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Ética Empresarial – visão geral

Porque é que os bancos oferecem empréstimos sem juros e sem taxas de implantação aos proprietários que querem tornar as suas casas mais eficientes do ponto de vista energético? Porque é que as empresas de todos os tipos de comércio são frequentemente confrontadas com escândalos e crises de má publicidade que surgem quase de um dia para o outro? E como é que a sustentabilidade se tornou a bitola de quase todos os tipos de desempenho empresarial, não só para os clientes, mas também para todas as partes interessadas? Tudo tem que ver com as decisões que os gestores e funcionários das empresas tomam nas operações diárias e a um nível estratégico para eventualmente cumprirem o seu objetivo comercial. Trata-se de como os proprietários, consumidores e a sociedade em geral julgam estas decisões no que respeita ao certo e ao errado. Tem tudo que ver com a Ética Empresarial.

O que é a ética empresarial?

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A ética empresarial surgiu originalmente como um campo de estudo académico independente no início dos anos 70 e pode ser vista como um ramo da Responsabilidade Social das Empresas (RSE). Pode definir-se como «... uma forma de ética aplicada ou de ética profissional, que examina princípios éticos e problemas morais ou éticos que podem surgir num ambiente empresarial. Aplica-se a todos os aspetos da conduta empresarial e é relevante para a conduta de indivíduos e organizações inteiras. Esta ética provém de indivíduos, de declarações organizacionais ou do sistema legal». (1)

A ética empresarial é um conjunto de valores ou princípios morais existentes dentro do negócio sobre o que é correto, justo e equitativo (2) tanto para o negócio como para a sociedade em geral. Num negócio, certos valores empresariais que podem ter sido formalizados como um código de conduta explícito (também conhecido como código de ética) para o negócio. Ou os valores podem existir apenas como uma norma normativa de comportamento expressa verbalmente pela direção.

Cada empregado pode contribuir para moldar os valores ou princípios da empresa. Contudo, este material centrar-se-á na forma como o gestor pode ingressar a ética, tanto como decisor como modelo. Para estabelecer se as decisões e ações empresariais são corretas, imparciais e just(ificativ)as, o gestor deve consultar não só uma bússola moral interna, mas também as expectativas dos outros, tanto dentro como fora da empresa. Os stakeholders externos, tais como os clientes, esperam que as empresas tomem as decisões corretas sobre a sustentabilidade ambiental, que sejam justas para com os empregados e a comunidade envolvente, e que sejam capazes de justificar - pelo menos em princípio - todas as decisões e ações tomadas.

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