JornalCana Edição 275/Dezembro 2016

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TECNOLOGIA INDUSTRIAL

Dezembro 2016

Gestão da tubulação deve considerar questões técnicas e financeiras Investimento inicial, custo de manutenção (substituição parcial), durabilidade e segurança, entre outros fatores, podem definir a estratégia de cada unidade nessa área R ENATO ANSELMI, DE CAMPINAS, SP

A “gestão” do sistema de tubulação industrial de unidades sucroenergéticas deve levar em consideração questões técnicas, operacionais e financeiras. Um dos fatores mais importantes nessa área é a adequação dos materiais utilizados nos tubos aos diferentes fluidos. Além disso, é preciso levar em conta em quais condições a tubulação será utilizada, observando-se temperatura, pressão, entre outros itens. O investimento inicial, custo de manutenção (substituição parcial), durabilidade e segurança definem, na maioria das situações, a estratégia de cada unidade em relação à tubulação. Condições operacionais mais severas exigem o uso de material de melhor qualidade ou mesmo a realização de manutenção com maior frequência. A Destilarias Melhoramentos, unidade

do município de Jussara, PR, por exemplo, utiliza na área industrial tubos confeccionados com três materiais diferentes: aço carbono, aço inoxidável e polietileno – informa Jorge Ueda, gerente de manutenção industrial. A tubulação da caldeira requer atenção especial – constata. Para esta entressafra, a destilaria paranaense vai substituir parte do tubo do pré-ar – onde há troca dos gases da queima e pré-aquecimento do ar da combustão –, que é de aço carbono, por tubulação de aço inox, revela. Nas áreas onde há mais ar frio e maior desgaste, está havendo a substituição por aço inoxidável – diz. “Em alguns locais, se não for usado material de melhor qualidade, há necessidade de troca do tubo com maior frequência”, comenta. Outra medida que está sendo adotada pela Melhoramentos, nesta entressafra, é a substituição parcial do tubo do economizador de aço carbono. Neste caso, será utilizado o mesmo material. “O tubo do economizador também aquece água que alimenta a caldeira com os gases da queima”, explica Jorge Ueda. Possui várias configurações, podendo ser instalado antes ou após o pré-ar. Na destilaria de Jussara, na caldeira onde está ocorrendo a substituição, fica antes do pré-ar. “O critério para a troca leva em consideração as regiões onde o tubo teve maiores problemas, como desgaste e furos”, afirma.


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