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Festa evidência tradições dos colonizadores alemães

Milhares de pessoas acompanharam os dois dias de evento em Nova Santa Cruz. Programação teve desfile, brincadeiras germânica e o tradicional baile destruir (ação de eliminar)? Seguindo a linha de raciocínio dessa reflexão, cada um terá sua resposta. Como adepto da diversidade de pensamento, entendo que vivemos entre a racionalidade e o ímpeto do desejo. Entre a intelectualidade e a moralidade. É nessa corrente existencial que ocorrem as constantes renovações das nossas lutas. Assim, olhando para o mundo atual, diria: o uso da natureza como fonte inesgotável de satisfação de necessidades, compromete a nossa sobrevivência. Qual ativo de segurança, diria ainda: usar a natureza, sem nenhum controle, já está custando vidas.

Fazendo uma (re)leitura da atualidade em que vivemos, sendo nosso objetivo atingir um futuro mais audacioso, é insuficiente, apenas, satisfazer ou encantar as pessoas. É preciso, além disso, ter compromisso com os problemas, sejam quais forem. Ser protagonista da história, tal estratégias transformadoras alinhadas com a externalidade positiva, exige um constante fazer diferente. Enfim, movendonos por caminhos onde estejam presentes magnificar/pacificar problemas, destruir/desconstruir necessidades e, com auxílio do poderoso grito falante, cada um tem o direito de dizer: qualquer crítica não valorizada, tal vulgarização de ideias, não tem sentido de existir. É simples assim!

Santa Clara Do Sul

Faz mais de 40 anos que moradores de Nova Santa Cruz organizam a tradicional festa em homenagem aos colonizadores alemães. O objetivo é de celebrar, resgatar e valorizar a cultura germânica por meio de atividades como jogos, brincadeiras e baile.

A programação, organizada pelo Esporte Clube Cruzeiro, ocorreu no final de semana. No sábado, houve o torneio de bolão, canastra e o concurso da valsa. O baile foi animado pela banda Musical Renovação. No domingo, auge da programação, milhares de pessoas acompanharam a festividade.

Essa foi a 41ª edição do evento. O destaque ficou para o desfile de carroças organizado pelos moradores, concurso de plantar milho, o almoço e baile animado pela banda Sétimo Sentido. Crianças também aproveitaram o ambiente com brinquedos infláveis Conforme a moradora da localidade, Helena Herrmann, a festa evidencia a força do meio rural e envolve toda a comunidade de Nova Santa Cruz. Além do traba- lho voluntário, mais de 40 empresas auxiliaram o clube com recursos financeiros, o que viabilizou os dois dias de programação.

História da festa

A Festa do Colono Alemão em Nova Santa Cruz iniciou em décadas anteriores pelos próprios moradores da localidade. Alusivo ao dia do Colono e Motorista, comemorado no dia 25 de julho. Com o passar dos anos, o evento ganhou proporções maiores,

Des le de carroças foi o principal atrativo na manhã de domingo

Cidades

MICRORREGIÕES : ARROIO DO MEIO, ENCANTADO, TEUTÔNIA e TAQUARI

Arroio do Meio

Reportagem: Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br

Teutônia

Reportagem: Alexandre Miorim alexandre@grupoahora.net.br atraindo público de outras cidades e localidades. A data começou a ser alternada com a festa do Colono Italiano em Picada Serra. “Era uma pequena confraternização. Hoje é um dia para recordar costumes antigos e histórias dos primeiros colonizadores”, explica o morador Adilson Johann.

Diretor Executivo: Adair Weiss

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Editorial: Rodrigo Martini

Encantado

Reportagem: Diogo Daroit Fedrizzi diogo@grupoahora.net.br

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