição de 2025, que acontece em agos to, irá refletir, com ainda mais intensidade, o novo momento vivido pela bioenerg ia global
Transição energética e bioenergias em alta
O mundo busca soluções concretas para reduzir suas emissões de carbono. Biocombustíveis tradicio nais como etanol e biodiesel seguem relevantes, mas é nas bioenerg ias emergentes que reside o maior po tencial de disr upção: biogás, biometano, hidrogênio verde e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) estão prontos para transfor mar setores inteiros
E o Brasil tem vantagem competitiva inegável nes se cenár io Dispomos de matér ia pr ima abundante, expertise industr ial consolidada e uma matr iz elétr ica predominantemente renovável É nesse contexto que apoiamos decisões como o aumento da mistura obr i gatór ia de etanol na gasolina (E30) e do biodiesel no diesel (B15), como discutido em ar tigo escr ito pelo deputado Ar naldo Jardim e publicado no Jor nalCana
A medida é madura, sustentável e amplamente apoiada pela cadeia produtiva da bioenerg ia, visto que os percentuais E30 e B15 são combinações efi cientes e de baixo custo para reduzir emissões, for talecer a indústr ia nacional e atrair investimentos na economia de baixo carbono
Tecnologias com potencial transformador
m o d e l o s d e n e g ó c i o s
Hidrogênio Verde: Der iva do da eletrólise com fontes re nováveis, o hidrogênio verde surge como alter nativa estraté g ica para descarbonizar setores intensivos em energ ia, como transpor te pesado e in dústr ia química A cana de açúcar pode ser prota gonista nesse processo
SAF (Combustíveis Sustentáveis de Aviação): O etanol brasileiro pode ser a base para combustíveis sustentáveis na aviação, cr iando uma cadeia de valor e abr indo mercados inter nacionais Um mercado bi lionár io que exige alter nativas urgentes e escaláveis
B i o e l e t r i c i d a d e : A g e r a ç ã o d e e n e r g i a a p a r t i r do bagaço de cana segue com imenso potencial de c re s c i m e n t o, e s p e c i a l m e n t e c o m a m o d e r n i z a ç ã o d a s u s i n a s e m a i o r i n t e g r a ç ã o c o m o s i s t e m a e l é tr ico nacional, além do potencial na captura e se questro de carbono
Fenasucro & Agrocana: palco das opor tunidades
A Fenasucro & Ag rocana é o epicentro dessas transfor mações Trata se de um evento que vai muito além da exibição das tecnolog ias de ponta É onde a teor ia se transfor ma em prática, onde os dis cur sos ambientais se conver tem em parcer ias e in vestimentos A feira promove conteúdos estratég i cos, reúne g randes nomes do setor, fomenta debates de alto nível e gera opor tunidades reais para todos os elos da cadeia bioenergética, posicionando o Brasil na vanguarda da transição energética global Na g rande novidade da 31ª edição, o espaço de conferência e exposição FenaBio, temas como hi
drogênio verde, bioeletr icidade, SAF e biometano estarão no centro das discussões Além dis so, a feira será palco de lança mentos, rodadas de negócios inter nacionais e ar ticulações com o poder público para via bilizar avanços concretos para toda a cadeia
Brasil: liderança em tecnologias verdes
O Brasil tem tudo para liderar a nova economia de baixo carbono A combinação entre recur sos na turais, eficiência industr ial, investimentos em Pes quisa & Desenvolvimento e um ecossistema de fei ras e eventos robusto, como a Fenasucro & Ag roca na, acelera essa trajetór ia.
Com políticas públicas alinhadas como o Re novaBio, o prog rama Combustível do Futuro e a expansão da mistura de biocombustíveis, o Brasil pode liderar a nova economia verde, gerando em pregos, divisas e desenvolvimento sustentável
Estamos diante de uma opor tunidade histór ica O setor sucroenergético e as bioenerg ias emergen tes colocam o Brasil no epicentro do mapa mundial da transição energética E a Fenasucro & Ag rocana é a vitr ine e o catalisador desse movimento P ro d u t o re s , i nve s t i d o re s , g ove r n o s e s o c i e d a d e, e s t e é o m o m e n t o d e s e p o s i c i o n a r, i n ova r e a p rove i t a r a s o p o r t u n i d a d e s q u e a t r a n s i ç ã o e n e r g é t i c a o f e re c e O f u t u ro é ve rd e, e o
Fenasucro & Agrocana
Essa previsão, se confirmada, é fruto de muito trabalho, tecnologia e, claro, da esperança que nunca nos falta
A cada nova safra, o setor sucroe nergético do Nordeste brasileiro é desafiado a se reinventar diante de um cenár io de incer tezas climáticas, osci lações de mercado e necessidade cres cente de inovação
Não é novidade para quem vive do campo que o clima é, ano após ano, o maior f ator de incer teza para a pro dução de cana de açúcar A safra 2024/25 nos mostrou isso com clare za: tivemos uma distr ibuição ir regular de chuvas, com déficit acentuado no segundo semestre de 2024, compen sado por precipitações acima da mé dia no verão de 2025, e novo déficit a par tir de março O resultado foi um ciclo de altos e baixos, exig indo resi liência e capacidade de adaptação dos produtores
Mesmo assim, se as previsões de chuvas nor mais até agosto se confir marem, é possível repetir o volume de moagem da safra anter ior, alcançando a marca de 58 milhões de toneladas de cana nas reg iões Nor te e Nordeste. Esse número é fr uto de muito traba lho, tecnolog ia e, claro, da esperança que nunca nos f alta
Flexibilidade para maximizar resultados
Para enfrentar a imprevisibilidade do clima e aumentar a produtividade, o setor tem investido for temente em tecnolog ia A ir r igação localizada por gotejamento, por exemplo, já é reali dade em diver sas áreas, per mitindo melhor aproveitamento da água e maior resiliência dos canaviais Novas var iedades de cana, desenvolvidas por prog ramas de melhoramento genéti co, têm se mostrado mais produtivas e resistentes, enquanto os bioinsumos e práticas de manejo sustentável ganham espaço, reduzindo custos e impactos ambientais
As entidades que represento atuam em parcer ia com univer sidades e cen
tros de pesquisa, promovendo capaci tação e disseminação de conhecimen to O objetivo é claro: garantir que o produtor nordestino tenha a cesso às melhores fer ramentas para elevar a qualidade da matér ia pr ima e a efi ciência industr ial
Outro ponto relevante para o su cesso da safra é a definição do mix de produção entre açúcar e etanol A di nâmica dos mercados inter no e exter no exige flexibilidade e capacidade de resposta rápida Para 2025/26, proje tamos um equilíbr io próximo entre os dois produtos, com ligeira vantagem para o açúcar (51,5% da cana destina da ao açúcar e 48,5% ao etanol)
O Nordeste mantém seu papel de destaque como expor tador de açúcar cerca de 62% da nossa produção segue para o mercado inter nacional, pr incipalmente pelos por tos de Ma ceió, Recife e Suape No etanol, o crescimento do hidra tado é no tável, reflexo da demanda crescente por
combustíveis renováveis, enquanto o anidro enfrenta desafios ligados à ins tabilidade das políticas de precificação dos combustíveis
Crédito: gargalo que ameaça o avanço
Não podemos ignorar um dos maiores entraves ao desenvolvimento do setor : o acesso ao crédito As re centes medidas econômicas de perfil contracionista tor naram o financia mento mais escasso e caro Alter nati vas como cer tificados de recebíveis enfrentam tentativas de elevação de taxação, enquanto os recur sos de re passes e fundos constitucionais são ca da vez mais disputados Essa conjun tura dificulta investimentos essenciais em tecnolog ia, renovação de canaviais e práticas sustentáveis, ameaçando a competitividade do setor nordestino
O ambiente regulatór io é decisi vo para o futuro do setor Destaco, co mo avanço, o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, fr uto do trabalho conjunto dos ministér ios, es pecialmente o de Minas e Energ ia Essa medida amplia o mercado para o biocombustível, melhora a qualid ade da gasolina C e reforça o papel do Brasil na transição energética global
No entanto, é fundamental garan tir reg ras claras e estáveis, que per mi tam ao produtor planejar e investir com segurança A volatilidade dos preços inter nacionais e as pressões ambientais por soluções renováveis
exigem políticas públicas consistentes, que valor izem o etanol de cana e re conheçam sua impor tância estratég i ca para o país
Apesar dos desafios, mantenho o otimismo O setor sucroenergético do Nordeste tem demonstrado, ao longo dos anos, uma capacidade ímpar de adaptação e superação A busca cons tante por inovação, a integ ração com políticas públicas e o compromisso com a sustentabilidade são os pilares que sustentam nossa resiliência Para a safra 2025/26, a expectati va é de estabilidade na moagem, ga nhos em produtividade e maior efi ciência na alocação da produção entre açúcar e etanol A possível expansão do mercado de anidro, caso confir mada pelas políticas gover namentais, surge como uma opor tunidade que pode alavancar ainda mais o setor Seguimos trabalhando de for ma ar ticulada com os demais agentes da cadeia produtiva e com os gover nos federal e estaduais, buscando sempre condições que f avoreçam o cresci mento do setor e a geração de empre go e renda para milhares de trabalha dores que dependem dessa atividade O Nordeste tem um papel estra tég ico na transição energética do Bra sil e na segurança alimentar global Continuaremos f azendo nossa par te, com responsabilidade, inovação e fo co no futuro
*Presidente do Sindaçúcar PE e da Novabio
Com 45 anos de trajetória no for talecimento da indústria de base da cadeia bioenergética, o CEISE Br enxerga uma nova fase de desafios e, sobretudo, de opor tunidades para o setor produtivo nacional
A transição energética não é mais uma meta futura É uma urgência presente A recente aprovação do au mento da mistura obr igatór ia de eta nol na gasolina (de 27% para 30%) e de biodiesel no diesel (de 14% para 15%), pelo Conselho Nacional de Po lítica Energética (CNPE), reforça a relevância da bioenerg ia como alicer ce estratég ico do Brasil r umo a uma matr iz mais limpa e autossuficiente Essa medida representa, ao mesmo tempo, uma vitór ia ambiental, econô mica e industr ial, com potencial de atrair mais de R$ 10 bilhões em in vestimentos e gera r cerca de 50 mil empregos, segundo o Ministér io de Minas e Energ ia
Nesse contexto, o CEISE Br, en tidade com 45 anos de trajetór ia no for talecimento da indústr ia de base da cadeia bioenergética, enxerga uma no va f ase de desafios e, sobretudo, de opor tunidades para o setor produtivo nacional Como pr incipal polo indus tr ial do setor no Brasil, Ser tãozinho e reg ião têm papel decisivo na sustenta ção tecnológ ica, na inovação de pro cessos e no for necimento de máqui nas, equipamentos e sistemas que via bilizam o avanço dos biocombustíveis e outras soluções de baixo carbono
A bioenerg ia está no centro da constr ução de um novo ciclo de de senvolvimento para o país É uma so lução madura, disponível e já incor porada à realidade da mobilidade, da geração de energ ia e, cada vez mais, da economia circular Estudos liderados pela professora Glaucia Souza, da USP, indicam que os biocombustíveis po dem reduzir até 800 milhões de tone ladas de CO até 2030, volume equi
valente a 10% das emissões globais do transpor te Isso demonstra o quanto o Brasil já dispõe de fer ramentas con cretas para promover uma transição energética eficaz
O crescimento do etanol de mi lho, que já responde por mais de 25% d a p ro d u ç ã o n a c i o n a l , s e g u n d o a
UNEM, é uma evidência de como o setor está em expansão, incor p oran do novos modelos de negócios, tec
n o l og i a s e re g i õ e s p ro d u t o r a s A s
b i o r re f i n a r i a s b a s e a d a s e m m i l h o, muitas delas com tecnolog ia de pon
t a e p ro d u ç ã o i n t e g r a d a d e D D G e
c a p t u r a d e c a r b o n o, m o s t r a m q u e é possível unir produtividade, sustenta
b i l i d a d e e g e r a ç ã o d e va l o r É u m movimento que complementa, e não
s u b s t i t u i , a t r a d i c i o n a l p ro d u ç ã o a par tir da cana de açúcar
Neste cenár io em rápida transfor mação, o papel da indústr ia de base é ainda mais decisivo São as empresas for necedoras de tecnolog ia, engenha r ia, caldeirar ia, automação, manuten
ção e ser viços que tor nam viável a operação de plantas a ltamente efi
cientes, capazes de processar diferen tes matér ias pr imas e entregar pro dutos de qualidade global E é justa mente para potencializar essa eng re nagem que o CEISE Br está à frente da Cadeia Produtiva Local (CPL) da Bioenerg ia
A CPL Bioenerg ia CEISE Br sur ge com o objetivo de conectar os di ver sos elos da cadeia produtiva, am pliar o diálogo entre produtores, in dústr ia, academia e gover no, e acele rar projetos de inovação, infraestr utu ra e inter nacionalização A iniciativa cr ia uma camada de ar ticulação insti tucional, estratég ica, operacional e política, alinhada aos novos desafios impostos por mercados cada vez mais exigentes em ter mos de sustentabili dade e competitividade
Com foco em sinerg ia, a CPL busca integ rar esforços em áreas como financiamento, cer tificações, eficiência energética, logística de expor tação e for mação profissional, contr ibuindo para o reposicionamento do Brasil co mo potência verde A lóg ica é simples: não há descarbonização sem industr ia lização e não há industr ialização sus tentável sem política pública coorde nada e ambiente f avorável à inovação
É por isso que a Fen asucro & Ag rocana 2025, maior feira de bio energ ia do mundo, assume um pape l simbólico e prático neste novo ciclo A cr iação da FenaBio, espaço de confe rência e exposição voltado à bioeco nomia e transição energética, reflete o avanço das agendas de biogás, hidro gênio verde, combustíveis sustentáveis para aviação e tecnolog ias de captura
de carbono E, mais do que nunca, os for necedores industr iais terão prota gonismo nos debates e nas soluções
Estamos diante de uma conjuntu ra que exige visão sistêmica, ação co letiva e decisões corajosas O aumen to das misturas de biocombustíveis, os investimentos em novas bior refinar ias, os dados sobre descarbonização e a mobilização de fundos inter nacionais para tecnolog ias limpas, como o R$ 1,3 bilhão do p rog rama climático global do CIF, indicam que o futuro já começou A indústr ia nacional preci sa ser reconhecida e for talecida como elo estr uturante dessa transfor mação O CEISE Br e a CPL Bioenerg ia estão prontos para esse novo tempo Se guirão atuando com fir meza e coope ração, como ar ticuladores da indústr ia de base e parceiros estratég icos das po líticas públicas que colocam a bioener g ia como pr ior idade nacional E reite ram: a transição energética começa com os pés fincados no chão, com máquinas produzidas aqui, conhecimento gerado aqui e soluções desenvolvidas por quem acredita que crescer e descarbonizar não são caminhos opostos são, na verda de, o mesmo caminho, rumo a um fu turo mais verde
*Presidente do CEISE Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Su croenergético e Biocombustíveis) –entidade gestora da Cadeia Produtiva Local – CPL Bioenergia CEISE Br
*O CEISE Br é é apoiador oficial da Fenasucro & Agrocana, promovida pela RX Brasil
Previsão é da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das
Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)
O consumo global de açúcar de verá aumentar 1,2% ao ano nos pró ximos dez anos, elevando o consumo g l o b a l t o t a l d e a ç ú c a r p a r a 2 0 2 m i l h õ e s d e t o n e l a d a s a t é 2 0 3 4 , i m p u l sionado pelo crescimento populacio nal e da renda, pr incipalmente na Ásia e na Áfr ica
E s p e r a s e q u e a Á s i a e a Á f r i c a sejam responsáveis por 64% e 29% do aumento total no consumo global de a ç ú c a r, re s p e c t iva m e n t e, d u r a n t e o período
As infor mações integ ram o relató r io Ag r icultural Outlook de fim de ju lho, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Eco nômico (OCDE) e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Ag r icultura (FAO)
Mudanças alimentares
" A s mu d a n ç a s a l i m e n t a re s i m pulsionadas pela urbanização e o au
m e n t o d a re n d a d i s p o n í ve l d eve r ã o s e r o s p r i n c i p a i s im p u l s i o n ad o re s d o c re s c i m e n t o " , d i s s e o re l a t ó r i o d a
OCDE FAO
Na Ásia, espera se que a Índia f a ça a maior contr ibuição para o aumen to geral do consumo de açúcar, segui da pela Indonésia, Paquistão e China
Na Áfr ica, espera se que os países menos desenvolvidos da Áfr ica Sub
saar iana apresentem o maior cresci mento no consumo per capita, impul sionado pr incipalmente pelo aumento da renda disponível e maiores gastos com alimentos e bebidas processados Analistas inter nacionais estimam que a produção global de açúcar au mentará para 205 milhões de toneladas até 2034, com a Ásia representando 63% e a Amér ica Latina, 24%
Os par ticipantes do mercado de açúcar chinês estão instando os processadores locais a adiar as compras à vista de açúcar ou a revisar os volumes dos contratos em antecipação a uma queda nos preços do açúcar br uto sob o contrato futuro de outubro para o nível de 15 centavos de dólar amer icano por libra, o que eles consideram atraente
No caso de tal queda nos preços globais do açú car br uto, a China pode se tor nar o maior compra dor em 2026 A capacidade dos ar mazéns alf andegá r ios da China per mite o ar mazenamento de até 2 milhões de toneladas de açúcar, que, se comprado, pode ser liberado pela alfândega em abr il maio de 2026, quando as licenças de impor tação são reno vadas por um novo período
Xarope
Apesar do aumento no for necimento de açúcar da Tailândia para a China, em janeiro junho deste ano, as impor tações de xarope de açúcar e pré mis turas para a China diminuíram 46,5% em compara ção com o mesmo período do ano passado e tota lizaram 507,3 mil toneladas em comparação com 949 mil toneladas no ano anter ior
Ao mesmo tempo, as impor tações de açúcar da Malásia, que não está na lista de restr ições da China, representaram 217,8 mil toneladas
O esperado superávit da balança de açúcar do méstico na Índia na nova safra 2025/26, devido ao aumento projetado na produção de açúcar no país em meio à queda dos preços mundiais do açúcar, pode levar à não lucr atividade das expor tações de açúcar na nova safra
De acordo com estimativas de analistas inter na cionais da Covr igAnalytics, um nível confor tável de preço para as expor tações de açúcar da Índia deve ser de 20 a 20,5 centavos de dólar amer icano por libra para açúcar br uto em ter mos FOB e 21 centavos de dólar amer icano por libra para açúcar branco Mercado doméstico
Em caso de superávit no mercado doméstico de açúcar, os preços podem cair para o nível mínimo per mitido; mas mesmo neste caso, o preço de ex p
maior reg ião produtora de açúcar do país, não de ve ser infer ior a 16,6 a 16,7 centavos de dólar ame r icano por libra em ter mos FOB, infor mou a C o vr igAnalytics
As usinas de açúcar indianas expor taram cerca de 650 000 a 700 000 toneladas de açúcar entre janei ro e meados de julho de 2025
O volume total de expor tação esperado este ano até 30 de setembro pode chegar a 800 000 tonela
das de 1 milhão de toneladas per mitidas na atual temporada 2024/25
Anter ior mente, em 20 de janeiro de 2025, o go ver no indiano havia per mitido a expor tação de 1 milhão de toneladas de açúcar na atual temporada, que ter mina em setembro deste ano
O aumento da demanda globa l por açúcar em julho, que levou a um aumento nos preços mundiais do açúcar, contr ibuiu para a retomada das expor ta ções de açúcar pelas usinas indianas este ano
De acordo com a NFCSF, a per missão para ex por tar 1 milhão de toneladas de açúcar contr ibuiu para o aumento da liquidez das usinas de açúcar
A extensão da cota até dezembro de 2025 per mitirá que o açúcar seja expor tado integ ralmente sem afetar negativamente os preços domésticos
A safra recorde de cana de açúcar prevista pa ra a nova safra 2025/26 na Índia per mitirá a produ ção de mai s açúcar no país O Depar tamento de Ag r icultura dos EUA prevê que a produção de açú car da Índia ating irá 35 milhões de toneladas na próxima temporada
Dada a expectativa de um a boa safra de cana no próximo ano, entre 1 milhão e 1,5 milhão de to n
temporada
A Índia expor tou açúcar este ano para Somália, Afeganistão, Sr i Lanka, Djibuti, Emirados Árabes Unidos, Líbia e Tanzânia
A l é m d a s u a f u n ç ã o c o m o c o m
bu s t í ve l , o e t a n o l t e m p a p e l re l eva n
t e n a s i n d ú s t r i a s q u í m i c a , d e h i g i e n e,
t a n t o, a p a l av r a “ c o m bu s t í ve l ” d o
R $ 1 9 2 , 2 0 / m 3 , e l eva n d o s u a c a r g a
t r i bu t á r i a e m 4 0 % s e g u n d o a C I E S P
Pa r a m i t i g a r e s s e i m p a c t o, o G ove r
n o e d i t o u o D e c re t o n º
1 2 5 2 5 / 2 0 2 5 , e s t a b e l e c e n d o a a l í
q u o t a a d va l o re m c o n j u n t a d e
P I S / C O F I N S e m 7 , 2 % p a r a o e t a
n o l d e s t i n a d o a o u t ro s f i n s N a p r á
t i c a , t o d a ve n d a d e e t a n o l d e s t i n a d o a outros fins com valor super ior a R$
2 6 6 9 , 4 / m 3 s e r á t r i bu t a d a a c i m a d e
R $ 1 9 2 , 2 0 / m 3 d e P I S / C O F I N S Além de ficar sujeito a uma tr ibu tação maior que o etanol combustível, o etanol destinado a outros fins foi excluído do reg ime f avorecido da alí quota ad rem, o qual reduz a comple
xidade, melhora a transparência, a previsibilidade e a estabilidade do tr i buto, diminuindo o impacto do PIS/COFINS no preço do produto Mas é possível argumentar que a exclusão do etanol destinado a outros fins do reg ime da alíquota ad rem viola o ar t 195, §9º, da Constituição Federal (CF), que autor iza a lei insti
tuir alíquotas diferenciadas em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do por te da empresa ou da condição estr utural do mercado de trabalho, mas não autor i za a incidência de alíquotas diferen ciadas em razão do produto ou da sua destinação
No caso, considerando que o eta
nol combustível e o etanol destinado a outros fins decor rem da mesma ati vidade econômica ambos classifi cados no CNAE 1931 4/00, com por te e estr utura de mercado de tra balho equivalentes , não poder ia o etanol destinado a outros fins ser ex cluído do reg ime ad rem
A p e s a r d o a r t 5 , § 8 º , d a L e i 9 718/1998 autor izar alíquotas dife rentes entre produtos ou em razão da sua destinação, ele trata da autor iza ção excepcional do Pode r Executivo aumentar ou diminuir o tr ibuto, mas não justifica a exclusão do etanol des tinado a outros fins do reg ime da alí quota ad rem
Assim, mesmo após a edição do Decreto 12 525/2025, pode per sistir o interesse de produtores de etanol des tinado a outros fins em buscar no Po der Judiciár io a declaração de incons titucionalidade da palavra “combustí vel”, constante do ar t 5º, §8º, da Lei 9 718/1998, a fim de garantir lhes a aplicação do reg ime de alíquota ad rem do PIS/COFINS
*Da Deccacche Advogados
Q u a n d o s e f a l a e m m a n u t e n ç ã o
p r e ve n t i va e d u r a b i l i d a d e d e e q u i
p a m e n t o s e m a m b i e n t e s a g r e s s i vo s ,
o TOA Á G UA M o l y b r a s s e d e s t a c a
c o m o u m ve r d a d e i ro c o r i n g a d e n
t ro d a s u s i n a s D e s e nvo l v i d o e s p e
c i a l m e n t e p a r a p o n t o s d e a l t o í n
e x p o s t o s à á g u a , c a l d o e i n t e m p é
r i e s d o t e m p o, e v i t a n d o a q u e b r a
d o f i l m e d e l u b r i f i c a ç ã o e a s s e g u
r a n d o m a i o r d u r a b i l i d a d e d o s
c o m p o n e n t e s
O TOA Á G UA s e a d a p t a p e r f e i
t a m e n t e à s c o n d i ç õ e s t í p i c a s d e u m a
u s i n a , s e n d o i d e a l p a r a á re a s s e m e x
posição a altíssimas temperaturas, su
p o r t a n d o c o m e f i c i ê n c i a a m b i e n t e s
d e a t é 1 0 0 ° C E n t re a s p r i n c i p a i s
a p l i c a ç õ e s , d e s t a c a m s e o u s o e m
f i l t ro s p re n s a , e s t e i r a s d e a r r a s t e, e s
t e i r a s t r a n s ve r s a i s e d ive r s o s o u t ro s
p o n t o s o n d e o d e s g a s t e e a u m i d a d e
s ã o f a t o re s c r í t i c o s
A l é m d e re d u z i r d r a s t i c a m e n t e a
frequência de paradas, o TOA ÁGUA
Potencial de produção de biometano no estado de São Paulo é tema de estudo lançado pela F iesp
O e s t a d o d e S ã o P a u l o t e
6
p
c ú b
p o r d i a
Esse volume equivale a 32% do con sumo atual de gás natural ou 24% do die sel utilizado no transpor te
A produção estimada vir ia de 181 plantas (sendo 84% do setor sucroenergé tico e 16% de ater ros sanitár ios) e ter ia ca pacidade de mitigar até 16% das metas de descarbonização, inclusive de gerar cerca de 20 mil empregos
As infor mações integ ram estudo iné dito lançado pela Federação das Indústr ias do Estado de São Paulo (Fiesp), com as sociações e empresas industr iais (Abiogás, Abrema, Unica, Abividro, Aspacer, Anf a cer e Scania)
O trabalho foi elaborado pelo consór cio Instituto 17, PSR e Amplum Biogás
A publicação apresenta, ainda, um por t fólio de políticas públicas para impulsionar o setor, organizadas em quatro eixos pr in cipais, destaca a assessor ia da Fiesp:
■ Ofer ta competitiva, com incentivos fiscais e valor ização ambiental;
■ Infraestr utura e mercado, com regulação e apoio à for mação de polos produtivos;
■ Estímulo à demanda, com foco no transpor te pesado, incluindo cor redores sustentáveis e benefícios fiscais;
■ Medidas transver sais, como gover nança energética e fomento à inovação
Ao reconhecer a vocação do estado pa ra a bioeconomia, a publicação reafir ma o papel do biometano como alter nativa ener gética de baixo carbono, com capacidade de impulsionar a reindustr ialização, for talecer a sustentabilidade e promover a liderança paulista na transição energética nacional
Com o tema "Luz, Câmera, Ação!", o MasterCana Centro Sul & Social 2025 se consolida como o "Oscar do setor bioenergético" por seu prestíg io, abrangência e papel es tratég ico no reconhecimento de ta lentos, marcas e ações que movem a cadeia da cana de açúcar
Mais de 50 g r upos e usinas par ti ciparam do evento, demonstrando a relevância da premiação como pr in cipal platafor ma de reconhecimento e networking da cadeia produtiva bio energética
O MasterCana 2025 vai além de uma simples premiação, celeb rando a eficiência operacional, a inovação tec nológ ica e a sustentabilidade ambien tal que caracter izam a moder na in dústr ia bioenergética brasileira A ce r imônia celebra per sonalidades histó r icas do setor, figuras emblemáticas que representam décadas de dedicação e contr ibuição para o desenvolvimen to da indústr ia canavieira brasileira
A estr utura de premiação foi cui dadosamente desenhada para abranger toda a amplitude do setor bioenergé tico As categor ias pr incipais incluem Mais Influentes da Histór ia do Setor, Mais Influentes do Setor, Mulheres Mais Influentes do Setor, Mestres da
Cana,TOP Marcas e MasterCana So cial, representando uma visão holísti ca que vai muito além dos números de produção
Destaque especial merece a cate gor ia "Mestres da Cana", cr iada para homenagear profissionais com mais de 30 anos de contr ibuição no setor, que muitas vezes atuam nos bastidores, mas que são essenciais para o desenvolvi mento do setor O br ilho do MasterCana Centro Sul & Social conta com o apoio de empresas que são referência em ino
vação e sustentabilidade São patroci nadoras desta edição: Axiag ro, Euro for te, S PAA, Pró Usinas,Tebe, Fer tron, Hidrovapor, Dr ul, General Chains do Brasil e Alpina Or ion marcas que compar tilham o compro misso com a excelência da bioenerg ia nacional
Cober tura completa na próxima edição
Para aqueles que desejam acom panhar todos os detalhes dos eventos da ProCana Brasil na Fenasucro 2025, a próxima edição do Jor nalCana trará cober tura completa da premiação MasterCana, com destaque para os vencedores de todas as categor ias e os pr incipais momentos da cer imônia que promete marcar mais um capítu lo impor tante na histór ia do setor su croenergético brasileiro
A presença da ProCana Brasil na Fenasucro 2025 reafir ma o compro misso da empresa em estar sempre próxima dos profission ais e empresas que constroem diar iamente o futuro da bioenerg ia nacional, oferecendo conteúdo de qualidade e platafor mas de reconhecimento que valor izam a excelência e a inovação do setor
A equipe ProCana se reúne com líderes, pesquisadores e empreendedores para explorar as últimas tendências, compar tilhar conhecimentos e forjar parcerias que impulsionam o futuro da energia sustentável
Usinas discutem alternativas para os desafios operacionais e de mão de obra
Na semana entre os dias 7 e 11 de julho, a equi pe do Road show Usina 4 0 visitou a Usina CRV, no nor te de Goiás, e a Ag ropéu e a Bambuí Bioener g ia, em Minas Gerais
O foco foi discutir os desafios da mão de obra e operacionais, como a volatilidade da matér ia pr i ma, explorando como a inteligência dig ital pode contr ibuir para transfor mar esses desafios em opor tunidades, otimizando processos e aumentando a competitividade das usinas
Josias Messias, CEO da ProCana e coordenador do Roadshow Usina 4 0, ag radece às equipes da CRV, da Ag ropéu e da Bambuí pelo benchmarking e contr ibuições:
Josias Messias, CEO da ProCana, com Rosa Muchovej, da US Sugar Corporation, da Flórida (EUA); Everton Barreto, a esposa Adriana e o filho Davi, após sua participação na 53ª Reunião Anual da American Society of Sugar Cane Technologists (ASSCT) realizada de 24 a 26 de junho de 2025, na Flórida (EUA). Na ocasião, Messias apresentou palestras sobre Inteligência Neurodigital e Otimização em Tempo Real
Boncompagni, gerente de Marketing de Culturas da Syngenta, e Marcelo Bento, especialista comercial da ProCana