Você - 04.09.2021

FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE SETEMBRO DE 2021 edição nº 307

DIVULGAÇÃO

Doar para salvar

VIDAS

Setembro Verde traz conscientização e incentivo à doação de órgãos e reforça a importância de conversar Páginas 6 e 7 com a família

Perfil

Bastidores

Destravando a vida, saindo do rascunho e realizando sonhos

Que seja setembro todos os dias do ano

S

etembro começa e traz com ele conscientização. Ele é amarelo e verde, não porque é o mês da independência. Verde pelo incentivo à doação de órgão, e amarelo em prevenção ao suicídio. Nesse momento, começam as campanhas, são espalhados cartazes, são feitas homenagens, é aberta uma rede de apoio e diálogo.

Ao chegar outubro, nos vestimos de rosa para falar sobre a prevenção ao câncer de mama.

Depois vem o novembro azul, o dezembro vermelho. E, assim, a gente esquece de setembro e de todos os meses anteriores.

Passam ciclos e começam outros, mas as doenças não acabam em um mês. Os pacientes continuam em tratamento. As consultas preventivas seguem sendo importantes, e salvando vidas. Os bancos do estado e região continuam precisando de sangue e

de doação de órgãos.

Por mais que as campanhas terminem e fiquem para o próximo ano, elas devem ser lembradas todos os dias. Que bom seria se os meses fossem, também, coloridos. Assim, não nos esqueceríamos dos cuidados de saúde que mudam a nossa e a vida de tantas pessoas ao nosso redor.

Hábito. Acho que esse é o segredo.

Assim como sabemos que precisamos tomar água todos os dias e nos alimentar bem, que a gente possa lembrar de observar a vida de outras pessoas ao nosso redor.

Assim como a gente lembra de buscar um médico quando o nosso corpo precisa de ajuda, que a gente também possa ajudar o próximo, mesmo quando não sentimos a sua dor.

Quando criamos o hábito, fazemos nossos dias coloridos, e também damos vida a setembro, mesmo quando o outubro chega. E vice e versa. Assim, vivemos em constante processo de empatia, e enchemos os bancos de saúde com vida e amor.

Boa leitura!

Bibiana Faleiro

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Karine Pinheiro karine@grupoahora.net.br

E

screver um livro era um sonho que Fernanda Tochetto, psicóloga, treinadora comportamental e mentora de carreiras, carregava desde a faculdade de psicologia. Cada conquista e desafio foi combustível para que, aos poucos, esse sonho se tornasse realidade. O que ela queria, era compartilhar experiências com outras pessoas.

Assim nasceu a obra “Destrave sua vida e saia do rascunho”, que veio para auxiliar as pessoas a tomarem conhecimento de seus problemas e buscarem um caminho de evolução até o sucesso.

O livro será lançado no dia 15 de setembro, e faz alusão a uma casa, onde cada parte representa uma fração do “eu” e seu desdobramento durante a vida. “A casa, para mim, é o lugar onde temos a sensação de pertencimento e de aconchego e também é a materialização dos nossos sonhos e objetivos”, explica Fernanda.

A leitura une teoria e prática para ensinar a desenvolver autoconhecimento e métodos de aprendizagem. Para a mentora, mudanças simples podem causar transformações profundas.

A psicóloga revela que trabalha desde os 12 anos no comércio dos pais e que, por conta disso, cresceu com um viés empreendedor. O apoio da família foi fundamental para chegar até aqui.

Desde que aprendeu a tomar as rédeas do campo emocional, quis levar os conhecimentos adiante para que outras pessoas pudessem fazer o mesmo.

Os livros podem ser adquiridos pelas redes sociais de Fernanda até o dia 15 de setembro e após esta data também estarão disponíveis para vendas nas livrarias. O lucro arrecadado na prévenda será destinado à Fundef para tratamentos auditivos. A iniciativa teve o incentivo de uma experiência próxima. A mãe de Fernanda enfrentava um problema auditivo e, para a psicóloga, esta é uma forma de ajudar outras famílias.

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CONTEÚDO PATROCINADO

Copa CTC/Construtora Diamond inicia 1ª fase classificatória ENTRE A GENTE

APÓS QUALIFICATÓRIA, AS 37 EQUIPES FORAM DISTRIBUÍDAS EM TRÊS DIVISÕES

Claus e Vanessa esbanjam carisma em mais um Happy Hour

A

fase qualificatória da Copa CTC/Construtora Diamond de Minifutebol 2021, iniciada em julho, encerrou-se no sábado (28/08). Os 37 times foram divididos em seis grupos e, a partir deste final de semana, começam as disputas da 1ª fase classificatória. São 12 equipes na 1ª Divisão, 12 na 2ª Divisão e outras 13 na 3ª Divisão.

Em cada divisão, os times foram distribuídos em dois grupos e jogam todos contra todos. Depois, os três melhores de cada grupo classificam-se para a Série Ouro e os demais disputam a Série Prata.

Os jogos são realizados aos sábados e todos os participantes devem cumprir o protocolo de prevenção ao coronavírus e o regulamento da Copa. O uso de máscara é obrigatório para acesso e circulação nas dependências do Clube e, entre as partidas, há um intervalo mínimo de 15 minutos. Dúvidas podem ser

esclarecidas diretamente com o setor de Esportes.

Campanha beneficente A Escolinha de Futebol do CTC está arrecadando chuteiras de futebol e tênis de futsal em mais uma edição da campanha “Chuteiras do Bem”. A ação tem o objetivo de mobilizar os alunos e demais sócios para realizarem a doação e incentivar aqueles talentos que não podem adquirir um calçado novo. O material será entregue para projetos de escolinhas de futebol dos bairros de Lajeado.

Os calçados podem ser de

qualquer numeração e devem estar em boas condições de uso. As doações podem ser feitas até o dia 20 de setembro na Secretaria do CTC ou para os professores da Escolinha de Futebol Neste ano, o CTC também promove a ação “Raquetes do Bem” para angariar raquetes de tênis para jovens que participam de um projeto de inclusão na Escola Estadual de Ensino Fundamental Antônio de Conto, de Encantado. As raquetes, em boas condições, também podem ser entregues na Secretaria ou para o quadrista, na casinha do tênis.

A dupla Claus e Vanessa voltou ao CTC na última quarta-feira (1º/09) para animar o Happy Hour Cultural, no Salão Panorâmico. Em uma apresentação de voz e violão, o casal relembrou os clássicos da carreira e embalou a noite do público com muito carisma e boa música.

O evento seguiu todos os protocolos de prevenção à Covid-19, com limitação de

público e uso obrigatório de máscara para acesso e circulação no local. Os ingressos esgotaram ainda na segunda-feira.

O próximo Happy Hour já tem data confirmada e será alusivo às celebrações Farroupilha. O artista Leonel Gomez se apresenta no dia 30 de setembro e os detalhes da programação serão divulgados em breve.

ENTRE A GENTE

Dupla voltou ao palco do CTC para show no Happy Hour

Inscreva-se no Torneio Interno de Beach Tennis de Duplas Escolhidas

ENTRE A GENTE

Os sócios do CTC têm até o próximo sábado (11/09) para garantir a vaga no 1º Torneio Interno de Beach Tennis 2021 de Duplas Escolhidas, que ocorre entre os dias 17 e 19 de setembro. O evento terá disputas nas categorias Masculino A, B e C, Feminino A, B e C, e Misto A e B. Cada sócio pode participar em duas categorias, sendo uma delas a Misto A ou B. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (51) 3726-4980, pelo WhatsApp (51) 98153-1222 ou pelo e-mail esporte@ctclajeado.com.br. Para confirmar a participação, cada dupla deve doar 4 quilos de alimento não perecível, que serão entregues a uma entidade beneficente da região.

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Atleta pode participar em até duas categorias da competição

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Sócios que não utilizaram benefício de desconto podem solicitá-lo para as próximas mensalidades Ao longo do último ano, os associados em dia com suas obrigações sociais receberam descontos que variaram de 20% a 40% nas mensalidades. O benefício foi concedido mediante reimpressão de boleto no site e automaticamente para os sócios com pagamento via débito em conta.

O desconto foi uma medida definida pelo Comitê de Crise do CTC para incentivar os sócios a manterem suas mensalidades em dia e, assim, o Clube manter o equilíbrio financeiro, preservar a estrutura física e cumprir com suas obrigações ordinárias, especialmente o pagamento de todos os funcionários.

O CTC também já iniciou o contato com os sócios que efetuam pagamento por carnê, e que não emitiram o boleto com o desconto no período em que foi oferecido, para que o benefício seja concedido nos próximos meses, até dezembro.

Dúvidas sobre o desconto podem ser esclarecidas pelo telefone (51) 3726- 4980 ou pelo e-mail gerencia@ctclajeado.com.br, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 11h30min e das 13h às 17h30min, e aos sábados das 8h30min às 12h.

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Saúde

#SETEMBROVERDE

UM GESTO PARA

SALVAR VIDAS

Setembro Verde traz conscientização e incentivo à doação de órgãos e reforça a importância de conversar com a família sobre a vontade de ser doador

“E

le sempre comentava que achava bonito o gesto da doação e caso acontecesse alguma coisa, gostaria de ser dador”, conta Geneci Bergonci Tittello, 52. Ela perdeu o marido, Dirceu Mocelin Tittello, para um acidente em julho deste ano. Após o diagnóstico da morte encefálica, a família autorizou a doação dos dois rins e do fígado, que serviram para salvar a vida de três pacientes do Hospital Bruno Born (HBB).

Nico, como costumava ser chamado, viveu em Lajeadinho, no interior de Boqueirão do Leão. Era agricultor e sempre trabalhou no cultivo do fumo.

Também era apaixonado por motos e, na propriedade, tinha cerca de 20 km de trilha que sempre manteve em ordem.

No dia do acidente, 1º de julho deste ano, ele saiu perto das 15h30 para cortar uma árvore, parte da limpeza desta trilha.

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Quando o tronco caiu, Geneci, alarmada pelo barulho, foi ao encontro de Nico e o viu desacordado. A árvore havia o atingido na cabeça.

“Ele foi levado para o hospital Santa Isabel de Progresso para receber os primeiros socorros”, conta ela. Algum tempo depois, foi transferido para o HBB em estado gravíssimo. No sábado do dia 3, foi comunicado à família a morte encefálica de Nico.

Em meio ao luto, a família teve que decidir pela doação ou não dos órgãos do agricultor.

“Foi um momento muito difícil saber que não havia mais o que fazer para sua recuperação”, conta Geneci. “Mas saber que ele salvou a vida de outras pessoas, como era de sua vontade, é gratificante”, completa.

A família recebeu a notícia de que o rim esquerdo foi transplantado em um pacientre de 30 anos do sexo feminino. O direito foi para um homem de 57 anos, e o fígado, para um de 67.

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Dirceu conversou com a esposa Geneci sobre a vontade de ser doador de órgãos.

Após sua morte, doou os rins e o fígado

Saber que ele salvou a vida de outras pessoas, como era de sua vontade, é gratificante” Geneci Bergonci Tittello Autorizou a doação de órgãos do marido

Como funciona a doação de órgãos O procedimento de doação de órgãos foi feito no HBB, por meio da Organização de Procura de órgãos e Tecidos (OPO6), que atua na entidade desde 2010, nas regiões do Vale do Taquari e Centro-oeste.

De acordo com a enfermeira coordenadora Adriana Calvi, a legislação brasileira apenas permite o transplante de órgãos a partir de doador vivo para receptor da mesma família, para evitar a comercialização de órgãos e outros problemas éticos posteriores.

“Deve existir compatibilidade sanguínea e de sistema imunológico entre doador e receptor e a retirada de um órgão ou parte dele não deve causar prejuízo excessivo para o doador vivo”, destaca a enfermeira.

Em outros casos, o doador deve ter apresentado morte encefálica. A partir da declaração, é feita uma entrevista com a família para verificar se o paciente havia manifestado em vida a vontade de ser ou não doador de órgãos

e se autorizam a doação.

“Hoje não é mais válido no Brasil nenhum tipo de documento de manifestação de vontade em vida. Por isso é muito importante conversar sobre esse assunto com a família”, destaca Adriana.

Rins, pulmões, fígado, coração, medula óssea, pâncreas, córneas e tecidos ósseos ou de pele são os órgãos que podem ser doados e são destinados para pessoas em uma lista de espera no estado e no país.

“Precisamos muito de doações e muitas vezes ela é feita mesmo com um doador não tão saudável, porque pode ser a única chance de vida do receptor”, explica Adriana.

Cada vez que surge um potencial doador, a central estadual de transplantes coleta dados do paciente como tipo sanguíneo, peso, estatura, idade, funções dos órgãos e coloca os dados em um programa.

Assim, ele pode cruzar as características do doador com os receptores em lista e encaminha os tranplantes.

O 1º transplante Em Lajeado, o primeiro transplante de rim foi feito há 19 anos em uma menina de 14. A paciente era Viviana Caumo Ferraboli, hoje com 33. Moradora de Anta Gorda na época, iniciou na hemodiálise do HBB quando descobriu que os rins pararam de funcionar e precisaria de um transplante.

A menina, no entanto, não entrou em uma fila de espera. O pai, Luiz Carlos Caumo, com 41 anos na época, decidiu doar um rim à filha. “Ele doou para me salvar, porque sabia que com um rim ele poderia ter uma vida normal e ia melhorar a minha”, conta a filha.

Depois de alguns exames, foi conferida a compatibilidade e o procedimento pôde ser feito. “Eu fiquei muito feliz e ele também. Agradeço todos os dias pela doação”, diz Viviana.

Ela conta que depois da cirurgia, passou por grandes mudanças e consegue levar uma vida normal. Aos 22 anos, casou-se e hoje faz o acompanhamento na Clinefron, no HBB, a cada três meses. “Sou uma pessoa muito feliz e grata por tudo que meu pai fez por mim”, destaca.

Ele doou para me salvar, porque sabia que com um rim poderia ter uma vida normal e ia melhorar a minha”

Viviane recebeu a doação de um rim do pai e foi a primeira paciente de transplante de rim do HBB, aos 14 anos

Viviana Caumo Ferraboli

Primeira paciente de transplante de rim do HBB

Mais de 140 transplantes em Lajeado Quem coordena a Clinefron, com serviço de tratamento de doenças renais, é a nefrologista Nara Lessa Pimentel. Ela conta que os transplantes de rins, um dos mais comuns, iniciaram de forma modesta, mas inédita na instituição, a partir dos anos 90, e já são mais de 140 procedimentos feitos no HBB. Além desses, o hospital também possui transplante de córnea.

Até hoje, foram 118 procedimentos.

De acordo com a médica, durante a pandemia, o número de cirurgias diminuiu, mas já há um movimento crescente, tanto no número de transplantes quanto doações. Ela garante que o pro-

cedimento, apesar das complexidades, é tranquilo, e qualquer paciente com saúde é apto a passar pela cirurgia.

“A partir do momento em que o paciente sai da hemodiálise, o rim dele está normal, vai poder voltar a trabalhar, que é um dos grandes diferenciais, ele volta a dirigir, praticar esportes, pode casar, ter filhos, a vida volta ao normal, mas com cuidados e orientações”, destaca.

Apesar de melhorar a qualidade de vida, no entanto, o paciente precisa tomar medicamento para o resto da vida e seguir com acompanhamento trimestral na clínica.

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Saúde

A essência das flores e seu poder de equilíbrio BIBIANA FALEIRO

Faz 25 anos que Iris Liane Mazzarollo descobriu a terapia alternativa e iniciou a produção de florais Karine Pinheiro karine@grupoahora.net.br

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esde criança, Iris Liane Mazzarollo, terapeuta vibracional, gostava muito de plantas. Seu avô era um curandeiro nato, e a ensinava sobre as flores e seus benefícios. Foi assim que surgiu seu interesse

Íris utiliza a filosofia de Bach para a produção de florais, com o nome Aura Luz

pela terapia alternativa e pela produção de florais.

Ela explica que as essências florais são remédios vibracionais que trazem em si a energia sutil de determinada flor,

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transferida para a água pelo processo de exposição ao sol ou fervura.

“O uso dessas essências é bastante antigo, mas foi o médico inglês Edward Bach que

descobriu que os problemas de saúde eram ligados à desarmonia entre a personalidade e o Eu Superior, ou a alma”, destaca.

Assim, a terapia passou a ser utilizada para reconhecer as emoções e pensamentos que podem prejudicar o desenvolvimento pessoal ou a saúde. E foi com a filosofia de Bach que Íris desenvolveu ao Sistema Aura Luz, que vem pesquisando desde 1996.

As flores que compõem este sistema são colhidas no Vale do Taquari/Antas, especialmente no morro do Roncadorzinho, em Colinas, Estrela, Lajeado e Garibaldi, de plantas nativas e de algumas ecologicamente cultivadas. “Tenho uma relação especial com as flores e

sinto quando elas estão prontas para serem florais”, ressalta a terapeuta.

Benefícios

Os florais são considerados uma terapia natural e podem ajudar no equilíbrio de emoções e sentimentos negativos, trazendo cura e harmonia, e não existe idade mínima para usá-los.

“Estas essências atuam pelo princípio contrário: se é o medo que nos assalta, o floral indicado trabalha a coragem; se sentimos ódio iremos trabalhar com o floral do amor”, explica Íris.

As essências podem ser diluídas na água, ingeridas, ou usadas em cremes e óleos para massagem e banhos.

Apresentado por

Exame laboratorial permite saber antes o sexo do bebê Sexagem fetal está disponível no Laboratório Lajeado desde 2018.

Procura aumentou com festas de “chá de revelação”

N

ão há mais a necessidade de esperar a 16ª semana de gestação para descobrir o sexo do bebê. Além da ultrassonografia, existe o exame de sexagem fetal, o qual revela se será menino ou menina, a partir da oitava semana, momento em que já é possível observar o material genético do bebê no sangue da mãe.

Desde 2018, o Laboratório Lajeado, que fica na Rua Saldanha Marinho, número 491, no Centro, disponibiliza o exame de sexagem fetal, mas foi nos últimos dois anos que a procura pelo exame se intensificou, gerando um aumento de 100%.

Conforme o sócio-proprietário e farmacêutico bioquímico Dr. Dimitri Irion, isso se deve a popularização das festas de chá de revelação, evento promovido durante a gravidez. “Muitos pais querem compartilhar esse momento

Muitos pais querem compartilhar esse momento único com familiares e amigos, e este exame possibilita isso, que todos saibam juntos o sexo da criança”.

Dr. Dimitri Irion

SÓCIO-PROPRIETÁRIO E FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO

único com familiares e amigos, e este exame possibilita isso, que todos saibam juntos o sexo da criança”.

Desenvolvido há mais de 20 anos, em 1997, o exame de sexagem fetal é uma técnica não invasiva baseada em genética humana, sendo 99% con-

No exame de sexagem fetal o cromossomo Y é o responsável por identificar se é gestação de um menino. Em sua ausência, significa que o bebê é xx, ou seja, uma menina

fiável. A coleta do material deve ser feita somente por mulheres e a mãe não precisa estar em jejum. O resultado sai em cerca de dez dias.

Dimitri esclarece que o exame de sexagem fetal não substitui a ultrassonografia, apenas possibilita antecipar a descoberta do sexo do bebê.

“Se os pais querem ser surpreendidos com o resultado, o exame pode ser retirado por familiares, desde que eles assinem um termo de responsabilidade”, explica.

Como funciona a sexagem fetal?

No teste é feita a análise do DNA fetal presente no sangue da mãe. O exame revela a presença ou ausência do cromossomo Y. A presença do Y indica o sexo masculino, havendo a ausência do cromossomo Y, conclui-se que é uma menina.

O exame também pode ser feito para grávidas de gêmeos, porém o resultado obtido será parcial, ou seja, existe a possibilidade de não se saber o sexo dos dois bebês, salvo caso de gravidez gemelar univitelina - mesma placenta -, em que o resultado do sexo será para ambos os bebês.

O farmacêutico bioquímico salienta ainda, que caso a gestante tenha feito transfusão de sangue ou transplante de órgãos recentemente, recomenda-se que ela verifique com seu médico a possibilidade de realizar o teste. Isto porque caso a doação seja originada de um homem, pode haver a presença do cromossomo Y no sangue da gestante, resultando um

O LABORATÓRIO Atuando há 47 anos no município, o Laboratório Lajeado, nos últimos dez, tem recebido nota máxima do Programa Nacional de Controle da Qualidade – PNCQ. Disponibiliza cerca de 2.000 exames e possui parceria com 60 convênios, além do SUS. Em Estrela, conta com a filial Laboratório Irion, localizada na Rua Geraldo Pereira, número 434, Alto da Bronze.

Produzido por

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Sorvete artesanal, tradição de família

V

olnei Henrique Bohmer é conhecido por produzir um sorvete artesanal cremoso e com sabores que ele mesmo inventou.

O mestre sorveteiro é também chamado de “Rei”, e construiu uma clientela fiel no centro de Estrela, no pequeno estabelecimento chamado de SorveHaus desde 1997.

O nome também leva um pouco da cultura alemã da região, e significa Casa do Sorvete na língua germânica. Mas o gosto pela produção dos gelados iniciou ainda nos anos 80, quando Volnei trabalhava em uma antiga sorveteria, também no centro do município.

Desde criança, o filho Rafael Bohmer frequentava o negócio do pai e, ao observar a produção, aprendeu a fazer o sorvete que hoje leva receitas da família. Ao lado da esposa, Mara Carolina P. Martins, em 2015 ele abriu uma sorveteria com o mesmo nome em Teutônia e, desde 2017, passou também a ajudar na loja de Estrela.

“Em 2018 nós reestruturamos o espaço, montamos uma pequena

Volnei, Rafael e Carolina administram o espaço em família

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fábrica, esse ano colocamos placas de energia solar, câmara fria, estamos investindo e a marca já vem se consolidando na região”, destaca Rafael. Aliás, a família já ficou conhecida por vídeos criativos que compartilha na página do Instagram da sorveteria, @ sorvehaus.

Mas, apesar do trabalho do filho, a última palavra é sempre a do “Rei”. “Hoje eu estou na produção, mas é ele que domina. A SorveHaus é praticamente a segunda casa dom pai, ele gostava muito de fazer e diz que o sorvete é a vida dele”, conta o filho.

Volnei já ensinou outros sorveteiros por aí e nunca perdeu a essência da produção caseira. Apesar disso, não ficou para trás e gosta de mesclar sabores.

No estabelecimento, o sorvete trufado se tornou o preferido dos clientes. Em segundo lugar vem o tradicional de flocos. Mas também há o sabor da casa, com polpa de morango e pedaços de biscoito e a torta alemã, com sorvete de chocolate branco recheado com biscoito.

O preferido de Volnei, no en-

tanto, é o crocante, um clássico da SorveHaus, feito com caramelo e castanha de caju. “A diferença do sorvete artesanal para o industrial é que nós injetamos menos ar, menos açúcar, conseguimos uma produção diferenciada porque também temos uma demanda específica”, explica Rafael.

Além do buffet (R$ 62,50/kg) com 24 sabores, guloseimas e coberturas, há também a opção do milkshake, do sorvete no cascão com duas bolas (R$ 10), cascão trufado (R$ 12) e vendido em potes de 1 litro (R$ 19) e 2 litros (R$ 32), com a escolha de diferentes sabores servidos na hora.

Outro diferencial é a cestinha, também produzida com uma receita de família. “Hoje é a Carol que faz, mas no início era a minha avó. O espaço era diferente, era aberto e nos fundos tinha uma janelinha onde ela produzia. Toda o centro sentia o cheiro e vinha pedir a cestinha da vó”, conta Rafael.

Com as cores rosa, verde e amarelo em tons pastéis, a SorveHaus foi montada para atender mais de 50 pessoas nas mesas do estabelecimento.

Horário de atendimento: • De segunda a sábado, das 10h às 22h, em Estrela, e das 11h às 22h em Teutônia.

• Nos domingos e feriados, atendimento das 13h às 22h, em Estrela, e das 14h às 22h em Teutônia, com possibilidade de estender o horário.

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Conforto e elegância em um empreendimento de alto padrão Os decorados

Alissa Sartori

Luiz Carlos Sartori

Arquiteta (51) 9.9857-0377

Diretor da Lucasa (51) 99733-7600

O

atendimento@lucasaconstrutora.com.br

projeto traz comodidade, mas também sofisticação.

Pensado para atender um público diferenciado de Lajeado, o residencial Porto Fino, elaborado pela Construtora Lucasa, possui apartamentos de três dormitórios com suíte, em uma boa localização do município, no bairro Florestal.

De acordo com o diretor da empresa, Luiz Carlos Sartori, a ideia do projeto foi ampliar o público alcançado pela construtora. Assim, com o empreendimento, a Lucasa passa a abranger desde os consumidores de produtos do programa Casa Verde e Amarela, até os de classe média alta.

“Imaginei apartamentos para pessoas com filhos já casados, vivendo fora de casa e

que visitam os pais aos fins de semana. O residencial é seguro, traz economia e não tem grandes custos com manutenção”, destaca Sartori.

A obra, construída em três anos e meio, possui 14 pavimentos, com dois apartamentos por andar. Na escolha dos materiais, a equipe optou pela qualidade, com piso laminado e massa corrida para o reboco.

O salão de festas é mobiliado e decorado, e o residencial também conta com um espaço para academia.

“Este ainda não está mobiliado, para deixar os moradores optarem em usar o espaço para outras finalidades, se quiserem, como um playground, uma brinquedoteca para os filhos ou netos”, ressalta o diretor.

PATROCINADORES

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Para a venda, o residencial possui ainda poucas unidades e a cobertura de mais de 307 m², com três suítes, uma delas com banheira de hidromassagem e espera para piscina. Outros diferencial é o apartamento 301, com 180m² de terraço.

As demais unidades têm mais de 183 m² e uma suíte com espera para banheira de hidromassagem. Todos os imóveis possuem dois boxes de garagem, com opção para três ou quatro vagas.

A arquiteta Alissa Sartori conta que foram pensados apartamentos decorados para mostrar ao público as possibilidades. Um deles foi vendido em 72 h, outro está em processo de montagem e um está pronto. “Todos os apartamentos são frente e fundos, e o projeto desse decorado foi pensado com tons mais claros, com a pedra da cozinha branca”, destaca. Já a nova unidade será montada com cores escuras, para trazer diversidade aos interessados na compra.

De acordo com Alissa, todos os projetos são pensados para atender as necessidades dos moradores. Além disso, com portas de 90 cm e elevadores

As imagens são do apartamento decorado à venda no residencial

compartilhados, os apartamentos também trazem acessibilidade.

“Com os decorados, as pessoas conseguem ver os espaços preenchidos.

Conseguimos fazer diversos layouts e esse é

REALIZAÇÃO

um facilitador”, ressalta Alissa. A ideia é também atender consumidores que desejam se mudar em breve, já que a construtora, em parceria com a arquiteta, consegue entregar o apartamento pronto.