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ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR
Quinta-feira, 11 setembro 2025 | Ano 23 - Nº 3928 | R$ 5,00 (dia útil) R$ 9,00 ( m de semana)
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI
Empresas interessadas
Esperança de reativar a pleno o modal hidroviário na região volta a ganhar força.
OPINIÃO | VINI BILHAR
Cenário desafiador
Empresa do Vale comemora semestre em alta, mas projeta dificuldades.
Lotes distintos para manter concessão após 2027 é um dos pontos do relatório
As equipes do Ministério dos Transportes, Rumo Logística e governos estaduais do sul divergem sobre o futuro da ferrovia. Em relatório prévio, a ideia seria dividir a malha em três, para que pontos de mais atratividade
seguissem com a concessão. Para o governo gaúcho, antes de decidir mudanças nas rotas, concessionária e governo federal precisam garantir aporte para recuperação e cumprir o que está no contrato.
Em programação especial da Federasul, em Porto Alegre, líderes do Vale relembram a tragédia de 2023. Rela-
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sobre o trauma, as perdas e o esforço de superar as dificuldades emocionam empresários de todo o RS.
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Municípios buscam recursos para pavimentar 31 quilômetros entre Anta Gorda e Roca Sales. Orçamento se aproxima de R$ 170 milhões. Com a obra pronta, Amat projeta movimentar R$ 120 milhões por ano no turismo regional.
ABRE ASPAS
Dois anos da tragédia de setembro de 2023. Esse foi o tema da reunião no Palácio do Comércio, em Porto Alegre. Empresários de todas as regiões gaúchas ouviram os líderes do Vale do Taquari. A dor, o sofrimento e a incerteza que tomaram conta da região logo após a inundação, que foi um prelúdio da nova realidade climática, deram lugar a um sentimento de admiração por parte do empresariado gaúcho. O que antes era uma análise de pena e de solidariedade, agora se tornou um reconhecimento da resiliência e da capacidade de reconstrução das comunidades.
O evento “Tá na Mesa”, da Federasul,
As lições das tragédias de 2023 e 2024 se tornaram um manual para que a sociedade assuma a responsabilidade de ajudar a construir um futuro mais resiliente”
serviu como um palco para mostrar ao setor produtivo do Rio Grande do Sul as lições aprendidas com a adversidade. A apresentação de líderes empresariais e de comunidades locais do Vale evidenciou a força da sociedade civil, que assumiu o protagonismo na busca por soluções e na ajuda humanitária.
Embora ainda haja muito a fazer, a recuperação está a caminho. A reconstrução das cidades vai além de erguer paredes e reconstruir pontes. É preciso mais. Tem de chegar ao comportamento, aos corações. Fazer todos jamais se entreguem às adversidades.
As lições das tragédias de 2023 e 2024 se tornaram um manual para que a sociedade assuma a responsabilidade de ajudar a construir um futuro mais resiliente e preparado para os desafios que virão.
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“Uma biblioteca representa memória, cultura e futuro de uma cidade”
Emagosto,aBiblioteca
PúblicaMunicipalVisconde doRioBranco,emArroiodo Meio,completou56anosde história.Noentanto,2024 marcou um dos momentos mais desa adores de sua trajetória.Aenchentede maiodestruiuoprédio, levou mais de 8 mil livros e apagoupartedamemória registradaemdocumentos históricos.Desdeentão, a bibliotecária Maria de LourdesRhodKonrad,lidera oprocessodereconstrução. Hoje,oacervojáconta com4,5milvolumes,todos doadosporinstituiçõese voluntários
Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br
Qual foi o principal impacto da enchente para a biblioteca?
Foi devastador. Perdemos praticamente todo o acervo, mais de 8 mil livros, além de registros históricos que contavam a trajetória da biblioteca e do município. Todo o prédio ficou comprometido. Foi preciso começar do zero: limpar, remontar prateleiras e reorganizar os livros.
O que restou após a catástrofe?
Muito pouco. Tivemos de reconstruir quase tudo. Hoje, o que temos são cerca de 4,5 mil exemplares, todos frutos de doações. São esses livros que vêm mantendo o funcionamento da biblioteca e permitindo que o serviço volte a chegar à comunidade.
Como tem sido o processo de retomada ?
Muito desafiador, mas também muito gratificante. Desde agosto retomamos os empréstimos e já temos cerca de 160 usuários cadastrados. Ver os leitores retornando é um sinal de esperança. Apesar de termos perdido uma parte importante da nossa história, estamos conseguindo escrever uma nova.
Quem ajudou nesse processo de reconstrução?
Foi um esforço coletivo. Recebemos apoio fundamental de voluntários e de instituições como Sicredi, Rotary, Círculo de Amigos de Boppard e até dos Escoteiros de Bento Gonçalves. Contribuíram com livros, móveis e recursos que nos possibilitaram reabrir as portas.
Quais são as regras para
quem deseja usar o espaço e retirar livros?
É bem simples. Basta fazer um cadastro para a confecção da carteirinha, apresentando documento de identidade e comprovante de residência, trabalho ou estudo no município. Essa carteirinha é obrigatória para retirar livros. Como ainda temos um número reduzido de exemplares, cada usuário pode levar apenas um item por vez.
E o futuro? Há planos para um novo espaço?
Sim. Já existe um projeto em andamento para uma biblioteca maior, com áreas de estudo, leitura e convivência, além de um espaço específico para as crianças. A biblioteca cumpre um papel fundamental na formação de cidadãos. Mais do que livros, ela representa memória, cultura e futuro para Arroio do Meio.
Contrato com a Rumo Logística encerra em 2027 e a empresa admite não ter interesse em seguir na gestão dos trechos na Região Sul. Piratini critica abandono e cobra solução quanto ao passivo das décadas sem investimentos
Filipe Faleiro
filipe@grupoahora.net.br
ESTADO
Afalta de perspectiva sobre o retorno do transporte ferroviário no Rio Grande do Sul coloca o governo do Estado em rota de colisão com a Rumo Logística e com o grupo de trabalho do Ministério dos Transportes. O relatório final deveria ter sido entregue no mês passado. No entanto, apenas uma prévia foi apresentada ao vice-governador, Gabriel Souza, e à equipe da Secretaria Estadual dos Transportes, que tem acompanhado às discussões.
Pelo que foi debatido, a ideia seria dividir a Malha Sul em três ramais. A ideia é rejeitada pelo Piratini, que defende a criação de uma nova concessão, sem prorrogação com a atual administradora, a Rumo Logística, cujo contrato termina em 2027.
O grupo de trabalho federal conta com a participação da Secretaria Nacional de Ferrovias, do DNIT, da concessionária Rumo e de representantes estaduais. “Essa segmentação é prejudicial. Nós queremos a integralidade da Malha Sul, tratada como bloco único. Se o Estado for isolado nesse processo, perde competitividade e capacidade de negociação”, afirma o secretário adjunto de Logística e Transporte do RS, Clóvis Magalhães.
Desde a privatização da antiga
O governo do Estado dará a resposta da aplicação de R$ 6,3 milhões no trecho turístico entre amanhã e o início da próxima semana
Rede Ferroviária, a malha gaúcha encolheu pela metade. Em 1997 eram 3,1 mil km ativos. Antes das inundações, estava em 921 km, quase todos em más condições.
O argumento central é de que os danos da enchente de maio de 2024 agravaram uma situação de abandono que já se arrastava há três décadas. “Não aceitaremos que a devolução onerosa ocorra sem investimentos sustentáveis no Estado. Reduzir ainda mais a quilometragem seria inaceitável”, realça Magalhães.
A Rumo admite não ter interesse em seguir no RS. A União calcula em R$ 5 bilhões para reforma e modernização das ferrovias. Sem uma decisão, o Estado mantém uma cobrança pela indenização dos trechos abandonados. “A falta de investimentos e de manutenção vem de antes das tragédias climáticas. Para se ter uma ideia, a velocidade média de uma locomotiva na ferrovia gaúcha é de 12 km/hora”, realça o secretário adjunto de Logística e Transportes do RS, Clóvis Magalhães, que complementa: “o governador Eduardo Leite usa como figura de linguagem que um atleta semi-profissional poderia correr mais rápido do que o trem,
e ele tem razão.”
Entidades ligadas ao setor produtivo gaúcho, como a Fiergs, Farsul e a Fecomércio divulgaram nota conjunta contra a continuidade da Rumo. Para os setores produtivos, a dependência das rodovias — que concentram 88% do transporte de cargas no Estado — afeta a competitividade das empresas.
Diferente do transporte de cargas, o retorno dos passeios turísticos na “Ferrovia do Trigo” está mais próximo. Por meio do Fundo da Reconstrução, o Estado destina R$ 6,3 milhões para a recuperação de parte do trajeto do Trem dos Vales, que inclui o Viaduto 13, em Vespasiano Corrêa. O recurso tramita na Secretaria da Fazenda e deve ser liberado para a assinatura do convênio com a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), responsável pela operação. É o que afirma o presidente da Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales (Amturvales), Rafael Fontana. De acordo com ele, a negociação está adiantada. “A informação mais recente é que o processo está na liberação do aporte. Depois da assinatura do convênio e do
repasse, poderemos iniciar as obras. Esse trecho já conta com autorização da Rumo e da ANTT para intervenção”, destaca. Junto com o aporte do Estado, a concessionária confirma mais R$ 10 milhões para reformas de pontes no trecho turístico.
A proposta prevê a recuperação de 18 quilômetros entre a estação de Muçum e o Viaduto 13. O traçado histórico é considerado o mais emblemático da ferrovia, tanto pelo valor cultural quanto pela atratividade turística. “É um trajeto que precisa ser preservado. Mesmo que a solução não seja a ideal, representa um passo concreto para reativar os passeios”, afirma o secretário adjunto, Clóvis Magalhães. No entanto, o restante do trajeto até Guaporé e Passo Fundo depende de investimentos muito superiores. O diagnóstico aponta que, dos 46 quilômetros originais, ao menos 23 km estão comprometidos. O custo estimado para a recuperação integral é de R$ 300 milhões.
• VACARIA ATÉ ROCA SALES
Ramal é a única ligação com Santa Catarina. Maior uso é para transporte de etanol produzido em São Paulo. Trecho muito degradado. Deslizamentos destruíram a ferrovia em diversos pontos.
• ROCA SALES A GARIBALDI
Trecho sem condições de uso. Muitos deslizamentos. Perda da base dos trilhos. Tudo terá de ser refeito.
• ROCA SALES A CANOAS
Uma reforma foi feita e uma viagem teste ocorreu faz cerca de 45 dias.
• CANOAS A SANTA MARIA
Trecho muito usado para levar combustíveis produzidos na Refap para o centro e o Norte gaúcho. Três pontes caíram. Não há condições de uso.
• CRUZ ALTA A SANTA MARIA
Trecho em condições de uso.
• SANTA MARIA AO PORTO DE RIO GRANDE
Ligação do centro ao sul do RS não teve prejuízos. Ramal até o porto em uso.
Oporto fluvial de Estrela já enfrentava “vacas magras” muito antes da trágica enchente de maio de 2024. Fruto de erros estratégicos de quem deveria gerenciar a hidrovia e as potencialidades do complexo portuário. E a situação ficou muito pior após o evento climático do ano passado, que destruiu e inviabilizou boa parte do complexo erguido na década de 70. Mas, e passado quase um ano e meio da tragédia, a lama se foi e a esperança de reativar a pleno
o modal hidroviário na região volta a ganhar força. A notícia é boa: há empresas interessadas em investir no valioso espaço às margens do Rio Taquari. E não só para o transporte de cargas. Há, também, empresa interessada na instalação de um estaleiro para construção e reparos de navios. Ainda são negociações incipientes, é claro. Mas já é um indicativo e tanto para que o próprio Vale do Taquari e seus líderes e entidades voltem a olhar com mais atenção para o nosso (ainda) adormecido Porto de Estrela...
- O icônico Teatro São João, em Taquari, será palco do próximo Seminário Regional de Turismo do Vale do Taquari. O evento ocorre no dia 30 de setembro, com a presença do secretário estadual de Cultura, Eduardo Loureiro.
- A informação é do vereador e comerciante de Lajeado, Aquiles Mallmann (PP): terça-feira é o dia de menor movimento no comércio da Rua Júlio de Castilhos, e sábado é o dia mais movimentado.
- O governo de Lajeado, enfim, iniciou a construção da rótula entre as ruas Guanabara, Coelho Neto e Piraí, junto ao novo polo comercial do bairro São Cristóvão.
- Em janeiro, Arroio do Meio contava com 534 famílias cadastradas no programa federal Bolsa Família. Hoje a cidade conta com 359 famílias. Ou seja, 175 famílias se emanciparam do programa.
Líderes regionais aguardam nova visita de representantes do governo estadual. De acordo com informações extraoficiais, o encontro para debater os investimentos na região por meio do Funrigs
pode ocorrer já no dia 18 de setembro. E muitos aguardam pela possível confirmação e anúncio, por parte do Estado, da construção da nova ponte sobre o Rio Taquari, entre Estrela e Cruzeiro do Sul.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
Deputado estadual e ex-prefeito de Venâncio Aires, Artur Artus (PDT) prestigiou a reunião-almoço de ontem na Federasul, um evento destinado à lembrança da trágica enchente de setembro de 2023. E, questionado sobre os rumores de que poderia deixar o PDT caso o partido se alie ao PT em âmbito nacional e estadual, ele foi enfático ao garantir a permanência no partido.
Em Lajeado, o vereador Antônio de Oliveira (Podemos) apresenta projeto de lei para prestar homenagem a Paulo Roberto da Silva, carinhosamente conhecido como “Pipoca”, morador do Bairro Santo Antônio e cuja vida esteve intimamente ligada à comunidade local. Ele sugere denominar de Praça do Pipoca a área verde localizada na Rua República dos Palmares.
celebra o fim do velho “Presídio Central”
Ex-secretário estadual de Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo, o estrelense, radicado em Bom Retiro do Sul, Mauro Hauschild foi um dos protagonistas de uma virada de chave histórica no sistema carcerário gaúcho. Ele é peça importante no movimento político que decidiu pela demolição do famigerado “Presídio Central” – que chegou a ser classificado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) como um dos piores da América Latina – e construção
de uma nova Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA). Pois bem. Três anos e três meses após o início das obras, a CPPA foi enfim inaugurada na manhã dessa quarta-feira e pôs fim ao passado sombrio do espaço localizado na zona leste da capital gaúcha. Um investimento de R$ 139 milhões. E, mesmo fora do atual governo, Hauschild foi chamado pelo governador Eduardo Leite (PSD) para prestigiar o evento e auxiliar na simbólica “marretada final” do antigo “Central”.
Uma comitiva formada por agentes de diferentes partidos e ideologias – dos setores público e privado – projeta para a próxima semana um encontro em, Brasília com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB). O deputado federal Paulo Pimenta (PT) e o secretário estadual de Desenvolvi-
mento Urbano e Metropolitano Marcelo Caumo (União Brasil) foram provocados a participar da reunião que terá como pauta a construção da nova ponte sobre o Rio Taquari junto ao traçado da BR-386, entre Lajeado e Estrela. A ideia é reforçar o pedido junto ao governo federal e, por consequência, junto à Antt e ao Dnit.
O tradicional almoço da Federasul (Tá Na Mesa) de ontem relembrou a tragédia de setembro de 2023. Diversos líderes do Vale do Taquari palestraram e/ou prestigiaram o evento realizado na capital gaúcha. Um movimento de
suma importância para reforçar, aos empresários e representantes das mais diversas entidades, partidos públicos e órgãos governamentais do Estado, que o estrago das enchentes atingiu em dobro o Vale do Taquari. Apanhamos em
2023 e apanhamos ainda mais em 2024. E por isso não podemos ser comedidos no momento de exigir mais investimentos junto ao Fundo de Reconstrução do Rio Grande do Sul, o tão disputado Funrigs.
Defesa Civil de Lajeado trabalha com atualização do planejamento para enfrentar cheias. Documento é atualizado com tarefas de cada secretaria para garantir atuação eficaz
LAJEADO
ADefesa Civil de Lajeado segue no trabalho de atualização do plano de contingência para enfrentar situações de inundação. O documento define protocolos de prevenção, resposta e recuperação, bem como reúne responsabilidades das secretarias, forças de segurança e instituições locais. A atualização das propostas foi detalhada
nessa quarta-feira, 10, aos representantes das instituições de segurança.
O planejamento final deve ser apresentado à comunidade até o fim do ano. Entre as ações previstas estão as diretrizes para acionar caminhões para deslocamento até abrigos,
mobilização de voluntários aquáticos, implantação de cotas de referência a partir de 17 metros e manutenção de plantão permanente. Sirenes seguem em fase de testes, com uso restrito a situações de necessidade comprovada.
O coordenador da Defesa Civil
de Lajeado, Marcelo Maya, explica que ao final da elaboração do plano, o documento será composto com as atribuições de cada órgão e prevê medidas práticas para a retirada preventiva de moradores em áreas de risco. No pós-enchente, o plano estabelece protocolos para limpeza, registro de danos, relatórios de ajustes e suporte às famílias.
Para isso, o coordenador reforça a importância de a comunidade estar ciente das ações previstas.
“O plano não prevê utilização de embarcação, pois o objetivo é que moradores deixem áreas de risco antes da chegada da água. O papel precisa estar alinhado com a execução. O plano deve ser factível”, afirma Maya. Cada instituição de força de segurança têm 14 dias para apresentar as ações competentes ao órgão durante um cenário de inundação. A expectativa é que, posteriormente, seja feita uma reunião com representantes de
toda a região para alinhar os planos de contingência de cada município e que cada instituição possa detalhar as ações previstas. O secretário de Segurança Pública, Paulo Locatelli, destaca que o plano é um mecanismo de defesa da população. Ele afirma que o processo deve ser conduzido de forma contínua para que as orientações sejam compreendidas e aplicadas. “É um tema de casa para que as pessoas aprendam a se proteger e para que as forças atuem de forma ordenada”, diz. Durante o encontro, também foi sugerida a simulação do plano de contingência. O objetivo é alinhar as instituições e fortalecer a cultura de prevenção, estimulando a saída voluntária de áreas vulneráveis. Estiveram presentes representantes da Brigada Militar, Polícia Civil, Secretaria de Segurança Pública, RGE e integrantes das Defesas Civil regional, de Estrela, de Arroio do Meio e de Cruzeiro do Sul.
Líderes locais relembram desafios da inundação de setembro de 2023 e como setor produtivo assumiu campanhas para ajudar na reconstrução
Filipe Faleiro
filipe@grupoahora.net.br
“Em meio a tanta dor, tanto sofrimento, vimos surgir o melhor das pessoas”. A frase do presidente da Federação das Entidades Empresariais do RS (Federasul), Rodrigo Sousa Costa, serviu
como abertura para o tradicional evento “Tá na Mesa”.
O Palácio do Comércio, em Porto Alegre, foi tomado por histórias do trauma vivido pelo Vale do Taquari na inundação de setembro de 2023 e maio do ano passado. “Precisamos sempre lembrar. Pela memória das vítimas, mas também pelo que aprendemos. Temos de assumir o protagonismo, toda a sociedade, e ao lado do poder público, ajudar
na busca de soluções, para que jamais tenhamos de passar por tudo de novo”, frisa Costa.
Neste diapasão, líderes empresariais da região foram convidados para palestrar na programação de ontem, quarta-feira, 10 de setembro.
Pensado como uma forma de homenagear os voluntários e as ações executadas durante os episódios climáticos extremos, as apresentações tiveram como ponto central os acontecimentos no Vale do Taquari.
Além do grupo de palestrantes, o encontro teve presença de representantes da região em diferentes esferas, entre prefeitos, líderes de associações e empresários. “Esse foi um momento marcante, pois a nossa região foi posta em evidência para o setor produtivo gaúcho. É importante que tenhamos esse momento de reflexão, de conversa e de entendimento do que passamos”, destaca o presidente da Câmara da Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-VT), Angelo Fontana.
A inundação de setembro de 2023 está entre as três maiores da história. Foram mais de 600 milímetros de chuva acumulada entre os dias 3, 4 e 5. As cidades mais atingidas foram Santa Tereza, Muçum, Encantado, Roca Sales, Arroio do Meio, Colinas, Lajeado, Estrela, Cruzeiro do Sul, Venâncio Aires, Bom Retiro do Sul e Taquari foram os mais prejudicados.
O epicentro foi na parte alta, nas cidades de Muçum, Encantado e Roca Sales. A tragédia foi um prelúdio do que estava por vir e o Vale do Taquari foi a primeira região gaúcha a sentir a nova realidade das mudanças climáticas. Estimativa do Conselho de Desenvolvimento (Codevat) aponta
para prejuízos acima de R$ 10 bilhões. O pico foi na madrugada de 4 de setembro, quando o Rio Taquari chegou a 29,92 metros em Estrela, quase 11 metros acima da cota de inundação. No Vale do Taquari, 54 pessoas morreram e ainda há pelo menos dois desaparecidos.
A palestra começou com o relato do presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços de Estrela (Cacis), Claus Wallauer. “Estar vivo é o mais importante. Eu fiquei em cima de um telhado por horas em busca de socorro. Junto com outras pessoas, eu pensava: ‘esse será o fim de tudo’.”
Relembrava enquanto o telão reproduzia imagens do salvamento dele, de familiares e vizinhos. “Aquele episódio me mudou. Temos o costume de julgar os outros. Eu, sim, de uma condição melhor, fui para um abrigo com outras pessoas, em um bairro que imaginávamos ser perigoso.
Presidente da Aci-E, Raquel Cadore, encerrou as palestras e mostrou o esforço para construção do Cristo Protetor e para superar as tragédias climáticas
Quando chegamos, fomos recebidos com um café quente, uma torrada e roupas. Eu estava a dois dias molhado. Aquilo me mostrou que precisamos mudar nosso pensamento.”
Outro relato que emocionou o público foi do presidente da Associação Comercial de Roca Sales, Cleber Fernando dos Santos. “Naquele dia, quando o rio começou a subir, nossa preocupação era com o socorro. Não imaginávamos que subiria tanto. Estávamos buscando formas de retirar as pessoas. Minha dor foi não ter conseguido tirar todos. Homens, mulheres, idosos e crianças. Hoje eu digo, estávamos despreparados. E essa era uma função dos poderes públicos.”
Plataforma lançada pela Invest RS está com inscrições abertas até amanhã. Objetivo é identificar vocações locais para criação de projetos consistentes voltados a captação de novos negócios
Mateus Souza
mateus@grupoahora.net.br
ESTADO
Lançado pela Invest RS em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Famurs e Unisinos, o programa Desenvolve Município busca capacitar gestores públicos para a estruturação dos planos de atração de investimentos. A iniciativa foi apresentada durante a Expointer e está com inscrições abertas até amanhã.
O objetivo, segundo a diretora de Estratégia e Inteligência da Invest RS, Caroline Bücker, é preparar secretários municipais – ou responsáveis pelas áreas de desenvolvimento, turismo e trabalho – para organizar dados, identificar vocações locais e criar projetos consistentes para captar novos negócios.
“O plano será do município, não do gestor. Isso garante continuidade e dá mais segurança ao investidor”, salientou, em entrevista à Rádio A Hora 102,9. O programa abordará temas como disponibilidade de áreas para empresas, qualificação de mão de obra, legislação, incentivos fiscais e articulação regional.
A metodologia do projeto inclui mentorias com a Unisinos e uso do painel rs-emdados.com.br,
plataforma que reúne informações estratégicas e já recebeu reconhecimento de especialistas internacionais.
Os municípios que concluírem o processo até dezembro receberão um selo de qualificação, certificando a cidade como apta a disputar novos investimentos. Para Caroline, a iniciativa também amplia o olhar para além da indústria.
“O turismo, o meio ambiente e até o entretenimento são oportunidades de desenvolvimento econômico. O importante é que cada município saiba se posicionar de forma estratégica”, ressalta.
As inscrições podem ser feitas no site investrs.org.br. No primeiro lote, cada município pode inscrever um representante. Caso não haja adesão total dos 497 municípios gaúchos, novas vagas serão liberadas.
– O público-alvo do Desenvolve Município são secretários municipais de desenvolvimento econômico, ou os responsáveis pela área em municípios que não possuem secretaria específica. Cada município terá direito a uma vaga;
– Após o período inicial de inscrições, vagas remanescentes poderão ser disponibilizadas para servidores das secretarias inscritas;
– As aulas serão conduzidas pela Unisinos e realizadas de forma online, com gravações disponíveis na plataforma Moodle. Estão previstos encontros presenciais, como um evento de troca de experiências no meio do curso e o de encerramento em Porto Alegre, no início de dezembro.
vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR
AHassmann S.A., com sede em Imigrante, avalia de forma positiva o desempenho do primeiro semestre de 2025, com as metas estabelecidas no planejamento atingidos. No entanto, a empresa reconhece que o cenário internacional segue desafiador para as indústrias gaúchas. Conversei com a controller da companhia, Ariete Mocellin. Segundo a executiva, a pressão aumentou a partir de julho, quando os produtos ligados ao aço exportados aos Estados Unidos passaram a ser taxados em 50%. A medida, resultado de decretos do presidente Donald Trump, atinge todos os exportadores, com exceção parcial do Reino Unido. De acordo com Ariete, o impacto direto é a elevação dos preços ao consumidor americano. “O cliente segue comprando, porque o nosso produto não é facilmente substituível. Mas no longo prazo pode buscar alternativas se o cenário não mudar”, destacou.
A Hassmann mantém uma base de distribuição na Flórida, utilizada também por outras empresas brasileiras que buscam inserção no mercado norte-americano.
A estrutura tem sido estratégica para a logística e para a aproximação com clientes locais. Apesar dos esforços de adaptação, a expectativa para o segundo semestre é de queda nos volumes.
Após 10 anos na avenida Benjamin Constant, a Injeto Power está de casa nova. Desde segunda-feira, a oficina multimarcas atende na Rua Armin Dionísio Stein, nº 338, no bairro Jardim Botânico.
A retração dos setores de montadoras e agronegócio deve comprometer as metas estabelecidas para 2025. “Será um período abaixo
Os anúncios oficiais devem ocorrer apenas em 2026. Em outubro próximo a Hassmann completará 70 anos de história. A direção sinaliza que os aportes projetados poderão figurar entre os maiores da trajetória da empresa.
Entre as empresas do Vale que estiveram na maior Expointer de todos os tempos, que encerrou no domingo, a Nutritec foi uma das representantes. Desde 2009, a marca consolida sua atuação com investimentos em infraestrutura, expansão da marca e reconhecimento pela
oferta da mais completa linha de ingredientes para nutrição animal do país.
Na feira, a empresa reuniu em um só espaço, soluções para diferentes segmentos da produção, reforçando inovação, proximidade com o cliente e valorização da tradição gaúcha.
O novo endereço amplia o espaço para clientes e equipe, reforçando o propósito da empresa em oferecer serviços completos para automóveis, desde revisões e consertos.
O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30min às 18h. Aos sábados, os proprietários Camila e Jefe recebem os clientes com atendimento diferenciado, sob demanda.
O casal lembra sobre os cuidados da manutenção preventiva, especialmente para quem depende do carro para longas viagens e trabalho. “A segurança sua e da sua família são fundamentais para a equipe da Injeto Power. Por isso, reforçamos a necessidade de manter em dia toda a parte mecânica do seu carro”, destacam.
Na maior feira voltada ao agronegócios da América Latina, a participação da Nutritec reforça o compromisso em oferecer soluções em nutrição animal, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do agro e para o melhor desempenho de rebanhos em todo o Brasil.
DÓLAR: R$ 5,40 (-0,53%)
IBOVESPA: 142.386,84 (+0,54%)
IPCA - ANUAL (acumulado): 5,13%
IPCA - MENSAL: - 0,11%
Ação de usucapião é a alternativa considerada mais ágil para regularização e permutas por novas áreas em futuros loteamentos
Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br
CRUZEIRO DO SUL
AJustiça propôs em audiência nesta terça-feira, 9, que os moradores do Passo de Estrela, cedam ao governo municipal áreas atingidas pela enchente de maio de 2024 por meio de uma ação coletiva de usucapião. A medida foi apresentada pelo juiz corregedor Felipe Só dos Santos Lumertz em um encontro no salão paroquial A justiça busca por meio do programa estadual Terra, acelerar a regularização de mais de 200 lotes e garantir com que as famílias tenham acesso a novas
moradias em loteamentos planejados pelo Estado. O encontro reuniu representantes do Ministério Público, da Prefeitura e do Tribunal de Justiça. Convidados, integrantes da Secre-
taria Estadual de Habitação não compareceram. De acordo com o juiz, existem duas alternativas em análise. A primeira é a individualização dos processos, o que demandaria mais
tempo. A segunda, considerada mais ágil, prevê que os moradores transfiram a posse das áreas ao município em uma única ação. Dessa forma, a Prefeitura passaria a ser responsável pela titularização
Audiência judicial reuniu centenas de moradores do bairro afetado pela enchente
e poderia efetivar a permuta com os lotes urbanizados que serão entregues pelo governo estadual.
Segundo Lumertz, o objetivo é assegurar o direito de todos os moradores, tanto aqueles que possuem escritura quanto os que ocupam os terrenos há muitos anos. A proposta se conecta ao futuro loteamento Novo Passo de Estrela, onde o Estado projeta a construção de moradias e a destinação de áreas residenciais e comerciais. “O que se busca é dar segurança jurídica e acelerar o processo, já que estamos diante de um grande núcleo urbano afetado pelas cheias”, destaca Lumertz. Além do Passo de Estrela, o programa de regularização fundiária (Reurb) contempla ainda outros mil lotes em diferentes bairros de Cruzeiro do Sul, como Zwirtes, Cascata, São Gabriel, Glucostark, Linha Primavera e Sampaio.
Em assembleia geral extraordinária realizada nessa quarta-feira, 10, associados aprovaram por unanimidade a prestação de contas do primeiro semestre
Joilson Pereira
joilson@grupoahora.net.br
TEUTÔNIA
Cerca de 60 associados estiveram na sede da Associação dos Funcionários da cooperativa na manhã dessa quarta-feira, 10, para assistirem a prestação de contas, Balanço Patrimonial e estado da liquidação, que constavam na pauta da convocação assemblear. Na ocasião, o presidente liquidante Paulo Birck apresentou um balanço positivo das operações da cooperativa. O frigorífico de aves, a fábrica de rações, o agro center e a captação de leite apresentaram um superávit de R$ 55 milhões nos primeiros seis meses de 2025. “A gente está muito feliz de poder estar trazendo estes números positivos. Um trabalho que a gente fez com bom planejamento e pé no chão. E o que nos deixa feliz é ver o associado sorrindo e
anos em que, na primeira semana de julho quitamos essas dívidas, e agora todos os ex-funcionários da cooperativa receberam suas verbas rescisórias” confirma Birck.
Após processo de auditoria investigativa independente, foi identi cado que o sistema de gestão utilizado pela cooperativa não atendia as necessidades de clareza e agilidade
confiando cada vez mais na marca Languiru” afirma Birck. Elaine Zwirtes, 59, de Estrela, associada há mais de 30 anos, entende que o trabalho de recuperação tem adotado as medidas necessárias. “A Languiru continua na UTI, mas já não respira por aparelhos. Mesmo com o cenário da economia no mundo e ainda assim a cooperativa conseguiu crescer. Eu acho que se a cooperativa continuar assim vai conseguir se reerguer. É um trabalho de formiguinha, não se deve dar o passo maior que a perna, mas está no caminho certo” destaca.
Outro dado apresentado aos cooperados foi a conclusão do plano de pagamento das rescisões trabalhistas dos mais de 2 mil funcionários desligados desde o início do processo de liquidação, em julho de 2023. Após a costura de acordos com 5 sindicatos e estabelecido o cronograma de pagamentos, foram saudados mais de R$ 32 milhões de reais. “Encerramos um processo de dois
Atualmente a operação administrativa e financeira ocupa apenas cerca de 35% do espaço de 4 pavimentos. Obras estão em andamento junto ao Agrocenter para estabelecimento da nova sede administrativa, mais enxuta, e que teve sua data de inauguração revelada: 13 de novembro deste ano, coincidindo com o aniversário de 70 anos da Cooperativa. O prédio da sede administrativa foi recentemente dado em dação de pagamento ao Sicredi Ouro Branco.
Após processo de auditoria investigativa independente, foi identificado que o sistema de gestão utilizado pela cooperativa não atendia as necessidades de clareza e agilidade no cruzamento dos dados, indicando assim a troca. Desde fevereiro deste ano a cooperativa iniciou a migração, optando pela adoção do sistema da empresa Sênior, de Santa Catarina, que já atende outras cooperativas. A expectativa é de concluir a exportação de dados para a nova ferramenta em abril de 2026.
Mais de 200 estudantes participaram da caravana do Programa Educação Ambiental na Escola
Luciane Eschberger Ferreira lucianeferreira@grupoahora.net.br
ARROIO DO MEIO
AEmef Princesa Isabel, localizada no bairro
Ruy Barbosa, em Arroio do Meio, recebeu a caravana do Programa Educação Ambiental na Escola (Educame), na manhã de ontem, 10. A iniciativa do Grupo A Hora levou a peça teatral “Educa-me, por quê?” e a oficina “Repórter Ambiental Mirim”. O coordenador do programa, Gilberto Soares, entregou uma placa que reconhece a instituição de ensino como parceira do Educame e a declara Embaixada do Meio Ambiente.
A secretária de Educação e Cultura de Arroio do Meio, Naiara Regina Tres, destacou a parceria da Administração Municipal com o Grupo A Hora em dois projetos, o Educame e o Leia. Segundo ela, a Emef Princesa Isabel foi escolhida para receber a caravana pelo ótimo trabalho que desenvolve na área ambiental. “Pensamos em oferecer esta atividade mais específica, porque a instituição tem projetos importantes na área da educação ambiental.”
De forma lúdica, o personagem “Por Que?” abordou o tema água e a necessidade de cuidar da natureza. Na plateia, mais de 200 crianças atentas ao ator interagiram com palmas e respondendo a perguntas.
Para Maria Clara Gasparotto Fuhr, 10, do 5º ano, a programa-
SAMUEL
O planeta terra é o único que pode abrigar pessoas, que têm vida. Por isso é muito importante que a gente conserve e cuide do meio ambiente e preserve as espécies em extinção.”
ção foi educativa e legal. “Aprendemos muitas coisas, como cuidar do meio ambiente, respeitar a natureza, não jogar lixo no mato.”
O estudante Davi Samuel Borges Neumann, 9, do 4º ano, considerou a programação divertida e interessante. “O “Por Que?” disse várias coisas informativas sobre o nosso planeta e sobre o rio Taquari. O personagem falou sobre a água e disse que o planeta Terra é único, não tem nenhum outro igual.”
Davi ainda destacou a importância de cuidar do meio ambiente. “É o único planeta que pode abrigar pessoas, que têm vida.
CLARA GASPAROTTO FUHR
Aprendemos muitas coisas, como cuidar do meio ambiente, respeitar a natureza, não jogar lixo no mato.”
Por isso é muito importante que a gente conserve e cuide do meio ambiente e preserve as espécies em extinção.”
Depois da apresentação teatral as turmas de 4º e 5º anos participaram da oficina “Repórter Ambiental Mirim”. Receberam as dicas básicas para identificar notícias na escola e aprenderam a estrutura de texto jornalístico. O grupo foi convidado a enviar notícias da Eme Princesa Isabel para serem publicadas no caderno Educame, que circula uma vez por mês
Acordo entre a Petro-
bras e empresas estrangeiras, comum nos anos 1970 (Hist.) Afeto
Os de maquiagens são populares no YouTube Regiane Alves, atriz
Ex-(?): veterano de guerra Que se conservam através do tempo
Comida vendida em fastfood
Imensos (?)-barba, cosmético masculino
menino (bras.) Recato
de Lobato (Lit. inf.)
em residências localizadas na orla Cássia Eller, cantora
de “caótico”
Esporte aquático Que estão na moda Generosa Dobrar-se sobre si mesmo
Banda britânica que canta “Madness”
protesta (fam.) Período fértil da cadela
Sufixo de “poetisa”
Campos de cereais
ÁRIES: Autocuidado será fundamental hoje. Aproveite para marcar exames médicos, assumir hábitos saudáveis e movimentar o corpo. 21/03 a 19/04
TOURO: Desacelere. Um pouco de interiorização iluminará caminhos e novos rumos na carreira. As melhores soluções virão em momentos de relaxamento.
GÊMEOS: As relações ganharão um brilho especial, se abra para trocas verdadeiras. Encontros e interações inspirarão projetos em parceria e aquecerão negócios.
CÂNCER: Impulsione a carreira, fortaleça a reputação e conquiste relevância. O dia trará popularidade e bons acordos nanceiros.
LEÃO: O desejo de expandir horizontes abrirá caminhos para novas conquistas. Conexões com pessoas queridas de fora ampliarão possibilidades.
VIRGEM: A entrada num grupo ou uma proposta de amigos inaugurará um novo ciclo em sua vida. Conte com mais mobilidade e poder de negociação.
LIBRA: Finalize um longo ciclo e aposte em recomeços. Com Marte em seu signo, não haverá porta fechada.
ESCORPIÃO: Cuidados de saúde pedirão ajustes na agenda e momentos de relaxamento. Tente não se sobrecarregar com compromissos sociais.
SAGITÁRIO: No amor, clima divertido intensi cará a relação. Resolver impasses afetivos com humor dará leveza ao dia.
CAPRICÓRNIO: Resolva um assunto de cada vez com concentração e evite se estressar com coisas pequenas. Eliminar pendências trará alívio e ganho de tempo.
AQUÁRIO: Evite julgamentos precipitados e decisões por impulso. Mudanças terão que ser bem estruturadas.
PEIXES: Resolver pendências nanceiras dará alívio e autocon ança. Valorize seus talentos e o que você já construiu.
Clayton Silva se destaca no Rio Ave e desperta interesse dos principais clubes do país
Caetano Pretto caetano@jornalahora.inf.br
Atacante com breve, mas importante, passagem pelo Lajeadense, Clayton Silva, 26, desponta no futebol europeu e brilha com a artilharia do Campeonato Português neste início de temporada 2025/26. O excelente desempenho pelo Rio Ave faz despertar interesse de gigantes do Velho Continente pelo atleta.
“Claytão” como era chamado em Lajeado chegou ao Lajeadense em 2019 na parceria com o Juventude, intermediada pela empresa LA Sports. Na ocasião, vieram
ainda outros jogadores como o goleiro Vitor Paiva, o lateral-direito Igor Inocência, o zagueiro Odivan e o atacante Wallace, todos aproveitados na Serra após o período
no Vale.
Pelo Alviazul, Clayton disputou seis partidas divididas entre a Divisão de Acesso e a Copa FGF de 2019. Mesmo sem ter marcado
gol, teve o desempenho aprovado e se incorporou ao Juventude. A passagem por Lajeado aos 20 anos aparentemente não é importante, mas foi o Lajeadense o primeiro clube de futebol a apostar no atleta. Natural de Belo Horizonte, o jogador atuava no futsal, no Minas Tênis Clube, e em campeonatos amadores. O ponto de partida no futebol foi realmente o Alviazul.
Agora, na melhor fase da carreira, Clayton marcou 18 gols em 37 partidas na temporada passada.
Não deixou a bola cair e no início da temporada 2025/26 já tem 5 gols e uma assistência em três jogos. Marcou um gol na estreia do Campeonato Português sobre o Nacional da Ilha da Madeira, dois gols e uma assistência diante do Arouca e novamente dois gols contra o Braga.
O sucesso no último ano fez o preço de Clayton subir. Atualmente, segundo o site especializado Transfermarkt, o atacante de 26 anos vale 5 milhões de euros, o equivalente a R$ 31,5 milhões.
Mesmo assim, desperta interesse dos “Três Grandes” de Portugal, Benfica, Porto e Sporting, além do Zenit, da Rússia. O clube português, no entanto, não aceitou vender o atacante por menos de 15 milhões de euros.
O próprio Clayton falou recentemente sobre o interesse dos três principais times da Liga Portuguesa. “O fato do Sporting, Benfica e Porto, os três maiores do campeonato onde estou, terem interesse em mim me deixa feliz. Trabalhamos para ter oportunidades melhores e contratos melhores, mas sou muito grato pelo que tenho hoje no Rio Ave”, disse o jogador ainda no final de maio para o Canal 11, de Portugal.
O atacante terminou em terceiro na artilharia do último Campeonato Português, com 14 gols, atrás do artilheiro isolado, Viktor Gyokeres, hoje no Arsenal, com 39, e de Samu (Porto) e Pavlidis (Benfica), ambos com 19.
Na atual temporada, além de goleador em Portugal, Clayton aparece como o máximo artilheiro das top-6 ligas europeias, denominação dada aos campeonatos da Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França e Portugal.
por Raica Franz Weiss
O diretor da Rede Vale de Comunicação, Oswaldo Carlos van Leeuwen, recebia a Medalha Mérito Farroupilha na Assembleia Legislativa do RS. A homenagem foi proposta pelo então deputado estadual Elmar Schneider. Na época, Oswaldo Carlos estava com 75 anos e era o fundador da Rede Vale de Comunicação, que incluía o antigo Jornal O Informativo de Lajeado. A medalha é a distinção máxima concedida pela Assembleia e homenageia pessoas que contribuíram para o desenvolvimento econômico, social e cultural do estado. Na época, o mérito foi entregue pelas contribuições de Oswaldo na imprensa do Vale do Taquari.
Oswaldo recebia distinção do presidente da Assembleia, Iradir Pietroski, e do deputado Schneider
Brasil conquistava 1ª medalha de ouro no judô – O gaúcho João Derly, de 24 anos, era o primeiro brasileiro a tornar-se campeão mundial de judô da categoria principal. Essa era a primeira medalha de ouro na categoria meio-leve (até 66 kg) em campeonatos mundiais para o Brasil. Derly conseguiu vencer por ippon, o chamado golpe perfeito, aos 42 segundos de luta contra o japonês Masato Uchishiba no Mundial de Judô, realizado em 2005 no Cairo, Egito. O oponente Uchishiba era o campeão olímpico na época. Derly era atleta da Sociedade de Ginástica Porto Alegre (SOGIPA). Em 2005, além da conquista da medalha de ouro, também foi eleito como o melhor atleta da competição. Depois de se aposentar do mundo dos esportes, Derly foi deputado federal pelo RS e secretário de Esporte e Lazer no governo de Eduardo Leite.
A apresentação de patinação do Tangarás Show animava a cidade de Estrela. Quatro apresentações lotaram o ginásio esportivo da Soges, cerca de três mil pessoas compareceram nas sessões, conforme os jornais da época. Os patinadores tinham
entre 12 e 25 anos e cada show tinha duas horas de duração. A história do Tangarás começou em 1964, no Colégio Marista Champagnat em Porto Alegre. O grupo ficou conhecido pelas suas apresentações por todo o estado nos anos 1960, 70 e 80.
O 6º Encontro de Trilheiros em Motos, promovido pelo grupo Trilheiros em Ação, reunia em torno de 200 motociclistas em Encantado. A trilha de 90 quilômetros passou por diversas localidades do interior de Encantado e Capitão, em meio ao barro e ao frio. Na época, o destaque era para as participações de várias partes do RS.
Uma cerimônia na praça Flores da Cunha marcava o encerramento do Culturarte de Arroio do Meio. Dentro da programação estava a Feira do Livro, que todas as escolas do município visitaram. Na época, conforme as autoridades, a expectativa do evento foi superada. A feira do livro comercializou 3.844 obras, superando a edição de 2004. Os dias de programação envolveram apresentações e teatros.
Hoje é
Dia Nacional do Cerrado
Dia do Árbitro Esportivo
Santo do dia São João Gabriel Perboyre
Jornalista colunafaleiro@grupoahora.net.br
Título de filme, de livro, de peça de teatro. Repetido e banalizado, mas real. A atenção do país está no STF. Essa afirmação de “julgamento do século”, também foi o enunciado no processo que levou Lula à prisão em 2018. Agora, ganha outros contornos com o julgamento de Bolsonaro, por ter ido direto ao Supremo.
No passado, Lula respondeu em primeira instância, na comarca de Curitiba, pelo fato de não estar no exercício da função na época dos fatos. Quanto ao processo atual, decorre da suspeita de atuação enquanto Bolsonaro estava à frente do Planalto.
Agora, por que podemos considerar como “julgamento do século”?
Para mim, três justificativas podem ajudar a interpretarmos esse momento:
Ineditismo jurídico: é a primeira vez que um ex-presidente é julgado por tentativa de subversão da ordem democrática.
Momento político: a polarização se mantém desde 2016 e o processo lidera o debate social em diferentes esferas.
Maturidade institucional: somamos os dois primeiros motivos e teremos um grande teste para o judiciário, à sociedade e à democracia. Até então, o processo tem sido tratado com rigor, tanto que as punições somadas podem representar mais de 40 anos de prisão ao ex-presidente. O STF sofre pressões, inclusive dos EUA.
Talvez só tenhamos noção do momento vivido pelo país nas próximas décadas, quando os livros de história estiverem nas salas de aula e nas universidades. Quando essa fumaça da polarização, do radicalismo e das paixões ideológicas se dissipar. Ontem, quarta-feira, 10 de setembro, precisará de uma sessão à parte. Por quase dez horas, o ministro Luiz Fux teceu justificativas até a decisão para afastar a punição do ex-presidente e atirar toda a carga sobre o oficial Mauro Cid. O ajudante de ordens de Bolsonaro conseguiu o que nenhum
outro conseguiu neste processo: formar maioria dos ministros por tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
Porém, o ministro Fux absolveu Cid das acusações de organização criminosa armada, golpe de Estado e dano a bem tombado. Como justificativa, embora a conduta de Cid seja grave, não há provas suficientes de que ele tenha se reunido com mais de quatro pessoas para a prática de crimes de forma duradoura.
O tenente-coronel do Exército era um personagem secundário dentro da gestão Bolsonaro e foi alçado à estrela no processo da tentativa de Golpe de Estado. Considerado oficial promissor e amigo de longa data da família Bolsonaro, fechou um acordo
de delação premiada com a Polícia Federal em agosto de 2023. Em troca teria um perdão judicial ou uma punição mais curta.
A delação, contudo, foi marcada por um vaivém de informações. Inicialmente, Cid não compartilhou dados importantes e mudou de versão sobre figuras-chave, como o ex-ministro e general Walter Braga Netto.
No andamento, houve quem bradava à tortura psicológica e coação para fazer o militar entregar os integrantes do esquema. Algo que foi rechaçado pelos próprios advogados de defesa.
Na corrente contrária de Flávio Dino e de Alexandre de Moraes, o voto de Fux defendeu a anulação de todo o processo, alegando que o STF não tem competência para julgar o caso. Para ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro e os outros acusados não têm mais foro por prerrogativa de função, e, portanto, o caso deveria ser analisado em instâncias inferiores. Também trouxe alívio para outros acusados. De fato, a posição do ministro abre margem para uma futura anulação do processo. Se não agora, nos próximos anos.
A expectativa agora se volta para os próximos ministros a votar, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O julgamento está previsto para terminar na sexta-feira.
Governador do RS
Hoje encerramos um dos capítulos mais vergonhosos da história do sistema prisional brasileiro. O Presídio Central, que chegou a ser classificado pela Organização dos Estados Americanos como o pior da América Latina, não existe mais. No seu lugar, erguemos a nova Cadeia Pública de Porto Alegre. Governos passaram, promessas foram feitas e adiadas. Mas foi a nossa gestão que enfrentou o problema com coragem, planejamento e responsabilidade. O equilíbrio fiscal conquistado com reformas estruturantes permitiu investir R$ 139 milhões nessa transformação.
Quando assumimos o governo, a segurança enfrentava inúmeros desafios: criminalidade elevada, presos em viaturas, estruturas precárias e uma Polícia Penal sem condições de trabalho. Diante disso, tomamos decisões firmes: criamos uma secretaria específica para o sistema penal e investimos mais de R$ 1,4 bilhão na área. Um aporte histórico que possibilitou a abertura de novas unidades, aumento do efetivo e estruturação da Polícia Penal.
Em 2021, firmamos um compromisso: acabar com o Central. Mas não bastava demolir. Era preciso reconstruir com estratégia e segurança. Elaboramos um plano de desocupação cuidadoso, com a realocação de mais de 3,3 mil pessoas privadas de liberdade, sem uma única intercorrência. Um feito que envolveu o Judiciário e todas as forças de segurança.
O Presídio
Central,
que chegou
a ser classificado pela
Organização dos Estados Americanos como o pior da América Latina, não existe mais”
Em 2023, retomamos outro ponto crucial: a gestão da unidade. Após 28 anos sob comando da Brigada Militar, a Cadeia Pública foi transferida para a Polícia Penal, que agora tem estrutura e efetivo para essa missão. Com isso, os policiais militares voltaram às ruas, reforçando o policiamento ostensivo. Assumimos a responsabilidade que o poder público precisava resgatar, evitando o abandono do sistema prisional que fortalece o crime organizado. Nós escolhemos fazer diferente. Escolhemos o caminho da autoridade do Estado, do controle e da ressocialização digna para quem quer recomeçar. Escolhemos transformar para deixar um legado. Escolhemos fazer o que parecia impossível. E fizemos.
Quinta-feira, 11 setembro 2025
Fechamento da edição: 18h
10º | MÁX: 22º O tempo segue firme, com predomínio de sol na região e aumento da nebulosidade ao longo da segunda metade do dia.
Quinta-feira, 11 setembro 2025
ENCANTADO
Ogoverno municipal apresentou o Projeto de Lei que prevê a retomada do Estacionamento Rotativo Pago em Encantado. A proposta, anunciada no Auditório Brasil, contou com a presença de autoridades municipais, entidades representativas e representantes do Legislativo.
Segundo a apresentação, o sistema voltará com mudanças importantes: a cobrança e fiscalização serão totalmente digitais, com o uso de câmeras OCR para monitoramento automático. O valor cobrado será de R$ 2,50 para 1 hora e R$ 5,00 para 2 horas, um reajuste de R$ 0,50 em relação ao contrato anterior.
Governo municipal prevê implantação em até um mês após aprovação da câmara de vereadores
Cobrança e scalização será feita digitalmente por meio dos veículos com as câmeras OCR, a exemplo de Porto Alegre
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, José Caetano Turatti Ost, explicou que a principal novidade é a digitalização. “Ao invés dos monitores, a cobrança será feita por um veículo com câmera OCR que vai trafegar pela cidade e fiscalizar os carros. Acreditamos que esse é um passo importante dentro do plano de revitalização do centro, para garantir um fluxo de pessoas mais ágil e um comércio mais forte”, destacou.
RODRIGO
PATUZZI RIZZI
PROPRIETÁRIO DA SOS SMART
Quando tinha o rotativo, quem pagava certinho se sentia injustiçado porque muitos não pagavam e não acontecia nada.
Então ficava ruim para quem queria fazer certo.”
O estacionamento rotativo está suspenso desde as catástrofes de setembro de 2023 e maio de 2024. Antes disso, o serviço era gerenciado pela empresa Zona Azul e enfrentava críticas relacionadas a multas, formas de pagamento e alta inadimplência, com cerca de 4,5 mil notificações não pagas por mês.
O governo optou por repactuar o contrato com a concessionária atual em vez de abrir uma nova
licitação. Segundo o Executivo, isso garante mais agilidade e segurança jurídica, além de evitar cobranças judiciais e atrasos na implantação. De acordo com Ost, a expectativa é que a operacionalização comece em até um mês após a aprovação do projeto pela Câmara de Vereadores.
Entidades como a Associação Comercial e Industrial de Encantado (ACI-E) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) pediam a retomada do sistema, considerado essencial para melhorar a mobilidade no centro e fortalecer o comércio. Apesar disso, o modelo antigo tinha críticos. Com a nova proposta, o governo pretende manter uma transparência e comunicação maior com a comunidade. Assim que o projeto
KETHLYN MOREIRA LEITES
PROPRIETÁRIA DA KECHIMA
Perdi muitas clientes porque elas não conseguem estacionar perto da loja. Sem o rotativo, lojistas e motoristas ocupam as vagas o dia inteiro”
for aprovado, será lançado um pacote de informações para explicar regras, valores e formas de pagamento.
“Se tudo correr conforme o planejado, o estacionamento rotativo deve voltar a operar até o fim do ano, queremos que no Natal ele já esteja em pleno funcionamento, com esse modelo mais moderno e que vai possibilitar
uma maior a mobilidade urbana”, disse o prefeito Jonas Calvi na apresentação na segunda-feira, 8.
Para Rodrigo Patuzzi Rizzi, 29, proprietário da SoS Smart, a volta do estacionamento rotativo é essencial. Ele relata que, em dias de chuva, o movimento na loja chega a cair porque os clientes não encontram vagas próximas e acabam desistindo de comprar. “Quando tinha o rotativo, quem pagava certinho se sentia injustiçado porque muitos não pagavam e não acontecia nada. Então ficava ruim para quem queria fazer certo”, comenta. Apesar de ver a retomada como necessária, Rizzi demonstra preocupação com o novo modelo digital, já que, segundo ele, pessoas mais velhas e visitantes do interior podem enfrentar dificuldades para realizar o pagamento.
A empreendedora Kethlyn Moreira Leites, 25, dona do KeChima, também acredita que a falta de vagas prejudica diretamente as vendas. “Perdi muitas clientes porque elas não conseguem estacionar perto da loja. Sem o rotativo, lojistas e motoristas ocupam as vagas o dia inteiro”, afirma.
Para ela, o aumento para R$ 2,50 não traz impacto significativo, mas é necessário reforçar a fiscalização e aplicar multas a quem descumpre as regras. Sobre a substituição dos monitores pelo sistema digital, Kethlyn avalia que a mudança pode funcionar bem, desde que haja opções além do aplicativo, como pontos físicos para pagamento, garantindo que ninguém fique sem acesso ao serviço.
Aconstrução das necessárias novas pontes sobre o Rio Taquari tem dominado a pauta regional e provocado um justo (e até acirrado) debate no Vale do Taquari sobre a localização mais estratégica, viável e adequada das estruturas. Tudo certo!
Mas a região não pode deixar de aproveitar o momento e engajar suas lideranças e entidades no projeto da Rota do Pão e Vinho, estrada que conecta os municípios da parte alta do Vale à serra gaúcha. Os argumentos para convencer o governador Eduardo Leite a
destinar recursos do Fundo Rio Grande (Funrigs) para a pavimentação são consistentes: tratase de uma obra com impacto não só na economia, no agronegócio e no turismo de municípios em fase de reconstrução pós-enchentes, mas também na integração logística do Estado.
Os prefeitos da Associação dos Municípios do Alto Taquari (Amat) colocaram o tema como prioridade. Eu e o colega Matheus Laste percorremos o trajeto de Anta Gorda (foto) a Santa Tereza. A reportagem completa está nas próximas páginas.
O prefeito Carlos Fraporti, o Loiso (PP), exonerou nesta semana a professora suspeita de maus tratos a duas crianças de uma escola de educação infantil. Loiso acatou o parecer
da comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O caso ocorreu em julho deste ano. A servidora era concursada e estava em estágio probatório.
diogofedrizzi@grupoahora.net.br
DIOGO FEDRIZZI
O furto de equipamentos de sinalização da empresa LCM, responsável pela manutenção da ERS-332, no trecho de Doutor Ricardo, revoltou o prefeito e vice-presidente da Amat, Álvaro Giacobbo. Ele chegou a gravar um vídeo e divulgar nas redes sociais da prefeitura o pedido para que os criminosos devolvessem os 24 cones, as seis placas e os sete sinalizadores solares, considerados fundamentais para a segurança dos motoristas. O caso foi registrado na polícia. A ação ocorreu no final de semana nas proximidades do acesso à comunidade de Rio Verde, onde os operários trabalham na remoção de barreiras.
O médico Fábio Vitória volta a ocupar posição de liderança no Hospital Beneficente Santa Terezinha, de Encantado. Ele assumiu o cargo de diretor técnico da Casa de Saúde e, durante a inauguração da nova ala de tomografia, ressaltou a importância de a instituição acompanhar o ritmo de crescimento do município e da região. Tão logo chegou a Encantado em 2009, Vitória coordenou a área de saúde mental do hospital e, mais tarde, foi diretor do corpo clínico. Empreendedor, é um dos fundadores da Clínica de Reabilitação Novo Começo e diretor do Boulevard Encantado.
E a volta do estacionamento rotativo pago no Centro de Encantado, vai ser bem aceita pela população?
A impactante arquitetura revelada pelo projeto do Museu Brasileiro da Suinocultura (MUBS) exigirá do governo de Encantado um olhar mais atento ao Parque João Batista Marchese. E nesse sentido ganha força a ideia do prefeito Jonas Calvi de incluir o nobre local em um futuro projeto de concessão, igual foi feito com a Lagoa da Garibaldi. Ao mesmo tempo, é necessário manter a manutenção permanente dos espaços em razão dos eventos já conhecidos.
Em breve, será pavimentado o caminho ao lado do ginásio, a fim de viabilizar o acesso ao terreno onde ficará o MUBS. Transformar a área da frente em ponto de parada e de suporte aos turistas que se deslocam pela Estrada dos Imigrantes ao Cristo Protetor é outra situação em análise. A preocupação é de que as 300 vagas de estacionamento disponíveis no complexo não darão conta em virtude do grande movimento de veículos, sobretudo, aos finais de semana.
. Os vereadores de Encantado querem conversar com a secretária de Desenvolvimento Social, Jaqueline Taborda Sieben, sobre os programas habitacionais. Marino Deves (PP) lamentou que, após dois anos da primeira grande enchente, nenhuma casa ainda foi entregue às famílias atingidas.
. Ainda no legislativo encantadense, Diego Pretto (PP) quer mais detalhes sobre o impacto financeiro em razão da extensão do programa Aluguel Social. E o líder de governo, Daniel Passaia (União Brasil) solicitou ao Executivo a realização de reunião para tratar da dragagem/limpeza do Rio Taquari.
. Em Relvado, o servidor concursado Tiago Cemin assume o cargo de secretário da Fazenda. Antes, a vaga era ocupada pela advogada Liane da Costa, que agora se dedica integralmente ao setor jurídico da prefeitura.
Reconhecimento federal pelo SISBIPOA permite que agroindústrias locais ampliem mercados e impulsionem a economia
Omunicípio conquistou um marco histórico para o setor agroindustrial local. Durante a Expointer, o Sistema de Inspeção Municipal (SIM) recebeu do Ministério da Agricultura e Pecuária o Título de Reconhecimento de Equivalência e Integração ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA),
permitindo que os produtos de origem animal inspecionados em Nova Bréscia possam ser comercializados em todo o território nacional. A entrega do título contou com a presença do prefeito Angelo Barbieri, do secretário de Agricultura Diogo Meneghini Vian e do coordenador do SIM, Juliano
Para o prefeito, o reconhecimento vem para abrir novas oportunidades para o município e atrair investimentos. “Para nós é um motivo de orgulho conquistar esse selo federal. Com a nova reforma tributária, nosso município busca outras formas de renda para aumentar
o índice de desenvolvimento, e por isso recebemos com grande entusiasmo esse reconhecimento”, destacou Barbieri.
Ele também lembrou que a conquista era aguardada há algum tempo.“Eram anos que buscávamos esse reconhecimento. Agora esperamos gerar mais emprego e renda para Nova Bréscia. Muitas empresas não conseguem vender seus produtos sem ter o selo do SISBI, então no futuro esperamos crescer muito nesse varejo e comércio em todo o Brasil”, salientou o prefeito.
O secretário de Agricultura, Diogo Meneghini Vian, explicou a importância do trabalho do SIM e os impactos do reconhecimento para os empreendedores locais.
“O SIM trabalha nas empresas e agroindústrias garantindo a qualidade e segurança dos produtos, verificando higiene e contaminação. É vital que todas as empresas tenham esse acompanhamento. Com o selo, ele abre margem para
Esperamos gerar mais emprego e renda para Nova Bréscia. Muitas empresas não conseguem vender seus produtos sem ter o selo do SISBI, então no futuro esperamos crescer muito nesse varejo e comércio em todo o Brasil”
crescermos no ramo. Esperamos que novas agroindústrias surjam em Nova Bréscia por meio desse reconhecimento. É importante que o agricultor agregue valor ao seu produto. Temos muito potencial e esperamos que outros empreendimentos nasçam com essa conquista.”
Com a integração ao SISBI-POA, a expectativa é que os produtores de Nova Bréscia possam expandir seus mercados, atrair novos investimentos e fortalecer a economia local, levando a qualidade dos alimentos da cidade para consumidores em todo território nacional.
Municípios buscam recursos para pavimentar 31 quilômetros entre Anta Gorda e Roca Sales. Orçamento se aproxima de R$ 170 milhões. Com a obra pronta, Amat projeta movimentar R$ 120 milhões por ano no turismo regional. O A Hora percorreu o trecho e identificou potencialidades e desafios
Diogo Daroit Fedrizzi diogo@grupoahora.net.br
Matheus Giovanella Laste
matheuslaste@grupoahora.net.br
REGIÃO ALTA
Potencializar a economia regional, impulsionar o turismo e garantir maior segurança em situações de eventos climáticos. Os três pilares norteiam a mobilização da Associação dos Municípios do Alto Taquari (Amat) para sensibilizar o governo do Estado a custear a conclusão da pavimentação da Rota do Pão e Vinho. O orçamento total se aproxima dos R$ 170 milhões e a ideia é viabilizar o recurso via Fundo Rio Grande (Funrigs). O prazo para a conclusão da obra é de 24 meses.
A estrada conecta o Vale do Taquari ao Vale dos Vinhedos, na serra gaúcha. A prioridade é asfaltar 38,1 quilômetros do percurso que cruza o interior dos municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Encantado, Muçum e Roca Sales e, assim, garantir a ligação com os trechos já pavimentados em Muçum e Santa
Túneis e viadutos da Ferrovia do Trigo podem ser vistos por um ângulo diferente, no trajeto entre Doutor Ricardo e Encantado
Marcas da catástrofe de maio de 2024 ainda são visíveis na região montanhosa da Barra do Zeferino, interior de Doutor Ricardo, onde os deslizamentos e os transtornos provocados pela elevação do Rio Guaporé e do Arroio Zeferino isolaram moradores. Hoje, a estrada principal está liberada para o tráfego de veículos e nova rede de energia elétrica foi instalada. No centro da comunidade, a nova pinguela sobre o Rio Guaporé, na divisa com Vespasiano Corrêa, foi construída. Morador do local, o comerciante Noeli Dalmagro, 56, tenta se reerguer após perder a casa e a bodega, tradicional ponto de fabricação e comércio de cachaça de alambique. “Passa bastante carro e caminhão nessa estrada. Recebia muitos clientes de Bento Gonçalves e Garibaldi. Agora, infelizmente, parou”,
Tereza, além de parte do território roca-salense e de Encantado.
A pauta ganhou força após as históricas enchentes de 2023 e 2024 e uniu os gestores a favor da retomada do projeto, sobretudo por ser considerada obra de resiliência, comenta o presidente da Amat e prefeito de Muçum, Mateus Trojan. “Além de ser um novo elo estratégico com a serra, a Pão e Vinho também é alternativa de caminho em situações climáticas extremas que possam voltar a acontecer”, observa. “É o momento. Temos recursos no estado para fazer uma obra desse tamanho, por tudo o que aconteceu e pela necessidade de nos reerguermos”. O projeto de engenharia está em análise técnica pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). O documento detalha as particularidades, demandas e prioridades dos cinco municípios envolvidos. “A rota simboliza o esforço coletivo pela reconstrução e pelo fortalecimento da infraestrutura regional”, admite o secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella.
O acesso à Vila Borghetto, próximo ao pórtico da cidade, é o ponto de partida da Rota do Pão e Vinho em Anta Gorda. A estrada cruza por cinco comunidades até chegar à divisa com Doutor Ricardo. Cerca de três quilômetros têm pavimentação asfáltica e calçamento, obras executadas com verbas municipais. “É uma região forte na atividade primária, principalmente na produção de aves, suínos, tabaco e erva-mate”, diz o prefeito Francisco Frighetto. Na Linha Quinta, a Dália Alimentos opera um dos nove condomínios que integram o projeto Frango de Corte da
cooperativa no Estado. A granja tem capacidade para abrigar 280 mil aves e a expectativa do presidente do conselho de administração, Gilberto Piccinini, é reduzir os custos de produção a partir da pavimentação. “Hoje, os caminhões se deslocam até Anta Gorda pela ERS 332. Com a rota, vai encurtar a distância em cerca de 50 quilômetros até a granja”, ressalta. Propriedades particulares também ocupam as margens da estrada na área anta-gordense, com destaque para empreendimentos que abrigam dez mil suínos e 200 mil aves, além de extensas áreas destinadas ao cultivo agrícola.
Passa bastante carro e caminhão nessa estrada. Recebia muitos clientes de Bento Gonçalves e Garibaldi. Agora, infelizmente, parou.”
Além de ser um novo elo estratégico com a serra, a Pão e Vinho também é alternativa de caminho em situações climáticas extremas que possam voltar a acontecer”.
Em Anta Gorda, grandes propriedades rurais chamam a atenção ao lado da estrada
Doutor Ricardo, trecho da Barra do Zeferino revela as marcas dos recentes deslizamentos. Dalmagro, morador da comunidade, produzia cachaça de alambique
O primeiro convênio de pavimentação da Pão e Vinho foi assinado pelo governo do Estado em 2021 e garantiu R$ 10,8 milhões para três municípios. Os trechos de Santa Tereza (3,2km) e Muçum (1,3km) foram concluídos, enquanto Roca Sales asfaltou 1,6 quilômetro. Recentemente, o Daer autorizou a segunda etapa de obras na localidade de Moriggi, com extensão de 2,8 quilômetros na direção de Violanda. As enchentes e os deslizamentos exigem intervenções mais robustas, alerta o prefeito Jones Wünsch, o Mazinho. “Essa região de Roca Sales é linda, alta, com potencial para a fruticultura. Com a rota, quem tem propriedade vai poder investir. O asfalto trará outra realidade”, acredita.
Com a rota, vai encurtar a distância em cerca de 50 quilômetros até a granja em Anta Gorda”
Trecho de Santa Tereza, na divisa com Roca Sales, às margens do Rio Taquari, já está concluído
Paisagens rurais exuberantes, vista privilegiada de viadutos e túneis da ferrovia do trigo e a experiência de fazer o trajeto costeando os rios Guaporé e Taquari. São cenas que chamam a atenção de quem percorre a Rota do Pão e Vinho e potencializam a estrada a se transformar em estratégico corredor turístico entre os vales e a serra. Estudo da Amat estima um acréscimo de 300 mil novos turistas por ano na região com a obra concluída. A projeção é de um impacto econômico superior a R$ 120 milhões anuais. O volume, segundo a própria entidade, é suficiente para cobrir os custos da obra em menos de dois anos de
operação turística. O Cristo Protetor de Encantado consolidou o turismo como vetor econômico e ampliou a visibilidade dos demais atrativos. Atualmente, são mais de 400 empreendimentos ativos nos vales, entre vinícolas, agroindústrias familiares, pousadas, restaurantes e roteiros rurais. “A integração com a serra construirá um roteiro convidativo para ser ofertado em outros estados e até fora do país”, salienta o presidente da Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales (Amturvales), Rafael Fontana. “É a oportunidade para aproximarmos nossa região com Gramado e Canela”, acrescenta o prefeito de Encantado, Jonas Calvi.
As pessoas não têm ideia da quantidade de veículos que passam por aqui, principalmente, aos finais de semana”
A reconstrução da ponte Brochado da Rocha sobre o Rio Taquari, na divisa entre Muçum e Roca Sales, foi fundamental para a continuidade da Rota do Pão e Vinho. O novo projeto apresentado pela Amat modificou parte do traçado, com o asfaltamento do trecho na direção do Pinheirinho, logo após a saída da ponte (à direita no sentido Muçum-Roca), a fim de facilitar a movimentação de veículos pesados. “É uma obra essencial. As pessoas não têm ideia da quantidade de veículos que passam por aqui, principalmente, aos finais de semana”, diz Veridiana Stieven, proprietária de uma tradicional cafeteria em Muçum.
Anta Gorda conta com três locais que atraem turistas às margens da rota: o centenário Moinho Dallé, a Vinícola Parisotto e a casa de imigrantes italianos onde São João Batista Scalabrini pernoitou em 1904, após celebrar uma missa na localidade conhecida como Monte Grappa. “Vem bastante gente para visitar e conhecer essas histórias antigas. Embora não tenha estrutura para receber turistas, procuro preservar o que os bisavós deixaram”, conta Francisco Spadini, 62, morador da propriedade.
Novo espaço de tomografia também entra em operação e qualifica os exames e diagnósticos
Asaúde pública de Encantado e da região da Alta dá um passo importante com a conclusão da segunda etapa das obras de ampliação do Pronto-Socorro do Hospital Beneficente Santa Terezinha (HBST). A melhoria faz parte de um projeto que, até dezembro de 2025, deve dobrar a área da emergência, oferecendo mais conforto, privacidade e agilidade no atendimento à população.
A obra está dividida em quatro fases e, ao final da execução, a estrutura do Pronto-Socorro passará dos atuais 433,38 metros quadrados para 798,77. O investimento total está estimado em R$ 2,5 milhões, com recursos do programa Avançar na Saúde, do Governo do Estado, e contrapartida da própria instituição hospitalar.
Além do avanço estrutural, o hospital também confirmou a entrega de um novo tomógrafo computadorizado, o Aquilion Start, da Canon Medical Systems, instalado em uma área totalmente revitalizada. O equipamento, que representa um salto tecnológico
FOTOS: DIVULGAÇÃO
no diagnóstico por imagem, conta com 16 canais e 32 cortes, além de uma abertura de 78 centímetros e capacidade para pacientes de até 220 quilos.
O investimento para a aquisição do tomógrafo e a reestruturação do setor de diagnóstico por imagem foi de cerca de R$ 900 mil, também custeado com recursos próprios do HBST. A substituição do aparelho antigo, que demandava manutenções frequentes, foi considerada essencial para garantir mais agilidade e segurança, especialmente nos atendimentos de urgência.
Para o diretor administrativo
Lideranças da saúde de Encantado prestigiaram a inauguração da tomogra a
do hospital, Márcio Sottana, os investimentos refletem o compromisso da instituição com a qualificação da assistência prestada. “Estamos constantemente investindo na nossa estrutura
física, em tecnologia e na capacitação da equipe, sempre com foco em um atendimento humanizado e de excelência”, afirmou. A secretária de Saúde de Encantado, Karoline Crippa, destacou
Estamos constantemente investindo na nossa estrutura física, em tecnologia e na capacitação da equipe, sempre com foco em um atendimento humanizado e de excelência”
o impacto positivo das melhorias para a população. “Ganhamos todos com esses avanços: os profissionais, que contam com melhores condições de trabalho, e os pacientes, que terão diagnósticos mais ágeis e precisos”, declarou. Já o diretor técnico do HBST, Fábio Brum Vitória, ressaltou que o hospital acompanha o crescimento da cidade. “Uma cidade com uma saúde estruturada é uma cidade com potencial de desenvolvimento. Queremos que cada cidadão se sinta parte desse projeto de crescimento com qualidade e propósito”, comentou. O sentimento de conquista coletiva também foi reforçado pelo diretor do Corpo Clínico, Dr. Fernando Gugel. “Cada equipamento, cada metro quadrado reformado, tem o esforço de muitas pessoas por trás. O sentimento de pertencimento é o que nos impulsiona a seguir avançando”, disse. Responsável pelo setor de radiologia, o médico Dr. Juliano Sangalli pontuou os benefícios do novo tomógrafo. “Além de maior confiabilidade, teremos mais agilidade nos atendimentos e menos interrupções nos exames, algo essencial em situações emergenciais”, explicou.
Semana que antecede o evento iniciou com dança e espírito de integração
ALTA
Cerca de 500 pessoas se reuniram no Salão Paroquial de Relvado para um momento de culto às tradições do Rio Grande do Sul, seja por meio da dança ou da gastronomia. A noite, organizada pelo CTG Porteira da Amizade, contou com performances das invernadas Pré-Mirim, Mirim e Juvenil da entidade relvadense e anfitriã.
Cerca de 100 pessoas do CTG Querência Xucra, de Putinga; e aproximadamente 150 integrantes do CTG Querência do Mate, de Ilópolis, também se fizeram presentes no evento por meio de suas patronagens e invernadas de dança, todas coordenadas pelo professor Adroaldo Parizotto Ferreira, que também atua em Relvado.
A patroa do Porteira da Amizade, Fabiane Luft Tauffer, destacou a gratidão em receber a todos e lembrou que Putinga e Ilópolis foram alguns, dos vários municípios, que contribuíram – e ainda contribuem – para a reconstrução do CTG devastado pela enchente de 2024.
“Ainda estamos ‘fora de casa’, sem o nosso galpão, mas a comunidade de Relvado e o governo municipal tem nos prestado todo o apoio para que consigamos realizar esses momentos de integração, de afirmação da cultura gaúcha e de integração entre as
O CTG Porteira da Amizade, mais uma vez, honra o nosso município e as pessoas que tanto trabalham pelo tradicionalismo”
entidades. O CTG Porteira da Amizade, mais uma vez, honra o nosso município e as pessoas que tanto trabalham pelo tradicionalismo e pela cultura gaúcha”, frisa a patroa.
O prefeito Carlos Luiz Fraporti e vice-prefeito Adalberto Dalla Vecchia também prestigiaram o evento, assim como o prefeito de Ilópolis, Fernando Dapont; a patroa do CTG Querência Xucra, Rosane Rabaioli De Mari; e o patrão do CTG Querência do Mate, Gelso Fassina.
A noite contou, ainda, com a apresentação do Grupo de Idosos “Sempre Jovem”, projeto do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Um jantar regado a carreteiro feito no tacho pelos integrantes do Porteira da Amizade brindou a festividade.
O próximo evento organizado pelo CTG em alusão à Semana Farroupilha será no dia 20, também no Salão Paroquial, com apresentações das invernadas artísticas, almoço (churrasco) e fandango com Tchê Cambicho. CTG Querência do Mate, de Ilópolis, se apresentou durante o evento ocorrido em
365vezesnovaledotaquari@gmail.com
FÁBIO KUHN
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Em reunião realizada na noite de sexta-feira, foi oficialmente criada a Associação de Caiaqueiros e Trilheiros Manos da Pesca. O primeiro presidente da entidade será João Paulo Reis Aires, o famoso “Mano”.
Desde 2020, o grupo já realiza remadas, pescarias, acampamentos e atividades de conscientização ambiental. Se formou a partir de cinco integrantes apaixonados pelo contato com a natureza e hoje já integra informalmente mais de 190 pessoas em grupo do WhatsApp.
O Manos da Pesca tem eventos consolidados como o “Reme essa ideia” (edições de passeio pelos rios Taquari e Forqueta com plantio de mudas na orla) e o Desafio do Gaúcho (caminhada até a antiga pedreira do Morro Gaúcho pela Trilha do Veio).
A ideia de criar a associação surgiu como forma de ampliar a atuação da entidade sem fins lucrativos. Com o CNPJ formalizado, será possível viabilizar parcerias com órgãos públicos e empresas, além de receber doações de forma transparente e ter acesso a editais de incentivo.
Conforme Aires, um dos
primeiros objetivos é adquirir um barco de apoio, fundamental para a segurança em eventos, ajuda nas atividades de plantio às margens do rio e também para ser utilizado em situações de catástrofe.
A entidade também terá um quadro de associados com pagamento anual. Para as pessoas que quiserem se associar, o grupo oferecerá descontos em lojas de pesca e acampamento. Hoje já tem parcerias com comércios de Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Lajeado, entre outras cidades do estado. Interessados podem acompanhar as novidades do grupo no @ manos_dapesca.
Presidente:
João Paulo Reis Aires
Vice: Nei Roberto
Bohnenberger
Tesoureiro: Guilherme Bergmann
Secretaria: Sabrina Martinele
Conselho fiscal: Fernando Lazzaretti, Rafael Horst, Leonardo Eisenhardt
Suplente: Fabio Alex Kuhn
Um vídeo divulgado no Instagram do 365 vezes no vale indica quatro destinos com experiências gastronômicas na região. Um deles é no Centro de Lazer Arroio Grande, em Arroio do Meio, que terá as últimas noites de fondue neste fim de semana. Os outros pontos citados são o Antigo Armazém Bistrô, de Colinas, Bistrô Alecrim do Sítio, de Cruzeiro do Sul, e o Restaurante Clube União Guaporense, de Guaporé.
A Tauana Betanin conheceu o mar de nuvens no famoso Belvedere Encantado. O destino ca na terra do Cristo Protetor e tem um dos mirantes mais charmosos do estado.
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