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TECNOLOGIA INDUSTRIAL
Abril 2016
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Projeto e layout devem se adequar à realidade de cada usina A performance do sistema de limpeza de cana a seco depende do desenvolvimento de um projeto compatível à realidade de cada unidade sucroenergética, o que inclui a definição do melhor layout de instalação em projetos novos e adequações em plantas existentes. Com a separação das impurezas da cana por meio do insuflamento de ar proveniente da instalação de ventiladores, esses processos funcionam por meio de contracorrente, ou seja, o fluxo da cana é de cima para baixo e o fluxo de ar é de baixo para cima. Há soluções que possibilitam a implantação do sistema tanto em mesas alimentadoras quanto em linha com transportadores de cana. Os sistemas, que funcionam de maneira eficiente, criam condições para a retirada de grande quantidade de impurezas minerais da matéria-prima, que podem inclusive ser devolvidas para as lavouras de cana-deaçúcar. Além de separar as impurezas minerais das vegetais, alternativas disponibilizadas pelo mercado – ou mesmo desenvolvidas ou modificadas em usinas – permitem o desfibramento e a trituração da palha, com o objetivo de obter um tamanho adequado das fibras, para que ocorra a sua utilização na geração de energia na indústria. Em alguns casos, a palha é picada em um terno de moenda instalado exclusivamente para essa finalidade. Outra medida para o aprimoramento da
Sistemas de limpeza possibilitam o desfibramento e trituração da palha utilizada na geração de energia
tecnologia tem sido a redução da sujeira causada pelo sistema, o que contamina áreas anexas. Para isto, há necessidade da implantação de chicanas, anteparos e dutos.
Existe hoje também uma preocupação, nos sistemas de recepção de cana, com a simplificação dos processos de descarga e alimentação. Em decorrência do aumento da
cana de picada, os sistemas de preparo têm passado também por algumas modificações, que estão resultando na eliminação de picadores e esteiras metálicas.