FELIZ ANO NOVO

3 FELIZ MISERICÓRDIA!
4 CABAZES QUE ENCHEM E AQUECEM O CORAÇÃO
5 CIRCO PARA MIÚDOS E GRAÚDOS
5 LIVROS QUE ALIMENTAM A IMAGINAÇÃO
7 MENSAGENS DE INCENTIVO E BOAS FESTAS
7 CONCERTOS EM IGREJAS E BIBLIOTECAS
REPORTAGEM
8 LOJAS COM HISTÓRIA
12 GERAÇÕES EM MOVIMENTO
14 VIOLÊNCIA SOBRE AS MULHERES
15 MIRADOURO DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA
15 PLANTAÇÃO NO PRÍNCIPE REAL
16 OFERTA DE MATERIAL DIDÁTICO
17 DIA DE S. MARTINHO
18 PROJETO INTERVIR
Propriedade: Junta de Freguesia da Misericórdia
Largo Dr. António de Sousa de Macedo, 7 D, 1200-153 LISBOA
Direção: Carla Madeira
Redação: Gabinete de Comunicação da JFM
Fotografia: Junta de Freguesia da Misericórdia
Produção: Expocertame - Publicidade e Design Lda.
Paginação e Produção Gráfica: Expocertame - Publicidade e Design Lda.
Tiragem: 11 000 exs.
Depósito Legal: 409793/16
CULTURA
20 ‘GENTE DO MAR’
21 MÚSICA PARA TODOS SEGURANÇA
22 CONFERÊNCIA NACIONAL
A Misericórdia é uma das freguesias de Lisboa que mais brilha no Natal e Ano Novo.
Não apenas pelo brilho das iluminações, mas porque envolve todos os que aqui vivem, trabalham e têm os seus negócios em ações de solidariedade para com os que mais precisam.
E não há brilho de luzes que suplante o brilho de um olhar grato pelo apoio dos outros.
Este ano, voltámos a partilhar afetos, alimentos e alegrias com as nossas crianças, com os menos jovens e com as famílias que mais precisam de presentes que encham as despensas, mas também o coração.
A quadra natalícia justifica também o destaque que damos nesta edição ao nosso comércio. Das centenárias Lojas com História às que fornecem as iguarias mais tradicionais da quadra.
Felicidades e prosperidade é o que desejo a todos/as num Ano Novo que começamos de forma um pouco apreensiva e em que temas como direitos humanos, solidão
e paz continuam prementes. A violência sobre as mulheres mereceu toda a nossa atenção no final do ano. Apoiámos a Plataforma Portuguesa para os Direitos da Mulheres, e outras associações e ONGs, num conjunto de iniciativas que discutiram políticas públicas, ações de luta e campanhas de sensibilização para pôr fim a todas as formas de violência sobre as mulheres e raparigas.
Estarei, estaremos, todos e todas na Junta de Freguesia da Misericórdia, disponíveis para apoiar as redes de solidariedade e iniciativas que contribuam para melhorar a qualidade de vida e a coesão social ao longo de todo o ano.
Que 2023 nos reserve boas ações e melhores notícias também nestas matérias. Bom Ano a todos os nossos fregueses e visitantes!
Carla Madeira Presidente da Junta de FreguesiaA PARTIR DE UM CONCEITO DE SOLIDARIEDADE EM PARCERIA, A JUNTA DE FREGUESIA DA MISERICÓRDIA VOLTOU A ENVOLVER, NESTE NATAL, TODOS OS QUE AQUI VIVEM, TRABALHAM E TÊM OS SEUS NEGÓCIOS EM AÇÕES DE APOIO AOS QUE MAIS PRECISAM.
Os tradicionais cabazes com produtos que tornam a ceia de Natal mais nutritiva e confortante foram entregues a dezenas de famílias, perto de 500 pessoas. E não faltaram brinquedos para as crianças.
Nesta ação, foram parceiros da Junta de Freguesia as empresas Perene, Sovena, Produtores do Mercado da Comida Independente, Agência DL, lda, Dia Group, El Corte Inglês, Licor Beirão, para além da Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente, do Ministério da Economia, da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) e outros particulares que contribuíram para valorizar as ofertas.
Senhoras e senhores, meninas e meninos, bem-vindos ao maior e mais antigo espetáculo do Mundo!
Desta vez, coube à Companhia Internacional de Circo 2022 animar um Coliseu cheio de crianças das escolas da freguesia e de idosos do Projeto de Envelhecimento Ativo e Saudável. Acrobatas, palhaços, malabaristas e outros brilhantes artistas divertiram miúdos e graúdos durante umas horas de intensa animação.
Centenas de livros foram distribuídos pelas escolas da freguesia chegando a mais de 600 crianças do Pré-escolar ao 4.º ano. Carla Almeida, vogal do executivo da Junta de Freguesia, fezse acompanhar por responsáveis técnicos e monitores para que este ‘brinquedo’ feito de desenhos e letras chegasse a todos a tempo de serem lidos nas férias de Natal.
Muitos postais com ‘desejos de Natal’, mensagens de estímulo para o trabalho da Junta de Freguesia, recados redigidos com alma e carinho onde menos importa a estética da caligrafia, foram colocadas desde a primeira semana de dezembro nos painéis instalados no átrio da sede da Junta de Freguesia.
São postais escritos por fregueses de todas as idades, a quem a Junta de Freguesia agradece e retribui, desejando a todos um Feliz Natal e um Bom Ano de 2023.
Os concertos de Natal também juntaram os fregueses da Misericórdia nas igrejas e outros espaços de cultura nos dias 8, 11, 17 e 18 de dezembro.
‘Árias Líricas’ com a Soprano Carolina Raposo e o Pianista Kodo Yamagishi, o concerto da Orquestra Académica de Lisboa com o Maestro Tomás Frazer interpretando temas de Mozart e Gounod, o ‘Concerto Juvenil de Natal’ com as Orquestras Juvenis da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul e da AMAC – Academia
Musical dos Amigos das Crianças – bem como o espetáculo do coro da VOX LACI, com o maestro Myguel Santos e Castro, que tiveram lugar nos majestosos espaços da Igreja do Convento dos Cardaes, da Igreja de Nossa Senhora das Mercês pertencente ao antigo Convento de Nossa Senhora de Jesus, da Biblioteca da Academia das Ciências e da Igreja de Santa Catarina ou Convento dos Paulistas, construída no século XVII e reconstruída em 1763 após o grande terramoto de Lisboa, foram memoráveis.
Freguesia histórica de Lisboa, a Misericórdia orgulha-se de ter no seu território algumas das lojas mais antigas da cidade, que muito contribuem para o seu desenvolvimento e animação nas quadras festivas. Entre restaurantes e pastelarias, ourivesarias, livrarias, lojas de roupa e outras, há meia dúzia dignas da distinção “Lojas com História”. Nesta edição, lembramos a que se mantém há mais tempo na mesma família, no mesmo ramo de negócio e no mesmo local: a Caza da Vellas Loreto.
Pertence à família Sá Pereira há seis gerações e começou a produzir e vender velas há 233 anos na Rua do Loreto 53. Foi fundada precisamente no dia em que eclodiu a Revolução Francesa, 14 de Julho de 1789, num tempo em que vela ainda se escrevia com dois “l” e casa com “z”, e Lisboa ainda não conhecia a eletricidade nem o gás.
A vela tinha então importância vital na produção de iluminação que não será difícil imaginar o sucesso do negócio, mas o mais interessante é saber como a Caza das Vellas Loreto se tem adaptado ao longo de quase dois séculos e meios e resistido a tantas crises, desde logo ao advento da iluminação, primeiro a gás e décadas depois a eletricidade. Hoje, exportam velas para todo o mundo e uma grande percentagem dos clientes são turistas, mas “há cada vez mais jovens a entrar na loja e muitas famílias tradicionais que mantém o gosto de só comprar velas aqui”, explica a sua proprietária, lamentando nos últimos tempos o desaparecimento do “cliente do bairro”.
O sucesso da longevidade do negócio reside sobretudo na capacidade de conciliar tradição e modernidade, mantendo o original processo de fabrico, “tudo feito à mão”, mas acompanhando tendências nas formas, cheiros, cores e decoração. Há velas de todas as épocas e velas muito modernas, “bordadas à mão”, em forma de frutos e, nesta época, em forma de estrelas e pinheiros. E, claro, há sempre as velas para fins religiosos, sobretudo batizados. Se não houver na loja, também pode sempre encomendar a vela que idealizou para decorar a casa ou utilizar numa qualquer ocasião especial. Tudo feito à mão e à medida na oficina que fica nas traseiras da loja, para lá da porta de madeira.
Movida por um sentido de urgência na preservação e dinamização do comércio tradicional e histórico da cidade, a Câmara Municipal de Lisboa deu início, em 2015, a um projeto inovador no país: “Lojas com História”. Além de posicionar o comércio como marca distintiva da cidade, importava salvaguardar esse património cultural e identitário, que teve sempre um papel relevante ao longo da História, e reforçar a dinamização da atividade comercial, imprescindível ao desenvolvimento económico e social. Depois de um intenso trabalho de campo e de pesquisa documental, foram definidos os critérios de atribuição da distinção “Lojas com História” e proposta uma listagem inicial de 63 estabelecimentos comerciais, a que se juntaram mais 19 no ano seguinte.
Desde 2017, são os próprios comerciantes, proprietários ou a sociedade civil a apresentar candidaturas das lojas a esta distinção. Em 2018, foram aprovadas 62 candidaturas. Para apoiar a conservação das características mais genuínas do comércio foi também criado um fundo de apoio financeiro. Mais informações em lojascomhistoria.pt
Há quase um século que a Pastelaria Alva é um dos principais fornecedores dos tradicionais doces de Natal e Ano Novo da freguesia. Existe desde 1930 no número 86 da Rua Poiais de São Bento, atraindo clientes através das grandes montras recheadas de suspiros, pastéis de nata, duchesses, … e, nesta época, bolos Rei e broas Castelar. Viveu décadas sem concorrência, mas também sobreviveu a várias crises económicas, sociais, de controlo do consumo de calorias e, mais recentemente, à pandemia e seus longos períodos de isolamento em que esteve encerrada. No interior, é igual a muitos outros cafés da cidade, diferenciando-se pela qualidade do pão e dos bolos de fabrico próprio e pela simpatia, gosto e atenção que dá aos clientes. Nesta época, é impossível sair da loja mãos vazias e sem água na boca.
Quando integrados no Projeto de Envelhecimento Ativo e Saudável (PEAS) da Junta de Freguesia, os seniores da Misericórdia têm uma agenda de eventos e atividades de fazer inveja aos públicos mais jovens e ativos deste país. São atividades que promovem a saúde e bem-estar físico e social, os direitos de cidadania, a qualidade de vida. Do teatro à ópera, de exposições a todo o tipo de passeios, o final do ano teve oferta para todos os gostos.
“Evilution”, a exposição do artista plástico Bordalo II que alerta para o excesso de lixo produzido nas sociedades evoluídas, foi visitada em novembro pelos nossos seniores, no Edu Hub Lisbon, na Avenida Marechal Gomes da Costa.
“Evilution” nasce precisamente do trocadilho entre “evol”, evoluir, e “evil”, mal, para mostrar quão errada está uma sociedade que se diz evoluída quando produz lixo em excesso.
A sustentabilidade ambiental foi sempre o grande propósito da arte de Bordalo II, que faz do lixo, do desperdício, a principal matéria-prima das suas obras.
O artista português de ‘trash art’, que começou na arte urbana, é conhecido em todo o mundo pelas esculturas de animais de grande escala criadas a partir de todo o género de lixo urbano, sucatas, plásticos, restos de móveis, etc. Na freguesia da Misericórdia, pode apreciar uma dessas peças - ‘A Raposa’ - na Av. 24 de Julho.
Seguiu-se a visita a uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal, as grutas de Mira de Aire.
A convite da Junta de Freguesia, os seniores rumaram a Porto de Mós para uma viagem a mais de 100 metros de profundidade na Serra d’Aire, onde puderam observar a “Fonte das Pérolas”, as “Galerias do Polvo”, o “Órgão”, e o “Rio Negro” que dava acesso ao “Areal” no fundo da Galeria Grande, testemunhando a beleza e a importância ecológica destas grutas descobertas em 1947.
O regresso da ópera “Blimunda” ao Teatro Nacional de São Carlos também não lhes escapou. Uma cortesia deste grande teatro, que é nacional mas está sempre disponível para receber os públicos locais. Numa nova produção inserida nas comemorações do centenário do nascimento de José Saramago, esta ópera é uma reflexão sobre a condição humana, que não se esgota nas peripécias ligadas à construção do Convento de Mafra e apresenta um espetáculo estruturado em vários planos, com personagens reais e imaginárias que trazem à memória a emblemática obra ‘Memorial do Convento’.
Para apelar aos governos, sociedade civil, organizações, meios de comunicação e todo o sistema da ONU para unirem esforços para enfrentar a pandemia global de violência contra as mulheres e raparigas, realizou-se, entre os dias 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, e 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a campanha anual da sociedade civil internacional “16 Dias pelo Fim da Violência Contra as Mulheres e Raparigas”.
Em Portugal, a campanha foi dinamizada pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) envolvendo mais de quarenta entidades na organização de mais de 60 eventos, entre debates, exposições, manifestações, teatro, cinema, campanhas online, ações em escolas e muitos outros, que abordaram as diferentes formas de violência exercidas sobre as mulheres e raparigas, desde a violência doméstica à violência sexual, passando pela violência económica, tráfico para exploração sexual, exploração no sistema de prostituição, pornografia, violência online, práticas tradicionais nefastas, violência institucional, violência obstétrica, violência contra crianças no contexto da violência doméstica, violência sexual com base na partilha não consentida de imagens, e violência
sobre grupos específicos de mulheres como as jovens, ciganas, migrantes, em situação de sem abrigo, afetadas pelo VIH/SIDA, que usam drogas, com deficiência, etc.
Na freguesia da Misericórdia, teve lugar a Mesa Redonda “Mulheres de S. Tomé e Príncipe e as Políticas Públicas para pôr fim à Violência”, organizada pela Mén Non – Associação de Mulheres de S. Tomé e Príncipe em Portugal e pela PpDM; uma ação de sensibilização sobre a violência exercida sobre as mulheres em situação de sem-abrigo, na esplanada do Museu de São Roque; a exposição “18 Mitos sobre a Prostituição”, da autoria da artista feminista Raquel Pedro, na sede da Junta de Freguesia da Misericórdia; e a grande Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres e Raparigas, entre a Praça do Comércio e o Jardim Roque Gameiro, que reuniu mulheres e homens anónimos, artistas, autarcas, como Carla Madeira, presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia e Carla Almeida, vogal do executivo, representantes de associações de mulheres e todos os que quiseram escutar os testemunhos de algumas sobreviventes de diferentes formas de violência, bem como a leitura do Manifesto: Basta de violência contra mulheres e raparigas.
Consulte e subscreva o Manifesto em fimdaviolencia.pt
Perante os atrasos na conclusão das obras de requalificação do Miradouro de São Pedro de Alcântara e a progressiva falta de manutenção de um dos mais emblemáticos jardins da cidade, a Junta de Freguesia da Misericórdia assumiu a manutenção do patamar inferior do Miradouro e já procedeu à primeira reposição das herbáceas, provenientes dos viveiros municipais, de forma a que o espaço recuperasse sem mais demoras a sua beleza.
Após a conclusão das obras de contenção da encosta da Rua das Taipas, foi necessário repor a estrutura vegetal nesse patamar e foi no decorrer desses trabalhos que se detetaram vários erros de projeto e execução com implicações sérias no sistema de drenagem, na rede de rega, na consolidação das herbáceas e danos irreparáveis no sistema eletromecânico da cascata, entre outras, irregularidades cometidas pela empresa contratada pela Câmara Municipal de Lisboa para realizar essa empreitada.
Perante a longa espera na regularização da situação e a falta de manutenção do espaço, a Junta acordou com a Câmara assumir a manutenção deste patamar do jardim e apela agora ao bom uso deste importante espaço da freguesia por parte de moradores e visitantes.
A quarta árvore da família “Tília” do Jardim do Príncipe Real foi plantada pelas crianças da Associação de Desenvolvimento Comunitário da Freguesia das Mercês, a convite da presidente da Junta de Freguesia, Carla Madeira. Porque são as experiências que mais nos ensinam e comprometem com a preservação da natureza e do meio ambiente e “é muito importante tomarmos consciência da necessidade de continuar a arborizar a cidade de Lisboa”, defendeu a autarca.
Numa ação desenvolvida pela Junta de Freguesia com o apoio da ‘Blue Target’, resultante de contrapartidas pela realização de eventos no território da freguesia, os alunos das escolas básicas da freguesia receberam material didático de apoio à aprendizagem. “São parcerias que resultam em benefício da comunidade, reduzindo os encargos das famílias com a educação dos seus filhos ou educandos”, defende Carla Madeira, presidente da Junta de Freguesia. Para assinalar a iniciativa, realizou-se no Palácio Cabral atividade intergeracional sobre a “reciclagem”, que reuniu as crianças inscritas na Componente de Apoio à Família (CAF) e os seniores do Programa de Envelhecimento Ativo e Saudável.
Para assinalar o dia solarengo de São Martinho, as crianças das escolas Padre Abel Varzim e das Gaivotas, os jovens do Projeto Intervir e os seniores do Projeto de Envelhecimento Ativo e Saudável responderam ao desafio da Junta de Freguesia e estiveram juntos no Miradouro de São Pedro de Alcântara e no Polo da Junta de Freguesia, em São Marçal. Por entre sorrisos, castanhas, brindes e boa disposição, reforçou-se a convivência entre as várias gerações nas boasvindas ao Outono.
Inserida no programa das férias escolares e nas atividades extracurriculares dos jovens do Projeto Intervir, decorreu no Polidesportivo de Santa Catarina uma ação promovida pela Junta de Freguesia, através da sua Unidade Local de Proteção Civil. A iniciativa teve como objetivo proporcionar aos jovens, em ambiente simulado de emergência, os conceitos básicos de comunicações em cenários de incêndio em habitação, derrocada, inundação, fuga de gás acidente de viação e queda de árvore. Esta ação, acompanhada pelos vogais do executivo da Junta de Freguesia, Carla Almeida, Pedro Duarte e António Domingos Alvarez, foi orientada por Adriano Soares, da Unidade Local de Proteção e contou com elementos da Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação, entidade parceira da Junta de Freguesia da Misericórdia.
A Praça de São Paulo foi o melhor palco para o espetáculo ‘Gente do Mar’, uma excelente representação de novo circo que celebrou, com centenas de fregueses e visitantes da Misericórdia, as deslocações migratórias que marcaram a história de Lisboa até aos dias de hoje.
Com uma abordagem contemporânea e uma notável performance criativa, privilegiando a acrobacia e a agilidade, os artistas do ‘Laboratório’ cativaram o público e dignificaram a sua arte.
No final do espetáculo, Carla Madeira, presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia e Luísa Rodrigues, vogal com o pelouro da Cultura, felicitaram Bruno Rosa, representante destes artistas que nos conduziram numa viagem única às raízes da nossa cultura.
A sala dourada do Palácio Cabral encheu-se para escutar ‘Unda Maris Trio’ na noite de 18 de novembro. Num convite à redescoberta da música antiga, João Sebastião (tenor), Bárbara Duarte (violoncelo) e Daniel Oliveira (cravo) mostraram-nos a evolução do estilo barroco, em que a dissonância é permitida como forma de expressar emoções, através de composições de Michael Praetorius, organista e um dos mais versáteis compositores da sua época e Heinrich Schütz, considerado o maior compositor alemão antes de J. S. Bach.
A convite do Ministério da Administração Interna, a presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia, Carla Madeira, esteve presente na segunda edição das Conferências de Coimbra sobre a temática ‘Segurança Urbana - os municípios e a proteção do espaço público’, que decorreu no Convento de São Francisco, em Coimbra.
No painel sobre ‘A Cidade à Noite: Conflitualidade vs Diversão’ estiveram presentes como oradores, para além da Presidente da Freguesia da Misericórdia, a GNR - Guarda Nacional Republicana, que abordou a vida noturna em Albufeira; a Movida que apresentou o exemplo da vida noturna na cidade do Porto; e os mentores do projeto ‘Noite Saudável das cidades do Centro de Portugal’, que pretende reduzir o consumo de álcool nos jovens.
Nesta importante sessão de partilha sobre as várias realidades da vida noturna em diferentes pontos do país, Carla Madeira teve oportunidade de expor o problema da diversão noturna e dos impactos negativos que esta tem na população da freguesia da Misericórdia e lembrou algumas medidas tomadas ao longo dos anos, como o Despacho 140/2015, que proibiu a venda de álcool para a via pública a partir da 1h da manhã na Bica e Cais do Sodré e ajudou a mitigar o problema que ali se sentia, e o subsequente Regulamento de Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços, em 2016, que, entre outras medidas, obriga à existência de um limitador de ruído nos estabelecimentos e ao fecho de portas dos mesmos às 23h, bem como o encerramento das lojas de conveniência às 22h. Para Carla Madeira, esta conferência foi uma oportunidade para alertar, mais uma vez, para a necessidade de existência de equilíbrio entre função comercial e função residencial e para a implementação de medidas imediatas de mitigação do problema do ruído e do consumo excessivo de álcool.
Como conclusão da conferência, todos os intervenientes foram consensuais na importância de serem tomadas medidas urgentes para minimizar o problema, tendo sido apontadas como soluções a revogação do Licenciamento Zero para estabelecimentos de diversão noturna (bares, restaurantes e discotecas) e a proibição do consumo de álcool na via pública.
Carla Madeira (PS)
PRESIDENTE
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