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Bichos do Morro

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Lixo na Júlio

Lixo na Júlio

Muito importante o projeto Bichos do Morro, alavancado pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Arroio do Meio (Codemam). A partir de estudos acadêmicos sobre a fauna no Morro Gaúcho e entorno, o Codemam vai colocar placas com dados das espécies encontradas no local. Conforme a presidente do conselho, Patrícia Aguiar, a intenção é informar os visitantes sobre a diversidade de espécies e seus hábitos. Além disso, busca coibir a captura ilegal de pássaros silvestres e a extração do palmito, alimento necessário aos animais. Com mais conhecimento, espera-se que as pessoas tenham uma postura adequada visando a preservação. Recolher restos de comida e demais resíduos, evitar barulho excessivo, manter a vegetação como está ajudam a preservar o ecossistema.

Bichos nos morros

Em 2021, a administração de Encantado contratou a empresa BSW Gestão Ambiental Integrada para fazer o “Diagnóstico do meio biótico: a fauna no entorno do Cristo Protetor”. Jaguatirica, mão-pelada, gambá-de-orelha-branca, tatu-galinha, macaco-prego e veado-virá foram alguns mamíferos flagrados pelas câmeras com sensor de movimento instaladas nas árvores. Estes e outros tantos animais silvestres são típicos do bioma Mata Atlântica, que abrange praticamente a metade do Rio Grande do Sul, inclusive o Vale do Taquari. Certamente, o Morro Gaúcho é lar de muitas destas espécies.

Árvores I

Está prevista a supressão de algumas árvores na área central de Lajeado. Uma delas está localizada na Praça Moreira César, no Centro. O angico-vermelho está com estado fitossanitário debilitado e corre o risco de queda. A medida visa proteger a população, principalmente pedestres e frequentadores da praça. A compensação se dará no local com o plantio de duas mudas da mesma espécie.

Árvores II

O trecho da rua Bento Gonçalves, entre as vias Alberto Torres e Carlos Von Koseritz, terá o cabeamento de energia da iluminação pública subterrâneo. Para execução da obra é necessária a supressão de três extremosas e uma goiabeira. A compensação prevê o plantio de seis mudas de quaresmeiras no mesmo local após a finalização da obra.

Artigo

Pingos d’água

Viva o Taquari - Começa a se desenhar a programação do 14º Seminário Ambiental do Viva o Taquari-Antas Vivo, agendado para setembro. O Museu de Ciências Naturais Univates programa a Oficina Desenhando Insetos. Outro tema será a História do Pingo D’água.

Emergência climática – O movimento jovem Eco Pelo Clima, com representação no Vale, está pedindo uma audiência pública na Assembleia Legislativa do RS sobre o tema “Emergência Climática no RS”. Uma carta foi ontem ao deputado Neri, o Carteiro, presidente da Comissão de

CARLOS CYRNE

Professor do PPGSAS da Univates

Saúde e Meio Ambiente da AL.

Apoio – A Associação Ecológica e Cultural (Aeca) busca apoio para levar seus atletas para Campeonato Brasileiro de Canoagem. A etapa da competição ocorre de 20 a 25 de setembro, em Minas Gerais. A Aeca está no primeiro lugar no ranking estadual. Doações pelo PIX 88664024000196.

Mostra cultural : na quintafeira, 3, ocorre a 7ª Mostra Cultural Programa Vida+ Viva, sem álcool, menos 18 anos, no auditório do prédio 7 da Univates, a partir das 8h. A atividade é aberta ao público.

No nosso último texto questionávamos a necessidade de equilibrar inovação e tradição e trazíamos para a discussão o momento difícil que as cooperativas estão enfrentando. Sabemos que as cooperativas desempenham um papel vital na economia global, contribuindo para a inclusão social, a geração de empregos e o fortalecimento das comunidades.

Sua essência está ancorada nos princípios, que enfatizam a cooperação, a autogestão, a equidade e o bem-estar coletivo. No entanto, ao longo do tempo, algumas cooperativas têm enfrentado desafios em manter sua identidade original, correndo o risco de se converterem em empresas capitalistas, o que pode comprometer sua sustentabilidade e propósito social. A identidade cooperativista atua como um diferencial para essas organizações, proporcionando uma estrutura de governança baseada na participação ativa e democrática de seus membros.

A cooperação, em vez da competição, permite a busca conjunta de objetivos comuns e o compartilhamento dos resultados, estimulando a solidariedade e a responsabilidade mútua. As cooperativas, ao preservarem sua identidade, promovem práticas socioeconômicas e ambientais mais sustentáveis. A busca pelo bem-estar coletivo leva a decisões conscientes e equilibradas, privilegiando o desenvolvimento de longo prazo em detrimento de ganhos imediatos. Isso é essencial para garantir a preservação dos recursos naturais e a resiliência econômica, beneficiando a comunidade em que estão inseridas.

Ao manterem sua identidade cooperativista, elas têm maior probabilidade de distribuir justamente os benefícios de suas atividades entre todos os membros, reduzindo as desigualdades e contribuindo para a redução da pobreza e exclusão social. A identidade cooperativista reforça o senso de pertencimento dos membros, incentivando o envolvimento ativo nas decisões e ações da cooperativa. Essa participação ativa aumenta a eficiência operacional, melhora a comunicação interna e fortalece a coesão do grupo, resultando em um empreendimento mais resiliente e adaptável às mudanças do ambiente econômico.

Quando uma cooperativa perde sua identidade cooperativista e se deixa influenciar pelas lógicas do mercado capitalista, pode ocorrer um afastamento dos princípios originais que a nortearam. Isso pode resultar em um modelo de gestão hierárquico, focado apenas no lucro individual, levando a conflitos internos e negligenciando o bem-estar coletivo. Preservar a identidade cooperativista é fundamental para garantir que as cooperativas continuem desempenhando um papel significativo na construção de uma sociedade mais justa e sustentável.

A atenção à identidade cooperativista é essencial para garantir que as cooperativas permaneçam verdadeiras a seus propósitos originais, proporcionando benefícios a seus membros e à comunidade em geral.

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