SEXTA-FEIRA E FIM DE SEMANA, 2, 3 E 4 DE ABRIL DE 2021
Especial - Grupo A Hora
Baixa demanda interfere no preço de suínos Custo elevado de produção faz com que cotação do animal vivo tenha desvalorização. Venda interna segue lenta e exportação aparece como oportunidade FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br
VALE DO TAQUARI
A
s vendas de carne nos mercados atacadistas estão abaixo do desejado pela indústria. Com esse quadro, há queda no preço pago pelo animal vivo. Conforme a Cepea, faz quatro semanas que a cotação apresenta redução nos valores pago aos produtores pelo país. Pela análise dos especialistas, há diferentes movimentos pelas regiões do Brasil. Em São Paulo, por exemplo, com produção destinada para o mercado doméstico, há enfraquecimento nos negócios.
ARQUIVO A HORA
Resultado do agravamento da pandemia, com restrições mais severas no comércio local, perda de renda das famílias e menos circulação de riquezas. Na Região Sul, a pesquisa mostra que as quedas nas cotações do animal vivo foram amenizadas pela influência das exportações, uma vez que os embarques de carne suína registraram bom desempenho em março. Ainda assim, o último dia do mês foi de mais queda na cotação do mercado de suínos. De acordo com análise do Cepea/Esalq, as vendas de carne nos mercados atacadistas estão abaixo do esperado, o que mantém em queda os valores da proteína.
Cotação A arroba teve queda de 1,02% a 1,96%, atingindo R$ 97/R$100 A carcaça especial permaneceu estável em R$ 8 a R$ 8,20 o quilo.
Suíno vivo • Minas Gerais: R$ 5,99/kg • São Paulo: R$ 5,49/kg (queda de 2,83%) • Rio Grande do Sul: R$ 5,94/kg (baixa de 2,46%) • Paraná: R$ 5,51/kg (retração de 2,3%) Cotação no Rio Grande do Sul apresenta quatro semanas de queda. Última semana de março foi de retração acima dos 2,4%
• Santa Catarina: R$ 5,69/ kg (baixa de 1,73%)