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Madre Bárbara apresenta projeto de ampliação

Instituição terá o quarto pavimento, com 1,1 mil metros quadrados. Estrutura prevista abriga salas de aula e ambientes lúdicos

Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br

LAJEADO

Modernidade, história e tradição se unem em um novo projeto do Colégio Madre Bárbara, lançado na noite de segunda-feira, 31, para professores, funcionários e comunidade escolar. A novidade é a ampliação da estrutura, com a construção do quarto pavimento, com área de 1,1 mil metros quadrados. Salas de aula, ambientes interativos e um elevador fazem parte da obra. Apesar de aprovado, o projeto ainda não tem data para sair do papel e depende do planejamento do conselho geral da Rede Imaculado Coração de Maria (ICM).

A ideia é que seja executado em 2024 ou 2025.

De acordo com a diretora da escola, Maria Elena Jaques, a demanda por mais estrutura surgiu depois da inauguração da Educação Infantil, em 2015, com o atendimento de crianças de 0 a 5 anos.

“Com isso, foi aumentando o número de alunos”, destaca.

Hoje, a escola possui 1276 estudantes. A ideia é que, no ano que vem, o número passe a 1303. O novo pavimento poderá atender, pelo menos, mais 100 alunos em sala de aula.

Escola completou 126 anos de atividade em 2023 e, hoje, atende mais de 1,2 mil alunos. A ideia é que a ampliação seja executada em 2024 ou 2025

Tecnologia e tradição

O projeto foi pensado a partir da necessidade de ampliar o número de salas de aula para atender essa demanda. Além disso, o desejo de proporcionar melhores experiên-

Sobre a obra

- o quarto pavimento terá 1,1 mil m² de área construída;

- sala Multiuso com cenários lúdicos;

- sete salas de aula convencionais;

- um terraço de convivência;

- ambientes de apoio, com sanitários, copa e depósito; cias de aprendizagem fez surgir, dentro da ampliação, a ideia de um terraço coberto, a fim de oportunizar momentos mais lúdicos e diferentes da sala de aula convencional.

- novo elevador para atender a acessibilidade do pavimento.

Somada a ela, a Sala Multiuso também configura um cenário livre para atividades pedagógicas variadas. Responsável pelo projeto, a arquiteta Adriana Nunes Machado, da Muram Arquitetura, detalha que, além disso, a ampliação conta com sete salas de aula e ambientes de apoio, com sanitários, copa e depósito. Um dos destaques do projeto é um novo elevador para a acessibilidade do pavimento.

Este é um dos pontos de impacto, assim como os ambientes com linguagem lúdica e a ampliação da rede de energia solar. Outro destaque está na extensão da linguagem da fachada existente com brises para o quarto pavimento, a fim de conferir unidade ao conjunto das edificações da escola.

“Os brises permitem o controle da incidência solar das esquadrias piso-teto que serão adotadas neste pavimento, permitindo maior entrada de luz e ventilação nas salas de aula”, destaca Adriana. A arquiteta ainda ressalta que a edificação será mantida com as características atuais.

Além disso, a estrutura telada e uniforme do terraço também foi pensada como solução discreta para que os arcos característicos da edificação da biblioteca seguissem marcando a fachada existen-

ADRIANA MACHADO ARQUITETA

Acreditamos que a comunidade escolar receberá com muito carinho esta ampliação, já que o objetivo é proporcionar melhores experiências de aprendizado e convivência no ambiente escolar” te, voltada para o pátio interno da escola.

“Acreditamos que a comunidade escolar receberá com muito carinho esta ampliação, já que o objetivo é proporcionar melho-

1.276 alunos (12 novos para o segundo semestre)

56 turmas 209 profissionais res experiências de aprendizado e convivência no ambiente escolar”.

Adriana ressalta que o maior desafio do projeto está na criação de cenários que respeitem a história da edificação sem perder o olhar na tecnologia e na inovação.

“Aqui, passado e futuro constroem a educação”, destaca.

Volta às aulas com novo mascote

Além da apresentação do novo projeto, a segunda-feira foi marcada pela volta às aulas, com novidades. Entre elas, um mascote, que terá o nome escolhido pelos alunos e pais da Educação Infantil e Anos Iniciais. O personagem tem as cores da escola e veste o uniforme da instituição. O lançamento faz parte da campanha de matrícula, que tem como tema “Tradição que abraça o amanhã”, e foi apresentada à comunidade escolar durante o evento de ontem. A noite também contou com a palestra do educador paulista e diretor na SM Educação, Vinicius Neves, e da analista de marketing da Rede ICM, Marina Franck.

“Este ano, na campanha de matrícula, tivemos a preocupação em trazer ao público não só o afeto, que é nossa marca registrada, mas também todos os diferenciais tecnológicos, de estrutura e conteúdos que

Maria Elena Jaques Diretora

A demanda surgiu depois da inauguração da Educação Infantil em 2015. Com isso, foi aumentando o número de alunos” oferecemos”, destaca Marina. Além disso, ela ressalta mais canais de contato com as famílias, facilidade para agendamento de visitas e meios de sanar as dúvidas da comunidade escolar. “Como rede, estamos fortalecendo macro ações mensais, com temas como a saúde física e mental, solidariedade, combate ao bullying e segurança cibernética”, reforça.

Mais de 100 anos na educação

A escola foi fundada em 30 de janeiro de 1897, quando sete Irmãs vieram à Lajeado à convite da comunidade. Há 126 anos, o colégio faz parte da história da própria ci- dade. As aulas iniciaram no dia 8 de fevereiro do mesmo ano, com 140 alunos matriculados na então Escola Sant ‘Ana, que possuía, no início, apenas as Séries Iniciais.

Dirigido originalmente pela Irmã

Maria Clementina Jaeger, o colégio cresceu voltado às meninas, com a aprovação do Curso Ginasial em 1939, enquanto os meninos eram atendidos pelo Colégio São José – Maristas. Um marco histórico ocorreu em 1941, com a criação do Curso Complementar para formar professores, transformado em Curso Normal a partir de 1943.

O colégio foi o primeiro do inte- rior do estado a oferecer o Curso Normal e já formou mais de 1,9 mil professores. A partir desta data, houve a troca de nome da instituição, que passou a se chamar Escola Normal Madre Bárbara.

Além disso, na década de 1970, foi criado o Curso Técnico de Enfermagem, que durou cerca de dez anos e formou mais de 250 enfermeiros. Já no início dos anos 1980, os meninos passaram a frequentar a escola e, em 1990, foi criado o Científico, atual Ensino Médio. Hoje, a instituição possui Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.

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